UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MEDICINA
COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA
CONCURSO DE
RESIDÊNCIA MÉDICA
ECOCARDIOGRAFIA
Instruções:
1 – Aguarde a autorização do fiscal de sala para abrir o caderno de questões;
2 – A prova é composta de 40 (quarenta) questões;
3 – Verifique problemas com impressão, número de páginas ou falta de questões;
4 – No final do caderno estará disponível um rascunho, que deverá ser preenchido com o n° de sua
inscrição e tipo de prova, para posterior conferência com o gabarito;
5 – O cartão resposta deverá ser preenchido e assinado somente com caneta esferográfica a ser
fornecida pela Comissão;
6 – Marque apenas uma opção de resposta para cada questão, preenchendo totalmente a quadrícula que
julgar ser a resposta correta;
7 – Não rasurar o cartão resposta, pois não haverá substituição do mesmo;
8 – O cartão resposta somente poderá ser entregue, após decorridos ao menos 02 (duas) horas após o
início da prova;
9 – Ao final da prova, os três últimos candidatos restantes na sala deverão entregar seus cartões
simultaneamente;
10 – Ao aviso do término do tempo de prova, o candidato que ultrapassar esse limite, continuar
marcando e se recusar a entregar a folha de respostas, terá a sua prova anulada.
TTIIPPOO 11
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Caso Clínico para as questões 01 a 05
Manoel, 50 anos, deu entrada no Pronto Socorro com quadro de dor inédita,
de forte intensidade, contínua, localizada na região anterior do tórax,
com irradiação para a região cervical, que teve inicio há cerca de duas horas,
acompanhada de mal estar, sudorese fria, dispneia, taquicardia e palpitações.
Informava ser tabagista, diabético e portador de hipertensão arterial
sistêmica crônica.
01 – Em termos de diagnósticos diferenciais, o caso em questão comporta
todas as seguintes hipóteses diagnósticas; exceto:
a) Tromboembolismo Pulmonar.
b) Síndrome Coronária Aguda de Alto Risco.
c) Dissecção aórtica aguda.
d) Angina estável.
e) Taquicardia Paroxística Supraventricular.
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Ao exame físico, na chegada ao Pronto Socorro, o Peso é de 100kg, a PA é
140/90mmHg, a FC 110bpm e a FR 30irpm, crepitações nas bases pulmonares,
B3 à ausculta cardíaca. O eletrocardiograma feito em 10 minutos é o seguinte:
02 – Em se tratando de provável síndrome coronariana aguda, qual é a
classificação mais adequada e a provável artéria coronária envolvida?
a) Síndrome Coronária Aguda com Supra de ST ínfero-lateral. Provável oclusão
aguda da Descendente Anterior.
b) Síndrome Coronária Aguda com Supra de ST ínfero-látero-dorsal.
Provável estenose importante da artéria Circunflexa.
c) Síndrome Coronária Aguda com Infra de ST anterior. Provável sub-oclusão
aguda da Descendente Anterior.
d) Síndrome Coronária Aguda sem Supra de ST. Não há como suspeitar da
artéria envolvida antes do Cateterismo Cardíaco.
e) Síndrome Coronária Aguda com Supra de ST ínfero-lateral e,
provavelmente, dorsal. Provável oclusão aguda da artéria Coronária Direita.
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03 – Na indisponibilidade de Unidade de Hemodinâmica no local do
atendimento inicial, qual seria a conduta terapêutica inicial mais apropriada
para este caso?
a) Aguardar até cento e cinquenta minutos para a transferência para um
hospital com capacidade para a realização do cateterismo cardíaco e, eventual
angioplastia coronária.
b) Iniciar AAS, Enoxaparina, Clopidogrel e perfilar enzimas cardíacas para
confirmar o possível diagnóstico de Infarto Agudo do Miocárdio.
c) Infusão de um total de 100mg de r-TPA ao longo de noventa minutos,
na impossibilidade de transferência para uma Unidade de Hemodinâmica nos
próximos cento e vinte minutos.
d) Iniciar Morfina, Oxigênio, Nitrato, AAS, Bloqueador beta-adrenérgico,
Enoxaparina, Clopidogrel e Inibidor de Glicoproteína se não houver melhora
clínica ou eletrocardiográfica após cento e vinte minutos.
e) Infusão de 50mg de Tenecteplase ao longo de sessenta minutos e
transferência para Unidade de Hemodinâmica mais próxima o mais
rapidamente possível.
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04 – Ainda sobre o tratamento ideal do paciente acima, assinale a alternativa
incorreta:
a) O diagnóstico só pode ser confirmado com base na elevação dos
marcadores bioquímicos de necrose miocárdica (de doze a vinte e quatro
horas).
b) Os nitratos ou nitroglicerina intravenosa estarão indicados, principalmente
quando congestão pulmonar estiver presente e a hipotensão arterial não
estiver.
c) Os agentes trombolíticos poderiam ser indicados dentro das primeiras doze
horas após o início do quadro clínico.
d) O uso de ácido acetilsalicílico tem indicação indiscutível, pois reduz a
mortalidade de maneira significativa.
e) O emprego de outros anti-agregantes plaquetários (tienopiridínicos) deveria
ser considerado já no Pronto Socorro, antes mesmo da realização da
coronariografia.
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05 – Durante a permanência do paciente no Hospital, todos os fármacos
abaixo relacionados poderiam ser indicados (com estas respectivas
finalidades), exceto:
a) Heparina Não Fracionada (como anticoagulante).
b) Bloqueadores B-adrenérgicos (como anti-isquêmico).
c) Tienopiridínicos (como anti-agregante plaquetário).
d) Inibidor da Glicoproteína IIb/IIIa (como anti-agregante plaquetário).
e) Amiodarona (como anti-arrítmico profilático).
Caso Clínico para as questões 06 a 09
José, 30 anos, chega ao Pronto Socorro com quadro de dispneia progressiva
(atualmente a mínimos esforços), ortopneia, dispneia paroxística noturna,
edema de membros inferiores até coxas. Informava ser chagásico, diabético e
portador de dislipidemia familiar. Está em uso regular de Digoxina 0,25mg/dia,
Losartan 25mg 12/12 horas, Propranolol 40mg 12/12 horas e de Furosemida
40mg ao dia. Ao exame, na entrada no Pronto Socorro, PA = 114/62mmHg,
FC = 112bpm FR = 38irpm, tempo de enchimento capilar menor que três
segundos, uso de musculatura acessória, presença de crepitações pulmonares
bilaterais até o terço médio do tórax, bilateralmente, sopro sistólico mitral.
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06 – Em qual classificação do perfil clínico hemodinâmico este paciente se
enquadra? Quais medicações deveriam ser iniciadas ou otimizadas?
a) Perfil A / Vasodilatador EV -Diurético VO.
b) Perfil B / Diurético EV – Vasodilatador EV.
c) Perfil L / Volume EV – Bloqueador beta adrenérgicos.
d) Perfil B / Bloqueadores beta adrenérgicos – IECA.
e) Perfil C / Dobutamina EV – Diuréticos EV.
07 – Em relação à classificação funcional segundo o NYHA e em relação ao
estadiamento evolutivo da doença, como classificar este paciente?
a) Classe IV (NYHA) / Estadio B.
b) Classe IV (NYHA) / Estadio D.
c) Classe III (NYHA) / Estadio C.
d) Classe IV (NYHA) / Estadio C.
e) Classe III (NYHA) / Estadio D.
08 – São considerados sinais clássicos de pior prognóstico nestes pacientes,
exceto:
a) Hiponatremia e elevação persistente de NT-Pró-BNP.
b) Arritmias atriais e hipercalemia.
c) Taquicardia Ventricular Sustentada e padrão restritivo ao Ecocardiograma.
d) Caquexia e congestão pulmonar persistente.
e) Alteração da função renal e idade maior que 65 anos.
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09 – Quais das drogas listadas abaixo nunca foram efetivamente relacionadas
à redução de mortalidade nestes pacientes?
a) Diurético de alça e Dobutamina.
b) Nitrato e Hidralazina.
c) Inibidor da ECA e Beta bloqueador.
d) Beta bloqueador e Bloqueador do Receptor de Angiotensina.
e) Beta bloqueador e Antagonistas de Aldosterona.
Caso Clínico para as questões 10 a 12
Leila, 35 anos, apresentava dispneia a moderados esforços há um ano.
Há dois meses com dispneia a pequenos esforços. Em acompanhamento
ambulatorial, o exame cardiovascular revela a presença de sopro diastólico em
ruflar, melhor audível em foco mitral (2/4+), com reforço pré-sistólico,
associado a estalido de abertura logo após a segunda bulha que, por sua vez,
é hiperfonética em foco pulmonar.
10 – Em relação ao caso clínico acima, assinale a alternativa correta:
a) O momento de indicação da troca valvar mitral deve levar em consideração
a presença de sintomas e critérios morfológicos como o tamanho e a função ventricular esquerda.
b) Pode se administrar bloqueadores da enzima conversora da angiotensina e
diuréticos enquanto se programa a cirurgia de troca valvar.
c) O encurtamento do tempo entre a segunda bulha e o estalido de abertura da válvula sugere piora da gravidade da valvulopatia.
d) O uso de escores ecocardiográficos para avaliação dos folhetos valvares e
do aparato sub-valvar não é capaz de predizer o sucesso do tratamento
percutâneo nesta valvulopatia.
e) Esta valvulopatia está comumente associada à dilatação aneurismática da Aorta e à dilatação do anel valvar aórtico.
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11 – Quanto às valvopatias reumáticas, é correto afirmar que:
a) Os três sinais cardinais de estenose aórtica grave são: dispneia de esforço, síncope e dor tipo anginosa. Dentre eles, o surgimento da síncope é o que
confere o pior prognóstico evolutivo.
b) Na insuficiência mitral aguda, a congestão pulmonar geralmente é bem tolerada.
c) Na doença reumática, a dupla lesão valvar aórtica é a lesão mais
frequentemente encontrada.
d) Na estenose mitral sintomática com área valvar inferior a 1,5cm², há sempre indicação para o tratamento intervencionista (percutâneo ou
cirúrgico).
e) O uso de profilaxia de novos surtos reumáticos deve ser obrigatoriamente
recomendado após um surto inicial que deixou sequelas valvares.
12 – Sobre o tratamento percutâneo da estenose mitral, todas as afirmativas
abaixo são corretas, exceto:
a) A Valvuloplastia por balão pode ser recomendada para pacientes muito
sintomáticos, com estenose valvar mitral moderada e escore de Wilkins
menor que doze.
b) A troca valvar mitral deve ser obrigatoriamente recomendada para
portadores de estenose mitral grave e trombo em átrio esquerdo.
c) O uso da valvuloplastia por balão está contraindicado em pacientes com
insuficiência valvar mitral moderada associada.
d) Deve-se recomendar o uso de betabloqueadores e diuréticos para todos os pacientes portadores sintomáticos desta valvulopatia.
e) Os resultados da troca valvar mitral são superiores aos da valvuloplastia por balão e devem ser sugeridas como terapêutica ideal. A valvuloplastia por
balão pode ser sugerida na recusa do paciente à cirurgia de substituição
valvar.
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Caso Clínico para as questões 13 a 16
Francisco, 54 anos, apresentava dispneia a grandes esforços há quatro anos.
Em consulta ambulatorial prévia, foi identificado válvula mitral com
degeneração mixomatosa associado à refluxo valvar moderado. Há dois meses
vem apresentando febre de 38ºC todas as tardes, fraqueza, adinamia,
hiporexia. Houve piora da dispneia, agora a pequenos esforços. Há um dia
apresentou quadro de afasia motora e hemiplegia D. O ecocardiograma
evidenciou piora do refluxo valvar mitral que agora é acentuado. Ao exame
cardiovascular, nota-se a presença de sopro holossistólico regurgitativo,
melhor audível em foco mitral (4/4+), com irradiação para a axila, hiperfonese
de B2 em foco pulmonar.
13 – Sobre o caso clínico acima, é correto afirmar que:
a) O microorganismo Streptococus beta hemolítico do grupo A é a bactéria
mais comumente associada ao quadro descrito.
b) A infecção por Stafilococus aureus á mais comum em pacientes que
manifestam a doença subaguda.
c) Segundo os critérios da Universidade de Duke, a presença de vegetação
valvar, ao ecocardiograma, define o diagnóstico.
d) O uso de Penicilina Benzatina associado à Oxacilina é uma associação
terapêutica comum para inicial o tratamento.
e) A ocorrência de embolias cerebrais recentes interfere na discussão da
necessidade de troca valvar.
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14 – Ainda sobre o caso clínico, assinale a afirmativa incorreta:
a) As infecções bacterianas em valvas nativas são mais comuns na válvula
mitral.
b) A ocorrência de embolia cerebral ou periférica é considerado um critério
maior para o diagnóstico de Endocardite infecciosa.
c) A insuficiência mitral crônica é bem tolerada e raramente leva a
descompensação clínica súbita.
d) Em usuários de drogas injetáveis, o Stafilococus aureus é o microrganismo
mais isolado em hemoculturas.
e) A ocorrência de edema agudo pulmonar refratário ao tratamento clínico
otimizado é um critério para indicação de troca valvar.
15 – Na endocardite infecciosa, é correto afirmar que:
a) A endocardite tricúspide ocorre frequentemente em usuários de drogas
endovenosas e é causada principalmente por Streptococos viridans
b) O ecocardiograma transtorácico é tão sensível quanto o transesofágico,
na detecção das vegetações
c) As vegetações são mais facilmente identificadas nas próteses metálicas do
que nas biológicas
d) Na endocardite da valva mitral, a vegetação geralmente se encontra na face
atrial das cúspides
e) Nenhuma das alternativas anteriores
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16 – Ainda sobre o caso clínico, assinale a afirmativa correta:
a) O uso de diuréticos e vasodilatadores em altas doses deve ser sempre
recomendado em portadores de insuficiência mitral para evitar a progressão do
remodelamento do VE.
b) Em pacientes com fibrilação atrial crônica associados à próteses biológicas,
o uso dos novos anticoagulantes orais (como a apixabana) pode ser
recomendado.
c) Os critérios de indicação de troca valvar mitral incluem a presença de
sintomas limitantes associados à critérios morfológicos sugestivos de restrição
ao enchimento diastólico do VE e piora do grau de refluxo.
d) Na presença de insuficiência importante e alto risco cirúrgico, o implante do
clipe mitral pode ser indicado.
e) A endocardite em pós-operatórios de pacientes portadores de próteses
metálicas, deve ser indicado o uso de Penicilina Cristalina associado à
Gentamicina por quatro semanas.
17 – Assinale a alternativa que completa corretamente a frase abaixo.
O eco transesofágico não tem vantagem significativa, em relação ao
transtorácico, em:
a) Quantificação da insuficiência mitral.
b) Pesquisa de trombos intra-atriais.
c) Diagnóstico de dissecção aórtica.
d) Avaliação da função ventricular esquerda.
e) Diagnóstico de forame oval pérvio.
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Caso Clínico para as questões 18 e 19
Efigênia, 32 anos, casada, ainda sem filhos, apresenta palpitações, edema
vespertino de membros inferiores e sensação de falta de ar associado a
grandes esforços. O Ecocardiograma evidenciou presença de
Comunicação Inter-Atrial tipo ostium secundum com 14mm de extensão.
18 – Sobre o caso clínico acima, assinale a afirmativa correta:
a) Não há indicação de oclusão do defeito em mulheres com potencial para
engravidar, devendo-se aguardar até a menopausa para indicação de
terapêutica definitiva.
b) O fechamento do defeito através da cirurgia aberta com sutura de patch
cirúrgico é o tratamento mais apropriado atualmente, especialmente para
mulheres jovens que desejam engravidar.
c) A presença de Hipertensão Arterial Pulmonar Importante com relação
Resistência Arterial Pulmonar / Resistência Arterial Sistêmica > 0,8 é contra-
indicativa da oclusão do defeito.
d) Em pacientes portadores de CIA que se submetem a tratamentos dentários,
a profilaxia de Endocardite Infecciosa deve ser sempre recomendada.
e) Para a indicação da oclusão percutânea do defeito, a avaliação das bordas
de septo interatrial restantes é necessária. O valor mínimo necessário para a
indicação do implante é de 10mm em cada bordo septal, em especial ,
do ântero-superior.
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19 – No caso clínico de Efigênia, assinale a afirmativa correta:
a) Após a oclusão percutânea por próteses do tipo Amplatzer, recomenda-se a
realização de ecocardiogramas seriados após três, seis e doze meses.
O problema mais comumente encontrado é a erosão do septo interatrial e o
deslocamento parcial da prótese.
b) Após a oclusão percutânea por próteses do tipo Amplatzer, recomenda-se a
anticoagulação oral por, pelo menos, três meses para se evitar a ocorrência de
trombos associados ao dispositivo.
c) A relação QP/QS obtida após estudo hemodinâmico pode ser útil para
determinar a real necessidade de oclusão do defeito em casos controversos.
Uma relação menor que 1,7 é indicativa da necessidade de oclusão.
d) A presença de Síndrome de Einsenmenger é comum em pacientes
portadores de CIA ampla, não restritiva.
e) A oclusão do defeito deve sempre ser recomendado em adultos jovens
portadores de Sobrecarga Ventricular Direita associados à Hipertensão
Pulmonar moderada a importante sem hiperresistência pulmonar fixa.
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20 – Sobre a síndrome de Einsenmenger, assinale a alternativa correta:
a) Na CIV, a diminuição da intensidade do sopro sistólico audível em rebordo
costal esquerdo baixo indica piora da hipertensão arterial pulmonar.
b) Os portadores de cardiopatia congênita tipo CIA desenvolvem a síndrome
mais frequentemente que os pacientes portadores de PCA.
c) Após o estabelecimento dessa síndrome, não se pode mais indicar a
realização do transplante coração-pulmão.
d) Praticamente todos os pacientes portadores de cardiopatias congênitas com
“shunt” importante da direita para a esquerda estão propensos a desenvolvê-la.
e) Os parâmetros ecocardiográficos obtidos geralmente são suficientes para
definir a não reversibilidade do quadro.
21 – Quanto às valvopatias, assinale a resposta incorreta:
a) A indicação cirúrgica na insuficiência valvar aórtica leva em consideração a
análise do grau de disfunção ventricular e de dilatação do ventrículo esquerdo.
b) Na presença de síncope e dispneia causados pela estenose aórtica,
a Valvuloplastia por Balão é indicada em pacientes de alto risco cirúrgico.
c) A insuficiência aórtica se associa comumente à dilatação da Aorta
ascendente.
d) Na estenose aórtica importante, a ocorrência de precordialgia na ausência
de coronariopatia é sempre indicativa de troca valvar.
e) Na dúvida quanto à gravidade da estenose valvar aórtica, o teste de esforço
pode ser usado para avaliação funcional.
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22 – Ainda em relação às valvulopatias, assinale a alternativa incorreta:
a) Em pacientes sintomáticos com gradiente trans-valvar aórtico leve a
moderado associado a disfunção ventricular sistólica, o ecocardiograma com
estresse farmacológico pode ser indicado para auxiliar na avaliação da
necessidade de indicação cirúrgica.
b) Em pacientes portadores de insuficiência mitral com disfunção ventricular
acentuada, a troca valvar está contraindicada.
c) Os inibidores de enzima conversora da angiotensina e os bloqueadores do
receptor de angiotensina devem ser sempre otimizados em pacientes
portadores de insuficiência aórtica, pois diminuem o grau de regurgitação
valvar e, consequentemente, o remodelamento ventricular.
d) A anticoagulação oral está sempre indicada nos pacientes com fibrilação
atrial crônica associada a insuficiência mitral que tenham baixo risco de
sangramento.
e) O teste ergométrico não deve ser realizado em pacientes portadores de
estenose aórtica grave sintomática.
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Caso Clínico para as questões 23 e 24
José, 40 anos, chagásico, atendido ambulatorialmente queixando-se de
dispneia progressiva até mínimos esforços, ortopneia, dispneia paroxística
noturna, edema progressivo de membros inferiores. Informava ser também
portador de hipertensão arterial sistêmica crônica. Ao exame físico, na chegada
ao Pronto Socorro, a PA é 160/90mmHg, FC = 110bpm, FR = 26irpm,
presença de crepitações nas bases pulmonares, ritmo cardíaco irregular,
sugestivo de fibrilação atrial, com sopro holossistólico regurgitativo mitral (3/4+).
23 – Em relação ao quadro clínico acima, assinale a alternativa correta:
a) Os inibidores da Aldosterona devem ser utilizados para todos os pacientes
portadores de disfunção ventricular.
b) Os agentes simpaticomiméticos devem ser usados em estados de choque
cardiogênico. Estes implicam em evidente melhora de sobrevida quando
usados de maneira apropriada.
c) A anticoagulação oral ambulatorial está sempre indicada para a profilaxia de
embolia pulmonar.
d) O uso de bloqueadores beta-adrenérgicos deve ser iniciado imediatamente
pelo seu claro benefício já em curto prazo.
e) O uso de digitálicos pode ser usado para controle da frequência cardíaca e
melhora dos sintomas congestivos.
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24 – Em relação ao quadro clínico acima, assinale a alternativa incorreta:
a) Os anti-hipertensivos mais recomendados neste momento seriam os IECA
ou BRA e os diuréticos.
b) O nível pressórico ideal para este paciente é em torno de 120/80mmHg.
c) O uso de nitratos e hidralazina podem ser indicados na vigência de
hipercalemia ou reações alérgicas aos BRAs. Estas medicações aumentam a
sobrevida de portadores de IC quando utilizadas a longo prazo.
d) Os bloqueadores de cálcio não diidropiridínicos devem ser considerados
como de primeira escolha para o controle pressórico destes pacientes.
e) Para a melhora dos sinais e sintomas de congestão, os diuréticos de alça
são mais apropriados. Entretanto, após alívio dos sintomas congestivos,
os diuréticos tiazídicos são considerados mais apropriados para controle da HAS.
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25 – Um paciente chega ao Pronto Socorro arresponsivo, sem movimentos
respiratórios e sem pulso.
Em relação ao atendimento do paciente acima é correto afirmar que:
a) Ao encontrar uma vítima em possível PCR, após verificada a
arresponsividade, o primeiro passo a ser dado pelo socorrista é iniciar
imediatamente duas ventilações de resgate, seguido de descompressões
torácicas numa frequência de duas ventilações para trinta compressões
(cem compressões por minuto), alternadas em ciclos repetitivos,
interrompendo-se para verificação de pulso a cada dois minutos, ou cinco ciclos.
b) Após as manobras iniciais de ressuscitação cardiopulmonar, à chegada e
disponibilidade do “carrinho de parada” e desfibrilador, deve-se proceder
imediatamente à intubação oro-traqueal e prosseguir nos cuidados
mnemônicos ABCD sugeridos pelo TECA.
c) Todos os pacientes em PCR merecem receber pelo menos uma aplicação de
choque elétrico com a maior carga do aparelho desfibrilador disponível no
momento.
d) Pacientes em assistolia podem se beneficiar do uso de drogas endovenosas
durante o atendimento da PCR como Adrenalina, Vasopressina e Amiodarona.
e) Todos os pacientes em PCR que apresentarem e mantiverem Taquicardia
Ventricular devem ser obrigatoriamente submetidos à terapia de choque
elétrico e ao uso de 1mg de Adrenalina e de 300mg de Amiodarona EV se não
houver resposta aos choques elétricos sequenciais.
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26 – Em relação às principais arritmias detectadas no paciente grave atendido
na emergência, assinale alternativa correta:
a) Pacientes com fibrilação atrial com mais de quarenta e oito horas de
duração devem ser submetidos à tentativa de reversão do ritmo. Enquanto se
tenta a reversão, a anticoagulação plena torna-se mandatória.
b) Pacientes apresentando taquicardia ventricular devem sempre ser
submetidos à desfibrilação após sedação adequada.
c) Pacientes com flutter atrial geralmente respondem mal a antiarrítmicos
endovenosos e, na grande maioria das vezes, necessitarão ser submetidos à
cardioversão elétrica sincronizada. A carga inicial pode ser de energia mais
baixa, como 50 J, por exemplo.
d) Em um paciente com taquicardia com R-R regular de FC maior ou igual a
150bpm sem sinais de instabilidade hemodinâmica, devemos sempre
considerar a terapia elétrica como tratamento inicial.
e) Em um paciente com fibrilação atrial, estável hemodinamicamente, com menos
de quarenta e oito horas de duração, devemos sempre realizar um
ecocardiograma transesofágico antes de iniciarmos a tentativa de reversão do
ritmo.
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Caso Clínico para as questões 27 e 28
Sílvia, 80 anos, hipertensa de longa data, com quadro de dor torácica aos
esforços, apresentou três episódios de síncope nos últimos três meses. Ao exame
físico auscultado ritmo cardíaco regular, sopro sistólico em foco aórtico de
4+/6+. O ECG evidencia hipertrofia ventricular esquerda e sobrecarga atrial
esquerda. O RX de tórax revela área cardíaca de tamanho normal.
O ecocardiograma do hospital está com defeito. Submetida à estudo
hemodinâmico que revelou a seguinte manometria:
27 – Em relação ao caso podemos afirmar:
a) A paciente apresenta estenose aórtica grave.
b) A paciente não tem estenose aórtica grave, visto que os gradientes máximo
e médio não são compatíveis para esta classificação.
c) A paciente é, provavelmente, portadora da entidade denominada estenose aórtica grave com gradiente baixo devido a vários fatores, dentre eles,
o tamanho da cavidade do VE reduzida.
d) A paciente é portadora de Miocardiopatia Hipertrófica com forma obstrutiva.
e) É necessário aguardar o Ecocardiograma para a definição do diagnóstico correto e gravidade do quadro.
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28 – Em relação ao caso clínico descrito, qual a opção terapêutica a ser
indicada?
a) troca valvar por prótese metálica que tem maior durabilidade.
b) troca valvar por prótese biológica para se evitar o uso do anticoagulante
oral.
c) implante percutâneo de valva aórtica (TAVI) pela idade avançada da
paciente.
d) tratamento clínico com altas doses de bloqueadores beta-adrenérgicos.
e) teste ergométrico para avaliar a repercussão clínica do problema.
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Caso Clínico para as questões 29 e 30
Marcos, 72 anos, internado por infarto agudo do miocárdio. Feito angioplastia
coronária primária em DA com implante de stent com resultado satisfatório.
Está em UTI, monitorizado, durante o início do ecocardiograma apresenta
quadro súbito e presenciado de perda da consciência e de pulso.
Monitorização cardíaca evidencia:
29 – Qual a conduta imediata a ser tomada?
a) Amiodarona EV em bolus;
b) Cardioversão Elétrica Sincronizada com 360 J;
c) Desfibrilação Elétrica com 200 J;
d) Administração de Adrenalina e Vasopressina intravenosas;
e) Massagem Cardíaca e ventilações de resgate por dois minutos;
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30 – Qual das afirmativas abaixo está incorreta em relação à condução do caso?
a) A presença de supra-desnivelamento do segmento ST em parede anterior
no eletrocardiograma pós-evento pode sugerir reestenose do stent de DA;
b) O uso de Inibidores de Glicoproteína IIb/IIIa pode ser considerado;
c) A realização de cateterismo cardíaco deve ser planejada o mais
precocemente possível;
d) O uso de Amiodarona intravenosa está indicada por, pelo menos, vinte e
quatro horas;
e) A trombose aguda do stent está associada à piora do prognóstico dos
pacientes que a apresentam;
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31 – Na avaliação de pacientes portadores de arritmias graves (que levam
à parada cardiorrespiratória ou a instabilidade hemodinâmica), quais destes
ritmos abaixo não necessitam terapia de choque elétrico imediato?
I.
II.
III.
IV.
V.
a) II e III
b) I, II e IV
c) I, III e IV
d) V
e) I e IV
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Caso Clínico para as questões 32 e 33
Joaquim, 72 anos, apresentava pressão arterial elevada de início recente com
dois episódios de edema agudo de pulmão rapidamente instalado nas últimas
seis semanas. Apresenta edema de membros inferiores e diminuição da
diurese. O nível de pressão arterial no consultório mantém-se em
170/90mmHg a despeito do uso de Losartan, Hidroclorotiazida e Anlodipina em
doses máximas. Está em uso de antiinflamatórios há quatro meses para
tratamento de artrose coxo-femoral. Segundo ele, sempre aferia a pressão e
nunca fora hipertenso.
32 – As hipóteses diagnósticas mais prováveis para esse paciente são:
a) Insuficiência renal e/ou Feocromocitoma.
b) Displasia fibromuscular de artéria renal e/ou insuficiência renal.
c) Estenose de artéria renal e/ou disfunção renal.
d) Hiperaldosteronismo primário e/ou Hipertireoidismo.
e) Aneurisma de Aorta Abdominal e/ou insuficiência renal.
33 – Qual a conduta investigativa e terapêutica correta e mais urgente
neste momento?
a) Trocar o tiazídico por diurético de alça e indicar ablação da artéria renal.
b) Suspender o antiinflamatório e indicar aneurismectomia de aorta.
c) Associar inibidor de ECA e Espironolactona e fazer exame de imagem para
avaliação de nódulo em supra-renal.
d) Suspender o antiinflamatório e o BRA, associar Hidralazina, diurético de alça
e realizar doppler de artérias renais.
e) Suspender antiinflamatórios, aumentar o tiazídico, iniciar Atensina,
solicitar pesquisa de metanefrinas urinárias, TSH, tomografia de abdômen e
Ultrassom de abdômen.
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34 – No rastreamento clinico-laboratorial de hipertensão arterial sistêmica
secundária, justifica-se o emprego de todas as medidas abaixo, exceto:
a) A determinação rotineira dos níveis plasmáticos de potássio e de creatinina
e a avaliação de sedimento urinário.
b) O rastreamento de hipertensão renovascular em pacientes com
aparecimento abrupto de hipertensão arterial após os 50 anos de idade.
c) A pesquisa de feocromocitoma diante de variações acentuadas de pressão
arterial, acompanhadas de sintomas somáticos.
d) A determinação rotineira da atividade de renina plasmática.
e) A observação da resposta à suspensão de contraceptivos hormonais.
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Caso Clínico para as questões 35 e 36
Manoel, 38 anos, obeso, diabético (glicemia de jejum recente de 136mg/dl e
Hb glicada de 7,2%) e dislipidêmico (diagnosticados há seis meses),
com diagnóstico recente e confirmado de hipertensão arterial em quatro
medidas ambulatoriais diferentes nos últimos seis meses. Apresenta os
seguintes exames: HDL baixo (28 mg/dl); LDL (160mg/dl) e Triglicérides
(360mg/dl) elevados em duas avaliações nos últimos seis meses. Chega ao
consultório com pressão arterial aferida sob condições ótimas de
148/102mmHg. FC = 80 bpm. No exame físico, chama atenção a presença
de obesidade Grau II e cintura abdominal de 112cm. Calculado o Framingham,
com escore de 14% para eventos cardiovasculares em dez anos.
35 – Qual o estágio da Hipertensão Arterial e qual a opção terapêutica
inicial dentre as opções abaixo?
a) Estágio II – perda de peso, dieta hipossódica, observação por três meses.
b) Estágio I – perda de peso e uso de Enalapril VO.
c) Estágio III – uso de Enalapril e Indapamida VO.
d) Estágio II – uso de monoterapia com Metoprolol VO.
e) Estágio II – perda de peso, uso de Enalapril e Anlodipino VO.
36 – O paciente não apresenta sintomas e tem um teste ergométrico recente
sem isquemia miocárdica. Como enquadrá-lo na tabela de risco sugerida pelo
NCEP e qual o nível de LDL a ser objetivado?
a) Moderado risco – LDL < 130 (opcional < 100).
b) Alto risco – LDL < 100 (opcional < 70).
c) Baixo risco – LDL < 130 (opcional < 100).
d) Moderado risco – LDL < 100 (opcional < 70).
e) Altíssimo risco – LDL < 70 (opcional < 50).
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37 – Qual o nível de pressão arterial ideal objetivado e quais as medicações
deveriam ser prescritas para este paciente já na sua primeira consulta,
dentre as opções oferecidas abaixo?
a) 120/80mmHg; beta-bloqueador; Metformina; Sinvastatina.
b) 120/80mmHg; BRA, Clortalidona; Metformina; Atorvastatina.
c) 140/90mmHg; IECA, diurético, Metformina; Fenofibrato.
d) 130/85mmHg; BRA, bloqueador de cálcio, Inibidor da SGLT2.
e) 130/80mmHg; IECA, Hidralazina; Glicazida.
38 – Todas as afirmações sobre insuficiência cardíaca de débito aumentado
estão corretas, exceto:
a) Tireotoxicose, anemia e sepse são exemplos de estados hipercinéticos que
podem levar a insuficiência cardíaca.
b) Os pacientes com insuficiência de débito aumentado geralmente são
taquicárdicos.
c) A fação de ejeção ventricular esquerda pode ser maior que 70%.
d) A pressão do pulso na insuficiência de débito aumentada é normal ou
elevada.
e) A diferença de O2 entre o sangue arterial e venoso misto costuma ser
menor do que antes do desenvolvimento da insuficiência cardíaca de débito
aumentado.
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39 – Correlacione os dados que estão estabelecidos nas duas colunas e
assinale a alternativa correta:
I. Estenose mitral
II. Hipertensão arterial
III. Miocardiopatia Chagásica
IV. Taquicardia ventricular associado a síncope
V. Cardiomiopatia hipertrófica
a. Investigação de morte súbita em familiares
b. Hemoptise, rouquidão
c. Implante de cardioversor desfibrilador automático
d. Bloqueio completo do ramo direito
e. Acidente vascular cerebral hemorrágico
a) I-b, II-e, III-d, IV-a, V-c
b) I-c, II-d, III-e, IV-b, V-a
c) I-a, II-b, III-e, IV-d, V-c
d) I-d, II-a, III-b, IV-c, V-e
e) I-b, II-e, III-d, IV-c, V-a
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Caso Clínico para a questão 40
Geraldo, 78 anos, hipertenso, estava fazendo um exame de doppler de artérias
carótidas e vertebrais e, durante o exame, apresentou quadro súbito de
hemiplegia direita e afasia motora há duas horas.
40 – Após avaliação inicial, foi feito tomografia computadorizada de crânio que
não identificou alterações e foi diagnosticado como normal. O paciente
manteve o quadro neurológico inalterado.
Assinale qual seria a opção terapêutica neste momento.
a) AAS, Clopidogrel e Heparina Não Fracionada.
b) AAS e Inibidor da Glicoproteína.
c) AAS e Enoxaparina.
d) Alteplase.
e) Streptokinase e Heparina.
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C CONCURSO DE RESIDÊNCIA MÉDICA - 2016
Nome: _____________________________________________________________________
Nº Inscrição: ____________ Tipo de Prova: 1 2 3 4
RASCUNHO
001 A B C D E 011 A B C D E 021 A B C D E 031 A B C D E
002 A B C D E 012 A B C D E 022 A B C D E 032 A B C D E
003 A B C D E 013 A B C D E 023 A B C D E 033 A B C D E
004 A B C D E 014 A B C D E 024 A B C D E 034 A B C D E
005 A B C D E 015 A B C D E 025 A B C D E 035 A B C D E
006 A B C D E 016 A B C D E 026 A B C D E 036 A B C D E
007 A B C D E 017 A B C D E 027 A B C D E 037 A B C D E
008 A B C D E 018 A B C D E 028 A B C D E 038 A B C D E
009 A B C D E 019 A B C D E 029 A B C D E 039 A B C D E
010 A B C D E 020 A B C D E 030 A B C D E 040 A B C D E
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