1 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE PESQUISA
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO
Período: 01/01/2012 a 30/03/2012
( ) PARCIAL
(x) FINAL IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Título do Projeto de Pesquisa (ao qual está vinculado o Plano de Trabalho):
Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA.
Nome do Orientador: Irving Montanar Franco
Titulação do Orientador: Professor Doutor
Faculdade: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Unidade: Instituto de Tecnologia
Laboratório: Laboratório de Análise e Desenvolvimento do Espaço Construído
Título do Plano de Trabalho: Estudo das relações entre tipologia urbana e edificações sujeitas a
potencialização de ocorrências de doenças respiratórias.
Nome do Bolsista: Carlos Adriano de Sousa Reis
Tipo de Bolsa: ( ) PIBIC/CNPq
( x) PIBIC/UFPA
( ) PIBIC/INTERIOR
( ) PIBIC/FAPESPA
( ) PARD
( ) PARD - renovação
( ) Bolsistas PIBIC do edital CNPq 001/2007
DATA : 09/08/2012
Irving Montanar Franco ASSINATURA DO ORIENTADOR
Carlos Adriano de Sousa Reis
ASSINATURA DO ALUNO
2 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
Estudo das relações entre tipologia urbana e edificações sujeitas a potencialização de ocorrências de doenças respiratórias. Carlos Adriano de Sousa REIS (bolsista PIBIC//UFPA)- [email protected] Curso de Arquitetura e Urbanismo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Instituto de Tecnologia. Prof. Dr. Irving Montanar FRANCO- (Orientador)- [email protected] Curso de Arquitetura e Urbanismo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Instituto de Tecnologia. “Estudo das relações entre tipologia urbana e edificações sujeitas a potencializarão de ocorrências de doenças respiratórias. Aborda pontualmente, através de estudo de casos, os efeitos da organização dos aglomerados urbanos e sua implicação sobre a incidência de doenças respiratórias. O aporte de dados obtidos por aplicação de questionários, levantamento fotográfico, imagens aéreas em infravermelho, monitoramento de temperatura, umidade relativa, iluminâncias, e levantamento de ocorrências de doenças respiratórias no Departamento de Vigilância em Saúde (DEVS), serve para delimitar o panorama ambiental. Demonstra através de aspectos complementares vinculados a escala urbana e da edificação que a renovação do ar proporcionada pela ventilação e a insolação adequada, é fundamental para manter as condições adequadas de conforto térmico e higiene da habitação. Na escala urbana a falta de planejamento, consolida ambientes claustrofóbicos, com pouca permeabilidade a ventilação e insolação, em geral, na forma de vielas estreitas cobertas por beirais alongados, que reduzem o escoamento do ar. Na escala da residência amostra domicílios de madeira sobre terra-firme ou palafitas, sujeitos a baixa ventilação, portanto, expostos a elevada concentração de poluentes, particulados em suspensão, alérgenos seja de origem doméstica (ácaros e mofos) ou originados das atividades urbanas”. Palavras chaves: Tipologias Urbanas, doenças respiratórias, higiene da habitação. Titulo do Projeto do Orientador: Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA.
Grande Área: Ciências Sociais Aplicadas Área: Arquitetura e Urbanismo Sub- Área: Higiene da Habitação
3 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
Apreciação do Orientador:
O aluno Carlos Adriano de Souza Reis permitiu-se agregar e potencializar o trabalho desenvolvido pelo
LADEC-Laboratório de Análise e Desenvolvimento do Ambiente Construído/FAU/ITEC/UFPA, colaborando
para a caracterização ambiental da Vila Caripunas, localizada no bairro do Jurunas em Belém –Pa. Utilizou-
se do cabedal de instrumentos disponíveis para análise de desempenho ambiental (disponibilizado pelo
LADEC), em complemento as técnicas de análise sócio-econômica voltadas a descrição morfológica do
ambiente construído – tradicionalmente instrumentos abordados por planejadores e urbanistas. Aguçou sua
visão crítica numa voltando-se a caracterização de desempenho ambiental, higiene da habitação,
estabelecendo a co-relação entre o ordenamento urbano, a eficiência ambiental e a sustentabilidade. Através
dos registros gerados em colaboração com o grupo de pesquisa, desenvolveu o entendimento do esforço
necessário para o planejamento de campo, das repetidas aproximações junto ao comitê de ética, a Vila
Caripunas e o trânsito entre as instituições públicas de saúde, além do tratamento de dados primários. O
aluno como demonstrado pelo conteúdo do relatório de encerramento, permitiu-se desenvolver de modo pleno
e com resiliência o apreço pelas técnicas de produção científica.
Irving Montanar Franco
Prof. Dr. Orientador
LADEC/FAU/ITEC/UFPA
4 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
INTRODUÇÃO
O projeto “Estudo das relações entre tipologia urbana e edificações sujeitas a
potencialização de ocorrências de doenças respiratórias”, no qual trabalhamos no decorrer
desses seis meses vem para identificar os diferentes tipos de edificações constituintes da
complexa malha urbana da cidade de Belém, e a relação dos aspectos de conforto ambiental
e potencialmente a existência de doenças vinculadas a forma inadequada de edificação de
uso residencial. No primeiro momento buscou - se construir um questionário piloto visando
aplicação e tabulação, para fins amostrais relacionados à ocorrência de doenças
respiratórias e a edificação, a pesquisa aborda o atual contexto da cidade de Belém-PA e
região, sobre o qual são tratadas as tecnologias e formas de abordagem e intervenção
territorial sobre um dos seus principais problemas socioambientais. Abrange como objetivo
geral estudar os assentamentos ribeirinhos nos traçados urbanísticos, padrões espaciais e
tipos nas edificações entre a produção formal e informal em parcelas urbanas,
especialmente junto ao bairro do Jurunas. O LADEC/FAU trabalhará com os insumos
básicos para o desenvolvimento prático e ferramental das ações relacionadas ao
desempenho ambiental, desta forma com a consolidação do questionário parte dos objetivos
específicos do projeto estará em andamento, dessa forma poderemos iniciar as demais
abordagens complementares do projeto.
As pesquisas foram centradas na delimitação da área de pesquisa, baseando-se em
fotos, mapas e número estimado de residências, na delimitação do universo amostral da
pesquisa, o número de pessoas que queremos representar por meio de amostragem com a
utilização de relatório no conceituando análise quantitativa, diagnostico das aproximações.
Apresentamos as metas atingidas.
Segundo estudos realizados por Landsberg apud Vilas Boas, em relação à área rural,
o clima urbano apresenta maior quantidade de radiação, maior temperatura, maior
quantidade de contaminantes, menor velocidade do vento, maior número de dias com
calmaria, maior formação de nuvens e precipitações e menor umidade relativa do ar. Tas
modificações micrometeorológicas, mais a produção de gases e partículas no ambiente
urbano estão estreitamente relacionadas com a formação do “domo de poeira” que cobre as
5 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
cidades. Esta formação torna-se mais grave associada à inversão térmica e à calmaria. Visto
que a capacidade de diluição dos gases e partículas é reduzida, podendo elevar a
concentração de poluentes além dos limites de qualidade do ar aceitáveis.
Obras no Canal da Rua dos Caripunas - Imagem Carlos Adriano de S. Reis
Obras no Canal da Rua dos Caripunas - Imagem Carlos Adriano de S. Reis
Justificativa
Este trabalho, entre outras inferências especificas, abre espaço nas práticas de análise
de urbanismo e planejamento, visando resgatar - de modo preliminar-, uma aproximação
multidisciplinar com as práticas de higiene da habitação (conforto ambiental). Buscará
estruturar um estudo de caso indicando a ocorrência histórica voltada a casos de doenças
respiratórias e associá-las a condição de desenvolvimento e sustentabilidade do território e
da edificação.
Hoje, vivemos mais em ambientes fechados, pouco ensolarados, propícios para o
acúmulo de ácaros, insetos e outros alérgenos. Outro fator é o elevado nível de poluentes,
que facilitam a sensibilização alergênica, além de funcionar como irritantes e
desencadeantes dos sintomas. Cada vez mais os seres humanos fazem uso de medicamentos
como antibióticos, brônquio dilatadores, antialérgicos e corticóides com isso, os mesmos
tendem a ter sua venda controlada para evitar a utilização indiscriminada, que causa
tolerância das bactérias ao medicamento, efeitos que podem ser contornadas por medidas
preventivas, políticas públicas que melhorem as condições de higiene nas edificações, desta
forma evitando gastos futuros com tratamentos médicos.
6 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
A renovação do ar proporcionada pela ventilação e insolação adequada dos
ambientes, sendo extremamente importante para higiene da edificação, e considerando o
clima tropical da nossa região, é um elemento categórico para manter as condições
adequadas de conforto térmico das residências, desta forma deve-se pensar no ambiente
construído como um sistema complexo e repleto de interdependências, assim, os vãos e
vazados devem ter uma lógica que propicie o conforto térmico e higienização ao espaço
construído e, por conseguinte ao morador. (FROTA 1987)
No exemplo estrutura do recinto para dez pessoas, a fim de representar essas
variantes, as vazões de ar e o número de renovações por hora. A tabela representa essas
variantes.
A coluna vertical representa a vazão requerida m³/h por pessoa
A coluna horizontal simula o volume do ambiente m³/pessoa
Taxas de Ventilação para vazão de Oxigênio
Reta Gráfico Est. de caso N° pessoas Vazão Total
Linha A Caso 1 10 2m3/hx10 20m
3/h
Linha B Caso 2 10 4m3/hx10 40m
3/h
Curva C Caso 3 10 20m3/hx10 200m
3/h
Curva D Caso 4 10 27m3/hx10 270m
3/h
7 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
Total requerido de renovações para cada caso, 10 pessoas - volume de 120m3
Volume m3 N° Pessoas Vazão
pessoa a ser
atingida.
Renovações hora Obs.:
Provisão
O2
120 m3 10 20m
3/h 06 r/h
Dissip. de
CO2
120 m3 10 40m
3/h 12 r/h x 2
p.
sedentária
120 m3 10 200m
3/h 60 r/h x 5
Ativ. física
moderada
120 m3 10 270m
3/h 90 r/h +
50%
Estudo de caso
Caso 1, a taxa de ventilação necessária para manter a vazão de oxigênio para um
indivíduo é de dois metros cúbicos por hora, no caso multiplicado por dez com o volume de
vinte metros cúbicos por hora, para um volume de cento e vinte metros cúbicos como uma
sala de aula da FAU, Faculdade Arquitetura e Urbanismo, serão necessárias seis renovações
para prover oxigênio às dez pessoas. No qual a taxa e requerida e o volume do ambiente
torna- se suficiente.
Caso 2, para manter o nível de gás carbônico abaixo de 0,6%, a taxa de ventilação
requerida é de quatro metros cúbicos por pessoa, quarenta para as dez, no volume de cento
e vinte metros cúbicos, serão precisas doze renovações.
Caso 3, para dissipar odores corporais de adultos em atividade sedentária, a
necessidade de vinte metros cúbicos por pessoa, duzentos metros por hora, para o grupo,
sessenta renovações.
Caso 4, no caso de adultos em atividade física moderada, houve o acréscimo de
cinqüenta por cento, o que resultou em duzentos e setenta metros cúbicos, patos os
indivíduos, requerendo-se noventa renovações.
8 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
Deste modo, conhecendo as causas e o efeito da falta de planejamento urbano, e da
inexistência de políticas públicas que maximizem a imposição pratica das leis
condicionadas na LCCU, lei complementar de controle urbanístico do município, como a
norma que consta no artigo doze que gere o controle do espaço urbano, o qual deve ser
embasado nas condições climáticas locais, assim, mantendo a qualidade adequada de
desempenho térmico da cidade. Algumas medidas reguladoras ordenando o espaço
edificado tais como, a porosidade do tecido urbano, adequação da largura das vias e do
afastamento entre as edificações, a maximização de áreas verdes e, por conseguinte do
sombreamento, ordenação da verticalização, podem potencializar a ação dos ventos
continentais e as brisas dos fluxos de água da região. Sabe-se que a ação dos ventos é um
fator necessário à higienização e manutenção das condições térmicas da cidade, e
eliminando as barreiras, restabelecendo a circulação dos ventos entre a cidade e o fluxo. O
uso do monitoramento das condições térmicas e bioclimáticas do meio são medidas capazes
de fomentar ações concretas diante desses problemas que ficam mais evidentes com a
expansão da cidade.
Com o foco da pesquisa nas áreas de várzea requeremos a cessão de informações
referentes à incidência de doenças respiratórias nas populações do Bairro do Jurunas,
visando à comparação dos dados adquiridos na UBS, Unidade Básica de Saúde do Jurunas.
Com dados adquiridos em aplicação de questionário. Que promovem o aperfeiçoamento do
que conhecemos como efeitos da condição situacional em termos de habitação urbana
refletida diretamente na saúde da população.
A pesquisa tem como eixo principal de colaboração os laboratórios, LABCAM -
Laboratório Cidades na Amazônia, da FAU-UFPA, sob coordenação do professor, Prof. Dr.
Juliano Pamplona Ximenes Ponte e LADEC - Laboratório de Análise e Desenvolvimento
do Espaço Construído, da FAU-UFPA. Coordenado pelo Prof. Dr. Irving Montanar Franco.
Contando com especialistas competentes, a Comissão multidisciplinar de profissionais da
faculdade de arquitetura e Urbanismo integrando laboratórios apresentará conclusões que
ajudem a delimitar e compreender o objeto de estudo.
A planificação em sistema GIS, Geographic information system e os demais
resultados da pesquisa. É um trabalho de vital importância, haja vista há pouca abordagem
9 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
referente aos efeitos da organização dos aglomerados urbanos e sua implicação sobre a
incidência de doenças respiratórias fatores que contribuem para a diminuição da qualidade
de vida da população entre eles destacando-se o aumento nos gastos públicos com
tratamento de doenças com este cunho, e a criação de um ambiente social sensível e
fragilizado. No conceito medicina preventiva e saúde pública.
OBJETIVOS
Procedimentos Legais para obtenção de Averbação para Pesquisa com Dados
restivos a seres humanos Através de Dados e Cadastros.
Quanto ao andamento dos objetivos do plano de trabalho: nosso primeiro objetivo
consiste em levantar dados relacionados a ocorrências de doenças respiratórias em órgãos
públicos;
Iniciamos nossas investidas no Posto de Saúde do Jurunas, no dia 24 de outubro de
2011, neste, fomos aconselhados a enviar oficio a Secretaria de Saúde e Meio Ambiente de
Belém - SESMA, para pedir autorização à coleta de dados.
Na quinta-feira dia 11 de novembro de 2011, fomos a SESMA para encaminhar os
documentos (ofícios e anexos), mas não tivemos êxito, pois além dos documentos padrões
são necessários alguns outros, documentos complementares que infelizmente não foram
mencionados nos e-mail’s que enviamos;
Toda a solicitação deve prosseguir através do Protocolo Geral, e dela no
encaminharam ao Núcleo de Promoção à Saúde/ NUPS/ SESMA, Comissão de Análise de
Pesquisa – CAPP, as informações foram dadas pela coordenadora Sra. Thaís de P.
Medeiros. Com as instruções corretas é a lista de documentos para firmar nosso
compromisso com a SESMA-PA:
Documentos exigidos pela SESMA para conseguir a autorização
1° ETAPA:
Oficio emitido pela instituição de ensino superior ao gabinete do secretario;
Declaração de aceite do orientador; ENCAMINHADO EM 24/11/11
10 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
Projeto de pesquisa (completo); ENCAMINHADO EM 24/11/11
Currículo do pesquisador; ENCAMINHADO EM 24/11/11
Currículo do orientador; ENCAMINHADO EM 24/11/11
Copia do RG do pesquisador; ENCAMINHADO EM 24/11/11
Folha de rosto do CONEP - Comissão Nacional de Ética em Pesquisa / SISNEP -
Sistema Nacional de Informação sobre Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos, essa
etapa deve ser preenchido um cadastro, no link da instituição abaixo:
http://conselho.saude.gov.br/web_comissoes/conep/aquivos/protocolo/index.htm
OBSERVAÇÃO:
1. A folha de rosto deve ser preenchida por completo, a instituição co-participante é a
SESMA, e o requerimento deve ser a mesma;
2. Está etapa é de análise do projeto pelo gabinete (Tramita por uma semana)
2° ETAPA: (CASO HAJA DEFERIMENTO, A SESMA SEDE UM TERMO)
Termo de compromisso do pesquisar para com a SESMA. Emitido pelo gabinete após
análise dos documentos, o documento declara que a SESMA tem ciência da existência do
projeto, mais ainda não nos permite iniciarmos a pesquisa; ENCAMINHADO EM
07/11/2011.
OBSERVAÇÃO;
1. O termo serve para encaminhar a próxima etapa;
3° ETAPA:
Protocolo do CEP, Comitê de Ética em Pesquisa, da instituição de origem. Este só
será encaminhado após a segunda etapa, já com a posse do termo, está etapa é de avaliação
do projeto pelo CEP, o projeto deve ser submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da
UFPA para conseguirmos o protocolo; ENCAMINHADO EM 16/02/2012.
OBSERVAÇÃO:
1. Os documentos devem ser submetidos no período de submissão de cada comitê;
ETAPA FINAL:
11 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
Uma vez obtida à autorização junto ao CEP/UFPA, temos o encerramento do
processo exigido pela SESMA, depois de apresentarmos o protocolo do CEP, com isso
temos o aval para iniciar a pesquisa; LIBERADA EM 14/05/2012.
No mês de novembro de 2011, o comitê de ética da UFPA, já havua encerrado a
submissão de projetos devido ao excesso de pleitos anteriores que ainda não haviam sido
avaliados. O processo de tramitação só foi reiniciado pelo CEP no inicio do mês de
fevereiro de 2012, o encaminhamento dos documentos para analise do Comitê de Ética na
Pesquisa – CEP/CONEP. Protocolo n° 021/12 CGP Ies/UFPA, realizado no dia
16/02/2012.
Quanto da reabertura das submissões, em 01/02/2012 comunicou-se a necessidade de
levar um novo protocolo para a submissão de projetos. No processo anterior os projetos
eram submetidos através do site do CONEP/SISNEP, no link abaixo:
http://conselho.saude.gov.br/web_comissoes/conep/aquivos/protocolo/index.htm, gerando a
folha de rosto do projeto. No novo procedimento o projeto deveria ser submetido a outro
processo, pela Plataforma Brasil, telefone 3201-7735, do Ministério da Saúde, o que
atrasou nosso cronograma.
A Carta Provisória: 020/12 CEP-ICS/UFPA, com a aprovação pelo comitê de ética,
foi outorgada na reunião do dia 11 de abril de 2012.
Com isso conseguimos dar andamento as próximas etapas da pesquisa, em dois dos
principais órgãos de referencia:
Os ofícios foram protocolados na Secretaria no dia 24 de novembro de 2011,
processo N°7419-2011, protocolo N°1239792.
Encaminhamos os sequintes documentos:
Oficio omitido pela IES ao Gabinete do Secretario, n° 209/2011 FAU/ITEC;
Projeto de Pesquisa (_Projeto_grupo_mestrado_au.doc);
Termo de Compromisso do Pesquisador para com a SESMA;
Currículo do Pesquisador
12 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/8160637714199941
Currículo do Orientador
Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/4254203203850909
Cópia da RG do Pesquisador
Protocolo do CEP da Instituição de Origem. Carta Provisória: 020/12 CEP-
ICS/UFPA
Folha de rosto. FR-482373(2 vias, SISNEP)
Folha de rosto do CONEP - Comissão Nacional de Ética em Pesquisa / SISNEP -
Sistema Nacional de Informação sobre Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos, essa
etapa deve ser feita pelo orientador, informações no link,
http://conselho.saude.gov.br/web_comissoes/conep/aquivos/protocolo/index.htm
No que tange esta etapa da pesquisa houve algumas passos que se tornaram um tanto
quanto morosas. Como podemos observar no fluxograma abaixo, para pesquisas com seres
humanos extraído do anexo da primeira folha de rosto, obtida do site do CONEP/SISNEP,
após a submissão do projeto ao órgão.
Nesta podemos observar que todos os procedimentos acerca da realização do projeto
de pesquisa partem da aprovação do Comitê de Ética na Pesquisa. CEP/UFPA (Sra.
Sandra/Fones:32017735)
Comitê de Ética em pesquisa com seres humanos do Instituto de Ciências da Saúde da
Universidade Federal do Pará (CEP-ICS/UFPA) – Complexo de Sala de Aula/ICS – Sala
13 – Campus Universitário, n° 01, Guamá – CEP: 66075-110 – Belém-Pará. Tel/Fax.
3201-7735. E-mail: [email protected].
FLUXOGRAMA PARA PESQUISAS ENVOLVENDO SERES HUMANOS (JAN/99)
6 - CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS 6.07 - CIÊNCIA DA INFOR MAÇÃO 6.01 - DIREITO 6.08 - MUSEOLOGIA 6.02 - ADMINISTRAÇÃO 6.09 - COMUNICAÇÃO 6.03 - ECONOMIA 6.10 - SERVIÇO SOCIAL
6.04 - ARQUITETURA E URBANISMO 6.11 - ECONOMIA DOMÉSTICA
6.05 - PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL 6.12 - DESENHO IDUSTRIAL 6.06 - DEMOGRAFIA 6.13 - TURISMO
13 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
CEP Aprovação
GRUPO I
Código - Áreas Temáticas Especiais
GRUPO II
Código - Área Temática Especial
GRUPO III
Todos os outros que não se enquadrem
em áreas temáticas especiais I . 1. Genética Humana
I . 2. Reprodução Humana
I.. 4. Novos Equip, insumos e dispositivos(*) I. 5. Novos procedimentos
I. 6. Populações Indígenas
I. 7. Biossegurança I. 8. Pesquisas com cooperação estrangeira
I. 9. A critério do CEP
II. 3. Novos Fármacos, Vacinas e
Testes Diagnósticos (*)
Enviar:
- Protocolo completo - Folha de Rosto
- Parecer Consubstanciado
Enviar:
- Folha de Rosto
- Parecer Consubstanciado (para acompanhamento)
Enviar:
Relatório Trimestral com
Folhas de Rosto
C O N E P
CÓDIGO – ÁREAS DO CONHECIMENTO ( FOLHA DE ROSTO CAMPOS 2 E 3 )
LISTA DE ORGÃOS PÚBLICOS NOS QUAIS FOI REALIZADA A PESQUIUSA.
A. SESMA
Thais Medeiros/ coordenadora NUPS/SESMA
Fones: 31846148
Endereço: Secretaria Municipal de Saúde
Rodovia Artur Bernardes, Km 14 s/n – Tapanã. 66825-000
Tel: (91) 3184-6136 / 6127 / 6128 FAX: 3184-6136
B. DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA À SAÚDE (DEVS)
Endereço: Trav. Angustura nº 2939, entre Duque de Caxias e 25 de setembro
Bairro: Marco
Gerente: Carlene Castro
Leila Flores/ Coordenadora do Departamento de Vigilância Epidemiológica/DVE
Telefones: 32772755/2456/32765381 Cel.: 87332373
Endereço: TV. Angustura entre Duque de Caxias e 25 de Setembro.
C. UMS UNIDADE MISTA MUNICIPAL DE SAÚDE JURUNAS
Telefone: (91) 3272-4881
(para apreciação)
(para banco de dados)
14 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
Rua Eng. Fernando Guilhon, s/n - Jurunas
Belém - PA
Localização do PMS do Jurunas UMS do Jurunas
www.apontador.com.br g1.globo.com Obs.:
Foi-nos aconselhado por Leila Flores Coordenadora do Departamento de Vigilancia
Epidemiologica- DVE, buscar uma nova autorização para pesquisar dados em outro órgão o
Departamento de Regulação- DERE, neste teríamos acesso a registros de internações por
diagnósticos de doenças respiratórias em Belém. O que pode aglutinar dados indispensáveis
a pesquisa, o acesso ao DERE, ainda requereria nova autorização.
D. DEPARTAMENTO DE REGULAÇÃO (DERE)
Gerente: Ana Cláudia Albuquerque
Endereço: Trav. Padre Eutíquio, 543 – Pça da Bandeira
Bairro: Centro
Horário: 08h às 18h
Fone: 32417105/32252376
Elaboração, aplicação e tabulação de questionário para fins amostrais relacionados à
ocorrência de doenças respiratórias e a edificação;
Como previsto nossa primeira visita ocorreu no dia 08/11/2011, marcamos no
laboratório, LADEC, nos direcionamos até o local, vila caripunas, o acesso fica entre o
ponto comercial (casa Santana) e a residência 1114, Beira-Mar, próxima a Rua Timbiras. A
Sr.ª Maria de Jesus, nosso contato no local, nos esperava em frente à entrada da vila, parte
situada em terra, outra metade fica assentada sobre palafitas. Contamos com outras
15 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
representantes da comunidade que nos acompanharam durante a visita, a Sr.ª Ângela Maria
Almeida Ribeiro, e a Sr.ª Monica dos Santos da Silva.
No primeiro contato, conhecemos a área da pesquisa, e apresentamos o projeto de
pesquisa às moradoras representantes da comunidade, deixamos com elas os documentos
anexos à carta de apresentação, o projeto ao qual esta vinculada a pesquisa, o modelo de
questionário a ser aplicados, a ficha de identificação do bolsista, e os ofícios de cessão de
informações. Como primeiro contato, temos essa experiência como muito produtiva, pois
podemos perceber mais a fundo a realidade do projeto, as lideres comunitárias tomaram
para si a responsabilidade de apresentar aos demais moradores o projeto, como lhes foi
apresentado por nós, e fazer uma lista de moradores que poderiam participar da
amostragem, nome e endereço. Colhendo anuência prévia para o desenvolvimento das
atividades em questão.
Acesso Vila Caripunas, Entre a Residência 1114 e Casa Santana, Avenida Bernardo Sayão,
Rua dos Caripunas.
Imagem: Carlos Adriano de Sousa Reis.
Concluímos com a visita a necessidade de expandir a área da visita para ampliar a
percepção do objeto de estudo, áreas de várzea têm o conceito estabelecido por ser abaixo da
cota quatro, desta forma a área da pesquisa e mais ampla que apenas a “Vila Caripunas”, assim
surge a necessidade de expandir a área da pesquisa por mais alguns quarteirões. (Mapa).
- Áreas abaixo da cota nível 4 (
sendo que em alguns locais foi adotado
o limite a nível 4.5).
- Vila Caripunas.
- 1° quarteirão, ruas subsequentes:
Timbiras, Caripunas e Pariquis.
Acesso
16 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
Acima mapa da Bacia da Estrada Nova com destaque para áreas de baixada, que
representam 37,95% da área total da Bacia. Fonte: CTM 2000.
Imagem Camila Araújo – LABCAM.
Foram aplicados oitenta questionários na comunidade Vila Caripunas e imediações da
Rua dos Caripunas, no bairro do Jurunas na cidade de Belém Pará, os questionários foram
tabulados em planilha Excel, e deles foram extraídos os primeiros resultados da pesquisa. E
uma possível tendência no âmbito tipológico da área pesquisada.
Obs.: A título de exemplo, para o Tratamento de água: aplicaram-se 80 questionários e
obtivemos 47 respostas para acesso a água tratada, cerca de 69% da amostra.
Capacitar o aluno para as inferências metodológicas voltadas a prática de
investigação científica;
O questionário passou por um período de analise e maturação em prol da
acurácia, a tabulação foi realizada, e estamos nos preparando para as primeiras
aproximações para conhecer melhor o objeto de pesquisa. No decorrer do processo o
referido aluno esta teve êxito no que acena ao terceiro objetivo.
MATERIAIS E MÉTODOS:
ii-A aplicação de um questionário poderá consolidar a amostragem qualitativa.
36 56
51 51
80 74
22 74
61 40
60 26
67 62
44 25
47
45% 67%
75% 75%
100% 93%
28% 93%
76%
50% 75%
33%
84% 78%
55%
31% 69%
Acesso a Ventilação
Paredes Madeira
Cobertura Fibro Cimenticia
Piso Madeira
Abastecimento de Água
Banheiro dentro de Casa
Residência com Sobreloja
Banheiro detro de Casa
Esgoto Rio/Lago
Esgoto sem Canalização
Residências Acima de um Pavimento
Residência com Alcova
Cômodo de Grande Périodo de Permanência
Dormitórios com Acesso da Ventilação
Residências em terra-firme
Ocorrência Habito Tabagista
Tratamento de Água
Caracteristicas Predominantes
17 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
iv-O LADEC/FAU, Laboratório de Conforto Ambiental da FAU/ITEC, proverá a estação
de trabalho e os insumos básicos para o desenvolvimento prático e ferramental das ações
relacionadas a pesquisa.
Para estabelecer a relação entre a condição sanitária com as técnicas edificantes foi
fundamental relacionar as estatísticas de incidência de doenças respiratórias, obtidos dos
registros de órgãos gestores da saúde pública sejam secretarias do estado como também do
município (postos de saúde, hospitais).
Os dados que obtivemos no Departamento de vigilância em Saúde-DEVS, ocorreu
respectivamente nos dias 19, 30/07 e dia 02/08, os dados foram levantados na plataforma
TABWIN, O aplicativo TABWIN é um tabulador desenvolvido pelo DATASUS/MS para
ser utilizado nas bases de dados do SUS.
TabWin
Desenvolvido pela equipe do Datasus – Departamento de Informática do SUS,
com a finalidade de permitir às equipes técnicas do Ministério da Saúde, das Secretarias
Estaduais de Saúde e das Secretarias Municipais de Saúde a realização de tabulações rápidas
sobre os arquivos DBF que se constituem nos componentes básicos dos sistemas de
informações do SUS- Sistema Único de Saúde. A criação desse programa só se tornou
possível porque os sistemas de informações do SUS dispõem de definição nacional,
permitindo assim a geração imediata das tabulações mais comuns a partir de arquivos pré-
definidos.Permite tabular informação de diferentes tipos (por exemplo, dados de internação
hospitalar, de mortalidade, de população etc.) em um mesmo ambiente.Permite ao usuário:
Realizar operações aritméticas e estatísticas nos dados da tabela;
Elaborar gráficos de vários tipos, inclusive mapas, a partir dos dados da tabela;
Efetuar outras operações na tabela, ajustando-a às suas necessidades.
Para efetuar a tabulação
As principais etapas são as seguintes:
1. Definir o problema.
2. Localizar arquivos.
3. Identificar as variáveis do problema.
4. Identificar uma variável para a Área de Linhas da tabela.
5. Identificar uma variável para as Colunas da tabela (opcional).
18 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
6. Identificar uma ou mais variáveis de Incremento.
7. Identificar uma ou mais variáveis de Seleção (opcional).
8. Identificar um ou mais arquivos de dados.
Manual do Tabwin e exercícios para o aprendizado no manuseio do tabulador de
dados do Datasus. HEMOVIGILÂNCIA
Manual com Adaptação do arquivo “ajuda” do Tabwin para tabulação Dos dados de
interesse à Vigilância sanitária. (Romério Melo, 2008)
1. Definir o problema.
Classificação Internacional
de Doenças
Recorte de 2006 a 2012
Nome do arquivo na base de
dados DATASUS.
Quanto ao monitoramento ambiental, este será provido pelo site INMET - Instituto
Nacional de Meteorologia e será cruzado com a estação meteorológica do
CEMAZON/PCT, mais próximo dos bairros amostrados.
Para melhor representar as características do microclima da área pesquisada, foram
realizados dois experimentos de campo que consistem no levantamento de medições de
temperatura do ar, umidade relativa e iluminância em quatro pontos estratégicos do
aglomerado urbano.
Os experimentos foram realizados respectivamente nos dias 04 a 06/07/12 das 12:00h
do dia 04 as 15:00h do dia 06/07, o segundo experimento foi realizado no período de 20/07
19 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
às 21:00h ao dia 27/07 às 10:00h.
Todos os equipamentos foram colocados no pavimento superior de seus respectivos
pontos, apenas no ponto 04 foi colocado no térreo por só haver um pavimento, os cômodos
nos quais foram deixados os equipamentos caracterizam o pior cenário em termos de
insolação, por terem maior área de parede e cobertura recebendo insolação direta. Os
aparelhos foram colocados sobre moveis, a aproximadamente 1,5 do piso, próximo as
janelas dos cômodos, como pode ser observado nas imagens abaixo.
O HOBO RH / Temp / Light / External Data
Logger medidas e umidade horas, temperatura, luz e
tem um canal de entrada externa adicional. O
madeireiro tem um usuário intervalo de amostragem
selecionável de 0,5 segundos a 9 horas, a vida da
bateria típica de 1 ano, início programável data / hora,
e de armazenamento de até 7,943 amostras / Leituras
sem fazer download.
FONTE: http://www.microdaq.com/occ/h8/rhtemplightx.php
CONFIGURAÇÃO PARA O LANÇAMENTO
Localização dos pontos Vila Caripunas
20 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
Ponto 1
Interno 1
#2260840
Maria de Jesus
Quaresma de Oliveira.
Casa n°38/Rua dos
Caripunas Beira Mar.
Inicio: 11h27minh
04/07/12
Termino: 15h18minh
06/07/12
Ponto2
Interno 05
#2260848
Ângela Maria Almeida
Ribeiro.
Casa n°45/Rua dos
Caripunas Beira Mar.
Inicio: 11:33h 04/07/12
Termino: 15:21
06/07/12
(Assinado dia 04/07
Paula dos Santos)
Ponto 3
Interno 7
#2260841
Claudia Almeida
Casa n°28/Rua dos
Caripunas Beira Mar
Inicio: 11:49h 04/07/12
Termino: 15:30h
06/07/12
(Assinado dia 04/07
Aurea Marta Castro de
Almeida)
Ponto4
Interno6
#2260849
Miguel de Melo Pantoja
Casa n°1/Rua dos
Caripounas Beira Mar.
Inicio: 11:41 04/07/12
Termino: 15:30 06/07/12
(Assinado 04/07 Maria do
Socorro Carmo Martins)
Ponto1 (P1)
#2260840
Ponto 3 (P3)
#2260841
Cômodo Ponto 01 Fachada P1 Cômodo ponto 03 Fachada P3
Hobo ponto 01 Localização P1 Hobo ponto 03 Localização P3
21 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
Ponto2 (P2)
#2260848 Ponto4 (P4)
#2260849
Cômodo Ponto 01 Fachada P2 Cômodo ponto 04 Fachada P4
Hobo ponto 02 Localização P2 Hobo ponto 04 Localização 04
RESULTADOS:
Os resultados dos experimentos de campo, levantamento das medições de
temperatura, umidade relativa e Iluminância, foi possível constatar as diferenças do
comportamento térmico dos diferentes materiais de construção, assim, como as
características morfológicas onde esta situada a edificação, na qual foi realizado o
levantamento. É necessário compreender os fenômenos presentes nos decorrentes casos
adotados.
O ponto n°01 esta situado em um edifício de dois pavimentos, com paredes de
alvenaria, de 16 centímetros de espessura, com cobertura de laje de concreto, com 18
centímetros de espessura, revertido com azulejos brancos, o ponto n°02 esta situado em um
edifício de dois pavimentos em madeira, espessura da parede 2cm, a cobertura em telha de
fibrocimento, esta localizado a 2 metros do ponto n°01, o ponto n°03 é um edifício de 2
pavimentos, também em madeira, parede 2cm de espessura, com cobertura de telhas de
cerâmica, no interior do assentamento no qual ocorre a pesquisa, o ponto n°04 está locado
em uma residência assentada sobre palafitas, parede 2 cm, na borda do assentamento
urbano, sobre o curso de água.
22 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
Sabe-se que uma parede apresenta maior ou menor inércia segundo seu peso e sua
espessura, neste caso a residência, na qual, esta situado o ponto n°01, é a que possui maior
inércia, mas os revestimentos desempenham importante papel, pois revestimentos isolantes
reduzem as trocas de calor com a parede e reduzem sua inércia.
“À inércia térmica está associada a dois fenômenos de grande significado para o
comportamento térmico do edifício: o amortecimento e o atraso da onda de calor,
devido ao aquecimento ou ao resfriamento dos materiais. A inércia térmica
depende das características térmicas da envolvente e dos componentes
construtivos internos.” (FROTA 1987)
Características dos recintos analisados.
Ponto n°01 (P1) Ponto n°02 (P2) Ponto n°03 (P3) Ponto n°04 (P4)
Fachada Sudoeste;
Fachada Se=11.68m²;
Parede=12cm;
Cobertura= 12.68m²;
Laje=18cm;
Janela Se= 3.02m²;
Material tijolo 6 furos;
Argamassa=2cm;
Revestimento Azulejo
Branco.
Fachada Sudoeste
Fachada Se=5.10m²
Parede=2cm
Cobertura= 8.80m²
Janela Se= 0.70m²
Janela No= 0.71m²
Material Tabua de
Madeira=2cm
Cor=Verde
Fachada Se=10.80m²
Fachada So= 10.26m²
Fachada Ne=10.80m²
Fachada No= 5.51m²
Parede=2cm
Cobertura= 27.55 m²
Janela Se 1 e 2=
0.70m²
Janela No= 0.80m²
Material Tabua de
Madeira=2cm
Cor=Verde
Fachada Sudoeste
Fachada=5.10m²
Parede=2cm
Cobertura= 8.80m²
Janela Se= 0.70m²
Janela No= 0.71m²
Material Tabua de
Madeira=2cm
Cor=Verde
A caracterização completa de cada ponto esta no anexo.
Gráfico para Temperatura do Ar
Gráfico Umidade Relativa do Ar
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Horário
Medição dia 4/7 às 12:00 ao dia 6/7 às 15:00 h.
P1 Temp. (C ) P2 Temp. (C ) P3 Temp. (C ) P4 Temp. (C )
Noturno
Diurno
23 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
Nos gráficos acima podemos observar a oscilação de temperatura do ar, e da
Umidade Relativa do Ar, em um período de 48h00min horas, e o comportamento dos casos,
denominados, P1, P2, P3 e P4, ponto um é o P1, de acordo com os materiais, e o “cluster”,
a condição de envoltória, no qual o ponto, a residência avaliada, esta inserida.
Quanto à inércia térmica de cada residência, podemos observar que o P1, oscila
menos que os demais, pois a parede de alvenaria apresenta maior inércia segundo seu peso
e sua espessura. Podemos considerar também o papel dos revestimentos. P2 e P3 têm um
comportamento parecido, mais P2 perde menos calor devido a ventilação no período da
noite, pois esta em um “cluster” mais fechado, e P3 situar-se em um local mais aberto, com
mais possibilidades de ventilação. Para a avaliação da inércia térmica da construção, recorre-se ao conceito de
superfície equivalente pesada — que é igual à somatória das áreas das superfícies de
cada uma das paredes interiores, inclusive piso e teto, multiplica- das por um coeficiente
que será função do peso da parede e da resistência térmica de seus revestimentos — em
relação à área do piso do local.
Uma parede apresenta maior ou menor inércia segundo seu peso e sua espessura.
Mas os revestimentos desempenham importante papel, pois revesti- mentos isolantes
reduzem as trocas de calor com a parede e reduzem sua inércia.
(FROTA 1987)
Percebe-se também que o P4, localizado em residência assentada sobre palafita,
possui menor inércia, tanto devido seu material quanto pelo fato de estar na borda do
assentamento urbano próximo ao curso de água, desta forma podemos observar a relação
entre umidade relativa e temperatura do ar, e perdas consideráveis de carga térmica devido
à ventilação.
Gráfico para Iluminância
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Medição dia 4/7 às 12:00 ao dia 6/7 às 15:00 h.
P1 UR (%) P2 UR (%) P3 UR (%) P4 UR (%)
Noturno
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24 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
Tabela Relação Umidade Relativa, Temperatura do Ar e Amplitude Térmica.
Carta Bioclima tica com TRY
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s [C
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Horário
Gráfico para Iluminância Medição dia 4/7 às 12:00 ao dia 6/7 às 15:00 h.
P1 E [cd] P2 E [cd] P3 E [cd] P4 E [cd]
32,76 27,52
5,24
34,43 25,56
8,87
34,43
24,79
9,64
35,27
23,24
12,03
51,6
77,9
26,3
52,3
83,5
31,2
48,8
87,2
38,4
48,4
92,4
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100
15:30/09:15 17:00/06:30 Ampl. 15:30/04:45 13:30/05:15 Ampl. 14:15/07:00 14:00/05:30 Ampl. 15:00/08:45 13:45/04:45 Ampl.
Temperatura (C )
Noturno
Diurno
25 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
A carta Bioclima tica dividi-se em nove zonas, os pontos localizam-se entre as zonas
2, 4 e 5, alguns em áreas intermediarias. Os quatro pontos inferiores estão na zona de
ventilação, os quatro superiores de massa térmica para resfriamento, perda de carga por
chuva, e zona de ar condicionado.
1. Zona de Conforto; 2. Ventilação; 3. Resfriamento Evaporativo; 4. Massa Térmica para
fresfiamento; 5. Ar Condicionado; 6. Umidificação; 7. Massa para Aquecimento Solar
Passivo; 8. Aquecimento Solar Passivo; 9. Aquecimento Artificial.
Gráfico de Temperatura do Ar
Lowry (1976) apud Villas Boas, em estudos feitos sobre a atmosfera urbana chega às seguintes
conclusões:
a) em cidades com ar limpo e ventos soprando do campo, a temperatura urbana máxima excede a
máxima rural por uma pequena diferença, sendo que essa diferença ocorre especialmente devido à radiação
emitida pelos edifícios e calçamentos, e nos climkas temperados também pelo consumo de combustíveis para
o aquecimento;
b) quando o ar é impuro refletindo mais luz solar, a diferença entre as temperaturas urbano/rural é
reduzida em comparação com o caso acima, entretanto, a noite na cidade é mais quente que o meio rural,
devido ao aprisionamento da radiação pala camada de poluentes que cobre a cidade;
c) quando a cidade não recebe a ventilação das áreas rurais, o aumento da temperatura no seu interior é
bem maior. Como reflexos dessas alterações climáticas, o autor diz que a concentração de partículas e gases
acima dos limites aceitáveis, tem afetado significativamente a saúde da população urbana, especialmente os
indivíduos com doenças respiratórias, criando condições desfavoráveis ao conforto térmico e bem-estar,
comprometendo a capacidade de trabalho e a possibilidade de repouso dos moradores das áreas urbanas.
Quanto ao monitoramento ambiental, este será provido pelo site INMET-Instituto Nacional de
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Medição dia 20/7 às 21h ao dia 27/7 às 10:00 h.
P1 Temp. (*C) P2 Temp. (*C) P4 Temp. (*C) P3 Temp. (*C)
26 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
Meteorologia e poderá ser cruzado em trabalhos futuros com a estação meteorológicas do CEMAZON/PCT,
mais próximo dos bairros amostrados.
Grafíco de Umidade Relativa
Gráfico de Iluminância
Maiores iluminâncias representam mais exposição à luz natural e, por conseguinte,
melhores índices de higiene por ultravioleta presente na insolação direta. Menores
iluminâncias podem indicar apenas a presença de luz natural.
IFRVila Caripunas sobrevoo 22 de junho de 2012
Nas Imagens pode-se observar, os telhados mais aquecidos, poucos campos de
sombreamento devido as vielas estreitas cobertas pelos beirais, maior adensamento
representa menos ventilação. Menos potencial para calor radiante junto ao terreo e
fachadas, menos ventilação devido as obstruções. (Vila sinalizada em azul)
Reprentação aproximada da nebulosidade para a data e hora, das imagens em IFR, retiradas
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Medição dia 20/7 às 21h ao dia 27/7 às 10:00 h.
P1 RH (%) P2 RH (%) P3 RH (%) P4 RH (%)
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Horário
Medição dia 20/7 às 21h ao dia 27/7 às 10:00 h.
P1 Iluminância [cd] P2 Iluminância [cd] P3 Iluminância [cd] P4 Iluminância [cd]
27 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
do site do inmet.
Fonte: http://www.inmet.gov.br/projetos/sepis/GOES12/AMERICA_SUL/AS12_IV201206221145.jpg
Vila Caripunas e imediações Vista Sudeste
Fonte: Irving Franco
Vila Caripunas e imediações Vista Sudoeste
Fonte: Irving Franco
Vila Caripunas e imediações Vista Nordeste
28 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
Fonte: Irving Franco
Resultado das Pesquisas em Órgãos Públicos
Itens selecionados no banco de dados TabWin, para gerar dados incidência de tuberculose por
bairros na cidade de Belém.
Bairro no qual residência dos
indivíduos
Frequência das ocorrências
Ano da notificação
Cidade pesquisada
Arquivos no Banco de dados
Gráfico Óbitos por Doenças Respiratórias
29 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
Fonte: SINAN NET
0 50 100 150 200 250 300 350
J15.9 Pneumonia bacter NE
J18.0 Broncopneumonia NE
J18.9 Pneumonia NE
J18.1 Pneumonia lobar NE
J43.9 Enfisema NE
J44.0 Doen pulm obs cron c/inf resp ag tr resp inf
J44.9 Doenc pulmonar obstrutiva cronica NE
J45.9 Asma NE
J47 Bronquectasia
J69.0 Pneumonite dev alimento ou vomito
J81 Edema pulmonar NE de outr form
J84.1 Outr doenc pulm intersticiais c/fibrose
J96.0 Insuf respirat aguda
J96.9 Insuf respirat NE
J98.4 Outr transt pulmonares
J98.8 Outr transt respirat espec 2011
2010
2009
2008
2007
2006
TELEGRAFO
UMARIZAL
REDUTO
CAMPINA
CIDADE VELHA
JURUNAS
CONDOR
GUAMA
TELEGRAFO UMARIZAL REDUTO CAMPINA CIDADE
VELHA JURUNAS CONDOR GUAMA
2012 39 7 1 11 9 54 27 64
2011 65 22 3 15 12 110 59 157
2010 70 24 0 9 11 112 42 140
Casos de Tuberculose-Bairro com Várzea
30 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
Fonte: SINAN NET
Fonte: SINAN NET
Conclusão
A caracterização Sócio-Ambiental foi necessária, pois a Vila Caripunas não é um
"fragmento" que expressa em termos de assentamento à condição geral do Bairro do
Jurunas, mas é um fragmento que representa certamente uma das condições mais
"singulares" por ser executada em sua maioria em madeira e em boa parte sobre palafitas,
em campo livre, próximas ou sobre o rio Guamá.
Daí a necessidade de focarmos na singularidade, senão nos esforços de descrição
mais objetiva do cenário em questão, utilizando aporte ferramental tal qual: a)
Questionário; b) do imageamento fotográfico; c) Monitoramento ambiental das edificações
identificadas como representativas (alvenaria ou madeira, sobre terra ou palafita); d)
Estudos de CFD-Computer Fluid Dynamic, ampliando a análise ao perfil de potencial de
ventilação verificada num perfil altamente adensado, porém térreo, com porções singulares
próximas a campo aberto (palafitas) e outras dispostas em campo extremamente fechado; e)
Estudos de IFR-Infravermelho, caracterizando o perfil de campos quentes e o conjunto de
SACRAMENTA
PEDREIRA
FATIMA
MARCO
NAZARE
SAO BRAS
CANUDOS
MONTESE
BATISTA CAMPOS
CREMACAO
SACRA
MENTA
PEDREI
RA FATIMA MARCO
NAZAR
E
SAO
BRAS
CANUD
OS
MONTE
SE
BATIST
A
CAMPO
S
CREMA
CAO
2012 23 57 10 22 3 7 8 31 2 16
2011 82 104 13 65 3 16 26 96 6 50
2010 70 101 24 49 3 7 15 85 7 54
Casos de Tuberculose-Bairro sem Várzea
31 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
"respostas" em termos de comportamento ambiental obtidas pelas ações de agrupamentos
adensados, protegendo-se da insolação e maximizando a ocupação do solo, e por outro lado
dificultando a ventilação, para a melhor visualização, podem-se reportar tais características
com as imagens em infravermelho, porem existe a possibilidade de sinistro, desta forma
optou-se por dar ênfase nesta etapa no estudo interno.
As analises foram realizadas com o foco no recorte do objeto, primando pela
objetividade. O acesso ao ponto "nevrálgico", os dados de ocorrência de doenças
respiratórias, foi obtido quase no esgotar do cronograma. Baixa renda esta relacionada a
condições precárias de habitabilidade e, por conseguinte as torna mais propensas a
incidência de doenças respiratórias. Caso este que pode ser verificado nos gráficos oriundos
das pesquisas em órgãos públicos.
Quanto à qualidade da habitação, comparar materiais, como, madeira e alvenaria não
é a questão, mas a qualidade em termos de ventilação e aeração, que no final evidencia se
existe higiene da habitação.
Quanto ao aspecto Urbanístico, a morfologia da área da pesquisa propicia pouco
acesso à ventilação no interior do assentamento, as vielas estreitas cobertas por beiras
alongados quebram o escoamento do ar no aglomerado urbano. Não adianta ter uma
habitação com potencial para insolação e ventilação, se o entorno imediato é
“claustrofóbico”, com pouca permeabilidade a ventilação e insolação. Devem-se adotar
critérios de ventilação vertical não somente para conforto térmico, mas também pra higiene.
Referências Bibliográficas
CONVÊNIO SUDAM/DNOS/GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ. (1976). Monografia das Baixadas de
Belém; subsídios para um projeto de recuperação. 2ed. Belém, Sudam.
FERRIS, B. G. (1978). “Epidemiology Standardization Project” in Amarican Review of Respiratory Disease.
V. 118, n. 6. December.
FROTA, Anésia de Barros. ET AL, Manual do conforto térmico, 1987.
NASCIMENTO, Cicerino Cabral do. Clima e morfologia urbana em Belém. Belém: UFPA. NUMA, Centro
Tecnológico, 1995. 160p. il. Dissertação (Mestrado em Desenho Urbano) - Curso de Pós-Graduação do
Instituto de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília, 1993.
LCCU, n° 2 19/07/1999 p. 5.
32 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
OLIVEIRA, Jorge Leite de. Texto acadêmico: técnicas de redação e de pesquisa científica. 5. Ed. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2008.
TOLEDO, E. Ventilação natural dos edifícios. Lisboa, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, 1967.
RIBEIRO, Helena. Os climas da cidade de São Paulo. GEOUSP, Poluição do ar e doenças respiratorias1,
1988. P. 136 a 144.
Colaboradores:
Camila Araújo Arquiteta e Urbanista.
Edirfran Pereira Oliveira Estudante de Arquitetura e Urbanismo FAU/UFPA.
Denilson Del-tetto Ramos Estudante de Arquitetura e Urbanismo FAU/UFPA.
Dircirene Tavares Marinho Arquiteta e Urbanista. PPGAU, [email protected]
Fonte imagens:
Google Earth.
http://www.helpsaude.com/Unidade-Basica-de-Saude-do-Jurunas.Belem.PA/#vernomapa acesso em
01/10/2011.
http://noticias.r7.com/saude/noticias/os-tipos-mais-comuns-de-alergia-20091203.html acesso em 01/09/11.
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2012/06/postos-de-saude-de-belem-atenderao-somente-urgencias-durante-
feriado.html acesso em 09/07/12.
http://www.apontador.com.br/local/pa/belem/hospitais_e_postos_de_saude/28YXKU85/ums_unidade_mista_
municipal_de_saude_jurunas.html acesso em 09/07/12.
Fonte: http://www.inmet.gov.br/projetos/sepis/GOES12/AMERICA_SUL/AS12_IV201206221145.jpg acesso
em 09/07/12.
DIFICULDADES – Os tramites burocráticos dos órgãos públicos, para a cessão de
informações referentes à incidência de doenças respiratórias, e falta de clareza na
requisição de documentos por parte dos mesmos;
Indisponibilidade do comitê de ética – CEP/UFPA, que não estava recebendo submissão de
projetos desde o mês de Novembro de 2011, ate o inicio do mês de Fevereiro de 2012.
PARECER DO ORIENTADOR: O aluno desenvolve de maneira consistente as atividades
acordadas no plano de pesquisa. Comporta-se com afinco e autonomia. Numa maturidade
impar. Necessita melhorar o quesito pontualidade para potencializar e cultivar uma melhor
margem de segurança para manter o cronograma e resultados. Assiduidade 8.5,
pontualidade 7.0, envolvimento e compromisso com o tema 9.0.
33 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
Anexos:
Óbitos por Doenças Respiratórias, Indivíduos Residentes de Belém, no Período de 2006 a 2011
CID10 4C Cap 10 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total
J04.2 Laringotraqueite aguda 0 0 1 0 0 0 1
J06.9 Infecc aguda das vias aereas super NE 0 1 1 1 1 1 5
J09 Influenza dev virus gripe aviária 0 0 0 3 5 0 8
J11.0 Influenza c/pneumonia dev virus nao ident 0 0 0 0 1 0 1
J11.1 Influenza c/out manif resp dev virus n ident 1 1 0 1 1 0 4
J11.8 Influenza c/outr manif dev virus nao ident 0 0 0 2 0 0 2
J15.1 Pneumonia dev Pseudomonas 0 1 0 1 1 0 3
J15.2 Pneumonia dev Staphylococcus 0 1 0 1 1 1 4
J15.7 Pneumonia dev Mycoplasma pneumoniae 0 1 0 0 0 0 1
J15.8 Outr pneumonias bacter 0 0 1 0 0 1 2
J15.9 Pneumonia bacter NE 11 29 17 67 175 152 451
J16.8 Pneumonia dev outr microorg infecc espec 0 0 0 0 2 0 2
J18.0 Broncopneumonia NE 79 104 77 84 91 56 491
J18.1 Pneumonia lobar NE 1 11 11 5 5 0 33
J18.2 Pneumonia hipostatica NE 0 1 0 1 0 0 2
J18.8 Outr pneumonias dev microorg NE 0 1 0 0 0 1 2
J18.9 Pneumonia NE 266 311 299 272 167 101 1416
J20.9 Bronquite aguda NE 0 0 1 0 0 0 1
J21.8 Bronquiolite aguda dev outr microorg espec 0 0 0 0 1 0 1
J21.9 Bronquite aguda NE 2 0 1 1 1 0 5
J22 Infecc agudas NE das vias aereas infer 0 2 6 4 4 4 20
J32.4 Pansinusite cronica 0 0 0 0 0 1 1
J32.9 Sinusite cronica NE 0 0 0 1 2 0 3
J36 Abscesso periamigdaliano 0 1 0 0 1 0 2
J38.4 Edema da laringe 0 0 0 0 1 0 1
J38.7 Outr doenc da laringe 0 0 0 0 1 0 1
J39.0 Abscesso retrofaringeo e parafaringeo 0 0 0 1 1 0 2
J39.2 Outr doenc da faringe 0 0 0 0 1 0 1
J39.8 Outr doenc espec das vias aereas super 2 2 1 1 4 0 10
J40 Bronquite NE como aguda ou cronica 0 0 0 1 1 0 2
J41.0 Bronquite cronica simples 0 0 0 1 0 0 1
J42 Bronquite cronica NE 1 1 3 0 2 1 8
J43.1 Enfisema panlobular 0 0 0 0 0 1 1
J43.9 Enfisema NE 32 28 41 29 36 25 191
J44.0 Doen pulm obs cron c/inf resp ag tr resp inf 4 0 1 24 85 70 184
J44.1 Doenc pulmonar obstr cron c/exacerb aguda NE 0 0 0 3 1 1 5
34 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
J44.8 Outr form espec doenc pulmonar obstrut cron 7 5 3 5 6 3 29
J44.9 Doenc pulmonar obstrutiva cronica NE 203 199 199 193 128 64 986
J45.1 Asma nao-alergica 0 0 0 0 1 0 1
J45.9 Asma NE 17 22 14 16 11 6 86
J46 Estado de mal asmatico 1 0 1 0 0 1 3
J47 Bronquectasia 15 21 22 17 16 6 97
J61 Pneumoconiose dev amianto outr fibr minerais 0 0 0 0 1 0 1
J64 Pneumoconiose NE 1 1 0 0 0 0 2
J69.0 Pneumonite dev alimento ou vomito 8 19 16 22 28 14 107
J70.8 Afecc respirat dev outr agent externos espec 1 0 0 0 0 0 1
J70.9 Afeccoes respirat dev agentes externos NE 0 0 1 0 0 0 1
J80 Sindr do desconforto respirat do adulto 2 2 3 2 2 2 13
J81 Edema pulmonar NE de outr form 40 48 43 13 17 7 168
J84.0 Afeccoes alveolares e parieto-alveolares 0 0 0 1 0 0 1
J84.1 Outr doenc pulm intersticiais c/fibrose 16 29 34 24 35 25 163
J84.8 Outr doenc pulmonares intersticiais espec 0 0 0 0 1 0 1
J84.9 Doenc pulmonar intersticial NE 2 1 0 3 0 0 6
J85.0 Gangrena e necrose do pulmao 1 0 0 0 0 0 1
J85.2 Abscesso do pulmao s/pneumonia 2 0 3 5 3 0 13
J86.0 Piotorax c/fistula 1 0 0 3 2 1 7
J86.9 Piotorax s/fistula 0 2 5 3 2 1 13
J90 Derrame pleural NCOP 6 6 1 8 6 4 31
J93.1 Outr form de pneumotorax espontaneo 0 0 1 0 0 0 1
J93.9 Pneumotorax NE 2 2 1 1 2 3 11
J94.2 Hemotorax 2 0 0 2 1 0 5
J96.0 Insuf respirat aguda 12 12 16 10 15 12 77
J96.1 Insuf respirat cronica 0 0 1 1 0 0 2
J96.9 Insuf respirat NE 10 11 18 9 24 6 78
J98.0 Outr doenc dos bronquios NCOP 1 4 2 3 0 0 10
J98.1 Colapso pulmonar 0 2 0 1 3 0 6
J98.2 Enfisema intersticial 1 0 0 0 0 0 1
J98.4 Outr transt pulmonares 82 48 53 44 45 26 298
J98.5 Doenc do mediastino NCOP 1 0 2 1 0 0 4
J98.8 Outr transt respirat espec 52 36 26 49 38 10 211
J98.9 Transt respirat NE 0 0 1 0 1 0 2
Total 885 966 927 940 980 607 5305
Casos Confirmados de Tuberculose por Bairro de Residência- Belém, no Perido 2010 a 2012
Bairro Residentes 2010 2011 2012 Total Bairro Residentes 2010 2011 2012 Tota
l
AEROPORTO 2 1 1 4 MARACACUERA 4 11 2 17
AGUA BOA 9 9 11 29 MARACAJA 3 5 1 9
AGUAS LINDAS 18 26 9 53 MARACANGALHA 3 3 4 10
AGUAS NEGRAS 10 8 3 21 MARAMBAIA 94 90 44 228
35 “Estudo de tipologias de assentamento urbano em áreas de várzea, Belém-PA”.
AGULHA 10 12 14 36 MARCO 49 65 22 136
ARIRAMBA 2 3 1 6 MONTESE 85 96 31 212
BAIA DO SOL 2 0 2 4 MURUBIRA 1 1 0 2
BARREIRO 21 27 12 60 NAZARE 3 3 3 9
BATISTA CAMPOS 7 6 2 15 PARACURI 11 19 7 37
BENGUI 47 62 21 130 PARQUE
GUAJARA
10 19 10 39
BRASILIA 9 5 4 18 PARQUE VERDE 15 13 8 36
CABANAGEM 46 63 24 133 PEDREIRA 101 104 57 262
CAMPINA 9 15 11 35 PONTA GROSSA 6 9 4 19
CAMPINA DE ICOARACI 31 38 12 81 PORTO ARTHUR 0 1 0 1
CANUDOS 15 26 8 49 PRAIA GRANDE 4 2 3 9
CARANANDUBA 3 4 3 10 PRATINHA 22 27 8 57
CASTANHEIRA 18 18 14 50 REDUTO 0 3 1 4
CHAPEU VIRADO 1 1 2 4 SACRAMENTA 70 82 23 175
CIDADE VELHA 11 12 9 32 SAO BRAS 7 16 7 30
CONDOR 42 59 27 128 SAO BRAZ 4 6 0 10
COQUEIRO 23 34 13 70 SAO CLEMENTE 0 0 1 1
COTIJUBA 5 3 0 8 SAO FRANCISCO 0 4 0 4
CREMACAO 54 50 16 120 SAO JOAO DO
OUTEIRO
9 16 8 33
CRUZEIRO 11 14 9 34 SOUZA 4 8 3 15
CURIO-UTINGA 17 14 10 41 SUCURIJUQUARA 2 2 1 5
FAROL 2 2 0 4 TAPANA 68 74 30 172
FATIMA 24 13 10 47 TELEGRAFO 70 65 39 174
GUAMA 140 157 64 361 TENONE 27 28 13 68
GUANABARA 0 0 1 1 UMARIZAL 24 22 7 53
ITAITEUA 1 3 0 4 UNA 6 8 2 16
JURUNAS 112 110 54 276 VAL-DE-CANS 35 36 17 88
MANGUEIRAO 18 26 8 52 VILA 2 0 1 3
MANGUEIRAS 1 1 0 2 BAIRRO IGNORADO 19 19 1 39
Total 721 822 375 1918 Total 758 857 358 197
3
Total Geral 1479 1679 733 3891
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