ES JOSÉ AFONSO 10/11 PROFª SANDRA NASCIMENTO
T2 – A TERRA, UM PLANETA MUITO ESPECIAL
• as temperaturas à superfície possuem uma grande amplitude térmica
(130ºC dia e -200ºC noite)
Consequência – os materiais da superfície sofrem fenómenos de
fractura e desagregação – Termoclastia
• a reduzida massa e a fraca gravidade são insuficientes para atrair ou reter
uma atmosfera
Consequência – inexistência de agentes erosivos (vento/água), o que lhe
permite manter as mesmas características desde a sua formação
• morfologia irregular
• terras altas e acidentadas – CONTINENTES
• regiões baixas e planas - MARES
Mares
Continentes
Continentes Mares
• cor clara - devido às rochas que osconstituem serem de cor clara – anortositos(rochas onde predominam os feldspatos)
• ocupam cerca de 2/3 da superfície lunar
• reflectem 18% da luz solar incidente devidoaos feldspatos
• predominam na face oculta
• possuem muitas crateras de impacto
• cor escura – devido às rochas que osconstituem serem escuras – basalto
• ocupam cerca de 1/3 da superfície lunar
• reflectem 7% da luz solar incidente
• predominam na face visível ocupandograndes extensões
• possuem super-crateras que ficarampreenchidas por lavas após a sua formação
“Este é um pequeno passo para umhomem, um gigantesco salto para ahumanidade.”
(“This is a small step for a man, agigantic jump for the humanity”.)
Neil A. Armstrong
• revestido por rochas pulverizadas e fracturadas resultantes da termoclastia
e do impacto dos meteoritos
• material tem aspecto solto e pedregoso
Rególito
Teoria actualmente mais aceite: Teoria do impacto – a Terra chocou
com um objecto, pelo menos tão grande quanto Marte, e a Lua formou-
se a partir de matéria resultante dessa colisão.
Há cerca de 4,5 mil milhões de anos
A colisão com um corpo mais ou menos do tamanho de Marte, teria ocorrido nos primórdios
da formação da Terra e teria removido cerca de 70% da crosta primitiva do planeta e
lançado para o espaço grandes quantidades de detritos.
Esses detritos teriam depois passado por um processo de agregação e acabariam por dar
origem à Lua.
Só assim se explica o facto das rochas lunares terem uma maior quantidade de materiais
refractários quando comparadas com as rochas terrestres.
Os materiais mais voláteis teriam sido dispersos com o calor do impacto. Por outro lado, o
impacto teria ocorrido numa época em que a Terra já estaria mais ou menos diferenciada,
tendo sido arrancado material da crosta e do manto, mas não do núcleo, onde já estavam
concentrados os metais mais densos, daí a escassez de metais pesados na Lua. Esta, seria
assim filha da Terra, formada em grande parte por material da crosta primitiva.
O único problema com esta teoria é que a energia libertada durante a colisão deveria ter
fundido o nosso planeta dando origem a uma crosta basáltica e não granítica como aquela
que vemos hoje.
FIM
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