Download - Victor Ayres Assessor Técnico

Transcript
Page 1: Victor Ayres Assessor Técnico

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

Victor AyresAssessor Técnico

Oportunidades de Investimento do setor aquícola

Comissão Nacional da Aquicultura

Page 2: Victor Ayres Assessor Técnico

Participação dos principais produtores mundiais de pescado

Brasil (18ª posição do ranking)

China37.71%

In-donésia6.93%

India5.55%

Japão3.14%

Filipinas3.07%

Vietnã

3.05%

EUA2.89%

Brasil

(18º)

0.75%

Outros36.92%

Fonte: CNA, com dados da FAO.

Page 3: Victor Ayres Assessor Técnico

Participação dos principais produtores mundiais de pescado da aquicultura

Brasil (17ª posição do ranking)

Fonte: CNA, com dados da FAO.

China60.59%Indonésia

7.95%Índia5.89%

Vietnã3.43%

Fillipinas3.23%

Coréia do Norte1.74%

Bangladesh

1.66%

Brasil (17º)

0.61% Outros14.90%

Page 4: Victor Ayres Assessor Técnico

O Setor no Brasil

• Produziu cerca de 1,432 milhões de toneladas de pescado em 2011 (19º maior produtor mundial).

• Pesca extrativa: 803 mil toneladas– 56% da produção nacional– 25ª posição mundial

• Aquicultura: 629 mil toneladas– 44% da produção nacional– 17ª posição mundial

• Déficit na balança comercial soma US$ 970 milhões ao ano.

• O aumento do consumo de pescados no País cresce cerca de 7% ao ano.

Page 5: Victor Ayres Assessor Técnico

Condições Favoráveis do Brasil

• 13% da água doce disponível no planeta.

• Área inundada em represas hidrelétricas soma mais de 5 milhões de hectares.

• Litoral tem 8.500 km de extensão.

• Alta diversidade de espécies.

• Clima tropical favorável para produzir o ano todo.

• Alta disponibilidade de insumos para a alimentação animal.

Estimativas da FAO indicam que o País pode produzir, de maneira sustentável, 20 milhões de toneladas de pescado por ano.

Page 6: Victor Ayres Assessor Técnico

NORTE15%

NORDESTE32%

SUDESTE14%

SUL27%

CENTRO OESTE12%

Distribuição da Produção Aquícola

Fonte: MPA, 2011.

Page 7: Victor Ayres Assessor Técnico

SE, NE e PR: Tílápia N: Pirarucu N e CO: Tambaqui CO: Pintado RS: Carpa NE (litoral) e SC:

Camarão

Fonte: CNA.

Distribuição das Principais Espécies

Page 8: Victor Ayres Assessor Técnico

Recursos Hídricos

Represa hidrelétrica de Tucurui

Page 9: Victor Ayres Assessor Técnico

Tanques-rede

Recursos Hídricos

Page 10: Victor Ayres Assessor Técnico

10

Alimentação

Ração para espécies herbívoras

Ração para espécies carnívoras

Page 11: Victor Ayres Assessor Técnico

11

Espécies Nativas

• “Peixes redondos” - Tambaqui, pacu, pirapitinga e híbridos

• Principais peixes nativos• Omnívoros• Carne de alta qualidade• Mercado – doméstico /

internacional

Page 12: Victor Ayres Assessor Técnico

12

Espécies Nativas

• “Spotted catfish” - surubim, pintado, cachara e híbridos

• Carnívoros (aceitam ração)• Filetes brancos sem espinhas• Mercado – doméstico /

europeu

Page 13: Victor Ayres Assessor Técnico

13

Espécies Nativas

• “Arapaima” – pirarucu• Crescimento rápido – 12

kg/ano• Carnívoros (aceitam ração)• Filetes brancos sem espinhas• Mercado – doméstico /

internacional

Page 14: Victor Ayres Assessor Técnico

14

Tecnologia Utilizada

Desova induzida

Page 15: Victor Ayres Assessor Técnico

Tecnologia Utilizada

Marcação – Transmissor eletrônico

Page 16: Victor Ayres Assessor Técnico

16

Tecnologia Utilizada

Criopreservação de sêmen

Page 17: Victor Ayres Assessor Técnico

Avanços na Aquicultura Brasileira

• Aumento do consumo de pescados no país.

• Criação do Ministério da Pesca e Aquicultura.

• Atualização de marcos regulatórios (Resolução CONAMA).

• Ordenamento do uso das águas públicas da União.

• Aumento dos investimentos em pesquisa.

Page 18: Victor Ayres Assessor Técnico

Avanços na Aquicultura Brasileira

• Criação de cursos específicos de graduação e pós- graduação em aquicultura.

• Criação da EMBRAPA Pesca e Aquicultura.

• Criação das Secretarias Estaduais de Pesca e Aquicultura.

• Maior integração entre o setor produtivo e o governo.

• Plano Safra da Pesca e Aquicultura (Crédito rural específico para o setor).

Page 19: Victor Ayres Assessor Técnico

Fonte: CNA, com dados da FAO e MPA.

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 200,000

400,000

600,000

800,000

1,000,000

1,200,000

Pesca Aquicultura

Em to

nela

das

Evolução da Produção Brasileira, por segmento

Em toneladas

Page 20: Victor Ayres Assessor Técnico

Crescimento médio de 11,2% a.a.

Fonte: CNA, com dados da FAO e MPA.

Evolução da Produção Aquícola Brasileira

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 -

100,000

200,000

300,000

400,000

500,000

600,000

700,000 Em

tone

lada

s

- Crescimento de 12% ao ano

- Entre 2010 e 2011, a produção cresceu 30%

Reflexos do aumento nos investimentos públicos e privados no setor.

Page 21: Victor Ayres Assessor Técnico

Custos de produção

Custos de produção da tilápia, nas principais regiões produtoras, entre janeiro e abril de 2012:

Tanque escavado Tanque rede -

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

3.00

3.50

3.21 3.23

2.84 3.00

2.33

3.10

Nordeste Sudeste Sul

Fonte: ACQUA IMAGEM, 2013.

Page 22: Victor Ayres Assessor Técnico

Custos de produção

Custos de produção de peixes redondos (tambaqui e seus híbridos) em tanques escavados, nas principais regiões do Brasil, entre janeiro e abril de 2012:

Fonte: ACQUA IMAGEM, 2013.

Centro Oeste Nordeste Norte Sudeste -

1.00

2.00

3.00

4.00

5.00

6.00

2.88 3.20

3.68

4.17

Mínimo Máximo Médio

Page 23: Victor Ayres Assessor Técnico

Comparar custo de produção de outros países

ProdutoCustos médio de produção US$/kg

Brasil China Vietnã EUA

Tilápia 1,90 1,10 1,15 1,65

Catfish americano

2,04(pintado) - - 1,50

Pangassius - - 1,25 -

Fonte: CNA, baseado em dados da Acquaimagem Consultoria, USDA e FAO Globefish.

Page 24: Victor Ayres Assessor Técnico

Reflexos dos Investimentos Públicos e Privados

• Simplificação do licenciamento ambiental.

• Redução da burocracia para a obtenção de crédito ao setor.

• Elevada aceitação do produto pelo consumidor.

• Alto valor agregado do pescado para o produtor, quando comparado com outras carnes (bovina, suína e de aves).

Page 25: Victor Ayres Assessor Técnico

Demanda Doméstica AscendenteEvolução da Balança Comercial de Pescado no Brasil

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

-1,300

-800

-300

200

700

1,200

EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES RESULTADO

Fonte: MDIC.

Page 26: Victor Ayres Assessor Técnico

Fonte: CNA.

2010 2015* 2020*

9.75

13.67

19.18

*Projeções CNA.

11,17 quilos/hab. em 2011

Projeções do Consumo de Pescado no Brasil (quilos/hab./ano)

Page 27: Victor Ayres Assessor Técnico

Demanda por Investimentos: Aspectos Técnicos

• Coordenação da Produção– Verticalização e estruturação da cadeia ao longo dos elos;– Sistemas de integração agroindustrial entre produtor e agroindústria;

• Assistência técnica– Especialização da mão de obra na aquicultura.– Boas Práticas Agropecuárias (BPA) de manejo.

• Desenvolvimento tecnológico– Pacotes tecnológicos.– Modernizações e atualizações tecnológicas.– Automatizações.– Aumento de escala de produção.

• Infraestrutura próxima aos parques aquícolas

Page 28: Victor Ayres Assessor Técnico

Demanda por Investimentos: Aspectos Econômicos

• Capital de giro específico para cada espécie– Diferenças do ciclo produtivo dos peixes.

• Estrutura financeira para possibilitar às agroindústrias a investirem em todos os elos da cadeia– Desenvolvimento dos sistemas de integração vertical.– Fornecimento dos insumos para os aquicultores.

• Rastreabilidade.

Page 29: Victor Ayres Assessor Técnico

Considerações Finais

• Déficit na balança comercial de pescado em todo o mundo.• O Brasil apresenta um grande potencial para fornecê-lo.• Esforços conjuntos com empresas estrangeiras são de interesse.