Projecto FEUP 2009 – Grupo 401 Página 1
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
Web 2.0 : As suas aplicações em
Instituições Públicas
Projecto realizado pelo grupo 401:
Pedro Borges, Renato Marinho, Ricardo Moura, Tiago Pinho, Tomé Gonçalves
Supervisor: Orientadora:
Professor Nuno Flores Inês Coimbra Morgado
Projecto FEUP - 19/Outubro/2009
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Resumo Este relatório incide, numa primeira parte, sobre a definição de Web 2.0 e sua
evolução histórica, assim como ferramentas desenvolvidas com base na Web 2.0 e suas
utilidades. Numa segunda parte, são abordadas as instituições ou empresas públicas que
aplicam este conceito.
Os objectivos deste projecto são analisar o fenómeno da Web 2.0 e sua importância
no mundo da informação digital, e a adopção de aplicações desenhadas em formato Web
2.0 por parte de Instituições Públicas.
Após a realização do projecto, e atingidos os objectivos definidos, é possível
constatar que é significante o número de empresas e instituições públicas que usam
aplicações derivadas da Web 2.0, demonstrando que o futuro será o utilizador ter ao seu
dispor variadas tarefas à distância de um clique.
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Índice
Introdução.............................................................................................................. 4
Objectivos .............................................................................................................. 5
Metodologia de Trabalho ................................................................................. ……6
Contexto e Tecnologias………………………………………………………………………………….….7
Definição de Web 2.0…………………………………………………………………………..…7
Evolução histórica da Web 2.0…………………………………………………………….…8
Tecnologias Web 2.0…………………………………………………………………………….10
Ferramentas Web 2.0……………………………………………………………………….….12
Instituições e Empresas Públicas que usam Web 2.0……………………………14
Inquérito sobre Web 2.0 ..................................................................................... 19
Conclusão ............................................................................................................. 21
Referências Bibliográficas ................................................................................... 22
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Introdução
O presente trabalho insere-se no âmbito da disciplina Projecto FEUP, leccionada no
início do 1º ano. O grupo autor deste documento está identificado com o número 401,
sendo constituído por alunos do Mestrado Integrado em Engenharia Informática e
Computação (MIEIC) e do Mestrado Integrado em Engenharia Industrial e Gestão (MIEIG).
Este trabalho incide sobre o conceito de “Web 2.0” e a sua aplicação em instituições
e empresas públicas e visa informar o leitor sobre um tema relativamente recente que tem
vindo a assumir uma importância crescente na sociedade tecnológica actual.
O relatório está organizado em capítulos que abordam assuntos como a definição de
“Web 2.0”, a sua evolução histórica, as ferramentas que a constituem, a sua utilidade e as
instituições ou empresas públicas que aplicam este conceito. Inclui também os resultados
de uma sondagem, realizada aos alunos do MIEIC e do MIEIG, que averigua a existência de
contacto prévio com o termo “Web 2.0”, por parte dos mesmos.
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Objectivos
Os objectivos definidos para este trabalho são:
• Definir e explicar o conceito de web 2.0
• Relatar os factos mais importantes que aconteceram na sua história
• Referir algumas das principais tecnologias e ferramentas desenvolvidas que
constituem a Web 2.0
• Reunir uma lista de entidades e instituições públicas que na sua presença na
Internet usem tecnologias da Web 2.0
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Metodologia de Trabalho
Na realização deste projecto houve uma estruturação do trabalho em várias fases a
desenvolver com vista ao resultado final.
Inicialmente foram definidos os objectivos do relatório, que são a linha condutora de
todo o projecto. Depois de definidos os objectivos, a fase seguinte foi a pesquisa, através de
um motor de busca, sobre a definição e história da Web 2.0 e uma consequente selecção de
informação relevante a usar no projecto.
Para a obtenção de informação sobre o objecto de estudo foi efectuada uma
pesquisa nas páginas Web de diversas empresas e uma análise das aplicações que usam. A
selecção das empresas e instituições pesquisadas foi feita com o critério de obter exemplos
e dados de variados sectores profissionais, com vista a obter uma análise global sobre a
esfera das empresas e instituições públicas.
Foi decidido efectuar um inquérito à população estudantil de forma a enriquecer o
projecto com dados sobre o conhecimento desta temática.
Todo o trabalho de pesquisa e investigação ligado a este projecto foi sintetizado em
três formas de exposição à comunidade, um relatório, um poster e uma apresentação oral.
No relatório, foi organizada a pesquisa e análise realizada neste projecto, que expõe tudo o
que foi abordado. O essencial de toda a informação foi colocado num poster destinado a
apresentar ao público em geral o projecto desenvolvido. Por fim, numa apresentação oral o
projecto é apresentado à comunidade universitária, realçando os pontos-chave e
oferecendo a possibilidade de tirar possíveis dúvidas.
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Definição de Web 2.0
Web 2.0 é o termo associado à segunda geração da World Wide Web (WWW). Este
termo foi criado em 1999 por Darcy Dinucci.
“The Web we know now, which loads into a window on our computer screens in essentially static
screenfuls, is an embryo of the Web as we will know it in not so many years. The first glimmerings of
Web 2.0 are now beginning to appear, and we can start to see just how that embryo might develop.”
(Dinucci. 1999)[1]
Mas só em 2004 é que foi popularizado, quando a O'Reilly Media e a MediaLive
promoveram uma conferência sobre este tema após a grande expansão que houve nesta
filosofia.
Esta nova versão da WWW veio introduzir um novo conceito: a colaboração global
utilizando a internet como plataforma. Por isso, a internet tornou-se mais dinâmica, ou seja,
as páginas da internet conseguem receber e enviar informações aos servidores sem ter que
recarregar novamente toda a página, usando linguagens de programação como o Javascript
entre outras. Tal característica é conhecida por web applications , permitindo assim
começar a usar a internet e não unicamente ver o que lá existe. Esta nova versão introduziu
os blogs, redes sociais, wikis, motores de busca entre outros, que são basicamente o
coração da Web 2.0, a internet que interage com o utilizador.
É importante referir que esta mudança não aconteceu de um momento para o outro.
Foi um conjunto de alterações que ocorreram na internet ao longo dos anos, antes até do
aparecimento do termo Web 2.0, que levaram à criação desta designação.
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Evolução histórica da Web 2.0
“O termo Web 2.0 surgiu apenas no ano 2004, fruto de um brainstorming entre as empresas
associadas O’Reilly Media e MediaLive International.” (O’Reilly. 2005)[2] .
O vice-presidente da empresa de Tim O’Reilly afirmou que, ao contrário da opinião
pública de que a World Wide Web estava acabada e ultrapassada, esta estava a ganhar cada
vez mais importância e utilidade, graças a novas aplicações que revolucionavam a
interacção dos utilizadores com as páginas Web. Surge assim o termo “Web 2.0” e a
primeira conferência sobre o mesmo, denominada “Web 2.0 Conference”.
Contudo, os conceitos já eram utilizados na década de 90, apesar da sua primeira
denominação só ter sido definida em 2004.
“Apesar do aparecimento tardio do termo, os seus conceitos principais já estavam a ser utilizados
desde os anos 90. “ (InformationWeek. 2006) [3]
Imagem 1- Evolução da Web 1.0 para a Web 2.0 [49]
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A cronologia seguinte ilustra os momentos mais significativos da evolução da Web
1.0 para a de segunda geração. [3,4]
1996 – A Janeiro deste ano, Larry Page e Sergey Brin desenvolvem o motor de busca
BackRub que passado alguns anos se torna no Google.
1997 – Em Dezembro, Jorn Barger (autor do site Robotwisdom.com) cria a expressão
"Weblogs" para descrever o que ele e outros estavam a fazer na internet criando um novo
conceito na Web.
1999 – Neste ano, Peter Merholz (autor do blog Peterme.com) anuncia que vai
pronunciar "we blog" em vez de "weblog", que é abreviado para "blog" cujo autor da página
pessoal passa a ser conhecido por "blogger". Em Agosto, o conceito de Blogging evolui com
o lançamento do site Blogger.com, que permite aos seus utilizadores uma forma simples de
criar e manter actualizada a sua página pessoal.
2001 – A 15 de Janeiro a Wikipédia é lançada, tendo como objectivo alcançar o
patamar de enciclopédia global, acessível a todos para consulta, e passível de ser editada
por todos os membros.
2003 - É fundado o Myspace, um dos primeiros sites de criação de comunidades
virtuais.
2004 – Neste ano, é lançado o Flickr, site de partilha gratuita de fotografias e criação
de álbuns. A marca de 3 milhões de Blogs é alcançada, e em Outubro realiza-se a primeira
conferência sobre Web 2.0 promovida pela empresa O'Reilly & Associates.
2005 – Depois do lançamento de programas inovadores como o Gmail, o Google
lança em Fevereiro o Google Maps, um serviço que disponibiliza mapas de todo o globo de
forma gratuita a todos os utilizadores da Web. Ainda neste mês, a Wikipédia cria a sua
primeira página no formato Web 2.0
2006 – O Twitter, da autoria de Jack Dorsey, é criado tendo como base o lema da
Web 2.0, partilhar. A marca de 100 milhões de utilizadores é alcançada pelo MySpace.
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Tecnologias Web 2.0
Desde o apogeu da Web 2.0, milhares de tecnologias foram desenvolvidas com o
objectivo de maximizar a palavra de ordem “partilhar”. O espírito de partilha, onde todos os
utilizadores podem ser os protagonistas e criadores das suas próprias matérias, é o lema da
Web 2.0.
Como tecnologias temos vários exemplos a seguir descritos:
RSS
“… é um formato baseado na linguagem XML que permite listar o conteúdo de
páginas Web de forma a facilitar a sua distribuição na Internet. O formato é particularmente
prático para a consulta de notícias em permanente actualização.” (UAlg. 2007)[5].
Permite poupar tempo a quem quer se manter informado, sem ter que ir à procura
das notícias nos diversos Websites.
Weblogging
É uma tecnologia de criação de página Web, geralmente gratuita, que permite que
qualquer pessoa tenha a sua página pessoal e que possa colocar lá mensagens, conteúdos
multimédia, artigos de opinião do autor, estudos, etc… .É um meio de comunicação
amplamente usado nos dias de hoje devido à sua facilidade de edição e capacidade de
manter actualizado, mesmo até para um leigo na área da informática.
Podcast
“Baseando-se na mesma tecnologia e no mesmo princípio dos RSS, os Podcasts não
são mais do que links, que ao serem colocados em programas específicos farão com que os
ficheiros novos sejam imediatamente descarregados.” (RTP. 2009) [6]
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Micro-blogging
Tecnologia baseada na mesma premissa do Weblogging, que permite aos utilizadores
actualizar e enviar pequenas mensagens (geralmente 150/200 caracteres) para os restantes
utilizadores ou subscritores. Tem a possibilidade de as mensagens poderem ser públicas ou
apenas para grupos privados de utilizadores. [7, 8]
Newsletter
É uma tecnologia que disponibiliza a subscrição de um boletim electrónico com
notícias sobre determinado assunto, que é enviado (via e-mail) periodicamente a todos os
subscritores de forma gratuita. Esta tecnologia é muito usada por empresas e instituições,
dado que é uma forma de publicitar serviços e informar os seus clientes das novidades.
Redes Sociais Virtuais
É uma das grandes aplicações desenvolvidas com o aparecimento da Web 2.0 e
baseia-se na criação de uma página pessoal de cada utilizador registado e que depois tem
acesso às páginas dos outros utilizadores, podendo criar comunidades virtuais, enviar
mensagens, comentários, conteúdos multimédia. Como exemplo destas redes sociais,
temos o MySpace, Facebook, Orkut, Hi5.
Actualmente, com milhões de utilizadores por todo o mundo, as redes sociais são
um fenómeno em toda a parte, servindo para criar novas amizades, restabelecer contacto
com antigos amigos, partilhar experiências e conhecimentos com pessoas de outras culturas
e países.
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Ferramentas Web 2.0
As ferramentas Web 2.0 são serviços disponibilizados na Web, baseadas em
tecnologias desenvolvidas e que anteriormente foram abordadas neste relatório.
Os tipos de ferramentas são vários e vão desde “sites” que permitem a criação de
páginas pessoais e comunidades virtuais, aplicações de software que permitem desenvolver
variadas actividades como folhas de cálculo, processamento de texto, criação de
calendários até à subscrição de conteúdos, que permite uma actualização automática de
forma simples e directa.
A seguir segue a definição de algumas das principais ferramentas e serviços da Web
2.0.
“Numa definição simples, o Twitter é uma ferramenta de microblogging; numa
versão mais clara, o Twitter é um serviço de mensagens online, que fica entre o instant
messaging ou as SMS, e o email. A sua característica mais marcante é o facto de apenas
podermos usar 140 caracteres por mensagem.” (Certamente. 2008)[9] .
O número de fãs deste serviço de micro-blogging tem aumentado nos últimos anos,
sendo utilizado por milhões de pessoas, incluindo políticos, escritores, actores,
personalidades do desporto, da televisão.
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Flickr
“… é um website popular de partilha de fotografias que permite aos membros fazer
upload das suas fotos e criar álbuns personalizáveis…” ( Hudson Horizons. 2008)[10]
MySpace
É o maior site de redes sociais, com mais de 105 milhões de utilizadores por todo o
mundo. A sua oferta de serviços e a sua simples utilização tem levado à adesão de milhares
de músicos de todo o mundo, famosos ou desconhecidos, que vêem o serviço como forma
de publicitar os seus álbuns e concertos, assim como contactar com os fãs.
Google Docs
É um serviço disponibilizado a todos os utilizadores com conta no Google, que
permite a edição de processamento de texto, folhas de cálculo, apresentações, calendários,
inquéritos, e a sua partilha com vários utilizadores de forma rápida e fácil.
Google Maps
É um serviço que permite o acesso a mapas de todo o mundo através do browser.
Tem a possibilidade de assinalar pontos de interesse no mapa, fazer uma busca de um
itinerário de uma viagem, ver fotos tiradas pelos utilizadores sobre determinado ponto do
mapa, e mais recentemente possui uma funcionalidade de vista do Mapa (Street View) nas
principais cidades de diversos países recriando uma experiência de vista panorâmica sobre
as ruas.
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Instituições e empresas públicas que
aplicam a Web 2.0
A grande evolução registada ao nível das tecnologias de informação e comunicação
ao longo dos últimos anos tem levado a emergir o conceito da Web 2.0. A distribuição de
informação em tempo real, a criação de comunidades virtuais e o acesso multi-canal são
algumas das faces desta evolução. Apesar de esta tendência já ser uma realidade no
domínio dos sectores privados, na administração pública o desafio de adaptar os processos
administrativos a estas novas tecnologias é enorme, pois impõe mudanças significativas
tanto nas mentalidades como nos actuais processos de trabalho e de serviço.
Existe, no entanto, um número razoável de instituições e empresas públicas que
aplicam o conceito da Web 2.0 e exploram as suas potencialidades. Neste grupo podem ser
incluídas as entidades a seguir mencionadas.
No sector dos transportes:
Comboios de Portugal (CP) [11]– Sugestões e Reclamações, "myCP" (Bilheteira on-line,
Avisos, Newsletter)
STCP Autocarros [12]– Mailing List (Alterações de horários e percurso de todas as linhas,
Greves), Provedor do Cliente (Sugestões /Reclamações)
Metro do Porto [13]– "Fale ao Metro" (Sugestão, Reclamação, Perdidos e Achados),
Newsletter, Facebook, Twitter
Rede Ferroviária Nacional (REFER) [14,15] – Newsletter, “Sistema de Serviços ao Cidadão”
( Pedidos de delimitação de terrenos, concessão de licenças temporárias para a ocupação de
terrenos do domínio publico ferroviário, Pedidos de Informação, Comentários)
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No sector financeiro:
Caixa Geral de Depósitos (CGD) [16,17]– "Espaço Cliente" (pedido de informação,
sugestão, reclamação), "Caixadirecta on-line" (consultar contas, créditos e cartões; realizar
transferências nacionais e internacionais, pagamentos, requisições de cheques e outras
operações; negociar em bolsa e gerir carteira de fundos de investimento; subscrever
produtos financeiros; aderir a cartões de crédito e débito.)
No sector da energia:
Redes Energéticas Nacionais (REN) [18]– Sugestões
Energias de Portugal (EDP) [19,20]– Reclamações, "EdpOnline" (site que permite aceder a
um conjunto de funcionalidades das quais se evidenciam a consulta da conta corrente, das
últimas facturas, o histórico de consumos e a comunicação de leituras), Newsletter
No sector dos “media”:
Rádio Televisão de Portugal (RTP) [21,22,23]– Blogues RTP, RTP no Twitter, Inquérito de
Opinião, Podcasts, RSS
No sector dos serviços governamentais ou independentes,
Presidência da República [24-29] – “Escreva ao Presidente”, Boletim Informativo da
Presidência da República (Subscrever), Twitter, Sapo Vídeos, You Tube, Flickr, RSS
Ministério das Finanças [30,31] – Pagar (Documentos de Pagamento - IRC, IVA, Informações
Vinculativas; Dívidas Fiscais; Imposto Único de Circulação; Infracções Fiscais; Planos
Prestacionais; Cobrança Voluntária; Processos Executivos; Retenções IRC/IRS e I. Selo),
Entregar (Autorização, Citações, Confirmações, Declarações, Ficha de Avaliação, Nomeações
e Representação, Pedido, Reclamações, Registar Taxas, Representação, Retenções a
Fornecedores)
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Câmara Municipal do Porto [32,33] – Newsletter (cmp@mail), “Serviço de Atendimento
Online” (dá a possibilidade de formular, submeter um pedido e efectuar pagamentos de
taxas)
Junta de Freguesia de Paranhos [34] – Sugestões, Newsletter
Portal do Cidadão [35,36] – Envio de Sugestões, Serviço Interactivo (pode-se efectuar
download de formulários e/ou submeter pedidos online)
Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) [37] – Newsletter, Formulários
(Sugestões, Queixas e Denúncias, Inquérito a Instituições de Solidariedade Social)
CTT Correios [38] – Bilheteira Online, Via CTT, Newsletter, Sugestões e Questões
No sector das forças de segurança e militares:
Exército Português [40] – Comentários ou sugestões ([email protected]),
Assinatura do Jornal do Exército, Formulários de Recrutamento
Policia de Segurança Publica (PSP) [41-44] - “E-Policia” (Queixas, Perdidos e Achados,
Serviço de Verão, Segurança Privada, Acidentes) , Newsletter, Twitter, Canal de vídeos no
Youtube
Policia Judiciaria (PJ) [45,46] – Apresentar queixa, Sugestões, Concursos Públicos
Guarda Nacional Republicana (GNR) [47,48] - Serviço de RSS, Apresentar queixa, Perdidos
e Achados, Twitter, Canal de vídeos no Youtube e no Sapo, Flickr
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Empresa RSS
e/ou
Podcast
Blogs Newsletter Redes
Sociais
Serviços
Online
Sugestões /
Reclamações
Canal de
Subscrição
de Vídeos
CP Não Não Sim Não Sim Sim Não
STCP Não Não Sim Não Não Sim Não
Metro do
Porto
Não Sim Sim Sim Não Sim Não
REFER Não Não Sim Não Sim Sim Não
CGD Não Não Não Não Sim Sim Não
REN Não Não Não Não Não Sim Não
EDP Não Não Sim Não Sim Sim Não
RTP Sim Sim Não Não Não Sim Sim
Presidência
da República
Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim
Finanças Não Não Não Não Sim Sim Não
C. M. Porto Não Não Sim Não Sim Sim Não
JF Paranhos Não Não Sim Não Não Sim Não
Portal do
Cidadão
Não Não Não Não Sim Sim Não
ASAE Não Não Sim Não Sim Sim Não
CTT Não Não Sim Não Sim Sim Não
Exército Não Não Não Não Sim Sim Não
PSP Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim
PJ Não Não Não Não Sim Sim Não
GNR Sim Não Não Não Sim Sim Sim
Tabela 1- Comparação do uso das diversas tecnologias da Web 2.0
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Partindo das entidades anteriormente visadas e de uma observação da tabela
comparativa, pode-se extrair que o nível de utilização de tecnologias e ferramentas da Web
2.0 por parte das mesmas não é uniforme.
Aplicações como “Newsletter” ou a possibilidade de efectuar comentários e
sugestões estão presentes na maior parte das páginas Web destas instituições. Serviços
online, como a consulta e o pagamento de facturas, venda de bilhetes, envio de declarações
de impostos, apresentação de queixas-crime, são também das aplicações mais usadas pelas
instituições analisadas. Ao invés serviços como RSS, Canais de Vídeos, ou a presença em
redes sociais ainda têm fraca presença nestas instituições.
Numa análise final, é de realçar que esta introdução das instituições públicas no
mundo da Web 2.0, foi proporcionada pelo crescente número de utilizadores da Internet, e
também em parte pelo Programa Tecnológico desenvolvido nos últimos anos, que permitiu
renovar a forma de interacção entre os cidadãos e as instituições públicas.
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Inquérito sobre Web 2.0
Foi decidido fazer uma sondagem para apurar a percentagem de alunos dos
cursos MIEIC (Mestrado Integrado em Engenharia Informática e Computação) e MIEIG
(Mestrado Integrado em Engenharia Industrial e Gestão) que conheciam o significado do
termo “Web 2.0”.
Para isso foi colocada uma sondagem online usando a aplicação Google Docs, e o
link da página do inquérito foi distribuído por todos os alunos do MIEIC e MIEIG.
Os resultados apurados foram os seguintes:
Gráfico 1
Dados recolhidos até às 20:00 do dia 16 de Outubro de 2009
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O número total de inquiridos foi 71, tendo 41 respondido que “Sim” dando uma
percentagem aproximada às unidades de 58%; e 30 estudantes respondido que “Não”
dando uma percentagem aproximada às unidades de 42%.
Através da análise destes resultados conclui-se que cerca de 42% dos inquiridos
desconhece o significado do termo “Web 2.0”, o que reforça a importância do nosso
trabalho que tem como um dos principais objectivos informar o público sobre este tema.
E sendo a Web 2.0 uma parte integrante do dia-a-dia de quase todos os estudantes é
importante que o significado deste termo seja compreendido por todos.
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Conclusão
O grupo considera que os objectivos do trabalho, nomeadamente os do relatório,
foram atingidos. O trabalho revelou-se ser útil, visto que existe uma grande percentagem
de pessoas que não conhecem o termo “Web 2.0”, tornando-se assim não só num trabalho
de aprofundamento de conhecimentos da população estudantil da faculdade mas também
num primeiro contacto com o conceito de Web 2.0, cujos princípios básicos
inconscientemente todos têm presente.
Foi possível também constatar que é grande o número de instituições públicas que
dão valor à interactividade dos conteúdos com os utilizadores, o que denota uma maior
facilidade de trabalho e automação por parte das mesmas.
Por fim, é possível concluir que a Web 2.0 (ou Web Social) está integrada na
sociedade numa grande escala, tornando a World Wide Web um grande instrumento dos
meios de comunicação e informação.
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