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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAISINSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

WebQuest – 1º sessãoComputadores na Educação Básica: sim ou não?

Aline de CastroCaroline Amaral

Prof. Simão Pedro

BELO HORIZONTE2013

TECNÓFOBO

 Um dos grandes problemas em relação ao uso do computador na escola é que os professores muitas vezes não conseguem lidar com o computador, e desconhecem o objetivo desse instrumento na sala de aula. Além do mais, não se pode introduzir uma nova tecnologia na educação sem antes fazer um estudo profundo dos impactos negativos e positivos esperados.

Na ausência de uma orientação, é importante indagar sobre como os jovens usarão o computador. Possivelmente muitos deles irão apenas praticar jogos, que em muitos casos podem afastar o jovem da realidade e do pleno desenvolvimento.

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É necessário que se trate o professor como centro do processo pedagógico e não o computador.

Uma possível solução para os problemas advindos desse fato é capacitar os professores para que eles se tornem mais familiares com o computador, e é claro discutir o tema mais abertamente com toda a sociedade.

Se o aluno não quiser aprender não existirá método que o faça.

O computador pode ser uma excelente tecnologia na educação, entretanto, pode ser terrível, porque não passa de uma máquina e não tem discernimento para poder saber o que convém a cada pessoa e a cada sociedade.

É importante ressaltar também os seguintes fatores:

A atividade escolar iniciada no computador deve ser seguida no ambiente escolar, muitos jovens ainda não tem acesso a esta tecnologia em casa, caso contrário o aluno sentirá discriminado;

Os jovens “desaprenderam” a escrever corretamente devido a nova forma de escrita na internet;

As atividades intelectuais precoces tendem a roubar das crianças a sua infância, necessária para um desenvolvimento equilibrado;

O desenvolvimento do pensamento lógico-simbólico forçado pelos computadores acaba por impedir uma criatividade real, em áreas não-lógicas e não-simbólico-formais;

Jovens compartilham mais sua vida pessoal com os amigos virtuais do que com seus familiares e amigos reais, interação social cada vez mais pobre;

O computador rouba a atenção dos jovens que se quer fazem atividades físicas, como era proposto na escola.

Vem a pergunta: Qual é a situação de interação mais natural e mais intensa? Qual realmente melhora as relações sociais? Note-se que o ambiente do computador poderá eventualmente ocorrer na vida profissional; no entanto, a interação social normal sem o incentivo de uma máquina será a situação padrão para a vida futura. O que queremos ensinar nossas crianças e jovens, serem levados a interações sociais por máquinas ou por um interesse interior e prazer em vida social rica com contatos pessoais diretos?