Gina Brazete
WORKSHOP
• Docentes do Agrupamento
• Grupos de 20Destinatários
• Dar a conhecer o Modelo de Auto-Avaliação das BE’s
• Conhecer os conceitos implicados na sua construção
• Integrar/aplicar à realidade da escola/biblioteca escolar
• Apontar oportunidades e constrangimentos da aplicação do modelo
Objectivos
• Apresentação do modelo – 1 hora
• Trabalho prático – 1 hora
• Conclusões – 1 horaMetodologia
“Como bibliotecários , a nossa tarefa é assegurarmo-nos de
que os órgãos de gestão, professores, pais compreendam
que os programas das Bibliotecas são necessários para
potencializar a aprendizagem e o sucesso dos alunos.”
Mike Eisenberg, This Man Wants to Change your Job
A auto-avaliação da BE permite:
Contribuir para a afirmação e reconhecimento da BE na escola
Verificar o cumprimento da missão e dos objectivos da BE
Identificar pontos fortes e fracos
Aferir a qualidade e eficácia dos serviços e a satisfação dos utilizadores
Ajustar continuamente as práticas com vista à melhoria dos resultados
Envolver a Escola
Melhorar os resultados gerais da Escola.
A auto-avaliação da BE implica:
Aferição da qualidade e eficiência da Biblioteca Escolar e não do
desempenho individual do coordenador e elementos da equipa.
Envolvimento de toda a comunidade escolar.
Procura da melhoria através da acção colectiva.
Estrutura do Modelo
Organização por 4 domínios que sintetizam a área de acção da BE
A. Apoio ao Desenvolvimento CurricularA.1. Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os docentesA.2. Desenvolvimento da literacia da informação
B. Leitura e Literacias
C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à ComunidadeC.1. Apoio a actividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricularC.2. Projectos e Parcerias
D. Gestão da Biblioteca EscolarD.1. Articulação da BE com a Escola/Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BED.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviçosD.3. Gestão da colecção
Estrutura do Modelo
Cada domínio inclui:
Indicadores – apontam as zonas nucleares de intervenção em cada domínio; permitem a aplicação de elementos de medição.
Factores críticos de sucesso – exemplos de situações, ocorrências, acções que operacionalizam o indicador; guia orientador para a recolha de evidências.
Recolha de evidências – exemplos de elementos, fontes e instrumentos de recolha de dados.
Acções de melhoria – sugestões de acções com vista à melhoria.
Estrutura do Modelo
Perfis de desempenho: 4 níveis
Nível Descrição
4 (Excelente) A BE é bastante forte neste domínio. O trabalhodesenvolvido é de grande qualidade e com um impactobastante positivo.
3 (Bom) A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste domíniomas ainda é possível melhorar alguns aspectos.
2 (Satisfatório) A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio,sendo necessário melhorar o desempenho para que o seuimpacto seja mais efectivo.
1 (Fraco) A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho nestedomínio, o seu impacto é bastante reduzido, sendonecessário intervir com urgência.
Etapas (I)
•Selecção do domínio a avaliar (avaliação de um domínio por ano)
•Adequação do modelo à realidade da escola
•Divulgação da aplicação do modelo à comunidade
•Calendarização do processo (estabelecimento de um cronograma)
•Escolha da amostra
•Definição dos instrumentos de recolha a utilizar para cada indicador temático
•Produção de outros instrumentos além dos fornecidos pelo Modelo
Etapas (II)
•Recolha de evidências em diferentes momentos do ano lectivo
•Análise dos dados recolhidos
•Determinação dos perfis de desempenho
•Perspectivação de acções de melhoria
•Elaboração do relatório de auto-avaliação
•Análise do relatório em Conselho Pedagógico
•Divulgação dos resultados
•Delinear um plano de melhoria
Amostra e Aplicação dos Instrumentos
QuestionáriosAplicação a 20% do número total de professores e a 10% do número
de alunos em cada nível de escolaridade.
Grelhas de observaçãoAplicação a 10% do número de turmas em cada nível de escolaridade.
CritériosAbranger a diversidade dos alunos e professores da escola.
Recolha de Informação (ao longo do ano)
ContextualInformação sobre dados gerais da Escola e da Biblioteca .
QuantitativaInformação referente à gestão e ao funcionamento da BE.
QualitativaImpactos do trabalho desenvolvido pela BE no sucesso do processo
ensino-aprendizagem na Escola.
As evidências
• Registos estatísticos produzidos pela BE;• Registos da utilização dos recursos da BE em contexto de aula;•Materiais produzidos pela BE ou em colaboração com os docentes;• Eventos e actividades extracurriculares organizados pela BE em conjunto com outras entidades;• Actas de reuniões e relatórios de avaliação de actividades;• Resultados dos inquéritos elaborados.
Envolvimento dos utilizadores
• Conselho Geral de Escola - definição de linhas orientadoras;• Conselho Directivo - líder coadjuvante do processo;• Conselho Pedagógico - análise e discussão dos resultados da auto-avaliação;•Docentes – questionários, registos de observação;• Alunos – questionários, trabalhos , observação; Alunos –questionários, trabalhos , observação;• Encarregados de Educação - questionários
Trabalho em pequenos grupos: levantamento de aspectos facilitadores e
constrangimentos à aplicação do modelo na
escola
Apresentação ao grupo geral das conclusões parciais, seguida de
pequeno debate para apresentação de soluções para os constrangimentos
Aferição do impacto da
implementação do modelo na escola
Apresentação de conclusões
Construção conjunta de um calendário prévio
de aplicação do modelo e agendamento de
reuniões de articulação
“Está comprovado que quando os bibliotecários e os
professores trabalham em conjunto, os alunos atingem
níveis mais elevados de literacia, de leitura, de
aprendizagem, de resolução de problemas e competências
no domínio das tecnologias de informação e comunicação.”
Manifesto da Biblioteca Escolar - Unesco
• Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares (Novembro 2009) “Modelo deauto-avaliação das Bibliotecas Escolares”,http://forumbibliotecas.rbe.min-edu.pt/file.php/1/mod_auto_aval.pdf
• Eisenberg, Michael & Miller, Danielle (2002) “This Man Wants to ChangeYour Job”, School Library Journal - 9/1/2002http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA240047.html
• IFLA/UNESCO –Manifesto da Biblioteca Escolar . Lisboa: Ministério daeducação -Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares, 1999 .
• Todd, Ross (2008) “TheEvidence-BasedManifesto for School Librarians”.SchoolLibraryJournal - 4/1/2008.http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA6545434.html.
• Texto da 2ª sessão da Oficina de formação “Práticas e Modelos de Auto-Avaliação nas Bibliotecas Escolares”
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