Amanda Mansur
Yoga como extensão acadêmica e escolar
AFINAL, O QUE É YOGA?
• Visão diferente da forma de viver que promove transformações profundas
em todos os níveis de nossas vidas;
• É necessário dedicar tempo a ele.
• Sua proposta é criar espaço dentro do corpo e em nosso tempo para o
estudo teórico e prático;
• Principalmente, para o auto-estudo, que produz crescimento pessoal e espiritual.
• A prática te coloca em contato diário com enrijecimentos externos e com bloqueios internos;
• É importante a prática consciente, pois é aí que começa um poderoso trabalho de observância
interna e ética com o próximo (NIYAMAS E YAMAS), dois primeiros princípios.
• Nestes dois processos procuro estar atenta ao que chamamos de 10 grandes obrigações morais. A
execução delas me garante uma prática com resultados:
• Ahimsa, a não-violência;
• Brahmacharya, não desvirtuar a sexualidade;
• Asteya, não roubar;
• Satya, não mentir;
• Aparigraha, não possessividade;
• Saunchan, purificação e limpeza do organismo;
• Santosa, contentamento;
• Tapas é disciplina, determinação;
• Svadhyaya é o estudo da metafí sica do Yoga e de si próprio; abrange não apenas o
autoconhecimento, através da reflexão sobre a sabedoria das escrituras, mas também a
aplicação prática desse conhecimento.
• A partir destes dois princípios, o processo todo se desabrocha em mais seis pontos,
totalizando oito passos a serem estudados, observados e praticados gradativamente.
• O asana, postura, o terceiro passo, num primeiro momento foi a parte mais densa ( física)
do processo pra mim, mas depois entra-se em contato com as formas mais sutis da sua
expressão e seu corpo ganha outra interpretação e outro sentido.
• Nos primeiros estudos do corpo aparecem sensações bem grosseiras:
• dores, rigidez, fraqueza, força, consciência corporal.
• estas sensações estão intimamente relacionadas com a alimentação, qualidade do sono, adversidades do dia, cobranças, raiva, mágoa, contentamento, capacidade de relaxar e experiências do passado.
O corpo mental
• Não é apenas os pensamentos, existe um observador interno que observava tudo o que o
corpo faz e sente. Tudo que a mente pensa. Chamo esse observador de consciência.
• Uma outra tarefa importantíssima surge: estabilizar a mente.
• Não é parar os pensamentos, mas sim tornar a mente lúcida, regular, sem muitas
oscilações para que a consciência possa observa-la sem julgamentos.
Cada dia de prática é um trabalho árduo, disciplinador mas também é revigorante, purificador, glorioso e mais, gerador de paz! Esse parece ser o aspecto mais importante, mas é apenas a superfície.
Pranayama
• O quarto membro, a respiração, (pranayama) tem o papel de ajudar a aprofundar. Talvez
esse seja o mais desafiador de todo o processo;
• E também, o principal deles, pois liga os 3 membros relacionados ao corpo físico aos outros 4 membros relacionados aos corpos sutis.
• Isso acontece porque quando se respira consciente reúne-se as faculdades dispersas e
com isso sente-se um ser íntegro.
• Quando começam a praticar yoga sentem mudanças rapidamente acontecerem no seu
interior porque respirar usando todo o seu espaço interno é atingir lugares do seu corpo
muito profundos e sentir sensações inéditas.
Respirar relaxa. Ficamos mais soltos, entregues porque quando respiramos profundo o cérebro compreende que não há riscos e nem perigo, então ele dá comandos para o corpo se soltar e isso produz paz. E estando em paz todo o resto se ajeita.
A respiração está intimamente ligada a mente. Quando respiramos com atenção a mente se torna clara, objetiva e se você esta numa prática executando uma postura, seu objeto de estudo e observação é o corpo e as sensações. Sua percepção orbitará no momento presente, no real, e também naquilo que rege seu corpo mental.
Há também o trabalho de deixar entrar a medida certa de ar e deixar sair na mesma velocidade sincronizando cada movimento com a respiração. Durante esse trabalho, uma sintonia fina com vcocê mesmo começa a surgir, produzindo fluidez na prática, e, dia após dia, a leveza do corpo, da alma, das atitudes e da fala afloram e começamos a perceber algo diferente acontecendo em nós.
Reunião dos sentidos
• (Pratyahara) acontece quando todas as etapas anteriores foram bem cumpridas e
você consegue ficar focado em você.
• “Isso significa direcionar os sentidos da periferia da pele para o cerne do ser, a
alma”, escreveu Iyengar em A Árvore do Yoga.
A concentração
• Quando está ocupado com você mesmo, automaticamente surge a concentração, que
chamamos de Dharana.
• Esta concentração promove um estado meditativo, contemplativo, que leva o nome de
Dhyana.
• Esse resulta no último estágio, o Samadhi, que é a absorção gradativa de todo o
aprendizado, daquilo que é você em essência.
• Seu corpo é vivo mas está fechado e adormecido. A melhor forma de acorda-lo e abri-lo é caindo no tapetinho sem medo de ser feliz e eternamente grato ao que ele te reserva: você puro!
"Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho."Clarice Lispector
Retrospectiva
• Avaliarmos as decisões tomadas e as consequências resultantes delas;
• Lembrar dos acontecimentos e qual a real importância e impacto deles na nossa
vida;
• Analisar qual foi o pensamento dominante durante o ano.
A ressonância da gratidão
• Aquece ambos o doador e o receptor, e gera um campo de reconhecimento.
• Neste campo do reconhecimento, nós criamos um antídoto curativo e revigorante contra frases consideradas psico-toxinas.
Não consigo,
não tenho tempo
Isto não é para mim
Não tenho o
suficiente
Não estou bem hoje
Me sinto exausto(a)
Cada gota de gratidão nos fornece com sua afirmação a certeza que temos tudo que necessitamos em nossa consciência para reunirmos força e honrar a Vida.
Cada rio de gratidão limpa as toxinas corrosivas do stress e ansiedade em seu corpo e se torna uma dádiva para você e para outros ao seu redor.
Podemos estar agradecidos de que estamos aqui, neste momento de desafios na Terra, com um inextinguível senso de esperança e com a firme crença em nossa capacidade humana para curar, renovar e mesmo ir além do que pareciam ser nossas mais persistentes limitações.
Tudo que sou hoje devo à um ensinamento milenar chamado YOGA.
• Essa prática me proporciona muitos benefícios há mais de seis anos.
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