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UMA PUBLICAÇÃO GABRIEL BACELAR - ANO 05 - Nº 13 ALTA ESTAÇÃO Vem chegando o verão, Pernambuco de Portas Abertas MODA Tendências da Estação MARIANNE PERRETTI Luz e Forma ÁFRICA DO SUL Negócios no País da Copa 2010 LANÇAMENTOS Conheça os empreendimentos da marca Gabriel Bacelar

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UMA PUBLICAÇÃO GABRIEL BACELAR - ANO 05 - Nº 13

ALTA ESTAÇÃOVem chegando o verão, Pernambuco de Portas Abertas

MODATendências da Estação

MARIANNE PERRETTILuz e Forma

ÁFRICA DO SULNegócios no País da Copa 2010

LANÇAMENTOSConheça os empreendimentos

da marca Gabriel Bacelar

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TENDÊNCIAS

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TENDENCIAS52

INSTITUCIONAL57

MEIO AMBIENTE

COMPRAS

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ENCONTRE64

CRONOGRAMA DE OBRAS68

SumárioEditorialCONSELHO EDITORIAL

COORDENAÇÃO | bruno bacelar

MARKETING | kithyanne véras

COMERCIAL | bruno figueiredo

COMUNICAÇÃO | carla guerra

GABRIEL BACELAR CONSTRUÇÕES

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EDITOR | djalma nascimento jr.

PROJETO GRÁFICO, REDAÇÃO

EDITORAÇÃO, TRATAMENTO DE

IMAGENS E FINALIZAÇÃO

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A Revista Gabriel Bacelar é propriedade da Construtora

Gabriel Bacelar, editada pela Carlota Comunicação, com

distribuição dirigida. A publicação é aberta a colabora-

dores e não se responsabiliza por conceitos emitidos em

textos assinados, em respeito à liberdade de expressão e

por qualquer conteúdo publicitário e comercial de terceiros.

A matéria principal desta 13ª edi-ção da Revista Gabriel Bacelar trata de um assunto que desperta um interesse especial para o per-

nambucano: o verão. Época de calor, de praias, de férias escolares e festas de final de ano, a estação muda o aspecto geral de nossas das cidades e também a fisionomia das pessoas. Com a atenção mais voltada a tanta beleza na-tural em nosso Estado, não poderíamos deixar de focar iniciativas voltadas para a preservação ambiental, presente também em diversas pági-nas da publicação.

Nesse sentido, trazemos, por exemplo, infor-mações sobre uma recente campanha da ONU de incentivo a ações ambientalmente respon-sáveis, o relato de uma pesquisa da UFMG para a redução de uma das principais causas do efeito estufa, uma reportagem sobre a po-luição marinha e outra sobre os rios que cortam da cidade do Recife.

Em Doce Vida, o leitor conhecerá a mais re-cente experiência da Audi em veículos elétri-cos. O e-Tron, apresentado este ano no Salão de Frankfurt, um automóvel 100% elétrico, promete autonomia de 248 km e velocidade máxima de 200 km/h. Na mesma sessão, apresentamos a novidade pernambucana no São Paulo Boat Show: a fabulosa Ecomariner

55, que une design, velocidade e luxo em uma só embarcação.

São dois os lançamentos da Gabriel Bacelar em destaque nessa edição: o Gran Parc Ro-sarinho e o Living Club Espinheiro. Ambas as propostas já atraem investidores e clientes que valorizam qualidade de vida, boa localização e o já conhecido alto padrão de acabamento da construtora. Ainda em se tratando de empreen-dimentos, a revista mostra como foi a entrega do Saint Antinori, em Boa Viagem. Com proje-to de Pontual Arquitetos, o edifício prima pelo visual moderno e imponente num dos bairros mais conhecidos da cidade.

Além do verão, meio ambiente, embarcações, automóveis e empreendimentos de sucesso, nas páginas seguintes o leitor encontrará ainda matérias sobre moda, viagens, projetos sociais, ambientação de interiores, cinema, tecnologia e artes plásticas. A ideia, como nas edições an-teriores, é proporcionar um agradável olhar ao que a vida tem de melhor em vários de seus aspectos. É com esse espírito de alto astral que a Gabriel Bacelar deseja tudo de bom a seus clientes, colaboradores e parceiros nesse final de 2009. Um ótimo Natal e um 2010 cheio de sonhos e realizações. Esses são os sinceros votos de todos aqueles que fazem a Gabriel Bacelar Construções.

O melhor verão do mundo está aqui

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Como se o sol gostasse de ficar por algum tempo de forma mais constante em nossa companhia, no verão os dias são mais longos que em outras estações. No hemisfério sul, os meses que vão de dezembro a março demarcam o período

mais quente do ano, quando os ventos perdem a força, as águas ficam mais claras e a natureza se revela ao homem em toda a sua exuberância. No Brasil, a época é de férias escolares e também de festas, confraternizações, Natal, reveillon e carnaval. As cores se multiplicam e as pessoas entram no clima. O Nordeste brasileiro recebe milhares de visitantes, turistas e viajantes de todo o mundo. Por todos os lados ouvimos e dizemos palavras quase que guardadas na gaveta do vocabulário. Da canga ao Sundown, passando pelo picolé, voltam à cena o repelente, a água de coco, o Papai Noel, cerveja, óculos de sol, creme hidratante, biquíni, presente, calção de banho, amigo secreto, maiô, camiseta, chinelo, conchas, máscara de mergulho, bermuda, areia, passagens, chapéu, ondas, samba, chope, sho-pping, jangada e frevo.

Segundo o Observatório Nacional, o verão de 2009 no hemisfério sul come-çará às 14h47 do dia 21 de dezembro. Neste exato momento - chamado solstício de verão (hemisfério sul) ou de inverno (hemisfério norte) - o sol atingirá a sua posição mais afastada do equador celeste na direção do pólo sul. Devido ao nosso clima tropical, a divisão do tempo em estações não é tão evidente como em regiões temperadas. Mas, pela conjunção dos fatores acima descritos, todos sabem quando de fato é verão no Nordeste brasileiro. Ou pelo menos têm essa noção os que aqui residem em outras épocas do ano.

Embora quase ninguém o faça, basta prestar atenção aos horários do nas-cer e do pôr-do-sol no Recife para ter uma idéia da época em que se está. Há cerca de seis meses, ou mais precisamente em 21 de junho, quando vivenciávamos o solstício de inverno, o sol nasceu às 5h31 e se pôs às 17h11 na capital pernambucana. No próximo solstício de verão, 21 de de-zembro, nossa estrela central surgirá às 4h59 da manhã e desaparecerá às 17h35. Assim, o dia que inaugurará o verão 2009 terá 56 minutos a mais de claridade natural em relação àquele que marcou o começo do inverno. O fato pode passar imperceptível para quem fica dentro de um escritório até mais tarde, mas quem não se lembra daquelas infindáveis tardes da infância e da juventude ao ar livre?

A temporada na históriaSegundo Juan Corominas, em seu Diccionario Etimológico de la Lengua Castellana, a palavra verão é originada do latim vulgar veranum tempus, que significa algo como “tempo da frutificação”. Na Idade Média, as cultu-ras ocidentais normalmente dividiam o ano em dois períodos bem distintos:

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uma Pesquisa do Turismo Receptivo das Praias de Ipojuca. O estudo, que se baseou nas respostas de 764 questionários, mostrou que 87,76% dos entrevistados são brasileiros e 12,24% estrangeiros. Entre os brasileiros ouvidos, 52,33% residiam permanentemente em Pernambuco. Os que mo-ravam no Rio de Janeiro e em São Paulo, por outro lado, representavam respectivamente 9,30% e 8,64%. Nada mais apropriado, portanto, que investir nessa espécie de “endoturismo”, como tem feito o governo estadual com a proposta em questão, orçada em R$ 4,7 milhões este ano. Os estí-mulos passam por programações culturais em diversos roteiros e em datas específicas. Em se tratando de praias e litoral, a Rota Costa dos Arrecifes leva a destinos como Sirinhaém, Guadalupe, Carneiros, Tamandaré e São José da Coroa Grande. Já a Rota Náutica da Coroa do Avião contempla Olinda, Paulista, Igarassu, Itapissuma, Itamaracá e Goiana. Na Rota da História e do Mar, há atrações no Recife, Olinda, Cabo, Ipojuca e Fernando de Noronha.

Por outro lado, e sem esquecer que o dinheiro de fora também é bem vindo, há um reforço programado para ampliar a boa impressão que Pernambuco vem conquistando entre turistas e agentes de outros estados. Assim, para “vender” seu o próximo verão, o Governo está arcando com investimentos publicitários da ordem de R$ 4 milhões em outras unidades da Federação. É esperar para ver. De preferência, sentado a uma cadeira de praia, ao lado de uma cerveja gelada e mirando o horizonte azul do Atlântico per-nambucano.

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veris (bom tempo, estação da floração e da frutifica-ção) e hiems (mau tempo, ou estação do frio). Com o passar dos costumes, e já na Idade Moderna, vieram cinco subdivisões: primo vere (ou o princípio da boa estação, que mais tarde originaria primave-ra), veranum tempus (que resultou no atual verão), aestivum (que correspon-dia ao final do verão, e de onde surgiu o vocábulo estio), tempus autumnus (outono) e tempus hibernus (inverno).

A confusão era grande, principalmente porque, após séculos de bons resul-tados, o Calendário Juliano (implantado por Julio César em 46 a.C.) passou a sair de sincronia com as estações. O desajuste decorreu do fato de que o ano tropical da Terra não é um múltiplo exato dos dias, como preten-dia o sistema do notável imperador, e sim um período correspondente a 365,2422 unidades de 24 horas.

Com o Calendário Gregoriano, promulgado pelo Papa Gregório XIII em 1582, engenhou-se a flexibilidade dos bissextos, e o tempo aos poucos foi ajustado para fechar com as estações. Estas, que eram em número de cinco, como dito, passaram a ser compreendidas como quatro, conforme os segmentos dos anos em partes iguais, assinaladas pelos dois equinócios (primavera e outono) e pelos dois solstícios (inverno e verão).

A temporada na economiaPara entrar no clima do verão, as pessoas procuram sair de casa, se possível até escapar para uma praia, curtir o sol na pele, um final de tarde com os amigos, a noite com a família reunida até altas horas. Dezembro chega e não bastasse a quantidade de confraternizações e coisas para terminar no trabalho, também não nos esquecemos das lembrancinhas dos amigos secretos, dos presentes do Papai Noel e mesmo daquela camisa branca para o reveillon. O Jingle Bells se repete na trilha sonora do shopping

center, onde ficamos como que hipnotizados na onda do consumo e do vaivém de gente. A ideia, normal-mente, é nobre. Queremos agradar aos que nos são próximos. Mas é inegável o fato de que, do estacio-namento lotado à fila para embrulhar o presente na loja de brinquedo, há um trabalho danado. Daí aque-la sensação de alívio ao nos refugiarmos uma ou duas

semanas numa pousada, num resort, numa casa de praia ou num cruzeiro. Para os que moram perto do mar, alguns dias de folga no expediente já são o suficiente.

Recife, como outras capitais do Nordeste brasileiro, é destino certo de quem sai em busca do sol no verão. A capital pernambucana, nessa época, se transforma com a presença de seus visitantes e o despojamento de seus habitantes. Segundo dados da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aero-portuária (INFRAERO), desembarcaram no Aeroporto Internacional Gilberto Freyre entre dezembro de 2008 e fevereiro de 2009 nada menos que 1,3 milhão de passageiros, dos quais 1,2 milhão veio proveniente de vôos do-mésticos e 70,3 mil de rotas internacionais.

Parece muito? Talvez. Mas se compararmos ao movimento observado no Aeroporto Internacional de Salvador, por exemplo, vemos que a Veneza Brasileira fica atrás da metrópole baiana, que apenas no mês de maior mo-vimentação nos aeroportos, em janeiro de 2009, recebeu 687.913 visitan-tes por via aérea, contra 513.426 que desembarcaram por aqui no mesmo período. Essa diferença histórica, no entanto, vem diminuindo gradualmen-te, se isso é algum consolo para os pernambucanos mais bairristas. Um estudo elaborado pela Empresa Brasileira de Turismo (EMBRATUR), mostra que entre os anos de 2007 e 2008 o percentual de passageiros domésticos desembarcados em Pernambuco cresceu 8,63%, enquanto que na Bahia houve um leve decréscimo na mesma porcentagem, que ficou em - 0,12%. Os dados referentes aos passageiros vindos do exterior são ainda mais

expressivos para Pernambuco, com um aumento de 22,29% no mesmo espaço de tempo, contra um crescimento de 1,69% da Bahia.

Nos últimos anos a preocupação com o turismo em Pernambuco tem ga-nhado dimensões crescentes por parte dos governos e da iniciativa privada. Em dezembro do ano passado, por exemplo, o governador Eduardo Campos lançou um programa que teve como objetivo consolidar o estado como prin-cipal destino turístico da alta temporada brasileira. Com um orçamento de R$ 4,3 milhões, entre investimentos do Governo Federal (R$ 3,6 milhões) e contrapartida estadual (de R$ 875 mil), o projeto contemplou 13 mu-nicípios do litoral com oficinas de arte, exposições de artesanato, mostras gastronômicas e shows diversos até o começo de fevereiro.

Na temporada que se inicia nas próximas semanas, a Secretaria de Turismo de Pernambuco programa novas atrações em esportes de praia (voleibol, futebol de areia, natação, regata, futevôlei), educação ambiental, educação para o patrimônio histórico, primeiros socorros, eventos musicais e teatrais e festival gastronômico.

Outro programa promissor para o verão também vem sendo desenvolvido pelo Governo do Estado na área de turismo. Lançado em março de 2008 e intitulado “Pernambuco Conhece Pernambuco”, o projeto, agora em sua se-gunda edição, acerta em cheio o principal turista de nosso verão: o próprio pernambucano. Em fevereiro deste ano, a Secretaria de Turismo realizou

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Uma rotina de trabalho em grande estilo. Esta é a proposta do The Plaza Business Center, o novo empresarial em construção pela Gabriel Bacelar em parceria com a construtora Rossi, na Ilha do Leite, bairro de localização estratégica para ambientes

corporativos no Recife. Com entrega programada para fevereiro de 2011, as obras do empreendimento começaram em outubro do ano passado e seguem em ritmo adiantado, com a maior parte da estrutura já concluída.

O empresarial The Plaza fica bem próximo a hotéis, restaurantes, hospitais, clínicas, bancos e também do novo Fórum do Recife. A vocação empresarial da Ilha do Leite deve-se principalmente à localização estratégica na cidade, pois permite rápidos deslocamentos ao centro e a outros bairros com grande concen-tração de negócios e clientes, como Espinheiro, Boa Vista e Boa Viagem.

O que há de mais moderno para o desenvolvimento e aprimoramento de ativi-dades na rotina empresarial pode ser encontrado no The Plaza. O projeto con-templa uma torre com 22 pavimentos tipo, além de outros quatro destinados a estacionamentos. No térreo, uma loja poderá ocupar até 480m². Um rápido e eficiente sistema de segurança, com controle de acesso ao hall por meio de catracas, propiciará agilidade e tranquilidade no trânsito de funcionários ou visitantes. Entre os equipamentos, destacam-se ainda um gerador a diesel e elevadores de última geração capazes de reduzir em até 30% o tempo de espe-ra. As áreas comuns contarão também com um Convention Center, terraço para eventos, lounge para encontros e conversas informais e uma sala para reuniões. “Não medimos esforços para que o The Plaza Business Center receba em termos de materiais, técnicas construtivas e relacionamento com o cliente tudo o que nos deu credibilidade e respeito no mercado pernambucano e que, em duas palavras, se resume no conhecido padrão GB”, comenta o diretor técnico da GB, Bruno Bacelar.

Nos pavimentos tipo, as salas poderão ocupar áreas entre 32m² a 418m². Cada uma delas contará com banheiros privativos. A unidade do térreo terá também banheiros para uso do público feminino e masculino, e ainda com adaptações para pessoas com deficiência. “Com essa versatilidade de opções, temos entre os interessados profissionais de diversas áreas, como advogados, representantes comerciais, arquitetos, médicos, dentistas, oftalmologistas, além de empresas já estabelecidas de todo o porte”, afirma o diretor comercial da GB, Durval Bacelar.

Com sua moderna fachada, na qual se destacam o vidro e as linhas verticais, o The Plaza Business Center coloca o Recife e o bairro da Ilha do Leite na vanguar-da das instalações mais adequadas para iniciativas empresariais. No momento em que o crescimento econômico de Pernambuco se dá de maneira estável e promissora, o empreendimento tem atraído grandes, médias e pequenas em-presas, que buscam conforto, design, espaço e funcionalidade.

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Boulevard Residence José Noronhatraz mais facilidade para a vida

Praticidade, versatilidade, modernidade. Estes são alguns dos valores usados pela Gabriel Bacelar para definir o Boulevard Residence José Noronha, um de seus mais novos empreendimentos em obras no

bairro de Boa Viagem. Na esquina das Ruas Francisco da Cunha e José Brandão, a proposta já atrai clientes interessados em um investimento seguro ou em qualidade de vida para morar.

A localização é uma das preferidas do recifense. A três quadras da praia de Boa Viagem, o Boulevard Residence José Noronha fica também próximo a escolas, supermercados, restaurantes, acade-mias, bancos, clínicas e farmácias, entre outros estabelecimentos comerciais e de serviços.

O Boulevard Residence José Noronha será composto por uma única torre com 16 pavimentos tipo, além de outros três para garagens. Em cada andar serão quatro apartamentos. Entre os equipamentos e serviços estão dois elevadores de última geração, gerador próprio, central de gás, guarita de segurança e recepção 24 horas. Ainda nas áreas comuns haverá área para playground, salão de festas, churrasqueira gourmet e vestiário. Na cobertura, um exclusivo ter-raço upper lounge e uma piscina com solarium. Na fachada, des-tacam-se as tonalidades de branco e verde, conforme as próprias cores presentes na identidade visual do bairro de Boa Viagem.

Os apartamentos estão disponíveis em quatro opções de planta básica, com pequenas variações entre elas, dependendo da loca-lização no pavimento. Em termos de metragem, há unidades com 54,82m², com 52,39 m² e com 51,88m². Em todos eles há a pre-visão para os ambientes de jantar e estar com varanda, banheiro social, dois quartos, sendo uma suíte, cozinha e área de serviço. “A planta poderá ser ajustada, após o recebimento de cada unida-de, de acordo com a necessidade e preferência dos moradores. Há quem prefira fazer um home theater ou um escritório em um dos quartos, outros preferem ampliar a suíte”, diz o diretor técnico da construtora, Bruno Bacelar.

“O Boulevard Residence José Noronha foi pensado para quem de-seja ter mais tempo para a vida, seja ela preenchida com trabalho, com lazer, ou com ambos. A cada dia estão mais valorizadas as características que um apartamento de dois quartos oferece, como o valor reduzido do condomínio e as facilidades de limpeza e con-servação”, comenta o diretor comercial da GB, Durval Bacelar.

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Capibaribe, Beberibe, Tejipió, Jordão, Pina. Os nomes são tão familiares aos recifenses quanto é marcante a pre-sença de seus corpos líquidos no cotidiano da cidade. A beleza paisagística proporcionada pelos rios no Recife, no

entanto, tem sido manchada pela pobreza, pela falta de zelo ao meio ambiente, pelo crescimento urbano desordenado. O fato, aliás, ocorre em diversas metrópoles mundo afora.

Na composição deste grande e degradado estuário da atualidade, existe uma realidade complexa e por demais enraizada no passado para que possa ser atribuída unicamente a governos, entes públicos ou segmen-to privado. Felizmente, como símbolos naturais de fluidez e renova-ção, esses mesmos cursos de água têm trazido reflexões e iniciativas promissoras para reverter a situação em que se encontram na capital pernambucana.

Muitas vezes lembrado como a Veneza brasileira, o Recife possui um território de 219 km², dos quais 9,31%, ou o equivalente a cerca de 20 km², corresponde a áreas aquáticas. Dessas, estão excluídos os 8,6 km lineares de praias e ainda aproximadamente 12 km² de Zonas Especiais de Preservação Ambiental (ZEPAS). Segundo dados da Secretaria de Planejamento, Urbanismo e Meio Ambiente do município, o ambiente aquático está presente em toda a cidade através de vários rios, em uma extensão que totaliza 375 km, além de outros 114 km de uma malha com mais de 60 canais.

rios na cidade do RecifeO presente e o futuro dos

No livro “Guia do Recife: Arquitetura e Paisagismo”, a arquiteta Liana Mesquita publicou um ensaio intitulado “Paisagem Natural e o Paisa-gismo”, com algumas características geoecológicas das terras nas quais se erigiria a cidade do Recife. No baixo estuário ocorriam as trocas entre as águas doce e salgada, “proporcionando o desenvolvimento dos man-guezais, onde sobrevivem maciços de mangue vermelho (Rhizophora mangle), mangue branco (Luguncularia racemosa) e siriúba (Avincenia schaueriana), entre outras espécies”.

Na planície, o solo massapê era drenado pelas bacias do Capibaribe, Be-beribe e Tejipió. Nela, um labirinto de córregos e canais rumava para os grandes leitos fluviais a caminho do mar. “Sempre à sombra da mata, pois somente rios como o Capibaribe teriam largura e meandros sufi-cientes, longe do delta, para espelhar os brilhos solares”, conta Liana.

Com uma ideia da flora que envolvia os rios antes da cidade existir, o próprio nome do Capibaribe, e ainda talvez do Beberibe, podem dar algumas dicas a respeito da fauna nativa. Segundo relato de 1637 de Gaspar Barléu sobre o Brasil Holandês, a denominação Capibaribe “deriva das capivaras, porcos anfíbios, cuja caça é frequente neste rio”. Mesmo errando a classificação científica - visto que não se tratam de porcos, tampouco anfíbios, e sim de mamíferos roedores vegetaria-nos - o humanista e historiador holandês acertou quanto à origem do nome. Capibaribe, ou Caapiuar-y-be vem do tupi e significa Rio das Capivaras.

Já com o Beberibe há controvérsias com relação ao significado. Parece ter derivado do tupi Bebyrype (onde cresce a cana), mas há quem afirme vir de Iabebier-y (rio das arraias ou peixes chatos) ou, ainda de Bebé e Ribe (voar junto ou em bando).

O Rio Tejipió, segundo os linguistas, teria vindo do também tupi Teyu´piog (raiz de teju). Teju é o mesmo que teiú, o réptil, mas é tam-bém o nome de uma planta morácea brasileira da família das amoreiras e da figueira, o que parece mais razoável quando combinado ao sufixo piog (raiz).

Capivaras, arraias, peixes, teiús e pássaros voando em bandos. Mata atlântica e manguezais. Esse era, mais ou menos, o cenário natural das terras banhadas por rios, córregos e canais onde se construiu o Recife. Até que veio o que se chama civilização e, aos poucos, a transformação se estabeleceu.

Depois de habitar Olinda, o homem se instalou na extremidade sul do istmo que se formava entre o Beberibe e o mar. Ali nasceu o Recife, que avançou rapidamente sobre os rios em aterros e pontes para conquistar o continente. Até meados do século XVII, a travessia dos cursos de água era feita em canoas e balsas. Eram chamadas de “passagens” e estavam onde os caminhos por terra se encontravam com os cursos fluviais.

Os aterros e as pontes eram testemunhas e ao mesmo tempo fatores da transformação urbana. Os 10 hectares originais da estreita língua de areia onde surgiu o Recife, por exemplo, multiplicaram-se com o passar dos anos até chegar aos 100 hectares da atual ilha. Em 1644, ainda no período da ocupação holandesa, o conde Maurício de Nassau co-mandou a construção da primeira passagem fixa sobre o Capibaribe, a então chamada Ponte do Recife. De madeira e alvenaria, possuía em suas extremidades dois arcos que serviam para a cobrança de pedágio. Fazia a travessia entre as ilhas do Recife e de Santo Antônio e ficava bem próximo à nossa conhecida Ponte Maurício de Nassau.

Daquele século XV para os dias de hoje, a Região Metropolitana do Recife ganhou mais de 60 pontes. Aproximadamente a metade está sobre os Rios Capibaribe e Beberibe. Os aterros sobre os mangues, rios e alagados também se proliferaram e fizeram desaparecer insulas fluviais inteiras. Na expressão de Leonardo Dantas da Silva, em seu livro “Holandeses em Pernambuco”, foram “soldadas ao continente”, por exemplo, as ilhas do Retiro, do Leite, de Joana Bezerra e do Pina.

Com a explosão demográfica das metrópoles brasileiras no século pas-sado, veio a verticalização das moradias e problemas até então desco-nhecidos ou ignorados começaram a dar sinais de agravamento. Para os cursos naturais de água, a falta de saneamento básico, o lixo doméstico e os resíduos industriais vêm sendo os principais vilões.

O secretário executivo de Recursos Hídricos do Estado de Pernambuco, José Almir Cirilo, explica que até a década de 80 as usinas de açúcar eram responsáveis por uma importante parcela na poluição de diversos rios per-nambucanos, a exemplo do Capibaribe. Na atualidade, no entanto, a culpa é concentrada na precariedade da rede de esgotamento sanitário e na falta de educação ambiental por parte das pessoas. “Hoje a poluição industrial é mais difusa e vem sendo controlada com mais eficácia por órgãos am-bientais como a Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH). O problema maior está no esgoto e no lixo”, afirma ele.

O esgotamento sanitário e o seu tratamento no Recife, no entanto, conti-nuam deixando a desejar. Segundo a última Pesquisa Nacional de Sane-amento Básico publicada pelo IBGE, o Recife possuía, no ano de 2000, apenas 27% dos domicílios ligados à rede geral de esgotos. Outros 16% estavam conectados diretamente ao sistema de drenagem pluvial e iram direto para os rios. Em 2003, o Sindicato da Indústria da Construção de Pernambuco (Sinduscon) estimava que a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) tratava apenas a metade do esgoto coletado no Recife e que deixava de atender com o serviço aproximadamente 1 milhão de pessoas, cerca de 60% de sua população.

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“De um modo geral, as empresas de saneamento no país, nos últimos 20 ou 30 anos, praticamente nada fizeram em termos de tratamento de esgotos”, comenta Cirilo. O secretário executivo de Recursos Hídricos tem autoridade para falar sobre o assunto, já que é também professor de Recursos Hídricos no curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Pernambuco.

O problema do lixo se instalou em paralelo à falta de saneamento básico. Para se ter uma ideia da dimensão do impacto ambiental, a Prefeitura do Recife coleta 125 toneladas de resíduos flutuantes por mês nos leitos de água da capital. Há de tudo, desde milhares de garrafas plásticas a sofás, aparelhos de microondas e carcaças de animais.

Os esforços para o início da recuperação dos rios e canais que cortam o Recife, no entanto, transformaram-se hoje em realidade e podem ser acom-panhados pela população em obras como as do Programa de Infra-Estrutura em Áreas de Baixa Renda da Região Metropolitana do Recife (Prometrópo-le), coordenado pelo Governo do Estado e executado em parceria com as prefeituras de Olinda e Recife. Com financiamento do Banco Mundial (BID) e orçado em R$ 148 milhões, os trabalhos começaram em 2003, quando a previsão inicial de conclusão era cinco anos. Emperrado na burocracia, sua execução foi incluída no Plano de Aceleração do Crescimento do Go-verno Federal e ganhou força a partir de 2007. O projeto deverá beneficiar cerca de 60 mil pessoas na Bacia do Beberibe com o chamado saneamento integrado, que inclui a construção habitações, coleta de esgoto, rede de distribuição de água e pavimentação e drenagem de ruas. Os serviços ul-

trapassaram a metade do previsto e devem estar concluídos em quase sua totalidade em 2010.

Outra proposta que vem dando o que falar nos últimos meses é o Proje-to Capibaribe Melhor. No último dia 3 de setembro, o prefeito do Recife, João da Costa, e o diretor para o Brasil do Banco Mundial, Makhtar Diop, assinaram um acordo para o financiamento de um conjunto de projetos orçados em U$ 46,8 milhões. A meta é recuperar a infra-estrutura física de saneamento, drenagem, acessos e mobilidade, além de promover ações de educação sanitária e ambiental, entre outros aspectos. Segundo a Prefeitura do Recife, as obras serão iniciadas no começo de 2010 e estarão concluídas, no máximo, em cinco anos. “O Capibaribe Melhor é um projeto integrado que pretende recuperar as condições ambientais da bacia do rio Capibaribe. Porém, mais do que isso, pretende-se promover justiça social para a maioria da população que ao longo dos anos foi ocupando as áreas”, disse o prefeito na solenidade de assinatura do convênio.

“Felizmente, hoje há uma grande disponibilidade de recursos e muitos projetos de esgotamento sanitário estão em andamento, outros estão em fases de projetos, licitações. As prefeituras também estão agindo, como a do Recife e a de Olinda, que se uniram ao Governo Estadual nesse esforço”, comemora Cirilo.

Segundo o secretário executivo de Recursos Hídricos, não é possível tratar o problema da poluição dos rios de forma isolada em seus diversos aspec-

tos, principalmente os de ordem geográfica, ambiental e econômica. Daí a necessidade de investimentos em habitação e programas de educação para as populações ribeirinhas, além de esgotamento sanitário nos municípios das bacias hidrográficas. “Estamos já na fase de assinatura com o Banco Mundial de um financiamento para um grande projeto, que vai trazer para o Estado U$ 190 milhões. A maior parte desse dinheiro vai ser usada no tratamento de esgoto na Bacia do Capibaribe e na redução de perdas no sistema de abastecimento de água”, ele.

O PAC do Governo Lula prevê recursos da ordem de R$ 1,2 bilhão a serem aplicados em saneamento em Pernambuco entre 2007 e 2010. Apesar do atraso no cronograma de boa parte dos projetos, é possível acompanhar a execução dos mesmos, em suas diversas fases, no site www.brasil.gov.br/pac.

“É claro, ainda tem muito que ser feito. As pessoas passaram décadas po-luindo, então não é de uma hora para outra que vai se conseguir revitalizar os rios de fato. Vai demorar um bocado até o momento em que uma criança possa tomar um banho no Capibaribe sem nenhum risco”, diz Cirilo. O pro-fessor lembra o trecho londrino do Rio Tamisa como exemplo clássico de que a despoluição é possível, embora possa durar décadas de investimentos.

Outra iniciativa digna de registro quando se fala em revitalização dos rios é o impulso dado pelo Governo Eduardo Campos à instalação dos Comitês de Bacias Hidrográficas (COBHs). O Estado conta com 13 ba-cias hidrográficas, e a maior parte delas sofre com a poluição por lixo industrial e doméstico, captação desordenada, construções irregulares, desmatamento, esgotos, etc.

Hoje estão em funcionamento os COBHs dos rios Capibaribe, Goiana, Ipo-juca, Jaboatão e Una. Espera-se, agora, que sejam instalados em breve os de Serinhaém, Mandaú e rios litorâneos da Região Metropolitana. A ideia é que, além de discussões públicas, os COBHs formulem propostas de solu-

ções para os problemas e também a cobrem suas execuções pelos agentes envolvidos, como governos e iniciativa privada.

“A ótica moderna de gestão das águas é participativa. As pessoas têm que fazer a sua parte, não jogar lixo nos rios, ter o sentimento de que podem resolver os problemas, levar a informação, cobrar do poder público o retorno. O trabalho é de todo mundo. Nós temos comitês de bacias com represen-tantes de diversas classes, justamente para permear essas ações em todas as camadas da sociedade”, comenta o secretário executivo de Recursos Hí-dricos.

Se, mesmo poluídos, os rios que hoje cortam o Recife são de beleza paisagís-tica inconteste, atraindo até turistas em passeios de barcos, dá para imagi-nar o que será da cidade quando estiverem revitalizados. Os benefícios virão em várias frentes. São exemplos possíveis a economia com saúde pública, o aproveitamento dos leitos para o transporte, valorização dos imóveis às suas margens, incremento de sua exploração sustentável pelo turismo, retomada intensiva de esportes aquáticos, como o remo, a pesca e o mergulho.

É bem provável que boa parte dos leitores dessa matéria não viva para ver o cenário acima descrito. Entretanto, para que as futuras gerações possam ter essa oportunidade, as iniciativas em curso para a recuperação de nossos rios devem ser respeitadas, acompanhadas, incrementadas, difundidas e ampliadas. Nunca é demais lembrar que é dever de todos - e não apenas da União, estados e municípios, mas também das empresas privadas, dos agentes políticos e de qualquer pessoa - nutrir uma preocupação consciente, ética e solidária para com problemas que afetam os ecossistemas e suas diferentes formas de vida. Afinal, a nossa própria Constituição estabelece, em seu Atigo 225, que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

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A Cidade

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a Luz do MundoNatal, tempo de celebrar

As primeiras gerações de cristãos, ou pelo menos aquelas que viveram até o século III, comemoravam do Natal no dia 06 de janeiro, data

da epifania de Dionísio, o deus grego do vinho, do prazer e do lazer. O fato decorreu da falta de registros arqueológicos e históricos mais precisos a respeito do nascimento de Cristo. Já no século IV, sobre o rastro outra festividade de inspiração pagã, houve também conveniências de ordens astrológicas, políticas e simbólicas para a fixação da mais importante cele-bração católica no dia 25 de dezembro.

Mas a história do Natal é ainda mais remota. Vem de um tempo em que nem havia o velho calendário lunar de dez meses, o cha-mado Calendário Romano, que teria sido inventado por Rômulo em 753 a.C, aproximadamente. Desde a antiguidade, a aparição (ou epifania) do deus per-sa Mitra era comemorada nesse mesmo dia em que, séculos depois, foi estipu-lado ser 25 de dezembro. Uma das primeiras menções a Mitra, como deus do equilíbrio e da ordem do cosmo, dizem datar de 1.400 anos a.C. Já por volta do século V a.C., passou ao panteão do Zoroastrismo, inicialmente como senhor dos elementos e, em seguida, e des-sa vez definitivamente, como o deus Sol.

Na antiguidade persa e indiana, a celebração da epifania de Mitra, o deus Sol ocorria justamente no momento do solstício de inverno do hemis-fério norte, assinalado no começo do Calendário Romano como 25 de dezembro. Hoje, passado o Calendário Juliano e na vigência do Gregoriano, o

solstício de inverno no hemisfério norte acontece nos dias 21 ou 22 de dezembro, dependendo do ano. É quando o astro de luz parecer estacionar por algum tempo antes de inclinar-se novamente para o Equador.

Foi por meio dos exércitos gregos e romanos que o culto à Mitra se difundiu pelo Velho Mundo. No século II, era uma das mais importantes comemorações religiosas do Império Roma-no, e numerosos santuários a este deus foram

construídos. Até hoje há exemplares notáveis de ruínas desses templos em países como França, Itália, Alemanha, Ingla-terra e Hungria. Mas era, de qualquer forma, uma forma de adoração pagã, com sacrifício ao touro, o que ia frontalmente con-tra os ideais cristãos dos primeiros séculos.

Assim, o dia 25 de de-zembro, marcado por muito tempo como o solstício de inverno e a epifania de Mitra, o deus Sol, era perfeito

para a crescente Igreja Católica propalar a boa nova do cristianismo, associando-o a uma das mais importantes festas pagãs de toda a história. Segundo o historiador e professor português Ma-nuel Inácio Pestana, embora consagrado desde o ano 336, foi apenas em 353 que o Papa Libério instituiria definitivamente em Roma a Festa do Natal em 25 de Dezembro. A data não poderia ser mais apropriada. Afinal, Jesus é citado na Bíblia Sagrada, entre muitas outras designações auspiciosas, como o “Sol nascente do alto”, a “Luz perpétua”, a “Luz do mundo”, o “Sol da justiça”.

• Veio do verbo latino “nascor”, que derivou o termo “natalis”, a palavra que hoje co-nhecemos como natal. O sentido permanece o mesmo: nascer, nascimento. Do mesmo “natalis” surgiu o vocábulo italiano “nata-le”, e ainda o francês “noël” e o “natal” do castelhano, nos últimos séculos substituído gradualmente por “navidad”. Foi também a expressão latina “Christes maesse”, que sig-nifica “missa de Cristo” que originou o inglês “Christmas”.

•A árvore de Natal pode ter origem na antiga festa romana da Saturnália, celebrada anual-mente de 17 de dezembro a 23 de dezembro em honra à Saturno, deus romano da agri-cultura. Há registros de que, nessas ocasiões, havia enormes banquetes e sacrifícios entre os rituais pagãos. Em homenagem à Baco, deus do Vinho (como o grego Dionísio), havia o costume de pendurar máscaras em pinhei-ros. A história mais aceita, no entanto, é a de que Martinho Lutero, o padre autor da Re-forma Protestante no século XVI, teria ficado deslumbrado, em certa ocasião, com a beleza dos altos pinheiros cercados de estrelas no céu noturno. A partir de então, passara a re-produzir para as crianças, com uma árvore de Natal, o clima celeste na noite do nascimento de Jesus Cristo.

• A tradição católica reconhece o presépio como uma criação de São Francisco de Assis em 1223, quando este quis celebrar uma missa de Natal do modo mais realista pos-sível. Com a aquiescência do Papa, fez um cenário para a noite natalina com palha, uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, ladeados por vários animais, como o boi e o jumento.

Curiosidades natalinas

Deus Dionísio

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A o lado da Praça do Rosarinho, na esquina das ruas Amaro Coutinho e Santos Dumont, a Gabriel Bacelar acaba de lançar um de seus mais novos empreendi-mentos. O Gran Parc Rosarinho, como é denominado

o projeto, já atrai investidores e futuros moradores que valorizam o bom gosto, qualidade de vida e tranquilidade no dia a dia. Desde a localização, passando pela concepção arquitetônica, a quantidade de opções de lazer e chegando ao já conhecido padrão GB de cons-trução, o condomínio, por suas próprias características, mais parece um clube.

A localização do Gran Parc Rosarinho já é conhecida dos recifenses. Além do famoso e verdejante logradouro vizinho, o local é de fácil acesso e próximo a escolas, supermercados, restaurantes, farmácias, bancos, clínicas, academias, padarias.

O projeto do Gran Parc Rosarinho é formado por duas modernas torres, cada uma com 25 pavimentos tipo, dois vazados e outros dois destinados a garagens, serviços e áreas de lazer. Na perspectiva das fachadas, as linhas modernas e imponentes harmonizam tons de branco e azul escuro. “Uma hierarquia de formas e volumes marca a composição: um sólido embasamento, suaves curvas dominando a fachada principal e um marcante coroamento integram um conjunto harmonioso e de forte personalidade”, afirma Sandro Gama, um dos arquitetos responsáveis pelo projeto do empreendimento.

Com dois apartamentos por andar, cada edifício possuirá dois ele-vadores de última geração, interfones, antena coletiva, esquadrias anodizadas, entre outros itens comuns a todo empreendimento GB. O condomínio em si contará ainda com guarita de segurança, portões

Gran Parc Rosarinho: para quem aprecia bom gosto e tranquilidade

com comando eletrônico, local para gerador, jardins e paisagismo.Os apartamentos possuem duas opções de áreas distintas. As unida-des de 95,69m² possuem planta básica com três quartos, sendo uma suíte. Já as de 115,08m² contam com quatro quartos, sendo duas suítes. Ambas têm banheiro social, varanda, sala com ambientes de jantar e estar, cozinha e dependência completa para funcionários.“O projeto arquitetônico proporcionou uma versatilidade muito grande e as plantas podem ser adaptadas às necessidades de cada família. O cliente define a melhor disposição para os ambientes e acabamen-tos através do Kit de Personalização, escolhendo a opção de planta e os acabamentos apresentados pela Gabriel Bacelar”, comenta a arquiteta da GB, Bellisa Melo.

Nos aspectos de lazer, o Gran Parc Rosarinho proporciona espaços e para todas as idades. A garotada poderá curtir o playground e o minicampo gramado projetados. Quem gosta de cuidar da saúde, poderá aproveitar o fitness center (sala de ginástica) e ainda relaxar com sauna e ducha. Haverá também, nas áreas comuns, piscina com raia, prainha e deck, além de locais para lan house (internet), casa de bonecas, churrasqueira, salão de jogos, salão de festas e eventos com copa e bar.

“O fato de unirmos 100 unidades de apartamentos em um único empreendimento com duas torres proporcionará um valor de condo-mínio atraente ao morador, e isso sem abrir mão de uma variada infra-estrutura de lazer e serviços”, diz o diretor comercial da GB, Durval Bacelar.

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20 Portfólio GB

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para o melhor do modernis mo brasileiroMarianne Perreti: luz e cor

Levar a magia da cor e da luz ao modernismo a partir das milenares artes do vitral e da escultura. Esta tem sido maior contribuição de Marianne Peretti para algumas das mais im-portantes obras da monumental arquitetura brasileira contem-

porânea. Nascida em Paris e tendo morado em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, a artista plástica vive em Olinda desde a década de 80. Numa casa luminosa, entre árvores tortuosas e pássaros soltos, ela mora e trabalha com vigor e entusiasmo incomuns.

Filha de mãe francesa e pai pernambucano, Marianne Peretti estudou de-senho e pintura na Ecole des Arts Décorratifs e na Academie de La Grande Chaumière, em Montparnasse. Na década de 50, começou a trabalhar com litografia, ilustrando livros e revistas. Em 1952, ainda na Cidade Luz, rea-lizou sua primeira exposição individual de desenhos e guaches na Galerie Mirador.

Em 1953, mudou-se para São Paulo, onde continuou a trabalhar com desenhos para publicações e onde conquistou na 5ª Bienal Internacional, em 1959, o prêmio para melhor capa de livro, com a ilustração para “As palavras”, de Sartre. Na época, fazia ainda as vitrines da H. Stern – chegou a montar 140 delas, e instalações em stands para grandes feiras, como a do Parque do Ibirapuera.

Na década que começou em 1960, Marianne fez sua iniciação nos vitrais e na escultura, artes que a tornaram conhecida em todo o mundo modernista. A princípio, vieram pequenas encomendas para trabalhos com arquitetos, painéis para projetos de Janete Costa, Acácio Gil Borsói e Geraldo Santana, entre outros.

Já nos anos 70, mais precisamente em 1972, fez um mural com 48 m² em vidro e baixo relevo de concreto para a Escola Técnica de Eletricida-de Boulevard Voltaire, em Paris. Foi esse o momento em que o olhar de Marianne começou a enxergar algo novo. “E eu não gostava dos vitrais, porque os achava algo muito cafona. No final do século XIX, havia um tipo de vitral no qual eu não tinha interesse nenhum, além do mais porque eram pintados. Eles perderam suas características e a força de séculos passados, que vinham do vidro em si, trabalhado para ele mesmo. E aquilo virou uma transposição de um quadro para o vidro. Então, eu não me interessava por vitrais”, comenta a artista.

O projeto da Escola Técnica de Eletricidade Boulevard Voltaire marcou para Marianne o advento de um interesse inédito. “Uma escola de eletricidade ia utilizar certo tipo de lâmpada nova e me encomendaram um painel para mostrar essa iluminação. Não era algo muito grande, então comecei a fazer e foi executado em Chartre. Ficou lindo. Algumas placas eram todas verme-lhas outras verdes, maravilhoso. Era um material extraordinário”, diz ela.

“Particularmente não estudei os vitrais, porque não gostava. Mas quando comecei a fazer, nessa escola de eletricidade, já me interessei um pouco. Depois eu comecei a inventar, porque eu não havia estudado, frequentado um curso de vitrais. Graças a Deus. Porque esses cursos estragam as pesso-as, que imediatamente assimilavam ideias erradas, oriundas da decadên-cia dos vitrais”, explica Marianne.

Com o entusiasmo crescente, vieram nessa mesma década de 70 os tra-balhos com o arquiteto Oscar Niemeyer. Um dos primeiros foi o painel escultural em blindex transparente para o grande salão do Palácio Jaburu, em 1976, em Brasília. Depois, obras em vidro para a Câmara dos Deputa-dos, Senado Federal, Memorial Juscelino Kubitschek, e algumas esculturas, como o bronze polido do hall do Teatro Nacional.

Além da capital federal, Marianne também passou a produzir obras para diversas igrejas, instituições públicas e privadas de outras cidades, como Maceió, Campina Grande, Salvador, Teresina, Rio de Janeiro, São Paulo, e Turim, na Itália. No Recife, realizou projetos em parceria com arquitetos do porte de Carlos Fernando Pontual, Jerônimo da Cunha Lima e Humberto Zirpoli.

Brasília, hoje, assim como boa parte da obra de Niemeyer, é inimaginável sem os vitrais de Marianne Peretti. Um de seus maiores trabalhos é Panteão - erguido em homenagem a Tancredo Neves no início da redemocratização

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Arquitetura

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brasileira, com 340 m². O maior, sem dúvida, é o da Catedral, totalizando 2.240 m². “A primeira vez em que estive lá com o Oscar Niemeyer, ele comentou: ‘ali vai ter um vitral um dia’. E eu nem pensei que seria eu quem faria. Mas um dia ele disse: ‘agora é a hora’. Olhando o tamanho, eu pensei, meu Deus, é uma coisa enorme.”, comenta Marianne a respeito do trabalho na Catedral de Brasília.

A arte que ganhou dimensões nunca antes vistas com o modernismo e com as mãos de Oscar Niemeyer e Marianne Peretti teve seu período de decadência no século XIX, mas há séculos vem sendo admirada e respeitada em todo o mundo. “Numa mesma catedral você tem vitrais do século XII, do séc. XIII, do Séc. XV, do Séc. XVI. Provinham de doações de muitos fiéis e devia ser algo caro, porque havia muito pouco. Os mestres do trabalho com vidro na Europa entravam nas igrejas a cavalo. Eram considerados muito importantes, porque transformavam aquelas igrejas escuras”, diz Marianne.

De fato, os vitrais possuíam funções quase espirituais nas catedrais euro-péias, além das simples finalidades estéticas e de iluminação. “Os vitrais em Chartre, os que eu considero mais bonitos, são também os mais antigos e os mais modernos, para a nossa sensibilidade atual. Então, pela manhã, por exemplo, todos os tons de azul predominam. Mas se você vai lá de

tarde, você vê os vermelhos. Se isso hoje já é uma magia para as pessoas que vão lá, imagine naquela época”, comenta a artista.

Hoje, Marianne continua criando e trabalhando ativamente, sem tempo para muita coisa que não seja isso. “Eu não passeio muito por Olinda porque não tenho tempo, porque trabalho. Se preciso de uma roupa, vou ali na C&A e está resolvido”, diz com a leveza de quem é livre. Atualmente, ela desenvolve esculturas em aço, em blindex e obras para vitrais, como o da Igreja Batista de Niterói, uma fachada para o Centro Empresarial Fundação Getúlio Vargas e um projeto para a Fundação Oscar Niemeyer.

Marianne se preocupa com a manutenção das obras modernas de um modo geral, e não apenas dos vitrais que realizou. “Todo mundo deveria entender que, além da memória e do monumento em si, há um valor mercantil, porque quem faz o turismo quer ver esses tesouros. Na Europa, eles sabem, evidentemente, que qualquer buraquinho deve ser tampado logo, porque senão vira uma obra maior, mais cara. Essa percepção aqui no Brasil é muito necessária”.

Ao tratar do assunto, a artista elogia a iniciativa do DOCOMOMO (Interna-tional Committee Documentation and Conservation of Buildings, Sites and Neighbourghoods of the Modern Movement), uma organização não-gover-

namental sem fins lucrativos cujos objetivos maiores são a documentação e a preservação das criações do Movimento Moderno na arquitetura, urbanis-mo e manifestações afins. “Eu, com minha formação francesa, falei para o Amadeu Aguiar, que era o presidente do Bradesco e para o Oscar Niemeyer: por que não formar um escritório com gente que possa fiscalizar, cuidar, de todos esses monumentos? O Itamaraty, por exemplo, é uma beleza, mas você tem que ficar em cima o tempo todo. O Oscar não deu a mínima, ‘não, a gente não vai pensar nessas coisas’. Mas, se você faz uma coisa hoje, daqui a 20 anos aquilo vai estar velho. Então você está constantemente criando o velho”.

E assim prossegue Marianne, antenada, inquieta, ocupada com novos pro-jetos e, ao mesmo tempo, tranquila, plena e satisfeita. Seu sotaque francês é marcante, e fica ainda melhor quando vem com uma prosa tão cativante, tão brasileira. Com a artista, convivem harmoniosamente força e delica-deza, sensibilidade e equilíbrio, sofisticação e despojamento, deslumbra-mento e sabedoria. “Nunca aprendi, mas invento minhas coisas e em geral as pessoas gostam. A gente tem que trabalhar muito a imaginação, para seu próprio bem, porque você viaja, e também pelas coisas que você faz”, reflete a artista.

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A montadora alemã Audi anunciou durante o último salão de Frank-furt, ocorrido em setembro passa-do, que produzirá em 2012 seu

primeiro automóvel 100% elétrico, o chamado e-Tron. Ainda não se sabe exatamente como fi-cará a versão final, mas o protótipo apresentado na Alemanha, baseado no esportivo R8, prevê nada menos que 333 cv e um impressionante torque de 459 kgfm.

Segundo a equipe do marketing da Audi, com essas características de motorização, aliadas a outros detalhes relativos a peso, mecânica e de-sign, o e-Tron poderá chegar de 0 a 100 km/h em apenas 4,8 segundos. A velocidade máxima é limitada a 200 km/h. Pode parecer pouco diante dos 350 km/h alcançados por uma Enzo Ferrari, por exemplo. Mas o importante aqui é o conjun-to de fatores que prometem fazer do veículo um marco na história da indústria automotiva.

O torque de 459 kgfm uniformes do protótipo do e-Tron deve-se aos motores elétricos. O carro será impulsionado por quatro deles, um para cada roda. A energia virá de baterias de íons de

protótipo de seu primeiro elétrico puroe-Tron: Audi apresenta em Frankfurt

lítio, que alimentarão o conjunto de propulsores. A Audi informa que a autonomia antes de uma nova recarga chegará a 248 km.

As primeiras experiências com motorização elé-trica para carros vêm desde o começo do século passado. Até hoje, porém, nenhum grande fa-bricante logrou êxito na produção em larga es-cala de um elétrico puro. As iniciativas com os veículos híbridos, no entanto, vêm crescendo de forma vertiginosa e parecem apontar a direção a ser seguida. Entre as principais montadoras que já ingressaram no segmento dos híbridos estão a Toyota, a Nissan, Honda e Ford.

Associação Brasileira de Veículos Elétricos es-tima em cerca de 700 mil o número de auto-móveis elétricos híbridos circulando em todo o mundo atualmente. Comparando com os gas-tos com gasolina ou álcool, a economia varia de 35% a 60%. Entre as principais vantagens dos veículos com propulsão elétrica estão a diminuição do consumo global de petróleo, a redução na emissão direta de gases poluentes, a economia para o consumidor e a eficiência do motor.

As experiências mais recentes para a obtenção de um veículo elétrico puro de sucesso são promisso-ras. A americana Tesla começou a comercializar o modelo Tesla Roadster em 2008, a partir de uma parceria com a inglesa Lotus. Na versão de 2009, o carro possui uma autonomia de 350 km e velocidade máxima de 200 km/h. Os números de vendas, no entanto, ainda são inexpressivos. Até o início de abril deste ano, haviam sido co-mercializadas apenas 320 unidades.

A Chevrolet, com o modelo Volt, se prepara para entrar no mercado norte-americano em 2010. Segundo informações extra-oficiais, a bateria do veículo tem uma autonomia reduzida, de apenas, 60 km. Mas poderá ser carregada em uma tomada comum, em até 3 horas. Embora a tração do Volt se deva à eletricidade, um motor flex atua como gerador para o sistema elétrico.

Com o desenvolvimento do modelo e-Tron, a Audi se posiciona na vanguarda da indústria automobilística mundial e se alinha com um tempo em que o luxo se esforça para convier em harmonia com o que se entende por responsabi-lidade ambiental.Fo

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Ecomariner 55: estrela do mar noSão Paulo Boat Show 2009

O estaleiro pernambucano Eco-mariner apresentou uma nova estrela dos mares no São Paulo Boat Show 2009, que aconte-

ceu entre os dias 1º e 6 de outubro, no Transa-mérica Expo Center. A Ecomariner 55 é para os amantes da velocidade que não abrem mão do design e do conforto.

Com seus 16,75 metros, a lancha comporta 15 pessoas durante o dia e cinco à noite. Já pela planta da embarcação é possível verificar uma suíte com porta de madeira, cama de casal, ar-mários laterais e gaiuta no teto com black-out, entre outras características.

Ao lado da suíte, um salão com sofás, mesa, bar e armários laterais superiores. No banheiro há uma ducha, espelho, vaso sanitário, além de pia e torneira em aço inox. Na cozinha ao lado da escada que divide a cabine de comando do salão coberto, um amplo balcão com pia e torneira em aço inoxidável, microondas, local para geladeira e freezer.

Entre outros detalhes dignos de atenção na Ecomariner 55 está a rica iluminação embutida, a infra-estrutura para a instalação de ar-con-dicionado, TV de plasma e DVD, os pisos com revestimentos acarpetados ou antiderrapantes e o camarote com duas camas de solteiro.

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Época de ouro para ocinema de Pernambuco

A pós um período de pouca expressividade, o cinema bra-sileiro ressurgiu, paulatinamente, na segunda metade da década de 1990. Um marco dessa época foi o fil-me O Quatrilho, de Fábio Barreto, considerado um dos

mais famosos e importantes da retomada do nosso cinema. A obra foi indicada como melhor filme estrangeiro no Oscar de 1996, sendo a primeira produção nacional a receber essa indicação, desde 1963, com o Pagador de Promessas. Essa efeméride despertou a atenção do público brasileiro que passou a enxergar com outros olhos a produção cinematográfica nacional, que atualmente vive um bom momento.

Em Pernambuco, Baile Perfumado (1997), de Paulo Caldas e Lírio Ferreira representa o início da fase em que vive o cinema pernambu-cano: de grande efervescência produtiva e qualidade cultural reco-nhecida. Segundo o jornalista Kleber Mendonça Filho, com a exceção do histórico “Ciclo do Recife”, que realizou uma dezena de títulos nos anos 1920, Pernambuco nunca realmente produziu longas com naturalidade e frequência, algo que faz dos anos que separam Baile Perfumado da atual safra, um tempo que já deve ser visto como “de ouro”, um novo ciclo que, inclusive, não dá sinais de que terá um fim próximo. “Neste momento, uma média de 43 filmes, no mínimo, estão nascendo ou prestes a nascer no Estado”, afirma ele.

De acordo com Mendonça Filho, o sucesso das produções feitas em Pernambuco pode ser medido, em especial, via repercussão na crí-tica, participações e prêmios em festivais - um prestígio artístico que produções comerciais recentes com penetração bem maior no mercado simplesmente não conhecem. Ele conta que, com a seleção do longa O Rap do pequeno príncipe contra as almas sebosas, de Marcelo Luna e Paulo Caldas, para o Festival de Veneza, em 1999, foi inaugurado o curioso acesso que os filmes de Pernambuco têm tido aos festivais internacionais mais importantes do mundo, como Cannes, Berlim, Veneza e Roterdã, fator que impressiona pelo fato de serem estes festivais os destinos mais desejados de realizadores em todo o mundo.

Amarelo Manga, de Cláudio Assis, foi premiado no Festival de Ber-lim, em 2003, Cinema, Aspirinas e Urubus, de Marcelo Gomes, es-treou em Cannes, em 2005, e Árido Movie, de Lírio Ferreira (seu primeiro filme desde Baile Perfumado), em Veneza, também em 2005. “A repercussão de Cinema, Aspirinas e Urubus foi particu-larmente grande. O filme percorreu festivais importantes em todo o mundo e terminou sendo o escolhido pelo Brasil para representar o país numa hipotética indicação ao Oscar (que não se materializou)”, destaca Kleber Mendonça Filho. Com cerca de 120 mil espectadores,

é também o filme pernambucano mais visto desta filmografia nos cinemas brasileiros, ao lado de Amarelo Manga, que obteve números semelhantes.

Para o crítico de cinema Alexandre Figueirôa, em artigo assinado na revista Continente, nem tudo é perfeição. As muitas dificuldades ainda existem, como a precariedade da cadeia produtiva do audio-visual local e a questão da infraestrutura básica para a realização e exibição dos filmes. “Ainda estamos longe do ideal”, diz. Apesar dessa realidade, Figueirôa afirma que, graças ao destemor dos cine-astas locais, que mescla coragem e poesia, tivemos nos últimos anos

obras como Deserto Feliz, de Paulo Caldas, Cinema, Aspirinas e Uru-bus e agora estamos vendo filmes como O Homem que engarrafava nuvens, documentário de Lírio Ferreia, sobre o compositor e parceiro de Luiz Gonzaga, Humberto Teixeira, que vem causando entusiasmo por onde está sendo mostrado, e Viajo porque preciso, volto porque te amo, parceria de Marcelo Gomes com Karin Aïnouz, recebido com palmas calorosas na 66ª edição da Mostra Internacional de Cinema de Veneza, no último mês de setembro. “Essa continuidade na pro-dução, tem sido fundamental para consolidar Pernambuco como um centro produtor de relevância no País”, enfatiza Figueirôa.

Cinema, Aspirinas e Urubus

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A esquina da rua Marquês do Paraná com a rua Gomes Pacheco está ganhando um empreendimento imobiliário que valori-zará ainda mais a um dos mais charmosos bairro do Recife. O GB Living Club Espinheiro, lançamento da Gabriel Bacelar

Construções, alia a versatilidade indispensável para uma boa qualidade de vida nos dias de hoje a uma gama completa de lazer e entretenimento para todas as idades.

A infra-estrutura da região já notabilizou o bairro do Espinheiro como sinô-nimo de boa localização. Nesse contexto, o GB Living Club ficará próximo a escolas, supermercados, clínicas, academias, padarias, farmácias, vide-olocadoras e bancos.

Duas torres compõem o GB Living Club, cada qual com 16 pavimentos, 13 dos quais são reservados aos apartamentos e os outros três a garagens, ser-viços e lazer. “Procuramos valorizar ao máximo a orientação, já que Recife é uma cidade muito quente. Todas as unidades estão voltadas para o leste, o norte e sul. Não há um único apartamento no poente”, diz a arquiteta responsável pelo empreendimento, Verônica Numeriano.

Em cada edifício haverá 52 apartamentos (quatro por andar), dois elevado-res de última geração, interfones, antena coletiva e vagas para automóveis. Nas áreas comuns, central de gás, guarita de segurança, portões com co-mando eletrônico, local para gerador, jardins e paisagismo.

Em termos de infra-estrutura de lazer, as opções são diversas para toda a família. Piscina adulto e infantil com deck, banheiros masculino e feminino, sala de ginástica (fitness center), salão de jogos, salão de festas e eventos com copa, área de convívio, local para churrasqueira, brinquedoteca, espa-ço para playground e redário para as crianças.

O apartamento do GB Living Club possui 60 m² de área útil, nos quais estão a sala com ambientes de estar e jantar, varanda, cozinha, área de serviço, banheiro de serviço e três quartos (sendo uma suíte).

A nova proposta da GB já tem atraído clientes interessados, principalmente famílias pequenas, casais, executivos e investidores. “Com 52 unidades por torre, totalizando 104 apartamentos, o GB Living Club Espinheiro vai proporcionar um condomínio econômico em uma localização excelente, num empreendimento com a marca e o padrão de qualidade da Gabriel Bacelar”, comenta o diretor comercial da Construtora, Durval Bacelar.

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GB Living Club Espinheiro: morar com o que a vida tem de melhor

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32 Portfólio GB

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Contraste moderno e rebuscado norteia projeto de Analice e Humberto Zirpoli

O proprietário deste restaurante, na Zona Sul do Recife, projetado pelo casal de arquitetos Analice e Humberto Zirpoli desejava uma casa especial, que fizesse jus ao padrão de serviço que ele queria implantar no local: algo especial e inovador, um restaurante de comida tailandesa, inédito em Recife. O conceito criativo do projeto buscou um contraste do japonês, sempre clean e moderno com o rebuscado do tailandês, que resultou num espaço jovem e descolado, com serviço de restaurante de luxo. Como diferencial do projeto, as faixas de acrílico na frente do restaurante chamam a atenção das pessoas, que também podem avistar todo o interior do estabelecimento. Um dj estrategicamente localizado em uma torre revestida em faixas de vidro laqueado garantem o clima da noite. Um destaque da ambientação é a presença de uma extensa mesa em granito que vai desde o sushi bar até o bar externo com poltronas giratórias e rodízios, de onde sai um gigante bambu mossô. Fo

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Modernidade com um toque conservador na ambientação de Mônica Paes

Com este trabalho, a arquiteta Mônica Paes soma três projetos de ambientação residencial para a mesma cliente. Neste, ela aproveitou o mobiliário utilizado nos dois projetos anteriores. Entre eles estão: o sofá do home theater, a escultura de parede, a luminária de jantar e a mesa de jantar. Assim como nos outros projetos, a cliente, uma mulher moderna que mora com o marido e um filho adolescente, queria uma casa aconchegante e moderna. O resultado final traduz uma modernidade com um toque conservador. O imóvel, com aproximadamente 250 m², localizado na Zona Sul do Recife, foi adquirido no início da obra do prédio. O projeto de ambientação seguiu em paralelo com o andamento da construtora. O destaque da ambientação fica por conta da utilização do piso todo em porcelanato nacional com pedras de 1,20 x 1,20.

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Para a ambientação deste apartamento com 135,25m², localizado no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife, o arquiteto Romero Duarte seguiu a encomenda do cliente, jovens recém-casados, que desejavam uma sintonia com as novidades do mercado. O conceito criativo do projeto é de um ambiente único, integrando sala de estar, jantar e home theater, a partir da ampliação da sala anexando o espaço do primeiro quarto. O projeto de ambientação foi contratado em etapas, juntamente com a construção do edifício. Dessa maneira, foi possível o desenvolvimento de soluções para a realização das fases construti-vas (obra, elétrica, gesso), evitando, assim, custos adicionais, além de otimizar o tempo. Os diferenciais deste projeto que podem ser desta-cados são o mobiliário fixo com design desenhado pelo escritório do arquiteto, sofisticação nos acabamentos de custo relativamente médio e escolha de móveis soltos com desenho atemporal.

Integração e conforto dão a tônica da proposta de Romero Duarte

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No site da entidade há todas as informações para o procedimento, que é simples e rápido.

Os interessados também podem doar parte do Imposto de Renda para a en-tidade. Em linhas gerais, a pessoa física poderá deduzir até 6% do imposto devido, enquanto que as empresas podem ajudar com até 1%.

Além dos recursos em dinheiro, todo o tipo de contribuição é bem vinda. “Os interessados devem contatar conosco via telefone, e-mail, site ou pes-soalmente, fazendo-nos uma visita. Estamos prontos para recebê-lo com todo nosso afeto. Isso para qualquer tipo de ação voluntária. Seja doação de roupas, alimentos, doação via boleto bancário, sejam profissionais de áreas onde a Fundação Terra atua: Saúde, Educação, Assistência Social, profissionalização, além de Cultura, Esporte e Lazer”, comenta Suzana.

A sede da Fundação Terra fica na Rua Alfredo de Souza Padilha, s/nº, São Cristóvão, em Arcoverde. O telefone é (87) 3821-1826 A entidade funciona de segunda a sexta, das 7h30 às 12h e 14h às 17h30. Anualmente o Padre Airton organiza o Natal sem fome para a comunidade, onde é servida uma ceia para mais de mil pessoas. Para quem quiser ajudar com a festividade, as doações podem ser depositadas no Banco do Brasil, Agência: 0068-X, Conta Corrente: 22.607-6 NATAL SEM FOME. Mais informações no site www.fundacaoterra.org.br.

compaixão e amor ao próximoFundação Terra: 25 anos de

Há 25 anos uma iniciativa nascida da compaixão e do amor ao próximo vem resgatando a dignidade humana de mi-lhares de pessoas que vivem na mais absoluta pobreza. O cenário é o semi-árido pernambucano de Arcoverde,

município distante 256 km da capital do Estado. Ali, num logradouro da periferia conhecido como “Rua do Lixo”, cerca de 600 famílias que habita-vam nas margens de um depósito de resíduos sólidos doméstico, de onde tiravam roupas e comida, desconheciam o que se entende por progresso e civilização nas sociedades contemporâneas. Até que um homem compre-endeu que aquilo não podia existir, e mais que esse entendimento, veio o esforço e a dedicação para que a vergonhosa situação fosse revertida. Assim surgiu, em 1984, a Fundação Terra.

A entidade foi idealizada e é presidida pelo Padre Airton Freire. Nascido em 1955, em São José do Egito, Padre Airton estudou Filosofia, Teologia e Psicologia. Fala francês, alemão e inglês e é autor de mais de 40 livros. Em 1982 foi ordenado sacerdote. “A Fundação Terra é um grande mutirão em favor dos pobres. Aliás, ela existe por esta causa. De cada um segundo suas possibilidades. Para cada um segundo as suas necessidades. Se o desafio, antes, era o lixo da cidade que lá era posto, nosso desafio, hoje, é reciclar pessoas que lá vivem. A saúde preventiva, sobretudo a educação básica e profissionalizante torna este objetivo possível. Assim tem sido nesses 25 anos”, afirma ele.

Após a constatação do problema social ao redor do depósito de lixo, a Fundação foi implantada por voluntários e pelos próprios moradores da Rua do Lixo. O sucesso em seus objetivos foi tamanho que já chamou a atenção de governos, empresas e pessoas por todo o mundo. Sua missão é “servir a comunidade carente, através da educação, com vistas à superação, da sua exclusão social, e promoção da sua auto-sustentabilidade”.

Hoje o depósito do lixo deixou de existir, mas a pobreza na região ain-da é gritante. É com esse propósito que a Fundação Terra realiza diversos projetos ao mesmo tempo, que envolvem saúde, educação, habitação, profissionalização e desenvolvimento social e pessoal de forma integrada. Para tanto, a entidade já conseguiu montar duas creches, duas escolas de ensino infantil e fundamental, duas escolas de capacitação profissional, dois postos de saúde, uma biblioteca, uma casa de abrigo para mendigos e dois sítios para programas sociais diversos. Atualmente, busca ajuda para concluir a construção de um centro de reabilitação motora para pessoas vitimadas por problemas neurológicos, como AVC e paralisia infantil.

Os números das ações, tanto na zona urbana quanto na rural impressio-nam: atualmente há 28 bebês nas creches, 631 crianças e adolescentes nas escolas de educação infantil e ensino fundamental, 50 adultos em alfabe-tização e outros 451 no centro de capacitação profissional, onde aprendem marcenaria, informática e soldagem naval. Mais de 300 crianças e adoles-

centes participam de atividades culturais e esportivas, como música, dança, jiu jitsu, judô e xadrez. Mais de mil pessoas recebem alimenta-ção diária na Fundação Terra. Além dessas atividades de maior expres-são, outros projetos da Fundação Terra são executados em paralelo. No Domus Christi são abrigados 21 idosos abandonados por suas famílias, com idades entre 68 e 101 anos. O Nazaré, por outro lado, abrange a aquisição, recuperação e construção de casas populares. Todo mês, são distribuídas no Prover 63 cestas básicas. Há ainda programas voltados para o meio ambiente, reciclagem de materiais e saúde.

Na educação, a Fundação prioriza a integração entre o conhecimento e a prática. Na Pax Christi Schola, além do ensino tradicional, baseado do método de Paulo Freire, as pessoas aprendem a exercitar costura, datilografia, computação, marcenaria.

Na área da saúde, especificamente, a Fundação Terra realiza o que muitos governos municipais não conseguem. Apenas no último mês de novembro, por exemplo, foram contabilizados os seguintes proce-dimentos: 90 aferições de pressão arterial, seis visitas médicas do-miciliares, 50 curativos, 34 exames cardiológicos, 10 nebulizações, distribuição de remédios a 138 pessoas, vacinação de 20 crianças, 70 atendimentos de cardiologistas, 05 de dentistas e 20 de oftalmo-logistas.

“No setor de saúde temos dois funcionários - técnicos em enfermagem. Os demais profissionais são voluntários vindos, principalmente de Recife, do Hospital Real Português. Usam um final de semana a cada mês para de-dicarem total atenção à saúde das pessoas atendidas pela Fundação Terra. Em Arcoverde também há profissionais, como oftalmologistas e dentistas, que atendem em seus consultórios ou vem até a Fundação”, explica a coor-denadora de projetos da entidade, Suzana Almeida.

Segundo ela, para executar suas ações, a Fundação Terra tem como principal fonte de recursos as doações de pessoas físicas. “Há também a participação da iniciativa privada e programas em convênio com o governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, com o Ministério da Cultura. Recentemente, um projeto nosso foi selecionado pela UNESCO/Criança Esperança intitulado ‘Cultura e arte por toda parte’, com início previsto para 2010”, diz Suzana. A coordenadora explica que este é o segundo enviado pela entidade e selecionado. “O anterior teve sua expe-riência socializada no livro da UNESCO: Criança Esperança – mobilizando pessoas, transformando vidas”, editado em julho passado.

Para ajudar diretamente a Fundação Terra, o interessado poderá adotar uma ou mais ações da instituição, cadastrando-se na grade de doações para contribuições mensais através de boleto bancário ou cartão de crédito.

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que o melhor do futebolÁfrica do Sul 2010: muito mais

Os milhares de torcedores que vão à Copa do Mundo de 2010 na África do Sul terão a oportunidade de apreciar

muito mais do que o melhor do futebol. Pode-rão, caso estiquem um pouco a programação, percorrer paisagens naturais cinematográfi-cas, ver em seu habitat natural exemplares da fauna mais famosa do planeta e conhecer de perto a rica cultura de um povo marcado pela diversidade e pela luta contra a opressão.

Banhada pelos oceanos Atlântico e Índico, a África do Sul é a nação mais meridional do continente africano. Ao norte, é limitada pelas fronteiras com a Namíbia, Botsuana e Zimbabwe e, ao leste, é vizinha de Moçambi-que e Suazilândia. Com 1,22 milhão de km², do território sul africano destaca-se, no Nor-deste, um enclave: o Reino de Lesoto.

A localização geográfica e o fato de o País estar no continente onde tudo teria começa-

do talvez expliquem a extraordinária riqueza natural da África do Sul. Sua região costeira conta com mais de 2,5 mil km de praias, baías e rochas molhadas pelos oceanos. Na área mais ocidental, as pastagens e savanas, entremeadas por desertos, são cortadas pelo Rio Orange. No leste, o relevo é bem mais acidentado, destacando-se a Cordilheira de Drakensberg, que se estende por mais de mil km em paralelo à costa oriental. Ao norte, o rio Limpopo marca os limites com as nações vizinhas de Botswana e Zimbabwe. Ao sul, há desde áreas semidesérticas, como os floridos e pedregosos campos de Karoo, a momentos litorâneos mais aprazíveis de que lembram um distante Mediterrâneo.

Assim, entre climas montanhosos, desérticos e mediterrâneos, uma temperatura agradável predomina durante todo o ano. As estações estão mais ou menos delimitadas como no Brasil: o verão chuvoso entre novembro e março e o inverno seco entre maio e agos-

to. Em alguns invernos, chega a nevar nas montanhas de Drakensberg e do Cabo. Quan-do se fala em África do Sul o imaginário nos remete logo a leões, elefantes, tribos exóticas e safáris. De fato, isso existe, pode e deve ser visitado. Mas a aventura só começa por ai. Pouca gente imagina que por lá também exis-te escalada no gelo, visita a minas de ouro e diamantes, passeios por vinícolas, praias de areias douradas, mergulho com tubarões e viagens de trens luxuosos para diversas par-tes do país, entre muitas outras atrações.

A partir das maiores cidades, onde se concen-trarão os principais jogos da Copa de 2010, o visitante pode optar por alguns dos destinos acima descritos. A África do Sul possui três capitais: Pretória, Cidade do Cabo e Bloe-mfontein, nas quais encontram-se, respecti-vamente, a maior parte das instalações dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Outras importantes metrópoles são Johan-nesburg e Durban.

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Um dos melhores safáris do mundo está bem perto de Pretória e Johannesburg. O Parque Nacional Kruger é uma das maiores reservas de mamíferos selvagens do mundo, com aproximadamente 20 mil km². Em sua região de savanas, podem ser observados os chamados “big fives”: leão, leopardo, búfalo, elefante e rinoceronte. Além des-tes, há bichos normalmente vistos apenas em zoológicos, como girafas, zebras. Na vegetação, são 23 mil espécies de plan-tas, com destaque para frutíferas como a figueira e a marula, cuja semente é a base do famoso licor Amarula e de outras tantos drinques africanos. Para os que pretendem se demorar um pouco mais pela região do Parque Kruger, há toda uma infra-estrutura de turismo no próprio local, que conta com pousadas, hotéis, restaurantes, estradas e até um aeroporto.

Do ponto de vista econômico, as principais fontes riquezas da África do Sul estão em recursos minerais, como o carvão, o ferro, o cobre, manganês, ouro, platina e diaman-tes. Assim, bem próximo a Johannesburg, o

visitante poderá conhecer a Gold Reef City, um gigantesco parque de diversões montado ao lado de uma antiga mina de ouro, a qual é permitida a descida por meio de um eleva-dor, sob a orientação de um engenheiro de minas. Na saída do programa, pode-se até comprar uma moedinha do precioso metal como lembrança.

Após sair de Johannesburg e chegar, por avião, à Cidade do Cabo, o viajante en-contrará uma outra África. Para conhecer a península que inclui a Reserva Natural do Cabo da Boa Esperança, o ideal é fazer um tour que passará por praias desertas, vilas de pescadores, e colônias de focas até a chegada a Cape Point. Ali, uma subida ao mirante vale a pena pela vista espetacular da ponta rochosa que forma o Cabo da Boa Esperança. Bem perto dali está o balneário de Boulders, onde podem ser encontradas centenas de pingüins.

Na Cidade do Cabo propriamente, as atra-ções são diversas. Uma dica para selecio-nar o que visitar é começar pelo Centro de

Informações Turísticas. Os passeios podem ser feitos a pé. Entre os pontos mais foto-grafados está o Castelo da Boa Esperança, construído pelos holandeses em 1.676 e com direito a fosso, câmara de tortura, ca-labouço e formato de cinco pontas, neste último aspecto como no famoso forte do Re-cife. A Table Mountain (Montanha da Mesa) é outro destino certo de 9 entre 10 turistas. A partir de um teleférico panorâmico chega-se ao topo, com mais de 1 mil m de altura. Para os mais preparados, há a opção de uma íngreme escalada. Dali, o visual alcan-ça mais de 60 km. Na Greenmarket Square há um interessante mercado de artesanato, com variados produtos de arte refinados e outros nem tanto, como na maior parte das feiras públicas.

Para aquele que aprecia museus, a Cidade do Cabo tem alguns que são bastante indi-cados, como a South África National Gallery, com exemplares europeus dos séculos XIX e XX, mas também com muita coisa boa de origem nacional. No Victoria and Alfred Wa-terfront, no antigo cais do porto da cidade,

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os velhos armazéns transformaram-se em um grande complexo arquitetônico, formado por um mercado, um shopping center, mu-seu marítimo e o Aquário dos Dois Oceanos, onde se pode observar de peixinhos de co-rais a gigantescos tubarões.

Ainda na região do Western Cape, provín-cia no extremo sul do continente cuja capi-tal é a Cidade do Cabo, está a maior parte da rota do vinho sul africano. Estima-se em 800 milhões de litros a produção da bebida no país em 2008, metade da qual voltada à exportação. Nos vinhedos, des-tacam-se as propriedades das vilas de Cape Winelands, Stellenbosch e Drakens-tein, cujas principais uvas cultivadas são as chenin, chardonnay, sauvignon blanc, cabernet, pinotage e shiraz.

Partindo da Cidade do Cabo, vale a pena co-nhecer a Ilha Robben, onde Nelson Mandela

esteve encarcerado por mais de 20 anos durante o Apartheid. Em 1999, o lugar foi inscrito pela UNESCO na lista do Patrimônio da Humanidade. Além de um grande museu que revela a parte mais triste da moderna história da África do Sul, a ilha é também um santuário para diversas espécies mari-nhas e terrestres. Assim, além da visita à prisão, o viajante pode observar, ainda, parte das 132 espécies de aves, 23 espécies de mamíferos, tartarugas marinhas, baleias e golfinhos, entre outros animais.

Para quem gosta de adrenalina e está dis-posto a gastar cerca de US$ 500,00, nada como uma visita ao maior predador dos oceanos. A duas horas de carro da Cidade do Cabo, ou mais precisamente a 160 km no sentido leste do litoral, o viajante che-gará a Gaansbay, de onde poderá navegar em um barco seguro até 12 km da costa. O canal entre duas pequenas ilhas (de Dyer

e de Geyser Rock) é um dos lugares mais procurados do mundo para a observação, a partir de verdadeiras jaulas, do grande tu-barão branco.

O sistema de transporte na África do Sul já foi precário, mas hoje está bem estruturado, principalmente em sua malha ferroviária e aeroviária. Os roteiros pelos trilhos da Ro-vos Rail são clássicos e rasgam o país por várias rotas. Os 1.600 km entre Pretoria e Cidade do Cabo, por exemplo, são percorri-dos em 48 horas, passando e parando por montanhas, minas de diamantes, vilas vi-torianas e vales de vinhedos, entre outras. Para a Suíte Royal, com direito a banheira de hidromassagem, refeições, bebidas, etc, o valor por pessoa é de aproximadamente US$ 2.600,00.

A África do Sul é uma terra de contrastes. Dos desertos quentes e secos da planície

ocidental aos maciços de gelo escaláveis por esportistas aventureiros na região do oriental do Ukahhlamba-Drakensberg Park, a diversidade é imensa. Naturalmente, nem tudo é beleza nessa variedade. Enquanto suas charmosas vilas vitorianas recebem milhares de turistas prontos para consumir, cerca de 5,3 milhões de pessoas, em sua maior parte pobre e negra, vivem com o ví-rus da AIDS no país. De qualquer forma, o povo é alegre e amante do futebol, como os brasileiros.

Os indicadores sociais vêm melhorando nos últimos anos e a criminalidade, outro importante vilão sul africano, dá sinais de que perde força a cada dia. Não pelo que foi no passado, mas sobretudo pelo que é no presente e pretende ser no futuro, a África do Sul merece sediar a Copa do Mundo de 2010. E a torcida mais generosa será aque-la para que tudo dê certo.Fo

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Rivais históricos no capitalismo contemporâneo, Steve Jobs e Bill Gates nasceram no mesmo ano de 1955. Entre muitas outras coisas na vida, Jobs foi co-fundador da Apple e um dos principais responsáveis pela popularização do computador de

uso pessoal nos anos 70. Gates, por seu lado, deu vida àquelas incipientes máquinas ao criar, com sua turma da Microsoft, sistemas operacionais de utilidade prática para o dia a dia das pessoas. Adversários nos negócios, suas existências completam-se de alguma forma. Se não chegaram a revo-lucionar os rumos da humanidade com os produtos que inventaram – visto que isso ocorreria mais cedo ou mais tarde – ao menos aceleraram todos os processos de mudanças tecnológicas importantes dos quais temos sido testemunhas desde as últimas décadas.

Steven Paul Jobs nasceu em San Francisco no dia 24 de fevereiro. Sua mãe biológica não havia se formado, provavelmente não possuía recursos para criar o filho, e decidira doar o recém nascido a um casal de graduados. O próprio Steve Jobs contou essa história em 2005 para uma turma de for-mandos da Universidade de Standford. Segundo seu relato, acabou sendo adotado por um outro par, sem diploma universitário e com pouco dinheiro, mas que prometeu um dia inscrevê-lo numa faculdade. De fato, aos 17 anos, Jobs ingressa na Reed College. “E aqui estava eu, gastando todo o dinheiro que meus pais haviam juntado a vida inteira. Então, decidi sair e acreditar que tudo iria se arranjar”.

Ao abandonar o curso regular, dedicou-se informalmente a algumas disci-

Steve Jobs x Bill Gates,um bom combate para a humanidade

plinas das quais gostava e que podia frequentar como ouvinte. Uma delas foi a Caligrafia, que mais tarde se mostraria útil na concepção da elegante tipologia dos Macintosh.

Pela mesma época, em um estágio na Hewlett Pakard, Jobs conheceu Stephen Wozinak, com quem inventou alguns brinquedinhos eletrônicos e fundou a Apple Computer em 1976. Primeiro veio o Apple I. Tratava-se de uma engenhoca exibida em abril daquele ano no Homembrew Computer Club, em Palo Alto. Para funcionar, precisava de um gabinete, fonte de energia, teclado e monitor. Em julho foi posto à venda por U$ 666,66. Cerca de 200 unidades foram produzidas. Não foi, como é mui-tas vezes afirmado, o primeiro computador pessoal. Outras experiências felizes eram conhecidas pelo menos desde o início de 1975, como o Al-tair 8800, da Micro Instrumentation Telemetry Systems (MITS), empresa da cidade de Albuquerque, no Novo México, de propriedade de Forrest Mims e Ed Roberts.

Willinam Henry Gates III, por sua vez, teve mais sorte ao nascer em Seatle, no dia 28 de outubro daquele ano de 1955. Filho de um advo-gado e de uma professora da Universidade de Washington, Gates e suas irmãs estudaram em bons colégios particulares. Admitido na já badalada Universidade de Havard, acabou por abandonar os cursos de Matemática e Direito para dedicar-se exlcusivamente à informática. Um pouco antes disso, aos 17 anos, conheceu Paul Allen na Universidade de Massachu-setts Amherst (UMASS).

Já no campus da Havard, os dois amigos desenvolveram um programa para interpretar a linguagem BASIC usada no Altair 8800. A partir do sucesso inicial de vendas do Altair, foram para Albuquerque, negociaram com Ed Roberts e fundaram a Microsoft em 1975. Cinco anos depois, Gates e Allen dariam outro importante passo para o sucesso de sua empresa. Em 1980, foram à IBM para vender um sistema operacional para o primeiro computa-dor pessoal da multinacional a ser produzido em larga escala. Um detalhe interessante é que até então a Microsoft não possuía o que prometia. Ape-nas depois de terem saído da reunião com o acordo fechado é que correram a uma modesta empresa chamada Seattle Computers e compraram por U$ 50 mil o sistema Q-DOS, cujo aperfeiçoamento pelo pessoal de Gates re-sultaria no MS-DOS. Este foi fornecido à IBM por U$ 80 mil, mas com uma condição: a licença de uso continuaria como propriedade da Microsoft.

Enquanto a Microsoft de Bill Gates lutava para ocupar um lugar ao sol com seus softwares, a Apple de Steve Jobs já brilhava e era sucesso com suas máquinas de uso pessoal lançadas uma após a outra, como o Apple II, o Lisa e o Macintosh. Na feira de Computadores de San Frascisco, em 1977, por exemplo, Gates e Paul observavam desolados do stand vazio do já conhecido Altair a fila para quem quisesse, ao lado, ver o recém-lançado Apple II.

Talvez tenha sido pelo estrondoso sucesso da Apple no início da década de 1980 que Bill Gates decidiu procurar Steve Jobs. O livro Fire in the Valley, de Paulo Freiberger e Michael Swaine, que inspirou o filme da TNT Pirates

of Silicon Valley, mostra Bill Gates como um visualizador de oportunidades e exímio negociador. E onde quer que elas estivessem, lá estava ele ten-tando de alguma forma fazer parte da coisa. Por outro lado, Steve Jobs é retratado tanto como um visionário místico como um sujeito perturbado, arrogante e instável.

Em 1983 a Apple lançou o Lisa, primeiro computador pessoal a ter um mouse e interface gráfica. Em 1982 Jobs ouvira falar de alguns produtos prá lá de inovadores desenvolvidos por um grupo de engenheiros da Xe-rox. Recursos, aliás, como o mouse e a interface gráfica, que haviam sido recusados pela direção da empresa de copiadoras. Em uma provável visita à Xerox, Jobs e sua equipe da Apple teriam conseguido dos frustrados fun-cionários inventores alguns detalhes das novidades apresentadas e imple-mentaram o que puderam no Lisa. O fato lhes rendeu um processo judicial, ainda que inconclusivo, por suposta prática de espionagem industrial.

Quando Bill Gates viu o Lisa, correu à já multinacional Apple e se apresen-tou pessoalmente a Steve Jobs. Nessas alturas, Jobs já estava envolvido com o projeto Macintosh ao ponto de ter causado uma cisão entre os seus funcionários: de um lado, a equipe do Macintosh, como fanáticos guiados pelo exêntrico líder; de outro, o pessoal dos demais produtos da Apple. A desarmonia e a competitividade pairavam no ar e este fato desagradava bastante ao Conselho Administrativo da empresa californiana. Após uma boa conversa, no mesmo estilo com que conseguiu vender o que não pos-suía à IBM, o visitante Bill Gates leva de um excessivamente empolgado Fo

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países. Em 2008, lucrou U$ 22,4 bilhões. Um detalhe interessante ocorreu em 1997, quando comprou mais U$ 150 milhões em ações da Apple, como se quisesse esnobar a concorrente.

Segundo dados da Revista Forbes de 2009, Gates é o homem que possui a maior fortuna do mundo: U$ 40 bilhões. Desde 1998, quando promoveu o amigo Steve Ballmer a presidente da Microsoft, passou à condição de chair-man da empresa, com atuação menos ativa. A mesma publicação afirma Bill Gates já doou mais de U$ 30 bilhões para causas humanitárias desde 2000, especialmente para o financiamento de pesquisas contra a AIDS.

Embora não tenha concluído o curso superior, o fundador da Microsoft é doutor honoris causa em sete universidades. Em 2005, foi condecorado com o título de Comandante Cavaleiro do Império Britâ-nico.

Já Steve Jobs é atualmente o CEO da Apple e possui uma fortuna pessoal de U$ 4,9 bilhões. Com a compra da Pixar pela Disney, Jobs é hoje o maior acionista individual da empresa de entretenimento fundada por Walt Disney.

A rivalidade entre Steve Jobs e Bill Gates deve-se basicamente ao que am-bos representam para o universo dos computadores e ao fato de que, devido à divergência do início dos anos 80, seus caminhos passaram a ser trilha-dos geralmente em paralelo. Nos últimos anos, por vezes se encontraram educadamente. Foi o que aconteceu, por exemplo, em maio de 2007 num bate-papo entre os dois organizado pelo Wall Street Journal na Conferência D: Tudo Digital, em Carlsbad, Califórnia. Na conversa, conduzida por per-guntas e intervenções dos jornalistas Walt Mossberg e Kara Swisher, Jobs disse que “Gates criou a primeira companhia de software da indústria”. Gates, no mesmo tom, afirmou que “Jobs desenvolveu produtos de extremo bom gosto e elegância”.

Seja como for, o mundo é o que hoje nos parecer ser graças às motivações e esforços de Bill Gates, Steve Jobs e seus companheiros de pesquisa e tra-balho. Na concorrência entre os atraentes e funcionais computadores Ma-cintosh e os práticos e intuitivos programas Microsoft, as duas empresas se fortaleceram e contribuiram, para o bem e para o mal, para tornar nossas vidas mais fáceis e velozes.

Steve Jobs alguns protótipos do Macintosh. Em contrapartida, o pessoal da Microsoft deveria desenvolver alguns softwares de utilidade popular nos quais já vinha trabalhando, como planilhas e processadores de texto.

Ao mesmo tempo em que começa a desenvolver algumas aplicações para o Macintosh, a Microsoft lança, naquela primeira metade da década de 1980, produtos que a projetaram definitivamente para o mundo, como o Microsoft Word e o Microsoft Windows. Na Apple, Jobs já começava a desconfiar e acusar Gates de plágio dos aplicativos gráficos do Macintosh. Cada vez mais desgastado na empresa que fundou, Steve Jobs, aos 30 anos, foi finalmen-te afastado de suas funções por decisão do Conselho Ad-ministrativo, em 1985. Em 1988, a Apple processou formalmente a Microsoft por ter supostamente copiado o sistema operacional Macin-tosh OS. Era tarde demais. A história antes vista com a Xerox como acusadora pare-cia apenas se repetir.

Ao sair da Apple, Steve Jobs fundou a NeXT e comprou a Pixar da Lucasfilm, hoje um dos maiores estúdios de animação do mundo. Dez anos depois, a Apple viu-se em uma situação financeira complicada, ao mesmo tempo em que tentava desenvolver um novo siste-ma operacional para seus computadores. Foi nesse momento, em 1996, que comprou a NeXT de Jobs.

Até hoje a recuperação da Apple é atribuída ao retorno de Jobs, que à época desenvolvia um sistema operacional, o NeXTStep, que pôde ser utilizado como base para a maior necessidade pontual de sua antiga empresa. Além disso, lançou um novo produto de sucesso, o impactante iMac, em 1998. Em 2000, a Apple apresentou o novo Mac OS X, que entre suas principais caracteríscias estava a união do visual arrojado do sistema Mac OS à esta-bilidade e poder do sistema Unix.

Aos poucos, depois do retorno de Jobs, a Apple passou a investir em outras áreas, como a música digital, com o iPod, e a telefonia, com o iPhone. A Microsoft, nesse meio tempo, não parou e lançou alguns dos sisitemas operaionais e programas de computador mais populares do mundo, como o Windows (1.0, 2.0, 3.0, 95, NT, XP e Vista) e o pacote Microsoft Office.

Hoje, a Apple possui cerca de 17.800 funcionários em tempo integral, além de outros 2,3 mil temporários. Em 2007, seu lucro foi de U$ 4,41 bilhões. Já a Microsoft emprega aproximadamente 90 mil pessoas em mais de 100 Foto

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D emocracia e conforto dão a tônica da moda no próximo verão. De tudo um pouco, com idas e vinda em estilos e formas já conhecidas, a moda se reinventa a cada estação. O preto do inverno foi praticamente esque-

cido, mas todo mundo sabe que a cor nunca sai de moda, mesmo no verão, e pode fazer bonito misturado às demais tonalidades da cartela de cores propostas pelos estilistas. Anote aí: o nude (muito visto), bege, cinza-claro, off-white e tons pastel dividem espaço com vermelho, verde, pink, amarelo, laranja e azul (muito azul em várias gradações).

As estampas vêm firmes e fortes, pequenas e grandes, claras ou ma-xicoloridas. A maioria dos desenhos tem inspiração na natureza, como folhagem, flores, animais (de passarinhos a tigres e onças), paisa-gens, águas. E também em objetos que nos remetem a um estilo de

vida de bem-estar e satisfação. Aí entram barcos que nos levam a praias paradisíacas, pipas e até pratos, bocas e taças (comer bem é também um estado de espírito). Na geometria, surgem mais bolas e círculos do que formas retas.

Brilho, brilho e mais brilho. Maxipaetês lisos ou estampados, aplica-ções reluzentes (cristais, metais, ilhoses), panos brilhosos (cetins e tafetás), fitas com brilhos que enfeitam vestidos, blusas e calças. Sim, o efeito brilhante foi apresentado por muitos estilistas. E tem tudo a ver com o verão e, quem sabe, depois da sisudez do inverno da crise, esta é a resposta da moda para uma reação exuberante.

As formas são na maioria das vezes mais amplas, mas não muito afastadas do corpo. A mensagem é a seguinte: há feminilidade, mas com conforto. Então, muito corte em viés para dar movimento e leveza.

Volumes, formas, movimento e cores

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Muito efeito moulage (para moldar o corpo) e muitas fitas, babados, drapeados, plissados em trabalhos bem pensados, para valorizar ora o quadril, ora o dorso, e também ombros e mangas.

A lembrança dos anos 1980, com ombreiras, paletós e calças tipo baggy aparecem. Mas sem muito exagero, apenas se você quiser. E para as poderosas, valem tubinhos e vestidos bandage, de faixa justas (aliás, faixas apareceram enfeitando algumas roupas ou formando a própria peça, vale a pena prestar atenção nelas). Mas o conforto pede

passagem e aí valem vestidos curtos, médios e, às vezes, longos. Cal-ças e bermudas confortáveis e gostosas de usar. Blusas mais amplas ou mais ajustadas ao corpo. Ou seja, tudo livre, leve e solto, mas sem perder a elegância jamais.

Organzas e musselinas para apostar na transparência. Linho, jeans macio, sarja, cetins e malha, para privilegiar o conforto. Cetim, tafetá, seda e afins, para não esquecer que sofisticação vale em qualquer estação.Fo

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A construtora Gabriel Bacelar entre-gou aos proprietários no dia 30 de junho passado o Edifício Saint Antinori, em Boa Viagem. O ato

ocorreu em Assembléia de Instalação do Condo-mínio, seguida de coquetel de boas vindas no salão de festas.

Com área útil de 172,16m², o apartamento do Saint Antinori possui 4 suítes, sendo uma máster, além de sala para 3 ambientes, lava-bo, varanda, copa e cozinha, área de serviço e dependência completa. São duas unidades em cada um dos 28 pavimentos tipo.

O Saint Antinori, localizado no nº 440 da Rua Francisco da Cunha, foi entregue com três eleva-dores de última geração, dois pavimentos para garagens, jardins com paisagismo, piscina com deck, sala de ginástica e sauna, salão de festas com copa e banheiro, gerador, guaritas de segu-rança e portões com comando eletrônico.

No Saint Antinori, destaque para o projeto ar-quitetônico de Pontual Arquitetos, no qual a fachada se pronuncia com simetria e suavidade, valorizando ainda mais uma das melhores re-giões da cidade para morar. “A satisfação dos clientes ao receberem as chaves do Saint Anti-nori foi o ponto alto de todo o projeto. Desde o início, trabalhamos para que esse momento ocorresse conforme o planejado, e não poderia ter sido melhor”, diz o engenheiro Durval Bace-lar, diretor comercial da GB.

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O litoral pernambucano é mar-cado por uma grande quan-tidade de regiões estuarinas, nas quais as águas fluviais

se encontram e se misturam com as do mar em deltas pelas planícies. Assim, conforme o movimento das marés, os rios ora se projetam na direção do Oceano Atlântico, ora voltam ao continente. Há milhares de anos, este vaivém constante resulta num ecossistema marcado pela troca harmônica de matérias orgânicas originadas num ou noutro ambiente. Nos úl-timos séculos, no entanto, o homem passou a ocupar progressivamente este cenário na-tural, despejando no mundo líquido elemen-tos completamente estranhos à fauna e flora que encontrou. Hoje, a poluição marinha é evidente, mesmo que seja pouco visível nos 184 km de praias do Estado. Por outro lado, as pessoas começam a se conscientizar sobre os efeitos ambientais de suas ações e iniciam uma mudança de postura que poderá reverter positivamente essa triste tendência advinda da industrialização e da ocupação urbana desor-denada.

Há alguns anos circula pela internet e por di-versas publicações imagens impressionantes do chamado vórtex do Pacífico, considerado a maior concentração de lixo do mundo. Situa-do entre as costas da Califórnia e do Japão, passando pelo Havaí, o fenômeno acumula, segundo as estimativas científicas, cerca 100 milhões de toneladas de plásticos. Além de ma-pas que revelam a área afetada, as fotos que acompanham textos sobre o assunto mostram cenas assustadoras, como a de uma tartaruga deformada por um anel sintético ou a de uma ave morta em cujo interior havia dezenas de pedaços de restos de produtos industrializados em lenta decomposição.

O grande depósito de lixo do Pacífico Norte vem sendo estudado há mais de 15 anos pelo oceanógrafo norte americano Curtis Ebbes-meyer. Estima-se que a área afetada, coberta por uma camada de aproximadamente 10 me-tros de profundidade de detritos de sintéticos, possua cerca de 1 mil km de extensão. Mas é difícil precisar exatamente essas medidas e a

densidade do material flutuante, aprisionado em dois gigantescos redemoinhos no oceano, resultantes dos vórtices ciclônicos criados pela alta pressão das correntes de ar.

No meio de tantos absurdos circulando pela rede mundial de computadores, essas infor-mações possuem um caráter tão fantástico que pode até gerar suspeita quanto à sua veraci-dade. Mas infelizmente o problema existe e, o que é pior, não é o principal vilão quando se fala de poluição marinha.

“Esse fenômeno de acúmulo de resíduos só-lidos, principalmente plásticos e outros deri-vados do petróleo - borracha, nylon, isopor, piche, resinas virgens ou usadas - no grande giro do pacífico existe. No entanto, acho difícil quantificar esses materiais, tanto em termos de peso quanto de tamanho da mancha”, diz a professora do Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco Môni-ca Costa, especialista em poluição marinha.

Segundo Mônica, a poluição nos mares, tão visível nas imagens vinculadas ao Pacifico Nor-te, está mais perto de nós do que se imagina. “Se fossemos colocar os poluentes marinhos em uma hierarquia, o vórtex do Pacífico não seria a prioridade numero um a ser atacada. O esgoto doméstico e os efluentes e industriais, os resíduos sólidos municipais e industriais e, finalmente, a poluição por óleo, advinda de di-versos pontos da cadeia produtiva do petróleo, seriam bastante mais importantes de serem estudados e combatidos, sobretudo nas regi-ões costeiras onde causam danos muitíssimos maiores e às vezes irreparáveis”, comenta a especialista.

A oceanógrafa afirma que há dois fatores que chamam a atenção para o fenômeno no Pací-fico. O primeiro é que só agora, como se fosse novidade, o problema atingiu o grande públi-co, apesar de ser conhecido pelos especialistas há décadas. O segundo é que os indivíduos não se reconhecem produzindo essa realidade,

Mônica Costa é otimista com relação às pers-pectivas para a redução da poluição marinha. A consciência ambiental vem crescendo e a sensibilidade das novas gerações quanto aos impactos das ações humanas no meio ambien-te também está aumentando. “O que faltava era a disseminação da informação. E isso vem acontecendo, por exemplo, com a internet e com a popularização de programas de televisão de boa qualidade, com a melhor qualificação dos professores das séries iniciais, entre outros fato-res. Já sinto uma diferença brutal entre o que eu sabia quando estava na escola e o que crianças e jovens sabem hoje sobre o meio ambiente e alternativas de vida sustentável”, comenta a oceanógrafa.

Segundo a especialista em poluição marinha, as atitudes radicais não levam a lugar algum. “O que precisamos são atitudes simples, mas não por isso menos compromissadas”, comenta

Na construção civil, especificamente, a oceanógra-fa Môncia Costa sugere que as áreas verdes não sejam impermeabilizadas para assegurar a absor-ção da chuva e recargas dos aquíferos; que sejam implantados sistemas eficientes de saneamento convencional ou alternativo; que evitem os ele-vadores; que usem produtos menos agressivos ao meio ambiente e reciclem os materiais da obra.

Recife possui diversas entidades preocupadas com o meio ambiente, inclusive com a poluição mari-nha. Confira abaixo o contato de algumas:

• Fundação Mamíferos Aquáticos: www.mamiferosaquaticos.org.br• Associação Pernambucana de Defesa da Natureza: http://www.aspan.org.br• Centro Escola Mangue: http://www.escolamangue.org• Movimento Recapibaribe: http://recapibaribe.blogspot.com• Associação Meio Ambiente Preservar e Educar: http://www.coletaseletiva.org.br

Para quem quiser se aprofundar no assunto, Mônica Costa sugere a leitura do livro “Po-luição Marinha”, editado pela Interciência e de autoria de José Antônio Baptista Neto, Mônica Wallner-Kersanach e Soraya Maia Patchineelam.

Atitudes simples e compromissadascontra a poluição marinha

como se o desastre fosse culpa dos outros. “As pessoas pensam que as coisas que elas usam em casa e colocam na lata de lixo jamais che-gariam a distâncias tão grandes, no meio do mar, que até recentemente era considerado longínquo e limpinho. Mas chegam, princi-palmente os plásticos, que reúnem as quali-dades mais perversas que um poluente pode ter, como a acumulação lenta, a persistência, as quantidades que aumentam com tempo, a fácil dispersão, a grande disseminação”, diz Mônica Costa.

A preocupação das pessoas em geral com a situ-ação no Pacífico Norte, de qualquer forma, é sau-dável, na visão da oceanógrafa. “Atitudes que previnam a poluição por plásticos aqui podem contribuir não lá, mas para a abatermos o pro-blema aqui perto de casa. O Pacífico está sendo um estudo de caso emblemático. Só que a re-dução do problema passa por abdicar de muitas coisas que gostamos de ter e usar. Disso é que as pessoas ainda precisam ser convencidas”.

ela. Além de medidas já bem conhecidas, como o uso de sacolas reutilizáveis em compras de supermercados, Mônica elenca algumas dicas fáceis de serem adotadas nesse sentido:

• Levar o lanche para a praia ou local de lazer em embalagens retornáveis e não descartá-veis, e garantir que seu lixo, ou o das coisas compradas nesses lugares, tenham um destino adequado.• Usar descargas inteligentes nos banheiros da casa ou apartamento, ou exigir isso das cons-trutoras.• Tomar cuidado com a manutenção do barco de passeio ou exigir de firmas que alugam barcos ou fazem transporte de passageiros que mante-nham suas embarcações adequadamente.• Não levar o cachorro, cavalo, vaca e outros animais à praia.•Reciclar os pneus velhos junto à loja onde comprar os novos.• Informar, educadamente, aos outros ao seu redor sobre essas medidas simples.Fo

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LanvinEsta bolsa Lanvin dourada em couro acolchoado é o hit da nova tempo-rada. Com alças em ouro 24 quilates e fitas de veludo de seda, impõe um estilo a quem usa. Miu Miu

A Miu Miu desperta paixões com este par de sandálias plata-forma em camurça preta. Os recortes são elegantes e envol-ventes, dando firmeza ao andar.

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Albertus Swanepoel Após o chapéu Panamá, o preferido da temporada, vem aí o novo chapéu Du Jour, o velejador. Forma clássica que pode estar ao ar livre ou em ambientes mais requintados, é o acessório per-feito para fazer turismo de férias nos balneários famosos. Preço sugerido: $ 465

Ermenegildo ZegnaPara 2010, valores autênticos e elegância eterna ganham força sobre modas efêmeras. O excesso foi banido e a expertise ar-tesã de Zegna permanece como legado da família. Os valores tangíveis e sustentáveis de artesanato, qualidade impecável e tecidos historicamente suntuosos prevalecem. Os ternos Coutu-re de Ermenegildo Zegna são o máximo da alfaiataria feita à mão. A coleção Sartoria redefine o estilo clássico italiano, com alfaiataria tradicional e elegância contemporânea.

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Bike PumaA bike da Puma faz parte da Urban Mobility Special Collection, coleção que traz além da bicicleta, quatro modelos de tênis e também diversos acessórios. Quem adquirir a Puma sobre duas rodas, estará apto a pedalar com conforto e segurança por qualquer cidade do mundo. A bike tem oito marchas, um rack para bagagem na parte traseira e ainda uma cestinha na parte da frente, para serem carregados carteiras e celulares. Além de tudo isso, você pode dobrar sua bicicleta ao meio, para que ela fique mais fácil de ser guardada. Mas comprar uma dessas belezinhas não é tão fácil assim. Ela está disponível só em duas lojas da Puma em todo o mundo: a de Nova York e a de Tóquio.

Nike DunkEm 1987, sete times de basquete dos Estados Unidos resolveram perso-nalizar seus tênis de acordo com as cores de sua seleção. Assim nascia o Nike Dunk, um ícone da marca e até hoje um dos mais vendidos em todo o mundo. As infinitas combinações de cores e texturas dão a esse modelo de 22 anos, muita vitalidade. À venda nas melhores lojas.

Adidas by Stella McCartney 2010 A premiada coleção adidas by Stella McCartney chega a 2010 continuando a redefinir e provocar as silhuetas esportivas tradicionais, introduzindo o triatlo e o ciclismo à sua distinta e funcional linha de produtos. A coleção continua sendo a única linha feminina disponível que é uma verdadeira fusão de performance e estilo, combinando a tecnologia de ponta da Adidas e o design único da Stella com roupas e calçados feitos de algodão 100% orgânico e materiais sustentáveis.

O Caso Jean Charles em DVDSelton Mello vive o imigrante brasileiro que, em 2005, foi assassinado pela polícia britânica depois de confundido com um terrorista. O filme preocupa-se em mostrar mais como é a vida dos imigrantes brasileiros que vivem em Londres, as experiências de diversos brasileiros que, em busca do sonho de uma vida melhor, arriscam viver longe de seu país. A história dessa comunidade é contada a partir de Jean Charles (Mello).

Lost 5ª TemporadaA quinta temporada de uma das maiores febres recentes da TV norte-americana chega em DVD box completo, que reúne todos os episódios do quinto ano da série.

100 Grandes Cidades do MundoCiranda CulturalEd. Ciranda CulturalEste livro apresenta 100 cidades do mundo, descritas e ilustradas com fotografias, que foram selecionadas por sua beleza, cultura, política, história e estilo de vida. Os detalhes incluem fatos e imagens atrativas, destaques históricos, personalidades e acontecimentos que ajudaram na formação das cidades. Recursos como a disposição dos continentes e mapas locais facilitam na localização de cada uma das cidades.

Beatles ForeverToda a discografia dos Beatles em versão remasterizada já está à disposição no mercado, o que vem a atender uma legião de fãs que continuam impossibilitados de obter legalmente as músicas do gru-po na internet. Para concluir o trabalho, uma equipe de engenheiros trabalhou durante quatro anos sobre as faixas originais do estúdio de Abbey Road, em Londres, onde John Lennon, Paul McCartney, George Harrisson e Ringo Star gravaram quase todas as canções.

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Em busca do solT odos os anos, legiões de brasileiros e pessoas de várias

partes do mundo buscam o prazer de estar ao sol em bal-neários que fazem a festa dos turistas. São quilômetros de praias de areias brancas, com resorts de tirar o fôlego,

gente bonita e lojas e mais lojas de grifes famosas. Tudo em nome do verão e de um lazer que deixa a pele bronzeada e o espírito mais leve. Escolhemos quatro destinos que estão entre os mais procurados nas agências de viagens.Escolha o seu e embarque rumo ao verão.

Punta del EsteA cidade de Punta del Este, no Uruguai, é reconheci-da, entre outras coisas, como um dos mais importan-tes balneários da América do Sul, oferecendo tanto praias oceânicas (oceano Atlântico) quanto de rio (Rio da Prata). Distante aproximadamente 200 km da fronteira com o Brasil e 130 km da capital Mon-tevidéu, o balneário é conhecido por ser frequentado por artistas e milionários de vários países, atraindo mais de 400 mil turistas na alta temporada de verão. Além das praias, os destaques de Punta del Este são: a gastronomia, com grande quantidade e variedade de restaurantes, onde a parrillada (churrasco à moda uruguaia, com carne e vísceras de animais grelhadas de maneira típica) pode ser saboreada, os cassinos (dentre eles o famoso Cassino Conrad) e as lojas de grifes famosas.

Saint BarthPoucas praias, resorts exclusivos, muitas vilas para alugar por temporada, inúmeros restauran-tes, algumas das lojas mais interessantes do Ca-ribe, um porto onde não atracam navios grandes e um aeroporto que só comporta teco-tecos. A ilha mais exclusiva do Caribe: Saint-Barthélemy (Saint Barthou St. Bart’s, para os americanos), hoje é destino certo de gente dourada e de alto poder aquisitivo. O portinho da capital, Gustavia, está sempre repleto de iates que competem para ser o mais poderoso E, se você não fala francês, não tem problema: juntamente com a vizinha Saint-Martin, Saint-Barth é o único cantinho da França onde todo mundo fala inglês numa boa.

VaraderoNem só de revolução vive a Cuba. De olho nas divisas do turismo, o país atrai viajantes para Varadero, que não é apenas uma praia paradisíaca, é também a mais famosa e me-nos cubana das praias de Cuba. A cerca de 200 km da costa da Flórida (EUA), Varadero foi nos anos 1940 e 1950, um dos principais refúgios de criminosos americanos e figuras ilustres como Al Capone e Ernest Hemingway. Com a revolução de Fidel no final dos anos 1950, Varadero se tornou uma praia popular, fechada para estrangeiros. Hoje, com a aber-tura turística de Cuba, Varadero conta com uma excelente rede de hotéis e resorts, além de bares, restaurantes e uma vida noturna bem agitada.

Punta CanaLocalizada na República Dominicana e a 205 km ao leste da capital Santo Domingo, Punta Cana é um dos destinos em alta no Caribe. Em 2008, a região que combina sol o ano inteiro e hotéis com tudo incluído (os famosos all-inclusive) recebeu cerca de 2 milhões de turistas, de um total de 4 milhões que desembarcaram no país. Basta colo-car a pulseirinha e desfrutar de todos os mimos e facilidades que as instalações dos hotéis oferecem. O nome que deu origem ao destino, que abriga sete praias principais, foi emprestado de uma de-las, a homônima Punta Cana. Ao todo, são 50 km de praias de tirar o fôlego e à disposição o ano todo. Sim, porque a República Dominicana está na região central do Mar do Caribe e, por isso, tem clima estável e a sua temperatura varia pouco.

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O sociólogo francês Joffre Duma-zedier concebeu uma das mais completas definições para um dos aspectos mais valorizados

na atualidade quando o assunto é imóveis re-sidenciais. O lazer, segundo o estudioso, “é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais”. Pioneira na implantação de espaços e equipamentos com essas finalidades em empreendimentos imobi-liários no Recife, a Gabriel Bacelar continua a ditar tendências nesse sentido. É o que pode ser conferido nos mais recentes projetos da cons-trutora, como o GB Living Club Espinheiro, Gran Parc Rosarinho, Saint Gerard, Saint Lucia e Saint Raphael.

No caso do GB Living Club, no bairro do Espi-nheiro, o nome já resume boa parte da proposta. Entre as atrações de lazer estão a área de con-vívio com jardins e paisagismo, salão de festas com copa, salão de jogos, banheiros para os espaços comuns, sala de ginástica, brinquedo-teca, local para churrasqueira, piscina adulto e infantil com deck, playground. Até ai tudo bem, há muitos emprrendimentos na cidade com es-ses elementos. Mas o que dizer de um redário? Sim, este equipamento também está previsto no projeto do GB Living Club.

No Gran Parc Rosarinho, além da bucólica pracinha com espelho d’água que dá nome ao empreendimento, haverá ainda salão de jogos e de festas com copa e bar, sauna com ducha, piscina com raia, prainha e deck, local para

churrasqueira, área para minicampo gramado, terraço coberto. Já é bastante coisa, mas que tal acrescentar uma lan house e um local para casa de bonecas? A GB também pensou nisso.

“Hoje as ruas não são mais tão tranquilas quan-to há algumas décadas, mas permancem as ne-cessidades das crianças de gastarem energia, de praticarem esportes, de conviverem umas com as outras. Então, procuramos nos colocar no lugar de nossos clientes e pensar o que eles gostariam de ter nesse sentido. Assim, acabamos por trazer para dentro dos condomínios essas possibili-dades de lazer e entretenimento”, diz o diretor comercial da GB, Durval Bacelar.

Infelizmente, a cidade do Recife ainda comporta muitos empreendimentos destituídos de atra-ções de lazer, principalmente para as crianças e idosos. Assim, na impossibilidade de se arris-carem nas ruas ou em espaços públicos, cresce o número daqueles que ficam dentro do próprio apartamento em horas livres, vendo televisão, lendo e jogando videogames. “É bom que haja momentos também para o esporte e para ficar ao ar livre sem preocupação com a seguran-ça. Dessa forma, os momentos dentro de casa certamente serão mais agradáveis”, comenta o diretor técnico da GB, Bruno Bacelar.

Além de equipamentos de lazer bastante conhe-cidos e já consagrados, como a piscina, o salão de festas e de jogos, os empreendimentos GB trazem sempre algo a mais. No Saint Gerard, haverá ainda espaços para casa de bonecas, game room, lan house e terraço para relax. No Saint Lucia, no Espinheiro, o deck solarium da piscina proporcionará agradáveis banhos de sol. No bairro da Torre, o Saint Raphael foi projetado com novidades como um espaço gourmet com forno de pizza e um inédito terraço zen.

Investindo em qualidade de vida e valorização imobiliária,

Gabriel Bacelar diversifica opções de lazer

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Brinquedoteca - Edf. Saint Gérard

Churrasqueira - Edf. Gran Parc Rosarinho

Playground e Redário - Edf. GB Living Club Espinheiro

Deck Solarium - Edf. Saint Lucia

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Portfólio GB

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Pensando na comodidade e no conforto de seus clientes, a construtora Gabriel Bacelar permite

o acompanhamento do estágio das obras dos empreendimentos através do site www.gabrielbacelar.com.br. Para os interessados em visitar as obras, é necessário apenas agendar a visita, que acontece sempre às quintas-feiras, das 7h30 às 11h30, junto ao Serviço de Atendimento ao Cliente GB, através do fone (81) 3366.3000 ou e-mail [email protected].

LEGENDA DE SITUAÇÃOLançamentoFundaçãoEstrutura e AlvenariaAcabamento

Gran Parc Rosarinho04 quartos (2 suítes) - 115,08m² ou 03 quartos (1 suíte) - 95,69m² Rua Amaro Coutinho, 623 (esquina com a Av. Santos Dumont)

GB Living Club Espinheiro

03 quartos (1 suíte) - 60m²Rua Marquês do Paraná, 382 (esquina com a Rua Gomes Pacheco)

Saint Raphael

03 quartos (1 suíte)90,49m²Rua José de Holanda, 425 – Torre

Unique

03 suítes (02 reversíveis e 1 master com varanda) - 95,60m²Rua Carlos Pereira Falcão, 82 – Boa Viagem

Saint Lucia

03 quartos (1 suíte)104,99m²Rua Barão de Itamaracá, 430 – Espinheiro

Giardino Beira Rio

04 quartos (2 suítes) 133,00m² Av. Beira Rio, 80 – Madalena

The PlazaEscritórios Automatizados32 a 418m²Rua General Joaquim Inácio, 830 – Ilha do Leite

Jardins

04 suítes (01 master) 200,44m² Rua Padre Roma, 291 – Jaqueira

Gran Parc Jaqueira

03 quartos (1 suíte) 100,88m²Rua Dr. José Maria, 900 – Jaqueira

Boulevard Residence

02 quartos (1 suíte)51,88m² a 54,82m²Rua Professor José Brandão, 410 – Boa Viagem

68 Cronograma de Obras

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