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Apresentação
A AES Eletropaulo relata, nas próximas
páginas, as atividades e eventos que marcaram
a atuação da Companhia ao longo de 2006, um
ano de grandes conquistas. Procuramos reunir,
neste Relatório Anual de Sustentabilidade, as
principais informações sobre nosso trabalho,
traduzido em resultados econômico-financeiros,
sociais e ambientais.
Boa leitura!
Edifício Brasiliana
Rua Lourenço Marques 158
04547 100 São Paulo SP
www.eletropaulo.com.br
Relatório de Sustentabilidade 2006
Apresentação
A AES Eletropaulo relata, nas próximas
páginas, as atividades e eventos que marcaram
a atuação da Companhia ao longo de 2006, um
ano de grandes conquistas. Procuramos reunir,
neste Relatório Anual de Sustentabilidade, as
principais informações sobre nosso trabalho,
traduzido em resultados econômico-financeiros,
sociais e ambientais.
Boa leitura!
Edifício Brasiliana
Rua Lourenço Marques 158
04547 100 São Paulo SP
www.eletropaulo.com.br
Relatório de Sustentabilidade 2006
Destaques de Sustentabilidade Distribuição do Valor Adicionado
Governo Pessoal
Absorção de prejuízos Acionistas
e outros ajustes Financiadores
2005
63,0%
5,0%
16,0%
2,0%
14,0%
Produtividade Econômica
R$ mil/colaborador
1.4
90
,0
1.9
36,0
1.8
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1.6
77,0
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Investimento Social Privado - R$ mil
15.8
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66
21.7
53
22.3
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Dívida Líquida/Lajida Ajustada
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1,52,
1
3,03,
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Número de Clientes - milhões
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Receita Operacional Líquida - R$ milhões
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Resultados da Controladora (R$ milhões)
2002 2003 2004 2005 2006 Δ% 06/05
Receita operacional bruta 7.636 8.649 9.981 11.154 11.351 1,8
Receita operacional líquida 5.781 6.432 7.394 8.297 8.354 0,7
Despesas e encargos operacionais 5.184 5.637 6.346 7.471 6.904 -7,6
Resultado do serviço (Ebit) 598 795 1.048 825 1.450 75,8
Lajida 849 1.060 1.317 1.122 1.763 57,1
Lajida ajustado* 1.436 1.472 1.718 2.134 2.491 16,7
Resultado financeiro líquido -1.394 24 -594 -319 -369 15,7
Lucro (prejuízo) líquido -871 86 -28 -156 373 NA
Margens (%) 2002 2003 2004 2005 2006 Δ% 06/05
Margem Lajida 14,7 16,5 17,8 13,5 21,1 7,6 p.p.
Margem Lajida ajustada* 24,8 22,9 23,2 25,7 29,8 4,1 p.p.
Margem líquida NA 1,34 NA NA 4,5 NAIndicadores Financeiros (R$ milhões)
2002 2003 2004 2005 2006 Δ% 06/05
Ativo total 12.952 12.724 12.821 12.372 12.451 0,6
Patrimônio líquido 2.106 2.193 2.198 1.955 2.196 12,3
Dívida bruta 5.902 5.278 5.284 5.075 4.830 -4,8
Dívida bruta em moeda estrangeira (%) 47,0 38,0 17,0 6,0 1,6 4,4 p.p.
Dívida líquida 5.610 4.829 5.091 4.562 3.658 -19,8
Dívida líquida/Patrimônio líquido (vezes) 2,7 2,2 2,3 2,3 1,7 -26,1
Dívida líquida/Lajida ajustada (vezes) 3,9 3,3 3,0 2,1 1,5 -28,6
Investimentos em imobilizado* 180 218 330 404 378 -6,4
Indicadores do Mercado Acionário 2002 2003 2004 2005 2006 Δ% 06/05Variação da cotação na Bovespa - ações preferenciais (%) PN
-66,7 +180,0 +1,6 +35,1
PNA +38,9 +2,5
PNB - - - - +16,5
Lucro (prejuízo) por lote de mil (R$) -20,82 2,06 0,13 -3,72 8,92
Valor de Mercado (R$ milhões) 1.088 3.046 3.096 4.184 4.560 9,0
Indicadores Operacionais 2002 2003 2004 2005 2006 Δ% 06/05
Mercado (GWh) 32.451 32.774 32.668 31.634 31.656 0,1
N˚ de colaboradores 3.881 4.006 4.410 4.377 4.316 -1,4
Produtividade (MWh/colaborador) 8.362 8.181 7.408 7.227 7.335 1,5
N˚ de consumidores/nº de colaboradores 1.292 1.262 1.167 1.210 1.267 4,7
Indicadores Ambientais 2002 2003 2004 2005 2006 Δ% 06/05
Investimentos na operação (R$ mil) 218 864 697 1.592 17 -98,9
Projetos externos (R$ mil) 218 864 697 1.199 1.890 57,6
Indicadores de Qualidade 2002 2003 2004 2005 2006 Δ% 06/05DEC – Duração Equivalente de Interrupção por Cliente (horas)
11,1 8,2 8,9 9,1 7,87 -13,5
FEC – Freqüência Equivalente de Interrupção por Cliente (horas)
8,7 6,9 6,4 6,8 5,52 -18,8
TMA – Tempo Médio de Atendimento (minutos)
114 94 98 98 103 5,1
Indicadores Sociais 2002 2003 2004 2005 2006 Δ% 06/05
Investimento social privado (R$ mil) 15.812 19.114 22.351 21.753 18.466 -15,1Produtividade econômica (R$ mil/colaborador)
1.490 1.606 1.677 1.896 1.936 2,1
% de mulheres em cargo de chefia 16,0 10,0 12,0 22,0 12,4 -10,4 p.p.*Lajida Ajustado
Coordenação Editorial
Maria Angela Jabur Vice-Presidente de
Comunicação e Responsabilidade Social
Grupo de Trabalho
Imagem Corporativa Luiz Vaz
Carlos Rafael Tanjioni Daniel Di Prinzio
Conteúdo Ana Cristina da
Conceição Mariana Paes Manso Alves
Responsabilidade Social
Sergio Akira Maryama
Relações com Investidores
Clarice Silva Assis Maria Carolina
F. Gonçalves Patrícia Zucarelli
Meio Ambiente Demóstenes Barbosa
da Silva Gianpaola Ciniglio Raphael
Miranda Neto José Luiz Simionato
Créditos
Coordenação de conteúdo,
texto e tradução
Global RI
Consultoria de Sustentabilidade
TheMediaGroup
BSD Brasil
Projeto Gráfico
TheMediaGroup
Fotografia
Acervo AES
Daniel Rosa
Destaques de Sustentabilidade Distribuição do Valor Adicionado
Governo Pessoal
Absorção de prejuízos Acionistas
e outros ajustes Financiadores
2005
63,0%
5,0%
16,0%
2,0%
14,0%
Produtividade Econômica
R$ mil/colaborador1.
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Investimento Social Privado - R$ mil
15.8
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Dívida Líquida/Lajida Ajustada
3,9
1,52,
1
3,03,
3
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3
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Número de Clientes - milhões
5,0 5,
5
5,3
5,1
5,1
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Receita Operacional Líquida - R$ milhões
5.78
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Resultados da Controladora (R$ milhões)
2002 2003 2004 2005 2006 Δ% 06/05
Receita operacional bruta 7.636 8.649 9.981 11.154 11.351 1,8
Receita operacional líquida 5.781 6.432 7.394 8.297 8.354 0,7
Despesas e encargos operacionais 5.184 5.637 6.346 7.471 6.904 -7,6
Resultado do serviço (Ebit) 598 795 1.048 825 1.450 75,8
Lajida 849 1.060 1.317 1.122 1.763 57,1
Lajida ajustado* 1.436 1.472 1.718 2.134 2.491 16,7
Resultado financeiro líquido -1.394 24 -594 -319 -369 15,7
Lucro (prejuízo) líquido -871 86 -28 -156 373 NA
Margens (%) 2002 2003 2004 2005 2006 Δ% 06/05
Margem Lajida 14,7 16,5 17,8 13,5 21,1 7,6 p.p.
Margem Lajida ajustada* 24,8 22,9 23,2 25,7 29,8 4,1 p.p.
Margem líquida NA 1,34 NA NA 4,5 NAIndicadores Financeiros (R$ milhões)
2002 2003 2004 2005 2006 Δ% 06/05
Ativo total 12.952 12.724 12.821 12.372 12.451 0,6
Patrimônio líquido 2.106 2.193 2.198 1.955 2.196 12,3
Dívida bruta 5.902 5.278 5.284 5.075 4.830 -4,8
Dívida bruta em moeda estrangeira (%) 47,0 38,0 17,0 6,0 1,6 4,4 p.p.
Dívida líquida 5.610 4.829 5.091 4.562 3.658 -19,8
Dívida líquida/Patrimônio líquido (vezes) 2,7 2,2 2,3 2,3 1,7 -26,1
Dívida líquida/Lajida ajustada (vezes) 3,9 3,3 3,0 2,1 1,5 -28,6
Investimentos em imobilizado* 180 218 330 404 378 -6,4
Indicadores do Mercado Acionário 2002 2003 2004 2005 2006 Δ% 06/05Variação da cotação na Bovespa - ações preferenciais (%) PN
-66,7 +180,0 +1,6 +35,1
PNA +38,9 +2,5
PNB - - - - +16,5
Lucro (prejuízo) por lote de mil (R$) -20,82 2,06 0,13 -3,72 8,92
Valor de Mercado (R$ milhões) 1.088 3.046 3.096 4.184 4.560 9,0
Indicadores Operacionais 2002 2003 2004 2005 2006 Δ% 06/05
Mercado (GWh) 32.451 32.774 32.668 31.634 31.656 0,1
N˚ de colaboradores 3.881 4.006 4.410 4.377 4.316 -1,4
Produtividade (MWh/colaborador) 8.362 8.181 7.408 7.227 7.335 1,5
N˚ de consumidores/nº de colaboradores 1.292 1.262 1.167 1.210 1.267 4,7
Indicadores Ambientais 2002 2003 2004 2005 2006 Δ% 06/05
Investimentos na operação (R$ mil) 218 864 697 1.592 17 -98,9
Projetos externos (R$ mil) 218 864 697 1.199 1.890 57,6
Indicadores de Qualidade 2002 2003 2004 2005 2006 Δ% 06/05DEC – Duração Equivalente de Interrupção por Cliente (horas)
11,1 8,2 8,9 9,1 7,87 -13,5
FEC – Freqüência Equivalente de Interrupção por Cliente (horas)
8,7 6,9 6,4 6,8 5,52 -18,8
TMA – Tempo Médio de Atendimento (minutos)
114 94 98 98 103 5,1
Indicadores Sociais 2002 2003 2004 2005 2006 Δ% 06/05
Investimento social privado (R$ mil) 15.812 19.114 22.351 21.753 18.466 -15,1Produtividade econômica (R$ mil/colaborador)
1.490 1.606 1.677 1.896 1.936 2,1
% de mulheres em cargo de chefia 16,0 10,0 12,0 22,0 12,4 -10,4 p.p.*Lajida Ajustado
Coordenação Editorial
Maria Angela Jabur Vice-Presidente de
Comunicação e Responsabilidade Social
Grupo de Trabalho
Imagem Corporativa Luiz Vaz
Carlos Rafael Tanjioni Daniel Di Prinzio
Conteúdo Ana Cristina da
Conceição Mariana Paes Manso Alves
Responsabilidade Social
Sergio Akira Maryama
Relações com Investidores
Clarice Silva Assis Maria Carolina
F. Gonçalves Patrícia Zucarelli
Meio Ambiente Demóstenes Barbosa
da Silva Gianpaola Ciniglio Raphael
Miranda Neto José Luiz Simionato
Créditos
Coordenação de conteúdo,
texto e tradução
Global RI
Consultoria de Sustentabilidade
TheMediaGroup
BSD Brasil
Projeto Gráfico
TheMediaGroup
Fotografia
Acervo AES
Daniel Rosa
Perfil 2
Metodologia 4
Mensagem do Presidente 8
Governança Corporativa 11
Contexto Setorial 15
Atividades Operacionais 18
Investimentos 23
Saúde e Segurança 31
Gestão dos Negócios 34
Gestão Ambiental 45
Gestão Social 54
Gestão de Riscos 65
Ativos Intangíveis 68
Desempenho Econômico-Financeiro 70
Nossas Ações como Investimento 77
Estratégias e Perspectivas 83
Indicadores de Sustentabilidade 85
Demonstração do Valor Adicionado 87
Índice Remissivo GRI 88
Informações Corporativas 93
Demonstrações Financeiras anexo
Relatório de Sustentabilidade
2006
2
A AES Eletropaulo é responsável pelo
fornecimento de energia elétrica a 24 municípios
da região metropolitana de São Paulo,
incluindo a capital paulista, um dos principais
centros econômico-financeiros do País. Maior
distribuidora de energia elétrica da América do Sul
em faturamento, a Companhia detém uma área
de concessão de 4.526 km2, com alta densidade
demográfica e que concentra o maior PIB per
capita do Brasil.
Diariamente, seus 4.316 colaboradores trabalham
para distribuir energia, permitindo o desenvolvimento
de negócios e o funcionamento de serviços de saúde,
cultura, educação, segurança pública e lazer, ou seja,
proporcionando melhor qualidade de vida a cerca de
16 milhões de pessoas – 9% da população brasileira
– que residem na sua área de concessão.
Perfil
Perfil
Essa população consome 35% de toda
a energia produzida no Estado de São Paulo,
uma densidade de consumo de 8.436,4 MWh
por quilômetro quadrado.
Para atender a essa demanda,
a AES Eletropaulo dispõe de uma estrutura
com 148 subestações e uma malha de cabos aéreos
e subterrâneos de mais de 42.269 quilômetros.
Em 2006, essa infra-estrutura permitiu o
fornecimento de 38.183 GWh, distribuídos
para 5,5 milhões de clientes cadastrados, o que
proporcionou receita operacional bruta de
R$ 11,4 bilhões e receita líquida de R$ 8,4 bilhões.
2.1 2.2 2.7
2.8
2.8
3
A história da Companhia remonta à fundação,
em 7 de abril de 1899, da empresa canadense
The São Paulo Tramway, Light and Power Co.
Ltd., que, em 17 de julho do mesmo ano, foi
autorizada, por decreto do presidente Campos
Salles, a atuar no Brasil. A partir de então, a
trajetória da Companhia confunde-se com o
desenvolvimento da cidade de São Paulo. Em
1979, a Empresa foi adquirida pelo governo
brasileiro, por meio da Eletrobrás. Dois anos
depois, seu controle acionário foi vendido ao
Governo do Estado de São Paulo e a Companhia
passou a se chamar Eletropaulo.
Em 1998, a Empresa foi adquirida em leilão
de privatização pela Lightgás, um consórcio
composto pela AES Corporation, Companhia
Siderúrgica Nacional (CSN), Eletricité de France
(EDF) e Reliant Energy. Desde 2001, é controlada
pela norte-americana AES Corporation, uma
das maiores fornecedoras mundiais de energia
elétrica, presente em 26 países. Com ações listadas
na Bolsa de Valores de São Paulo e ADRs Nível 1
negociadas internacionalmente, a AES Eletropaulo
faz parte, desde 2004, do Nível 2 de Governança
Corporativa da Bovespa.
VISÃO
Ter o reconhecimento da sociedade como
marca líder no setor.
MISSÃO
Satisfazer a sociedade por meio da prestação
de serviços e soluções em energia, atuando de
maneira segura e socialmente responsável.
VALORES
Segurança
O grupo AES sempre coloca a segurança
em primeiro lugar – em relação ao seu
pessoal, contratados e integrantes das
comunidades atendidas.
Integridade
As pessoas do grupo AES são honestas,
confiáveis e fidedignas. A integridade está no
centro de tudo o que fazem – como conduzem
suas ações, como desempenham seu trabalho e
como interagem umas com as outras e com todas
as partes envolvidas.
Compromisso
O grupo AES tem um compromisso com
as partes envolvidas (clientes, funcionários,
comunidades, acionistas, fornecedores, parceiros)
e quer que todas as suas empresas dêem uma
contribuição positiva para a sociedade.
Excelência
O grupo AES buscará ser o melhor em tudo o
que fizer. O grupo irá desempenhar atividades de
classe mundial e fornecer serviços confiáveis e de
alta qualidade aos seus clientes.
Auto-realização
O grupo AES quer que seu pessoal goste
do seu trabalho, apreciando a auto-realização
proporcionada por fazer parte de um time de
sucesso que faz a diferença. As pessoas trabalham
porque se sentem realizadas, úteis e motivadas.
2.8
4.8
2.5
4
O Relatório Anual de 2006 da AES Eletropaulo
traz uma inovação, fruto da decisão de, neste
ano, concentrar e unificar as informações
econômicas, ambientais e sociais em um
Relatório de Sustentabilidade.
Tal iniciativa reside na crença de que
sustentabilidade e perenidade da atividade-fim
– a prestação de um serviço público – sedimenta-
se sobre três pilares: desenvolvimento social,
preservação do meio ambiente e boas práticas
econômico-financeiras, fatores que devem estar
incorporados ao cotidiano das práticas adotadas
pela Companhia.
Em sintonia com esse princípio,
a AES Eletropaulo tem investido continuamente
para elevar sua excelência operacional e
a distribuir energia de maneira segura e
socialmente responsável. Dessa forma, as páginas
a seguir incluem informações relativas à gestão
da Companhia, com dados econômico-financeiros
e operacionais integrados à sua atuação nas áreas
de Responsabilidade Social e Ambiental.
Metodologia
Os assuntos apresentados neste Relatório
não estão rigidamente divididos entre diferentes
áreas, como operações, gestão administrativa,
econômico-financeira, social ou ambiental, pois as
rotinas dessas áreas se integram na condução da
atividade da Companhia. As atividades comerciais,
por exemplo, abrangem o relacionamento com
clientes. A gestão dos negócios, por sua vez, está
calcada no aprimoramento do clima interno, assim
como as atividades operacionais sempre levam
em conta os fatores ambientais, além da interação
com a comunidade e com os poderes públicos
locais. Essa integração e interdependência mostra
o compromisso da AES Eletropaulo em atuar de
forma social e ambientalmente responsável.
3.1
5
“A visão de sustentabilidadeda AES Eletropaulo, assim como das demais empresas do grupo AES,
sedimenta-se sobre três pilares: econômico, social e ambiental, que agem e
interagem entre si. Sob esse prisma, a Companhia desenvolve suas atividades
a partir de boas práticas econômico-financeiras, com vista a contribuir
com o desenvolvimento social das regiões em que atua, além de manter seu
compromisso com a preservação do meio ambiente, conservando e restaurando
recursos ambientais impactados por suas atividades. Para a Companhia, o
equilíbrio entre esses fatores garantirá a sustentabilidade e a perenidade de
sua atividade-fim, que é prestar, de forma responsável, um serviço público à
sociedade: a distribuição de energia.”
6
Este Relatório Anual tem a Sustentabilidade como conceito-base e é dirigido
aos seguintes públicos de relacionamento da AES Eletropaulo no Brasil:
Foco principalinvestidores, financiadores, agentes do setor elétrico, organizações
do Terceiro Setor e organismos governamentais brasileiros;
Outros públicosde relacionamento: funcionários, clientes, comunidade, fornecedores,
imprensa e universidades brasileiras.
O foco principal foi definido em função da maior demanda por
informações da Companhia partir desses grupos de públicos.
As empresas do grupo AES no Brasil trabalham
para aperfeiçoar cada vez mais o relato de suas
ações e práticas voltadas ao meio ambiente e à
sociedade, um compromisso fundamental com
o desenvolvimento sustentável, reforçado pelo
fato de o grupo operar basicamente com energia
renovável. Em sintonia com tal visão, há dois
anos, foi tomada a decisão de iniciar o processo de
adesão progressiva às diretrizes estabelecidas pela
Global Reporting Initiative (GRI), organização
que propõe o único modelo de relatório de
sustentabilidade aceito internacionalmente.
A GRI foi criada em 1997 como uma iniciativa
conjunta do Programa das Nações Unidas para
o Meio Ambiente (Pnuma) e da organização
não-governamental Ceres (sigla em inglês
para Coalizão por Economias Ambientalmente
Responsáveis), com o objetivo de elevar as
práticas de relatórios de sustentabilidade a um
nível de qualidade equivalente ao dos relatórios
financeiros. Com essa abordagem, espera-se que
investidores, analistas de mercado e a sociedade
civil organizada passem a considerar em suas
avaliações sobre o desempenho das empresas não
apenas as informações econômico-financeiras,
mas também as sociais e ambientais.
3.6 4.14
3.11
7
O guia para elaboração de relatórios GRI
também procura integrar diversas iniciativas
alinhadas ao desenvolvimento sustentável,
como códigos de conduta, Pacto Global, padrões
de desempenho (SA 8000), padrões de
governança (OECD – Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico),
sistemas de gestão (ISO), entre outras.
A adesão ao modelo internacional é
voluntária. Além disso, é indispensável que a
adoção dessas práticas venha após planejamento,
estruturação e comprometimento de toda a
Empresa. A conscientização dessas práticas
poderá ser verificada nas páginas a seguir.
Ao aderir às diretrizes GRI, o objetivo
da Companhia é publicar um Relatório que
apresente rigor, aplicabilidade e comparabilidade
das informações contidas em relatórios de
sustentabilidade. O nível de aplicação do presente
Relatório é C (auto-declaração). Para iniciar um
processo de melhoria contínua, em 2006 foi
utilizada a ferramenta BSD/Report RELATA© para
avaliação das informações sociais e ambientais.
3.5
1. Programa de Regularização de Ligações Elétricas em Heliópolis2. Manutenção preventiva é fundamental para o bom funcionamento da rede de distribuição3. Painel da Central de Operações da AES Eletropaulo
1.
3.2.
8
O processo de reestruturação das empresas
do grupo AES no Brasil, iniciado em setembro
de 2003, atingiu a maturidade em 2006.
Esse fato é comprovado pelos resultados
registrados pela AES Eletropaulo, AES Sul,
AES Tietê e AES Uruguaiana, cujo lucro líquido
somado superou R$ 1 bilhão no ano passado.
O bom desempenho das Companhias
em 2006 deve ser atribuído, principalmente,
a medidas como reestruturação societária,
redução e alongamento do endividamento,
aliadas a um rígido controle de custos
e à manutenção dos esforços para o aumento
de receitas. Também contribuiu a conjuntura
externa, caracterizada pela maior estabilidade
das regras do setor elétrico (expressa
na consolidação do novo modelo) e pelo
aumento de consumo de energia elétrica.
Mensagem do Presidente
No entanto, esse conjunto de fatores não
resultaria em indicadores tão expressivos sem
o intenso trabalho de reorganização desenvolvido
a partir de 2003, cujo objetivo final foi consolidar
a credibilidade do grupo AES no Brasil a partir
da obtenção de resultados mensuráveis a todas
as partes interessadas (stakeholders).
A estratégia passou pela reestruturação
administrativa (com a reorganização do poder
de decisão, a criação de áreas corporativas e o
estímulo ao trabalho em equipe), pelo saneamento
econômico-financeiro e pela melhoria operacional
e de prestação de serviços.
Eduardo José Bernini
Diretor-Presidente
9
Não menos importante foi o esforço contínuo
e específico para resgate e consolidação da
imagem do grupo, tanto junto ao público interno
quanto externo. Também com status de prioridade
estratégica, esse esforço foi calcado em ações
específicas e na incorporação, pelos mais de
5,5 mil profissionais do grupo AES no Brasil,
de valores (ética, transparência e pró-atividade)
e práticas comprometidas com o desenvolvimento
social e econômico e com a utilização sustentável
dos recursos naturais.
O fator mais importante para atingirmos
esses resultados – e o grande destaque do ano
passado, para as empresas AES no Brasil como
um todo – foi a capacidade do desenvolvimento
de pessoas. Por trás do investimento em
programas de aperfeiçoamento profissional
e pessoal esteve a consciência de que, mais do que
máquinas e equipamentos, é o comportamento de
cada um que determina o sucesso ou fracasso de
uma companhia. Por essa razão, as companhias
dedicaram especial empenho ao Programa de
Desenvolvimento de Lideranças (para estimular
a melhor gestão de pessoas e a motivação
de equipes), ao Programa BBS (que incentiva
o comportamento seguro como estratégia de
prevenção de acidentes), além da permanente
melhoria das condições de trabalho.
O comprometimento das companhias do
grupo AES no Brasil com a Sustentabilidade
foi, portanto, uma exigência do processo de
reestruturação. Os avanços verificados nesses
três anos são mais um elemento a comprovar
que a aplicação das práticas e valores da
responsabilidade ambiental e social – conceitos
entendidos aqui em seu sentido mais amplo –
não são incompatíveis, mas elementos táticos
de uma estratégia focada na obtenção de
resultados econômico-financeiros consistentes.
Um claro exemplo dessa sinergia são os
investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento
voltados para a responsabilidade ambiental e
segurança no trabalho. Além disso desenvolvemos
projetos dentro do Programa de Eficiência
Energética, que estimulam o consumo consciente
e seguro da energia, com economia e maior
competitividade para o cliente e preservação
do meio ambiente.
Outro exemplo é o Programa de Regularização
de Ligações Elétricas da AES Eletropaulo,
que incluiu no cadastro de clientes mais 80 mil
famílias em 2006, no esteio de um conjunto
de ações como a doação do padrão de entrada,
orientação sobre consumo seguro e econômico
de energia e instalação de salas de leitura em
comunidades carentes. Mais do que um programa
de redução de perdas de uma distribuidora de
energia, a regularização atuou como programa
de cidadania, a ponto de, no ano passado, atrair
o apoio da USAID, a agência norte-americana
para o desenvolvimento internacional, para o
projeto em Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo.
As companhias também colaboram com
a sociedade ao fazer um melhor gerenciamento
de custos – entram aí ferramentas de gestão
como o programa de qualidade AES Performance
Excellence, o Work Management, que eleva a
produtividade e melhora as condições de segurança
dos colaboradores, e o Asset Management, que
otimiza recursos investidos na busca da melhoria
de indicadores técnico-operacionais. No caso das
distribuidoras, todos esses ganhos vão contribuir
para a modicidade tarifária.
10
Nada mais oportuno, portanto, do que reunir
nesse pioneiro Relatório de Sustentabilidade de
2006 os três pilares deste conceito: o desempenho
econômico/financeiro, a responsabilidade social
e a responsabilidade ambiental.
De maneira coerente com a estratégia corporativa,
as ações não são descritas de maneira isolada,
mas inseridas no contexto das atividades das
companhias. Além disso, não estão apenas
documentadas. São dimensionadas por
indicadores (GRI - Global Reporting Initiative)
que, utilizados internamente, fornecem
parâmetros sobre o quanto e em que direção
já se evoluiu e o quanto ainda é preciso evoluir.
A agregação dessas práticas e conceitos não
é um projeto estanque, mas um processo perene
que deve permear e se acentuar cada vez mais
no cotidiano das companhias, até passar a fazer
parte da cultura de todos os seus profissionais.
Um cotidiano que, em 2007 e 2008, de acordo
com a estratégia corporativa traçada, continuará
a abrigar o comprometimento com a sociedade
e o meio ambiente, com a excelência técnica e
operacional, com o desenvolvimento tecnológico
e com o aperfeiçoamento da prestação de serviços,
sem perder o foco da contenção de custos e do
aumento de receitas. Todos instrumentos que,
operados de maneira integrada, certamente
favorecerão a obtenção de resultados consistentes
para todos os nossos stakeholders.
Responsabilidadeambiental e social são elementos táticos de uma
estratégia focada na obtenção de resultados econômico-
financeiros consistentes.
1.1
11
Transparência no relacionamento com
acionistas, credores, colaboradores, fornecedores,
clientes e comunidade é um princípio valorizado
pelos administradores e acionistas controladores
da AES Eletropaulo, que entendem que práticas
diferenciadas são essenciais para a gestão
eficiente e estratégica dos negócios.
Por isso, a AES Eletropaulo é integrante, desde
2004, do Nível 2 de Governança Corporativa,
segmento de listagem da Bovespa que reúne
empresas voluntariamente comprometidas
em adotar elevados padrões de governança.
Reorganização
das áreas corporativas
No segundo semestre de 2006,
a AES Eletropaulo estabeleceu uma nova estrutura
organizacional, com vistas a melhor ajustar seu
modelo de gestão ao foco do crescimento sustentável
de longo prazo. Todas as empresas do grupo
AES no Brasil passaram por essa reestruturação
e adotaram um modelo que proporciona maior
autonomia e integração.
Governança Corporativa
Ao mesmo tempo, esse novo formato orienta
a organização por processos e proporciona maior
agilidade e qualidade na tomada de decisões.
Código de Ética
O relacionamento da AES Eletropaulo com
seus diversos públicos, assim como os princípios
que embasam e direcionam o modelo de trabalho
da Companhia, está sedimentado em seu Código
de Ética e Conduta de Negócios, disponível
na intranet da Empresa.
Índice de Sustentabilidade
Empresarial – ISE
A sintonia com as práticas diferenciadas
e o respeito a acionistas, credores, colaboradores,
fornecedores, clientes e comunidade foi mais
uma vez reconhecida em 2006. As ações da
AES Eletropaulo permaneceram na revisão da
carteira dos ativos que integram o Índice de
Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bovespa,
realizada no mês de dezembro.
4.6 4.9
12
O ISE tem como objetivo ser uma referência
de investimento socialmente responsável e de
boas práticas no meio empresarial brasileiro,
como transparência, ética, participação social
e respeito ao meio ambiente. A nova carteira
vigora até o dia 30 de novembro de 2007 e reúne
43 ações emitidas por 34 empresas de 14 setores,
selecionadas a partir de uma pesquisa que verificou
o desempenho das companhias abertas, segundo
critérios de eficiência econômica, equilíbrio
ambiental, justiça social e governança corporativa.
Sarbanes-Oxley
A AES Eletropaulo, como subsidiária relevante da
AES Corporation – uma empresa norte-americana
de capital aberto com ações listadas na Bolsa de Nova
York –, possui um Ambiente de Controles preparado
para suprir sua matriz de informações exigidas pela
Lei Sarbanes-Oxley desde 2004.
Controladoria
de Assuntos Legais
Com vistas a aprimorar o controle do
processo de compras, orçamento e atividades
contábeis, e para melhor alinhar os resultados do
departamento com seus clientes internos, a função
de controladoria foi implantada dentro da Vice-
Presidência de Assuntos Legais da Companhia.
Além disso, as áreas de Compliance e
Auditoria Interna contribuíram significativamente
para a revisão de contratos com terceiros.
Também foi conduzida, pela Auditoria Interna,
juntamente com um consultor contratado, uma
força-tarefa especial para avaliar com precisão
os depósitos judiciais da AES Eletropaulo
e compará-los com as provisões feitas pela
Empresa, de forma a garantir a consistência
desses dados. Tal iniciativa serviu de instrumento
para o desenvolvimento de novos procedimentos
que visam prevenir erros e ajustes contábeis
não-planejados.
Conselho de Administração
O órgão máximo da Companhia é o Conselho
de Administração. Todo o planejamento
estratégico e as soluções de questões relevantes
estão sob sua responsabilidade.
No atual mandato, esse Conselho é composto
por onze membros efetivos e quatro suplentes,
incluindo dois conselheiros independentes e um
representante dos empregados. O Estatuto Social
permite uma composição de até onze membros
efetivos, incluindo dois membros independentes
e um representante dos colaboradores.
4.1
4.12
4.2 4.3
1.
Edifício Brasiliana, sede corporativa da AES Eletropaulo
13
Conselho Fiscal
Por solicitação dos acionistas, foi
instalado o Conselho Fiscal em abril de 2005.
De funcionamento não-permanente, é composto
por cinco membros efetivos e dois suplentes.
O acionista controlador é representado por
três integrantes. Os acionistas preferenciais
e minoritários, por sua vez, podem indicar
um integrante, respectivamente.
Diretoria
As operações da Companhia são
comandadas pela Diretoria Executiva, cuja missão
é executar decisões estratégicas do Conselho de
Administração, além da gestão direta dos negócios.
É formada pelo Diretor-Presidente, o Diretor-Geral
e por seis Diretores Vice-Presidentes.
Comitê de Auditoria e Ética
Criado em abril de 2005, é um órgão
consultivo e deliberativo, de caráter permanente.
É composto por oito membros da Diretoria
Executiva da Companhia, com mandato unificado
de dois anos. Também conta com participação
dos gerentes das áreas de auditoria interna
e de ética e conduta corporativa/compliance,
que se revezam na função de Secretário-Geral.
O objetivo do órgão é assessorar a Diretoria
Executiva por meio da análise, discussão e emissão
de orientações e recomendações, que buscam
garantir o cumprimento dos planos de auditoria
interna e zelar pelo cumprimento do programa
de compliance institucional, inclusive do Código
de Ética e Conduta da AES Eletropaulo.
Relações com Investidores
A importância e compromisso com
a transparência fazem com que a AES
Eletropaulo atue focada em sempre aperfeiçoar
o relacionamento com os participantes do
mercado de capitais, de forma a aprimorar as
informações divulgadas, assim como a agilidade
na sua veiculação. Para atender plenamente às
necessidades dos diferentes públicos que formam
o mercado, a área de Relações com Investidores
realizou apresentações e teleconferências,
organizadas e conduzidas pelos integrantes da área.
Em quatro teleconferências, foram divulgados
os resultados de 2005 e os resultados trimestrais
de 2006. A Companhia também participou
de quatro eventos presenciais no Brasil e no
exterior, que propiciaram maior exposição junto à
comunidade de investidores locais e internacionais.
Adicionalmente, os profissionais da área de
Relações com Investidores atenderam investidores
e analistas em 195 reuniões individuais, além de
esclarecerem dúvidas da comunidade investidora
em inúmeros e-mails e telefonemas diários.
Para suprir as necessidades dos acionistas, a seção
de Investidores do website da AES Eletropaulo
inclui todas as informações e comunicados
relevantes, balanços, informações anuais
e demais dados de interesse desse público.
Um dos principais feitos da área de Relações
com Investidores no ano de 2006 foi o intenso
trabalho realizado para o sucesso da oferta
secundária de ações da AES Eletropaulo.
4.1
4.1
4.1
4.2 4.3 4.4
14
No dia 25 de setembro de 2006, 15,8 bilhões
de ações preferenciais classe B (PNB) detidas
pela AES Transgás Empreendimentos S.A. foram
ofertadas no mercado. Após o exercício integral
do lote suplementar de ações (green shoe), foram
captados R$ 1,3 bilhão, integralmente utilizado
para liquidar antecipadamente as debêntures
da Brasiliana Energia S.A. junto ao BNDES.
A equipe de Relações com Investidores organizou
e participou, juntamente com o coordenador-líder
da oferta, de um roadshow que envolveu um total
de 158 visitas a investidores nacionais e estrangeiros,
das quais 36 no Brasil (67% de adesão à oferta),
48 na Europa (23% de adesão à oferta)
e 74 nos Estados Unidos (62% de adesão à oferta).
Ações como essas levaram a AES Eletropaulo
a ser finalista na categoria Relacionamento
com Investidor do Prêmio Aberje, com o case
“Desafio da transparência em um setor
repleto de peculiaridades”.
Auditoria
A empresa Ernst & Young Auditores
Independentes responde pela auditoria externa
da AES Eletropaulo desde 2004, atendendo
à obrigatoriedade de rodízio a cada cinco anos.
Durante o ano de 2006, não foram contratados
serviços complementares ou de consultoria com
essa empresa, mantendo-se o foco de seus serviços
exclusivamente em auditoria contábil, de forma
a assegurar que não ocorra possibilidade
de conflito de interesse.
Comprometida com a transparência de
suas informações, a AES Eletropaulo, em 2006,
aperfeiçoou seus procedimentos de auditoria.
Por meio da Auditoria Interna, juntamente
com a contabilidade corporativa e a Deloitte
Touche Tohmatsu Auditores Independentes,
aumentou com sucesso o papel da área na
inclusão de procedimentos de auditoria
independente, desenhados para validar a exatidão
e confiabilidade das informações financeiras sobre
os negócios no Brasil. Além de essas auditorias
passarem a ser realizadas trimestralmente, a área
de Auditoria Interna ampliou sua participação
na ajuda à Deloitte para conduzir os testes
de Auditoria Externa da AES.
Estrutura Societária
A AES Eletropaulo tem como acionistas
controladores, por meio das empresas
AES Elpa e Companhia Brasiliana de Energia,
a AES Corporation (50,01% das ações ordinárias),
companhia aberta norte-americana listada
na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse)
e uma das maiores fornecedoras mundiais
de energia elétrica, presente em 26 países,
e o BNDES – Banco Nacional de
Desenvolvimento (49,99% das ações ordinárias).
A Companhia realizou no decorrer do ano
uma reorganização societária, detalhada no
capítulo Nossas Ações como Investimento.
4.10
2.3
3.13
15
Contexto Setorial
Conjuntura
Econômica em 2006
O consumo de energia elétrica tem forte
correlação com o desempenho da economia e varia
a partir dos níveis de atividade industrial, comercial,
taxa de emprego e renda da população. Também a
evolução dos índices inflacionários, da taxa de juros
e do câmbio causam impacto nos resultados da
Companhia, por serem determinantes nos reajustes
tarifários e no pagamento de obrigações financeiras.
Em 2006, a economia brasileira apresentou
diversos indicadores positivos, como baixa taxa
de inflação, saldo elevado na balança comercial,
melhora na estrutura da dívida pública, com
eliminação da dívida líquida cambial do setor
público e forte expansão da massa salarial real,
das vendas do comércio varejista e do crédito.
Além disso, os indicadores financeiros de
expectativas evoluíram muito favoravelmente.
O risco Brasil e as taxas de juros de longo prazo
chegaram aos seus menores níveis históricos.
2006 2005
Selic1 13,19% 18,05%
Taxa de câmbio (R$ X US$)1 2,14 2,34
Valorização do real frente ao dólar1 8,66% 11,82%
IPCA2 3,14% 5,69%
IGP-M2 3,85% 1,20%
1. Final do período2. Acumulado no período
16
Desde setembro de 2005, o País vive um
ciclo de queda da taxa de juros básica: a taxa Selic
encerrou o ano em 13,19%, ante 18,05% ao final de
2005. Essa variação foi um dos principais fatores a
contribuir para o significativo aumento da demanda
doméstica em 2006, que, de acordo com o Instituto
Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), atingiu
4,3% no acumulado de 2006, acompanhando o
crescimento de 3,7% do Produto Interno Bruto.
De acordo com dados da Pesquisa mensal do
Emprego do IBGE, o desemprego no Brasil manteve-
se praticamente estável no decorrer do ano, passando
de 9,8% em 2005 para 10,0% em 2006. No entanto,
o rendimento médio real teve alta de 4,5%, mantendo
a trajetória de crescimento da massa salarial
registrada desde janeiro de 2005 e proporcionando
ganho de poder de compra à população.
O IGP-M e o IPCA encerraram 2006 com taxas
acumuladas de 3,85% e de 3,14%, respectivamente.
Com relação ao comportamento cambial, a moeda
nacional manteve a tendência de valorização frente
ao dólar, registrando apreciação de 8,66% no ano.
O Setor Elétrico
e seu Ambiente Regulatório
O setor elétrico brasileiro tem suas diretrizes
estabelecidas pelo Ministério de Minas e Energia
(MME) e é regulado pela Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel). Além desses
organismos, destacam-se, dentre os principais
agentes institucionais: o Operador Nacional do
Sistema (ONS), que tem a atribuição de coordenar
e controlar a operação do Sistema Interligado;
a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
(CCEE), que é responsável pela contabilização
e liquidação das transações no mercado de curto
prazo e, sob delegação da Aneel, realiza os leilões
de energia elétrica; e a Empresa de Pesquisa
Energética (EPE), que desenvolve os estudos
e pesquisas para o planejamento do setor.
O atual modelo do setor foi elaborado com
o objetivo de assegurar o atendimento de energia
elétrica e a modicidade tarifária. Seu principal
marco setorial é a Lei nº. 10.848, de março
de 2004, que dispõe sobre a atuação dos agentes
dos segmentos de geração, distribuição, transmissão
e comercialização.
Os contratos de concessão, firmados na época
das privatizações, prevêem que as empresas
concessionárias conciliem suas atividades básicas
– no caso da AES Eletropaulo, a distribuição
de energia – a iniciativas de desenvolvimento
econômico e social, como a inclusão de
pessoas de baixa renda na carteira de clientes.
Adicionalmente, está previsto um trabalho
no âmbito do desenvolvimento ambiental,
uma vez que o insumo básico desses serviços
é um recurso natural. Como poderá ser observado
ao longo deste relatório, a AES Eletropaulo foi
além das exigências legais, tanto nas atividades
de responsabilidade social quanto naquelas
relativas à preservação do meio ambiente.
Tarifas
O reajuste tarifário médio de 11,45%,
autorizado pela Aneel, foi aplicado à tarifa
da AES Eletropaulo em 4 de julho de 2006.
Por conta da redução de subsídios, os
consumidores de alta tensão (grandes
consumidores comerciais e industriais)
tiveram percentuais de correção superiores
aos de baixa tensão, conforme tabela:
17
Classe de Consumo índice
Baixa Tensão -1,91%
Alta Tensão 8,26%
A2 (88 a 138 kV) 4,57%
A3a (34,5 kV) 6,20%
A4 (2,3 a 25 kV) 9,08%
As tarifas de fornecimento de energia elétrica
são reajustadas anualmente a partir de uma fórmula
paramétrica prevista no Contrato de Concessão,
que considera o repasse de custos não-gerenciáveis
(encargos setoriais, custos de compra de energia
para revenda e custos de transmissão) e a correção
pelo IGP-M dos últimos doze meses dos custos
gerenciáveis da Companhia (despesas operacionais,
remuneração de ativos e depreciação). O Fator-X
é subtraído dos custos gerenciáveis, visando
devolver ao consumidor os ganhos de escala das
concessionárias de distribuição de energia.
No reajuste autorizado em 2006,
foi ainda concedido um valor complementar
de R$ 98 milhões, referente à recuperação de
despesas adicionais com PIS e Cofins no período
de 2002 a 2005, como decorrência das mudanças
nas alíquotas e base de cálculo desses tributos.
A cada quatro anos, a AES Eletropaulo passa
por uma revisão tarifária, que visa restabelecer o
equilíbrio econômico-financeiro das concessionárias
de energia em suas respectivas áreas de concessão.
Em 2007, a AES Eletropaulo será uma
das primeiras empresas do Brasil a passar
pela segunda Revisão Tarifária, e já está se
preparando para este evento desde maio de 2006.
A Companhia vem revisando e reforçando
os pontos que serão considerados pela Aneel,
como as metodologias de avaliação de sua base
de ativos – pela qual será remunerada –, e os custos
e despesas operacionais da empresa de referência,
a ser estabelecida pela agência reguladora.
Multa zero
A área responsável pelos assuntos de
regulação da AES Eletropaulo tem trabalhado
para normatizar seus processos internos,
identificando possibilidades de melhoria em
relação a marcos regulatórios. Essa iniciativa
marca o pioneirismo da Companhia na criação de
uma Certificação Regulatória no ambiente interno.
Além disso, a AES Eletropaulo adota, há dois anos,
procedimentos para gestão de riscos baseados
no método COSO da Basiléia, mensurados
em um Comitê de Gestão de Riscos Regulatórios
para as empresas da AES no Brasil.
Em 2006, pelo terceiro ano consecutivo,
a AES Eletropaulo não sofreu qualquer multa.
A Companhia negociou o fechamento de 229
processos de penalidades e multas recebidas entre
os anos de 1998 e 2003, que somaram R$ 89
milhões em custos evitados. Grande parte desse
resultado foi alcançada com a maior pró-atividade
da Companhia com os órgãos reguladores, de
acordo com a sua política de relacionamento
próximo e transparente com todos os seus públicos.
Como maior distribuidora de energia elétrica
do País, a Companhia reforça continuamente
sua presença e contribuição nas discussões
de assuntos relacionados ao setor. Em 2006,
manteve representantes ativos em 19 entidades
e associações de classe, que envolvem a
participação de mais de 200 profissionais.
EN28 S08 PR94.13 1.2
18
Atividades Operacionais
A atividade da AES Eletropaulo – distribuição
de energia elétrica – é um serviço de utilidade pública,
o que já representa uma responsabilidade social.
Consciente disto, a Companhia procura segmentar
seus serviços, uma vez que sua área de concessão
reúne as mais diversas atividades econômicas ligadas
à indústria, comércio ou serviços.
Tal diversidade, reforçada pelo fato
de essa área contar com a maior concentração
populacional do País, faz com que a
AES Eletropaulo sempre esteja preocupada
em antecipar-se às necessidades de cada
um dos grupos de clientes que atende.
Atividade Comercial
Mercado
O consumo total de energia (clientes cativos
e livres) na área de concessão da AES Eletropaulo
apresentou aumento de 4,6% em 2006, resultado
da recuperação da economia, do aumento da
renda e, conseqüentemente, do maior poder
de compra da população.
Essa variação é superior à média nacional,
que no período evoluiu 3,8% de acordo com
a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
O resultado justifica-se pelo fato de o Estado de
São Paulo, com maior concentração de atividade
econômica, população e PIB do País, responder
mais rapidamente ao cenário de recuperação
econômica que o País apresentou no decorrer
o ano passado.
2.7
19
A AES Eletropaulo encerrou o ano
contabilizando 5,5 milhões de clientes cadastrados.
Esse total inclui o aumento líquido de 171 mil novos
clientes, cuja abrangência resultou principalmente
da estratégia de inclusão social desenvolvida
pela Companhia, que vem regularizando ligações
elétricas em comunidades de baixa renda.
Outro fator que contribuiu para esse aumento
foi a mudança do perfil econômico de algumas
localidades da capital paulista, como áreas
originalmente industriais que foram revitalizadas
e transformadas em centros comerciais.
Para o mercado cativo, foram distribuídos 31.656,1
GWh de energia em 2006 (excluindo o consumo
próprio), montante praticamente equivalente ao
do ano anterior (31.634,1 GWh). Esse desempenho
reflete de forma positiva o crescimento do
consumo residencial e comercial, mitigado,
no entanto, pela migração de 46 unidades
consumidoras para o ambiente de contratação
livre e pelo resultado de programas de eficiência
e racionalização no consumo de energia.
Segmentação das vendas
Clientes Residenciais – com
5,0 milhões de clientes cadastrados ao final
de 2006 (92,23% do total da Companhia), registrou
crescimento de 6,9% no consumo de energia no ano.
O desempenho foi influenciado positivamente pelo
registro de 192 mil novos cientes, inclusive devido
ao trabalho de regularização de ligações elétricas.
A gradual recuperação da economia, que resultou
no incremento da massa salarial e da demanda
doméstica, também foi responsável pelo aumento
de consumo dessa classe.
Clientes Comerciais – apresentou, em 2006,
acréscimo de 3,2% em relação ao ano anterior,
apesar da migração de 13 unidades consumidoras
para o mercado livre ao longo do período.
A evolução reflete, em especial, a forte
expansão da massa salarial real, do crédito e,
conseqüentemente, das vendas do comércio.
Clientes Industriais - registrou redução
de 12,9% em 2006, devido, principalmente, à
migração de 33 unidades consumidoras cativas
para a modalidade Livre.
Res
iden
cial
Ind
ust
rial
Com
erci
al
P. P
úbl
icos
e
outr
os
Con
sum
idor
es L
ivre
s
Mer
cad
o C
ativ
o
Mer
cad
o T
otal
Comparação do Consumo em GWh
(não considera consumo próprio)
2005
2006
11.8
63
12.6
87
7.58
06
.60
6
9.5
93
9.8
98
2.59
82.
46
5
4.8
65
6.5
27
31.6
3431
.656
36.4
99
38.1
83
6,9%-12,9% 3,2%
-5,1%34,2%
0,1%
4,6%
20
Outros Clientes - inclui consumidores
rurais, iluminação pública, poderes públicos
e tração elétrica. Teve redução de consumo de
5,1% no ano. A evolução reflete principalmente
a substituição, na iluminação pública, de antigas
lâmpadas por novas, que consomem menos energia,
dentro do Projeto Reluz de eficiência energética.
Clientes Livres – embora não estejam
na base regular de clientes, os consumidores
da categoria Livre também contribuem com
o faturamento por meio da Tusd – Tarifa de
Uso do Sistema de Distribuição –, responsável
pela recuperação dos encargos setoriais, custos
operacionais da distribuidora, impostos sobre
a receita e remuneração do capital próprio e de
terceiros. Em 2006, a receita líquida cresceu,
com Tusd, 38,7%, reflexo do aumento de 34,2%
do consumo de clientes livres, cujo número ao
final de 2006 era de 185 ante 139 no ano anterior.
A taxa de retenção de clientes potencialmente
livres da AES Eletropaulo é de 83%, a mais alta
entre as grandes distribuidoras do País.
A Companhia renovou 21 contratos com clientes
potencialmente livres no ano e prosseguiu com seu
plano de fidelização, baseado em atividades como:
workshops, cursos e lançamento de newsletter,
venda de energias interruptíveis, negociação de
contas com créditos de ICMS, projetos de eficiência
energética e planos de benefícios (Gerenciamento
de Carga e Manutenção Preventiva).
Suprimento de Energia
A energia distribuída pela AES Eletropaulo a seus
clientes, em 2006, foi originária das seguintes fontes:
36,4% ou 13.914 GWh de leilões realizados
no âmbito da Câmara de Comercialização
de Energia Elétrica (CCEE), cuja tarifa média
foi de R$ 63,87;
32,2% ou 12.293 GWh de Itaipu, energia
comprada em dólares de caráter compulsório,
em montante estabelecido pela Aneel, cuja
tarifa média foi de R$ 87,83;
2.7
Consumo de energia por classe – GWh
Residencial
Comercial
Industrial
Livres
Demais
2005
2006
32,5%
26,3%
20,8%
13,3%
7,1%
33,2%
25,9%
17,3%
17,1%
6,5%
21
29,1% ou 11.108 GWh do contrato bilateral de
compra de energia com a AES Tietê, cuja tarifa
média foi de R$ 133,29. Em 2006, a geradora
passou a fornecer a totalidade de sua energia
assegurada para a AES Eletropaulo;
2,0% ou 776 GWh de outros contratos
bilaterais firmados junto a co-geradores de
energia (biomassa) e à AES Uruguaiana, com
vencimentos que vão de 2009 a 2013 e tarifa
média de R$ 116,66;
0,4% ou 146 GWh do Proinfa (Programa de
Incentivo às Fontes Alternativas), cujo volume de
compra de energia é estabelecido pela Aneel, de
acordo com a participação de mercado cativo das
distribuidoras, com tarifa média de R$ 284,70.
Desde 15 de março de 2004, com o advento
do Novo Modelo do Setor Elétrico, as distribuidoras
podem adquirir energia apenas por meio de leilões
regulados pela CCEE para atender ao crescimento da
demanda. No entanto, os contratos bilaterais firmados
anteriormente vigorarão até seu vencimento.
A AES Eletropaulo participou de dois leilões
de energia nova, adquirindo um total de 576.306
GWh de energia elétrica com início de suprimento
em 2009 e 2011 (contratos de 15 e 30 anos).
A Companhia não participou do quinto leilão
de energia existente, que envolveu contratos com
início de suprimento em 2007, pois já está 100%
contratada para esse ano.
Obs.: O Contrato de Itaipu do gráfico acima difere do apresentado no balanço, pois os valores contábeis de energia não apresentam perdas na rede básica contabilizadas pela CCEE.
Balanço Energético 2006
Faturamento (GWh)Suprimento (GWh)
Energia Requerida
37.801
Itaipu 12.317
Bilat. Tietê 11.108
Bilat. Uruguaiana 517
Bilat. Outros 259
Proinfa 146
Leilão 13.914
CCEE -460
Residencial 12.687
Comercial 9.898
Industrial 6.606
P. Públicos e Outros 2.465
Consumo Próprio 33
Perda Transmissão 900
Perda Distribuição 5.211
22
O volume da compra de energia é calculado
com base em projeções de consumo para
os próximos cinco anos. Em razão disso,
a AES Eletropaulo utiliza um modelo estatístico
de otimização e análise de risco, que determina
o volume adequado de contratação. A estratégia
de suprimento se baseia na manutenção do nível
de contratação entre 100% e 103% da demanda
projetada, de forma a evitar penalidades,
conforme determina o Novo Modelo do Setor
Elétrico. É prerrogativa das distribuidoras
de energia, também de acordo com as regras
do setor, a redução de contratos provenientes
de leilões de energia existente, na medida em
que os clientes migrem para o mercado livre.
Indicadores de Qualidade
Com a concessão para a distribuição de energia
elétrica na região metropolitana de São Paulo, a
AES Eletropaulo busca, além de proporcionar esse
serviço básico à população, oferecer a qualidade que
o cliente requer e contribuir para o desenvolvimento
social e o bem-estar geral.
Dessa forma, todos os indicadores de
qualidade regulados atingiram suas metas
em 2006. Os índices DEC (Duração Equivalente
de Interrupção por Cliente) e FEC (Freqüência
Equivalente de Interrupção por Cliente), de
7,87 horas e 5,52 vezes, respectivamente, foram
os menores já registrados na história da Companhia.
A consolidação na automação das redes e centros de
operação foi decisiva para esse bom desempenho.
Para manter a qualidade dos serviços
prestados e fazer frente às interrupções de
fornecimento de energia provocadas pelas chuvas
de verão, a Companhia desenvolve, todos os anos,
a Operação Verão, uma força-tarefa para atender
às emergências nessa época do ano. Precursora
nesse planejamento para momentos de pico, a
AES Eletropaulo conta com uma frota de motos,
que precedem as equipes operacionais a fim de
garantir o rápido deslocamento e a adoção das
primeiras providências em casos de emergência.
Também são previstos maiores recursos de
equipamentos, como transformadores, cabos
e outros materiais que permitam agilidade aos
reparos de emergência, e reforço das equipes
operacionais e de call center.
DEC (Horas)
FEC (Vezes)
DEC Padrão Aneel
FEC Padrão Aneel199
818
,21
10,1
9
19,4
310
,90
11,4
49
,2
8,9
97,
51
11,0
98
,68
8,2
16
,91
8,9
46
,41
9,0
86
,83
7,8
75,
52
199
9
200
0
200
1
200
2 so
b o
efei
to d
o bl
acau
te
200
3
200
4
200
5
200
6
16,01
10,29 10,26
15,75
10,22
15,4
9,92
14,77
9,42
13,62
8,9512,57
8,68
12,79
8,66
12,38
8,6111,81
23
Investimentos
Em 2006, a AES Eletropaulo realizou
investimentos no valor total de R$ 377,7
milhões, incluindo R$ 58,4 milhões de projetos
“autofinanciados” (desembolso de clientes).
O objetivo final dos investimentos realizados
é a excelência operacional, de modo a aumentar
a confiabilidade e a capacidade de atendimentos
dos sistemas, melhorar os níveis de qualidade
e eficiência operacional, minimizar perdas
e oferecer o melhor atendimento aos públicos
de todas as classes de consumo.
Principais investimentos realizados em 2006:
Inauguração de três novas subestações (ETD
Taipas, ETD Raposo e ETD Represinha)
que acrescentaram 160 MW de capacidade
ao sistema e demandaram investimentos de
R$ 3,8 milhões para conclusão dos projetos.
Investimentos 2006 %
Serviço ao Consumidor e Expansão do Sistema 137,9 36,5
Manutenção 54,1 14,3
Recuperação de Perdas 42,9 11,4
Tecnologia da Informação 54,6 14,5
Outros 29,7 7,9
Total Recursos Próprios 319,3 84,5
Autofinanciados 58,4 15,5
Investimento Total 377,7 100,0
24
Ampliação e reforma em outras cinco
subestações e, como parte dessas ampliações,
a construção de 12 novos alimentadores
primários que demandaram R$ 10,8 milhões
de recursos. Outros R$ 1,3 milhão foram
direcionados para concluir a reconstrução
da Linha de Subtransmissão Subterrânea
Paula Souza – Brás, na Capital paulista.
Regularização de Ligações Elétricas,
programa de cunho social e econômico.
Relacionado à recuperação de perdas,
inclui a adoção de novas tecnologias
em equipamentos e medição que
dificultam a realização de conexões
irregulares. Essa iniciativa demandou
R$ 42,9 milhões em investimentos.
Na área de Tecnologia da Informação (TI),
os investimentos na fase inicial do Projeto Genesis
somaram, em 2006, R$ 54,6 milhões. O projeto,
que consiste na ampliação e modernização do
sistema de gestão de processos administrativos
e de atendimento aos clientes, permitirá um
avanço na padronização dos processos, com
mais agilidade e confiabilidade na obtenção
de informações por meio da solução SAP.
O planejamento prevê redução do valor a
ser investido nos anos subseqüentes, com
investimentos de R$ 38,0 milhões em 2007
e R$ 18,5 milhões em 2008.
Relacionamento
com Clientes
Alinhada ao princípio de sempre estar
próxima e atenta às necessidades de seus clientes,
a AES Eletropaulo mantém diversos programas
e desenvolve uma série de atividades com
o objetivo de oferecer maior facilidade
e conforto aos seus consumidores.
Para o segmento corporativo, foram
realizadas ações de fidelização, como:
Sete workshops técnico-comerciais
Dez cursos de “Usos Finais de Energia”
Cinco edições de newsletter bimestral
Venda de energias interruptíveis
(180 GWh no ano, em 720 contratos)
Mais de cem projetos de eficiência energética
Desenvolvimento de um software simulador
contratual para auxiliar clientes na otimização
da contratação de energia.
PR5
1. Programa de Regularização inclui projetos de iluminação pública nos núcleos regularizados2. Companhia promove seminários sobre contratação de energia para clientes corporativos 3. Consumidores podem solicitar serviços nos tótens de auto-atendimento
1.
3.2.
25
Iniciativas como essas contribuíram para
que a AES Eletropaulo apresentasse, em 2006,
o maior índice brasileiro de retenção de clientes
no ambiente cativo (83%) entre as distribuidoras
de grande porte.
Para os clientes de baixa tensão,
a Companhia conta com uma ampla rede de
atendimento apta a oferecer diversos serviços.
A Empresa busca continuamente incorporar
inovações e facilidades adicionais, de modo a
atender as necessidades e anseios de seus clientes,
indo além do atendimento estritamente comercial.
O relacionamento com os clientes de baixa tensão
é feito por meio de:
15 lojas de atendimento estrategicamente
localizadas, compostas por show room,
pré-atendimento, auto-atendimento
e atendimento pessoal.
25 postos Mais Eletropaulo, sendo oito
inaugurados em 2006. Os postos atendem
a todas as solicitações de serviços comerciais,
negociação de débitos e recebimento de contas.
Dois postos Mais Eletropaulo Comunidades,
instalados em comunidades carentes,
com facilidades adicionais de acesso
à biblioteca e internet grátis.
Atendimento pela internet, inclusive via chat.
O site oferece 32 serviços online e é preparado
para o acesso de deficientes visuais.
Call center, com sistemas inovadores como
o “melhor horário” – permite que o cliente
agende um horário para receber a ligação
da Companhia, evitando a espera – e
“sistema prefixo – atendimento eletrônico de
emergência”, com informações gravadas sobre
ocorrências na região de origem da ligação.
Em 2006, o Call Center atendeu 9,2 milhões
de chamadas.
Ouvidoria, que desenvolve um trabalho pró-ativo
e preventivo com aos clientes. Com isso, obteve
uma redução de registros: de 30 mil, em 2005,
para pouco mais de 19 mil em 2006.
Serviços de conveniências complementares
aos clientes residenciais, como o Conte Comigo
24 horas (serviços de eletricista, encanador,
chaveiro etc) e o Seguro Super Proteção
Premiada. O Conte Comigo 24 horas foi
premiado, em 2006, no 36º Top de Marketing
da Associação de Dirigentes de Marketing
e Vendas do Brasil (ADVB), como case de
Inovação de Produto Baseado em Pesquisa.
Mais Eletropaulo Comunidadessão postos de atendimentos instalados em comunidades carentes que, além dos
serviços comerciais, oferecem facilidades adicionais à população, como acesso à
biblioteca e internet grátis.
PR5 4.15 EC8
26
Redução de Perdas
e Arrecadação
A AES Eletropaulo reduziu em 0,9 pontos
percentuais o índice de Perdas Totais em 2006,
com destaque para a diminuição de 14,3% nas
perdas comerciais (não-técnicas) em relação a 2005.
Este desempenho resultou na marca de 12,0% de
Perdas Totais, o que proporcionou uma arrecadação
superior a R$ 101 milhões de energia recuperada.
Regularização
de ligações elétricas
A interação com a comunidade é uma
das principais características da atuação da
AES Eletropaulo. Além de buscar a excelência
na prestação de um serviço público essencial,
a Companhia acredita que, para cumprir o seu
papel, é necessário inserir entre as suas atividades
iniciativas que promovam o bem-estar social.
Essa filosofia tem norteado a AES Eletropaulo
em seu programa de regularização de ligações
elétricas em comunidades de baixa renda,
desenvolvido desde junho de 2005 e uma
das prioridades da Companhia em 2006,
demandando investimentos de R$ 42,9 milhões.
Com um projeto inovador, o programa de
regularização alia a formalização no fornecimento
de energia, com a redução de perdas não-técnicas
para a Companhia, à responsabilidade social.
O programa inclui a reforma das instalações
internas das residências beneficiadas e uma
intensa campanha de orientação sobre o uso
seguro e racional da energia elétrica, com palestras
e visitas locais. Proporciona ainda menor consumo
de energia elétrica por parte da população
beneficiada, uma vez que a Companhia promove
doações de geladeiras e lâmpadas eficientes.
Em 2006, foram doados 2 mil eletrodomésticos.
O trabalho de regularização de ligações
elétricas é feito em conjunto com prefeituras
e subprefeituras, que unem esforços no sentido
de urbanizar as comunidades carentes. Em 2006,
a Companhia promoveu a regularização de mais
de 80 mil ligações, beneficiando 320 mil pessoas.
Um dos projetos inaugurados no ano passado
foi o da comunidade de Paraisópolis, que atraiu
inclusive parceiros como a USAID, agência norte-
americana para o desenvolvimento internacional,
e a ICA (Associação Internacional do Cobre).
Regularizar a ligação em uma residência
também é promover a cidadania entre a
população de baixa renda. O serviço de energia
elétrica regular permite aos usuários obter um
comprovante de residência – a conta – e, como
conseqüência, a possibilidade de obter outros
benefícios, como regularizar sua documentação,
abrir uma conta bancária e ter acesso ao crédito.
Em grandes núcleos, como Heliópolis
e Cidade Tiradentes, foram instalados postos
de atendimento aos clientes regularizados
(Posto Mais Eletropaulo Comunidades),
com facilidades adicionais de acesso
a biblioteca e internet grátis. Tais iniciativas
fazem parte do processo de integração com
a comunidade e relacionamento com suas
lideranças. A Companhia também promove
ações e elabora materiais de comunicação
(como folhetos, cartazes, jornais) para
informar a população sobre o programa.
EN5 EN6 4.17
27
Prevenção e combate
à inadimplência
Outras ações foram desenvolvidas ao longo do
ano, como as de prevenção e combate à inadimplência
(avisos de conta de energia elétrica vencida
e não paga, ligações telefônicas alertando quanto
à existência de débitos de energia elétrica, suspensão
do fornecimento por falta de pagamento, verificação
de clientes que se auto-religam após a suspensão do
fornecimento etc.). Foram mais de 450 mil inspeções
realizadas, lavradas mais de 50 mil irregularidades
e encontradas 32 mil anomalias na medição.
Essas ações contribuíram para que a Companhia
atingisse um nível de arrecadação de 99,1%,
superior em R$ 13,2 milhões aos números de 2005.
Arrecadação
O nível de despesa com PCLD (Provisão
para Crédito de Liquidação Duvidosa) foi reduzido
de 1,6% da receita bruta, em 2005, para
0,7% em 2006. Foram cerca de 1,4 milhão
de cortes realizados no ano, ante 1,0 milhão
em 2005, o que representou um investimento de
R$ 27 milhões em 2006 (46% superior ao do ano
anterior). Adicionalmente, obteve-se a recuperação
de R$ 64,1 milhões de débitos com a operação
de cobrança terceirizada (aproximadamente
R$ 18,3 milhões referentes à recuperação
de perda contábil) e a recuperação de R$ 6,0
milhões de débitos com a operação de Protesto
(via Cartório de Notas).
Outra marca histórica alcançada pela
Companhia foi relativa à adimplência do setor
público. Em 2006, a AES Eletropaulo atingiu
mais de 104% de adimplência, por meio de
acordos referentes a faturas antigas com diversos
órgãos estaduais e prefeituras, em especial a
Prefeitura de São Paulo. Dessa forma, o estoque
de dívida do setor público com a Companhia
teve redução de R$ 327 milhões no ano.
* Racionamento
Taxa de Arrecadação
97,
22%
99
,03%
200
5
97,
45%
200
4
98
,46
%20
03
98
,48
%20
02
200
1*
200
0
96
,57%
199
9
86
,19
%
99
,14
%20
06
28
Refaturamento
Dentro dos esforços de melhores métodos
de trabalho, a AES Eletropaulo realizou,
em 2006, a revisão do processo de refaturamento.
Por meio da sua centralização e da implantação
do novo sistema de leitura (Sigem e Repasse
Noturno), obteve-se a redução de 44,7% do índice
de refaturamento de contas (IRC – Abradee).
Atualmente, a cada mil contas, apenas quatro
são refaturadas.
Pesquisa e Desenvolvimento
Como a AES Eletropaulo sempre busca
a melhoria de processos, condições de trabalho
e de segurança, redução de custos e maior
qualidade no atendimento ao cliente, entre
outros benefícios, pesquisa e desenvolvimento
(P&D) representam fatores-chave da dinâmica
de evolução de seus serviços. Mais do que uma
exigência regulatória, o desenvolvimento
de novas tecnologias, para a AES Eletropaulo,
é o caminho para alcançar a excelência
operacional e melhor atender às necessidades
de seus clientes. Adicionalmente, o uso de
modernas tecnologias permite minimizar os riscos
de segurança, contribui para o uso mais eficiente
da energia e diminui eventuais efeitos negativos
sobre o meio ambiente.
Contando com profissionais altamente
qualificados, a AES Eletropaulo atingiu,
em 2006, uma marca histórica: a Companhia
gerenciou 39 projetos (17 desenvolvidos),
com investimentos de R$ 15,1 milhões,
aplicados à operação técnica e comercial.
Esses projetos de evolução tecnológica, que
tiveram o envolvimento de 72 pesquisadores e
23 coordenadores, foram direcionados às mais
diversas áreas relacionadas ao seu negócio, desde
aspectos técnicos da distribuição de energia, como
redes de distribuição e transmissão, equipamentos,
tecnologias de medição, até soluções e pesquisas em
segurança, meio ambiente, sistemas de informática,
atendimento ao cliente e, principalmente à
regularização de ligações elétricas.
Foi promovido, ainda, o Workshop de
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), ciclo
2006/2007, de forma a contribuir para a
disseminação do conhecimento específico do
setor. Participaram do evento 34 entidades e
instituições de pesquisa, que puderam apresentar
suas especialidades e estrutura disponível
(laboratórios, pesquisadores, professores)
para pesquisas de interesse da Companhia.
1. Funcionário da AES Eletropaulo divulga Programa de Regularização de Ligações Elétricas nos núcleos de baixa renda2. Projetos de Soluções Integradas reduzem custos do cliente corporativo com consumo de energia, água e gás3. Eficiência Energética moderniza instalações do cliente e contribui para a preservação dos recursos naturais
1. 3.2.
29
Está previsto para este ciclo um investimento
de R$ 23,5 milhões, o que corresponde a 0,3%
da receita operacional líquida da AES Eletropaulo,
conforme determina a legislação do setor elétrico.
Desse total, estima-se que R$ 10 milhões deverão
ser aplicados em novos projetos.
A AES Eletropaulo incentiva o P&D desde
1998, e conta com 87 projetos desde o início
do programa, dos quais 80% já foram adotados
ou estão em fase de aplicação para melhoria
dos procedimentos na Empresa.
Manutenção da Subtransmissão
Dentro de seu plano de manutenção, a AES
Eletropaulo substitui e renova sistematicamente
os equipamentos das subestações, para garantir
a confiabilidade e continuidade do fornecimento
de energia. Em 2006, foi investido R$ 1,19 milhão
nesse plano, com a troca de 48 pára-raios de alta
tensão, três pára-raios de média tensão e 52 chaves
seccionadoras de alta tensão.
Novas tecnologias
Automação de redes
Está em andamento na Empresa um projeto
de automação das redes de alta tensão (88 kV/
138 kV) e de média tensão (13,8 kV/20 kV/
34,5 kV) visando ao aumento da segurança e
flexibilidade operacionais, além da melhoria
na continuidade do fornecimento de energia.
Até 2006, a Empresa instalou 16 pontos de
telecomando nas linhas de alta tensão e 42
pontos na rede de distribuição em média tensão.
Além desses, são instalados, sob demanda e às
expensas dos clientes, pontos de telecomando para
isolamento de unidades consumidoras dotadas de
geradores próprios para garantir a segurança das
equipes durante serviços de manutenção da rede.
Redes compactas
Foram instalados cerca de 200 km de rede aérea
compacta em 2006. Essa tecnologia é menos exposta
a riscos de desligamento, produz menor impacto
visual e ambiental, além de ter maior durabilidade
que as redes tradicionais. Por isso, é usada em
regiões arborizadas ou com grande concentração
de obras de construção civil, locais onde é maior
a probabilidade de acidentes que possam interferir
no sistema de fornecimento. A AES Eletropaulo
tem feito a substituição de redes tradicionais por
redes compactas gradativamente. Desde 2005,
essas redes são utilizadas em novos projetos.
Eficiência Energética
As empresas concessionárias do serviço
público de distribuição de energia elétrica,
de acordo com o contrato de concessão, têm o
compromisso de aplicar anualmente o montante
mínimo de 0,5 % de sua receita operacional
líquida em ações de combate ao desperdício
de energia elétrica.
Entretanto, para a AES Eletropaulo, combater
o desperdício é mais do que cumprir uma exigência
regulatória e sua atuação tem superado o que
é determinado pelos reguladores. A Companhia
entende que o uso racional da energia elétrica
contribui para o desenvolvimento socioeconômico,
além de zelar pela saúde da população em geral
e pela manutenção de recursos naturais e do
meio ambiente. Faz parte, portanto, de seu
comprometimento sócio-ambiental com
as gerações atuais e futuras.
PR1
PR1
30
EN5
EN5 EN6
O programa de eficiência energética da
Companhia demandou, em 2006, investimentos
de R$ 31,6 milhões em diversos projetos para
os clientes do setor público e privado. Somente
no setor público, foram investidos R$ 4,2 milhões
para 36 clientes, conforme tabela abaixo.
Focado em substituir tecnologias por outras
mais eficientes e com menor impacto ambiental,
o Programa de Eficiência Energética visa, ainda,
promover a inclusão social, por meio de uma forte
atuação no segmento de baixa
renda. Essas premissas podem ser verificadas
nas doações de padrões de entrada, nos cursos
e treinamento para uso racional da energia elétrica
ministrados para a população de baixa renda e na
substituição de lâmpadas para o menor consumo
de energia. A mensagem da eficiência energética
é reforçada também em campanhas publicitárias
e no Programa Eletropaulo na Comunidade,
realizado em escolas da rede pública.
Programa Reluz
Lançado em 2000, o Programa Nacional
de Iluminação Pública Eficiente (Reluz) tem
o objetivo de aumentar a eficiência da energia
elétrica utilizada na iluminação pública e,
assim, reduzir a despesa dos municípios com
o uso mais racional desse importante serviço.
A rede nacional de iluminação pública
é atualmente composta de 13 milhões de
pontos de iluminação. Desses, 7,5 milhões
podem ganhar mais eficiência.
O programa é coordenado pelo Ministério de
Minas e Energia e executado pelas concessionárias
de energia elétrica – distribuidoras, transmissoras
e geradoras – em articulação com as prefeituras
municipais. O financiamento do projeto é feito
pela Eletrobrás, cujo valor corresponde a até
75% do total investido. O restante constitui
a contrapartida das concessionárias e das
prefeituras municipais, que pode ser feita
por meio de serviços próprios, como transporte
e mão-de-obra. Em 2006, a AES Eletropaulo
destinou a esse programa R$ 25 milhões.
Em sua área de concessão, realizou a troca
de 46 mil lâmpadas de vapor de mercúrio
por sódio, mais eficientes, com redução de
consumo de 21,5 GWh/ano.
Programa de Eficiência Energética
Investimentos no Setor Público
Nº de clientes R$ mil
Prédios Públicos 22 1.689,1
Secretarias 7 429,8
Hospitais 7 2.087,2
Total investido em 2006 36 4.206,2
PR1
31
Saúde e Segurança
Garantir a segurança de funcionários,
contratados e comunidade é a premissa básica
e o primeiro valor da AES Eletropaulo. A energia
elétrica, quando utilizada de forma incorreta, pode
trazer sérias conseqüências para a saúde e a vida
das pessoas e para o meio ambiente.
A AES Eletropaulo tem como objetivo alcançar
um ambiente livre de acidentes e incidentes, tanto
para os colaboradores próprios como para os das
empresas contratadas. Por essa razão, desde 2002
tem trabalhado para adequar suas instalações
físicas e para criar manuais de procedimentos de
trabalho, uniformizando as rotinas operacionais.
Em outubro de 2006, foi adotado o BBS
(Behavior Based on Safety), programa que visa à
mudança comportamental em segurança, com o
reforço da qualidade dos serviços e aprimoramento
dos processos internos.
O programa consiste em desenvolver
lideranças, treinar os colaboradores para
observar continuamente a atuação de seus colegas
e estimular a análise e diálogo sobre as rotinas
de trabalho. Com isso, espera-se identificar e
difundir os comportamentos positivos, de modo
a reforçar a cultura de segurança entre todos
os colaboradores. Essa metodologia permite
reconhecer o bom trabalho e gerar informações
sobre situações passíveis de serem eliminadas,
antecipando-se aos acidentes.
A operacionalização do BBS pela
AES Eletropaulo foi considerada referência para
a atuação da AES na América Latina, o que levou
a Companhia a receber observadores de outras
empresas do grupo no decorrer do ano.
Ao final de 2006, o programa contava com
78 observadores treinados e o envolvimento
de dois mil colaboradores.
32
Entre outras iniciativas associadas, o laboratório
de ensaios de segurança foi renovado e chips de
rastreabilidade foram adotados para controle
de equipamentos de proteção. Os Manuais de
Procedimentos de Trabalho, por sua vez, tiveram
130 atividades revisadas. Pelos resultados
obtidos na gestão de empresas contratadas,
a AES Eletropaulo recebeu pela Fundação
COGE o Prêmio Funcoge 2006 na categoria
Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho.
A informação é uma das mais importantes
armas no combate a acidentes. Consciente
dos riscos de sua atividade, a AES Eletropaulo
está seriamente comprometida a disseminar
informações e orientar a população sobre o uso
adequado da energia elétrica. Nesse sentido,
a AES Eletropaulo capacitou 40 de um total de
80 conferencistas que percorrem os 24 municípios
em que a Companhia está presente, realizando
palestras e cursos. Adicionalmente, a Companhia
promove campanhas de conscientização em escolas,
associações comunitárias etc. A mensagem de
segurança também é levada à população de baixa
renda residente nos núcleos de regularização de
ligações elétricas, por meio de palestras e panfletos.
Carros de som percorrem os núcleos fora da cidade
de São Paulo para reforçar essa mensagem.
Profissionais da Companhia freqüentemente
concedem entrevista sobre prevenção de acidentes
a veículos de comunicação como rádios, jornais e
TV. O trabalho de conscientização inclui também
as campanhas publicitárias veiculadas em jornais,
outdoors, busdoors, terminais de ônibus e metrô,
sempre com o objetivo de alertar a população
sobre os riscos da rede elétrica. Todas as ações de
segurança e saúde da AES Eletropaulo são alinhadas
com o Sistema de Gestão e atendem aos requisitos
da OHSAS 18001, que está em plena aplicação.
Esse sistema tem como foco a prevenção
de lesões e doenças, além do monitoramento
constante para execução de todas as atividades
de forma segura e saudável.
A Companhia registrou, em 2006, taxa
de freqüência de 4,12% e taxa de gravidade de
1.715, pelo critério NBR (Legislação Brasileira).
As taxas médias de freqüência e gravidade
do setor para empresas com mais de dois
mil empregados foram, no mesmo período,
de 5,64 e 632 (Indicador NBR Dados
Funcoge), respectivamente.
2.10
1. Ações de segurança e saúde visam à prevenção de lesões e doenças ocupacionais 2. Ginástica laboral é realizada diariamente em todas as bases da concessionária3. BBS (Behavior Based Safety) incentiva comportamento seguro no trabalho
1.
2. 3.
33
Segurançaé premissa básica e o primeiro valor da AES Eletropaulo,
que utiliza a disseminação de informações e a orientação
como armas no combate a acidentes.
LA8
A alta taxa de gravidade deve-se ao acidente
com helicóptero em abril de 2006, no qual
faleceram dois funcionários da AES Eletropaulo
e o piloto de empresa de táxi aéreo durante vôo
rotineiro de inspeção de linhas (*). A legislação
brasileira atribui 6.000 dias debitados para cada
óbito, ou seja, 12.000 dias debitados na estatística,
o que elevou consideravelmente o índice.
Sem o acidente, a taxa de gravidade ficaria abaixo
de 160, ou seja, 74% abaixo da média do setor.
(*) A AES Eletropaulo aguarda laudo técnico da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre as causas do acidente, considerando ter adotado todas as cautelas previstas para o trabalho de inspeção aérea de linhas, entre elas: a seleção de empresa de táxi aéreo idônea no mercado; a exigência, no ato de contratação, de toda a documentação, permissões e certificados referentes à aeronave e à habilitação do piloto; e o rigoroso cumprimento das cláusulas de segurança estabelecidas no contrato.
Taxa de Frequência* e Taxa e Gravidade**
Taxa de Frequência
Taxa e Gravidade
228
1.71
5
44
217
80
1
200
2
200
3
200
4
200
5
200
6
9,3
4%
5,6
5%
2,8
0%
3,0
3%
4,1
2%
* Taxa de Frequência = nº de acidentes x 1.000.000
horas/homens trabalhadas
** Taxa de Gravidade = (Dias perdidos + Dias debitados) x 1.000.000
horas/homens trabalhadas
LA7 LA11
34
A AES Eletropaulo acredita que bons
resultados são conquistados pela continuidade
de suas ações. Por isso, é gerida de forma que
garanta a sustentabilidade de sua atuação,
por meio de iniciativas que mantenham sua
consistência econômica, financeira, social
e ambiental. Além disso, a Companhia tem
procurado, por meio de uma forte política
de treinamento, valorizar e motivar seus
funcionários, além de desenvolver novos
métodos e tecnologias para contribuir
para a sustentabilidade em seu conceito
mais amplo. Estimula também a Gestão
Participativa, reconhecendo sugestões
dos empregados para a melhoria dos
processos internos.
Gestão dos Negócios
Ferramentas de Gestão
Apex
AES Performance Excellence
Programa utilizado em nível mundial pelas
empresas do grupo AES, que contempla esforços
em todos os níveis da corporação para alocação
de recursos, além do aproveitamento
de oportunidades de aumento de receita,
por meio de uma abordagem sistêmica para busca
da melhoria contínua dos processos do negócio.
Na AES Eletropaulo, o treinamento focando
as metodologias e as ferramentas do programa
envolveu 325 pessoas que desenvolveram
48 projetos em diferentes segmentos
(operações, processos comerciais, perdas,
satisfação do cliente, estratégias jurídicas,
recursos humanos, etc.). Dessas, pelo menos
197 estão diretamente envolvidas nas áreas
operacionais da Companhia.
35
Implantado em abril de 2006, em poucos
meses o Apex já apresentava resultados e
colhia reconhecimentos. Verificou-se ganhos de
produtividade e financeiros, refletidos em redução
de custos da ordem de R$ 4,2 milhões em 2006.
O projeto “Redução do tempo de
restabelecimento de interrupções” foi eleito o
segundo melhor trabalho em Apex durante o Apex
Celebration Meeting, realizado em Cancún, México,
em dezembro de 2006. O evento apresentou cases
desenvolvidos por empresas AES de todo o mundo.
Work Management
(Gestão do Trabalho)
Implantado em 2005, busca aprimorar a
organização das atividades do pessoal administrativo
e das equipes de campo por meio de melhorias de
processos, ampliação da sinergia e adoção de boas
práticas, resultando em um controle operacional mais
efetivo e na melhoria de condições de segurança para
os colaboradores da AES Eletropaulo.
As práticas utilizadas pela Gestão do
Trabalho nas linhas operacionais resultaram
em aumento de produtividade de 17% em 2006,
com ganho econômico de mais de R$ 10 milhões.
Contribuíram para esse resultado a implantação
do sistema de rastreamento de frota (GPS)
em 777 veículos, que possibilita maior agilidade
e eficiência no atendimento aos clientes.
Destaca-se, ainda, o uso dessa metodologia nos
segmentos Comercial e de Projetos, a unificação
dos centros de distribuição de serviços de
emergência e prevenção de perdas e a criação
de turmas de construção.
Asset Management
(Gerenciamento de Ativos)
Também implantado em 2005, tem por
objetivo otimizar recursos, alocando-os de acordo
com as prioridades, e contribuir para a manutenção
de ativos. Com isso, a Companhia busca maior
eficiência e a melhoria dos indicadores, tanto
de qualidade quanto comerciais.
Em 2006, tais iniciativas permitiram
à AES Eletropaulo atingir metas com relação
a indicadores de qualidade regulados conforme
detalhado no item “Qualidade” do capítulo
Atividades Operacionais.
Tecnologia
da Informação (TI)
O sistema de gestão de processos
administrativos e de atendimento aos clientes
da AES Eletropaulo foi marcado, em 2006, pela
atualização tecnológica da plataforma do Sistema
de Gestão Empresarial SAP/R3, fundamental para
a adoção do novo Sistema de Gestão Comercial
CCS, abrangendo o desenvolvimento,
a configuração e os testes integrados.
LA8
36
O sistema de gestão SAP passou por
importantes atualizações ao longo de 2006
e atingiu 99,98% de disponibilidade.
As atualizações do sistema permitiram uma
revisão nos processos de negócios das áreas
financeiras e de suprimentos, e a melhoria
dos controles sistêmicos e de produtividade.
Além disso, a Companhia inaugurou a nova
plataforma global de processamento da AES
para o sistema SAP, com a utilização de dois
centros internacionais de processamento de
dados de última geração, localizados em Virgínia,
Estados Unidos, e em Londres, na Inglaterra.
Essa nova plataforma introduz maior desempenho
no processamento e melhores controles de
segurança lógica de dados.
Foi instituído um novo modelo de
governança de TI baseado em processos,
a partir da introdução de novas práticas de
gestão, o que permitiu redução de 4% do custo
dos serviços. Desafios técnicos foram vencidos,
tais como a instalação de um link de dados
de 1Gbps entre o Brasil e os Estados Unidos.
Esse link é dez vezes mais rápido que uma rede
local de computadores tradicional instalada dentro
de um prédio comercial. Sua adoção exigiu um
grande esforço para a mudança do perfil de acesso
da maioria dos 800 usuários do sistema, de acordo
com as novas regras corporativas de segregação
de funções. A mitigação dos riscos associados, por
sua vez, foi realizada com a efetivação de um plano
de treinamento e de comunicação.
Essas iniciativas fazem parte do Genesis,
projeto global da AES Corporation, cujo desenho
de processos e respectivas configurações foram
realizados na AES Eletropaulo, com a expertise
de profissionais brasileiros e de outros provenientes
de sete países onde a AES Corp mantém operações.
A AES Eletropaulo é pioneira na implementação
do projeto, que depois deverá integrar os negócios
da AES Corp nos 26 países em que está presente,
e permitirá maior sinergia entre as empresas.
Para a mudança dos processos e sistemas serão
treinados mais de três mil funcionários da
Companhia, além de 600 parceiros.
O Projeto Genesis também envolve
a modernização de toda a estrutura de
telecomunicações, de forma que garanta a
comunicação direta da AES Eletropaulo com
sua sede, nos EUA. Ao uniformizar seus processos,
o grupo ganhará capacidade de realizar avaliações
mais precisas de suas subsidiárias que, por
sua vez, operarão mais estreitamente alinhadas
com as diretrizes estabelecidas, respeitando
as peculiaridades de cada país.
O novo sistema, que entrará em operação em
2007, permitirá maior qualidade e rapidez de
processos, mais agilidade e confiabilidade na
obtenção de informações, além de gestão mais
eficiente do faturamento e atendimento a clientes.
1. Técnicos trabalham na recuperação de medidores de energia elétrica2. Funcionários compartilham idéias e sugestões durante o Café com o Presidente 3. Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva passam por testes periódicos para garantir a segurança dos empregados
1. 2. 3.
37
2006 2005
Número de funcionários Diretos Terceiros Diretos Terceiros
Comunicação 17 1 17 1
Coordenação empresarial 26 14 26 8
Negócios Jurídicos e relações institucionais 48 30 47 40
Recursos humanos 96 14 101 10
Presidência 3 4 3 2
Comercial 173 78 179 39
Financeiro 64 41 63 47
Operações 3.087 2.713 3.133 2.743
Serviços corporativos 178 576 177 381
Técnico 617 1.222 628 1.165
Governança corporativa 7 2
Total 4.316 4.695 4.374 4.436
Indicadores
Ethos-Abradee
A utilização dos Indicadores Ethos-Abradee
(Associação Brasileira de Distribuidores de
Energia Elétrica) leva a empresa a considerar
como temas importantes em sua gestão os Valores,
Transparência e Governança, Público Interno,
Meio Ambiente, Fornecedores, Consumidores
e Clientes, Comunidade e Governo e Sociedade.
Esses temas estão diretamente ligados à gestão
de práticas de responsabilidade social, plano
estratégico e desempenho de forma geral.
Os indicadores serão disseminados nas áreas
diretamente envolvidas para que se possa
estabelecer metas de melhoria.
Pesquisas de Satisfação
Anualmente são realizadas pesquisas de
satisfação pela Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) e Associação Brasileira dos
Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) para
avaliar, entre outros itens, a qualidade do serviço,
preço, fidelidade, confiança, imagem da empresa
e satisfação. Elas auxiliam no planejamento
estratégico de ações de várias áreas da empresa.
Turnover
5,21
%
4,9
7%20
05
200
6
Relacionamento
com o Público Interno
Uma gestão sustentável é alicerçada na
inclusão de conceitos e desenvolvimento de boas
práticas com seus recursos humanos. Com essa
crença, a AES Eletropaulo vem trabalhando na
valorização de seus 4.316 profissionais (número
ao final de 2006), desenvolvendo lideranças
e investindo em capacitação.
LA1
LA2 LA3 LA8 LA10
LA11 LA14 LA5
38
O bem-estar e a auto-realização dos
funcionários, um dos Valores da Companhia,
direcionam a política de recursos humanos,
cujos principais pontos são:
Política de relacionamento
A AES Eletropaulo possui políticas
e mecanismos formais para ouvir, avaliar
e acompanhar posturas, preocupações, sugestões
e críticas, sempre com o objetivo de agregar
novos aprendizados e conhecimentos, além de
combater situações de assédio moral ou sexual.
Possui, ainda, política expressa de respeito à
privacidade de seus funcionários no que se refere
a informações sensíveis (inclusive médicas),
obtidas e mantidas sob responsabilidade da área
de recursos humanos.
Além disso, a Empresa tem a preocupação
de divulgar informações que venham a afetar
seus colaboradores em tempo hábil para que tanto
o sindicato como os funcionários se posicionem.
A AES Eletropaulo também procurou
desenvolver programas motivacionais,
como parte dos planos de reconhecimento aos
funcionários. Em 2006, foram realizados eventos
como o Dia do Eletricista, Dia do Multiplicador do
Conhecimento, Dia do Atendente, Café da Manhã
com o Presidente, Rodeio de Energia Local e
Nacional (no qual a AES Eletropaulo conquistou o 2º
Lugar) e a Festa de Confraternização de final de Ano.
Distribuição dos cargos (%)
Área operacional
Área administrativa
Área técnica
49,0%
37,0%
14,0%
2005
2006
49,9%37,2%
12,9%
O bem-estare a auto-realização dos 4.316 funcionários da
AES Eletropaulo são fatores que direcionam a política
de recursos humanos da Companhia.
39
Política de
remuneração e benefícios
É baseada no conceito de Remuneração Total,
que compreende salário-base, adicionais, benefícios
e remuneração variável. Inclui os benefícios
assegurados em lei, além de planos de saúde familiar
e programas de previdência complementar a todos
os funcionários, oferecidos sem distinção de sexo ou
raça aos que exerçam a mesma função em qualquer
nível hierárquico. A Companhia mantém acordo
coletivo com o sindicato da categoria principal e
abrange 100% dos colaboradores, de modo que
negocie um patamar mínimo de benefícios comuns
com o sindicato da região em que atua.
Visando dar apoio para questões de ordem
pessoal, a AES Eletropaulo criou o Programa de
Apoio Pessoal (PAP) como um benefício adicional.
Por meio de um número de telefone 0800 com
atendimento 24 horas, oferece orientação para
conflitos de relacionamento, dificuldades financeiras
e jurídicas, problemas com drogas ou álcool, entre
outras. Os funcionários que souberem de colegas
que estão passando por dificuldades também podem
ligar ou indicar o serviço. O anonimato é preservado
em todos os contatos.
Os colaboradores também recebem uma parte
dos lucros e resultados da Companhia, de acordo
com o cumprimento de metas pré-definidas
e bônus adicionais orientados por elementos
de sustentabilidade, como o alcance de metas
relacionadas ao seu desempenho social e ambiental.
Esse programa foi estabelecido por meio de
negociação com a comissão de empregados. Em
2006, o PLR distribuiu um total de R$ 30,8 milhões.
A média salarial na AES Eletropaulo
em 2006, excluindo diretores executivos e vice-
presidentes, atingiu R$ 2.652,69, valor 4,4%
maior que a média verificada no ano anterior.
O menor salário pago na AES Eletropaulo
é 1,86 vezes maior do que o Salário Mínimo
Nacional (base: maio/2006, SM = R$ 360,00)
e inclui participação nos lucros e programa de
bônus pagos pela empresa.
Treinamento e capacitação
Foram registradas 423.444,1 horas de
treinamento, desenvolvimento e requalificação
profissional em 2006. Os colaboradores receberam
preparação para assumir novos postos de trabalho,
adquirir competências básicas e estratégicas,
eliminar carências de desempenho, adequar-se às
novas tecnologias, praticar a excelência operacional,
Funcionários por sexo
Masculino
Feminino
2006
80,0%
20,0%
2005
80,0%
20,0%
LA13
EC5
LA4
40
Educação, Capacitação e Treinamento 2006 2005
Valor investido (R$ mil)Opex – R$ 3.048,4
Capex – R$ 70.789,4Opex – R$ 4.421,4
Capex – R$ 1.400,0
Horas de treinamento por empregado/ano 97 119
Nº de treinandos 142.406 68.403
Nº de bolsas concedidas a funcionários 26 21
Valor investido em bolsas de estudo (R$ mil) R$ 120,0 R$ 145,7
% de investimentos em relação à receita total 0,03% 0,04%
% de investimentos em relação ao total de despesas operacionais
0,05% 0,70%
% de investimentos em relação ao total de gastos com pessoal
0,8% 1,30%
obter informações sobre eficiência energética e
elevar o nível de segurança do trabalho.
A Companhia também se dedicou ao
Programa de Desenvolvimento de Lideranças
(PDL), programa corporativo que inclui a
participação de diretores e líderes de todas
as empresas AES. Até 2006, aproximadamente
500 líderes participaram do programa e
22 “comunidades” de PDL foram criadas.
Essas comunidades reuniram-se no final
do ano em uma convenção para compartilhar
as lições aprendidas.
Dentro do conceito de learning organization
(organização que aprende), a AES Eletropaulo
promoveu em 2006 dois grandes eventos:
Curso de Líderes Emergentes, originariamente
desenvolvido pela Darden Business School,
da Universidade de Virgínia, nos Estados
Unidos, realizado pela primeira vez no Brasil
em parceria com a Fundação Instituto de
Administração (FIA – USP).
Programa Leader Teacher (Líder Educador),
Escolaridade
Fundamental incompleto
Fundamental completo
Médio incompleto
Médio completo
Superior incompleto
Superior completo
2005
51,9%
19,4%
6,4%
5,7%
11,0%
5,6%
2006
50,9%
21,7%
7,0%
5,5%
9,5%
5,4%
LA13
41
que teve seis executivos como palestrantes
para uma platéia total de 1,2 mil pessoas.
A AES Eletropaulo também foi a anfitriã do
1º Congresso Latino-Americano de Excelência
Operacional. O evento reuniu mais de 200
pessoas das empresas AES sediadas na América
Latina, que estiveram no auditório de Educação
Corporativa, em São Paulo, para acompanhar
a apresentação de 72 dos 118 trabalhos
técnicos pré-selecionados. O evento teve por
objetivo incentivar a produção e divulgação do
conhecimento dos profissionais e facilitar o acesso
às melhores e mais inovadoras tecnologias em
desenvolvimento nas empresas AES.
Funcionários por faixa etária
Até 25 anos
De 25 a 35 anos
De 35 a 45 anos
De 45 a 55 anos
Mais de 55 anos
2005
44,4%
32,0%
13,2%
10,0% 0,3%
2006
44,6%
31,5%
12,4%
11,1%0,4%
Funcionários por tempo de empresa
Até 1 ano
De 1 a 5 anos
De 5 a 10 anos
De 10 a 20 anos
De 20 a 30 anos
Mais de 30 anos
2005
34,9%
17,2%
10,3%0,3%
5,4%
31,5%
2006
34,3%
17,1%
9,5%0,3%
8,1%
30,4%
Perfil dos Funcionários
A AES Eletropaulo acredita que
um ponto importante para o relacionamento
de seus Colaboradores é a constante troca
de experiências. Por essa razão, incentiva a
diversidade, em seu sentido mais amplo. Conta
com a mescla de profissionais experientes,
com anos de casa, e de profissionais mais
jovens, muitos dando início as suas carreiras
na AES Eletropaulo.
42
Comunicação
A AES Eletropaulo entende a importância
de informar e ser transparente com todos os
seus públicos relacionados: acionistas, clientes,
funcionários, fornecedores, comunidade, órgãos
públicos e órgãos reguladores. Por essa razão,
as ações de comunicação integram praticamente
todos os projetos e atividades da Companhia.
Além disso, em 2006, a AES Eletropaulo
desenvolveu e veiculou, por meio de rádios, TVs,
jornais, revistas e outdoors, campanhas publicitárias
como a “Fique Perto de Quem Você Ama.
Fique Longe da Rede Elétrica”, lançada durante
a 1ª Semana Nacional da Segurança com Energia
Elétrica, promovida pela Associação Brasileira
de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).
Também foram lançadas as campanhas
“A Turma Lá de Casa”, sobre eficiência energética,
e “O Cliente em Primeiro Lugar”, sobre canais
de relacionamento com os clientes.
Os veículos de comunicação são o elo
de ligação entre a empresa e a opinião pública.
Por isso, a AES Eletropaulo age de forma
proativa e transparente com a imprensa, com
o objetivo de consolidar um relacionamento
consistente, baseado no respeito mútuo.
A Companhia responde todas as cartas do leitor
encaminhadas aos jornais, mantém plantão
24 horas por dia na assessoria de imprensa
e é proativa na divulgação de informações sobre
problemas de fornecimento de energia, previsão
de restabelecimento do serviço, esquema de
plantão em datas especiais (como Carnaval,
eleições etc.) e dicas de segurança para prevenção
de acidentes na rede elétrica. Em 2006, a
imprensa publicou cerca de 3.327 reportagens
positivas, 2.366 neutras e 546 negativas
sobre a Companhia.
Além disso, a Companhia oferece treinamento
a seus profissionais, com o objetivo de auxiliá-los
a interagir com a imprensa e detectar, prevenir
e administrar eventuais crises de imagem.
Em 2006, foi realizada a primeira etapa de um
programa de treinamento de porta-vozes com
todos os vice-presidentes, diretores e parte dos
gerentes da Companhia.
Em 2006, também foi desenvolvido o Manual
de Identidade Corporativa, publicação que visa
padronizar a comunicação visual de todas as
companhias do grupo AES no Brasil, com orientações
sobre design e padrão gráfico. O manual também
A campanha educativa de segurança “Fique Perto de Quem Você Ama. Fique Longe da Rede Elétrica”
foi amplamente veiculada na área de concessão da Companhia,
por meio de rádios, TVs, jornais, revistas e outdoors.
43
reúne especificações sobre o uso da logomarca.
Para o público interno, a comunicação foi
centralizada na intranet, que hoje funciona como
uma agência de notícias, com inserção diária
de material informativo. Em 2006, esse canal
de divulgação veiculou 603 notícias sobre a
AES Eletropaulo e empresas do grupo. A revista
Ligado, lançada em 2003, com moderno design
gráfico e elevado padrão editorial, é entregue
pelo Correio na casa dos funcionários e a
representantes do público externo. Ela é um
dos principais veículos de prestação de contas
e informações a respeito da empresa. Em 2006
passou a ser temática, de forma que confere
maior profundidade aos assuntos abordados.
Responsabilidade Social, Meio Ambiente,
Segurança e Eficiência Energética foram os
temas das edições publicadas no ano passado.
Dentro da política de transparência com
seus stakeholders, a empresa publica na internet
e na intranet seus relatórios anuais. Em 2006,
estavam disponíveis em versão eletrônica para o
público externo o Relatório Anual referente a 2005
(no portal de Relacionamento com Investidores)
e os de Sustentabilidade Ambiental e de
Responsabilidade Social (no site
www.eletropaulo.com.br).
Mantendo a mesma prática, este
Relatório Anual de Sustentabilidade, que
reúne as informações econômico-financeiras
e as iniciativas desenvolvidas no âmbito social
e ambiental no ano de 2006, está disponível
em versão eletrônica no site da Companhia
(www.eletropaulo.com.br). O propósito do
Relatório é reportar as principais atividades,
apresentar a estratégia e transmitir aos diferentes
públicos de relacionamento da Companhia
os princípios e crenças que norteiam
o dia-a-dia da Eletropaulo. Os interessados
em obter outras informações poderão entrar
em contato por telefone (55 11) 2195-2021
ou e-mail com a Assessoria de Comunicação
([email protected]) ou com a área
de Relações com Investidores
3.4
1.Coletiva de imprensa: proatividade e transparência no relacionamento com a mídia2. Campanha lançada durante a 1ª Semana Nacional da Segurança com Energia Elétrica
2.1.
44
Com a preocupação de comunicar-se de forma
efetiva e transparente com os diferentes públicos
com os quais se relaciona, a AES Eletropaulo está
empenhada em sempre aperfeiçoar a interação
com seus stakeholders. Por isso, disponibiliza
um questionário para colher as impressões
e comentários dos leitores deste Relatório de
Sustentabilidade. Os interessados em participar
poderão responder, de forma anônima,
o questionário em forma de pop up, disponível
no link que dá acesso ao arquivo deste relatório.
Relacionamento
com Fornecedores
Como parte de seu compromisso com o
desenvolvimento sustentável do negócio, todos os
contratos firmados pela AES Eletropaulo possuem
cláusulas ambientais específicas para a garantia
da qualidade e o pleno cumprimento das
legislações ambientais por parte dos fornecedores
durante a execução dos serviços prestados.
A Companhia mantém rigorosos padrões
de qualidade na definição dos parceiros
e trabalha com exigências e critérios
padronizados para a contratação de
fornecedores e prestadores de serviços.
Entre outras ações, a AES Eletropaulo
exige que as empresas contratadas adotem
medidas de segurança e equipamentos similares
ao modelo aplicado para seus Colaboradores.
Aos que apresentem potencial impacto ao
meio ambiente em virtude da atividade que
desenvolvem, é exigida a regularização de suas
atividades com os órgãos ambientais, além da
obrigação de comprovar a destinação correta dos
resíduos gerados na realização de suas atividades.
A AES Eletropaulo tem, ainda, política
explícita de não-utilização de materiais e insumos
provenientes da exploração ilegal de recursos
naturais, além de não aprovar a utilização de
mão-de-obra escrava e de mão-de-obra infantil.
Os compromissos ambientais e éticos também
observam os preceitos estabelecidos pela AES com
respeito à legislação norte-americana. Por essa
razão, a Companhia realiza visitas de inspeção
para checar a veracidade das informações
fornecidas pelos prestadores de serviços.
HR6 HR7 EC6
45
Gestão Ambiental
O compromisso com o meio ambiente está
presente em todas as ações da AES Eletropaulo
e representa uma das bases da política de
sustentabilidade que direciona os negócios da
Companhia. Esse compromisso acontece no
dia-a-dia das atividades, como no cuidado na
poda de árvores para o convívio adequado com
a rede elétrica, no investimento em pesquisa, no
uso de equipamentos com tecnologia limpa, na
reciclagem de equipamentos, na coleta seletiva,
na atenção ao manuseio e destinação adequados
de resíduos potencialmente poluentes e na
conscientização de seus funcionários e do público
em geral, entre outras ações.
O Grupo AES utiliza como meta,
premissa e elemento de política ambiental
em nível mundial o programa corporativo
SGA – Sistema de Gestão Ambiental.
Esse Sistema, baseado na ISO 14.001:2004,
tem como foco a prevenção de impactos
ambientais e o monitoramento constante
das atividades operacionais. O objetivo é levar
todas as empresas do grupo a desenvolverem
suas atividades dentro de critérios ambientais.
A AES Eletropaulo está atenta a adequar
suas atividades dentro dos requisitos do
Sistema, com a conscientização de todos
os níveis da empresa e a extensão de seus
princípios para as várias rotinas de trabalho.
46
Ações
Diversas iniciativas foram desenvolvidas em
2006 com vistas a aprimorar a gestão ambiental
na AES Eletropaulo, o que levou a Companhia a
receber o Prêmio Empresa Sustentável, concedido
pela revista Meio Ambiente Industrial. Dentre as
atividades realizadas, estão:
Expansão do SGA pela certificação de 188 sites
da Empresa, contando com a inclusão da totalidade
das subestações, sedes administrativas e cinco lojas
de atendimento. A meta é garantir a manutenção
dessa recertificação pelos próximos três anos.
Desenvolvimento e integração dos Sistemas
de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional
(SGSSO) e Meio Ambiente.
Introdução da metodologia “Conexões Globais
da Gestão do Meio Ambiente”, com base nas
convenções e acordos internacionais de meio
ambiente patrocinados pela Organização das
Nações Unidas (ONU).
Avaliação das áreas onde estão localizados
e do número de equipamento que utilizam
o SF6 (hexafluoreto de enxofre),
gás prejudicial para o meio ambiente.
O objetivo é obter a máxima eficiência
na sua manipulação, reprocessando o
gás e evitando sua emissão na atmosfera.
Desenvolvimento, avaliação e uso de tecnologias
alternativas para adequação das atividades ao
SGA, como: equipamentos para separação de
água e óleo em aplicação após emergências e
na manutenção de plataformas de contenção,
utilização de resina epóxi para contenção de
vazamento de óleo, equipamento de identificação
e quantificação de eventual presença de PCB
(bifenila policlorada) no óleo mineral utilizado,
e proposta de pesquisa para biorremediação
de áreas contaminadas.
Controle de risco de contaminação por óleo
isolante PCB. O Laboratório Químico da
AES Eletropaulo monitora a entrada e saída
de óleo mineral isolante ou qualquer intervenção
que possa ocorrer nos equipamentos elétricos.
Tal monitoramento é realizado por meio de ações
corretivas para restabelecer as suas propriedades
químicas e físicas como fluido isolante. As análises
químicas obedecem a padrões e parâmetros
determinados em Normas e Leis Brasileiras como
a NBR 8.371, NBR 13.882 e Decreto-lei 12.288,
de fevereiro de 2006. No ano, a AES Eletropaulo
promoveu a regeneração de
1.444 mil litros de óleo.
EN26
EN26
EN26
EN26
2.10
1. Multiplicadores do Sistema de Gestão Ambiental orientam colegas sobre a destinação correta dos resíduos2. O valor arrecadado com a reciclagem de materiais é destinado a programas sociais3. Companhia participa do Projeto Pomar para revitalização das margens do Rio Pinheiros
1. 3.2.
47
Programas de comunicação e treinamento
que visam capacitar, prevenir, influenciar
e conscientizar os públicos com os quais se
relaciona. Para manter seu compromisso com
o meio ambiente, a AES Eletropaulo entende
que, além de agir de forma responsável,
a conscientização da população sobre
a importância da preservação é essencial.
Poda de árvores – para garantir a segurança
e qualidade no fornecimento de energia elétrica,
a Companhia efetuou poda em 121.550 árvores no
ano, em projeto que conta com avaliação técnica de
engenheiro agrônomo e autorização das prefeituras.
Reciclagem:
_ projeto de caráter socioambiental que prevê
a troca de garrafas pet e latinhas de alumínio
por crédito na conta de energia elétrica.
Desenvolvido em 2006 em parceria
com a empresa de reciclagem Aleris Latasa,
o projeto deverá ser iniciado em 2007;
_coleta seletiva nas instalações
da AES Eletropaulo, revertendo
a verba proveniente dessa iniciativa
para programas sociais;
_reciclagem de sucatas, reforma de
transformadores e medidores de energia,
além de regeneração de óleo mineral isolante,
utilizado nos transformadores, evitando
a compra de óleo novo.
Projeto Pomar – participação no projeto de
recuperação ambiental e revegetação das margens
do Rio Pinheiros idealizado pela Secretaria de
Estado do Meio Ambiente. O projeto abrange
16 km ao longo da margem esquerda do rio.
Ônibus a hidrogênio – participação no projeto
para desenvolvimento do primeiro ônibus a
hidrogênio do Brasil, com emissão zero de
poluentes. O grupo envolvido inclui o governo
federal, o Programa das Nações Unidas para
o Desenvolvimento (PNUD), a Financiadora
de Estudos e Projetos (Finep) e empresas
privadas. A AES Eletropaulo será responsável
pela especificação, design, aprovação e conexão
da subestação elétrica na rede, além de assegurar
a qualidade de energia e disponibilidade
da subestação até o ponto de fornecimento.
Foram ainda realizadas ações em nível
corporativo envolvendo, além da AES Eletropaulo,
outras empresas do grupo AES no Brasil.
Essa sinergia na gestão corporativa para o meio
ambiente, consolidada em 2006, permite melhor
aproveitamento dos talentos profissionais em
atividades comuns e a otimização de recursos,
resultando em maior eficiência e redução de custos
para as empresas. No ano, foram desenvolvidos
alguns projetos como:
Projeto de reflorestamento com espécies
arbóreas nativas nas margens dos reservatórios
das usinas hidrelétricas da AES Tietê, que
resultará na remoção de 3 milhões de toneladas
de CO2 da atmosfera.
Análise detalhada de potencialidades
e riscos ambientais inerentes às instalações
das empresas do grupo AES no Brasil,
demonstrados em um relatório ambiental nos
moldes do GRI (Global Reporting Initiative).
Esse relatório foi apresentado ao público externo
em evento específico, o que permitiu às empresas
estabelecerem importantes canais de diálogo
com segmentos específicos da comunidade.
EN18
EN26
48
P&D Arborização
Esse projeto de Pesquisa e Desenvolvimento
tem como objetivos:
Analisar os desligamentos de energia motivados
pela interferência da arborização na rede elétrica;
Identificar os circuitos em que ocorrem o maior
número de interferências e monitorar as árvores
ao redor para diagnosticar as causas;
Cadastrar as árvores dos circuitos
mais críticos no GIS;
Identificar e aplicar práticas de manejo da
arborização urbana que reduzam os riscos
de interferências de árvores com a rede; e
Elaborar um manual de procedimentos
das práticas de manejo da arborização urbana
em conformidade com os aspectos biológicos
das árvores e seus benefícios ambientais.
Como produto em 2006, foi desenvolvido um
programa para cadastro das árvores em pockets (tipo
palm top), com telas específicas para o levantamento
de suas características fisiológicas e interferências
com avaliação de risco. Desenvolveu-se, também,
uma ferramenta no sistema de informações
georreferenciadas da empresa (GIS) que permitirá
cadastrar as árvores, sua localização geográfica, seus
dados e histórico de intervenções. Foram levantados
os dados de 10.000 árvores, que em 2007 serão
inseridos no sistema GIS.
Licenciamento
A atividade de distribuição sempre foi
passível de dispensa de licenciamento pelos
órgãos ambientais estaduais e municipais.
Somente quando a implantação do
empreendimento envolvia a supressão de
vegetação havia necessidade de autorização
e/ou licença para a supressão, assim como
a devida compensação ambiental.
De forma geral, os empreendimentos
da AES Eletropaulo caracterizam-se como
de baixo impacto, por causa da baixa densidade
de vegetação, fauna reduzida e linhas de pequena
extensão. Normalmente, trata-se de reformas em
linhas já existentes, interferências localizadas,
áreas urbanizadas.
A partir da Resolução Estadual SMA 54,
de novembro de 2004, passou a ser exigido o
licenciamento ambiental dos empreendimentos
da AES Eletropaulo, mediante a apresentação
de Estudo Ambiental Simplificado (EAS).
No município de São Paulo, a Portaria 80,
publicada em janeiro de 2006, passou a exigir
o Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA)
para fins de licenciamento ambiental.
1. 2. Poda de árvores garante segurança e qualidade no fornecimento de energia 3. Licenciamento ambiental precede operação de novas subestações
1.
3.2.
49
Em 2006, foram obtidos os seguintes
documentos:
Licença de Instalação (LI) para
as obras do Complexo Norte;
Licença de Instalação (LI) para
a modernização da Subestação Itaim;
Licença Prévia para a implantação
do Ramal Aéreo de Estação (RAE)
e Subestação Tenente Marques;
Licença Prévia e de Instalação para a
recapacitação da linha de subtransmissão
Piratininga Sul;
Finalização da Compensação Ambiental
decorrente da implantação da Subestação
e Ramal Aéreo de Estação Taipas;
Início das tratativas para a Compensação
Ambiental para a implantação da Subestação
e Ramal Aéreo de Estação Tiradentes; e
Início do processo de licitação para a
regularização da infra-estrutura existente
– acordo com a Secretaria de Meio Ambiente
do Estado de São Paulo.
Projeto de
Educação Ambiental
Em 2006, a AES Eletropaulo foi a primeira
empresa a desenvolver um projeto de compensação
ambiental sob a forma de educação. O projeto
foi implementado no City Jaraguá, em conjunto
com a OSCIP (Organização da Sociedade Civil de
Interesse Público), Instituto Neotrópica, e aborda
entre outros temas a árvore e a arborização na
cidade de São Paulo, o desenvolvimento de projetos
e o envolvimento da comunidade escolar, pais,
funcionários, docentes e entorno.
A Companhia também patrocinou a publicação
do Manual de Mobilização pela Arborização Urbana
da Cidade de São Paulo, com viés essencialmente
educacional, para ser distribuído à comunidade
em cursos de mobilização e liderança comunitária,
legislação ambiental e normas técnicas.
Indicadores de
Desempenho Ambiental
Resíduos
EN21 EN22
Gerenciamento de resíduos
Resíduos não-perigosos
Tipo de Resíduo Quantidade Unidade Destinação
Cartuchos e toners de impressão 25 Pç Reciclagem
Metal 264 Kg Reciclagem
Papel/Papelão 96.865 Kg Reciclagem
Plástico 29.261 Kg Reciclagem
Vidro 144 Kg Reciclagem
Entulho 812 M³ Disposição em aterro de inerte
Lixo Comum 3.424 M³ Disposição em aterro classe 2A
Resíduos de limpeza de faixa(*) 35.400 Kg Disposição em aterro classe 2A e inerte
(*) Área de segurança sob as linhas de transmissão.
50
Resíduos Perigosos
Tipo de Resíduo Quantidade Unidade Destinação
Amianto 14.430 kg Aterro classe 1
Baterias estacionárias 17.411 kg Reciclagem especializada
Capacitores PCB 350 kg Incineração
Embalagens de agrotóxico 105 Pç Reciclagem
Impregnados com óleo 96.383 kg Co-processamento
Lâmpadas mercuriais 36.667 Pç Reciclagem especializada
Latas de tinta vencida 8.095 kg Co-processamento
Óleo isolante mineral 23.180 kg Co-processamento
Óleo lubrificante 1.810 L Re-refino
Pó de jateamento 1.304 kg Co-processamento
Resíduos ambulatoriais 48 L Inertização/Incineração
Toalhas industriais 17.300 Pç Lavagem industrial
Descarte total de água, por qualidade e destinação
Geração do efluenteTipo de Efluente
Tipo de Geração
TratamentoDestino do Efluente
Volume Gerado
Padrão LegalLimite (óleos e graxas)
Resultado Analítico
Data da Análise Química
Custo Tratamento
Custo Transporte Efluente
Efluente gerado pela infiltração de esgoto nas câmaras subterrâneas
Esgoto Eventual - Sabesp260m3 em 2006
Decreto Estadual 8468 artigo 19A - lançamento de efluentes em redes coletoras de esgoto
150 mg/kg - - R$ 3.425,12 R$ 11.180,00
Lavagem de transformadores na AES Serviços. A vazão da lavadora de alta pressão utilizada para lavagem dos tanques é de 1.200litros/hora. É utilizad em média 5h/dia
Oleoso Contínuo
Sistema separador de água e óleo
Sabesp 6m3/dia
Decreto Estadual 8468 artigo 19A - lançamento de efluentes em redes coletoras de esgoto
150 mg/kg 228 mg/kg 12.12.06 - -
1 Fonte: Distribuição Subterrânea - Benedito Melo - Enviado em 10/01/2006.2 Fonte: AES Serviços - Paulo Fiorentini - Enviado em 09/01/2006.
51
Materiais Vendidos como Sucata Quantidade Unidade
Alumínio* 602.100 kg
Bronze 4.960 kg
Bobinas de madeira 1.373 Pç
Cobre** 407.751 kg
Cruzetas de madeira 20.536 Pç
Ferro 1.390.679 kg
Madeiras de embalagem 103.020 kg
Materiais com porcelana 509.343 kg
Postes diversos 6.364 Pç
Reatores 38.463 kg
* inclui alumínio nú, isolado, e em peças.** inclui cobre nú, isolado, e em peças.
Descarte total de água, por qualidade e destinação
Geração do efluenteTipo de Efluente
Tipo de Geração
TratamentoDestino do Efluente
Volume Gerado
Padrão LegalLimite (óleos e graxas)
Resultado Analítico
Data da Análise Química
Custo Tratamento
Custo Transporte Efluente
Efluente gerado pela infiltração de esgoto nas câmaras subterrâneas
Esgoto Eventual - Sabesp260m3 em 2006
Decreto Estadual 8468 artigo 19A - lançamento de efluentes em redes coletoras de esgoto
150 mg/kg - - R$ 3.425,12 R$ 11.180,00
Lavagem de transformadores na AES Serviços. A vazão da lavadora de alta pressão utilizada para lavagem dos tanques é de 1.200litros/hora. É utilizad em média 5h/dia
Oleoso Contínuo
Sistema separador de água e óleo
Sabesp 6m3/dia
Decreto Estadual 8468 artigo 19A - lançamento de efluentes em redes coletoras de esgoto
150 mg/kg 228 mg/kg 12.12.06 - -
1 Fonte: Distribuição Subterrânea - Benedito Melo - Enviado em 10/01/2006.2 Fonte: AES Serviços - Paulo Fiorentini - Enviado em 09/01/2006.
52
Emissões
Emissões de SF6
Foram utilizados 50 Kg de gás SF6 na
manutenção de disjuntores da subtransmissão.
No ano, a AES Serviços tratou 396 kg de SF6
em 2006, referente a 11 disjuntores, evitando
que o gás fosse lançado na atmosfera.
Equipamentos isolados a gás SF6
no sistema elétrico:
Disjuntores: 429 unidades totalizando 2.129 kg SF6.
ETD Canaã: 1.000 kg de SF6
ETD Paula Souza: 1.280 kg SF6
Total: 4.409 kg de SF6 no ano, o que representa
aumento de 0,64 % em relação a 2005.
Os dados se referem aos gases fluorados
utilizados em aparelhos de refrigeração, exceto
pelo FM 200 que é utilizado em sistemas de
combate a incêndio.
Fluido R 134 – não houve consumo em 2006.
Fluido R 22 - consumo estimado de
aproximadamente 20 Kg.
Fluido FM-200 - não houve consumo em 2006.
EN17 EN19 EN20
EN3 EN4
Consumo de Combustíveis
Veículos próprios Volume (mil litros) Volume (m3) Mil Km percorridos
Álcool 144,4 144,4 949,5
Diesel 1.468,8 1.468,8 5.641,4
Gasolina 842,2 842,1 5.990,8
Flex 335,6 335,6 2.957,1
GNV 5,3 5,3 19,9
GNV/Gasolina 200,9 200,9 784,9
Total 2.997,2 2.997,1 16.343,6
Consumo de Energia
Modalidade Unidade Total
Total de energia elétrica para atendimento da demanda GWh 37.809
Consumo próprio de energia elétrica GWh 33
Consumo próprio de combustível veicular m3 2.997
Energia consumida por clientes cativos em 2006 GWh 31.689
Consumo total de energia direta GWh 6.120
Energia gerada para atendimento da previsão da demanda interna GWh 38.256
Energia Spot (margem de segurança calculada para atendimento à previsão de demanda, que, não sendo consumida, foi revendida ao mercado de energia)
GWh 446
Energia consumida por perdas físicas (técnicas e comerciais) GWh 5.364
Energia gerada para atendimento da previsão de demanda interna GWh 38.256
EN16
EN29
EN29
53
Outros Indicadores
Natureza Observações
Total de retirada de água por fonte.123.155 m³ em 2006.O aumento do consumo em relação a 2005 deve-se a vazamentos e reformas prediais.
Localização e tamanho da área possuída, arrendada ou administrada dentro de áreas protegidas, ou adjacente a elas, e áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas.
Não houve variação em relação a 2005.
Descrição de impactos significativos na biodiversidade de atividades, produtos e serviços em áreas protegidas e em áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas.
Não houve variação em relação a 2005.
Outras emissões indiretas relevantes de gases de efeito estufa, por peso.
Os dados existentes de consumo de combustível não foram transformados em emissões porque a base de dados para conversão não era adequada.
NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e peso.
Os dados existentes de consumo de combustível não foram transformados em emissões porque a base de dados para conversão não era adequada.
Número e volume total de derramamentos significativos. Total de ocorrências: uma. Volume derramado: 280 litros de óleo.
Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não-monetárias resultantes da não-conformidade com leis e regulamentos ambientais.
Valor monetário = R$ 0,00 Total 2006= 3 Total 2005=10
Total de investimentos e gastos em proteção ambiental, por tipo (R$ mil).
SGA 1.320,5
Passivo 557,3
Resíduos 116,9
Outros 184,1
Projetos Melhorias 390,7
P&D 344,3
Licenciamento 155,0
Eficiência Energética 2.000,0
TOTAL 5.068,9
% de energia comprada por tipo
Hidráulica Térmica Biomassa Eólica
95,80% 3,17% 0,95% 0,09%
Consumo de combustível veicular por tipo
Álcool Diesel Gasolina Flex GNV GNV/Gasolina
4,82% 49,01% 28,10% 11,20% 0,18% 6,70%
EN11
EN12
EN17
EN20
EN23
EN28
EN30
EN8
54
Gestão Social
A AES Eletropaulo busca continuamente
ampliar a integração com a comunidade, apoiando
projetos alinhados com sua estratégia corporativa.
Todas as atividades da Companhia, nas diversas
áreas, procuram estar sempre baseadas no conceito
amplo da sustentabilidade, considerando os aspectos
econômicos, sociais e ambientais. Assim, as ações
de cunho social patrocinadas pela AES Eletropaulo
são relacionadas à atividade-fim da Companhia
e envolvem um relacionamento próximo entre áreas
operacionais, de comunicação e responsabilidade
social e meio ambiente, de forma a estruturar e
desenvolver projetos integrados.
O programa de regularização de ligações
elétricas é um exemplo claro dessa política
baseada na ampla sustentabilidade. O programa
envolve aspectos econômicos e ambientais, pois
objetiva a redução de perdas de energia, e aspectos
sociais, pois promove a cidadania, a integração
com a comunidade, a segurança e a educação
para o consumo racional de eletricidade.
Entre as ações adotadas pela AES Eletropaulo
estão a adesão ao Pacto Global e Metas do Milênio,
a elaboração dos relatórios social e ambiental
baseados nos Indicadores Ethos-Abradee e nas
diretrizes do Global Reporting Initiative – versão
3 (GRI – G3), respectivamente. A Companhia
procura atender aos dez compromissos do
Programa Empresa Amiga da Criança da Fundação
Abrinq, inclusive com a doação de 1% do imposto
de renda devido aos Fundos Municipais dos
Direitos da Criança e do Adolescente de prefeituras
adimplentes, que repassam os recursos a instituições
de reconhecida atuação nessa área.
Um dos pilares da política social da
AES Eletropaulo é o apoio à educação e cultura.
Um comitê interno integrado por profissionais
de várias áreas da AES Eletropaulo e de outras
empresas do grupo no Brasil (AES Tietê e
AES Uruguaiana) delibera sobre a destinação
de recursos para patrocínios a atividades culturais.
55
Os programas e projetos submetidos à aprovação
da alta administração atendem à Política Cultural
que privilegia o público carente das regiões
periféricas da área de concessão. A meta da
Empresa é utilizar todos os recursos provenientes
de incentivos fiscais para patrocinar principalmente
projetos ligados à música e à leitura que tenham
como foco o desenvolvimento da cidadania
em comunidades carentes.
Outro trabalho que teve início em 2006,
a partir da integração corporativa das companhias
AES no Brasil, é o levantamento da situação
das empresas em relação a temas ligados
à sustentabilidade. A pesquisa desenvolvida pela
consultoria BSD tem como perspectiva a melhoria
de indicadores referentes a esses temas a partir
do trabalho conjunto e integrado das áreas.
A adoção dessas e de outras ações
em toda a AES Eletropaulo permitiu uma
significativa evolução no ranking do Prêmio
de Responsabilidade Social da Associação
Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica
(Abradee) em 2006, quando a Companhia
passou do 19º para o 9º lugar em relação ao
ano anterior. O empenho da Empresa em
direção à sustentabilidade e os resultados já
alcançados levaram a AES Eletropaulo a integrar,
pelo segundo ano consecutivo, o Índice de
Sustentabilidade Empresarial da Bovespa (ISE).
Principais Projetos
Desenvolvidos em 2006
Geração de renda
Hortas comunitárias
A empresa cede, sob contratos de comodato,
terrenos nas faixas de segurança de suas linhas de
transmissão a pessoas físicas ou jurídicas para o
cultivo de hortas comunitárias e plantas ornamentais.
O programa, desenvolvido desde a década de 80,
representa uma fonte de geração de renda para
os comodatários, que se encarregam da vigilância,
roçada e limpeza dessas áreas. Em 2006,
havia 2,6 milhões de metros quadrados de
terrenos das faixas de segurança das linhas de
transmissão utilizados por 1.200 comodatários.
Livros
Nos últimos três anos, um total de 123.500 livros
foi colocado à disposição dos leitores pelas empresas
do grupo AES no Brasil. Entre as ações de política
cultural desenvolvidas pela AES Eletropaulo
e relacionadas ao incentivo à leitura estão:
Criação de 50 Salas de Leitura em escolas,
centros culturais e instituições, como forma
de ampliar o acesso da população carente
aos livros e à informação e valorizar a Língua
Portuguesa. Cada sala recebeu um acervo inicial
de 1.000 livros, sendo 500 para consulta e 500
para empréstimo. O projeto é uma parceria com
o Instituto Oldemburg de Desenvolvimento, o
grupo editorial Record e prefeituras municipais;
Inauguração da biblioteca “Embarque na
Leitura”, instalada na Estação da Luz do
Metrô, com acervo inicial de 3 mil títulos para
empréstimo gratuito aos usuários do transporte
metroviário. A Companhia do Metropolitano de
São Paulo cedeu o espaço e a AES Eletropaulo
(juntamente com outra empresa do grupo,
a AES Tietê) patrocinou a construção
e manutenção do projeto, desenvolvido
pelo Instituto Brasil Leitor; e
Projetos previstos para 2007:a reedição
atualizada do Almanaque Sócio-ambiental
(em parceria com o Instituto Sócio-Ambiental),
a impressão de obras em Braille (em parceria com
a Fundação Dorina Nowill) e o patrocínio do livro
“Energia não se aposenta” (com a Associação dos
Aposentados da Fundação CESP).
56
O público interno também é beneficiado
pelas ações de estímulo à leitura. Em 2006,
a Companhia ampliou o acervo da biblioteca
técnica da AES Eletropaulo, o que possibilita
aos colaboradores de todas as empresas do grupo
AES no País a consulta a diversos títulos – nacionais
e estrangeiros . A biblioteca técnica encerrou
2006 com mais de 16 mil títulos e mais de
três mil empréstimos no ano.
Educação e
Eficiência Energética
Fique Ligado
Programa educativo em escolas da rede pública
da área de concessão, que divulga os conceitos da
eficiência energética, desenvolvendo a conscientização
da importância do bom uso da energia, por meio de
um processo que valoriza a relação professor/aluno.
Em 2006, o programa chegou a 5.850 crianças
de nove escolas públicas de São Paulo. Para 2007,
a meta é levar o projeto para 30 escolas.
Eletropaulo na Comunidade
Projeto completo, que integra aspectos
técnico-operacionais e de responsabilidade
social, vinculado ao Programa de Eficiência
Energética. Leva gratuitamente diversão, serviços
e informações sobre o uso racional e seguro da
energia elétrica às populações de baixa renda
da área de concessão. Em parceria com as
universidades Metodista e Uninove, e a Escola de
Cabeleireiros Teruya, o projeto também ofereceu
prestação de serviços gratuitos à população, como
corte de cabelo, medição da pressão arterial,
exame bucal, reeducação postural global (RPG)
e dicas sobre alimentação saudável, entre outros.
Foram realizados, em 2006, 30 megaeventos
em escolas da rede estadual e municipal, com a
presença de quase 200 mil pessoas. O projeto incluiu
a visita a 67 mil residências nas imediações das
escolas, para conscientização sobre o uso racional
de energia e pesquisa sobre hábitos de consumo.
Na semana que antecede o evento, a Companhia
promove palestras sobre os riscos relacionados à
energia elétrica e o seu uso eficiente, divulgando
concurso de Redação entre os alunos sobre o tema.
Música
Patrocínio (em conjunto com a AES Tietê)
à temporada do Mozarteum, associação cultural
voltada para o desenvolvimento da cultura, que
promove espetáculos de música e dança clássica
e contemporânea de alto nível. Em 2006, foram
patrocinados 19 concertos, que atraíram 45.640
pessoas. Meta para 2007: ampliar o patrocínio
e possibilitar a presença do público interno
nas apresentações.
1. A edição 2006 do evento “O Consumidor É Show” levou 50 mil pessoas ao Parque da Independência2. Crianças assistidas pelos projetos Luz e Lápis e Circo Escola, mantidos pela Companhia3. Projeto Eletropaulo na Comunidade leva às escolas públicas informação sobre uso racional e seguro da energia elétrica
1.
3.2.
57
Domingo Show Eletropaulo
Espetáculos que levam artistas da música
brasileira às regiões periféricas da área de concessão
da AES Eletropaulo, propiciando cultura e
entretenimento a comunidades menos privilegiadas.
Em 2006 foram realizados sete eventos, que
atraíram público total de 162 mil pessoas.
Acorde para o Meio Ambiente
Apresentações de orquestras sinfônicas - por
vezes acompanhadas por artistas da MPB - em
parques públicos, com o encorajamento da doação
de um quilo de alimento não-perecível a título de
ingresso simbólico. Os alimentos arrecadados são
encaminhados a bancos municipais de alimentos.
O programa é organizado pela Pró Cultura
Marketing Cultural em parceria com a Secretaria
de Estado do Meio Ambiente e empresas privadas.
O Consumidor é Show
Evento em parceria com o Jornal da Tarde,
tem por objetivo aproximar a população das
entidades de governo, empresas e ONGs que
atuam em prol dos direitos do consumidor.
O público pode esclarecer dúvidas sobre
direitos e deveres nos estandes das instituições
participantes, além de receberem cartilhas e
brindes. Um megashow gratuito é realizado
como atração, com artistas consagrados da
música brasileira. Meta para 2007: reeditar
o evento, mantendo o padrão de qualidade e
arrecadação de alimentos.
Teatro
Apoio ao teatro, com patrocínio das peças
“A Pecadora Queimada” e “Anjos Harmoniosos”.
Museu
Museu da Língua Portuguesa
A AES Eletropaulo é parceira no projeto
Estação da Luz da Nossa Língua, museu sobre
o idioma, inaugurado em março de 2006 no
prédio da Estação da Luz, no centro de São Paulo.
O projeto é uma iniciativa do Governo do Estado
de São Paulo e da Fundação Roberto Marinho,
com o apoio da iniciativa privada.
Educação e cultura são aspectos de destaque da política social da
AES Eletropaulo, que promove e apóia projetos alinhados
à sua estratégia corporativa e com foco principal no
desenvolvimento da cidadania,
4.16
4.16
4.16
4.16
4.16
58
AES Eletropaulo – Tabela Demonstrativa Referente aos Projetos Culturais
Eventos Fechados – 2006
Data Evento LocalTotal de Participantes
Total Acumulado
Público-Alvo Artistas Envolvidos Investimento% Lei Rouanet
Status Contrapartida
Campanhas Associadas
19.01.06
A Pecadora Queimada
Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno
242 242
Acima de 14 anos
Dora Pellegrino, Rosa Douat, Rogério Freitas, Franco Almada, Marco Audino, Kate Hansen, Giovanna de Toni, Teresa Montero, Karan Machado, Alexandre Moffati, Chico Lá, Leandro Santana, Leonardo Britto e Érica Menezes.
105.000,00 100 Apresenta Não houve
20.01.06 232 474
21.01.06 227 701
22.01.06 245 946
27.01.06 92 1.038
28.01.06 108 1.146
29.01.06 145 1.291
08.05.06 MozarteumSão Paulo (Sala São Paulo)
1.445 (capacidade do teatro:1.501)
2.736 A, B e CWDR Sinfonie-Orchester Köln Semyon Bychkov, regente Sayaka Shoji, violino
110.000,00 100 Patrocínio Não houve
09.05.06 MozarteumSão Paulo (Sala São Paulo)
1.419 (capacidade do teatro: 1.501)
4.155 A, B e CWDR Sinfonie-Orchester Köln Semyon Bychkov, regente Sayaka Shoji, violino
110.000,00 100 Patrocínio Não houve
05.06.06 MozarteumSão Paulo (Sala São Paulo)
1.326 (capacidade do teatro: 1.501)
5.481 A, B e C
Freiburger Kammerphilharmonie,Coro Giuseppe Verdi (Freiburg) & Coro Barroco da Bahia Andreas Winnen, regente
110.000,00 100 Patrocínio Não houve
06.06.06 MozarteumSão Paulo (Sala São Paulo)
1.486 (capacidade do teatro: 1.501)
6.967 A, B e C
Freiburger Kammerphilharmonie,Coro Giuseppe Verdi (Freiburg) & Coro Barroco da Bahia Andreas Winnen, regente
110.000,00 100 Patrocínio Não houve
26.06.06 MozarteumSão Paulo (Teatro Alfa)
946 (capacidade do teatro: 1.134)
7.913 A, B e C Trondheim Soloists 110.000,00 100 Patrocínio Não houve
27.06.06 MozarteumSão Paulo (Teatro Alfa)
916 (capacidade do teatro: 1.134)
8.829 A, B e C Trondheim Soloists 110.000,00 100 Patrocínio Não houve
31.07.06 MozarteumSão Paulo (Theatro Municipal de São Paulo)
1.336 (capacidade do teatro: 1.580)
10.165 A, B e C
Quarteto Mitchell-Tomter-Poltéra-Stott Priya Mitchell, violino/Lars Tomter, viola/Christian Poltéra, violoncelo/Kathryn Stott, piano
110.000,00 100 Patrocínio Não houve
01.08.06 MozarteumSão Paulo (Theatro Municipal de São Paulo)
1.120 (capacidade do teatro: 1.580)
11.285 A, B e C
Quarteto Mitchell-Tomter-Poltéra-Stott Priya Mitchell, violino/Lars Tomter, viola/Christian Poltéra, violoncelo/Kathryn Stott, piano
110.000,00 100 Patrocínio Não houve
18.09.06 MozarteumSão Paulo (Sala São Paulo)
1.371 (capacidade do teatro: 1.501)
12.656 A, B e CGidon Kremer, violino & Kremerata Baltica
110.000,00 100 Patrocínio Não houve
19.09.06 MozarteumSão Paulo (Sala São Paulo)
1.327 (capacidade do teatro: 1.501)
13.983 A, B e CGidon Kremer, violino & Kremerata Baltica
110.000,00 100 Patrocínio Não houve
02.10.06 MozarteumSão Paulo (Sala São Paulo)
1.449 (capacidade do teatro: 1.501)
15.432 A, B e CRudolf Buchbinder, piano & Zürcher Kammerorchester
110.000,00 100 Patrocínio Não houve
23.10.06 MozarteumSão Paulo (Sala São Paulo)
1.258 (capacidade do teatro: 1.501)
16.690 A, B e CDame Felicity Lott, soprano & Maciej Pikulski, piano
110.000,00 100 Patrocínio Não houve
25.10.06 MozarteumSão Paulo (Sala São Paulo)
1.241 (capacidade do teatro: 1.501)
17.931 A, B e CDame Felicity Lott, soprano & Maciej Pikulski, piano
110.000,00 100 Patrocínio Não houve
TOTAL 17.931
59
AES Eletropaulo – Tabela Demonstrativa Referente aos Projetos Culturais
Eventos Fechados – 2006
Data Evento LocalTotal de Participantes
Total Acumulado
Público-Alvo Artistas Envolvidos Investimento% Lei Rouanet
Status Contrapartida
Campanhas Associadas
19.01.06
A Pecadora Queimada
Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno
242 242
Acima de 14 anos
Dora Pellegrino, Rosa Douat, Rogério Freitas, Franco Almada, Marco Audino, Kate Hansen, Giovanna de Toni, Teresa Montero, Karan Machado, Alexandre Moffati, Chico Lá, Leandro Santana, Leonardo Britto e Érica Menezes.
105.000,00 100 Apresenta Não houve
20.01.06 232 474
21.01.06 227 701
22.01.06 245 946
27.01.06 92 1.038
28.01.06 108 1.146
29.01.06 145 1.291
08.05.06 MozarteumSão Paulo (Sala São Paulo)
1.445 (capacidade do teatro:1.501)
2.736 A, B e CWDR Sinfonie-Orchester Köln Semyon Bychkov, regente Sayaka Shoji, violino
110.000,00 100 Patrocínio Não houve
09.05.06 MozarteumSão Paulo (Sala São Paulo)
1.419 (capacidade do teatro: 1.501)
4.155 A, B e CWDR Sinfonie-Orchester Köln Semyon Bychkov, regente Sayaka Shoji, violino
110.000,00 100 Patrocínio Não houve
05.06.06 MozarteumSão Paulo (Sala São Paulo)
1.326 (capacidade do teatro: 1.501)
5.481 A, B e C
Freiburger Kammerphilharmonie,Coro Giuseppe Verdi (Freiburg) & Coro Barroco da Bahia Andreas Winnen, regente
110.000,00 100 Patrocínio Não houve
06.06.06 MozarteumSão Paulo (Sala São Paulo)
1.486 (capacidade do teatro: 1.501)
6.967 A, B e C
Freiburger Kammerphilharmonie,Coro Giuseppe Verdi (Freiburg) & Coro Barroco da Bahia Andreas Winnen, regente
110.000,00 100 Patrocínio Não houve
26.06.06 MozarteumSão Paulo (Teatro Alfa)
946 (capacidade do teatro: 1.134)
7.913 A, B e C Trondheim Soloists 110.000,00 100 Patrocínio Não houve
27.06.06 MozarteumSão Paulo (Teatro Alfa)
916 (capacidade do teatro: 1.134)
8.829 A, B e C Trondheim Soloists 110.000,00 100 Patrocínio Não houve
31.07.06 MozarteumSão Paulo (Theatro Municipal de São Paulo)
1.336 (capacidade do teatro: 1.580)
10.165 A, B e C
Quarteto Mitchell-Tomter-Poltéra-Stott Priya Mitchell, violino/Lars Tomter, viola/Christian Poltéra, violoncelo/Kathryn Stott, piano
110.000,00 100 Patrocínio Não houve
01.08.06 MozarteumSão Paulo (Theatro Municipal de São Paulo)
1.120 (capacidade do teatro: 1.580)
11.285 A, B e C
Quarteto Mitchell-Tomter-Poltéra-Stott Priya Mitchell, violino/Lars Tomter, viola/Christian Poltéra, violoncelo/Kathryn Stott, piano
110.000,00 100 Patrocínio Não houve
18.09.06 MozarteumSão Paulo (Sala São Paulo)
1.371 (capacidade do teatro: 1.501)
12.656 A, B e CGidon Kremer, violino & Kremerata Baltica
110.000,00 100 Patrocínio Não houve
19.09.06 MozarteumSão Paulo (Sala São Paulo)
1.327 (capacidade do teatro: 1.501)
13.983 A, B e CGidon Kremer, violino & Kremerata Baltica
110.000,00 100 Patrocínio Não houve
02.10.06 MozarteumSão Paulo (Sala São Paulo)
1.449 (capacidade do teatro: 1.501)
15.432 A, B e CRudolf Buchbinder, piano & Zürcher Kammerorchester
110.000,00 100 Patrocínio Não houve
23.10.06 MozarteumSão Paulo (Sala São Paulo)
1.258 (capacidade do teatro: 1.501)
16.690 A, B e CDame Felicity Lott, soprano & Maciej Pikulski, piano
110.000,00 100 Patrocínio Não houve
25.10.06 MozarteumSão Paulo (Sala São Paulo)
1.241 (capacidade do teatro: 1.501)
17.931 A, B e CDame Felicity Lott, soprano & Maciej Pikulski, piano
110.000,00 100 Patrocínio Não houve
TOTAL 17.931
4.16
60
AES Eletropaulo – Tabela Demonstrativa Referente Aos Projetos Culturais
Eventos Abertos
Data Evento LocalTotal de Participantes
Total Acumulado
Público-Alvo Artistas Envolvidos Investimento% Lei Rouanet
Status Contra-partida
Campanhas Associadas
10.10.04 Domingo ShowEmbu das Artes (Campo do jardim independência)
22.000 22.000 Comunidade Local Fábio Jr. e Marcelo D2 269.330,00 64 Apresenta Não houve
17.10.04 Domingo Show Itapevi 25.000 47.000 Comunidade Local Pitty 230.080,00 64 Apresenta Não houve
28.11.04Acorde para o Meio Ambiente
São Paulo (Parque Villa Lobos)
5.000 52.000 A,B, C, D e E Orquestra Philarmonik 60.000,00 100 Apresenta20 Kg de alimentos arrecadados e doados ao Programa Fome Zero
13.03.05O Consumidor é Show
São Paulo (Anhembi) 25.000 77.000 A,B CJorge Aragão e Marcelo D2
100 Apresenta
05.06.05Acorde para o Meio Ambiente
Ribeirão Grande (ParqueIntervales)
5.000 82.000 A,B, C, D e EOrquestra de Sopros Brasileira de Tatuí
50.000,00* 100 Apresenta120kg de alimentos arrecadados e doados ao Fundo Social de Solidariedade de Ribeirão Grande
19.06.05 Domingo ShowRibeirão Pires (Centro Cultural Ayrton Senna)
30.000 112.000 Comunidade LocalRusso, Cauby Peixoto, Kiko Zambianchi, e Biquini Cavadão
237.081,00 64 Apresenta Não houve
14.08.05 Domingo ShowDaiadema (Praça da Moça-Centro)
20.000 132.000 Comunidade Local
Maurício Gasperini, Ritchie e Rádio Taxi, Francisco Petrônio e Paulo Ricardo com PR.5.
191.913,00 64 Apresenta Não houve
11.09.05Acorde para o Meio Ambiente
Mauá (Paço Municipal de Mauá)
3.000 135.000 A,B, C, D e EOrquestra Sinfônica de Poços de Caldas e Elba Ramalho
100.000,00* 100 Apresenta30 Kg foram arrecadados e doados para o Programa Fome Zero
09.10.05 Domingo ShowOsaco (Av. Bussocaba)
8.000 143.000 Comunidade LocalWanderléa, Russo e Nando Reis
174.209,06 64 Apresenta Não houve
30.10.05 Domingo ShowEmbu Guaçu (Praça Ivan Braga)
15.000 158.000 Comunidade LocalFrancisco Petrônio e Ultraje a Rigor
233.457,33 64 Apresenta Não houve
20.11.05 Domingo ShowCajamar (Centro de Eventos Prof. Walter Ribas de Andrade)
12.000 170.000 Comunidade LocalFrancisco Petrônio e IRA!
225.457,00 64 Apresenta Não houve
18.12.05Acorde para o Meio Ambiente
São Paulo (Jardim Botanico)
6.000 176.000 A,B, C, D e EOrquestra Philarmonik e Bibi Ferreira
50.000,00* 100 Apresenta35 Kg de alimentos arrecadados e doados para o Programa Fome Zero
05.03.06Acorde para o Meio Ambiente
Santos (Praia do Gonzaga)
9.000 185.000 A,B, C, D e E
Orquestra Sinfônica de Poços de Caldas com participação especial do sopranino Abel Degli Angele – 65 músicos
60.000 100 Apresenta70kg de alimentos arrecadados e doados ao Fundo Social de Santos
19.03.06O Consumidor é Show
São Paulo (Parque do Ipiranga)
50.000 235.000 A,B e C Cantor Daniel e Banda IRA! 430.000 100 Apresenta
3.300 toneladas distribuídos entre as entidades: Congreg. Irmãs Carmelitas Miss Sta Tereza Menino Jesus - IASE, Associação Beneficente Educacional Lajeado, Centro Comunitário Jardim Japão, Associação Pro Moradia União e Vida, Associação Beneficente Jardim Lapena, Grêmio Recreativo Dimensão Esporte Clube, Associação dos Moradores da União de Vila Nova, Centro Comunitário São Gabriel, Clube de Mães Tereza Teixeira do jardim Robru, Associação de Mães Boas Novas, Ass. Apoio Idoso/Menor Carente Jd. Robru e Adj., Inst. Cultural Esp. Ed. E de Captação Comunitária, Grupo Apoio Morad. Sta. Etelvina e Adj. - SANME, Instituição de Fraternidade Terceiro Milênio, Associação Beneficente Estrela Nascente, Associação Benef. Comunitária Mãos Estendidas, Associação Apoio Idoso/Menor Carente Jd. Robru Adjacências, Instituição de Fraternidade Terceiro Milênio, Grupo de Apoio dos Moradores Sta Etelvina e Adjacências - SANME, Clube de Mães Tereza Teixeira do Jardim Robru, Associação de Mães Boas Novas, Centro Espírita Irmã Nice, Comunidade Assistencial Ponte Pequena - Lar Cosme e Damião, Igreja do Evangelho Quadrangular, Igreja Presbiteriana do Centenário, Inst. Cultural Esportivo Educacional e de Capacitação Comunitária.
61
AES Eletropaulo – Tabela Demonstrativa Referente Aos Projetos Culturais
Eventos Abertos
Data Evento LocalTotal de Participantes
Total Acumulado
Público-Alvo Artistas Envolvidos Investimento% Lei Rouanet
Status Contra-partida
Campanhas Associadas
10.10.04 Domingo ShowEmbu das Artes (Campo do jardim independência)
22.000 22.000 Comunidade Local Fábio Jr. e Marcelo D2 269.330,00 64 Apresenta Não houve
17.10.04 Domingo Show Itapevi 25.000 47.000 Comunidade Local Pitty 230.080,00 64 Apresenta Não houve
28.11.04Acorde para o Meio Ambiente
São Paulo (Parque Villa Lobos)
5.000 52.000 A,B, C, D e E Orquestra Philarmonik 60.000,00 100 Apresenta20 Kg de alimentos arrecadados e doados ao Programa Fome Zero
13.03.05O Consumidor é Show
São Paulo (Anhembi) 25.000 77.000 A,B CJorge Aragão e Marcelo D2
100 Apresenta
05.06.05Acorde para o Meio Ambiente
Ribeirão Grande (ParqueIntervales)
5.000 82.000 A,B, C, D e EOrquestra de Sopros Brasileira de Tatuí
50.000,00* 100 Apresenta120kg de alimentos arrecadados e doados ao Fundo Social de Solidariedade de Ribeirão Grande
19.06.05 Domingo ShowRibeirão Pires (Centro Cultural Ayrton Senna)
30.000 112.000 Comunidade LocalRusso, Cauby Peixoto, Kiko Zambianchi, e Biquini Cavadão
237.081,00 64 Apresenta Não houve
14.08.05 Domingo ShowDaiadema (Praça da Moça-Centro)
20.000 132.000 Comunidade Local
Maurício Gasperini, Ritchie e Rádio Taxi, Francisco Petrônio e Paulo Ricardo com PR.5.
191.913,00 64 Apresenta Não houve
11.09.05Acorde para o Meio Ambiente
Mauá (Paço Municipal de Mauá)
3.000 135.000 A,B, C, D e EOrquestra Sinfônica de Poços de Caldas e Elba Ramalho
100.000,00* 100 Apresenta30 Kg foram arrecadados e doados para o Programa Fome Zero
09.10.05 Domingo ShowOsaco (Av. Bussocaba)
8.000 143.000 Comunidade LocalWanderléa, Russo e Nando Reis
174.209,06 64 Apresenta Não houve
30.10.05 Domingo ShowEmbu Guaçu (Praça Ivan Braga)
15.000 158.000 Comunidade LocalFrancisco Petrônio e Ultraje a Rigor
233.457,33 64 Apresenta Não houve
20.11.05 Domingo ShowCajamar (Centro de Eventos Prof. Walter Ribas de Andrade)
12.000 170.000 Comunidade LocalFrancisco Petrônio e IRA!
225.457,00 64 Apresenta Não houve
18.12.05Acorde para o Meio Ambiente
São Paulo (Jardim Botanico)
6.000 176.000 A,B, C, D e EOrquestra Philarmonik e Bibi Ferreira
50.000,00* 100 Apresenta35 Kg de alimentos arrecadados e doados para o Programa Fome Zero
05.03.06Acorde para o Meio Ambiente
Santos (Praia do Gonzaga)
9.000 185.000 A,B, C, D e E
Orquestra Sinfônica de Poços de Caldas com participação especial do sopranino Abel Degli Angele – 65 músicos
60.000 100 Apresenta70kg de alimentos arrecadados e doados ao Fundo Social de Santos
19.03.06O Consumidor é Show
São Paulo (Parque do Ipiranga)
50.000 235.000 A,B e C Cantor Daniel e Banda IRA! 430.000 100 Apresenta
3.300 toneladas distribuídos entre as entidades: Congreg. Irmãs Carmelitas Miss Sta Tereza Menino Jesus - IASE, Associação Beneficente Educacional Lajeado, Centro Comunitário Jardim Japão, Associação Pro Moradia União e Vida, Associação Beneficente Jardim Lapena, Grêmio Recreativo Dimensão Esporte Clube, Associação dos Moradores da União de Vila Nova, Centro Comunitário São Gabriel, Clube de Mães Tereza Teixeira do jardim Robru, Associação de Mães Boas Novas, Ass. Apoio Idoso/Menor Carente Jd. Robru e Adj., Inst. Cultural Esp. Ed. E de Captação Comunitária, Grupo Apoio Morad. Sta. Etelvina e Adj. - SANME, Instituição de Fraternidade Terceiro Milênio, Associação Beneficente Estrela Nascente, Associação Benef. Comunitária Mãos Estendidas, Associação Apoio Idoso/Menor Carente Jd. Robru Adjacências, Instituição de Fraternidade Terceiro Milênio, Grupo de Apoio dos Moradores Sta Etelvina e Adjacências - SANME, Clube de Mães Tereza Teixeira do Jardim Robru, Associação de Mães Boas Novas, Centro Espírita Irmã Nice, Comunidade Assistencial Ponte Pequena - Lar Cosme e Damião, Igreja do Evangelho Quadrangular, Igreja Presbiteriana do Centenário, Inst. Cultural Esportivo Educacional e de Capacitação Comunitária.
62
Data Evento LocalTotal de Participantes
Total Acumulado
Público-Alvo Artistas Envolvidos Investimento% Lei Rouanet
Status Contra-partida
Campanhas Associadas
22/03/06 a 28/05/06
BR-3 (Teatro Vertigem)
São Paulo (Rio Tietê com início no Cebolão,terminando no Complexo Ulisses Guimarães (Rod. dos Bandeirantes)
3900 (60 apresentações
com 65 espectadores
cada)
238.900 A, B e CAtores do Teatro da Vertigem
3000 0 Apoio Não houve
07.05.06
MozarteumSão Paulo (Parque do Ibirapuera)
9.000 247.900
A, B e C
Wdr Sinfonie-orchester Köln Semyon Bychkov, regente Sayaka Shoji, violino
110.000,00 100 Patrocínio Não houve
04.06.06 10.000 257.900
Freiburger Kammerphilharmonie, Coro Giuseppe Verdi (Freiburg) & Coro Barroco da Bahia Andreas Winnen, regente
25.06.06Acorde Para O Meio Ambiente
São Paulo (Parque Villa-Lobos)
1500 (nº de cadeiras: 1500)
além do público flutuante do
Parque
259.400 A, B, C, D e EOrquestra Sinfônica de Poços de Caldas e Grupo Bachorando
60.000 100 Apresenta
Foram arrecadados (71,97kg) de alimentos e doados para ONG Ação da Cidadania que distibui para entidades cadastradas.
16.07.06 Domingo Show Ribeirão Pires 31.000 290.400 Comunidade Local Guilherme Arantes
84000
64 Apresenta Não houve
23.07.06 Domingo Show Ribeirão Pires 39.000 329.400 Comunidade Local Banda Catedral
30.07.06 Domingo Show Ribeirão Pires 7.000 336.400 Comunidade Local Marlon e Maicon
06.08.06 Domingo Show Ribeirão Pires 45.000 381.400 Comunidade Local IRA!
11.08.06 Domingo Show Rio Grande da Serra30.000 411.400
Comunidade Local Hugo e Tiago82.555,00
12.08.06 Domingo Show Rio Grande da Serra Comunidade LocalRoger e Rogério (artistas de Mauá)
17.09.06 MozarteumSão Paulo(Parque do Ibirapuera)
10.000 Comunidade LocalGidon Kremer, Violino & Kremerata Baltica
110.000,00 100 Patrocínio
05.11.06 Domingo ShowCaucaia do Alto (Sub-Distrito de Cotia)
10.000 421.400 Comunidade LocalGrupo Rádio táxi (artistas de Cotia e Caucaia)
149.280,00 64 Apresenta
TOTAL 421.400
* Concedido bônus para a empresa.
63
Data Evento LocalTotal de Participantes
Total Acumulado
Público-Alvo Artistas Envolvidos Investimento% Lei Rouanet
Status Contra-partida
Campanhas Associadas
22/03/06 a 28/05/06
BR-3 (Teatro Vertigem)
São Paulo (Rio Tietê com início no Cebolão,terminando no Complexo Ulisses Guimarães (Rod. dos Bandeirantes)
3900 (60 apresentações
com 65 espectadores
cada)
238.900 A, B e CAtores do Teatro da Vertigem
3000 0 Apoio Não houve
07.05.06
MozarteumSão Paulo (Parque do Ibirapuera)
9.000 247.900
A, B e C
Wdr Sinfonie-orchester Köln Semyon Bychkov, regente Sayaka Shoji, violino
110.000,00 100 Patrocínio Não houve
04.06.06 10.000 257.900
Freiburger Kammerphilharmonie, Coro Giuseppe Verdi (Freiburg) & Coro Barroco da Bahia Andreas Winnen, regente
25.06.06Acorde Para O Meio Ambiente
São Paulo (Parque Villa-Lobos)
1500 (nº de cadeiras: 1500)
além do público flutuante do
Parque
259.400 A, B, C, D e EOrquestra Sinfônica de Poços de Caldas e Grupo Bachorando
60.000 100 Apresenta
Foram arrecadados (71,97kg) de alimentos e doados para ONG Ação da Cidadania que distibui para entidades cadastradas.
16.07.06 Domingo Show Ribeirão Pires 31.000 290.400 Comunidade Local Guilherme Arantes
84000
64 Apresenta Não houve
23.07.06 Domingo Show Ribeirão Pires 39.000 329.400 Comunidade Local Banda Catedral
30.07.06 Domingo Show Ribeirão Pires 7.000 336.400 Comunidade Local Marlon e Maicon
06.08.06 Domingo Show Ribeirão Pires 45.000 381.400 Comunidade Local IRA!
11.08.06 Domingo Show Rio Grande da Serra30.000 411.400
Comunidade Local Hugo e Tiago82.555,00
12.08.06 Domingo Show Rio Grande da Serra Comunidade LocalRoger e Rogério (artistas de Mauá)
17.09.06 MozarteumSão Paulo(Parque do Ibirapuera)
10.000 Comunidade LocalGidon Kremer, Violino & Kremerata Baltica
110.000,00 100 Patrocínio
05.11.06 Domingo ShowCaucaia do Alto (Sub-Distrito de Cotia)
10.000 421.400 Comunidade LocalGrupo Rádio táxi (artistas de Cotia e Caucaia)
149.280,00 64 Apresenta
TOTAL 421.400
* Concedido bônus para a empresa.4.16
64
Criança
Circo das Artes
Criado em 1989, tem por objetivo oferecer
recursos sociais e culturais para jovens e crianças
em situação de risco e de comunidades carentes.
Em 2006, o Circo das Artes beneficiou 370
crianças e jovens, com idades entre 5 e 17 anos.
Projeto Luz e Lápis
Também criado em 1989, compreende duas
creches, totalmente gratuitas, que oferecem
recursos sociais e culturais para crianças oriundas
de famílias de baixa-renda. Atualmente atende
248 crianças (124 em cada Unidade), com idade
entre um e sete anos.
Doação ao Fumcad (CMDCA)
Em 2006, foram doados R$ 948 mil
a cinco fundos municipais de Direitos da Criança
e do Adolescente, beneficiando os municípios
de São Paulo, São Bernardo, Diadema,
Itapecerica da Serra e Cotia.
Outros
Apoio e incentivo a iniciativas de voluntariado
interno, por meio de divulgação na intranet e
revista institucional, realização das campanhas
arrecadatórias e eventos para reconhecer as
equipes que mais se destacam.
Suporte a hospitais, com campanha para
arrecadar recursos. As contas de energia na
Cidade de São Paulo divulgaram, no mês de
abril, mensagem sobre o trabalho realizado
pelos Hospitais da Irmandade da Santa Casa
de Misericórdia de São Paulo. Tal iniciativa
promoveu a captação de recursos em prol das
atividades sociais desenvolvidas pela Santa
Casa. Em outubro, o Hospital Santa Marcelina
foi beneficiado pela mesma campanha. Meta em
2007: atender a outras demandas que surgirem
respeitando a disponibilidade ao longo do ano.
Patrocínio ao lançamento da versão G3 do GRI
no Brasil e participação no grupo de estudos
formado pelas empresas patrocinadoras e
especialistas. Meta em 2007: promover a
disseminação do GRI na empresa.
Apoio à campanha da organização ambientalista
WWF-Brasil para arrecadação de recursos em
prol do Programa Áreas Protegidas da Amazônia
(ARPA). Entre junho e julho, as contas de
energia veicularam anúncio da campanha de
doações. Ações de orientação vocacional, numa
parceria entre as áreas de Responsabilidade
Social e Recursos Humanos, para os integrantes
do projeto “Jovem Cidadão” e participantes
do projeto Circo das Artes. Aos estagiários da
Companhia, foi oferecido um workshop de
preparação para o mercado de trabalho, com o
objetivo de contribuir para que os jovens possam
melhor se preparar para o início de suas carreiras.
Relacionamento com o governo
A Companhia mantém diálogo freqüente com
autoridades federais, estaduais e municipais e
representantes dos órgãos reguladores, sempre
privilegiando o respeito entre as partes e a
transparência em suas ações.
O relacionamento da AES Eletropaulo com
autoridades é baseado em princípios éticos
e transparentes, em linha com as políticas
internacionais do Grupo AES, detalhadas em
seu Código de Ética. Existem práticas rígidas
anticorrupção, incluindo um canal direto de acesso
aos executivos para denúncias sobre quaisquer
irregularidades, além de medidas punitivas aos
Colaboradores envolvidos em favorecimento a
agentes do poder público. A Empresa possui ainda
política explícita de não-apoio e não-participação em
processos que tenham por objetivo a manipulação de
editais de concorrência (públicos ou privados).
4.16
4.16
65
Gestão de Riscos
A AES Eletropaulo mantém rigorosos
procedimentos para mitigar os riscos inerentes
ao seu negócio, seja na área técnico-operacional,
administrativa, comercial ou financeira. A Companhia
conta com uma equipe especializada, que atua no
constante monitoramento das atividades e na busca
de estratégias eficientes para evitar sua exposição a
cada um dos fatores que apresentem risco potencial.
Riscos Relacionados às Atividades
Operacionais
Risco de Operação
O sistema de distribuição está sujeito
a interrupções por fatores imprevisíveis e
acidentais, resultado de falha ou inadequação de
processos, sistemas ou pessoas, além do roubo
de energia e de infra-estrutura ou vandalismo.
Para minimizar esses riscos, existem diversos
procedimentos, como adoção do Programa de
Gerenciamento do Trabalho, investimento em
sistemas de vigilância eletrônica e ações conjuntas
com órgãos de segurança pública, para reduzir os
casos de furtos de cabos e equipamentos.
Risco de clima/desastre
Entre outras iniciativas, a AES Eletropaulo
conta com avançados sistemas meteorológicos,
convênio com entidades especializadas e um plano
de estratégias, procedimentos e recursos para
atendimentos de emergência. Para reduzir eventuais
perdas, mantém contratos de seguros com cobertura
determinada por orientação de especialistas.
Risco de Acidentes no Trabalho
A Companhia adota rigorosos
procedimentos de segurança e utiliza os mais
avançados equipamentos para evitar acidentes
com funcionários próprios, além de exigir os
mesmos padrões de empresas contratadas.
66
Adotou o programa BBS (Behavior Based
on Safety) com o objetivo de reforçar a cultura
de segurança nas atividades diárias.
Risco de Mercado
A concessão da AES Eletropaulo garante
exclusividade na distribuição de energia
elétrica na região metropolitana de São Paulo.
O efeito de quaisquer potenciais perdas
relacionadas à migração de clientes para
o mercado livre sobre a receita será mitigado
pelas correspondentes reduções na aquisição
de energia, além da cobrança pelo uso do
sistema de distribuição (Tusd).
Risco Tecnológico
A Empresa possui rígidos controles operacionais
do sistema, que emprega técnicas de diagnóstico,
inspeção e manutenção segundo o conceito
MCC (Manutenção Centrada na Confiabilidade).
Investe também em Pesquisa e Desenvolvimento
e na renovação de equipamentos de informática,
telecomunicações e sistemas de informação.
Risco Ambiental
Para estar em conformidade com a legislação
ambiental, foi adotado o Sistema de Gestão
Ambiental (certificado pela ISO 14.001/2000) e,
com o acompanhamento da Cetesb (Companhia
de Tecnologia de Saneamento Ambiental), estão
sendo tratados os passivos ambientais decorrentes
das atividades anteriores à privatização.
Risco Regulatório
Como concessionária do serviço público de
distribuição de energia elétrica, a AES Eletropaulo
está sujeita às exigências estabelecidas em seu
contrato de concessão e às normas definidas
pelo órgão regulador. Todas as exigências são
continuamente acompanhadas e cumpridas, de
modo a evitar o risco de multas ou, em situação
limite, de perda da concessão.
Para administrar esses riscos, há dois anos
a Companhia conta com um Comitê de Gestão
de Risco, que se reúne semanalmente para definir
estratégias e avaliar metodologias de controle,
sempre mensurando o impacto, tanto financeiro
quanto de imagem, das estratégias adotadas.
O monitoramento das atividades e a busca de estratégias para evitar a exposição
aos diferentes fatores que apresentem risco potencial
são realizados por uma equipe especializada.
67
Risco Comunitário
A AES Eletropaulo entende que as relações
com as comunidades de seu entorno podem
impactar, de forma positiva ou não, sua atividade
de distribuição de energia. Por essa razão, está
seriamente comprometida a operar garantindo
a máxima segurança para as comunidades
localizadas próximas às suas instalações.
Risco Trabalhista
A Companhia atua de acordo com as regras
vigentes, empenhada em promover o bem-estar
de seus Colaboradores, minimizando, ao máximo,
o número de processos trabalhistas.
Risco de Capital Intelectual
A fim de reconhecer e motivar os talentos
que compõem seu quadro de Colaboradores,
a AES Eletropaulo oferece condições de
crescimento e construção de carreiras, promovendo
programas de treinamento periodicamente.
Riscos Financeiros
Risco de Crédito
A capacidade de captação de recursos
expandiu-se com a reestruturação financeira
efetuada ao longo de 2006, que permitiu
uma redução de 19,8% da dívida líquida,
além de melhorar seus termos, com aumento
de prazos, redução de custos e eliminação
da exposição cambial.
Este resultado refletiu-se na elevação das notas
de crédito da AES Eletropaulo pelas agências
de rating Standard & Poors e Fitch, na escala
internacional, de B+ para BB-. Já em escala
nacional, o rating atribuído pela Fitch passou de
BBB+ para A, e o atribuído pela Standard & Poors,
de BBB+ para A-.
Risco de Câmbio
Desde a reestruturação de seu endividamento,
a Companhia tem adotado a estratégia de
substituir a maior parte de sua dívida denominada
em dólares por reais. Como resultado, reduziu
seus compromissos em moeda estrangeira de 6,0%
em dezembro de 2005, para apenas 1,6% ao final
do exercício de 2006. Adicionalmente, mantinha
nessa data hedge cambial para 95,9% da dívida
em moeda estrangeira.
Risco de Juros
Do total da dívida consolidada da
AES Eletropaulo em 31/12/2006, 36,8%
estava atrelada à Selic. A estratégia adotada
visa a beneficiar a Companhia com a tendência
decrescente na taxa de juros futura.
1.2
68
Ativos Intangíveis
Prestadora de serviço público essencial como a
distribuição de energia elétrica, a AES Eletropaulo
sempre busca aperfeiçoar seu gerenciamento
e atuação, estabelecendo novos padrões de
relacionamento. Para obter esses diferenciais, e
para cumprir sua missão, a Companhia estimula
soluções inovadoras e investe, continuamente, em
ferramentas tecnológicas, aprimorando sua atuação.
Essa postura traz importantes retornos,
refletidos na satisfação de seus funcionários
e clientes e na valorização da Companhia,
garantindo bons resultados para seus acionistas.
Muitos dos trabalhos desenvolvidos, no entanto,
não podem ser medidos em termos monetários
e, portanto, não se refletem diretamente nos
resultados econômico-financeiros.
Um exemplo dessas atividades é o trabalho
desenvolvido para consolidar a imagem da
Companhia e do grupo AES como investidor/
operador do setor elétrico. Durante o ano foram
realizadas diversas ações baseadas na proatividade
e transparência, como a aproximação com
formadores de opinião e exposição da marca.
Os resultados dessas ações não são mensuráveis
de forma direta, mas contribuem para agregar
credibilidade à imagem da Companhia.
69
Dentre os ativos intangíveis da Companhia temos:
Eficiência das operações;
Qualidade do atendimento aos clientes;
Eficiência das ferramentas de gestão;
Relacionamento transparente e ético que
mantém com seus diferentes públicos;
Imagem perante a opinião pública, por meio
de trabalho de assessoria de imprensa;
Profissionalismo, conhecimento e experiência
acumulados por sua equipe profissional;
Gestão baseada na sustentabilidade ampla,
com atuação responsável nas áreas econômico-
financeira, social e ambiental;
Investimentos em tecnologia e pesquisa
e desenvolvimento;
Ter como acionistas controladores
a AES Corporation, um dos maiores
grupos investidores do setor de energia
elétrica do mundo, com operações de geração
e/ou distribuição em 26 países, e o BNDES,
um investidor comprometido com a melhor
gestão dos negócios e a transparência
das atividades;
Reconhecimentos recebidos pela Companhia
em diversas áreas, entre outros.
Gestão do Conhecimento
O setor de energia elétrica, dadas suas
peculiaridades, exige profissionais com
conhecimentos técnicos e setoriais específicos.
A AES Eletropaulo reconhece os talentos que possui
em seu quadro de colaboradores e sempre procura
estimulá-los a buscar novas idéias e metodologias
de trabalho. Nesse sentido, a Companhia promove
cursos e eventos, nos quais seus funcionários
podem aprimorar esses conhecimentos e trocar
experiências entre si e com profissionais de outras
empresas do grupo AES.
1. Empresa investe em treinamento e disseminação do conhecimento dentro da organização 2. Em 2006, 182 sites da AES Eletropaulo conquistaram a certificação ambiental ISO 14.0013. O 1º Congresso Latam de Excelência Operacional promoveu troca de conhecimento entre profissionais de todas as empresas AES da América Latina
1.
3.2.
70
Desempenho Econômico-Financeiro
O resultado final da AES Eletropaulo em 2006
foi um lucro líquido de R$ 373,4 milhões, ante um
prejuízo de R$ 155,5 milhões em 2005, revertendo
a situação de prejuízos acumulados existente
até o início do segundo semestre do ano.
Em função do resultado líquido em 2006, a
Companhia pôde absorver o prejuízo acumulado
de 2005, tornando possível distribuir dividendos
no montante de R$ 130,4 milhões (R$ 3,23/lote
de mil ações PN e R$ 2,94/lote de mil ações ON).
Principais impactos positivos
sobre o resultado do ano
Reajuste tarifário médio de 11,45%, aplicado
em 4 de julho de 2006;
Crescimento de 4,6% do consumo total;
Menor custo de aquisição de energia elétrica;
Redução dos encargos do uso de rede elétrica
e transmissão; e
Redução das despesas operacionais,
principalmente das despesas com vendas.
Principais impactos negativos
sobre o resultado do ano
Maior volume de deduções da receita bruta,
devido aos aumentos das despesas de PIS,
Cofins e ICMS;
Provisão extraordinária referente à reavaliação
do critério de contabilização de contingências
cíveis e trabalhistas;
Aumento das despesas com pessoal, resultante
do acordo coletivo aprovado em julho, bem
como do pagamento do PLR (Participação
nos Lucros e Resultados);
Acréscimo das despesas contabilizadas com CCC
(Conta de Consumo de Combustível), explicado
pela aplicação da nova quota a partir de julho; e
Redução da receita financeira, em conseqüência
da queda das taxas de juros aliada à
contabilização de uma receita financeira
extraordinária em 2005, em função
da alteração das regras de remuneração da
RTE (Recomposição Tarifária Extraordinária)
estipulada pela Aneel.
71
Vale destacar que as demonstrações
contábeis de 2005 e 2004 sofreram ajustes
conforme estabelecido pela CVM no Ofício
n° 555 de 12 de dezembro de 2006, referentes
ao tratamento contábil dos gastos diferidos
com a readequação de dívida de 2004.
Receita Operacional
A receita operacional bruta no ano de 2006
foi de R$ 11.350,8 milhões, equivalente a um
incremento de 1,8% em relação a 2005. O melhor
desempenho reflete o reajuste tarifário médio de
11,45% e o crescimento de 4,6% do consumo total.
Adicionalmente, a Companhia registrou forte
crescimento da receita de clientes livres por meio
do recebimento da Tarifa de Uso do Sistema de
Distribuição (Tusd). A receita passou de R$ 434,8
milhões, em 2005, para R$ 565,6 milhões em 2006,
um aumento de 30,1% explicado pelo incremento
do consumo dos clientes que já eram livres, bem
como pela migração de 46 unidades consumidoras
para o mercado livre em 2006.
A receita operacional líquida em 2006
foi de R$ 8.354,1 milhões, 0,7% superior ao
montante auferido em 2005.
As deduções da receita operacional bruta no
exercício foram 4,9% superiores às registradas no
ano anterior, o que limitou o crescimento da receita
operacional líquida em 2006. O maior volume de
deduções é explicado, principalmente, pelo aumento
de 54,9% das despesas de PIS e Cofins (R$ 263,1
milhões) e de 4,8% das despesas de ICMS (R$ 100,6
milhões). Em contrapartida, o encerramento da
cobrança dos encargos ECE (Encargo de Energia
Emergencial) e EAEE (Encargo de Aquisição de
Energia Emergencial) em dezembro de 2005
amenizou em R$ 226,8 milhões o aumento do
volume de deduções no período.
Receita Bruta - R$ milhões
CAGR = +8,2% a.a.
7.6
36
11.3
51
11.1
54
9.9
81
8.6
49
200
2
200
3
200
4
200
5
200
6
Receita Operacional Bruta
R$ 11.350,8 milhões
Fornecimento de energia elétrica
Disponibilização do sistema
de transmissão e distribuição
Outras receitas operacionais
93%
2%5%
EC1
72
Custos e Despesas Operacionais
Foram registrados custos e despesas
operacionais brutos de R$ 6.903,9 milhões em
2006, valor 7,6% inferior ao verificado no ano
anterior. Os principais motivos que explicam
essa diminuição são: (i) redução do custo com a
compra de energia e encargos de transmissão e
distribuição em R$ 320,1 milhões e (ii) diminuição
de despesas com vendas no valor de R$ 599,3
milhões. Por outro lado, houve elevação das outras
despesas operacionais em 31,6%, impactando o
desempenho operacional da Companhia em 2006.
Custos Operacionais
A despesa com energia elétrica comprada
totalizou R$ 3.459,5 milhões em 2006, o que
representa um decréscimo de 5,8% em relação
à despesa de 2005. Essa redução é explicada
principalmente pela alteração do mix de compra
de energia com o encerramento dos Contratos
Iniciais em dezembro de 2005. Essa despesa
aumentou proporcionalmente a compra de energia
em leilões com tarifas médias inferiores, ainda
que pese a elevação de 36,8% da despesa com o
contrato bilateral com a AES Tietê.
Adicionalmente, os encargos de uso do
sistema de transmissão e distribuição
foram reduzidos em 10,2%, principalmente pelos
menores encargos de conexão com a Companhia de
Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP)
estabelecidos no reajuste tarifário de 2006.
Despesas Operacionais
O grupo despesas com vendas somou
R$ 169,9 milhões em 2006, o que representa uma
redução de 77,9% em relação ao ano anterior.
Essa redução foi decorrente da variação da conta
provisão para créditos de liquidação duvidosa
(PCLD) – que passou de R$ 746,4 milhões, em
2005, para R$ 145,4 milhões no ano seguinte.
A diminuição está diretamente relacionada à
provisão integral de R$ 346,4 milhões, referentes
a créditos com a Prefeitura Municipal do Estado
de São Paulo (PMSP), e ao provisionamento
de R$ 176,9 milhões, referentes ao impacto da
alteração das regras de remuneração do saldo da
Recomposição Tarifária Extraordinária (RTE)
retroativas a 2002, ambos eventos extraordinários
ocorridos em 2005.
Houve um acréscimo de 29,6% nas
despesas gerais e administrativas, que
totalizaram R$ 274,8 milhões, devido basicamente
à elevação de despesas com pessoal. Influenciou
nesse desempenho o acordo coletivo aprovado
em 20 de julho de 2006, que reajustou os salários
em 4,0% (retroativo a junho de 2006), além do
pagamento da parcela do PLR em setembro de
2006, referente ao primeiro semestre do ano.
As outras despesas operacionais
apresentaram elevação de 31,6%, passando de
R$ 875,2 milhões em 2005 para R$ 1.151,5 milhões
em 2006. A elevação dessas despesas contribuiu
inversamente para a queda no total de custos
e despesas operacionais e foi resultado de:
(i) aumentos de 16,3% na Conta de Consumo
de Combustível (CCC) e 3,9% na Conta de
Desenvolvimento Energético (CDE), explicados pela
aplicação das novas quotas tarifárias estabelecidas
pela Aneel que entraram em vigor desde o reajuste
tarifário da AES Eletropaulo de 4 de julho de 2006;
e (ii) provisão para contingências de causas cíveis e
trabalhistas no montante de R$ 120,9 milhões.
EC1
EC1
EC1
73
Lajida (Ebitda) Ajustado
A geração operacional de caixa medida
pelo Lajida (lucro antes dos juros, impostos,
depreciação e amortização) atingiu R$ 1.763,4
milhões em 2006, com aumento de 57,2% em
comparação a 2005. Esse acréscimo reflete
a redução de 7,6% nos custos e despesas
operacionais, conforme detalhado anteriormente.
O Lajida Ajustado de 2006 somou
R$ 2.490,8 milhões, ante R$ 2.134,0 milhões
em 2005, o que equivale ao crescimento de 16,7%.
O Lajida ajustado de 2006 levou em conta as
seguintes correções para melhor refletir a geração
de caixa da empresa:
Resultado Financeiro
Em 2006, o resultado financeiro líquido,
considerando-se as demonstrações da empresa
controladora, registrou despesa de R$ 369,2
milhões comparada a uma despesa financeira
líquida de R$ 319,4 milhões em 2005.
Nas demonstrações consolidadas, o resultado
líquido apresentou despesa de R$ 342,3 milhões
no ano, montante também superior aos R$ 329,6
milhões apurados em 2005. As demonstrações
consolidadas espelham com maior fidelidade
o resultado financeiro da Empresa por anularem
os encargos da dívida de R$ 1.240,0 milhões que
a AES Eletropaulo tem com sua controlada,
a Metropolitana Overseas II Ltd.
O menor volume das receitas financeiras
foi o principal responsável pela piora no
desempenho financeiro em 2006. No exercício,
as receitas financeiras consolidadas acumularam
R$ 421,2 milhões, com redução de 39,0% em
relação a 2005. Esse resultado foi influenciado
pelas alterações de regras para remuneração da
Recomposição Tarifária Extraordinária (RTE)
estabelecidas pelo Ofício Circular da Aneel nº 2.212,
de 20 de dezembro de 2005, o que gerou uma receita
financeira adicional de R$ 193,6 milhões para a
AES Eletropaulo no exercício de 2005.
R$ mil
2006 2005
Ebitda 1.763,4 1.121,9
Desp. Passivo - FCESP 242,0 241,8
RTE 326,8 334,9
PIS (reversão contábil) 0,0 (72,0)
Provisão PMSP 0,0 330,5
Provisão RTE 37,7 176,9
Provisão - Contingências 120,9 0,0
Ebitda Ajustado 2.490,8 2.134,0
Lajida Ajustado - R$ milhões
CAGR = +8,2% a.a.
1.4
36
2.4
91
2.13
4
1.72
3
1.4
72
200
2
200
3
200
4
200
5
200
6
+ 16,7%
74
Excluindo as receitas adicionais em 2005, as
receitas financeiras teriam reduzido 15,2%, devido
à diminuição da Taxa Selic média no período.
Em contrapartida, as despesas financeiras
e variações monetárias e cambiais tiveram
redução de 25,2% em relação a 2005, principalmente
pelo menor volume de variação monetária em moeda
nacional, que registrou despesa de R$ 247,3 milhões
em 2006, ante a despesa de R$ 530,8 milhões em
2005. O desempenho resulta principalmente dos
seguintes fatores:
Redução da Taxa Selic no período;
Cumprimento do cronograma normal
de amortizações de dívida.
Itens Extraordinários
Término do reconhecimento
do passivo atuarial
Em 2002, a AES Eletropaulo iniciou o
reconhecimento contábil do passivo atuarial
não registrado com a Fundação CESP, apurado
em 31 de dezembro de 2001, no montante
de R$ 2.431,3 milhões.
A Companhia, amparada pela Deliberação
CVM 371/00, optou por reconhecer essa quantia
em um período de cinco anos, em parcelas de um
quinto do total a cada exercício fiscal, no valor
bruto de R$ 486,3 milhões ao ano, contabilizados
como “Itens Extraordinários”. Em 2006, foi
registrada uma despesa líquida de imposto de
renda e contribuição social de R$ 320,9 milhões.
É importante ressaltar que o reconhecimento
em balanço do passivo atuarial com o Fundo
de Pensão terminou no exercício de 2006.
Portanto, a partir de 2007 essa despesa
não mais se repetirá, contribuindo para
a geração de melhores resultados futuros.
Resultado Líquido
A AES Eletropaulo apresentou lucro
de R$ 373,4 milhões em 2006, ante um
prejuízo de R$ 155,5 milhões em 2005.
Vale destacar que as demonstrações contábeis
dos anos 2005 e 2004 sofreram reclassificações
conforme estabelecido pela CVM no Ofício
n° 555 de 12 de Dezembro de 2006, referente
ao tratamento contábil dos gastos diferidos
com a readequação de dívida de 2004.
Com lucro líquido de R$ 373,4 milhões em 2006, a AES Eletropaulo reverteu a situação de prejuízos
acumulados existente até o início do segundo semestre do ano.
GRI-3.10 EC3
EC1
75
Em função do resultado líquido em 2006,
a Companhia pôde absorver o prejuízo acumulado
de 2005, tornando possível propor a distribuição
de dividendos no montante de R$ 130,4 milhões
(R$ 3,23/lote de mil ações PN e R$ 2,94/lote
de mil ações ON) a ser deliberado pelo Conselho
de Administração em 9 de abril de 2007.
Fluxo de Caixa
O fluxo de caixa completo do exercício
de 2006 está detalhado nas páginas 09 e 10,
nas Demonstrações Financeiras.
Endividamento
A Dívida Consolidada Líquida apresentou
redução de 19,8% quando comparada à posição de
31 de dezembro de 2005, em função do cronograma
de amortizações conciliadas e da diminuição da
Taxa Selic. Essa redução permitiu à Companhia
totalizar R$ 3.657,6 milhões de dívida consolidada
líquida e R$ 4.829,9 milhões de dívida consolidada
bruta, em 31 de dezembro de 2006.
Em 2006, a AES Eletropaulo deu continuidade
à sua estratégia financeira de alongar o prazo
e reduzir o custo médio da dívida com bancos
credores, o que resultou na melhoria dos
indicadores de crédito da Empresa ao longo do ano.
Durante o exercício, a AES Eletropaulo
realizou apenas uma captação de R$ 300 milhões
(CCBs) em abril, com prazo médio de 5,9 anos e
taxa média de CDI + 1,82%. Os recursos foram
utilizados para pagar antecipadamente o restante
de R$ 234,7 milhões da dívida com bancos
credores renegociada em 12 de março de 2004.
Renegociação da dívida com a Fundação CESP:
Em 29 de setembro de 2006, o contrato
“Confissão de Dívida” com a Fundação CESP,
cujo montante na data era de R$ 522,2 milhões,
teve seu vencimento alterado de 2008 para 2022.
Em 26 de dezembro de 2006, o contrato
“Reserva Matemática” com a Fundação CESP,
cujo montante na data era de R$ 2.245,1
milhões, foi alongado, alterando seu
vencimento de 2017 para 2022.
Ambos os contratos renegociados tiveram efeito
retroativo a janeiro de 2006, o que proporcionou
uma economia para a Empresa de R$ 633 milhões
até o final de 2008.
O custo médio da dívida total da
AES Eletropaulo passou de 88,2% do CDI, em
2005, para 104,3% do CDI em 2006. Essa variação
é explicada pela redução da taxa do CDI.
No entanto, em termos absolutos, o custo
total da dívida reduziu-se de 15,80% a.a.,
em 2005, para 13,84% a.a. em 2006.
O prazo médio da dívida total elevou-se
de 3,7 anos em 2005 para 5,5 anos em 2006,
considerando o alongamento dos dois contratos
de dívida com a Fundação CESP.
Dívida total
IGP - DI
CDI/Selic
Tx. Fixa
Libor
50%
36,8%
11,6%
1,6%
76
Esse resultado refletiu-se na elevação
das notas de crédito da AES Eletropaulo pelas
agências de rating Standard & Poor’s e Fitch, na
escala internacional, de B+ para BB-. Já em escala
nacional, o rating atribuído pela Fitch passou de
BBB+ para A e o atribuído pela Standard & Poor’s,
de BBB+ para A-.
De acordo com o perfil atual da dívida
da AES Eletropaulo, 88,2% dos compromissos
estão atrelados a taxas variáveis, sendo 36,8%
corrigidos pela Selic.
Endividamento consolidado
Longo prazo
Curto prazo
20%
80%
Hedge financeiro
Moeda local
Hedge
Moeda estrangeira
54%
200
2
200
3
200
4
200
5
200
6
62% 83% 94% 98,54%
1,5%0,1%
5%1%
17%
3%35%
4%42%
A parcela da dívida vinculada à moeda
estrangeira cedeu de 6,0% do total, no final
de 2005, para 1,6% no encerramento do exercício
de 2006, reduzindo a exposição cambial
da Companhia. Dessa parcela, 95,9% estão
protegidos de variações cambiais por meio
de operações de hedge financeiro.
A AES Eletropaulo não necessitará de
linhas de crédito adicionais para honrar suas
obrigações em 2007. Porém, como parte de sua
estratégia financeira, permanecerá atenta a boas
oportunidades de financiamento de investimentos.
Além disso, buscará continuamente alternativas
para melhorar as condições das captações
em vigor, visando à redução de custos
e o alongamento de prazos.
77
Nossas Ações como Investimento
A AES Eletropaulo é uma sociedade
anônima de capital aberto, com ações ordinárias
e preferenciais negociadas na Bolsa de Valores
de São Paulo, sob os códigos ELPL3, ELPL5
e ELPL6. Ao se classificar como Companhia
Nível 2 de Governança Corporativa da Bovespa,
em dezembro de 2004, a Companhia e seus
controladores se comprometeram com um amplo
conjunto de práticas de governança corporativa
e de direitos adicionais para os acionistas
minoritários. Essa iniciativa proporciona diversos
benefícios aos investidores, como maior acuidade
na precificação das ações; melhora no processo
de acompanhamento e fiscalização dos negócios
da Companhia; maior segurança quanto aos
seus direitos societários; e redução do risco
associado ao investimento.
As ações da Companhia integram o
Índice de Sustentabilidade Empresarial
(ISE) da Bovespa, composto por 43 ações de
34 companhias, que em conjunto respondem
por 48,5 % da capitalização total da Bovespa.
O ISE foi criado para se tornar marca de
referência (benchmark) para o investimento
socialmente responsável, uma vez que inclui
ações de companhias selecionadas entre
os títulos de maior liquidez na Bovespa
e que atendem requisitos pré-definidos
de responsabilidade social
e sustentabilidade empresarial.
2.6
78
Estrutura societária
Em dezembro de 2006, o capital social
da AES Eletropaulo era de R$ 1.057,6 milhões,
representado por 16.651.204.352 ações ordinárias
(39,8% do total) e 25.184.767.324 ações
preferenciais (60,2% do total), com um free
float total de 56,2%. Ao final do exercício,
a Empresa contava com 51.326 acionistas.
Reorganização Societária
A Brasiliana Energia S.A. (“Brasiliana”),
sociedade controladora indireta da
AES Eletropaulo, realizou uma reorganização
financeira e societária que teve por principais
objetivos fortalecer a estrutura de capital do grupo,
por meio da redução de seu endividamento e da
reestruturação do endividamento remanescente,
bem como eliminar ineficiências decorrentes da
existência de empresas holding ou de participação
intermediárias, algumas sediadas no exterior.
Durante o ano de 2006, os principais eventos
relativos à reorganização foram:
Setembro de 2006
Oferta secundária de ações preferenciais classe
“B” de emissão da AES Eletropaulo detidas pela
AES Transgás S.A. (“AES Transgás”) no valor de
aproximadamente R$ 1.2 bilhão;
Incorporação da Brasiliana pela AES Transgás;
Outubro de 2006
Pagamento antecipado ao BNDES das
debêntures de emissão da Brasiliana no valor de
aproximadamente US$ 607 milhões;
Emissão Commercial Papers pela Energia
Paulista Participações S.A. (“Energia Paulista”)
no valor de R$ 800 milhões como um
empréstimo-ponte para posterior integralização
da 3ª emissão de debêntures da Companhia
Brasiliana de Energia;
Pagamento antecipado das debêntures de
emissão da Energia Paulista Participações
S.A. (“Energia Paulista”) no valor total
de aproximadamente R$ 206 milhões
de principal e juros; e
Incorporação da AES Transgás pela Energia
Paulista sendo a sociedade resultante desta
incorporação denominada Companhia
Brasiliana de Energia;
Acionista ON % PNA % PNB % Total %
AES ELPA 12.956.450.380 77,81 0 0,00 0 0,00 12.956.450.380 30,97
União Federal 3.335.596.142 20,03 64.630 0,01 0 0,00 3.335.660.772 7,97
Cia Brasiliana de Energia
0 0,00 0 0,00 1.858.602.977 7,56 1.858.602.977 4,44
BNDES 0 0,00 0 0,00 183.644.102 0,75 183.644.102 0,44
Outros (Free Float)
359.157.830 2,16 592.272.636 99,99 22.550.182.979 91,70 23.501.613.445 56,18
Total 16.651.204.352 100,00 592.337.266 100,00 24.592.430.058 100,00 41.835.971.676 100,00%
79
Novembro de 2006
Pagamento antecipado dos bonds de emissão
da AES IHB no valor de aproximadamente
US$ 322 milhões de principal e juros;
Dezembro de 2006
Emissão das novas debêntures de emissão
da Companhia Brasiliana de Energia no valor
de R$ 800 milhões;
Passos seguintes:
Conforme previsto na reorganização
financeira e societária da Brasiliana
Energia S.A., objetivando tornar mais eficiente
sua estrutura corporativa, serão extintas as
holdings intermediárias e não-operacionais
AES Tietê Participações e AES Tietê Holdings.
Criação de Ações
Preferenciais Classe B (PNB)
Foi aprovada na A.G.E. de 11 de julho de 2006,
a criação de nova classe B de ações preferenciais
da AES Eletropaulo (PNBs), passando as ações
preferenciais existentes a serem denominadas
classe A (PNAs). Os acionistas das PNBs terão
direito a 100% de tag along, mantendo os demais
direitos estatutários das PNAs.
Também foi aprovada a abertura de prazo de
30 dias para que os acionistas detentores de ações
PNA pudessem converter suas ações em PNBs na
proporção de 1:1. O prazo de conversão se iniciou
no quarto dia útil após a data de publicação do
Aviso aos Acionistas. Esse aviso foi publicado assim
que a CVM concedeu à AES Eletropaulo o registro
da criação das PNBs.
2.9
49,99% ON 100% PN
AESAES BNDES
Cia. Brasiliana de Energia
Minorit. União Federal
Minorit.
AES ELPA
7,38% PN
2,16% ON 91,89% PN
20,03% ON 0,76% PN
50,01% ON
77,81% ON
1,74% ON
98,26% ON
Estrutura Societária Simplificada
(após a reorganização)
BNDES
2.9
80
Distribuição Pública Secundária
de Ações Preferenciais Classe B
Em 25 de setembro de 2006, foi realizada oferta
secundária de 15.829.189 mil ações preferenciais
classe B (PNBs) da AES Eletropaulo detidas pela
AES Transgás Empreendimentos S.A. ao preço
R$ 85,00/lote de mil. Após a oferta, o free float
da Companhia passou para 56,2%, excedendo
a exigência de um mínimo de 25% de ações
disponíveis para negociação no mercado exigida
pelas regras do Nível 2 de Governança Corporativa
da Bovespa, e antecipando o prazo que tinha –
até dezembro de 2007 – para cumprir essa norma.
Com os recursos captados, após o exercício
integral do lote suplementar de ações (green
shoe), foi realizado o pré-pagamento do saldo
atualizado das debêntures da Brasiliana Energia
S.A. junto ao BNDES.
Como parte da
reorganização societária
realizada em 2006, a Oferta Publica Secundária de ações
preferenciais classe B da AES Eletropaulo elevou o free float
da Companhia para 56,2%.
Desempenho das Ações
As ações preferenciais classe A da
AES Eletropaulo (ELPL5) encerram o ano
de 2006 cotadas a R$ 102,50/lote de mil,
com valorização de 2,5% no ano. Com relação
às ações preferenciais classe B, cotadas a
R$ 109,00/lote de mil ao final do exercício,
a valorização foi de 28,2% a partir do preço
da oferta secundária (pricing) de R$ 85,00.
Considerando o período de negociação em
Bolsa de Valores, que teve início em 31 de agosto
de 2006 com a cotação de R$ 93,60/lote de mil,
a valorização foi de 16,5%. O desempenho das ações
elevou o valor de mercado da AES Eletropaulo
para R$ 4.560,1 milhões.
No ano, o Ibovespa (Índice da Bolsa de Valores
de São Paulo) registrou alta de 32,9% e o IEE
(Índice de Energia Elétrica) teve valorização de
40,8%, conforme gráficos a seguir.
No ano de 2006, o volume financeiro médio
diário de negociações com ações preferenciais
da AES Eletropaulo atingiu R$ 18,0 milhões,
comparado a R$ 4,2 milhões no ano de 2005.
81
ELPL5 x Ibovespa x IEE (IBF - 29/12/05)
IEE
Ibovespa
ELPL5D
ez -
05
+40,8%F
ev -
06
Abr
- 0
6
Jun
- 0
6
Ago
- 0
6
Ou
t -
06
Dez
- 0
6
+32,9%
+2,5%
145
135
125
115
105
95
85
75
ELPL6 x Ibovespa x IEE (IBF - 31/08/06=100)
IEE
Ibovespa
ELPL6
+22,7%
+17,9%
+16,5%
Ago
- 0
6
Ou
t -
06
Dez
- 0
6
Set
- 0
6
Nov
- 0
6
120
110
100
90
82
O expressivo aumento deve-se à oferta secundária
de ações preferenciais classe B, de 15,8 bilhões
de ações. As ações preferenciais foram negociadas
em 100% dos pregões, em 75.499 negócios,
que envolveram 9,2 bilhões de títulos.
Remuneração dos Acionistas
Com o resultado líquido de 2006,
a Companhia reverteu os prejuízos acumulados
em 31 de dezembro de 2005, de R$ 262,1 milhões.
O pagamento de dividendos correspondente
ao saldo remanescente do lucro líquido do
exercício de 2006, após absorção dos prejuízos
acumulados, foi aprovado em Reunião do
Conselho de Administração em 6 de março de
2007 e deliberado em Assembléia Geral Ordinária
em 9 de abril de 2007. O montante de dividendos
a ser distribuído proposto pela administração da
Companhia é equivalente a R$ 130,4 milhões.
Dividendos Propostos 2006
(R$ milhões)
Prejuízos Acumulados 2005 (262,1)
Reversão Dividendos Prescritos 3,8
Lucro do Exercício 2006 373,4
Saldo Líquido 115,0
Reserva Legal (5%) (5,8)
Realização Reserva Reavaliação 21,1
Dividendos 130,4
83
Estratégias e Perspectivas
O ano de 2006 foi marcado por grandes
ajustes estruturais, que envolveram desde a
reestruturação societária da Companhia até o
desenvolvimento de lideranças no ambiente
interno e a reorganização da estrutura de gestão.
Esses ajustes priorizam, ainda, a ênfase nos
processos e metodologias de trabalho, essenciais
pela natureza da atividade, e a disseminação
entre os funcionários do conceito amplo de
sustentabilidade – econômica, social e ambiental
–, como um compromisso vinculado a todas as
ações da Companhia. Concluído esse período, a
AES Eletropaulo está ainda melhor preparada
para se aperfeiçoar e modernizar cada vez mais,
visando maior eficiência e, conseqüentemente,
melhores resultados.
Baseada na premissa de que o crescimento
sustentável se sedimenta na continuidade de
ações, a AES Eletropaulo continuará a trabalhar
para reforçar continuamente a qualidade
dos serviços, melhorando processos internos.
Lançadas as bases, a Companhia segue seus
objetivos, adequadamente estruturada e capacitada
para o desenvolvimento de novos projetos.
A AES Eletropaulo busca ainda crescentes
sinergias com as outras companhias do grupo
no Brasil e no exterior, de modo que reforce
seu compromisso de manter e aperfeiçoar
a eficiência operacional e tornar suas iniciativas
sustentáveis e perenes. Um exemplo são os
trabalhos diagnósticos de situação nas áreas social
e ambiental já iniciados. Em 2007, será instituída
política única sobre o tema.
84
Novos investimentos estão nos planos
da AES Eletropaulo para um futuro próximo.
Em 2007, terá início uma criteriosa análise
de projetos, dando início a um novo ciclo para
a Companhia, visando a gerar maiores retornos
para seus acionistas.
Também em 2007, a AES Eletropaulo
se defrontará com a revisão tarifária e será
uma das primeiras empresas do Brasil a passar
pela segunda revisão. Para isso, há um ano
desenvolve um trabalho de revisão de processos,
metodologias de avaliação e especificidades
da área de concessão.
Em virtude das características de sua
área de concessão – a mais desenvolvida e
densamente povoada do País –, o crescimento da
Companhia não virá de uma expansão orgânica.
O foco estratégico da AES Eletropaulo para o
desenvolvimento e ganho de rentabilidade é a
administração e redução de custos, o aumento
de eficiência, produtividade e confiabilidade do
sistema operacional a partir do aprimoramento
da logística e da utilização de métodos, sistemas
tecnológicos e processos inovadores.
85
Indicadores de Sustentabilidade
AES Eletropaulo - ano-base 2006 - Matriz Ibase
1 - Base de Cálculo 2006 Valor (Mil reais) 2005 Valor (Mil reais)
Receita líquida (RL) 8.354.182 8.296.767
Resultado operacional (RO) 1.095.755 505.370
Folha de pagamento bruta (FPB) 1.153.620 1.079.319
2 - Indicadores Sociais Internos Valor (mil) % sobre FPB % sobre RL Valor (mil) % sobre FPB % sobre RL
Alimentação 20.158 1,75 0,24 19.916 1,85 0,24
Encargos sociais compulsórios 77.828 6,75 0,93 70.716 6,55 0,85
Previdência privada 739.965 64,14 8,86 738.538 68,43 8,90
Saúde 21.399 1,85 0,26 16.891 1,56 0,20
Segurança e saúde no trabalho 46 0,00 0,00 81 0,01 0,00
Educação 3.217 0,28 0,04 2.700 0,25 0,03
Cultura 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Capacitação e desenvolvimento profissional 1.623 0,14 0,02 1.599 0,15 0,02
Creches ou auxílio-creche 542 0,05 0,01 452 0,04 0,01
Participação nos lucros ou resultados 31.361 2,72 0,38 34.816 3,23 0,42
Outros 19.151 1,66 0,23 18.567 1,72 0,22
Total – Indicadores sociais internos 915.290 79,34 10,96 904.276 83,78 10,90
3 - Indicadores Sociais Externos Valor (mil) % sobre RO % sobre RL Valor (mil) % sobre RO % sobre RL
Educação 3.217 0,29 0,04 3.176 0,63 0,04
Cultura 3.422 0,31 0,04 3.107 0,61 0,04
Saúde e saneamento 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00
Esporte 935 0,09 0,01 22 0,00 0,00
Combate à fome e segurança alimentar 1.405 0,13 0,02 1.754 0,35 0,02
Outros 8.249 0,75 0,10 12.461 2,47 0,15
Total das contribuições para a sociedade 18.466 1,69 0,22 21.753 4,30 0,26
Tributos (excluídos encargos sociais) 2.992.631 273,11 35,82 2.633.509 521,11 31,74
Total – Indicadores sociais externos 3.011.097 274,80 36,04 2.655.262 525,41 32,00
4 - Indicadores Ambientais Valor (mil) % sobre RO % sobre RL Valor (mil) % sobre RO % sobre RL
Investimentos relacionados com a produção/operação da Empresa
17 0,00 0,00 1.592 0,32 0,02
Investimentos em programas e/ou projetos externos
1.890 0,17 0,02 1.199 0,24 0,01
Total dos investimentos em meio ambiente 1.907 0,17 0,02 2.791 0,55 0,03
Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/ operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a Empresa
( ) não possui metas ( ) cumpre de 0 a 50% ( ) cumpre de 51 a 75%
( X ) cumpre de 76 a 100%
( ) não possui metas ( ) cumpre de 0 a 50% ( ) cumpre de 51 a 75%
( X ) cumpre de 76 a 100%
86
5 - Indicadores do Corpo Funcional 2006 2005
Nº de empregados(as) ao final do período 4.316 4.377
Nº de admissões durante o período 164 224
Nº de empregados(as) terceirizados(as) 4.695 4.438
Nº de estagiários(as) 68 111
Nº de empregados(as) acima de 45 anos 551 482
Nº de mulheres que trabalham na Empresa 865 895
% de cargos de chefia ocupados por mulheres 12,44 22,00
Nº de negros(as) que trabalham na Empresa 151 138
% de cargos de chefia ocupados por negros(as)
0,00 0,00
Nº de portadores(as) de deficiência ou necessidades especiais
49 42
6 - Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial
2006 Metas 2007
Relação entre a maior e a menor remuneração na Empresa
73,85% 0
Número total de acidentes de trabalho
0 0
Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela Empresa foram definidos por:
( ) direção( X ) direção e
gerências( ) todos(as)
empregados(as)( ) direção
( ) direção e gerências
( X ) todos(as) empregados(as)
Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por:
( X ) direção e gerências
( ) todos(as) empregados(as)
( ) todos(as) + Cipa
( ) direção e gerências
( ) todos(as) empregados(as)
( X ) todos(as) + Cipa
Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a Empresa:
( ) não se envolve
( X ) segue as normas da OIT
( ) incentiva e segue a OIT
( ) não se envolverá
( ) seguirá as normas da OIT
( X ) incentivará e
seguirá a OIT
A previdência privada contempla: ( ) direção( ) direção e
gerências( X ) todos(as)
empregados(as)( ) direção
( ) direção e gerências
( X ) todos(as) empregados(as)
A participação dos lucros ou resultados contempla:
( ) direção( ) direção e
gerências( X ) todos(as)
empregados(as) ( ) direção
( ) direção e gerências
( X ) todos(as) empregados(as)
Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela Empresa:
( ) não são considerados
( ) são sugeridos
( X ) são exigidos
( ) não serão considerados
( X ) serão sugeridos
( X ) serão exigidos
Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a Empresa:
( ) não se envolve
( ) apóia( X ) organiza e
incentiva( ) não se envolverá
( ) apoiará( X ) organizará
e incentivará
Número total de reclamações e críticas de consumidores(as):
na Empresa ND
no Procon 135
na Justiça 12.263
na Empresa 0
no Procon 0
na Justiça 0
% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas:
na Empresa _______%
no Procon _______%
na Justiça _______%
na Empresa _______%
no Procon _______%
na Justiça _______%
Valor adicionado total a distribuir (em mil R$): Em 2006: R$ 6.367.163 Em 2005: R$ 5.730.936
Distribuição do Valor Adicionado (DVA):63% governo 16% colaboradores(as) 2% acionistas 14% terceiros 5% retido
64% governo 14% colaboradores(as) 0% acionistas 19% terceiros 0% retido
7 - Outras Informações
87
DVA - Demostração do Valor AdicionadoConsolidado
2006 2005
R$ mil % R$ mil %
1. Receitas 11.154.632 176 10.397.277 181
Receitas Bruta de Vendas de Energia e Serviços 11.350.820 179 11.180.335 195
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (145.460) (2) (747.375) (13)
Receitas (Despesas) não Operacionais (50.728) (1) (35.683) (1)
2. Insumos Adquiridos de Terceiros 4.995.086 79 5.121.267 89
Materiais 24.822 - 41.195 1
Outros Custos Operacionais 309.669 5 121.289 2
Custo da Energia Comprada e Transmissão 4.392.425 69 4.712.538 82
Serviços de Terceiros 268.170 5 244.485 4
Perda na Realização de Ativos - - 1.760 0
3. Retenções 313.029 5 299.608 5
Depreciação e Amortização 313.029 5 299.608 5
4. Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade 5.846.517 92 4.976.402 87
5. Valor Adicionado Recebido em Transferência 520.646 8 754.534 13
Resultado da Equivalência Patrimonial - - - -
Receitas Financeiras 520.646 8 754.534 13
6. Valor Adicionado Total a Distribuir 6.367.163 100 5.730.936 100
7. Distribuição do Valor Adicionado -
Empregados 1.040.698 16 980.683 17
Salários e Encargos 247.887 4 186.108 3
Honorários da Diretoria 5.060 - 4.973 0
Participação dos Trabalhadores nos Lucros e Resultados 31.361 - 35.017 1
Previdência Privada 739.965 12 738.538 13
Outros 16.425 - 16.047 0
Tributos 4.079.809 63 3.811.316 67
Federais 983.066 15 674.570 12
Cofins 602.270 9 454.550 8
PIS 139.737 2 25.525 0
INSS 45.697 1 43.555 1
Encargos Sociais – Outros 12.179 - 10.519 0
Outros (IR, CSLL e CPMF) 183.183 3 140.421 2
Estaduais 2.187.690 34 2.087.921 36
ICMS 2.186.054 34 2.086.149 36
Outros 1.636 - 1.772 0
Municipais 16.443 - 15.068 0
ISS 1.496 - 1.259 0
IPTU 13.770 - 12.353 0
Outros 1.177 - 1.456 0
Encargos Regulamentares da Concessão 892.610 14 1.033.757 18
Financiadores 873.285 14 1.094.470 19
Juros 862.922 14 1.084.108 19
Aluguéis 10.363 - 10.362 0
Lucros Retidos ou Prejuízo do Exercício 373.371 7 (155.533) (3)
Lucros Acumulados 373.371 6 - -
Prejuízo do Exercício - 1 (155.533) (3)
6.367.163 100 5.730.936 100
Informações complementares às Demonstrações Contábeis conforme Resolução CFC nº 1.010/04
Demonstração do Valor Adicionado
88
Índice Remissivo GRI
Perfil
1. Estratégia e Análise Capítulo/Seção Pág.
1.1Declaração do detentor do cargo com maior poder de decisão na organização sobre a relevância da sustentabilidade para a organização e sua estratégia.
Mensagem do Presidente 8
1.2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades.Contexto Setorial/Multa Zero; Gestão Ambiental; Gestão de Riscos; 38. Instrumentos Financeiros
17; 65; DF-67
2. Perfil Organizacional Capítulo/Seção Pág.
2.1 Nome da organização. Perfil 2; DF-13
2.2 Principais marcas, produtos e/ou serviços. Perfil 2
2.3Estrutura operacional da organização, incluindo principais divisões, unidades operacionais, subsidiárias e joint ventures.
Governança Corporativa 14
2.4 Localização da sede da organização. Informações Corporativas 94
2.5Número de países em que a organização opera e nome dos países em que suas principais operações estão localizadas ou são especialmente relevantes para as questões de sustentabilidade cobertas pelo relatório.
Perfil 3
2.6 Tipo e natureza jurídica da propriedade.Nossas Ações como Investimento/Estrutura Societária; Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis; 1. Contexto Operacional
77; DF-13
2.7Mercados atendidos (incluindo discriminação geográfica, setores atendidos e tipos de clientes/beneficiários).
Perfil/Atividades Operacionais 18, 20
2.8 Porte da organização. Perfil 2, 3
2.9Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório referentes a porte, estrutura ou participação acionária.
Nossas Ações como Investimento 78
2.10 Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório.Saúde e Segurança; Gestão Ambiental/ Ações; Nossas Ações como Investimento/Reorganização Societária
32; 46
3. Parâmetros para o Relatório Capítulo/Seção Pág.
3.1 Período coberto pelo relatório (como ano contábil/civil) para as informações apresentadas. Informações Corporativas 94
3.2 Data do relatório anterior mais recente (se houver). Metodologia; Informações Corporativas 94
3.3 Ciclo de emissão de relatórios (anual, bienal etc.). Metodologia; Informações Corporativa 94
3.4 Dados para contato em caso de perguntas relativas ao relatório ou ao seu conteúdo.Gestão dos Negócios/Comunicação; Informações Corporativas
43; 94
3.5Processo para a definição do conteúdo do relatório, incluindo: a) determinação da materialidade; b) priorização de temas dentro do relatório; c) identificação de quais stakeholders a organização espera que usem o relatório.
Metodologia 7
3.6 Limite do relatório (como países, divisões, subsidiárias, instalações arrendadas, joint ventures, fornecedores). Metodologia 6
3.7 Declaração sobre quaisquer limitações específicas quanto ao escopo ou ao limite do relatório. NA
3.12
Para a realização deste relatório, a AES
Eletropaulo adotou, pela primeira vez, as diretrizes
do Global Reporting Initiative – GRI-G3 (terceira
geração). O nível de aplicação das diretrizes foi “C”,
que inclui os indicadores de Perfil 1.1, 2.1, 2.10,
3.1, 3.8, 3.10, 3.12, 4.1, 4.4, 4.14 e 4.15, além de,
no mínimo, 10 indicadores de desempenho que
incluem, pelo menos, um Social, um Econômico e
um Ambiental, de acordo com o protocolo descrito
pelo GRI (www.globalreporting.org).
Nesta primeira edição, em muitos indicadores foi
apresentada a legenda “ND” (Não Disponível). Esse
termo deverá ser interpretado, em alguns casos, como
dificuldade dos colaboradores e sistemas para reunir
dados e informações associados a tais indicadores. O
compromisso da Companhia é, para a próxima edição,
subir para o nível “B” de aplicação das diretrizes. Para
isso vai intensificar a disseminação dos conceitos
de sustentabilidade entre colaboradores e gestores,
revisão dos programas atuais e investimento em
novos programas e em sistemas e processos mais
acurados para a coleta de informações.
89
3.8Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações terceirizadas e outras organizações que possam afetar significativamente a comparabilidade entre períodos e/ou entre organizações.
NA
3.9Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos, incluindo hipóteses e técnicas, que sustentam as estimativas aplicadas à compilação dos indicadores e outras informações do relatório.
NA
3.10Explicação das conseqüências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações (como fusões ou aquisições, mudança no período ou ano-base, na natureza do negócio, em métodos de medição).
Resultado Financeiro/ Desempenho Econômico Financeiro
73,74
3.11Mudanças significativas em comparação com anos anteriores no que se refere a escopo, limite ou métodos de medição aplicados no relatório.
Metodologia 6
3.12 Tabela que identifica a localização das informações no relatório. Índice; Índice Remissivo GRI-G3 1; 88
3.13 Política e prática atual relativa à busca de verificação externa para o relatório.Governança Corporativa/Auditoria; Notas Explicativas; Instrumentos Financeiros
14; DF-75
4. Governança, Compromissos e Engajamento Capítulo/Seção Pág.
4.1Estrutura de governança da organização, incluindo comitês sob o mais alto órgão de governança responsável por tarefas específicas, tais como estabelecimento de estratégia ou supervisão da organização.
Governança Corporativa/Conselho de Administração; Governança Corporativa/Conselho Fiscal; Informações Corporativas/Conselho de Administração/Conselho Fiscal
12; 13; 93
4.2Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governança também seja um diretor executivo (e, se for o caso, suas funções dentro da administração da organização e as razões para tal composição).
Governança Corporativa/Conselho de Administração; Governança Corporativa/Conselho Fiscal
12; 13
4.3Para organizações com uma estrutura de administração unitária, declaração do número de membros independentes ou não executivos do mais alto órgão de governança.
Governança Corporativa/Conselho de Administração; Governança Corporativa/Conselho Fiscal
12; 13
4.4Mecanismos para que acionistas e empregados façam recomendações ou dêem orientações ao mais alto órgão de governança.
Governança Corporativa/ Conselho Fiscal
13
4.5Relação entre remuneração para membros do mais alto órgão de governança, diretoria executiva e demais executivos (incluindo acordos rescisórios) e o desempenho da organização (incluindo desempenho social e ambiental).
ND
4.6 Processos em vigor no mais alto órgão de governança para assegurar que conflitos de interesse sejam evitados. Covernança Corporativa 11
4.7Processo para determinação das qualificações e conhecimento dos membros do mais alto órgão de governança para definir a estratégia da organização para questões relacionadas a temas econômicos, ambientais e sociais.
ND
4.8Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes para o desempenho econômico, ambiental e social, assim como o estágio de sua implementação.
Perfil 3
4.9Procedimentos do mais alto órgão de governança para supervisionar a identificação e gestão por parte da organização do desempenho econômico, ambiental e social, incluindo riscos e oportunidades relevantes, assim como a adesão ou conformidade com normas acordadas internacionalmente, códigos de conduta e princípios.
Governança Corporativa/Código de Ética 11
4.10Processos para a auto-avaliação do desempenho do mais alto órgão de governança, especialmente com respeito ao desempenho econômico, ambiental e social.
ND
4.11 Explicação de se e como a organização aplica o princípio da precaução. ND
4.12Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de caráter econômico, ambiental e social que a organização subscreve ou endossa.
Governança Corporativa/Lei Sarbanes-Oxley 12
4.13
Participação em associações (como federações de indústrias) e/ou organismos nacionais/internacionais de defesa em que a organização: a) possui assento em grupos responsáveis pela governança corporativa; b) integra projetos e comitês; c) contribui com recursos de monta além da taxa básica como organização associada; e d) considera estratégica sua atuação como associada.
Contexto Setoria/MultaZero 17
4.14 Relação de grupos de stakeholders engajados pela organização. Metodologia 6
4.15 Base para a identificação e seleção de stakeholders com os quais se engajar. Investimento 25
4.16Abordagens para o engajamento dos stakeholders, incluindo a freqüência do engajamento por tipo e grupo de stakeholders.
Gestão Social/Educação e Cultura; Gestão Social/Educação e Cultura/Tabelas Projetos CulturaisGestão Social/Educação e Cultura
57; 58, 59, 60, 61, 62,
63; 64
4.17Principais temas e preocupações que foram levantados por meio do engajamento dos stakeholders e que medidas a organização tem adotado para tratá-los.
Investimento/Regularização de Ligações Elétricas
26
Indicadores de Desempenho Econômico
Aspecto: Desempenho Econômico Capítulo/Seção Pág.
Essencial EC1Valor econômico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de empregados, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos para provedores de capital e governos.
Desempenho Econômico-Financeiro/Resultado Líquido; Notas Explicativas
71; 72; 74; DF-57; DF-59; DF-61; DF-63
Essencial EC2Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as atividades da organização devido a mudanças climáticas.
ND
Essencial EC3 Cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício definido que a organização oferece. Desempenho Econômico-Financeiro/Itens Extraordinários; Notas Explicativas
74; DF-45; DF-69
Essencial EC4 Ajuda financeira significativa recebida do governo. ND
Aspecto: Presença no Mercado Capítulo/Seção Pág.
Adicional EC5Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo local em unidades operacionais importantes.
Gestão os Negócios/Política de Remuneração e Benefícios
39
DF (Demonstrações Financeiras): Representa a página das Demonstrações Financeiras aonde poderão ser encontrados os indicadores G3NA (Não Aplicável)ND (Não Disponível)
90
Essencial EC6 Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais em unidades operacionais importantes. Relacionamento com Fornecedores; 4. Sumário das Principais Práticas Contábeis; 18. Fornecedores
44; DF-16; DF-38
Essencial EC7Procedimentos para contratação local e proporção de membros de alta gerência recrutados na comunidade local em unidades operacionais importantes.
ND
Aspecto: Impactos Econômicos Indiretos Capítulo/Seção Pág.
Essencial EC8Desenvolvimento e impacto de investimentos em infra-estrutura e serviços oferecidos, principalmente para benefício público, por meio de engajamento comercial, em espécie ou atividades pro bono.
Investimento 25
Adicional EC9Identificação e descrição de impactos econômicos indiretos significativos, incluindo a extensão dos impactos.
ND
Indicadores de Desempenho Ambiental
Aspecto: Materiais Capítulo/Seção Pág.
Essencial EN1 Materiais usados por peso ou volume. Gestão Ambiental ND
Essencial EN2 Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem. Gestão Ambiental ND
Aspecto: Energia Capítulo/Seção Pág.
Essencial EN3 Consumo de energia direta discriminado por fonte de energia primária. Gestão Ambiental/Consumo de Energia 52
Essencial EN4 Consumo de energia indireta discriminado por fonte primária. Gestão Ambiental/Consumo de Energia 52
Adicional EN5 Energia economizada devido a melhorias em conservação e eficiência. Investimentos/Gestão Ambiental 26, 30
Adicional EN6Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia, ou que usem energia gerada por recursos renováveis, e a redução na necessidade de energia resultante dessas iniciativas.
Investimentos/Gestão Ambiental 26, 30
Adicional EN7 Iniciativas para reduzir o consumo de energia indireta e as reduções obtidas. ND
Aspecto: Água Capítulo/Seção Pág.
Essencial EN8 Total de retirada de água por fonte. Gestão Ambiental 53
Adicional EN9 Fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de água. Gestão Ambiental NA
Adicional EN10 Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada. Gestão Ambiental ND
Aspecto: Biodiversidade Capítulo/Seção Pág.
Essencial EN11Localização e tamanho da área possuída, arrendada ou administrada dentro de áreas protegidas, ou adjacente a elas, e áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas.
Gestão Ambiental 53
Essencial EN12Descrição de impactos significativos na biodiversidade de atividades, produtos e serviços em áreas protegidas e em áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas.
Gestão Ambiental 53
Adicional EN13 Habitats protegidos ou restaurados. Gestão Ambiental ND
Adicional EN14 Estratégias, medidas em vigor e planos futuros para a gestão de impactos na biodiversidade. Gestão Ambiental ND
Adicional EN15Número de espécies na Lista Vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação com habitats em áreas afetadas por operações, discriminadas pelo nível de risco de extinção.
Gestão Ambiental NA
Aspecto: Emissões, Efluentes e Resíduos Capítulo/Seção Pág.
Essencial EN16 Total de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa, por peso. Gestão Ambiental 52
Essencial EN17 Outras emissões indiretas relevantes de gases de efeito estufa, por peso. Gestão Ambiental 52; 53
Adicional EN18 Iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e as reduções obtidas. Gestão Ambiental 47
Essencial EN19 Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozônio, por peso. Gestão Ambiental 52
Essencial EN20 NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e peso. Gestão Ambiental 52; 53
Essencial EN21 Descarte total de água, por qualidade e destinação. Gestão Ambiental 49
Essencial EN22 Peso total de resíduos, por tipo e método de disposição. Gestão Ambiental 49
Essencial EN23 Número e volume total de derramamentos significativos. Gestão Ambiental 53
Adicional EN24Peso de resíduos transportados, importados, exportados ou tratados considerados perigosos nos termos da Convenção da Basiléia13 – Anexos I, II, III e VIII, e percentual de carregamentos de resíduos transportados internacionalmente.
NA
Adicional EN25Identificação, tamanho, status de proteção e índice de biodiversidade de corpos d’água e habitats relacionados significativamente afetados por descartes de água e drenagem realizados pela organização relatora.
NA
Aspecto: Produtos e Serviços Capítulo/Seção Pág.
Essencial EN26Iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e a extensão da redução desses impactos.
Gestão Ambiental 46, 47
Essencial EN27Percentual de produtos e suas embalagens recuperados em relação ao total de produtos vendidos, por categoria de produto.
NA
91
Aspecto: Conformidade Capítulo/Seção Pág.
Essencial EN28Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não-monetárias resultantes da não-conformidade com leis e regulamentos ambientais.
Gestão Ambiental 53; DF-50
Aspecto: Transporte Capítulo/Seção Pág.
Adicional EN29Impactos ambientais significativos do transporte de produtos e outros bens e materiais utilizados nas operações da organização, bem como do transporte de trabalhadores.
Gestão Ambiental 52
Aspecto: Geral Capítulo/Seção Pág.
Adicional EN30 Total de investimentos e gastos em proteção ambiental, por tipo. Gestão Ambiental 53
Indicadores de Desempenho Referentes a Práticas Trabalhistas e Trabalho Decente
Aspecto: Emprego Capítulo/Seção Pág.
Essencial LA1 Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e região. Gestão dos Negócios/ Relacionamento com o Público Interno
37, 38, 39, 40, 41
Essencial LA2 Número total e taxa de rotatividade de empregados, por faixa etária, gênero e região. Gestão dos Negócios/ Relacionamento com o Público Interno
37, 38, 39, 40, 41
Adicional LA3Benefícios oferecidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a empregados temporários ou em regime de meio período, discriminados pelas principais operações.
Gestão dos Negócios/ Relacionamento com o Público Interno
37, 38, 39, 40, 41
Aspecto: Relações entre os Trabalhadores e a Governança Capítulo/Seção Pág.
Essencial LA4 Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva. Gestão dos Negócios/Política de Remuneração e Benefícios
39
Essencial LA5Prazo mínimo para notificação com antecedência referente a mudanças operacionais, incluindo se esse procedimento está especificado em acordos de negociação coletiva.
Gestão dos Negócios/ Relacionamento com o Público Interno
37, 38, 39, 40, 41
Aspecto: Saúde e Segurança no Trabalho Capítulo/Seção Pág.
Adicional LA6Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde, compostos por gestores e por trabalhadores, que ajudam no monitoramento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional.
ND
Essencial LA7Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos relacionados ao trabalho, por região.
Gestão dos Negócios 33
Essencial LA8Programas de educação, treinamento, aconselhamento, prevenção e controle de risco em andamento para dar assistência a empregados, seus familiares ou membros da comunidade com relação a doenças graves.
Gestão dos Negócios 33, 35, 37
Adicional LA9 Temas relativos à segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos. ND
Aspecto: Treinamento e Educação Capítulo/Seção Pág.
Essencial LA10 Média de horas de treinamento por ano, por funcionário, discriminadas por categoria funcional. Gestão de Negócios 37
Adicional LA11Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apóiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para gerenciar o fim da carreira.
Saúde e Segurança/Gestão de Negócios 33, 37
Adicional LA12Percentual de empregados que recebem regularmente análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira.
ND
Aspecto: Diversidade e Igualdade de Oportunidades Capítulo/Seção Pág.
Essencial LA13Composição dos grupos responsáveis pela governança corporativa e discriminação de empregados por categoria, de acordo com gênero, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade.
Gestão dos Negócios37, 38, 39,
40, 41
Essencial LA14 Proporção de salário-base entre homens e mulheres, por categoria funcional. Gestão de Negócios37, 38, 39,
40, 41
Indicadores de Desempenho Referentes a Direitos Humanos
Aspecto: Práticas de Investimento e de Processos de Compra Capítulo/Seção Pág.
Essencial HR1 Percentual e número total de contratos de investimentos significativos que incluam cláusulas referentes a direitos humanos ou que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos.
ND
Essencial HR2Percentual de empresas contratadas e fornecedores críticos que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos e as medidas tomadas.
ND
Adicional HR3Total de horas de treinamento para empregados em políticas e procedimentos relativos a aspectos de direitos humanos relevantes para as operações, incluindo o percentual de empregados que recebeu treinamento.
ND
Aspecto: Não-discriminação Capítulo/Seção Pág.
Essencial HR4 Número total de casos de discriminação e as medidas tomadas. ND
Aspecto: Liberdade de Associação e Negociação Coletiva Capítulo/Seção Pág.
Essencial HR5Operações identificadas em que o direito de exercer a liberdade de associação e a negociação coletiva pode estar correndo risco significativo e as medidas tomadas para apoiar esse direito.
NA
Aspecto: Trabalho Infantil Capítulo/Seção Pág.
Essencial HR6Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho infantil e as medidas tomadas para contribuir para a abolição do trabalho infantil.
Gestão de Negócios 44
DF (Demonstrações Financeiras): Representa a página das Demonstrações Financeiras aonde poderão ser encontrados os indicadores G3NA (Não Aplicável)ND (Não Disponível)
92
Aspecto: Trabalho Forçado ou Análogo ao Escravo Capítulo/Seção Pág.
Essencial HR7Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e as medidas tomadas para contribuir para a erradicação do trabalho forçado ou análogo ao escravo.
Gestão de Negócios 44
Aspecto: Práticas de Segurança Capítulo/Seção Pág.
Adicional HR8Percentual do pessoal de segurança submetido a treinamento nas políticas ou procedimentos da organização relativos a aspectos de direitos humanos que sejam relevantes às operações.
ND
Aspecto: Direitos Indígenas Capítulo/Seção Pág.
Adicional HR9 Número total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e medidas tomadas. ND
Indicadores de Desempenho Social Referentes à Sociedade
Aspecto: Comunidade Capítulo/Seção Pág.
Essencial SO1Natureza, escopo e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar e gerir os impactos das operações nas comunidades, incluindo a entrada, operação e saída.
ND
Aspecto: Corrupção Capítulo/Seção Pág.
Essencial SO2Percentual e número total de unidades de negócios submetidas a avaliações de riscos relacionados à corrupção.
ND
Essencial SO3 Percentual de empregados treinados nas políticas e procedimentos anticorrupção da organização. ND
Essencial SO4 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção. ND
Aspecto: Políticas Públicas Capítulo/Seção Pág.
Essencial SO5 Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e lobbies. ND
Adicional SO6Valor total de contribuições financeiras e em espécie para partidos políticos, políticos ou instituições relacionadas, discriminadas por país.
ND
Aspecto: Concorrência Desleal Capítulo/Seção Pág.
Adicional SO7 Número total de ações judiciais por concorrência desleal, práticas de truste e monopólio e seus resultados. ND
Aspecto: Conformidade Capítulo/Seção Pág.
Essencial SO8Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não-monetárias resultantes da não-conformidade com leis e regulamentos.
Notas Explicativas/ 23. Provisões para Litígios e Contingências
DF-50
Indicadores de Desempenho Referentes à Responsabilidade pelo Produto
Aspecto: Saúde e Segurança do Cliente Capítulo/Seção Pág.
Essencial PR1 Fases do ciclo de vida de produtos e serviços em que os impactos na saúde e segurança são avaliados visando melhoria, e o percentual de produtos e serviços sujeitos a esses procedimentos.
Investimentos/Novas Tecnologias 29,30
Adicional PR2Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante o ciclo de vida, discriminados por tipo de resultado.
ND
Aspecto: Rotulagem de Produtos e Serviços Capítulo/Seção Pág.
Essencial PR3Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por procedimentos de rotulagem, e o percentual de produtos e serviços sujeitos a tais exigências.
ND
Adicional PR4Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados a informações e rotulagem de produtos e serviços, discriminados por tipo de resultado.
ND
Adicional PR5 Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem essa satisfação. Investimentos 24, 25
Aspecto: Comunicações de Marketing Capítulo/Seção Pág.
Essencial PR6Programas de adesão às leis, normas e códigos voluntários relacionados a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio.
ND
Adicional PR7Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado.
ND
Aspecto: Conformidade Capítulo/Seção Pág.
Adicional PR8 Número total de reclamações comprovadas relativas a violação de privacidade e perda de dados de clientes. NA
Aspecto: Compliance Capítulo/Seção Pág.
Essencial PR9Valor monetário de multas (significativas) por não-conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços.
Contexto Setorial; Notas Explicativas; Provisões para Litígios e Contingências
17; DF-50
DF (Demonstrações Financeiras): Representa a página das Demonstrações Financeiras aonde poderão ser encontrados os indicadores G3NA (Não Aplicável)ND (Não Disponível)
93
Informações Corporativas
Conselho de Administração
Presidente
Andrés Ricardo Gluski Weilert
Conselheiros Efetivos
Eduardo José Bernini
Britaldo Pedrosa Soares
Eduardo Daniel Dutrey
Jeffery Atwood Safford
Lucio da Silva Santos
Vito Joseph Mandilovich
Helena Kerr do Amaral
Eduardo de V. C. Annunciato
Pedro Roberto Cauvilla
Peter Greiner
Conselheiros Suplentes
Antonio Carlos de Oliveira
Marcelo de Carvalho Lopes
Silvestre Rabello de Aguiar Junior
Sérgio Canuto da Silva
Conselho Fiscal
Conselheiros Efetivos
Lidiane Delesderreier Gonçalves
Renato Francisco Martins
Ricardo Berer
Paulo José dos Reis Souza
Márcio Luciano Mancini
Conselheiros Suplentes
Alexandre Porciúncula Gomes Pereira
Eduardo Klingelhoefer de Sá
Luciano Siani Pires
Fernando José Alves dos Santos
Diretoria
Diretor-Presidente Eduardo José Bernini
Diretor –Geral Charles Lenzi
Vice-Presidente de Finanças e Relações
com Investidores Britaldo Pedrosa Soares
Vice-Presidente de Assuntos
Legais Pedro de Freitas Almeida Bueno Vieira
Vice-Presidente de Assuntos
Regulatórios Carlos Augusto Leite Brandão
Vice-Presidente de Comunicação e
Responsabilidade Social Maria Angela Jabur
Vice-Presidente de Governança
Corporativa Mauricio Vargas
Vice-Presidente de Serviços
Compartilhados Ivar Pettersson
Diretor de Gestão de Meio Ambiente
e Crédito de Carbono Demóstenes
Barbosa da Silva
Vice-Presidente de
Distribuição Cyro Vicente Boccuzzi
Vice-Presidente Comercial Ricardo A.
Gobbi Lima
Vice-Presidente de Recursos
Humanos Manuel Paulo Martins
Vice-Presidente de Desenvolvimento
de Negócios Jeffery A. Safford
Diretor de Gestão e Controle Victor Kodja
Diretor de Segurança, Saúde e Meio
Ambiente Sean Mederos
Diretora de Serviços Gerais e Segurança
Corporativa Maria do Carmo Marini
4.1
94
Sede
Av. Lourenço Marques, 158
CEP 04547-100 Vila Olímpia
São Paulo SP Brasil
Tel.: (55 11) 2195 2021
Fax: (5511) 2195 2269
Site: www.eletropaulo.com.br
CNPJ nº 61.695.227/0001-93
Inscrição Estadual n˚35.300.050.274
Relações com Investidores
Diretor Vice-Presidente de Finanças e
Relações com Investidores Britaldo Soares
Diretora de Relações
com Investidores Clarice Assis
E-mail: [email protected]
Sistema de Ações Escriturais
Banco Itaú S/A
Superintendência de Serviços aos Acionistas
Centro Empresarial Itaúsa
Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, 707
Torre Eudoro Villela - 9º andar
Tel: (55 11) 5029 1910
Auditores Independentes
Ernst &Young Auditores Independentes
Mercado de Negociação
de Títulos e Valores Mobiliários
Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa)
Código das ações: ELPL3 (ações ON), ELPL5
e ELPL6 (ações PN, classes A e B)
Divulgação de Informações
Diário Oficial do Estado de São Paulo
Valor Econômico
www.eletropaulo.com.br/ri
Informações Gerais
Este Relatório de Sustentabilidade cobre as ações
e programas empreendidos pela AES Eletropaulo
no período compreendido entre 1º de janeiro a 31
de dezembro de 2006.
A presente edição substitui a anterior, publicada
em 2006, com informações relativas ao ano de
2005, e mantém o ciclo anual de emissão de
relatórios pela Companhia.
Esta publicação foi desenvolvida para a mídia
eletrônica e encontra-se a disposição do público
interessado em http://www.eletropaulo.com.br
2.4
3.1
Destaques de Sustentabilidade Distribuição do Valor Adicionado
Governo Pessoal
Absorção de prejuízos Acionistas
e outros ajustes Financiadores
2005
63,0%
5,0%
16,0%
2,0%
14,0%
Produtividade Econômica
R$ mil/colaborador
1.4
90
,0
1.9
36,0
1.8
96
,0
1.6
77,0
1.6
06
,0
200
2
200
3
200
4
200
5
200
6
Investimento Social Privado - R$ mil
15.8
12
18.4
66
21.7
53
22.3
51
19.1
14
200
2
200
3
200
4
200
5
200
6
Dívida Líquida/Lajida Ajustada
3,9
1,52,
1
3,03,
3
200
2
200
3
200
4
200
5
200
6
Número de Clientes - milhões
5,0 5,
5
5,3
5,1
5,1
200
2
200
3
200
4
200
5
200
6
Receita Operacional Líquida - R$ milhões
5.78
1
8.3
54
8.2
97
7.39
4
6.4
32
200
2
200
3
200
4
200
5
200
6
Resultados da Controladora (R$ milhões)
2002 2003 2004 2005 2006 ∆% 06/05
Receita operacional bruta 7.636 8.649 9.981 11.154 11.351 1,8
Receita operacional líquida 5.781 6.432 7.394 8.297 8.354 0,7
Despesas e encargos operacionais 5.184 5.637 6.346 7.471 6.904 -7,6
Resultado do serviço (Ebit) 598 795 1.048 825 1.450 75,8
Lajida 849 1.060 1.317 1.122 1.763 57,1
Lajida ajustado* 1.436 1.472 1.718 2.134 2.491 16,7
Resultado fi nanceiro líquido -1.394 24 -594 -319 -369 15,7
Lucro (prejuízo) líquido -871 86 -28 -156 373 NA
Margens (%) 2002 2003 2004 2005 2006 ∆% 06/05
Margem Lajida 14,7 16,5 17,8 13,5 21,1 7,6 p.p.
Margem Lajida ajustada* 24,8 22,9 23,2 25,7 29,8 4,1 p.p.
Margem líquida NA 1,34 NA NA 4,5 NAIndicadores Financeiros (R$ milhões)
2002 2003 2004 2005 2006 ∆% 06/05
Ativo total 12.952 12.724 12.821 12.372 12.451 0,6
Patrimônio líquido 2.106 2.193 2.198 1.955 2.196 12,3
Dívida bruta 5.902 5.278 5.284 5.075 4.830 -4,8
Dívida bruta em moeda estrangeira (%) 47,0 38,0 17,0 6,0 1,6 4,4 p.p.
Dívida líquida 5.610 4.829 5.091 4.562 3.658 -19,8
Dívida líquida/Patrimônio líquido (vezes) 2,7 2,2 2,3 2,3 1,7 -26,1
Dívida líquida/Lajida ajustada (vezes) 3,9 3,3 3,0 2,1 1,5 -28,6
Investimentos em imobilizado* 180 218 330 404 378 -6,4
Indicadores do Mercado Acionário 2002 2003 2004 2005 2006 ∆% 06/05Variação da cotação na Bovespa - ações preferenciais (%) PN
-66,7 +180,0 +1,6 +35,1
PNA +38,9 +2,5
PNB - - - - +16,5
Lucro (prejuízo) por lote de mil (R$) -20,82 2,06 0,13 -3,72 8,92
Valor de Mercado (R$ milhões) 1.088 3.046 3.096 4.184 4.560 9,0
Indicadores Operacionais 2002 2003 2004 2005 2006 ∆% 06/05
Mercado (GWh) 32.451 32.774 32.668 31.634 31.656 0,1
N˚ de colaboradores 3.881 4.006 4.410 4.377 4.316 -1,4
Produtividade (MWh/colaborador) 8.362 8.181 7.408 7.227 7.335 1,5
N˚ de consumidores/nº de colaboradores 1.292 1.262 1.167 1.210 1.267 4,7
Indicadores Ambientais 2002 2003 2004 2005 2006 ∆% 06/05
Investimentos na operação (R$ mil) 218 864 697 1.592 17 -98,9
Projetos externos (R$ mil) 218 864 697 1.199 1.890 57,6
Indicadores de Qualidade 2002 2003 2004 2005 2006 ∆% 06/05DEC – Duração Equivalente de Interrupção por Cliente (horas)
11,1 8,2 8,9 9,1 7,87 -13,5
FEC – Freqüência Equivalente de Interrupção por Cliente (horas)
8,7 6,9 6,4 6,8 5,52 -18,8
TMA – Tempo Médio de Atendimento (minutos)
114 94 98 98 103 5,1
Indicadores Sociais 2002 2003 2004 2005 2006 ∆% 06/05
Investimento social privado (R$ mil) 15.812 19.114 22.351 21.753 18.466 -15,1Produtividade econômica (R$ mil/colaborador)
1.490 1.606 1.677 1.896 1.936 2,1
% de mulheres em cargo de chefi a 16,0 10,0 12,0 22,0 12,4 -10,4 p.p.*Lajida Ajustado
Coordenação Editorial
Maria Angela Jabur Vice-Presidente de
Comunicação e Responsabilidade Social
Grupo de Trabalho
Conteúdo Ana Cristina da
Conceição Mariana Paes Manso Alves
Imagem Corporativa Luiz Vaz
Carlos Rafael Tanjioni Daniel Di Prinzio
Responsabilidade Social
Sergio Akira Maryama
Relações com Investidores
Clarice Silva Assis Maria Carolina
F. Gonçalves Patrícia Zucarelli
Meio Ambiente Demóstenes Barbosa
da Silva Gianpaola Ciniglio Raphael
Miranda Neto José Luiz Simionato
Créditos
Coordenação de conteúdo,
texto e tradução
Global RI
Consultoria de Sustentabilidade
TheMediaGroup
BSD Brasil
Projeto Gráfi co
TheMediaGroup
Fotografi a
Acervo AES
Daniel Rosa
Apresentação
A AES Eletropaulo relata, nas próximas
páginas, as atividades e eventos que marcaram
a atuação da Companhia ao longo de 2006, um
ano de grandes conquistas. Procuramos reunir,
neste Relatório Anual de Sustentabilidade, as
principais informações sobre nosso trabalho,
traduzido em resultados econômico-financeiros,
sociais e ambientais.
Boa leitura!
Edifício Brasiliana
Rua Lourenço Marques 158
04547 100 São Paulo SP
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Relatório de Sustentabilidade 2006