04 aula - Proteção radiológica

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Proteção Radiológica

Prof. Esp. Gustavo Pires

Pensando em Proteção Radiológica!

Estabelecer normas e fiscalizar a

proteção radiológica é DEVER do Estado.

CUMPRIR as normas e zelar por sua

aplicação é responsabilidade de todos

os profissionais que atuam nessa área.

Técnico da 1ª Guerra Mundial, 1917

“Um gesto que faz a diferença”

Aparamente o acompanhante com o avental de

chumbo e o protetor de tireoide!

Quais são os fatores importantes em

proteção radiológica?

Tempo de exposição

Distância da fonte de

radiação

Blindagem

Relação da Intensidade da Radiação X

Distância

A intensidade da

radiação é inversamente

proporcional ao

quadrado da distância.

I = Intensidade da

Radiação

D = Distância da

Fonte

Intensidade da radiação

A intensidade da radiação

diminui quatro vezes

quando se dobra a

distância em relação à

fonte.

100mR/h

DI = 1m

25mR/h

D2 = 2m

Blindagem

Consiste na proteção

contras as:

Radiações primárias

Radiações secundárias

ALARA – As Low As Reasonable

Achievable

“Tão Baixo Quanto

Razoavelmente

Exequível”

Requisitos básicos de proteção

radiológica

Comissão Nacional de Energia Nuclear

CNEN-NN-3.01

Agência Nacional de Vigilância Sanitária

– ANVISA

JUSTIFICAÇÃO

OTIMIZAÇÃO

LIMITAÇÃO DA DOSE

Princípio da Justificação

É o princípio básico de proteção radiológica que

estabelece que nenhuma prática ou fonte adscrita a

uma prática deve ser autorizada a menos que produza

suficiente benefício para o indivíduo exposto ou para a

sociedade, de modo a compensar o detrimento que

possa ser causado.

O que deve ser observado com relação a

justificativa de exposições radiológicas?

Levar em conta o benefício real para a saúde do

indivíduo, em comparação ao detrimento que a

radiação possa causar ao indivíduo.

Avaliar alternativas de diagnóstico com o mesmo

objetivo, mas que envolvam menos ou nenhuma

exposição às radiações ionizantes.

Princípio da Otimização

Estabelece que as instalações e as práticas devem ser

planejadas, implantadas e executadas de modo que a

magnitude das doses individuais, o número de pessoas

expostas e a probabilidade de exposições acidentais

sejam tão baixo quanto razoavelmente exequíveis.

O que deve-se observar no procedimento de

otimização de exposições médicas?

A seleção adequada da técnica e dos acessórios para a

realização do exame.

As restrições de dose para o indivíduo que colabore,

conscientemente e de livre vontade, fora do contexto de

sua atividade profissional, no apoio e conforto de um

paciente, durante a realização do procedimento

radiológico.

Princípio da Limitação de Dose

Os limites de dose individuais são valores de dose efetiva

ou de dose equivalente, estabelecidos para exposição

ocupacional e exposição do público, decorrente de

práticas controladas, cujas magnitudes não devem ser

excedidas.

Princípio da Limitação de Dose

Grandeza Órgão

Individuo

Ocupacionalmente

Exposto (IOE)

Indivíduo do

Público

Dose Efetiva 20 mSv 1 mSv

Dose

Equivalente

Cristalino 150 mSv 15 mSv

Pele 500 mSv 50 mSv

Mãos/ Pés 500 mSv 50 mSv

Fonte: Norma CNEN-NN-3.01

Cuidado com a exposição ocupacional!

A dose efetiva média anual não deve

exceder 20 mSv em qualquer período de

5 anos consecutivos, não podendo

exceder 50 mSv em nenhum ano.

A dose equivalente anual não deve

exceder 500 mSv para extremidades e 150

mSv para o cristalino.

Recomendações práticas para

otimização da dose

Usar limitadores de campo:

cones, cilindros, diafragmas

e colimadores.

Recomendações práticas para

otimização da dose

Usar campo de radiação

menor possível. Apenas o

suficiente para cobrir a área

de interesse.

Recomendações práticas para

otimização da dose

Não trabalhar com

distância do foco até a pele

inferior à 30 cm.

Recomendações práticas para

otimização da dose

Fazer calibração periódica

dos equipamentos

Realizar manutenção

periódica no sistema de

processamento.

Recomendações práticas de proteção

ao trabalhador

Realizar periodicamente

exames clínicos em geral

que inclua hemograma

completo com contagem

de plaquetas.

Afastar-se de atividades

radiológicas, sempre que

forem detectadas

alterações hematológicas.

Recomendações práticas de proteção

ao trabalhador

Observar e aplicar os fatores

básicos de proteção:

tempo, blindagem e

distância.

Efetuar a exposição sempre

protegidos por biombos e

barreiras.

Recomendações práticas de proteção

ao trabalhador

Não se expor à radiação primária,

mesmo sob proteção de aventais.

Evitar segurar o paciente na hora

do exame. Atribuir essa tarefa a um

acompanhante.

Utilizar dosímetro individual.

Recomendações práticas de proteção ao

paciente e indivíduos do público em geral

Se o acompanhante tiver

que segurar o paciente o

mesmo deverá estar usando

avental pumblífero e

protetor de tireóide.

Recomendações práticas de proteção ao

paciente e indivíduos do público em geral

Usar sempre que possível o

protetor de gônadas nos

exames da pelve e

adjacência, desde que este,

não interfira no resultado do

exame.

Recomendações práticas de proteção ao

paciente e indivíduos do público em geral

Só realizar exames em

mulheres grávidas se

expressamente solicitado

pelo médico responsável.

Neste caso utilizar medidas

de proteção para a

gestante.

Recomendações práticas de proteção ao

paciente e indivíduos do público em geral

Colimar o campo de

exposição às dimensões da

região anatômica de

interesse.

Recomendações práticas de proteção ao

paciente e indivíduos do público em geral

Só realizar exposições com a

porta da sala fechada.

Atividade Para casa!

Leia atentamente a Portaria

453/98 da Secretaria de

Vigilância Sanitária do

Ministério da Saúde.

E prepare-se para o Quiz da

Portaria 453 na próxima aula!

Obrigado!