12 I I Ano XIV I 50 I Agosto I 2010 Rádio Onda...

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Diocese de Presidente Prudente - Ano XIV - Nº 50 - Agosto 2010 - www.diocesepresidenteprudente.com.br“Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho” (1Cor 9,16)

Rádio Onda VivaSempre uma Boa Palavra www.ondaviva.com.br - e-mail: radioondaviva@stetnet.com.br

Rua Padre João Goetz, 390 - Cx. Postal 3040 - CEP 19061-460Presidente Prudente - SP / Fone 18 3918 5300

12 I Anúncio I Ano X IV I 50 I Agosto I 2010

Intenções do Papa Bento XVI para o mês de AgostoINTENÇÃO GERAL: Pelos desempregados e desvalidos. Para que os desempregados, os desabrigados E todos que vivem em situações de grave necessidade encontrem compreensão e acolhimento, sendo ajudados de modo concreto a superar suas dificuldades.INTENÇÃO MISSIONÁRIA: A igreja, “casa de todos”, também dos oprimidos E discriminados. Para que a igreja seja “casa” de todos, pronta a abrir suas portas a todos que são oprimidos pelas discriminações raciais e religiosas, pela fome e pelas guerras a emigrar para outros países.

Aniversariantes Clube do Ouvinte Santa Teresinha AgostoAilton Luiz, homem de fé, Fiel companheiro03/08 Severina Maria Pereira, Pres.Prudente;04/08 Fátima de Lourdes Manzoni, Pres.Prudente; Josefina Cremonili, Pres.Prudente; 07/08 Elisabete Ap. Silvestre Reis, Pres.Prudente; 08/08 Beatriz Vieira de S.Oliveira, Pres.Prudente; Oraides Nozabieli do Santos, Pres.Prudente; 09/08 Regina Cardoso Dalperio, Pres.Prudente; 10/08 Ondina Vilela Vei-ga, Pres.Prudente; 11/08 Cristiane Ap.Garcia,Taciba; Claudia Calixto de Arruda, Pres.Prudente; Maria Luiza Carvalho, Pres.Prudente; 14/08 Isabel Souza Maciel Quatrochi, Pres.Prudente; 15/08 Ana Maria Dias Bomediario Walarão, Pres.Prudente; Roseli Ap.dos Santos Esteves, Regente Feijó; Sueli Abadia B.Martins, Pres.Prudente; Waldemar Rigo Filho, Pres.Prudente; 16/08 Lucimeire de Lima Carlos, Pres.Prudente; Maria da Glória F. C.Teixeira, Pres.Prudente; Maria Geralda da Silva, Martinópolis; 17/08 Vilma Asmir, Parapuã; 20/08 Sandra Caldeira, Pres.Prudente; Maria Ap.Oliveira da Silva, Pres.Prudente; 21/08 Maria Rosa dos Santos Konso, Pres.Prudente; 24/08 Maria Ap.Paduim, Pi-rapozinho; 25/08 Adalberto de Almeida, Pres.Prudente; Benirde Castro Magalhães Pinto, Pres.Prudente; Valdecir Ca-íres de Oliveira, Pres.Prudente; 26/08 Maria Helena Bezerra, Pres.Prudente; 27/08 Lourdes Peres da Silva, Pirapozi-nho; 28/08 Clair Barbosa Rodrigues Cação, Pres.Venceslau; Maria Reginalda de Siqueira Teste, Pres.Prudente; 30/08 Aparecida de Fátima Pepato Risato, Pres. Prudente; Maria Ap.da Silva, Pres.Prudente; Maria do Carmo Guedes dos Santos, Ribeirão dos Índios; 31/08 Helena Maria Souza Santos, Pres.Prudente; Josefa dos Santos, Pres.Bernardes

Olá, Padre Sandro, Equipe Onda Viva e caros ouvintes, quero parabenizá-los pelo Troféu Microfone de Prata na Categoria Entretenimento, reconhecido pela UNDA/CNBB e dizer que é uma grande alegria para toda a Diocese e para aqueles que ouvem o Conexão Viva. Não sou ouvinte assíduo do programa, mesmo porque a Faculdade e o trabalho pastoral não me permitem, mas quando posso, vejo quali-dade, eficiência, alegria e respeito para com os ouvintes. Penso que é assim que se faz rádio católica, levando um Deus Amor e Humor ao coração do povo. Nada de tristeza, pois “desde a aurora ansioso vos busco, minha alma se ALEGRA no Senhor” (Salmo 63,1). Grande abraço a todos e que Deus o abençoe, em espe-cial a você, meu irmão no sacerdócio, Padre Sandro. Com Carinho, Padre José Alves! (28/7/2010)

Falar de um amigo que se foi não é fácil, sobretudo por-que fazia parte do meu dia-

-a-dia. Vou tentar expressar um pouco de quem era Ailton Luiz, o “locutor feliz” – seu slogan, como ele mesmo gostava de dizer. En-tretanto, mais que um slogan, era sua linha de vida. Ele era uma pessoa que estava sempre sorrindo, radiando alegria, uma pessoa que não tinha malda-de em suas ações. Gostava da vida, das pessoas, dos amigos, dos clien-

tes, da paróquia onde frequentava e em especial da sua família. Um homem de fé! Sempre prestativo com todos e pronto a ajudar. Aprendi muito com sua honestidade e simplicida-de no trato com as pessoas e nas palavras que lhe eram peculiares. Fiel companheiro. Teria ainda muitos exemplos deixados por ele para contar, mas o espaço não me permite. Enfim, ouvimos pessoas dizerem “fulano ou cicrano teve uma boa morte”. Eu não sei o que é boa morte! Entretanto, acredito que, no caso do amigo Ailton Luiz, boa morte são as lágrimas derra-madas e o coração batendo acele-rado por um amigo que nos dei-xou, mas gostaríamos que ficasse! Em nome da Família Rádio Onda Viva, enlutada, mas profes-sando a sua fé na ressurreição dos mortos, pois assim cremos, vive-mos, comunicamos e esperamos!

Alex Berti, “o caboclão”, como dizia o Ailton!

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Felicitações pelo troféu microfone de prata

Palavra do BispoPrimeira Leitura

Dom Benedito Gonçalves dos SantosBispo Diocesano

Pe. Sandro Rogério dos SantosAdm. da Paróquia São Miguel Arcanjo - Piquerobi - SP

Blog http://sandrogerio.zip.net/

Vida E Vocação - Dons Celestes“Ai de mim”

2 I Anúncio I Ano X IV I 50 I Agosto I 2010 Anúncio I Ano X IV I 50 I Agosto I 2010 I 11

Primeira Leitura é o editorial do Jornal Anúncio. Como opinião da “empresa” deveria ser lido com o cuidado de

quem sabe por onde todo o conteúdo da edição se encaminhará. É o mapa da mina. Muito nos alegra saber que essa folha informativa diocesana é aguardada pelos fieis com alguma ansiedade nos mais diver-sos lugares de nossa vasta região. A intenção é noticiar, formar, estar perto e marcar presença, fomentando a unidade tão necessária e querida por Je-sus e por aqueles que foram imbuídos do anúncio e vivência do Evangelho. Agosto de 2004, iniciávamos uma nova (e por enquanto definitiva) etapa na pro-posta do jornal informativo – órgão oficial da nossa Igreja Particular Prudentina. No mês das vocações, assumíamos a vocação de comunicar também através da palavra escrita. Uma vez que a “Palavra se fez carne e habitou entre nós” (cf. Jo 1,14), devemos usar da palavra em todas as suas expressões e meios para encarná--la no quotidiano do povo. Após cinquenta anos de história dio-cesana, muito nos alegra ter esse ins-trumento de evangelização acessível e de modo gratuito a todos quantos dele tomam conhecimento. Bom seria se pudéssemos aumentar a quantidade de páginas e torná--lo mais cheio de conteúdos formativos para as pastorais e movimentos eclesiais tão vivos e atentos nas comunidades. Não podendo ainda avançar, podemos (e deve-mos!) louvar e bendizer a Deus pelos co-laboradores, leitores, anunciantes e todos quantos de alguma forma anunciam a boa nova através da palavra escrita nas doze

páginas mensais desse jornal. ANÚNCIO é distribuído desde o centro da “capital da Alta Sorocabana” à barranca do rio e aos mais longínquos assentamen-tos do Oeste Paulista. Anunciar é a nossa missão. Fazer ecoar a Palavra Encarnada é a função da nossa voz. A nossa tarefa missionária não tem fronteiras. Devemos “ir até os confins do mundo” (cf. At 1,8; Mc 16,15). Como slogan, a palavra/confissão/reco-nhecimento de São Paulo, “ai de mim se não anunciar o Evangelho” (1Cor 9,16). Também nós, Igreja Diocesana de Presi-dente Prudente, bispo, padres, religiosos e religiosas, e incontáveis legiões de leigos engajados e comprometidos a darem sua vida para que a vida seja abundante e cada vez mais promovida e defendida especial-mente no seio das famílias repetimos com São Paulo “ai de mim”! Obrigado! Deus lhe pague por fazer parte dessa história e não ser apenas um expectador. Pela vida e pelo Anúncio da Boa Nova, sempre!

EXPEDIENTE Órgão Informativo da Diocese de Pres. PrudenteRua Pe. João Goetz, 400 - Jd. Esplanada - Fone: (18) 3918-5000 - Atendimento - Seg. à Sex. 08h00 às 12h e 13h30 às 17h00 - Bispo Diocesano: Dom Benedito Gonçalves dos Santos - EDC - Equipe Diocesana de Comunicação: Pe. Antonio Sérgio Girotti (Pe. Tute) - Pe. Luiz Carlos Furini Jornalista: Pe. Antonio Sérgio Girotti (Pe. Tute) - Mtb 47.754 - Editoração Eletrônica: Tota - Impressão: Oeste Notícias Gráfica e Editora Ltda. - Tiragem: 25 mil exemplares - Distribuição Gratuita e Dirigida - Edição Finalizada 10/08/2010 - As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.

A comunidade do Santuário Diocesano de Nossa Senhora Aparecida tem a alegria de convidar todos os devotos de Nossa Senhora Aparecida de Presidente Prudente e região para a missa solene em ação de graças pelos 70 anos de criação da paróquia, no próximo dia 28/08/2010 as 19h30.

No último dia 24/07 Pe. Navarro, pároco do Santuário conduziu uma tarde de formação litúrgica. Foram con-vocadas todas as equipes que fazem parte da Celebração ,e esses compareceram em massa. A reunião foi bastante dinâmica e orientadora.

A igreja durante uns 20 anos tinha como vida paroquial as Irmandades e Associações que duraram até o Concílio Vaticano II, a par-

tir daí houve uma decadência e desapareceram os Congregados Marianos, a Pia das Filhas de Maria e a Cruzada e essas foram sendo substituídas por outros movimentos como o Cursilho, o Movimento Familiar Cristão e o Encontro de Casais com Cristo, com cada um atuando de acordo com seu regimento interno, permanecendo firme, o Coral Santa Cecília e a Irmandade do Santíssimo Sacramento, entrosados com a Liturgia. Em 1959 Pe. Emílio Becker insistiu na fundação do Centro Social Nossa Senhora Aparecida com assistência geral à parte carente e sofredora da comunidade, foi instituído que no segundo domingo do mês houvesse uma coleta especial com arreca-dações de roupas, remédios e utensílios domésticos nas santas missas, que depois eram distribuídos no centro social. Em 1976 Pe. José Walter acrescenta que a nova diretoria do centro é dinâmica e funciona bem, passaram a receber subvenções municipais e

estaduais e ainda completavam o orçamento com bazares, exposições de artesanatos dos cursos de costura, tricô, crochê, flores artificiais, etc, dando atendimento a 320 famílias. Em 25/04/1966 Pe. Carlos Shultz e os presi-dentes das associações masculinas se reuniram e iniciou o Conselho Pastoral Paroquial. Era a tenta-tiva de coordenar os movimentos e equipes paro-quiais sob a orientação dos padres e dos presiden-tes das associações. Depois foi criado o Conselho Administrativo Paroquial para liberar o CPP dos empreendimentos econômicos e financeiros, onde todos os membros participavam com suas esposas. Em 1981 foram criados os primeiros setores que totalizaram 7 e em 1990 já eram 21, esses setores foram subdivididos e surgiram então as Cebs (Comunidade Eclesiais de Base), formadas por pequenos grupos familiares unidos por situações e meio-ambientes iguais, que se sobressaíram pelo zelo e pela prática quanto à vivência da fé, chama-dos de “células da vida paroquial”.

A Organização e Animação da Paróquia

Na segunda-feira e sexta-feira 15h no SantuárioQuarta-feira 19h30 na Capela Santa TeresinhaQuinta-feira 19h30 na Capela São Vicente de PauloSexta-feira 19h30 na Capela São Vicente PallottiSábado 19h30 no SantuárioDomingo 07h - 09h30 e 18h30 no Santuário

As Missas noSantuário e Capelas a partir do dia 16 de

agosto:

O mês de agosto é conhecido como o mês das vocações, uma vez que nele come-moramos a Semana (Nacional ) da Fa-

mília, o dia do padre, o dia dos pais, o dia dos religiosos, o dia dos leigos e o dia dos catequis-tas. Entretanto, lembremos, a grande vocação que devemos celebrar e comemorar é a vida. A vida é o maior dom que Deus nos concedeu, sem ela nada somos , nada podemos. E é pela vida, iniciada desde a concepção, ainda no seio de nossa mãe, que nos tornamos membros da grande família humana, família esta redimida e santificada pela encarnação do Filho de Deus no seio da Virgem Maria, nos vocacionando para a vida eterna. Uma vez tendo recebido o grande dom da vida, Deus nos concedeu ainda a graça de sua filiação, pois pelo batismo lavou nossos pecados e nos adotou como filho adotivo, nos cumulan-do de bênçãos e nos tornando herdeiros dos reinos dos céus, da vida eterna. Pelo sacra-mento do batismo Deus também nos chama a uma grande vocação, a santidade, isto é, aos céus em nossos corações. Para termos céus em nós Deus conta com participação de cada pessoa batizada, com seu sim generoso, ou seja com a abertura de coração, para que guiado pelo Espírito Santo em comunhão com seu filho Jesus Cristo, seja ornado de bênçãos celeste assim abrace a vida eterna. Uma vez batizados, somos inseridos no Corpo Místico de Cristo, na igreja, participa-mos da Vida divina e nos tornamos vocaciona-dos à Santidade. Vocação esta que deve ser respondida a cada dia, em todo momento da

vida, principalmente no sofrimento e na dor. Por isso, nos adverte Santo Agostinho: Tanto a criação como a santificação são dons divinos, mas se na criação Deus nos fez sozinho, isto é sem o nosso consentimento, na santificação Ele conta e espera pelo nosso auxílio, ou seja, com o nosso sim generoso. Na medida em que demonstramos ser pessoas de fé respondemos sim a Deus e o mesmo realiza maravilhas em nós. Assim Deus só santifica aquele que abre seu coração ao seu projeto de amor, aquele que no dia a dia, dócil ao Espírito Santo, se alimenta de sua Palavra, promove e defende a vida, vive a justiça, exercita o amor e a caridade, semeia e cultiva a paz, ou seja, aquele que segue Jesus Cristo, caminho que conduz aos Céus. Lembre-mos pois, a vida e o batismo são dons divino e nós somos apenas administradores, por isso temos que fazer todo esforço para sintonizar nossa vida ao seu projeto de amor. Temos que permanecer unidos a Cristo para que assim cheguemos à plenitude da vocação cristã, a glória do céu, pois somente unidos a Cristo te-remos a vida eterna, teremos força para frutifi-car no amor e assim de coração cheio de frutos benditos, glorificamos a Deus e a exemplo da Virgem Maria dos Santos chegaremos também a plenitude de nossa vocação, tomaremos pos-se do reino dos céus, preparado para cada um de seus filhos antes de nossa concepção. Que Deus renove no coração de toda fa-mília diocesana o dom da vida da graça e da paz, para que uma vez vocacionados pelo santo batismo cheguemos a plenitude desta vocação.

Radar Diocesano

Agenda Agosto

Fotos e fatos que constróem nossa história

08 a 14 Pastoral Familiar - Semana Nacional da Família - Pa-róquias09 COMIDI - Reun. Coord. - 20h00 - Cúria12 Pastoral Saúde - Formação - 14h00 - Catedral14 Pessoa Idosa - Reun. Coord. - 14h00 - CúriaPastoral Criança - Reun. Coord. - 14h00 - Cúria14 e 15 Preparação Matrimônio - Santa Bibiana15 Catequese - Conc. Catequistas 1ª e 2ª Região - 08h00 - Salão Vicentinos - Pres. PrudenteFederação Mariana - Retiro Mariano - 08h00 - N. S. FátimaSAV - Reunião 3ª Região 16-19-23-26-29 Preparação Matrimônio - São Pedro - P. P.17 2º Aniversário de Posse Dom Benedito20 Tra Noi - Reun. Formação - 19h30 - Casa Tra Noi21 Setor Juventude - Retiro para a BaseInstituto Secular Maria de Nazaré - Formação e Convivência - 08h00 - Casa Tra NoiPastoral Familiar - Reun. Coord. Sub-Regiões - SP 121 e 22 RCC - Experiência de Oração - Pastoral Criança - Assembléia Eletiva - 08h00 - Casa Encontro22 Catequese - Concentração de Catequistas 3ª Região - 08h00 - Pres. VenceslauPastoral Saúde - Retiro 1ª e 2ª Região - 08h00 - Mãe da IgrejaLegião de Maria - Reun. Coord. - 14h00 - Sant. N. Sra. AparecidaSAV - Reunião da 4ª Região28 Setor Juventude - Retiro para a base28 e 29 Preapação Matrimônio - Santo Antonio - P. P.29 Catequese - Concentração Catequistas 4ª Região - 08h00 - Mirante ParanapanemaPJR - Pré-Romaria - 08h00Apostolado da Oração - Espiritualidade - 14h00 - Colégio Cristo Rei30 SAV - Reunião Coordenação31 Reunião Geral do Clero - 09h00 - Cúria

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Estas foram as palavras do Coordenador de Programação da Rádio Onda Viva e apresentador do programa Conexão

Viva, Padre Sandro Rogério, quando anun-ciou a premiação que a emissora recebeu da Confederação Nacional dos Bispo do Brasil (CNBB) neste mês de julho. O prê-mio “Microfone de Prata” foi a conquista do terceiro lugar na categoria entretenimento, na qual o programa Conexão Viva, que vai ao ar de segunda à sexta-feira, das 8h às 12h, participou da seleção. O troféu tem selecionado as melhores produções radio-fônicas de caráter evangelizador, desde sua criação em 1989. O Microfone de Prata 2010 foi entregue aos vencedores em ou-tras duas categorias: Programa jornalístico e religioso. Com o apoio da CNBB e da União de Radiodifusão Católica (Unda Brasil), o objetivo destas premiações é reconhecer a

criatividade dos profissionais das emissoras católicas comprometidas com os fundamen-tos da missão de comunicar. Segundo Padre Sandro, o diferencial do Conexão Viva é que, além de ser religioso, existem momentos de descontração. “Em uma parte do programa eu atendo os ouvintes ao vivo para mandar recados, pedir conselhos, oração, música e até conto piada”, destacou. Ele ainda co-mentou que a classificação foi importante para valorizar o que é produzido no interior, já que os dois programas que estiveram melhor classificados na categoria são de ca-pitais, Belo Horizonte e Florianópolis. O pre-feito de Presidente Prudente, Milton Carlos de Mello, manifestou seus cumprimentos à direção da emissora, através de ofício diri-gido ao Diretor Geral, Padre Silvio Oliveira Costa, e ao Padre Sandro, na condição de apresentador do programa premiado.

Veja a classificação:Categoria Jornalístico1° lugar: Jornal Brasil Hoje – Rádio Apare-cida – Aparecida (SP)Categoria Religioso1° lugar: Experiência de Deus – Rádio Evan-gelizar – Curitiba (PR)Categoria Entretenimento1° lugar: Ponto de Vista – Rádio América – Belo Horizonte (MG)2° lugar: Super Tarde – Rádio Cultura – Flo-rianópolis (SC)3° lugar: Conexão Viva – Rádio Onda Viva – Presidente Prudente (SP) Categoria Especial - Arquidiocese de Brasília 50 anos – Rádio Nova Aliança – Brasília (DF) Menção Honrosa - Pequeninos do Senhor – Rádio Central – Campinas (SP).

Paulo Fernades

Motivação da CNBB à evangelizaçãoRádio Onda Viva recebe prêmio “Microfone de Prata 2010”“Obrigado aos colaboradores e aos ouvintes que nos animam dia a dia nessa batalha de

paz através das ondas do rádio”. Padre Sandro Rogério dos Santos

Encontro de Ex-Seminaristasnão tivemos conhecimento. Dom Benedito, bispo diocesano, dirigiu algumas palavras de agradecimento e a perseverança aos presen-tes. A seguir todos participaram de um almo-ço no Salão da Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja, que foi preparado gentilmente por uma equipe da UNIPODE e depois à tarde hou-ve projeção de fotos do acervo do Seminário Diocesano. Estas reuniões deverão acontecer a cada dois anos, principalmente visando o Jubileu de 50 anos de fundação do Seminário que acorrerá em 2016.

Foto por Itamar Lima Cavalcante (professor e jornalista – Turma 1967)

Aos 24 de julho, reuniu-se no Seminá-rio Diocesano Nossa Senhora Mãe da Igreja, cerca de 50 ex-alunos, dentre

os 575 alunos que estudaram no período de 1966 a 1990. Proporcionando confraterni-zação entre pessoas que não se encontravam há pelo menos 43 anos, o encontro possibili-tou ainda constatar a vida que cada um leva após-seminário, como carreira de bancário, professor, servidor público, comerciantes e outras mais. Vieram ex-alunos de diversas cidades, Goiânia, Campo Grande, Campinas, Curitiba, São Paulo, Ribeirão Preto, Santa Barbara do Oeste, Santos, Santo Anastácio, Caiabu,

Pres. Venceslau além dos que moram em Presidente Prudente. O programa constou de recepção na parte da manhã e bate-papo de reencontro, em seguida houve a celebração de Missa em Ação de Graças, concelebrada pelos Padres João Pereira, Jerônimo Gasques, Monsenhor Jose Antonio, Monsenhor Miguel, Altino e Sandro Rogério. Na celebração foi lembrada a memória dos Padres João Goetz, Monsenhor João Salgari e dos ex-alunos falecidos, Adalberto Zago, Edson Ocanha, Luiz Liberatti, Eliezer Oliveira, Osnei Barbosa, José Flavio Martins, Padre Antonio Cordeiro e pelos demais que

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Missão Ação Pastoral Diocesana

Pe. Éverton Aparecido da Silva Distrito de Primavera (Rosana-SP)

Paróquia Nossa Senhora Aparecida Mês Vocacional

COMIDI em ação

O Concílio Ecumênico Vaticano II (1962 – 1965) foi, sem dúvida, o maior acontecimento missionário da Igreja.

No entanto, diversas encíclicas missioná-rias o precederam e prepararam o cami-nho para o grande evento conciliar. Nelas, a missão começa a ser estudada, os proble-mas a serem examinados, as soluções são apontadas e, além disso, são apresentadas indicações metodológicas. Eis as principais encíclicas missionárias pré-conciliares: Catholicae Eclesiae (1890): escrita pelo papa Leão XIII – condena a escravatu-ra e exorta a contribuir, na festa da Epifa-nia, para a Obra da Infância Missionária. Maximum Illud (1919): Bento XV – é a ‘carta magna’ das missões modernas, uma verdadeira revolução na mentalidade e na atividade apostólica, trata da promoção do clero indígena, do abandono do espírito nacionalista por parte dos missionários, do reconhecimento do valor das culturas indí-genas. Rerum Eclesiae (1926): Pio XI – ins-titui o ‘Dia Mundial das Missões’, consa-gra pessoalmente os primeiros bispos da China, do Japão e da Índia, permite aos católicos da Manchúria que participem do culto de Confúcio e aos católicos do Japão que participem das honrarias fúnebres aos antepassados.

Evangelii Precones (1951): Pio XII – o papa recomenda que se salve ‘tudo aquilo que de bom, de honesto e de belo existe na índole e nos costumes dos diversos povos’. Em 1939 consagrou os primeiros bispos africanos. Fidei Donum (1957): Pio XII – os sa-cerdotes diocesanos e os leigos podem e devem desenvolver ação missionária direta nas missões, temporal ou permanente. Princeps Pastorum (1961): João XXIII – faz avaliação da ação missionária, insiste na formação do clero nativo, no respeito a todos os povos e põe a Igreja toda em estado de missão. Neste período, embora a missão além fronteiras fosse vista como algo muito im-portante na Igreja, ainda não estava sufi-cientemente integrada na pastoral a ponto de interessar e envolver a Igreja como um todo, era uma questão a ser enfrentada apenas num mês do ano, no outubro mis-sionário. Notar bem que as missões eram consi-deradas, dessa forma, apenas um trabalho paralelo às atividades das Dioceses. Contu-do, a missão começa a ser estudada e os problemas examinados. Foram apontadas também soluções e indicações metodológi-cas. A missão está integrada no trabalho pastoral de nossas paróquias, da nossa diocese?

Encíclicas Missionárias anteriores ao Concílio Vaticano II

Temos barcos e redes. Faltam pescadores. Que tal você?

POR QUE É BOM SER PADRE?Quem disse que é bom?! Não é bom. É maravilhoso!!! O padre é um ser HUMA-NO que “têm o dever primário de proclamar o Evangelho de Deus a todos os ho-mens” (Presbyterorum Ordinis, 4) e isso exige vivência e espiritualidade, que se obtêm primeiro na formação seminarística e depois de modo especial na prática pastoral sacerdotal. É ai que se encontra a beleza, pois, a cada dia o padre com as alegrias e tristezas, as esperanças e decepções, as vitórias e dificuldades pode rir, chorar, partilhar, ensinar, formar e também aprender com aqueles que com ele caminham, seja numa paróquia pequena ou grande. Padre Nivaldo Vitorino da Silva, pároco de Santa Luzia, Anhumas

O espaço vocacional nes-te jornal diocesano, inspi-rado no mês vocacional, contempla especialmente as vocações consagradas (sacerdotes, religiosos e re-ligiosas). Ao mesmo tempo, apresentamos homens re-alizados em sua vida ou já encontrados em sua voca-ção e que se tornam exem-plo, convite e desafio a to-dos os fiéis, especialmente aos jovens que Jesus passa e chama a segui-lo.

HOMEM REALIZADOHá, no exercício das profissões, aqueles que por nada são felizes. Mas há os que se realizam ple-namente. O padre é um homem realizado, o que ele crê, ele vive. O que ele ama está presente em sua vida. Ele serve com alegria o Senhor que ama e aos irmãos e irmãs que ama. Essa vida só pode ser vida feliz. Acho que vale a pena ser padre porque amo e sirvo. Creio e vivo o que creio. Jamais aquele que eu amo me abandonará! Monsenhor Miguel Valdrighi, Reitor do Seminário Dioce-sano Nossa Senhora Mãe da Igreja e Vigário-Geral

VOLTARIA A SER SACERDO-TE“Dormia e pensava que a vida era ale-gria. Despertei e vi que a vida era servir. Servi e vi que o serviço era alegria.” Vol-taria a ser sacerdote. Só assim entendi e dei sentido à minha vida. A periferia (na zona leste) de São Paulo foi na verdade a realização da minha vida. Dom José Maria Libório Camino Sa-racho, bispo emérito de Pres. Pru-dente desde 17/8/2008; Sacerdote há 53 anos; 10 anos professor do Seminário de Bilbao – Espanha; 22 anos pároco de São Benedito – Guaianazes (Zona Leste de São Paulo); 10 anos pároco da Cate-dral de São Miguel Paulista (Zona Leste de São Paulo); 3 anos bispo auxiliar de São Paulo; 6 anos bispo de Presidente Prudente.

SOU UM PADRE RELI-GIOSO FELIZSou religioso de São Vicente de Paulo. Dia 6 de fevereiro com-pletei 17 anos de vida religiosa consagrada e dia 16 de dezembro completarei 10 anos de sacerdote. O que me levou a ser Padre numa Congregação religiosa foi o desejo de conhecer e seguir o Cristo pelo caminho da fé. Sempre me fas-cinou muito a vida de oração, a escuta da Palavra de Cristo. Isso vai modelando e me sustentando no meu dia-a-dia de religioso e padre.Padre Cícero Moreira Campos, SSV, pároco de São Pedro – Pres. Prudente

SOU MUITO FELIZ POR SER PADRE!“A vida do sacerdote é uma oferta gra-tuita de amor a Deus pela Salvação de seu povo a ele confiado, e nesta entrega total ele torna-se a ponte pela qual Deus vem ao nosso encontro e pela qual nós vamos ao encontro de Deus” .Jovem, não tenha medo! Diga Sim a Deus!Pe. Tuti, pároco da Igrega Nossa Se-nhora do Carmo - Pres. PrudenteA Juventude Missionária, animada pelas

Pontifícias Obras Missionárias (POM), rea-

lizou no Estado de São Paulo o 3º Encontro de Formação para Assessores e Coordenadores, entre os dias 16 e 18 de julho de 2010. O objetivo foi orga-nizar e articular os grupos de jovens missionários dispostos a evangelizar outros jovens. Entre os vários participantes, a nossa Diocese de Presidente Prudente se fez presente com

o Coordenador Estadual Tiago Scalco, da Pa-róquia N. Sra. Aparecida de Regente Feijó.

Pastoral de Conjunto (I)A partir desta edição do Jornal Anún-

cio, apresentaremos mensalmente as diretivas da Igreja Particular de

Presidente Prudente, especialmente no que tange à coordenação diocesana da ação pastoral, função a mim confiada neste ano. Desta forma, nesse primeiro contato, falemos sobre a pastoral de conjunto. Inicialmente, é bom dizer que a PAS-TORAL DE CONJUNTO não é uma nova pastoral a ser implantada na Igreja nem uma Pastoral específica alinhada as outras pastorais, como a da saúde, a do menor, dentre tantas. Nasceu na trilha de renova-ção eclesial efetuada pelo Concílio Vaticano II, a partir da compreensão de que a Igreja é uma rede de comunidades de irmãos e irmãs, cuja ação pastoral se dá de forma global, orgânica e articulada. Trata-se de uma mentalidade, um espírito que norteia a ação evangelizadora das dioceses. Devemos entendê-la como um esforço de aglutinação e articulação de metas e princípios na ação evangelizadora. À Pasto-ral de Conjunto cabe a tarefa de promover a unidade na Igreja e estabelecer o alicerce da estrutura pastoral calcada numa espi-ritualidade de comunhão. Em Puebla (ano 1979) o episcopado latino-americano as-sim definiu a Pastoral de Conjunto: “Ação global, orgânica e articulada, que a comu-nidade eclesial realiza sob a direção do bis-po destinado a levar a pessoa e todos os membros à plena comunhão de vida com Deus”. Vale lembrar que já, em 1966, a CNBB elaborou o primeiro Plano de Pastoral de Conjunto (1966-1970), que propunha seis

linhas de trabalho, atualmente conhecidas como dimensões. Esse plano foi o embrião das atuais Diretrizes Gerais de Ação Evan-gelizadora, até 1994 chamadas Diretrizes Gerais da Ação Pastoral. Serviu para solidifi-car as bases de uma Igreja que testemunha a comunhão e ajuda a construir uma socie-dade solidária, de forma orgânica. Nascidas da reflexão e estudo de todos os bispos brasileiros reunidos em Assembléias Gerais, essas Diretrizes fundamentam a Pastoral de Conjunto de todas as dioceses do Brasil. A última Assembléia Geral dos Bispos do Brasil, realizada em Indaiatuba / SP, de 30 de abril a 9 de maio de 2003, aprovou as diretrizes que compreendem o triênio 2003-2006, assim resumidas: “Evangeli-zar proclamando a boa nova de Jesus Cris-to, caminho para santidade, por meio do serviço, diálogo, anúncio e testemunho de comunhão, à luz de evangélica opção pelos pobres, promovendo a dignidade da pessoa, renovando a comunidade, formando o povo de Deus e participando da construção de uma sociedade justa e solidária, a caminho do Reino definitivo”. O objetivo da Pastoral de Conjunto não é padronizar as pastorais nem desfigurar a variedade dos dons, carismas e serviços presentes nas comunidades. A busca da unidade não abafa a criatividade nem a ação do Espírito Santo. Cada grupo ou movimen-to eclesial, com sua espiritualidade e objeti-vos específicos, coloca-se em sintonia com as metas que a Igreja com um todo deseja alcançar. Continuaremos no próximo mês. Até lá, bom mês vocacional a todos.

Padre Wilson Donizete de Moraes LoboCoordenador Diocesano da Ação Pastoral

Seminário Diocesano Nossa Senhora Mãe da Igreja - Presidente Prudente - Fone 18 3908 1434

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Dízimo Liturgia

Pe. José Altino Brambilla osbsaobento@icenet.com.br

Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja - Pres. Prudente

Estar em dia com Javé

Pastoral Familiar

Não atrase em oferecer de sua abundân-cia e de sua fartura. Entregue a mim o seu filho primogênito; faça o mesmo com seus bois e ovelhas: a cria ficará com sua mãe durante sete dias e, no oitavo dia, você entregará para mim.

pascompp@stetnet.com.br

Pe. Jerônimo GasquezParóquia São José - Pres. Prudente

Qual da função do “comentarista” ou “animador” ou ainda do “comentador”

da missa?

A maioria dos católicos, ainda não despertou para a realidade bíblica do dízimo em sua vida. Por este motivo, a maioria vive se pergun-

tando o que Deus está fazendo com sua prece, seus pedidos etc. Não havendo reciprocidade entre o que recebo e aqui-lo que dou, a dimensão da gratuidade fica deficiente e não produz o efeito que mere-ce. A maioria fica com o nada ao invés de investir no tudo. O que é feito em Deus produz bons resultados. É uma questão de experiência de Deus na vida. O dízimo só será verdadeiro quando a pessoa souber fazer esta experiência. Caso contrário, até o R$ 1,00 lhe fará falta. Não nasceu da generosidade, da partilha, do amor, da ne-cessidade de retribuir o melhor que se tem para Deus. Aqui podemos entender o motivo por que Deus abençoava Abel e não Caim. Este era injusto na retribuição e não escolhia o melhor para Deus. Deus só pode merecer o melhor de nós e, consequentemente, da comunidade. Às vezes criticamos a igreja dizendo que ela é rica e que deveria distri-buir seus vasos de ouro, seus cálices etc. para os pobres, enquanto nós mesmos não temos na prática diária essa atitude.

Há uma grande diferença entre pensar e fazer. Como diz o adágio popular: “Bele-za sem virtude é rosa sem cheiro”. Precisamos mudar de atitude. Em ge-ral pensamos em ser ricos e, pouquísiimas vezes, em ser prósperos. Que tal come-çarmos a mudar a maneira de pensar? Não tentar, não é mesmo? Eu sou aquilo que penso. A riqueza não atrai a benção. Normalmente ela conduz à mal-dição, à irrealização das pessoas que só querem cada vez mais. Para isso, haverá a necessidade de se explorar cada vez mais. Essa é a dinâmica dos ricos. A prosperidade é ter tudo aquilo que é necessário para ser feliz e realizado pesso-al, familiar e socialmente. A prosperidade atrai a benção. A prosperidade é lógica, enquanto a riqueza é ilógica. Querer ser dizimista com a cabeça pensando na ri-queza não faz sentido. Será um dízimo sem energia, sem graça, sem sentido e sem valor. Não dou porque tenho sobrando ou demais. Contribuo porque sou agradecido ao dom, à graça, ao amor que Deus tem por mim e por isso sou mensalmente agra-decido ao Deus da vida, que me abençoa e me faz prosperar com alegria na partilha.

Prezados leitores do Jornal Anuncio, é com imensa alegria que participamos do XV CONGRESSO REGIONAL SUL 1 da

Pastoral Familiar realizado nos dias 16,17 e 18 de Julho na cidade de Campinas, SP. Este ano o Congresso teve como tema “A Família, Forma-dora de Valores Humanos e Cristãos”. Participaram do Congresso mais de 500 pessoas, da nossa Diocese estiveram presente os casais Flavio e Alessandra, Godofredo e Ire-ne, José Maria e Elizabeth, Irineu e Clair, Nivaldo e Florete, Manoel e Néia, Roberto e Nereida, Nilson e Sandra e Rosangela. A abertura acon-teceu na sexta-feira dia 16 com Show do coral da Arquidiocese de Campinas. No sábado ouvimos a Palestra brilhante de Dom Orlando Brandes, Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Vida e a Família e da Co-ordenação Nacional da Pastoral Familiar. Dom Orlando falou por mais de 2 horas so-bre o tema do Congresso, que bênção poder ouvir uma pessoa tão sábia e iluminada. Ele co-loca 3 dicas para não estar só: 1)A Palavra – A força da palavra humana, diálogo, diálogo, diálogo... 2)O Perdão – Existem muitas maneiras de

Perdoar, não há como viver sem o perdão. 3)A Ternura - O toque, o elogio, tem um poder explosivo, curativo, tem duas palavras de Ouro (me perdoe e está muito bom) 4)A Oração - sem oração pessoal não há oração conjugal, vamos morrer sem saber abrir a Bíblia. Não é possível colocar em poucas palavras, tantas coisas ensinados por Dom Orlando Bran-des. Alguns assuntos abordados: 1)O Sacramento do Matrimônio - que não basta se amar, é preciso se manifestar diante da comunidade, dizer o SIM no Altar. Tudo que vem depois deste sim é Sacramento, o sexo, a gravidez, os filhos, nosso trabalho di-ário, até lavar os pratos em casa, faz parte do Sacramento do Matrimônio, tudo leva ao nosso crescimento humano, espiritual e é santificador. 2)Esterilização - precisamos criar a menta-lidade de transmissão da Vida, temos 4 milhões de casais que casaram com a intenção de não terem filhos. 3)Sexualidade - O casal tem que resolver seus problemas sexuais para orientar os filhos, precisamos trabalhar a sexualidade como Deus deseja.

4)Educação Religiosa em Casa - A educa-ção religiosa começa no namoro para o casal, quanto tempo passam com a Bíblia, se não fa-lamos com Deus (oração Particular) não vamos saber falar de Deus. 5)A Presença dos Pais em Casa - “Os filhos tem o direito da presença dos Pais em Casa” (Papa Bento XVI), ele coloca algumas fra-ses sobre este tema: a)“O sucesso financeiro não vale a pena diante do fracasso Familiar”. b)“Nós queremos um Pai e uma Mãe”. No final deixou dois questionamentos, “O CASAMENTO É UM PROBLEMA....” e “O DI-VÓRCIO É A SOLUÇÃO....”. Queremos desejar a todos agentes da Pas-toral familiar um grande abraço, que iluminados pelo Espírito Santo animem suas comunidades, visitem as Famílias em dificuldades, trabalhem junto a outras Pastorais. Aos nossos amigos Padres obrigado pelo apoio a Pastoral Familiar, e ao nosso querido Bispo Dom Benedito, posso dizer que nossas Famílias é que agradecem o vosso estimado apoio.

Sua função é de se dirigir aos fiéis, dando explicações e orientando a assembléia celebrante sobre a liturgia do dia. Deve animar para

uma participação plena no Mistério que está sendo celebrado. Suas intervenções devem ser claras, sóbrias e preparadas com antecedência e muito cuidado. A preparação deveria ser realizada juntamente com quem vai presi-dir a celebração. O comentarista não deve subir ao am-bão (mesa da Palavra) mas desempenhar seu múnus em outro lugar conveniente. Por isso o comentarista deve ficar numa estante móvel do lado oposto da Mesa da Palavra de Deus de modo que seja di-ferente desta, justamente para mostrar a diferença de Ministérios exercidos na cele-bração. A Instrução Geral sobre o Missal Romano (IGMR) diz que “Para cumprir seu ofício deve estar em lugar adequado, dian-te dos fiéis, mas não subir ao Ambão ou Mesa da Palavra” (IGMR 68). O comentarista pode e deve cantar, mas não deve estar a puxar o canto, ou cantar ao microfone sufocando a voz da assembléia. Deve evitar exercer mais de uma função na mesma celebração litúrgi-ca. A função de animar o canto e conduzí-lo deve ficar a cargo do grupo de animação dos cantos. O comentarista não deve improvisar os comentários e intervenções. Todos os que participam exercendo alguma função ou ministério devem estar atentos ao que vão fazer, estarem preparados! Isso para não dizer coisas fora da liturgia. Quando um comentarista sintoniza a assembléia para o momento celebrativo ele atua como elo de ligação entre os vá-rios ministérios e funções da celebração.

O comentarista não deve anunciar aquela famosa frase no início da celebração: “agora com o canto de entrada vamos aco-lher nosso celebrante... seus ministros... auxiliares”, isso porque quem celebra é toda a assembléia dos fiéis batizados. O presbítero (padre ou bispo) preside, mas todos celebram. O canto de entrada não serve para “receber” o “celebrante” e demais pessoas, mas dar início à celebra-ção. A procissão de entrada significa a ação da Igreja Peregrina que vem de todos os lu-gares “quer das cidades quer dos campos” (São Justino, mártir) e se une junto ao altar, símbolo de Cristo ressuscitado, vivo que nos alimenta com sua Palavra (mesa da Palavra) e com a Eucaristia (altar) e mesmo porque o presidente da celebração nunca é um membro estranho à Igreja, mas sempre um membro, um fiel desde o batis-mo consagrado ao serviço da proclamação da Palavra e da presidência eucarística e o exerce em nome do Cristo. O comentarista deve ser: discreto, ob-jetivo, sereno, acolhedor, sóbrio, atento, seguro. Não é competência do comentarista:Fazer saudações litúrgicas ou devocionais no início da celebração litúrgicaFazer longos comentários que mais pare-cem verdadeiros discursos ou sermõesPuxar cantos e/ou tocar algum instrumen-to musical ao mesmo tempoComentar tudo como se fosse um locutor de rádio e como se a assembléia não enten-desse nadaAtropelar todo mundo, inclusive o presi-dente da celebração, falando sem pararProclamar as leituras ou salmo responso-rialFazer a Oração Universal (prece dos fiéis)

NATALÍCIO04/08 - Pe. Gerisvaldo S. VianaTarabai05/08 - Mons. José A. de LimaPres. Prudente08/08 - Mons. Mauro L. MagroPres. Prudente15/08 - Mons. Miguel ValdrighiPres. Prudente17/08 - Pe. Carmelo MerciecaPres. Prudente24/08 - Pe. Lindolpho A. SilvaSanto Anastácio24/08 - Pe. Umberto L. B SouzaSanto Expedito25/08 - Pe. José Altino BrambilaPresidente Prudente28/08 - Dom Antonio Agostinho MarochiPres. Prudente30/08 - Pe. José Cássio SiqueiraRegente Feijó

ORDENAÇÃO20/08 - Pe. Sivaldo P. da SilvaRosana20/08 - Pe. Marcelo BeraldoSandovalina23/08 - Pe. Gerisvaldo S. VianaTaciba23/08 - Pe. Álvaro Ribeiro CruzMarabá Paulista23/08 - Pe. José Altino BrambilaPresidente Prudente23/08 - Pe. José Cássio SiqueiraRegente Feijó23/08 - Pe. Luiz Antonio ManciniPres. Prudente24/08 - Pe. Lindolpho A. SilvaSanto Anastácio28/02 - Pe. Umberto LaércioSanto Expedito30/08 - Pe. João Carlos CussiAlfredo Marcondes

A v i d a é D o m !O D o m é G r a ç a !

A A l e g r i a é n o s s a !

Aconselhar é uma arteDificuldades, desafios ou problemas é que

não nos faltam no dia-a-dia. E de toda ordem: financeiros, políticos, emocio-

nais, familiares, espirituais, de relacionamento, de saúde, de segurança, de moradia etc.. Seu grau de agravamento decorre das influências das circunstâncias em que vivem ou trabalham as pessoas. E sobre eles ainda incide a pressão das mudanças éticas, morais, de hábitos, dei-xando as pessoas confusas, a tal ponto que, na hora da angústia, não sabem qual é o me-lhor caminho a seguir. Assim, todos precisam de ajuda para sobreviver, de auxílio para con-seguir enxergar seus problemas e de cuidado para melhor solucioná-los. Daí a necessidade de consciência para ser cuidador, escutador, aconselhador, orientador. O aconselhador--orientador precisa ter cuidado e até re-orien-tado constantemente para essa arte. Os cuidadores por excelência são os pais. Se desde criança os pais acompanham e acon-selham o bebê este pode atingir a consciência que “eu sou”. Essa integração na criança se dá pelo afeto psicosomático, ou seja, pelos cari-nhos, sorrisos, gestos repetidos no ambiente familiar. No carinho e no afeto o ser humano, em qualquer etapa da vida, se aceita e os re-produz positivamente. Todo atividade que visa conscientizar - espe-cialmente no nosso tema - traz uma sucessão

de ações e reações no trabalho com as pes-soas, afim de que sejam socorridas em tempo oportuno e sejam sabedoras das origens e de-senvolvimentos das patologias que sofrem; por causa própria e/ou por imposição sócio-cultural e religiosa. A tarefa de aconselhar ou orientar cabe aos bispos, padres, diáconos, religiosos (as) pastores e também aos leigos e leigas que se comprometem em fazer o bem. Por isso, precisam ser conhecedores e acolhedores do mistério que envolve vida humana e as suas conseqüências. Em outras palavras: que sejam pessoas em constante processo de integração com as etapas vivenciadas, segundo os valores de Deus e das descobertas humanas. A função do acompanhante ou orientador espiritual não pode ser de intromissão indevi-da na ação da Santíssima Trindade na vida do orientado. Nas palavras de São Paulo, quem acompanha e aconselha uma outra pessoa deve ser “diácono do Espírito” (2Cor 3,8); precisa reconhecer as marcas de Deus na vida do aconselhado e iniciá-lo no Mistério divino--humano. É um serviço cuidadoso e criterioso, pois o eu e ideologias não podem prevalecer no ato de aconselhar, de orientar. Reconhecendo as marcas de Deus na pessoa a que se acompanha, é preciso que o orientador desperte a seguinte pergunta: onde estou em relação a Deus? A resposta pode re-

velar as marcas da consolação e da desolação espirituais presentes na afetividade da pessoa. Desse modo, o orientador ou aconselha-dor expressa a capacidade de encontrar um sentido positivo para a situação espiritual que a pessoa atravessa. Tudo isso dentro do prin-cípio da gratuita e amorosa liberdade de Deus na consciência da pessoa. Só Deus pode dar consolação à vida do ser humano sem exigir algo antes; como nos diz São João: Ele “nos amou primeiro”(1Jo 4,19). É esse Amor ori-ginal e originante que transforma a relação inter-pessoal do aconselhado com o aconse-lhador numa arte de confiança recíproca em Deus Criador, Salvador e Consolador. Muita paz a todos aconselhados e aconse-lhadores!

Flávio Henrique Rodrigues eAlessandra G. Duarte Rodrigues - Casal Coordenador

duarte_rodrigues@terra.com.br

Pe. Paulo ValerianoParóquia Santa Luzia - Presidente Prudente