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XX 47 16/03/2012
* Defesa Social tem novo comando - p. 04
* Escolas estaduais de Minas terão conciliadores mirins- p.14
* “A Justiça é lenta porque é desorganizada - p. 18
Rômulo Ferraz já havia sido sondado para a pasta desde o fim do ano passado, mas teve de pedir licença ao Conselho Superior do MP, antes de aceitar
(Alexandre Gusanshe/EM/D.A Press)ConT.... esTado de minas - P. 3 - 16.03.2012
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o TemPo - P. 23 - 16.03.2012
RAPHAEL RAMOSA partir da próxima segunda-feira, a Secretaria
de Estado de Defesa Social (Seds) terá novo coman-dante. A pasta será assumida pelo procurador de Jus-tiça Rômulo Ferraz, 51, que aceitou o convite do go-vernador de Minas, Antonio Anastasia, para assumir o cargo. Lafayette Andrada deixou o cargo após exatos 440 dias à frente da Seds. Ele irá retomar o posto de deputado estadual, onde irá assumir a liderança do go-verno na Assembleia.
Como já havia sido antecipado por O TEMPO, na edição do último dia 7, o nome do procurador já vinha sendo comentado nos bastidores para assumir a pasta, desde janeiro. O nome do procurador surgiu depois que Andrada passou a ser contestado pelos maus resultados no comando da segurança pública. A demora na troca só teria ocorrido devido à intenção de Ferraz de assumir o cargo de procurador geral do Estado, posto que não poderia conciliar com suas fu-turas funções.
Ferraz se licencia da procuradoria, cargo que ocupa desde março de 2001, para assumir o comando da Seds em um momento de crise. Entre os desafios estão a dificuldade de integração das polícias Militar e Civil e a reversão da curva de ascensão da criminali-dade no Estado que chegou a patamares excessivos no mandato de Andrada. Números divulgados no último dia 29, depois de 13 meses sob sigilo do Estado, reve-laram que Minas vive uma epidemia de violência com índices de criminalidade três vezes maiores que os considerados suportáveis pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A capital tem 30,65 homicídios para cada 100 mil habitantes. O aceito pela OMS é 10.
“Acho positiva a mudança levando-se em con-sideração o difícil momento vivido pela segurança pública”, avaliou o sociólogo e coordenador do Cen-tro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública, Cláudio Beato. Crítico da gestão de Andrada, por con-siderá-la meramente política e pouco eficaz, o tam-bém sociólogo e professor da PUC Minas, Luis Flávio Sapori disse que a saída “era inevitável”.
“Esperamos que o novo secretário tenha mais co-nhecimento técnico. Isso é fundamental para que ele faça as adaptações necessárias para melhorar o traba-lho de integração das polícias”.
Lafayette Andrada anunciou sua saída da Seds, ontem pela manhã, através de uma mensagem no mi-croblog Twitter, logo após uma reunião de 30 minutos com o governador. A confirmação da mudança de se-cretário veio três horas depois, quando a assessoria do governador divulgou nota à imprensa. “O governador me convidou para assumir as lideranças na Assem-bleia. Estou entusiasmado”, disse Andrada na men-sagem.
Apesar das críticas, o ex-secretário disse, por
Crise
Defesa Social tem novo comandoEx-secretário disse que evitou que a criminalidade crescesse mais
telefone, que teve uma gestão de bons resultados. “Foi um mandato positivo. Embora muitos digam o contrário, houve um salto gigan-tesco na integração das polícias. O esforço evitou que a criminalidade crescesse ainda mais”.assembleia
Suplente. Com a volta de Lafayette Andrada para a Assem-bleia, a deputada estadual Ana Maria Resende (PSDB), que é sua suplente, deixa de exercer o man-dato.
educação
Ex-secretário é réu em processo
por sociedadeAlém das críticas por sua atu-
ação à frente da área de segurança pública no Estado, Lafayette An-drada está envolvido em uma briga judicial que se arrasta desde 2003 por suspeitas de fraude contábil e de desvio de dinheiro em uma em-presa de educação da qual é sócio. As denúncias foram investigadas pelo Ministério Público Estadual (MPE) e pela Polícia Federal.
Sócia de Lafayette na Educa-re Ltda., que oferecia cursos rápi-dos de graduação em Juiz de Fora, na Zona da Mata, a pedagoga Diva Batista de Moura e Silva move três processos nos quais pede auditoria fiscal na empresa e dissolução da sociedade, conforme mostrou O TEMPO no último dia 5.
Alegando tráfico de influên-cia da família Andrada, Diva re-clama de demora no julgamento das ações. No dia 1º, um recurso referente à prestação de contas foi julgado improcedente pelo Tri-bunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Em seguida, a pedagoga também perdeu, na 8ª Vara Cível de Juiz de Fora, a causa em que pede o fim da sociedade. Ela irá recorrer ao TJMG.
Em sua defesa, Lafayette An-drada declarou que as denúncias “nunca foram comprovadas” e que as atividades da Educare eram “totalmente legalizadas”. (Joelmir Tavares)
Entidades aprovam mudança
A troca do comando na Seds foi aprovada por entidades que re-presentam policiais civis e milita-res. O presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil, De-nilson Martins, aprovou o nome de Rômulo Ferraz, mas disse que espera mais investimentos na cor-poração.
Já a Associação dos Praças, Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais afirmou que a preo-cupação, agora, deve ser em me-lhorar a integração das polícias. Rômulo Ferraz é conhecido entre os colegas pelo perfil firme e con-ciliador. (RR)
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diÁRio do ComÉRCio - P. 12 - 16.03.2012
aQUi - P. 12 - 16.03.2012
MG terá novo secretário de Defesa SocialProcurador Rômulo Ferraz assumirá pasta e Lafayette Andrada será líder do governo na ALMG
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diReiTos Violados
Proteção ao menor é precáriaPara cumprir a lei, capital deveria ter 24 conselhos tutelares em vez de nove apenas.
Foram mais de 25 mil atendimentos em 2011, mas PBH não tem planos de ampliação
o TemPo - P. 26 - 16.03.2012 o TemPo - P. 25 - 16.03.2012
o TemPo - P. 24 - 16.03.2012
Teófilo otoni
Policial militar é suspeito de perseguição
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ReVisTa enConTRo - P. 18 a 22 - 01.03.2012HUMBERTO THEODORO JÚNIOR - Um dos mais respeitados juristas mineiros da atualidade, doutor em
Direito e ex-desembargador, diz que a falta de gestão nacional emprerra o judiciário brasileiro
“A Justiça é lenta porque é desorganizada
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