2. INVESTIGAÇÕES BÁSICAS PARA IDENTIFICAR A ORIGEM DOS PROBLEMAS DE DRENAGEM.

Post on 07-Apr-2016

220 views 2 download

Transcript of 2. INVESTIGAÇÕES BÁSICAS PARA IDENTIFICAR A ORIGEM DOS PROBLEMAS DE DRENAGEM.

2. INVESTIGAÇÕES BÁSICAS PARA IDENTIFICAR A ORIGEM DOS PROBLEMAS DE DRENAGEM

Toda bacia hidrográfica possui uma rede de drenagem naturalEssa rede conduz parte das chuvas, degelo ou outras fontes de água, para outras bacias maiores, lagos ou para o mar.

DRENAGEM NATURAL

Velocidade da drenagem natural muito baixa em pontos da BHImpedimento ao cultivoPlantas adaptadas a solos bem drenados.

DRENAGEM E AGRICULTURA

CAUSAS DE PROBLEMAS DE DRENAGEM SOB PONTO DE VISTA DA AGRICULTURA

Uso do solo para agricultura Prejuízos por problemas de drenagem Causas:Escoamento superficial

Áreas c/ cota mais elevada na BH (encostas do vale);

Nível freático muito próximo à superfície do solo;Transbordamento de cursos d’água.

2. IDENTIFICAÇÃO DA ORIGEM DOS PROBLEMAS DE DRENAGEM INVESTIGAÇÕES BÁSICAS

2.1. Escoamento superficial - Encostas

Água que escorre pela superfícieOrigem: precipitação que não infiltra no soloCaminho: encosta (descida)Destino: várzea

Solução: construir dreno interceptor (canal de encosta ou dreno de cintura).

2.1. Escoamento superficial de encostasDreno interceptor:Canal escavado, sem revestimentoFunção:coletar a água e conduzi-la a um dreno natural.

Escoamento superficial de encostas

2.1. Escoamento superficial de encostas

Vazão escoada: Q = C.i.A/360 (Fórmula Racional)

Dreno interceptor

2.1. Escoamento superficial de encostas

2.1. Escoamento superficial de encostas

Canal de escoamento

Declividade Corretamente selecionada para evitar erosão;

Dimensionamento da seção transversal

Mesmos critérios adotados para dimensionar terraços para controle da erosão.

2.2. Elevação do nível freático no perfil do solo

VárzeasElevação do Nível Freático – Causas

Infiltração da chuva que cai sobre a área Fluxo subsuperficial de encosta (Poros do

solo)Estudo do nível freático

Poços de observação escavados no solo

POÇO DE OBSERVAÇÃO DO NÍVEL FREÁTICO

Camada Impermeável

Nível Freático

Superfície do solo

POÇO DE OBSERVAÇÃO DO NÍVEL FREÁTICO

2.2. Elevação do nível freático

Muitas vezes podemos identificar a presença de uma camada de solo impermeável, que impede a percolação da água no perfil, mantendo o nível freático elevado.

NÍVEL FREÁTICO E CAMADA IMPERMEÁVEL

2.2. Elevação do nível freático no perfil do solo

Nível freático elevado pode restringir o desenvolvimento do sistema radicular de espécies não adaptadas.

PROFUNDIDADE DO NÍVEL FREÁTICO vs COTA DO NÍVEL FREÁTICO

P2P1

P3

H2 H3H1

Referência de nível (cota 100)

P1 = 0,4m; P2 = 0,1m; P3 = 0,2m

99,399,2

99,1

H1 = 0,7m; H2 = 0,8m; H3 = 0,9m

Estudo das variações do nível freático

Quando medir o nível freático: Logo após grandes precipitações, acompanhando a variação do nível freático com o passar dos dias (velocidade da drenagem natural); Durante a estação chuvosa (medidas semanais ou quinzenais), para acompanhar a profundidade do perfil disponível para as raízes de espécies não adaptadas. 

DIREÇÃO DO FLUXO

A investigação do lençol freático é importante pois a direção do fluxo subsuperficial pode variar ao longo do ano, entre estações chuvosas e períodos secos.

2.3. Transbordamento dos cursos d’água

Solução: Dragagem do leito do rio; Retificação do curso; Construção de dique (polder).

LIMPEZA DE CANAIS

LIMPEZA DE CANAIS