22 intervencao ortopedica jose manuel teixeira

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Intervenção Ortopédica em Doenças Auto imunes

José Manuel Teixeira

Intervenção Ortopédica em Doenças Auto imunes

O diagnostico e tratamento das doenças auto imunes é essencialmente médico .

A ortopedia pode ajudar na melhoria de qualidade de vida destes doentes .

• Não há guidelines específicos para uma determinadaarticulação.

• Nenhuma articulação pode ser considerada isoladadas articulações vizinhas e dos outros membros.

• Alem disso temos de ter em linha de conta com asituação geral do doente em relação à sua condiçãoclínica e à sua inserção familiar, profissional e nacomunidade.

Quando operar

• Os factores mais importantes na tomada dedecisão cirúrgica são:

– Dor (não controlável por meiosconservadores, que afecta a vida e o repousodos doentes);

– Perda de função (associada a destruiçãoarticular e deformidade progressiva).

Quando operar

Qual articulação operar primeiro?

• Em 2 articulações do mesmo membro é tratada 1º a maisproximal, para reduzir a dor e melhorar a estabilidade domembro.

• Em doentes com indicação para múltiplas cirurgias devecomeçar-se por uma que tenha alta percentagem estatística desucesso imediato (sucesso cirúrgico).

Qual articulação operar primeiro?

• Não existem regras rígidas e universais.

• Só se inicia o tratamento pelos membrossuperiores quando não é possível o uso decanadianas.

• Protese do jelho

Artrite ReumatóideOMBRO

• O envolvimento do ombro nas doenças inflamatóriasé muito frequente, cerca de 80%

• Encontramos :

- envolvimento da coifa dos rotadores - rupturas

- ascenção da cabeça umeral

Artrite ReumatóideOMBRO

Artrite ReumatóideOMBRO

• Sinovectomia – Em fases muito precoces da doença, muito poucoutilizadas.

• Artroplastias – Com resultados clínicos dependentes do grau deenvolvimento da coifa.

Hemiartroplastias

Artroplastias totais – Prótese invertida

Artrite ReumatóideOMBRO

Artrite ReumatóideOMBRO

Artrite ReumatóideOMBRO

Constant pré-op – 12/100

Constant pós-op – 58 /100

7ª artroplastia

Artrite ReumatóideCOTOVELO

• O envolvimento do cotovelo nas doençasinflamatórias é menos frequente, cerca de 20%

• Encontramos :

- laxidez ligamentar

- destruição óssea

Artrite ReumatóideCOTOVELO

• Sinovectomia – Artroscópicas ou abertas e resseção da cabeça dorádio com muito bons resultados.

• Artroplastias – Prótese semi-restritivas ou restritivas (dependendoda estabilidade ligamentar e do capital ósseo)

Artrite ReumatóideCOTOVELO

Artrite ReumatóideCOTOVELO

Artrite ReumatóideCOTOVELO

Artrite ReumatóideCOTOVELO

Clínica mão reumatismal

• Dor

• Limitação da mobilidade

• Deformidade progressiva

• Rotura tendinosa

• Tenossinovite dos tendões flexores

• Clínica de síndroma canalar

Artrite reumatóide punho

Objectivos da cirurgia

• Diminuir a sintomatologia

• Corrigir a deformidade

• Manter a função

• Melhorar a qualidade de vida dos doentes

Estadiamento

• Integrar a mão nas prioridades do doente em termos de tratamento

• Exame objectivo do doente• Determinar articulações atingidas

• Função de cada articulação

• Classificar radiograficamente as lesões na mão

Artrite Reumatóide Forma inicial

Artrite reumatóide Forma destrutiva

Formas de apresentação Classificação da Schulthess Klinik

– Artrítica ou tipo 1

– Anquilosante ou tipo 2

– Instável ou tipo 3

Formas de apresentação Classificação da Schulthess Klinik

– Artrítica ou tipo 1

– Anquilosante ou tipo 2

– Instável ou tipo 3

Forma Artrósica

Forma Instável

Forma anquilosante

Técnicas Cirúrgicas• Forma artrósica - (kapandji + sinovectomia + artrodeses

intra-cárpicas)

• Forma anquilosante – (sinovectomia + Darrach)

• Forma instável - (artrodese rádio-lunar + Darrach)

• Artrodese do punho (último recurso )

• Prótese do punho ?

Artrite Reumatóide com dissociação escafo-lunar

Artrodese

intra-cárpica

Sinovectomia

Artrite reumatóide Darrach

Darrach e sinovectomia

Darrach

Sauvé-Kapandji

PRÓTESE PUNHO rx pré op

PRÓTESE PUNHO rx actual

Prótese punho

Resultados provisórios

• Operamos 6 doentes desde 2007

• Nenhum com forma instável

• Todos estão melhor da dor e força de preensão

• A mobilidade é maior que o pre- op mas aquém da expectativa do cirurgião

ARTRODESE DO PUNHO

MARTA GOMES, J. M. Teixeira, Artur Neto, Nuno Borralho, Nuno Sevivas, Bessa da Silva

AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO PUNHOAPÓS ARTRODESE COM PLACA

HOSPITAL SÃO SEBASTIÃOSanta Maria da Feira

Artrite Reumatóide digital

• Deformidade da articulação metacarpo-falângica

• Deformidade da IFP e IFD: botoeira colo de cisne“mallett finger“

• Rupturas tendinosas

Artrite Reumatóide digital

Tratamento:

• Artrodeses (importância da posição)

• Próteses de interposição

• Deformidade Botoeira (“técnica de Littler”)

• Colo de cisne (plicaturas da cápsula + tenossinovectomias flexores)

Prótese metacarpo falângica

Rx pré-op

Prótese metacarpo falângica

Rx actual

Prótese metacarpo falângica

Rizartrose

• Artrose da articulação trapézio-metacárpica

• 60 anos

• Mulheres

• Idiopática

• Instabilidade - sinovite - artrose

Clínica

Rizartrose -Rx

Exérese do trapézio e ligamentoplastia

Rizartrose (artroplastia total)

Rizartrose (artroplastia total)

Articulação Interfalângica Distal• Cirurgia

• Limpeza articular

• Artrodese

• Artroplastia de interposição

Lesoes tendinosas e nervosas

• Sinovectomia de flexores e extensores

• Neurolise de nervo mediano

SCARF de M1

+ Osteotomia de Akin de F1

+ Osteotomias de Weill de M2 et M3

Hallux Valgus + Metatarsalgias por sub-luxação dos MT centrais

Um bom resultado implica uma boa mobilidade da 1ª MTF e um bom apoio do 1º dedo na marcha.

Operação de Keller

Lesões do retro-pé

• Artrose da ast.-esc. e calcaneo-cuboideia por AR.

• Tríplice artrodese.

Lesões do retro-pé

• Sexo F., 35 anos, AR, atingimento grave do tornozelo direito, dor mecânica, rigidez marcada.

• Artroplastia total do tornozelo.

Caso Clínico 1

PMVS, sexo fem., 35 anos, AR grave, com atingimento de múltiplas articulações.

Foi feita (no mesmo tempo cirúrgico):•Artroplastia total do tornozelo dto;•Artrodese 1ª MTF (via interna);•Realinhamento distal dos metatarsianos tipo Lelievre (via plantar).

Caso Clínico 1

Caso Clínico 2CGR, sexo fem., 60 anos, AR, Hallux Valgus grave à esquerda.

Caso Clínico 2

•Artrodese da 1ª MTF fixada com 2 parafusos Bold

Que fazer?

Exemplos

Quando operar

• Os factores mais importantes na tomada dedecisão cirúrgica são:

– Dor (não controlável por meiosconservadores, que afecta a vida e o repousodos doentes);

– Perda de função (associada a destruiçãoarticular e deformidade progressiva).