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17/04/2019
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O PROCESSO TERAPÊUTICO: MUDANDO PADRÕES DE PERSONALIDADE
KELLY PAIM
PERSONALIDADE
Eu sou assim...Eu sempre fui
assim...
É assim que eu tenho que ser...
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� Padrões duradouros e relativamente inflexíveis de:
PERSONALIDADE
Comportamentos
Emoções
Pensamentos
Motivações
PERSONALIDADE
TEMPERAMENTO(filogenia)
APRENDIZAGENS(ontogenia)
PADRÕES
COMPORTAMENTAISAFETIVOSCOGNITIVOS
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ESQUEMAS
Estruturas responsáveis pelo processamento da informação
“Traços” de personalidade
Atribuição de
Significado
Paradigma
Pessoal
ESQUEMAS MENTAIS
Julgamentostendenciosos
Erros deprocessamento
repetitivos
Afeto eComportamentoDesadaptativos
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Normalidade x Patologia
Todos distorcem a realidade, a questão é o quanto fazem isso
Esquemas Disfuncionais
GeneralizadosInflexíveisImperativosResistentes
�Avanços da Teoria JEFFREY YOUNG
ESQUEMAS INICIAIS DESADAPTATIVOS
(YOUNG et al., 2008)
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EXPERIÊNCIAS NOCIVAS NA INFÂNCIA
ProblemasCaracteriológicos
ProblemasInterpessoais
Transtornos de Personalidade
TranstornosMentais Agudos
ESQUEMAS INICIAIS
DESADAPTATIVOS
�Verdades Incondicionais
�Autoperpetuáveis
�Ligados a altos níveis de emoção
Características dos Esquemas Iniciais Desadaptativos
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Consequências dosEsquemas Iniciais Desadaptativos
�Sofrimento Psicológico
�Prejuízo Interpessoal
�Isolamento – Relações Destrutivas
�Prejuízo Acadêmico e Ocupacional
�Comportamentos aditivos
�Alterações Psicossomáticas
Os EIDs estão por trás dos comportamentos
desadaptativos, sendo estes apenas estratégias de
enfrentamento utilizadas diante da ativação
esquemática. (Young, 2003)
Situações cotidianasatuais
Lembranças, emoções, sensações corporais e cognições
infantis vivenciadas em experiências nocivas na infância.
EIDs
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O PROCESSO TERAPÊUTICO
AVALIAÇÃO DE CASO PROFUNDA
Relacionar história de vida, esquemas e dificuldades atuais;
Identificar estratégias/estilos de enfrentamento disfuncionais paralidar com os esquemas;
Contato com as emoções relacionadas aos esquemas;
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Traumas geram aprendizagens emocionais não processadas pelo córtex, por isso, a memória é fragmentada. A esquiva leva a um processamento
“interrompido”, levando a faltas de peças do quebra-cabeças.
(Stevens, 2016)
EntrevistaEntrevista
Questionários
Exercícios com imagensExercícios com imagens
Automonitoramento
(YOUNG et al., 2008)
MULTIFACETADA
AVALIAÇÃO
Relação terapêuticaRelação terapêutica
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É FUNDAMENTAL PARA DIMINUIR A
RESISTÊNCIA
A POSTURA DO
TERAPEUTA
Acolhimento;
Expressão de afeto;
Calma;
Compreensão;
Não julgar;
EMPATIA = CONEXÃO COM O PACIENTE
Reconhecimento do valor adaptativo do esquema
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O terapeuta e o paciente desenvolvem e entendem a conceitualização do caso
completa e definem um plano de tratamento.
Ao final da fase de avaliação:
(Young, 2003)
FERRAMENTA
TERAPÊUTICA
Estratégias de Mudança
RELAÇÃO TERAPÊUTICA
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REPARENTALIZAÇÃO LIMITADA
CHAVE PARA REPARAR ESQUEMAS INICIAIS DESADAPTATIVOS,
O MAIOR VEÍCULO DESTA MUDANÇA É A RELAÇÃO TERAPÊUTICA
REPARENTALIZAÇÃO LIMITADA
� Terapeuta como “base segura” para o paciente, estabelecendo um envolvimento consistente, no qual busca reparar as experiências disfuncionais do passado
� Experiência relacional reparadora.
� Estabelece um vínculo saudável ao satisfazer as necessidades não atendidas, ao mesmo tempo em que respeita os limites profissionais desta relação.
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CONFRONTAÇÃO EMPÁTICA
Estilo que transmite ao mesmo tempo:
� Compreensão
� Necessidade de mudança
Estratégias de Mudança
CONFRONTAÇÃO EMPÁTICA
� Diálogo honesto com o paciente - revelações do padrão de funcionamento inapropriado, sem deixar de compreendê-lo.
� Validação dos sentimentos do paciente - modificação de suas estratégias
� Objetivo do terapeuta deve ser confrontar as atitudes que perpetuam os Esquemas e não o próprio paciente.
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Estratégias de Mudança
TÉCNICAS
INTERPESSOAIS
COMPORTAMENTAIS
COGNITIVAS
EXPERIENCIAISVIVENCIAIS
Obrigada pela atenção!
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