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Teatro Helena Sá e CostaRua da Alegria 503Rua da Escola Normal 394000-045 Porto
Informaçõeswww.esmae-ipp.pt/thscthsc@esmae-ipp.pt
Reservas 961 631 382 / 225 193 765
Bilheteira Só em dias de espetáculo, duas horas antes do início.
Horário Reservas / Dias úteis10h30 às 12h30 — 14h30 às 17h30Programa sujeito a alterações
Direção Francisco Beja, Tomás Belo,José Parra, Pedro Soares,José Quinta-Ferreira
Direção de Produção Luisa MoreiraAssistência de Produção Rui AraújoDireção Técnica Fernando CoutinhoDireção de Cena Ana Carolina Oliveira Direção de Cena (estagiária)Ana FernandesTécnicos de Luz (estagiários)Cláudia Valente, Rui Pinto LeiteTécnicos de Som (estagiários)Rafael Silva, Tiago RalhaWeb Design Joaquim MadailOperadora de BilheteiraMarina FreitasFrente de CasaSofia Fernandes
25 E 26 outA 20 dE novEmbro
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individualidade seja, certamente, um dos
grandes temas anti-utópicos. A transcen-
dência da vida individual encontra recor-
rentemente representações na ficção cien-
tífica, onde, muitas vezes, funciona como
um reajuste da biologia individual aos rit-
mos incomparavelmente mais temporais
da própria história. Uma terceira via em
que o tempo individual e coletivo é identi-
ficado com o outro é a própria experiência
da vida quotidiana, de acordo com Roland
Barthes, o sinal por excelência da repre-
sentação utópica: ‘la marque de l’Utopie,
c’est le quotidien’. Reconsiderar a espacia-
lidade utópica para além de concepções
anarquistas - uma espacialidade crítica
- oferece uma visão sobre a natureza da
subjetividade, poder e transformação do
espaço social.
Texto Tiago Patrício entre outros
Direção artística, dramaturgia, ence-
nação, dispositivo cénico, desenho de
luz e vídeo Emanuel de Sousa
Figurinos e adereços Ponto Teatro
Interpretação Daniela Gonçalves, Olin-
da Favas, Pedro Dias, Rita Vieira, Ema-
nuel de Sousa, entre outros.
Produção Ponto Teatro
Apoios Direção-geral das Artes / Governo
de Portugal, Secretário de Estado da Cul-
tura, O Espaço do Tempo
Bilhetes 3,5 a 10 euros
TEATRO — MACHINA BECKETTTEATRO PLÁSTICO16 A 24 NOvEMBRO21H30
Com ‘Machina Beckett’ o Teatro Plástico
dá continuidade ao ciclo de trabalho que
tem vindo a dedicar a Samuel Beckett
com encenações que reavaliam o legado
Beckettiano e fazem uma releitura des-
te incontornável universo dramatúrgico
na múltipla dimensão teatral, poética e
multimédia e enquanto território físico
e mental que marcou de forma essencial
a cultura contemporânea. Ao explorar as
características eminentemente audiovi-
suais deste universo e incluir fragmentos
de poesia e narrativa, teatro radiofónico
e material audiovisual diverso, este espe-
táculo pretende explorar as particularida-
des da estética Beckettiana identificando
os elementos comuns e trabalhando as
especificidades que cada médium vai in-
troduzindo numa obra que põe em ação os
códigos e mecanismos cénicos da grande
engrenagem poético-teatral de Beckett.
Direção Artística / Encenação
Francisco Alves
Direção Técnica Mário Bessa
Espetáculo para maiores de 16 anos
Bilhetes 3,5 a 10 euros
TEATRO — LABARET 3A MORTECLOWN LABORATORI 28 A 30 NOvEMBRO21H30
O Clown Laboratori é uma plataforma de
formação, criação e experimentação da
arte do palhaço. Este projeto, lançado em
2010, reside atualmente na Fábrica da
Rua da Alegria (ESMAE, Porto).
Conta até à data com três produções em
formato cabaret, com números em que
se explora o efeito cómico através da sim-
plicidade, ingenuidade e generosidade do
palhaço. Não adianta estar com paninhos
quentes, Labaret 3 é um cabaret sobre a
Morte. As crianças também podem vir?
Sim, não há qualquer realismo mas sim
aquilo que de hilariante pode ser encon-
trado sob este tema. De que forma olha
um palhaço para a morte? Como habitam
os coveiros, os algozes, os cadáveres e as
almas penadas, o mundo da comédia? Até
onde pode ir a imaginação e a capacidade
de rir diante da realidade mais obscura e
inelutável da existência humana? Depois
de 2 anos a solidificar um percurso forma-
tivo rigoroso e eficaz na arte de fazer rir,
os elementos do Clown Laboratori Porto
construíram o seu cabaret mais negro, en-
cenados mais uma vez por Pedro Fabião, da
companhia Rei Sem Roupa. Prosseguindo
a ênfase do grupo numa energia cénica
desarmante, encontramos contudo neste
Labaret 3 uma respiração diferente, quan-
do comparado com o anterior espetáculo.
Focámo-nos nos detalhes de construção
de um número, na atenção ao detalhe e ao
uso do silêncio. Esperamos que caia nova-
mente nas boas graças do público, e que a
morte do palhaço não seja em vão.
Direção Artística / Encenação
Pedro Fabião
Espetáculo para maiores de 3 anos
Bilhetes 3,5 a 10 euros
TEATRO PRODUÇÃO 3º ANOCURSO DE TEATRO 18 A 22 DEzEMBRO21H30
Os alunos do 3º ano da curso de Teatro da
ESMAE, sobem ao palco do THSC, entre 18 e
22 de dezembro, para apresentar a primeira
de duas produções que marcam o início do
fim do seu programa de estudos superiores
neste estabelecimento de ensino artístico.
Esta primeira produção, que incidirá sobre
um texto clássico do teatro ocidental, de-
safiará por um lado a capacidade do grupo
na verificação das ferramentas adquiridas.
Encenação Lee Beagley
Bilhetes 4 euros
TEATROHELENA SÁ
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DANÇA — INFERNOFILIPE MOREIRA23 E 24 OUTUBRO — 21H30
INFERNO é um espetáculo de dança cons-
truído a partir de um poema de Bocage e
de testemunhos de pessoas sobre os te-
mas da paixão, adição, trabalho, guerra
e fome. Com uma forte componente tea-
tral, o espetáculo conta com um elenco
de bailarinos que dão corpo a histórias de
relações humanas intensas e ambíguas.
“A frouxidão no amor é uma ofensa,
Ofensa que se eleva a grau supremo;
Paixão requer paixão; fervor, e extremo;
Com extremo e fervor se recompensa.
Vê qual sou, vê qual és, vê que diferença!
Eu descoro, eu praguejo, eu ardo,
eu gemo; Eu choro, eu desespero, eu cla-
mo, eu tremo, […]” Notando Insensibili-
dade na Sua Amada
Bocage
Direção, Cenografia, Iluminação e Fi-
gurinos Filipe Moreira
Música Steffa Vale
Intérpretes Cláudia Eiras, Isabel Costa,
Mariana Amorim
Website filipe-moreira.wix.com/official
Espetáculo para maiores de 3 anos
Bilhetes 3,5 a 10 euros
TEATRO — A 20 DE NOvEMBRO ARTÍSTAS UNIDOS25 E 26 OUTUBRO — 21H30
Durante os meus 18 anos de existência
aprendi que só podemos ser felizes
se nos diluirmos na multidão anónima
se nos adaptarmos à sociedade
como uns idiotas
Mas eu não podia
não o queria fazer
Lars Norén
A 20 de Novembro de 2006, Sebastian
Bosse atirou sobre alunos e professores
do seu antigo liceu antes de se suicidar.
A partir do seu diário íntimo publicado
na Net, Lars Norén escreve um texto in-
tenso, frio e clínico. A partir deste diário
deixado pelo adolescente, Lars Norén
transpõe o texto para a sua escrita dra-
matúrgica e escreve um monólogo onde
a poesia se mistura com a narração vio-
lenta e clínica de um massacre e de um
suicídio programados. Texto intenso,
concreto, realista e trágico onde a memó-
ria passa como sombras na consciência,
A 20 de Novembro é uma chamada de
socorro mas a ajuda não chega a tempo.
É um requisitório que descreve uma so-
ciedade que esmaga os seus indivíduos
mais fracos. O texto ultrapassa o fait-di-
vers para expor o mecanismo de humilha-
ção, a confusão de valores, o fascínio pela
guerra e pelas armas, o sentimento de ex-
clusão e desprezo vividos pelo jovem. As
palavras do jovem Sebastian Bosse, redu-
zidas à sua expressão mais simples, são
singulares e excessivas. As referências à
cultura juvenil e global dos jogos vídeo
e a interpretação crítica da sociedade
ocidental encontram necessidade de um
público mais vasto, de um público que se
encontra para além das fronteiras da sua
língua original impelindo-o por vezes
a falar em inglês, a linguagem global,
para que o mundo inteiro o compreen-
da. As interpelações constantes ao pú-
blico, o seu diálogo com ele (num teatro
de proximidade, de intervenção) tornam
os espectadores testemunhas ou cúm-
plices desta terrível aventura pela qual
ninguém pode ficar indiferente. Porque
ninguém está inocente.
Francis Seleck
Texto Lars Norén
Tradução Francis Seleck
Direcção Francis Seleck
Ator João Pedro Mamede
Produção Cena Múltipla/Associação Cul-
tural O Mundo do Espetáculo
Apoio Câmara Municipal de Almada
Espetáculo para maiores de 16 anos
Bilhetes 3,5 a 10 euros
TEATRO — UTOPIATM
PONTO TEATRO31 OUTUBRO A 10 NOvEMBRO 21H30
UTOPIATM, primeira Instância da ‘Trilogia
do Lugar’, trilogia de experiências perfor-
mativas sobre a temática do ‘lugar’ (topos)
- utopia, distopia e heterotopia - que par-
tem da justaposição de textos dramáticos
e não dramáticos clássicos e textos de no-
vos autores nacionais e internacionais na
exploração da técnica de ‘dètournement’
como dispositivo formal. Explorando a
contaminação e cruzamento de lingua-
gens assente numa ideia de transdiscipli-
naridade sob uma mesma linha de inves-
tigação estética ‘intermédia’ comum às
três instâncias da trilogia, prevê-se que as
produções sejam apresentadas de forma
individual até à estreia da última instân-
cia e a partir dessa altura sejam passíveis
de serem apresentadas de forma consecu-
tiva numa experiência performativa úni-
ca, enquanto objecto artístico que desafie
a percepção de intérpretes e público, das
noções de espaço e do tempo, da noção de
‘lugar’. Na discussão da temporalidade
e da espacialidade sempre bifurcam dois
caminhos de experiências existenciais
(em que questões de memória parecem
predominar) e do tempo histórico (com
os seus interrogatórios sobre o futuro), no
entanto, esta fusão de tempo individual e
coletivo não pressupõe um eclipse da sub-
jetividade, embora a perda da (burguesa)
TEATRO — CONFERÊNCIACRINABEL TEATRO11 E 12 OUTUBRO — 21H3013 OUTUBRO 18H00
“Reunião em que se discute um assunto
comum: estar em conferência. Reunião
de diplomatas, de chefes de governo ou de
ministros, de que participam assessores,
com o propósito de determinar, regular,
fixar, pautar um problema político de
ordem internacional: a conferência do
desarmamento. Palestra feita diante de
um público sobre diferentes questões (li-
terárias, religiosas, científicas, políticas,
etc.). Entrevista coletiva. Ação ou efeito
de conferir, cotejar.” Decidimos em con-
junto o que discutir: o amor, a felicidade,
o entretenimento, as touradas, a morte,
a moralidade, a condição física do Ho-
mem e da Humanidade, o indivíduo, os
coletivos, o rock e a ópera, o teatro e as
suas recorrências, o teatro e as suas novas
“formas de fazer” que rapidamente se tor-
nam recorrências, as grandes ideias e os
pensamentos fugazes. Procuramos junto
da obra de Rainer Maria Rilke linhas de
pensamento sobre o indivíduo e o coleti-
vo, as idiossincrasias das unidades, o pen-
samento e a visão poética e filosófica sobre
a existência, para as transformarmos em
qualquer outra coisa e de tudo isto fizemos
um programa para um ato de partilha de
vontades, duvidas, delírios e tratados a
que chamamos “Conferencia”. Trazemos
para cena uns quantos artifícios, pro-
curando entupir a mecânica cénica com
distrações e habilidades, dificultando ao
espectador o entendimento do que cre-
mos dizer, porque tal como na vida e no
dia-a-dia a relação entre as gentes não é
um ato fácil nem cómodo, é árduo, ardilo-
so e muitas vezes tão pouco claro, que nos
obriga a caminhar as escuras por dentro
de cada pessoa que nos rodeia. Por isso
não venham a esta “Conferência” espe-
rando que vos levemos ao colo, venham
sim com os sentidos despertos e prontos
para correr atrás de nós.
Criação coletiva Crinabel Teatro
Encenação Marco Paiva
Assistência de encenação de Tiago Gon-
çalves e Milu Neto
Textos Rainer Marie Rilke e Crinabel
Teatro
Desenho de Luz Nuno Samora
Espaço sonoro Marco Paiva
Ambiente vídeo Marco Paiva
Direcção Técnica Nuno Samora
Produção Executiva Crinabel Teatro
Fotografias “Trigital”
Duração 50m (aprox.)
Classificação etária M/12
Intérpretes António Coutinho, Ana Isa-
bel Dias, Ana Rosa Teixeira, Andreia Fa-
rinha, Carlos Jorge, Carolina Sousa
Mendes, Filipe Madeira, Joana Honório,
João Leon, João Pedro Conceição, Manue-
la Ferreira, Rui Fonseca, Sérgio Fonseca e
Tomás de Almeida.
Este espetáculo insere-se na programação
do MEXE 2 Encontro Arte e Comunidade
Bilhetes 3,5 a 10 euros
ÓPERA — A FLAUTA MÁGICA DE W A MOzART19 E 20 OUTUBRO — 21H00
Todos sabemos A FLAUTA MÁGICA foi
composta por Mozart, o divino. Mas:
não o deixou ao abandono a sociedade
vienense ligada à Ópera? Todos sabemos:
este foi o homem que morreu em 1791,
aos 36 anos de idade.Mas: como nos pode
falar um morto? Falar-nos a nós, que es-
tamos vivos? Todos sabemos: A FLAUTA
MÁGICA é uma obra maravilhosa, com
maravilhosa música, maravilhosa tra-
ma e maravilhosos figurinos. Mas: duas
pessoas querem-se suicidar. Isso é mara-
vilhoso? Todos sabemos: na FLAUTA MÁ-
GICA ganha o bom – o homem. O mau é
aniquilado – a mulher. Mas: a ditadura
do bom não é também uma ditadura?
Peter Konwitschny
Encenação Peter Konwitschny
Ópera Estúdio da ESMAE
Orquestra Sinfónica da ESMAE
Libreto Schikaneder
Tradução do libreto Alexandre Delgado
Espetáculo para maiores de 3 anos
Bilhetes 4 euros
A Pós-Graduação em Ópera e Estudos Mú-
sico-Teatrais da ESMAE vem preencher
uma lacuna no panorama nacional na
área da formação especializada em ópera
nas suas diversas vertentes, e na sua re-
lação intrínseca no processo de conceção,
produção, realização e apresentação do
espetáculo ÓPERA. A Escola Superior de
Música e Artes do Espectáculo do Porto,
enquanto escola que abarca numa mes-
ma unidade de escolar, de uma forma in-
tegrante e globalizada, as várias áreas do
ensino da música e do teatro, constitui-se
assim como o lugar privilegiado, em Por-
tugal, para a fundação de um Estúdio de
Ópera. A Flauta Mágica de W. A. Mozart
(em português) é encenada por um dos
mais importantes e polémicos encena-
dores do mundo da ópera da atualidade.
A sua presente encenação faz renascer a
Flauta Mágica como nunca a havíamos
visto anteriormente, uma história do
nosso tempo: “o nosso mundo, nas suas
aflições e fraturas” (P. Konwitschny).
António Salgado
Coordenador da Pós-Graduação
em Ópera e Estudos Músico-Teatrais
da ESMAE
MúSICA — ORqUESTRASINFÓNICA DA ESMAE21 E 22 SETEMBRO17H00Dia 21 e 22 de setembro sobe ao palco do
Teatro Helena Sá e Costa a Orquestra Sin-
fónica da ESMAE.
Maestro António Saiote
Programa
J. Brahms — Abertura Trágica
Tchaikovsky — 6ª Sinfonia
Bilhetes 4 euros
TEATRO — HOMENAGEMA JOÃO vILLARET / A COMUNA – TEATRO DE PESqUISA24 A 28 SETEMBRO — 21H3029 DE SETEMBRO — 18H00Assinalando o seu centenário, “Homena-
gem a João Villaret” (1913-2013) é um espe-
táculo que recria os grandes números que
o ator João Villaret criou em vários espetá-
culos de revista e que se tornaram em ver-
dadeiros exemplos daquele género de teatro
popular em meados do século passado. O
espetáculo recria também alguns dos poe-
mas originais que foram escritos para o ator
por António Botto, António Lopes Ribeiro,
entre outros, e ainda alguns poetas que
Villaret revelou ao público português atra-
vés dos seus inesquecíveis recitais. O espe-
táculo é também uma viagem pela vida do
grande ator, a sua formação, os trabalhos
que marcaram a sua presença no teatro e
no cinema, pontuados sobretudo por reco-
lhas de entrevistas do ator que nelas refle-
te sobre a criação, a poesia, a intervenção
do teatro junto das camadas populares e a
função da televisão, que então aparecia em
Portugal e de que João Villaret se tornaria
numa das suas grandes primeiras vedetas.
João Villaret foi pelo seu talento, o seu ri-
gor, a sua grande exigência e, sobretudo,
pelo grande amor que tinha pela língua
portuguesa uma figura fundamental da
cultura portuguesa do século XX, que sou-
be, como poucos, dignificar a atividade do
ator em Portugal e dar-lhe uma dimensão
ímpar no panorama teatral de então. João
Villaret merece esta Homenagem e merece
que a sua memória seja perpetuada como
exemplo de coerência e rigor, numa época
tão difícil e fechada como aquela em que
viveu: o Estado Novo em Portugal. É ainda
este trabalho um reencontro com aquilo
que a Revista Portuguesa teve de melhor
qualidade e ousadia, e que tornaram aquele
género de teatro no mais popular no nosso
país durante mais de 80 anos. Carlos Paulo
Comuna Teatro de Pesquisa
Espetáculo Carlos Paulo
Elenco Carlos Paulo e Ana Lúcia Palmilha
Música Hugo Franco
Duração 50 Minutos
Bilhetes 3,5 a 10 euros
TEATRO — NÓS — PELE4 E 5 DE OUTUBRO — 21H306 DE OUTUBRO — 18H00
Nos silêncios guardamos a memórias de
NÓS mesmos. Com os gestos rasgamos os
NÓS que nos prendem no tempo e no es-
paço, enchendo os dias de memórias vivi-
das ou ainda por viver.
“Eu fiquei com aquele dia atravessado no
peito” Valter Hugo Mãe
Uma Criação PELE, pelo Grupo de Teatro
de Surdos do Porto. Inspirado na obra lite-
rária de Valter Hugo Mãe, “A Maquina de
Fazer Espanhóis”.
Produção PELE em Coprodução: Associa-
ção de Surdos do Porto. Este espetáculo inse-
re-se na programação do MEXE 2 Encontro
Arte e Comunidade. Projeto apoiado pela
DGArtes – Secretaria Estado da Cultura.
A PELE e a A.S.P. - Associação de Surdos
do Porto, com desejo partilhado de
cimentarem pontes de comunicação entre
a comunidade Surda e Ouvinte, têm vindo
a estabelecer um diálogo através do Teatro
– enquanto linguagem universal, desde
2008. Resultaram três criações teatrais
e um Livro: “Nascemos da Água e à Água
Voltaremos”, em 2008; “Eram umas quan-
tas vezes”, em 2009; “Quase Nada”, em
2011 ambos estrearam na cidade do Porto.
A partir do segundo processo/espetáculo
construímos o Livro “Eram umas quantas
vezes – registo de um processo” que foi edi-
tado em Outubro de 2011 (a acompanhar a
estreia da criação teatral “QUASE NADA”),
Dar continuidade ao trabalho desenvol-
vido pela PELE, de forma a consolidar e
apoiar o Grupo de Teatro de Surdos do Por-
to, em novas pesquisas artísticas e novas
criações é um dos objetivos deste projeto.
Espetáculo Bilingue Língua Gestual Por-
tuguesa e Língua Portuguesa
Criação Coletiva
Direção João Pedro Correia
Direção Musical Filipe Fernandes
Texto Valter Hugo Mãe, in “A Maquina de
fazer Espanhóis”
Interpretação Adélia Silva, Diana Silva,
Eduardo Gonçalves, Filipe Fernandes,
Hugo Rafaelo, Ilda Martins, Joana Sil-
veira, Margarida Carvalho, Margarida
Prelada, Maria Elisa Silva, Melissa Silva,
Nelson Rodrigues, Ricardo Cottin, Rosá-
rio Costa, Simão Luís, Sofia Gomes, Sofia
Quintas e Tânia Reis.
Fotografia Carlota Leitão
Espetáculo para maiores de 6 anos
Bilhetes 3,5 a 10 euros
11 A 13 outConfErênCiA
04 A 05 outnós
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