Post on 23-Jul-2015
Estrutura fundiária antes de 1964
● 87% das terras pertenciam a União e estados
● 11% eram pastos naturais
● 1,8% eram terras pertencente a iniciativa privada
Amazônia pós-1964: Os militares e a “nova” Amazônia
A nova geopolítica global, imposto pela “guerra fria”, mudou a forma de se ver a Amazônia no
contexto local e global. Ela deveria ser objeto de interesse do capital dominante em especial, dos
EUA e seu aliados. A Amazônia precisava deixar de ser um “vazio
demográfico” e ser protegida do “perigo vermelho”.
A operação amazônia
● Os militares diziam que a Amazônia era muito “atrasada” e por isso não recebia nenhum investimento
● O papel do governo militar era dar infraestrutura necessária para a região receber investimentos e se desenvolver tanto quanto a região Sudeste
Infraestrutura na AmazôniaPara os governos militares, a Amazônia precisava de:
Mão-de-obra, energia e estradas.
Mecanismos para atrair Investidores para a Amazônia
● Para criar os mecanismos fiscais e financeiros (“incentivos fiscais”), necessários para atrair investidores nacionais e estrangeiros, os governos militares lançaram mão de duas instituições que colocariam em prática estas políticas para atrair investidores:
● SUDAM: Aprovação de projetos em diversas áreas, principalmente mineração e pecuária.
● Basa: Fornecer empréstimos subsidiados para estes investimentos.
Características dos projetos pecuários e minerais.
● Latifundiários, isto é, necessitavam de grandes áreas de terras.
● Caracterizavam pela produção primária (sem verticalização) das matérias-primas
● Empregavam pouca mão-de-obra. Mineração (mecanizada) e pecuária (extensiva ou de corte).
● Obtiveram grandes lucros com os “incentivos fiscais”, sem falar nos “desvios” de boa parte destes projetos.