Post on 10-Nov-2018
1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
A ESTRUTURA DE SUPORTE AO COMÉRCIO DE
COMBUSTÍVEIS-ESTUDO DE CASO DA EMPRESA
SHELL BRASIL
Por: MICHÉLIDA BARCELOS CARVALHO
Orientador
Prof. Nelson de Magalhães
Rio de Janeiro
2010
2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
A ESTRUTURA DE SUPORTE AO COMÉRCIO DE
COMBUSTÍVEIS-ESTUDO DE CASO DA EMPRESA
SHELL BRASIL
Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes
como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em
engenharia de produção. Por: . Michélida Barcelos Carvalho.
3 AGRADECIMENTOS
Agradeço aos amigos e colegas, clientes e fornecedores que
me acompanharam durante os quase três anos que trabalhei
na Shell Brasil e me motivaram a escrever este trabalho.
Aprendi muito com todos durante este período e um ponto
específico me chamou atenção, o trabalho específico realizado
por cada uma das áreas do grupo Shell que contribuíam no
processo e resultado final como um todo. Cada seguimento,
área ou setor dando a sua contribuição particular no suporte e
desenvolvimento da empresa garantindo que a Shell ainda
seja uma das gigantes em seu segmento.
4 DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho ao Pai Deus, amigo de sempre, ao
meu marido e apoio e as minhas queridas amigas da
Shell, principalmente a “Moniquita”, como
carinhosamente a chamo, que sempre foram solícitas,
parceiras, confidentes e orientadoras. Preservarei a
identidade de pessoas tão queridas por segurança, já
que boa parte do conteúdo deste trabalho foi por meio
delas.
.
5 RESUMO
Este trabalho objetiva passar uma visão geral da estrutura necessária
para dar suporte ao comércio de combustíveis, utilizando como referência o
processo da empresa Shell Brasil, que atua diretamente no ramo energético de
comércio de combustíveis.
O trabalho também aborda os papeis das áreas de negócios ou
mercados e a sua parcela de colaboração na estrutura como um todo. Desta
forma não serão abordados outros setores, que dão suporte administrativo
como o RH e Aquisições e contratações (setor de Compras), e técnicos como
o setor de engenharia, financeiro e outros.
O trabalho exemplifica apenas uma parte das operações do grupo Shell
, com relação aos combustíveis e lubrificantes, nos ramos marítimos, de
aviação, varejista e comercial.
A tendência global trata os combustíveis como formas de energia, desta
forma o produto das operações abordadas no trabalho são tratados como
soluções energéticas. Dentre as soluções energéticas atuais está o
bicombustível, que terá um capítulo exclusivo.
O trabalho também comenta as etapas de comercialização, como os
mercados vendem aos seus clientes específicos e como são feitas as entregas
aos consumidores finais, como o cliente pode por conta própria solicitar seu
pedido e o que acontece internamente até que seja confirmada a venda e a
entrega aos postos de combustíveis, que então revendem estes combustíveis a
população em geral.
6 METODOLOGIA
Os métodos utilizados neste trabalho referente ao problema proposto
foram a leitura de material informativo específico distribuído internamente aos
colaboradores da Shell, além de jornais, revistas e consulta ao site da empresa
Shell Brasil (www.shell.com.br). Após a análise e coleta de dados e pesquisa
bibliográfica foi possível desenvolver o trabalho em questão.
O objetivo deste trabalho é esclarecer ao público em geral como são
desempenhadas as atividades das áreas de negócios na Shell, uma das
maiores empresas globais no segmento de combustíveis.
7 SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................9
CAPÍTULO I - ESTRUTURA DE MERCADOS..............................10
CAPÍTULO II - SUPRIMENTOS E DISTRIBUIÇÃO (SUPPLY & DISTRIBUTION)..............................................................................13
CAPÍTULO III - AVIAÇÃO (SHELL AVIATION) ............................32
CAPÍTULO IV- VAREJO (RETAIL) ...............................................35
CAPÍTULO V - COMERCIAL (B2B-BUSINESS TO BUSINESS)..36
CAPÍTULO VI - MARINE ...............................................................40
CAPÍTULO VII - BIOCOMBUSTÍVEIS...........................................42
CAPÍTULO VIII - EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO-EP ...................43
CONCLUSÃO................................................................................48
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................50
ANEXO 1 >> CARTILHA SPT (SISTEMA DE PERMISSÃO PARA O TRABALHO)..............................................................................51
ANEXO 2 >> MHMS (PADRÕES MÍNIMOS PARA O GERENCIAMENTO DA SAÚDE) ..................................................55
ANEXO 3 >> FOLDER EMERGÊNCIA 699 ..................................61
ANEXO 4 >> CARTILHA PRÁTICAS INSEGURAS E QUASE ACIDENTES ..................................................................................62
ANEXO 5 >> REVISTA RODANDO ..............................................64
8
ANEXO 6 >> INVESTIGACIÓN DE ACCIDENTES .......................70
ANEXO 7 >> CONFIRA O RANKING DAS PRINCIPAIS EMPRESAS DE DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEL NO BRASIL......................................................................................................71
ANEXO 8 >> SHELL E COSAN ASSINAM ACORDO PARA CRIAÇÃO DE JOINT VENTURE NO BRASIL ..............................72
ANEXO 9 >> SHELL ANUNCIA SEIS NOVOS PROJETOS DE PESQUISA EM BIOCOMBUSTÍVEIS............................................76
ANEXO 10 >> ENERGIA ALTERNATIVA.....................................78
ANEXO 11 >> SHELL E LOGEN ANUNCIAM PARCERIA PARA PRODUZIR BIOCOMBUSTÍVEL DE SEGUNDA GERAÇÃO .......80
ANEXO 12 >> INVENÇÃO -TECNOLOGIAS E PRODUTOS QUE VÃO MUDAR O MUNDO...............................................................82
ÍNDICE...............................................................................................................85
9 INTRODUÇÃO
Como o tema do trabalho é a estrutura de suporte ao comércio de
combustíveis, por isso o primeiro capítulo aborta os mercados da Shell que
atuam diretamente nas operações envolvidas no processo do comércio de
combustíveis.
A área de negócio mais atuante é o mercado de Suprimentos e
Distribuição que possuem outros setores internos como os setores de
Transportes, logística, programação, planejamento, HSSE e JV (Joint
Ventures), que dão suporte ao mercado em suas atividades. Seguindo nos
demais capítulos os outros mercados da Shell com atuações de destaque no
contexto geral ao comércio de combustíveis e lubrificantes.
Utilizando uma linguagem corporativa o termo combustíveis está sendo
utilizado como sinônimo de fontes de energia, que podem ser renováveis e não
renováveis . Entre as fontes de energia ou combustíveis, os não renováveis
são os combustíveis e lubrificantes a base de petróleo, como a gasolina, o
diesel e os lubrificantes em geral e entre os renováveis estão o álcool e seus
derivados. Devido a crise mundial de fontes de energia, visto que as fontes de
petróleo no mundo tem “vida breve” aos inúmeros problemas que a queima
destes combustíveis acarreta ao meio ambiente, novas fontes de energia se
fazem necessárias. Por isso as fontes de energia renováveis estão em alta e
são essenciais para a continuidade dos negócios da Shell e desenvolvimento
da sociedade como um todo, pois não é possível pais nenhum se desenvolver
sem energia. Daí o tão falado biodiesel que também será abordado neste
trabalho.
10 CAPÍTULO I
1- ESTRUTURA DE MERCADOS:
A. SUPRIMENTOS e DISTRIBUIÇÃO;
B. AVIAÇÃO;
C. VAREJO;
D. COMERCIAL;
E. LUBRIFICANTES;
F. MARINE.
1.1 - MERCADOS
A área mais visível para o consumidor é a do Varejo, composta
aproximadamente de 2,7 mil postos de serviço. Outros segmentos tradicionais
são o de Aviação, o de lubrificantes e o Comercial. Este último atende
aproximadamente a 1.450 clientes de diversos segmentos da indústria. Fazem
parte ainda do negócio de downstream, as áreas de Químicos, responsável
pela produção de lubrificantes, Shell Marine, responsável pelo comércio de
combustíveis no seguimento naval e Suprimentos e Distribuição. Já em
upstream, a empresa conta no país com as áreas de Gás Natural e Geração de
Energia e de Exploração e Produção.
Dois mercados se destacam dentre os demais, o de suprimentos e o de
distribuição, o qual suas operações se fundem em muitos momentos, pois são
os reais responsáveis pelas entregas nos postos de serviço, uma pequena
parte do processo, mas a mais conhecida pelo público em geral.
11 1.2 - Mercados e áreas envolvidos no processo de venda
Criado por: Michélida Carvalho
Os pedidos de todas as áreas comerciais (Varejo, Comercial ou B2B,
Aviation e Marine) são feitos ao CSC ou central de atendimento aos clientes ou
ainda on line através do site: Shell eServe , que é um site global de negócios
para agilizar a compra de combustíveis e lubrificantes. É Um serviço gratuito,
moderno, prático e com informações em tempo real. Com o Shell eServe o
cliente economiza tempo - além de fazer seu trabalho no horário mais
conveniente.
Através do Shell eServe o cliente pode:
• Fazer pedidos
• Ver o status dos pedidos
• Gerenciar informações de sua conta
• Visualizar e salvar relatórios financeiros
• Pesquisar informações sobre produtos
• Tirar dúvidas pelo Atendimento Online
O cadastro de cliente shell deve ser feito pelo link
www.shell.com.br/eserve ou envir um email para eserve@shell.com.
Após os pedidos feitos o mercado de suprimentos e distribuição farão as
entregas, que são previamente planejadas pelo setor de logistica e
planejamento que diz qual a base que deve a determinados clientes, qual o
12 melhor modal para transportar o combustível e demais detales, que depois
dão as coordenadas ao setor de transportes que acional as transportadoras e
acompanha até até a entreg ao cliente. Todas as fazes são acompanhadas
pelo setor de HSSE considerando as rotas mais seguras, acompanhamento
dos motoristas e seu desempenho e dando suporte e orientação das melhores
práticas aos clientes quanto aos descarregamento, abastecimento,
condicionamento e manipulação dos combustíveis e lubrificantes.
Este processo que parece burocrático, em realidade é dinâmico e
eficiente.
1.3 - Mercados em números-dados de 2008
Fonte: rrelatório anual Shell 2008
13 CAPÍTULO II
2- SUPRIMENTOS E DISTRIBUIÇÃO (SUPPLY & DISTRIBUTION)
Pela interação que tem com todas as áreas de negócios, a área de
Suprimentos e Distribuição funciona como o coração da empresa sendo
reponsável pela compra, armazenamento e entrega de insumos e
combustíveis. Este mercado tem cerca de 2 mil funcionários e responde por 16
% do mercado nacional de distribuição de combustíveis, de acordo com o
Sindicom (sindicato nacional das empresas distribuidoras de combustíveis e
lubrificantes).
2.1 - Áreas de suporte que atendem aos dois mercados:
• Transporte;
• HSSE;
• JV (Joint Ventures)
2.2 - Contribuições e números
Responsável pela compra, armazenamento e distribuição dos insumos e
combustíveis, o mercado de suprimentos e distribuição possue cerca de 46
bases de abastecimento e média de venda de aproximadamente 12,7 bilhões
de litros de produtos, distribuídos por 451 mil entregas. São 22 transportadoras
contratadas, que englobam mais de 1,7 mil motoristas e 1.040 veículos. Na
estrutura da área, também constam três empresas de navegação interior,
14 abarcando 11 balsas-tanque e dez empurradores, com 66 marítimos no total.
Como a empresa está investindo na retomada do seu crescimento, para suprir
a necessidade de atender bem a seus clientes, em 2007 foram reabertas as
bases de Itabuna (BA), de Itajaí (SC) e de Campo Grande (MS). Em 2008, foi
reaberta a base de distribuição de Cuiabá (MT), consolidando a retomada de
seus investimentos na região Centro-Oeste.Uma das ações na área de
Distribuição que vem trazendo resultados positivos são as entregas noturnas,
que possibilitam descargas do produto de forma mais tranqüila e rápida. Hoje,
cerca de 37% do volume de entregas ocorrem no período de 18h e 6h. A meta
é aumentar esse volume para 50% até 2010. A Shell investe muito em
melhorias logísticas, pois acredita que uma operação eficiente também garante
maior segurança para as pessoas envolvidas nos processos.
15 2.3 - Transporte
Fonte: http://www.shell.com/home/content/bra/products_services/solutions_for_businesses/transport/
O setor de Transporte e um dos setores locado no mercado de Distribuição e
Suprimentos, e se subdivide em:
2.3.1 – Logística
É o setor responsável por fazer a otimização da frota (CIF e FOB), além
do dimensionamento de frota, cadastro de novos clientes, atualização de
um sistema do sistema de informações para consulta das demais áreas
(NETSIM) e controle de operações especiais, que envolvam algum risco, ou
para um cliente especial, além do controle de transferência de combustíveis
entre uma base e outra e operações casadas, onde num mesmo
procedimento são realizadas duas operações.
• CIF
• FOB
16
Otimização logística
Criado por: Michélida Carvalho
Entrega Noturna-melhor capacidade de entrega com menor número de
veículos rodando e diminuição dos custos, pois num espaço de tempo
menor é possível fazer mais entregas e mais rápido, utilizando menos
motoristas e caminhões. Desta forma reduzindo os custos e melhorando a
capacidade de entrega com maior flexibilidade nos horários de entrega e
possibilitando a promoção de operações casadas.
17
Criado por: Michélida Carvalho
18 2.3.2 – Programação
É o setor responsável por cadastrar todos os pedidos de solicitação dos
clientes e fazer o planejamento das entregas D+1 com otimização (custo X
nível de serviço). O setor de programação segue as rotas, trajetos e
análises regionais feitas pelo setor de planejamento e pelo setor de
Logística.
O setor de programação segue a política OTD - on time delivery, que
significa entregar na hora certa.
O setor de programação conta com uma equipe grande que funciona 24
horas de Segunda a Sábado.
O setor de programação tem um sub-setor chamado CSC - central
service customer, que é uma central de atendimento aos clientes para
solicitação de pedidos e responder as dúvidas dos clientes e também
orientar em caso de dúvidas e dar retorno aos clientes em caso de
eventualidades como por exemplo um corte. Por isso cada cliente é
identificado por um código específico ou pelo seu IBM (código de cliente).
Os cortes normalmente ocorrem quando:
Corte = volume solicitado > capacidade de entrega
Criado por: Michélida Carvalho
Para atender aos clientes especiais ou operações especiais como a rede
de Supermercados Carrefour, que tem uma parceria com a Shell de
exclusividade e é o cliente que mais vende no varejo, o setor de
programação conta com algumas ferramentas como o sistema Vantive, que
*Impossibilidade de entrega- ex. falta de CT. *Falta de produto na Base
19 é um sistema eletrônico, o qual permite o controle da frota de
transportadores.
2.3.3 - Planejamento O setor de Planejamento é o setor que controla se as entregas foram
feitas, seguindo a orientação dada pela programação. Acompanha on-line
as entregas para garantia de cumprimento do planejado. Planeja como
deverá ser feito o abastecimento ou entrega de todos os pedidos de
combustíveis, o melhor horário, qual a empresa terceirizada deverá fazer a
entrega e qual a base Shell deverá atender o cliente. O setor de
planejamento ainda monitora os motoristas de caminhão que fazem as
entregas, através de câmeras internas, sistemas de controle de rota e bordo
controlados por satélite e GPS.
O setor de planejamento trabalha com o sistema de entrega por faixas,
que funcionam da seguinte forma:
1ª faixa - das 00h às 06h
2ª faixa – das 06 às 20h
3ª faixa – das 07 às 17h
4ª faixa – das 17 às 23h
O setor de planejamento conta com o sistema cross, que é um sistema
roteador que auxilia no planejamento das entregas. O CSC encaminha os
pedidos dos clientes ao planejamento, que faz a programação no sistema
em horário noturno e no horário diurno apenas acompanha a programação
estipulada previamente.
20 2.3.4-Fluxo do Pedido
Fonte:rrelatório anual Shell 2008
O setor de transportes é o que controla o tipo de transporte que será
utilizado para a realização de uma entrega.
Modais utilizados:
• Rodoviário–caminhão-tanque (frota contratada/terceirizada)-mais utilizado;
• Duto viário;
• Cabotagem (navios);
• Balsa;
• Ferroviário.
Criado por: Michélida Carvalho
2.3.5 - Tipos de Caminhões
Truck - com um compartimento apenas, só pode levar um tipo de
combustível
21
Fonte: http://www.shell.com/home/content/bra/products_services/solutions_for_businesses/transport/
Carreta ou CT (caminhão tanque) - capacidade de 30 ou 35 m³,
distribuídos em 6 a 7 compartimentos, ou seja pode levar diversos tipos de
combustível ao mesmo tempo.
Fonte: http://www.shell.com/home/content/bra/products_services/solutions_for_businesses/transport/
Super bitrem- capacidade de 70 m³ - dois tanques em um único
caminhão
Fonte: http://www.shell.com/home/content/bra/products_services/solutions_for_businesses/transport/
DROP- VOLUME-TAMANHO/CAPACIDADE DO CAMINHÃO
2.3.6 - Setor de transportes
Dimensões
• 22 transportadoras
22 • Cerca de 880 caminhões (capacidade varia de 15m³ a 70m³
operando 24h)
Operações
• Operações especiais – Samarco, Aracruz, Usiminas, Magnesita,
ABRA
• Coleta
• Transferências
• Entregas
Desafios:
• Batelada de recebimento;
• Tempo médio de recebimento;
• Número de caminhões disponíveis;
• Condições dos navios da Petrobras (vetting);
• Desempenho dos transportadores ferroviários.
2.4 - HSSE - Health, Security, Safaty and Enviroment ( Saúde, Segurança e Meio ambiente)
O setor de HSSE funciona como suporte as demais áreas e muito
presente e atuante na área de Suprimentos e Distribuição, pois a cultura e
política de segurança e saúde são muito fortes em todas as operações da
Shell. Estendida inclusive aos seus colaboradores terceirizados como os
23 motoristas de caminhões. Como meio de fortalecer a cultura e política de
segurança e saúde entre seus colaboradores terceirizados, as transportadores,
os motoristas que obedecem as regras de segurança, horários, controle de
velocidade e outros critérios de segurança são premiados.
Fonte: http://www.shell.com/home/content/bra/products_services/solutions_for_businesses/transport/
Outros meio de divulgação e orientação aos colaboradores, desde de
clientes, fornecedores e terceirizados é através do site:
http://www.shell.com/home/content/bra/products_services/solutions_for_busine
sses/transport/
Através do site é possível ter acesso as FISPQS- fichas técnicas e de
segurança dos combustíveis e lubrificantes que a Shell produz e comercializa.
Outra forma muito utilizada pelo setor de HSSE para divulgação de suas
políticas e campanhas de segurança são através de cartilhas impressas e
eletrônicas. Tais como: cartilha SPT (sistema de permissão para o trabalho),
cartilha MHMS (padrões mínimos para o gerenciamento da Saúde) e outros.
Presentes nos anexos de 1 a 10.
Segurança é a política de prioridade no grupo e principalmente nos
mercados de suprimentos e distribuição, o qual seu objetivo é atingir nível zero
de lesões fatais e evitar incidentes como vazamentos e derramamentos,
24 incêndios e acidentes em geral. Por isso os impressos em anexo de 1 a 10,
para garantir a conformidade com os procedimentos de segurança e com
questões culturais que possam levar a comportamentos e práticas inseguras.
A combustível Shell que mais se adéqua a sua política de Segurança e
Meio Ambiente é o Biodiesel, pois sendo de base vegetal é menos poluente e
renovável.
2.5- Bases
Fonte:rrelatório anual Shell 2008
As são os pontos estratégicos distribuídos pelo país, dos quais a Shell
armazena seus combustíveis e lubrificantes para venda. Ou seja, funcionam
como armazéns ou pontos de estoque para atender a todos os mercados do
grupo.
Por questões estratégicas e logísticas as bases do grupo Shell são
divididas em dois grandes grupos: Bases Shell, que são as bases das áreas
sudeste, sul e centro-oeste e as Bases Sabbá, que são as bases das áreas
norte e nordeste do Brasil.
Bases operadas pela Shell e Sabbá
25
Fonte:rrelatório anual Shell 2008
Fonte:rrelatório anual Shell 2008
Os desafios diários enfrentados pelas bases para operarem.
26
Fonte:rrelatório anual Shell 2008
• Preços com variação diária ex. mercado de álcool.
• Cotação semanal e mensal da Esalq = média ponderada do mercado no
período
Estratégias básicas:
• Comprar abaixo do mercado com bons contratos e
pontualmente (Spot) de forma estratégica;
• Promover parcerias que otimizem as coletas ao longo do mês
e do ano;
• Alterações de Pedidos – Derivados;
• Compras mensais;
• Alterações do pedido inicial (dependem da aceitação da
Petrobras).
27
2.6 – Joint Ventures (JV)
Em muitas bases operem juntas outras empresas concorrentes no ramo
de combustíveis como a Chevron (Texaco), Ipiranga, Esso, Petrobrás, Repsold
e outras. As bases os quais duas ou mais empresas concorrentes atuam são
chamadas de POOL, e nestas bases específicas atuam a área de JV (Joint
Ventures) fazendo o rateio de custos e despesas do Pool, tais como aluguel,
pagamento de funcionários, concessão de espaço, aluguel de estocagem e
empréstimo de combustível em momentos de crise, onde uma empresa
empresta para combustível à concorrente para que seus clientes não fiquem
desassistidos ou ainda que uma das empresas em crise não “seque”, ou seja,
fique sem combustível. A terceira fonte de renda do grupo Shell é através das
operações de JV com o recebimento de aluguéis de áreas e estocagem.
2.7 – Mercado de Suprimentos
Apesar dos mercados de suprimentos e distribuição atuarem praticamente
como um único mercado, devido à interação de suas operações, o Mercado de
suprimentos possui algumas rotinas próprias e diferenciadas de distribuição,
tais como:
28 • Administração das compras e dos estoques de combustíveis em todas
as bases da Shell e Sabbá, buscando:
– Nível de estoque ótimo
– Nível de atendimento acordado com os mercados
– Menores custos
• Busca de novas oportunidades de compra
• Aplicação de sistemas de controle de qualidade, garantindo que todos
os nossos produtos estejam:
– Dentro das especificações
– Adequados para utilização
Objetivos:
• Administração dos pedidos
• Administração do nível de estoques
• Otimização dos contratos (Petrobras e Refap - refinaria de álcool)
• Estreitamento dos laços com fornecedores
• Assegurar a origem, a qualidade e a especificação dos combustíveis:
• Álcool Anidro
• Álcool Hidratado
• AV GAS
• Biodiesel B100
• Diesel Marítimo
• Diesel S1800
• Diesel S500
• Diesel S50
• Gasolina A
• Gasolina Premium A
29 • Gasolina C
• Jet
• Óleos Combustíveis
• Querosene luminante
• Querosene Médio
Obs. Gasolina C- é o tipo de gasolina mais vendida nos postos. Sua
composição é 75% de gasolina A (pura) e 25% de álcool anidro (sem água).
Obs. O álcool vendido nos postos é uma variação mais forte do álcool
hidratado.
Além destas atribuições específicas, o mercado de suprimentos também
é o principal responsável pela implantação do projeto “Biodiesel” e do projeto
“Eficiência e produtividade” nas bases.
• Projeto de Implantação do Biodiesel
Fonte:rrelatório anual Shell 2008
30 • Projeto eficiência e produtividade - visa o melhoramento dos
processos dos setores de suporte para aumentar a produção e as
vendas.
= +
Fonte:rrelatório anual Shell 2008
Fonte:rrelatório anual Shell 2008
31 Outras informações
• Números do setor
Fonte:rrelatório anual Shell 2008
• Refinarias no Brasil
Fonte: Sindicom
32 CAPÍTULO III
3 – Aviação (Shell Aviation)
Fonte: http://www.shell.com/home/content/bra/products_services/solutions_for_businesses/aviation/
O mercado de aviação tem foco comercial direcionado para venda de
combustíveis para aeronaves e uma das maiores infraestruturas do grupo
Shell, sendo sua segunda fonte financeira.
3.1- Números Cerca de 300 mil abastecimentos por ano. O mercado de Aviação conta
com mais de 50 pontos de abastecimento espalhados pelo país, e fornece
mais de 1,6 bilhões de litros de combustível e lubrificantes para a indústria da
aviação, abastecendo uma aeronave cada 1 minuto e 40 segundos em média.
3.2 - Curiosidade No Brasil, sua atuação no mercado de aviação começa em 1913, e já
em 1927, a Shell abasteceu o primeiro voo comercial do Brasil, que decolava
de Porto Alegre para Rio Grande (RS), transportando três passageiros e 162 kg
de correspondência, para encher os tanques do hidroavião de passageiros,
Dornier Wal, foi necessário dezenas latas e tambores transportados através de
pequenas barcas. Nos anos 60, a empresa a já operava em 34 pontos de
abastecimento de aeronaves.
33 Oito anos mais tarde a Shell forneceu o combustível para o vôo da
piloto neozelandesa Jean Batten, a primeira mulher a realizar o trajeto entre o
Reino Unido e a América do Sul, além de ter sido a primeira aviadora a
completar o percurso em menor espaço de tempo.
3.3 - Estratégias de mercado Recentimente foi lançado o Shell AeroJet, um serviço exclusivo de
aditivação de combustíveis, além da linha Flight Jacket de cuidados de
aeronaves e do primeiro programa de fidelidade voltado para aviação
executiva, o Shell AeroClass. As estratégias estabelecidas visam a melhoria
contínua, a gestão da produção, a gestão do conhecimento, a gestão da
qualidade e a gestão de competências.
Em maio de 2009, a Shell Aviation deu mais um passo rumo à
consolidação no mercado nacional de aviação com a aquisição da unidade da
Cosan responsável pela distribuição de combustíveis de aviação. Esse
segmento do negócio pertenceu à Esso até abril de 2008, quando foi vendido à
Cosan. O valor da transação foi de aproximadamente R$ 150 milhões.
O mercado de Aviação opera subdividindo o mercado nacional em
quatro subregiões:
• Amazonas-aumento a longo prazo da rentabilidade devido ao
desenvolvimento regional;
• Nordeste-aumento a médio prazo devido ao aumento da rede de
clientes, aumentando a oportunidade de negócios;
• Sudeste-manter e proteger a carteira estratégica de clientes devido
aos concorrentes;
• Centro-oeste-buscar rentabilidade de negácio em Avgas e
lubrificantes.
34
3.4 - HSSE - Health, Security, Safaty and Enviroment ( Saúde, Segurança e Meio ambiente)
O setor de HSSE é um setor de suporte no mercado de Aviação e é
muito presente e , pois a cultura e política de segurança e saúde é muito forte
em todas operações da Shell.
Em 1994, a Shell foi a primeira empresa do setor a obter a certificação
ISO 9002 para as operações com Aviação. Os cuidados relativos à segurança
e às normas de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (HSSE – Health, Safety,
Security and Environment) em operações de abastecimento nos aeroportos
receberam especial atenção, no desenho e administração de instalações
eficientes, com equipamentos e padrões que são referência na indústria., além
de inovar no atendimento e nos serviços para executivos e pilotos e promover
sistemas de treinamento dirigidos aos funcionários dos aeroportos, como o Red
Carpet (programa interno para garantir excelência no atendimento de
aeronaves executivas)”. Segue em anexo a Cartilha Investigación de
Accidentes sobre políticas e práticas corretas nos aeroportos.
3.5 – Resumo
A Shell aviation preocupada com a conservação ambiental em 1993
inicia um programa de modernização de suas instalações nos aeroportos,
antecipando-se às leis ambientais que começariam a surgir no final daquela
década no país. Devido a toda preocupação com segurança e os padrões e a
garantia da qualidade dos produtos, e em 1994 a primeira empresa do país a
obter a certificação ISO 9002 para as operações de Aviação. Ainda na década
de 90, após uma pesquisa com seus clientes, lança o Shell Aerojet, o
querosene de aviação aditivado com um elemento anti-congelante e fungicida.
A linha de produtos Flight Jacket, voltada para o cuidado e limpeza de
35 aeronaves, foi lançada em 2004, e é a única do mercado brasileiro. O
programa de fidelidade Shell AeroClass foi o primeiro programa de
relacionamento do Brasil voltado para pilotos e mecânicos da aviação
executiva, foi lançado em 2005. Quatro anos depois, a Shell concluiu a
aquisição da unidade da Cosan responsável pela distribuição de combustíveis
de aviação, aumentando ainda mais sua rede.
CAPÍTULO IV
4 - Varejo (Retail)
fonte: http://www.shell.com/home/content/bra/products_services/retailer_shell/retailer/
O mercado de varejo é o responsável pela venda de combustíveis e
lubrificantes para os postos de combustíveis que revendem para a população
em geral , ou seja atendem ao comércio varejista e os postos são
revendedores Shell, em sua grande maioria franqueados . O do Varejo é
mercado mais visível do grande público e comercializa combustíveis (álcool, e
as gasolinas Shell V-Power, Gasolina Comum e a gasolina V-Power e a
Gasolina Shell V-Power Racing), lubrificantes e Gás natural Veicular (GNV) por
meio de uma rede que engloba aproximadamente 2.700 postos com bandeira
Shell operando no Brasil. E este número está em expansão visto que a Shell
está aumentando seu market share no mercado brasileiro.
Os maiores desafios do mercado de Varejo são garantir que não faltem
produtos nas bases, principalmente álcool e biodíesel.
36 O varejo é um mercado dinâmico, com muitos consultores que
vendem, dão suporte e orientação aos clientes e o maior responsável
responsável pelas receitas do grupo, trasendo receitas com base nas margens.
O número de clientes é o maior do grupo, mas com margens de venda
menores, e ainda assim é o mercado que mais vende e garantindo a Shell o
terceiro lugar no mercado brasileiro de combustíveis atrás apenas da BR
distribuidora e da Ipiranga.
O mercado do Varejo é o promove as parcerias e campanhas
publicitárias mais conhecidas pelo público como por exemplo a parceria Shell e
Ferrari.
fonte: http://www.shell.com/home/content/bra/products_services/retailer_shell/retailer/
CAPÍTULO IV
5 - Comercial (B2B ou Business to Business) O Mercado comercial é o que lida com os grandes clientes ou grandes
consumidores como empresas de ônibus, transportadoras, empresas de trens
e outros. Neste mercado o número de clientes é menor, porém o volume de
vendas são maiores.
Neste mercado um grupo de destaque são as indústrias que são os
maiores consumidores de lubrificantes e a área mais antiga de atuação da
Shell. Com uma linha específica de lubrificantes para maquinário industrial.
Os maiores desafios do mercado Comercial são aumentar o market-
share agregada a oferta de cartões de fidelidade, melhorar o power &
37 government ou seja definir a participação da empresa no segmento que
cativo da BR. Além deaumentar as operações de coletas casadas junto as
usinas e aumentar as operações com a Comgás CEG.
O produto de maior destaque neste mercado é o óleo combustível OC
Plus, desenvolvido para indústrias, que melhora e aumenta o processo de
combustão e reduz em até 75% a emissão de fuligem e particulados
proporcionando uma queima mais limpa. Esse diferencial é único no mercado
e vem ao encontro da crescente demanda por combustíveis mais limpos, além
de reduzir o custo com equipamentos de controle de emissões (lavadores de
gases, filtros tipo manga, ciclones, precipitadores eletrostáticos, etc.),
proporcionar maior limpeza nos sistemas de combustão (bombas, filtros, bicos,
queimadores, etc.), reduzir e os depósitos e incrustações nas caldeiras,
aumentar a eficiência térmica dos equipamentos e assim proteger e aumentar a
vida útil dos equipamentos , desta forma reduzindo os custos com manutenção
e lubrificação tornando os equipamentos e máquinas mais confiáveis , pois
reduz o número de paradas não programadas.
5.1- Portifólio de produtos • Lubrificantes para equipamentos industriais;
• Lubrificantes para indústria de alimentos.
5.1.2 - Lubrificantes para equipamentos industriais:
fonte:
http://www.shell.com/home/content/bra/products_services/solutions_for_businesses/lubricants/industrial_lubricants/
Tellus- óleo indicado para motores hidráulicos;
Omala- óleo indicado para engrenagens de uso geral;
38 Corena- óleo indicado para compressores hidráulicos;
Graxas.
Principais produtos e aplicações das graxas:
Produto Principal aplicação Equipamentos
Alvania EP (LF) Rolamentos e equipamentos de
altas cargas e de uso geral.
Tranportadores, empilhadeiras,
agitadores e misturadores.
Albida EP Contaminação por umidade ou
poeira; altas temperaturas.
Ventiladores, bombas, transportadores (a
altas temperaturas).
Alvania RL Rolamentos de média a alta
velocidade. Motores elétricos e bombas.
Albida HDX
Mancais submetidos a cargas de
choque, contaminação por
umidade, baixa rotação e/ou
poeira e altas temperaturas.
Transportadores, equipamentos de Fora
de Estrada, prensas, moinhos e fornos.
Alvania GL 00 Caixas de engrenagens fechadas
ou sistemas centralizados.
Motores com engrenagens,
empilhadeiras, equipamentos para
moldagem por injeção, guindastes.
39 5.1.3 - Lubrificantes para indústria de alimentos
Fonte: http://www.shell.com/home/content/bra/products_services/solutions_for_businesses/lubricants/industrial_lubrican
ts/food_oil/
Portifólio de produtos linha Shell Cassida:
Produto Principal aplicação
Fluidos Shell Cassida CR46 Compressores de ar
Fluido Shell Cassida GLE Recravadores
Fluido Shell Cassida GL 220/320/460/680 Caixas de engrenagens
Fluido Shell Cassida HF 15/32/46/68/100 Sistemas hidráulicos
Fluido Shell Cassida VP | Fluido Shell
Cassida HF Bombas de vácuo
Graxas Shell Cassida RLS/LTS/HTS/EPS |
Shell FM HD 2* Rolamentos
Graxa Shell FM HD 2* | Graxa Shell Cassida
EPS
Aplicações de altas cargas/prensas
peletizadoras
Óleos para correntes Shell Cassida Chain
1000 Correntes
40 CAPÍTULO VI
6 - Marine
Fonte: http://www.shell.com/home/content/bra/products_services/solutions_for_businesses/marine/
O mercado de Marine atua no ramo de combustíveis e lubrificantes
abastecendo a indústria marítima. Sendo uma das líderes no seu segmento.
Os objetivos para os próximos anos do mercado de Marine:
• Ampliar ações junto a ANP(Agência Nacional de Petróleo) via
Sindicom para abertura do mercado de bunker (mercado de óleo
combutível para navíos), que envolve um potencial de 4.500k
toneladas/ano, que hoje é praticamente monopolizado pela
Petrobrás.
• Investir em balsa-tanque no Rio de Janeiro, para prospecção de
novos negócios para o mercado de E&P na Baia de Guanabara;
• Ampliar as operações no porto de Vila do Conde-Belém/PA, que
hoje é limitado pela parametrização do preço de venda
internacional com o local;
• Buscar novas oportunidades junto ao crescente modal de
transporte fluvial de soja na Amazônia Oriental;
• Ampliar o modal de entrega truck to ship, com maior sinergia
entre os mercados de Distribuição e Marine.
41
6.1 - Portifólio de produtos vendidos no Brasil
Produto Aplicação Produto Aplicação
Alexia 50 Cilindros de MCP Gadinia AL Cárter de MCA's
Argina T Cárter de MCA's Caprinus XR 40 Cárter de motores EMD
Argina X Cárter de MCA's Corena AS Compressores rorativos
Argina S Cárter de MCA's Corena AP Compressores de pistão
Melina S Cárter de MCP Strombus MP Tubos telescópicos
Melina Cárter de MCP Omala HD Caixas de engrenagens e
mancais
Gadinia Cárter de MCA's Clavus AB Refrigeradores "ecologicamente
corretos"
42
Capítulo VII
7- Biocombustíveis
Hoje a Shell é a maior distribuidora de biocombustíveis de primeira
geração no Brasil e no mundo, com vendas superiores a 7 bilhões de litros em
2008. Os biocombustíveis são as fontes de energia , que mais recebem
investimentos em pesquisa na empresa. Por isso, desde 2008 a Shell começou
a desenvolver, com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o Projeto
de Pesquisa e Desenvolvimento em Biocombustíveis Avançados (de segunda
geração). O objetivo é superar os desafios existentes para a produção de
biocombustíveis a partir dos resíduos da cana-de-açúcar.
Hoje a Shell é a maior distribuidora de biocombustíveis de primeira
geração no Brasil e no mundo e os biocombustíveis são as fontes de energia
que mais recebem investimentos em pesquisa na empresa, pois é a maior
aposta da Shell para ajudar a reduzir a emissão de CO2 ou seja a produção de
energia limpa com menores emissões de gases poluentes na atmosfera.
O Brasil apresentar as melhores condições geográficas, climáticas e
econômicas para liderar a produção de etanol no mundo , o que coloca a Shell
Brasil em posição estratégica no portfólio global da empresa, pois o aumento
da demanda por veículos flex, aumentou o consumo de álcool hidratado.
Desta forma desde 2007 a Shell vem fazendo a mistura biodiesel junto
ao diesel derivado de petróleo e em janeiro de 2008 todas as unidades de
distribuição e suprimentos da empresa encontravam-se adaptadas para
comercializar o biodiesel B2 (98% diesel e 2% biodiesel). Em julho de 2009,
todas as bases já estavam aptas para a venda do biodiesel B3 (97% diesel e
3% biodiesel).
43 Maiores detales podem ser vistos nos anexos 8 a 11.
CAPÍTULO VIII
8 - EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO-EP
O seguimento de maior destaque na Shell hoje no Brasil é o de EP, e
por isso é o mercado que mais recebe investimentos.
Um dos segmentos da área de EP e a principal participação da Shell na
área de Gás & Energia é a distribuição de gás natural.
A Shell tem uma sólida rede de distribuição de gás canalizado no país. O
principal investimento da Shell nesta área é sua participação de (18,2%) na
Companhia de Gás de São Paulo (Comgás), maior distribuidora de gás
canalizado do país.
Em 2008, a rede atingiu 5,7 mil quilômetros de extensão — o que
representa aumento de 9,6% em relação a 2007 —, espalhados por 67
municípios. Mais de 630 mil consumidores foram atendidos em 2008, e a
empresa investiu cerca de R$ 403 milhões em manutenção, renovação e
construção de novas redes. O volume total de gás distribuído em 2008 girou
em torno de 5,2 bilhões de metros cúbicos, aumento de 3,6% comparado a
2007.
44 Fonte: http://www.shell.com/home/content/bra/products_services/solutions_for_businesses/gas_and_power/
A Shell mantém ainda sua participação na Transportadora Brasileira
Gasoduto Bolívia-Brasil (TGB); na EPE – Empresa Produtora de Energia
(proprietária da Usina Termelétrica Mário Covas, em Cuiabá/MT); na
Gasocidente de Mato Grosso (proprietária do gasoduto em território brasileiro
que supre a Usina Termelétrica Mário Covas); e na Centro Oeste Gás e
Serviços.
Uma das gigantes do mundo na área de Exploração e Produção, a Shell
tem no Brasil um de seus maiores desafios tecnológicos no segmento
upstream. A extração de petróleo em águas profundas no Parque das Conchas
(BC-10) consolida os investimentos da empresa no país ao longo de quase 100
anos. A Shell foi a 1ª companhia privada a extrair petróleo da Bacia de Campos
após a abertura do mercado.
A cada ano que passa, a atuação da Shell na área de Exploração e
Produção no Brasil ganha contornos mais fortes. Primeira empresa privada a
produzir petróleo na Bacia de Campos (RJ), a Shell já
investiu aproximadamente R$ 6 bilhões em suas atividades de Exploração e
Produção
Desde 2003, atua na Bacia de Campos (RJ), nos campos de Bijupirá e
Salema, tendo produzido, em 2008, uma média de 28 mil barris de óleo
relativamente leve (28º-31º API) e 445 mil metros cúbicos de gás por dia.
O petróleo é armazenado na plataforma FPSO Fluminense, cuja
capacidade de armazenamento é de 1,3 bilhão de barris/dia. Já em relação ao
gás, parte é utilizada na geração de energia da própria plataforma e parte
segue por duto para a P-15, plataforma de Petrobras (parceira da Shell no
projeto, com 20% de participação).
Em 2008 A Shell fechou o ano presente em 15 blocos. A mais nova
aquisição foi feita em dezembro de 2008, na 10ª Rodada de Licitação da
Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), quando
foram arrematados 5 blocos localizados na Bacia de São Francisco (MG). A
45 área marca o início do investimento da Shell em blocos onshore (em terra)
em terra adquiridos no país.
8.1 – Desafio tecnológico
Com a abertura da Petrobrás ao mercado para a exploração e produção.
A Shell adquiriu o direito de exploração sobre alguns locais específicos. Um
deles é o Parque das Conchas (BC-10), no Espírito Santo, onde serão feitas as
primeiras extrações de óleo/petróleo.
Para fazer frente a demanda global por outras fontes de energia, a Shell
vem investindo no Brasil nos biocombustíveis, incluindo pesquisas para o
desenvolvimento dos de segunda geração. Além da aposta nessa alternativa
ambientalmente responsável foram implementadas medidas para o controle e
redução da emissão de gases como o CO2, um dos causadores do efeito
estufa.
Fonte: http://www.shell.com/home/content/bra/products_services/solutions_for_businesses/ep/about_ep_brazil/
O FPSO-ES está instalado no BC-10, localizado na Bacia de Campos.
Em 2008, as atenções da área de EP se voltaram para a preparação do
Parque das Conchas (BC-10), na Bacia de Campos, na costa do Estado do
Espírito Santo, para a extração do primeiro óleo em julho de 2009. A
plataforma, com capacidade para processar 100 mil barris de petróleo e 1,4
milhão de metros cúbicos de gás por dia, chegou ao Brasil no final de 2008.
46 A alta complexidade dos campos descobertos no Parque das Conchas
(BC-10) levou à combinação inovadora de uma série de tecnologias, como a
instalação de equipamentos que dispensam o uso de sonda de perfuração; e a
utilização de risers (dutos) com flutuadores para reduzir o peso na conexão
com a plataforma.
A Shell também investe em projetos de pesquisa com universidades
brasileiras, como o de modelagem estratigráfica de reservatórios, realizado em
parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
8.2 - Áreas de Exploração Brasil
Blocos em produção Operador Participação da Shell
Bijupirá & Salema (Bacia de Campos) Shell 80%
BC-10 (Bacia de Campos) Shell 50%
Blocos em desenvolvimento Operador Participação da Shell
BS-4 (Bacia de Santos) Shell 40%
Blocos em exploração Operador Participação da Shell
Offshore
BM-S-8 (Bacia de Santos) Petrobras 20%
BM-C-31 (Bacia de Campos) Petrobras 20%
BM-S-45 (Bacia de Santos) Petrobras 40%
BM-ES-23 (Bacia do Espírito Santo) Petrobras 35%
BM-ES-27 (Bacia do Espírito Santo) Petrobras 17,5%
47
BM-ES-28 (Bacia do Espírito Santo) Shell 82,5%
BM-S-54 (Bacia de Santos) Shell 100%
Onshore
SFT-80 (Bacia de S. Francisco) Shell 100%
SFT-81 (Bacia de S. Francisco) Shell 100%
SFT-82 (Bacia de S. Francisco) Shell 100%
SFT-83 (Bacia de S. Francisco) Shell 100%
SFT-93 (Bacia de S. Francisco) Shell 100%
48 CONCLUSÃO
As áreas de negócios da Shell se interligam de tal forma, num processo
tão grande , que é difícil dimensionar onde começa e onde termina a atuação
de uma área ou de outra, por isso todos os mercados, que seriam as áreas
carro chefes da companhia possuem sub-setores, que atuam dentro dos
mercados, tais como o setor de HSSE, o qual está presente em cada mercado
do grupo.
O futuro do comércio de combustíveis, no Brasil e no mundo continuará
a ser definido pela oferta e demanda e deve passar por muitos ciclos. Um
destes ciclos será o de consolidação de serviços, seguido de outros como a
terceirização profissional e o co-business (relação comercial baseada na venda
do combustível apenas, sem armazenamento), este é um modelo já adotado na
Europa. No Brasil o co-business, já é utilizado no mercado de aviação, onde se
otimiza capital com tancagem de combustíveis. Localizada estrategicamente é
um modelo que veio pra ficar, mas tem muitos pontos a serem superados como
a desconfiança do mercado brasileiro em relação a atuação da Transpetro,
empresa que atua como um braço da Petrobrás.
Neste mercado tão competitivo e repleto de desafios ter um portfólio
diversificado é importante para garantir a demanda energética, além de garantir
sua própria existência. Por isso a Shell está constantemente inovando.
Ser uma multinacional ou seja ter uma equipe global especializada em
desenvolver tecnologia de ponta para aplicar em diversas atividades, desde a
exploração de petróleo até a produção de biocombustíveis é outro diferencial
da Shell, que pode estar presente em diferentes lugares e investir em
pesquisas e projetos, como por exemplo invetsir em biocombustíveis no Brasil
e investir em outras formas de energia alternativas como o hidrogênio em
outros países apostando num novo futuro energénergitico como potencial
comercial para o seu negócio.
Apesar da crise econômica atual, prevê-se que até 2050 a demanda
mundial de energia duplique. Nessa altura, a população mundial terá
49 aumentado para cerca de 9 bilhões de pessoas, dos 6,5 bilhões atuais. Nos
países em desenvolvimento, a geração de riqueza está tirando milhões de
pessoas da pobreza, projetando-as para estilos de vida modernos e
alimentados pela energia, ou seja os países em desenvolvimento mais do que
os demais terão uma carência por energia e sem energia não terão como
crescerem ainda mais.
Em breve, o abastecimento mundial de gás e de petróleo facilmente
acessíveis não conseguirá acompanhar a demanda. A sociedade terá de
expandir a utilização de fontes de energia renováveis e biocombustíveis, mas
também de energia nuclear, fonte essa não tão segura, carvão e combustíveis
fósseis não convencionais, tais como as areias petrolíferas, cuja produção
requer mais energia e, portanto, acabará emitindo mais CO2. Daí a
preocupação em invetsir em biocombustíveis e em outras fontes limpas e
renováveis de energia. De fato, mesmo com o rápido crescimento de fontes de
energia renováveis, os combustíveis fósseis continuarão a ser a fonte de
energia dominante no mundo durante décadas. Isso significa que as emissões
de gases de efeito estufa poderão aumentar para além do que a sociedade
imagine e os cientistas dizem ser saudável para o planeta.
A carência energética como oportunidade e desta forma comercializa e
vende soluções energéticas, mas de uma forma responsável pois quando
desenvolve eficiência energética desenvolvendo combustíveis mais limpos e
fontes de energia renováveis como os biocombustíveis da próxima geração,
por meio de substratos, como a cana de açúcar que não competem com o
cultivo de alimentos.
50 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RELATÓRIO ANUAL SHELL 2008
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE SHELL 2008
MANUAL DE INDUÇÃO A SUPRIMENTOS SHELL 2009-08-10
RELATÓRIO DE PRODUTIVIDADE DISTRIBUIÇÃO 2009 no desenvolvimento de competências.
Revista Época Negócios – edição setembro 2009, pag.57-61
Site: www.shell.com
Site do jornal globo:
http://oglobo.globo.com/economia/mat/2010/02/01/confira-ranking-das-
principais-empresas-de-distribuicao-de-combustivel-no-brasil-915753756.asp
51 Anexo 1 >> cartilha SPT (sistema de permissão para o trabalho)
Conteúdo de revista especializada
52
53
54
55 Anexo 2 >> MHMS (padrões mínimos para o gerenciamento da Saúde)
Conteúdo de revista especializada
56
57
58
59
60
61 Anexo 3 >> Folder emergência 699
Conteúdo de publicação especializada
62
Anexo 4 >> cartilha práticas inseguras e quase acidentes
Conteúdo de revista especializada
63
64 Anexo 5 >> Revista Rodando
Conteúdo de revista especializada
65
66
67
68
69
70
Anexo 6 >> Investigación de Accidentes
Conteúdo de revista especializada
71
Anexo 7 >> Confira o ranking das principais empresas de distribuição de combustível no Brasil
Internet
http://oglobo.globo.com/economia/mat/2010/02/01/confira-ranking-das-
principais-empresas-de-distribuicao-de-combustivel-no-brasil-915753756.asp
AS MAIORES
Confira o ranking das principais empresas de distribuição de
combustível no Brasil
Plantão | Publicada em 01/02/2010 às 13h21m
Comentários
RIO - O anúncio da joint-venture entre a Cosan e a Shell concentra ainda mais o mercado brasileiro de
distribuição de combustíveis.
Confira a seguir o ranking das principais empresas do setor no país, segundo o Sindicato Nacional das
Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), até outubro de 2009 e como deve ficar
se o negócio Cosan/Shell for confirmado.
1 - BR Distribuidora - 37,6%
2 - Ipiranga - 19,4%
3 - Shell - 13,4%
4 - Esso - 5,4%
5 - Ale - 3,8%
6 - Outras - 20,4%
Mudança no ranking caso a aliança seja confirmada:
1 - BR Distribuidora - 37,6%
2 - Ipiranga - 19,4%
3 - Shell Esso - 18,8%
4 - Ale - 3,8%
6 - Outras - 20,4%
72 Fonte: Sindicom, com dados até outubro de 2009
Anexo 8 >> Shell e Cosan assinam acordo para criação de joint venture no Brasil
Internet
http://www.shell.com/home/content/bra/aboutshell/media_centre/news_and_media
releases/2010/news/shell_cosan_jointventure_010210.html
Shell e Cosan assinam acordo para criação de joint
venture no Brasil
01/02/2010
Shell International Petroleum Company Limited (Shell) e Cosan S.A.
(Cosan) anunciaram hoje a assinatura de um Memorando de
Entendimento (“MoU”) não vinculante com o objetivo de criar uma joint
venture (“JV”) no valor de aproximadamente US$ 12 bilhões no Brasil,
para a produção de etanol, açúcar e energia, e suprimento, distribuição e
comercialização de combustíveis.
Vasco Dias, da Shell, e Rubens Ometto, da Cosan, durante coletiva de imprensa em São Paulo. © Marcos
Issa/Argosfoto
73 Sob os termos do MoU, ambas as companhias participarão na JV com alguns de seus ativos brasileiros (veja
abaixo a nota aos editores*). Adicionalmente, a Shell fará um aporte financeiro de US$ 1,625 bilhão, ao longo de
dois anos.
Formada a JV, esta permitirá à Shell e Cosan se posicionarem em condições mais sólidas para crescimento e
rentabilidade na área de biocombustíveis sustentáveis - uma das soluções comercialmente mais viáveis nos
próximos 20 anos para redução de emissões de CO2 no setor de transportes - consolidando uma posição de
liderança de mercado no país de maior eficiência mundial na produção de etanol. Com uma capacidade de
produção anual de cerca de 2 bilhões de litros, e perspectivas significativas de crescimento, a JV confirmará sua
posição como um dos maiores produtores de etanol do mundo. Além disso, a inclusão na JV das participações
já existentes da Shell nas empresas Iogen e Codexis, facilitará o desenvolvimento e implementação de
tecnologias de biocombustíveis.
O acordo também poderá fortalecer as perspectivas de crescimento e a posição da JV nos mercados de
combustíveis (varejo e industrial) no Brasil. Com uma rede de cerca de 4.500 postos de serviço e volumes totais
de cerca de 17 bilhões de litros anuais, a JV será um dos líderes na distribuição de combustíveis do país, com
grande potencial de captura de sinergias e crescimento futuro.
Brasil: mercado estratégico
Mark Williams, Diretor Mundial de Downstream da Royal Dutch Shell, disse: “O anúncio de hoje reafirma a
importância do Brasil para a Shell. Com satisfação, esperamos concretizar esta parceria com uma companhia
líder no Brasil, para atender às necessidades de nossos clientes dos segmentos de varejo e industrial naquele
mercado em crescimento.
Vemos nesta integração com a Cosan uma forma de ampliar a participação de biocombustíveis sustentáveis de
baixa emissão de CO2 no mix global de combustíveis para utilização em transportes. A JV também permitiria à
Shell estabelecer um significativo e rentável negócio na área de biocombustíveis, com potencial de maior
desenvolvimento e implementação futura de tecnologias”.
Rubens Ometto Silveira Mello, Presidente do Conselho de Administração da Cosan, disse: “A visão da Cosan é
se tornar uma líder global em energia limpa e renovável. O nosso tamanho, grau de sofisticação e estágio de
desenvolvimento, recomenda um parceiro que não apenas compartilhe estes objetivos, mas também tenha
acesso a mercados internacionais e que nos apóie na realização de nosso potencial de crescimento.
Acreditamos que esta JV terá um papel importante na sustentabilidade de nosso planeta, por meio do
crescimento do suprimento e distribuição global de biocombustíveis a partir da cana-de-açúcar. Ela também
consolidará a posição de liderança do Brasil em um mundo que busca alternativas sustentáveis, eficientes e
confiáveis para satisfazer suas demandas energéticas”.
As duas companhias seguirão com negociações exclusivas para a assinatura final dos contratos para a criação
da joint venture, a qual estará sujeita à documentação da transação final, a um processo de due diligence entre
as partes, alinhamento sobre importantes questões ligadas a sustentabilidade, aprovações por parte dos órgãos
regulatórios e respectivas aprovações corporativas.
Formada a joint venture (JV), Shell e Cosan participarão na JV com:
Cosan Shell
• 23 usinas com aproximadamente 60 milhões
de toneladas de capacidade de moagem de
• Ativos de distribuição de combustíveis no
Brasil, incluindo cerca de 2,740 postos de
74 cana de açúcar por ano, com produção de
aproximadamente 2 bilhões de litros de
etanol.
• Co-geração: 7 plantas existentes, 2 em
construção e mais 6 a serem construídas
nos próximos 3 a 4 anos.
• Ativos de distribuição de combustíveis no
Brasil, que incluem aproximadamente 1,730
postos de serviço e terminais de
distribuição. Participação em empresa de
logística de etanol.
• Participação em companhia de trading de
etanol.
• Dívida líquida de aproximadamente US$ 2,5
bilhões.
A área de Lubrificantes não está incluída nesta JV.
serviço, terminais de distribuição, e o
negócio de combustíveis de Aviação,
inclusive o recentemente adquirido da
Cosan.
• 50% de participação em Iogen*.
14.7% de participação em Codexis**.
• US$ 1,625 bilhão de aporte de caixa, ao
longo de dois anos.
A área de Lubrificantes não está incluída nesta JV.
Sobre a Shell
Royal Dutch Shell é registrada na Inglaterra e no País de Gales, tem sua matriz em Haia e é listada nas bolsas
de Londres, Amsterdam e Nova York. As companhias Shell operam em mais de 100 países, com negócios que
incluem exploração e produção de óleo e gás; produção e comercialização de Gás Natural Liquefeito e GTL
(Gas to Liquids); manufatura, comercialização e trading de derivados de petróleo e produtos químicos, bem
como projetos de energia renovável, incluindo energia eólica e solar. Para mais informações, visite
www.shell.com.
Sobre a Cosan
A Cosan S.A. Indústria e Comércio e suas controladas têm como atividade preponderante a fabricação e o
comércio de açúcar e etanol, e a cogeração de energia produzidos a partir da cana-de-açúcar, bem como a
distribuição de combustíveis e a produção e distribuição de lubrificantes. Através de 23 unidades produtoras,
localizadas nos Estados de São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul, a Companhia possui capacidade nominal
de moagem de aproximadamente 60 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano, produzindo diversas
qualidades de açúcar bruto e refinado e etanol.
A Companhia também atua na logística de exportação de açúcar, através da Rumo Logísitica S.A., e na
distribuição no mercado doméstico, através das marcas União e Da Barra, que juntas possuem
aproximadamente 50% do mercado de varejo. Através da controlada Cosan Combustíveis e Lubrificantes S.A.,
75 opera em 40 bases de distribuição de combustíveis e lubrificantes no Brasil e está posicionada entre as 4
maiores distribuidoras de combustíveis do país, possuindo uma rede de distribuição de aproximadamente 1.700
postos presentes em todo território nacional. Dessa forma, a Companhia expandiu seu modelo de negócios
tornando-se a primeira companhia integrada de energia renovável, atuando desde o plantio de cana-de-açúcar
até a distribuição e comercialização de açúcar, etanol e combustíveis no varejo. Para mais informações, acesse
ao site www.cosan.com.br - Abre em nova janela.
* A Iogen é uma empresa líder mundial em biotecnologia especializada em etanol celulósico - um
biocombustível proveniente da celulose que é completamente renovável e pode ser utilizado nos modelos de
carros atuais. A Iogen também desenvolve, produz e comercializa enzimas usadas para alterar e aperfeiçoar o
processamento de fibras naturais nas indústrias têxteis, de alimentação animal e de celulose e papel.
** A Codexis é um desenvolvedor líder de tecnologias limpas de processos biocatalíticos que podem reduzir
consideravelmente os custos de produção em diversos setores da indústria. As tecnologias proprietárias de
evolução dirigida da Codexis permitem soluções inovadoras para obter processos mais eficientes, eficazes em
custos e ecologicamente corretos para aplicações na indústria farmacêutica, de energia e de químicos
industriais.
76 Anexo 9 >> Shell anuncia seis novos projetos de pesquisa em Biocombustíveis
Internet
http://www.shell.com/home/content/bra/aboutshell/media_centre/news_and_media_
releases/archive/2008/news/shell_anuncia_seis_novos_projetos_de_pesquisa_em_
biocombustiveis_170908.html
17/09/2008
A Royal Dutch Shell plc (“Shell”) anunciou, nesta quarta-feira, seis novos
acordos com especialistas em instituições acadêmicas por todo o mundo.
Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2008 — A Royal Dutch Shell plc (“Shell”) anunciou, nesta
quarta-feira, seis novos acordos com especialistas em instituições acadêmicas por todo o mundo. Estes são
apenas seis exemplos de um crescente programa de acordos, visando agregar valor à Pesquisa e
Desenvolvimento (P&D) em biocombustíveis da Shell e acelerar a obtenção de resultados.
O programa de pesquisa investiga novas matérias-primas e novos processos de produção de biocombustíveis,
com foco na melhoria da eficiência e redução de custos. Os acordos têm duração de dois a cinco anos.
Os projetos foram assinados com a Universidade de Campinas (Unicamp), em São Paulo (Brasil); o Instituto de
Tecnologia de Massachusetts (MIT), em Massachusetts (EUA); o Instituto de Microbiologia da Academia
Chinesa de Ciências (IMCAS), em Pequim, e o Instituto Qingdao de Tecnologia em Bioenergia e Bioprocessos
da Academia Chinesa de Ciências (QIBEBT), em Qingdao (China); o Centro de Excelência para Biocatálise,
Biotransformações e Manufatura Biocatalítica (CoEBio3), baseado na Universidade de Manchester (Reino
Unido), e a Escola de Biociências da Universidade de Exeter (Reino Unido).
No Brasil, a legislação, normatizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP),
apóia e promove investimentos em P&D nas universidades e institutos de pesquisa, e a Shell participa deste
esforço.
A Shell tem uma longa tradição em pesquisa e desenvolvimento de biomassa, com investimentos contínuos na
área ao longo de trinta anos. A equipe focada em pesquisa e tecnologia de biocombustíveis trabalha atualmente
nos laboratórios de Thornton em Chester, no Reino Unido; Westhollow, em Houston, nos EUA; Amsterdã, na
Holanda; e Bangalore, na Índia.
“A Pesquisa e Desenvolvimento em biocombustíveis da Shell é líder nesta área há anos e é coordenada
globalmente. Contudo, sabemos que ganhar conhecimento através de parcerias genuínas e ágeis com os
melhores especialistas, onde quer que estejam, será essencial para a rapidez e o sucesso na área de
biocombustíveis, que está em pleno desenvolvimento. Nós temos trabalhado com alguns parceiros já há algum
77 tempo, mas estamos extremamente satisfeitos de anunciar hoje essas seis novas parcerias técnicas, dando
as boas-vindas à injeção de conhecimento e entusiasmo”, declara Dr. Graeme Sweeney, Vice-Presidente
Executivo de Combustíveis Futuros e CO2 da Shell.
Os acordos anunciados complementam as parcerias da Shell com cinco empresas que trabalham na aplicação
comercial de novas tecnologias de biocombustíveis. Juntas, todas essas parcerias dão suporte à iniciativa da
Shell de desenvolver biocombustíveis sustentáveis para ajudar a solucionar a necessidade mundial de mais
energia e menos CO2.
"As pesquisas nessa área são de importância capital para o setor de biocombustíveis e a Unicamp orgulha-se
em participar de um projeto que envolve alguns dos melhores centros de pesquisa do mundo", destaca Roberto
Lotufo, Diretor Executivo da Agência de Inovação Inova Unicamp. Segundo ele, parcerias desse tipo reforçam a
interação da Unicamp com a sociedade, criando oportunidades para que a Unicamp se destaque cada vez mais
na liderança da pesquisa e inovação em bioenergia, contribuindo para o aumento do bem-estar e riqueza do
país.
Para a Shell Brasil o convênio é motivo de satisfação. “Há 95 anos a empresa investe no Brasil e, portanto,
nada mais natural do que apoiar uma universidade fortemente empenhada em desenvolver novas tecnologias
em busca de fontes energéticas mais sustentáveis”, afirma Vasco Dias, Presidente da Shell no Brasil.
Sobre a Royal Dutch Shell:
A Royal Dutch Shell plc é uma empresa registrada na Inglaterra e no País de Gales, com sede em Haia, e está
listada nas bolsas de valores de Londres, Amsterdã e Nova Iorque. As empresas Shell operam em mais de 110
países, com atividades que incluem: exploração de petróleo e gás; produção e marketing de gás natural
liquefeito e do processo de conversão de gás em líquidos (GTL); marketing e transporte de produtos derivados
do petróleo e produtos químicos, além de projetos de energia renovável incluindo energia eólica, solar e
biocombustíveis.
Sobre a Unicamp:
A Unicamp é uma das principais universidades brasileiras e da América Latina. A Universidade é conhecida
tanto pela excelência de seu ensino quanto pela realização de pesquisas avançadas nas áreas em que atua: as
ciências exatas e tecnológicas, as ciências biológicas, as ciências humanas e as artes. E responde, sozinha, por
cerca de 15% de toda a pesquisa universitária brasileira e por 10% da produção de teses de pós-graduação no
país.
A Unicamp possui campus em Campinas, Piracicaba e Limeira. Seus 32 mil alunos estão distribuídos por 58
cursos de graduação e 135 programas de pós-graduação. A qualidade da formação oferecida pela Unicamp é
não só decorrente da estreita relação que mantém entre ensino e pesquisa, mas também do fato de que 88% de
seus professores atuam em regime de dedicação exclusiva e 97% têm titulação mínima de doutor.
Notas aos editores:
• A Royal Dutch Shell plc está se empenhando para satisfazer as determinações governamentais em relação
aos biocombustíveis e, com base na sua experiência, conhecimento e recursos, tornou-se a maior distribuidora
de biocombustíveis do mundo.
78 A companhia vem trabalhando com produtores de biocombustíveis para assegurar suprimento com custos
competitivos e pressiona pelo estabelecimento de salvaguardas sociais e ambientais. Uma restrição ao
potencial dos biocombustíveis convencionais é que eles utilizam plantações de alimentos. A Shell é líder no
desenvolvimento de biocombustíveis da nova geração, utilizando materiais biológicos não alimentícios,
processos alternativos e combustíveis de alta performance.
• O programa global de biocombustíveis da Shell também inclui parcerias com a Choren (na produção BTL),
Codexis (conversão de enzimas) e Virent (desenvolvimento de biogasolina), além de uma joint venture Cellana
(desenvolvimento de algas marinhas para óleo vegetal).
Anexo 10 >> Energia alternativa Internet
http://www.shell.com/home/content/bra/innovation/alternative_energy/
Energia Alternativa
O mundo tem muitas fontes potenciais de energia renovável, mas cada uma delas tem seus próprios
desafios tecnológicos. Cientistas trabalham no desenvolvimento de fontes de energia alternativa
sustentáveis, limpas e práticas.
Os combustíveis fósseis devem permaner como principal fonte mundial de energia durante décadas, mas
também serão necessárias fontes de energia práticas, limpas e sustentáveis.
Biocombustíveis
O etanol é normalmente produzido a partir de plantas de alto teor de amido, como cana ou milho.
Os biocombustíveis são produzidos a partir de biomassa (em geral, plantas), e os biocombustíveis líquidos
podem ser usados em meios de transporte. Somos um dos maiores distribuidores mundiais de biocombustíveis
e estamos desenvolvendo biocombustíveis mais avançados que podem apresentar redução nas emissões de
dióxido de carbono (CO2) e ser uma fonte alternativa de combustível sustentável.
79 Hoje os dois tipos mais comuns de biocombustível são o etanol e os FAME (Fatty Acid Methyl Esters, metil
ésteres de ácidos graxos), que dependem amplamente de culturas alimentícias como trigo ou cana-de-açúcar
como sua fonte. Estamos trabalhando para encontrar uma matéria-prima que não concorra com as culturas
alimentícias, a fim de desenvolver um processo de conversão que produzirá baixo nível de CO2 e para produzir
combustíveis eficientes.
Nossas pesquisas em biocombustíveis incluem a descoberta de matérias-primas alternativas. Temos como
objetivo encontrar novas enzimas resistentes capazes de decompor a celulose de plantas como o capim.
As algas têm potencial como fonte sustentável de óleo vegetal, que pode ser usado para a produção de
biocombustível para motores a diesel. Apesar de incipiente, a pesquisa com algas é promissora, pois estas
crescem rapidamente e podem ser cultivadas em lagoas de água salgada e minimizar o uso de terras férteis e
de água doce.
Hidrogênio
O hidrogênio é considerado por muitos “o combustível do futuro”, mas ainda há um longo caminho a percorrer.
Ele é um transportador de energia, da mesma forma como a eletricidade e, como tal, precisa ser produzido a
partir de outra substância. Normalmente, o hidrogênio é produzido utilizando vapor, que reage com o metano e
o converte em hidrogênio e carbono. Também pode ser produzido a partir de água, por meio da eletrólise.
Depois é possível armazenar o hidrogênio e convertê-lo em energia, por meio de células de combustível de
hidrogênio, já disponíveis para automóveis. Em veículos movidos a células de hidrogênio, uma reação química
no interior da célula de combustível — em geral, entre o hidrogênio e o oxigênio — gera eletricidade para o
motor, e a única emissão resultante no escapamento é vapor d'água.
Estamos aprendendo o máximo possível sobre o reabastecimento do hidrogênio e sobre como atender às
futuras necessidades do cliente. Estamos envolvidos em projetos de pesquisa e demonstração e já abrimos
alguns postos onde é possível abastecer com hidrogênio.
80
Anexo 11 >> Shell e Logen anunciam parceria para produzir biocombustível de segunda geração
Internet
http://www.shell.com/home/content/bra/aboutshell/media_centre/news_and_media_
releases/archive/2008/news/produzir_biocombustivel_150708.html
Shell e Iogen anunciam parceria para produzir
biocombustível de segunda geração
15/07/2008
A Royal Dutch Shell plc e a Iogen Corporation anunciaram hoje um
acordo comercial ampliado para acelerar o desenvolvimento e a produção
de etanol celulósico.
A parceria prevê investimentos da Shell em um programa conjunto de desenvolvimento de tecnologia com a
Iogen Energy Corporation, empresa especializada no fomento do biocombustível. Também segundo o acordo, a
Shell aumentará sua participação na Iogen Energy Corporation de 26,3% para 50%.
A Shell assumiu participação acionária na companhia em 2002. A colaboração com a Iogen é um elemento
chave do programa estratégico da Shell para investimento e desenvolvimento de biocombustíveis, em especial
biocombustíveis “de segunda geração”, com o uso de insumos não alimentares. Este combustível é produzido a
partir de matérias-primas tais como a palha de trigo e consegue reduzir a emissão de CO2 em até 90% em
relação à gasolina convencional.
“Shell e Iogen já percorram um longo caminho na rota dessa tecnologia específica de biocombustível
sustentável e estreitaremos ainda mais nossa colaboração, a fim de enfrentar os desafios técnicos e comerciais
da produção em maior escala”, declarou o Graeme Sweeney, Vice-presidente Executivo de Future Fuels e C02
da Shell.
81 A primeira fábrica experimental comercial da Iogen começou a operar em Ottawa, no Canadá, em 2004. A
Shell trabalha com a possibilidade de investir numa fábrica de etanol celulósico em escala comercial e está
contribuindo para o minucioso estudo de viabilidade econômica do projeto da Iogen.
“Estamos entusiasmados com a ampliação dessa parceria. Isto representa um voto de confiança na Iogen e em
nossa tecnologia líder de mercado para o etanol celulósico”, afirmou Brian Foody, presidente da Iogen
Corporation.
As empresas
A Royal Dutch Shell plc é uma empresa registrada na Inglaterra e no País de Gales, com sede em Haia, e está
listada nas bolsas de valores de Londres, Amsterdã e Nova Iorque. As empresas Shell operam em mais de 130
países, com atividades que incluem: exploração de petróleo e gás; produção e marketing de gás natural
liquefeito e do processo de conversão de gás em líquidos (GTL); marketing e transporte de produtos derivados
do petróleo e produtos químicos, além de projetos de energia renovável, incluindo eólica, solar e de
biocombustíveis. Mais informações no site: www.shell.com
A Iogen é uma empresa canadense líder de biotecnologia, que se especializa em etanol celulósico (um
combustível totalmente renovável para o transporte, produzido a partir de resíduos agrícolas, que pode ser
usado para abastecer os carros existentes). A companhia, fundada em 1974, vem produzindo o combustível em
sua fábrica experimental de Ottawa (Canadá), desde 2004. Além disso, a Iogen desenvolve, fabrica e
comercializa enzimas utilizadas para modificar e aprimorar o processamento de fibras naturais no contexto dos
ramos industriais têxtil, de rações para animais, polpa e papel. Para maiores informações, visite
http://www.iogen.ca/ - Abre em nova janela
Notas aos editores:
• A Royal Dutch Shell plc está trabalhando no sentido de cumprir as determinações dos governos sobre
biocombustíveis e, com sua experiência, expertise e ativos, tornou-se o maior distribuidor mundial de
biocombustíveis. A companhia colabora com fabricantes de biocombustíveis para assegurar
suprimento econômico e colaborar para o estabelecimento de medidas para proteção socioambiental.
Uma das limitações do potencial dos biocombustíveis convencionais é o fato de utilizarem culturas
alimentares; a Shell é líder no desenvolvimento de biocombustíveis de segunda geração, à base de
biomateriais não alimentares, processos alternativos e combustíveis de alto desempenho.
• O programa global de biocombustíveis da Shell inclui também a colaboração com a Choren (na
produção de biomassa para líquido — BTL), Codexis (na conversão de enzimas) e a Virent (no
82 desenvolvimento de biogasolina), e a joint venture Cellana (desenvolvimento de algas marinhas
para produção de óleo vegetal).
Anexo 14 >> Invenção -tecnologias e produtos que vão mudar o mundo
Reportagem
Revista Época Negócios – edição setembro 2009, pag.57-61
83
84 ÍNDICE
CAPA ..............................................................................................1
FOLHA DE ROSTO.........................................................................2
AGRADECIMENTOS ......................................................................3
DEDICATÓRIA................................................................................4
RESUMO.........................................................................................5
METODOLOGIA..............................................................................6
INTRODUÇÃO ................................................................................9
1- ESTRUTURA DE MERCADOS:................................................10
1.1 - MERCADOS..........................................................................10
1.2 - MERCADOS E ÁREAS ENVOLVIDOS NO PROCESSO DE VENDA ..........................................................................................11
1.3 - MERCADOS EM NÚMEROS-DADOS DE 2008....................12
CAPÍTULO II .................................................................................13
2- SUPRIMENTOS E DISTRIBUIÇÃO (SUPPLY & DISTRIBUTION)......................................................................................................13
2.1 - ÁREAS DE SUPORTE QUE ATENDEM AOS DOIS MERCADOS:.................................................................................13
2.2 - CONTRIBUIÇÕES E NÚMEROS ..........................................13
2.3 - TRANSPORTE ......................................................................15
2.3.1 – LOGÍSTICA .......................................................................15
85 2.3.2 – PROGRAMAÇÃO..............................................................18
2.3.3 - PLANEJAMENTO ..............................................................19
2.3.4-FLUXO DO PEDIDO.............................................................20
2.3.5 - TIPOS DE CAMINHÕES ....................................................20
2.3.6 - SETOR DE TRANSPORTES..............................................21
2.4 - HSSE - HEALTH, SECURITY, SAFATY AND ENVIROMENT ( SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE) .............................22
2.5- BASES ...................................................................................24
2.6 – JOINT VENTURES (JV) .......................................................27
2.7 – MERCADO DE SUPRIMENTOS..........................................27
CAPÍTULO III ................................................................................32
3 – AVIAÇÃO (SHELL AVIATION) ..............................................32
3.1- NÚMEROS .............................................................................32
3.2 - CURIOSIDADE......................................................................32
3.3 - ESTRATÉGIAS DE MERCADO ............................................33
3.4 - HSSE - HEALTH, SECURITY, SAFATY AND ENVIROMENT ( SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE) .............................34
3.5 – RESUMO ..............................................................................34
CAPÍTULO IV ................................................................................35
4 - VAREJO (RETAIL)...................................................................35
CAPÍTULO IV ................................................................................36
86 5 - COMERCIAL (B2B OU BUSINESS TO BUSINESS) ..............36
5.1- PORTIFÓLIO DE PRODUTOS...............................................37
5.1.2 - LUBRIFICANTES PARA EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS:......................................................................................................37
5.1.3 - LUBRIFICANTES PARA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS ....39
CAPÍTULO VI ................................................................................40
6 - MARINE ...................................................................................40
6.1 - PORTIFÓLIO DE PRODUTOS VENDIDOS NO BRASIL ......41
CAPÍTULO VII ...............................................................................42
7- BIOCOMBUSTÍVEIS .................................................................42
CAPÍTULO VIII ..............................................................................43
8 - EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO-EP..........................................43
8.1 – DESAFIO TECNOLÓGICO...................................................45
8.2 - ÁREAS DE EXPLORAÇÃO BRASIL ....................................46
CONCLUSÃO................................................................................48
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................50
ANEXO 1 >> CARTILHA SPT (SISTEMA DE PERMISSÃO PARA O TRABALHO)..............................................................................51
ANEXO 2 >> MHMS (PADRÕES MÍNIMOS PARA O GERENCIAMENTO DA SAÚDE) ..................................................55
ANEXO 3 >> FOLDER EMERGÊNCIA 699 ..................................61
87 ANEXO 4 >> CARTILHA PRÁTICAS INSEGURAS E QUASE
ACIDENTES ..................................................................................62
ANEXO 5 >> REVISTA RODANDO ..............................................64
ANEXO 6 >> INVESTIGACIÓN DE ACCIDENTES .......................70
ANEXO 7 >> CONFIRA O RANKING DAS PRINCIPAIS EMPRESAS DE DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEL NO BRASIL......................................................................................................71
ANEXO 8 >> SHELL E COSAN ASSINAM ACORDO PARA CRIAÇÃO DE JOINT VENTURE NO BRASIL ..............................72
ANEXO 9 >> SHELL ANUNCIA SEIS NOVOS PROJETOS DE PESQUISA EM BIOCOMBUSTÍVEIS............................................76
ANEXO 10 >> ENERGIA ALTERNATIVA.....................................78
ANEXO 11 >> SHELL E LOGEN ANUNCIAM PARCERIA PARA PRODUZIR BIOCOMBUSTÍVEL DE SEGUNDA GERAÇÃO .......80
ANEXO 12 >> INVENÇÃO -TECNOLOGIAS E PRODUTOS QUE VÃO MUDAR O MUNDO...............................................................82
ÍNDICE...............................................................................................................86