A IMPORTÂNCIA DO APOIO PSICÓLOGICO NA PSICOIMUNOLOGIA

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AUTARQUIA EDUCACIONAL DE BELO JARDIMFACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE BELO JARDIM

CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEMDISCIPLINA: APOIO PSICOLÓGICO NAS HOSPITALIZAÇÕES

DOCENTE: PROFª. MS. VANESSA TORRES

Discentes:Fernanda MarinhoJosielma MarinhoNatalia Marques

Nyedja Luana

PSICOIMUNOLOGIA

INTRODUÇÃO

Sistema Imune (SI): Defesas:

Natural (pele e mucosas); Inata (fagócitos, linfócitos, plaquetas, NK,

etc); Adquirida (céls de memória);

INTRODUÇÃO

SI relembrando...

Perturbação do equilíbrio

Perturbação do equilíbrio

Ag

Ac

+ Ac

INTRODUÇÃO

Mulheres melancólicas X Câncer;

As células do SN e do SI Dotadas de memória; Função defensiva; Contribuem na homeostasia; Quando não funcionam, provocam enfermidades.

INTRODUÇÃO

SN

SISE

H

SE

STRESSE

DISFUNÇÃO DO SI

DOENÇA

ESTRESSE E SISTEMA IMUNE Estresse:

Conjunto de reações e estímulos que causam distúrbios no equilíbrio do organismo, freqüentemente com efeitos danosos.

Físico (dor, frio, fome, etc); Psicológico (medo, ansiedade); Social (estilo de vida e rotina urbana).

ESTRESSE E SISTEMA IMUNE

Ações do estresse:

Estimulação do SI Falar em público, saltar de paraquedas.

Inibição do SI Doenças, luto, crise conjugal.

Kemeny e

Schedlowski, 2007

ESTRESSE E SISTEMA IMUNE

Contribuição da psicanálise no entendimento das doenças psicossomáticas e na identificação de atributos da personalidade que poderiam afetar o câncer ou a progressão da AIDS.

Coe e Laudenslager, 2007

ESTRESSE E SISTEMA IMUNE

Em trabalhos envolvendo enlutado:

da estimulação dos linfócitos;

resposta das células Natural Killers.

DOENÇAS ALÉRGICAS

O interesse acadêmico por doenças infecciosas surgiu desde o inicio do século passado;

Em 1920 e 1930 tipificou-se os ATÓPICOS;

Imagina-se que os atópicos sofram de um desequilíbrio entre as citocinas Th1 e Th2.

ESTRESSE E SISTEMA IMUNE NAS ALERGIAS

PÓ, ÁCAROS,

ALIMENTOS...

IgE HISTAMINA

ASMA BRÔNQUICA Uma das doenças

considerada como exemplo de psicossomática;

A importância de fatores emocionais na asma vem sendo amplamente documentada em trabalhos psicanalíticos, clínicos e experimentais;

A presença de fatores de ordem psicológicos e físicos na asma é marcante;

ASMA BRÔNQUICA Aumento da ventilação em provas funcionais

pulmonares em laboratório pela evocação de lembranças de ataques de asma;

Indivíduos pertencentes a famílias de atópicos estão aptos a desenvolverem sintomas das referidas doenças, não as desenvolvem até que se exponham a algum acontecimento estressante, agudo ou crônico;

Nesse momento o sujeito passa a exibir, por dificuldades em lidar com o estresse, a doença de seus familiares.

URTICÁRIA Caracterizada pelo aparecimento de

placas avermelhadas, difusas ou localizadas e muito pruriginosas. Quando permanece por seis semanas ou mais é considerada crônica

URTICÁRIA

Moreira (1983) reviu 12 pacientes consecutivos, portadores de urticária crônica, adotando uma abordagem integral do paciente;

Como resultado, observou que em cerca de 80% dos casos existiam conflitos emocionais na gênese na manutenção dos sintomas da urticária crônica, o que levou a classificar o distúrbio como sendo de natureza psicossomática.

DOENÇAS INFECCIOSAS

A manutenção da homeostase do organismo diante dos agentes infecciosos visa impedir sua multiplicação, bem como a resistência as infecções;

Pequenas mudanças no processo imune podem causar alterações iniciais para permitir o estabelecimento de infecções;

 

DOENÇAS INFECCIOSAS

Crianças internada em instituições onde, entre várias situações mórbidas (depressão, marasmo, etc), apresentaram seus quadros revertidos com a simples presença da mãe.

DOENÇAS AUTOIMUNES

DOENÇAS AUTOIMUNES

Fazem parte do grupo dessas doenças:

Artrite reumatóide; Lupus Eritematoso Sistêmico (LES); Esclerose Sistêmica Progressiva; Colite ulcerativa.

DOENÇAS AUTOIMUNES

Artrite reumatóide

DOENÇAS AUTOIMUNES Lupus Eritematoso Sistêmico

EMOÇÕES, MORBIDADE E MORTALIDADE

Emoções negativas (depressão, ansiedade, hostilidade e raiva);

Depressão interfere com a reabilitação de enfermidades;

Ansiedade; Dor Depressão secreção

de catecolaminas e cortisol a pressão arterial e acelerar a frequência cardíaca.

DOENÇA DEPRESSIVA E IMUNIDADE

Depressão: Segunda causa de doença no mundo

em 2020; Associada a resposta imune

inflamatória; Consequências imunológicas

(leucócitos, neutrófilos e linfócitos); Células Natural Killer (NK).

ESTUDO SOBRE OS FATORES CLÍNICOS MODERADORES

Variáveis clínicas que podem influenciar o estado imune;

Exemplo: Depressão e fumo associados.

EFEITOS DE TRATAMENTOS CLÍNICOS

Um conjunto de estudos investigou o curso clínico da depressão e as mudanças na imunidade celular em relação à medicação antidepressiva;

Exemplo: Tratamento com antidepressivos tricíclicos.

MEDIADORES BIOLÓGICOS

Pacientes deprimidos taxas do hormônio liberados da corticotrofina (CRH) no SNC:

- Provoca declínios na atividade NK;

- Provoca diminuição da resposta imune, celular e humoral.

Insônia diminuição da atividade NK;

Enfermidades com relação ao sistema imune (as doenças infecciosas e virais).

TERAPIAS COM CITOCINAS

A terapêutica com citocinas induz frequentemente depressão maior e sintomas comportamentais;

Síndrome cognitiva; Síndrome neurovegetativa.

Existem oportunidades para pesquisas que focam o manuseio dos sintomas depressivos usando novas terapias que, provavelmente, os próprios alvos são as citocinas.

CONCLUSÃO O lado biopsicossocial do

paciente dever ser visto com mais zelo;

A assistência da equipe multiprofissional deve ir além da questão do corpo, do físico e/ou apenas da doença em si;

O cuidado deve ser humanizado para que possa abranger o paciente doente e também sua família.

REFERÊNCIAS

Ministério da Saúde – Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Artrite Reumatóide. Portaria n°710 de 27 de Junho de 2013;

Cartilha para pacientes com AR – Comissão de Artrite Reumatóide da Sociedade Brasileira de Reumatologia, 2011.

OBRIGADA!