A Linguagem das Placas

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Apresentação Angela Francisca Mendez de Oliveira

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Labov se preocupa com a forma com que a escola trata a variação linguística do aluno.

Tudo o que o aluno diz ou escreve é tratado como errado, sem se considerar que ele faz parte de um mundo recheado de padrões sociais, econômicos e culturais distinto do que se tem no espaço escolar.

LÍNGUA E FALALÍNGUA E FALA

Quando tratamos de fala nos deparamos, também, com as variações que ocorrem em função das pessoas que utilizam a língua em níveis tais como o territorial, o social, o etário, além de fatores como sexo e características profissionais.

Coseriu considera, por norma, aquilo que é “variável segundo os limites e a índole da comunidade considerada”.

Para ele, a norma constitui um primeiro grau de formalização, com estruturas que são normais e tradicionais na comunidade falante.

Então, podemos inferir que norma é aquilo que em uma comunidade linguística é “normal” para seus falantes.

O falante tenta adequar a sua linguagem à variedade linguística na qual está inserido.

Por tanto, há de se refletir sobre o que é culto, ou o que é do meio.

A NOÇÃO DO ERROA NOÇÃO DO ERRO

A COERÊNCIAA COERÊNCIA

A coerência resulta do tripé de níveis semântico, pragmático, estilístico e sintático, discursivo, cultural e interacional, dentro dos quais estão inseridos fatores que Beaugrande & Dressler usam para nomear uma produção textual, quais seja: o conhecimento de mundo, as inferências, a contextualidade, a situacionalidade, a informatividade, a intencionalidade, além da relevância.

ESTRANGEIRISMOSESTRANGEIRISMOS

Diariamente nos deparamos com palavras e expressões estrangeiras inseridas em nossa língua, suprindo as necessidades decorrentes da globalização.

É necessário que o falante use o termo estrangeiro não como um adversário do seu idioma, mas como recurso importante na sua produção.

LEITURA DE IMAGENS:LEITURA DE IMAGENS:O SIGNIFICADO DA MENSAGEMO SIGNIFICADO DA MENSAGEM

O ensino da leitura na escola muitas vezes fica restrito à modalidade escrita. Pouco se trabalha com a leitura de imagens, embora o mundo esteja cada vez mais cheio delas. Cabe à escola fornecer elementos para que os alunos possam ler e interpretar imagens.

Para realizar esse trabalho, o professor pode, por exemplo, apresentar inicialmente apenas a mensagem escrita contida em uma das placas. Feita essa apresentação, o professor deve fazer os alunos refletirem sobre o sentido da mensagem.

Depois de apresentar a fotografia da placa, pode-se questionar novamente o sentido da mensagem e quais elementos permitiram esse “novo” sentido.

A escola desempenha um papel fundamental em orientar o indivíduo para o fato de que não existe português errado, nem o certo, mas sim uma norma padrão a ser seguida, a fim de que o sujeito tenha êxito na sociedade em que está inserido.

O PAPEL DA O PAPEL DA ESCOLAESCOLA

SUGESTÕES DIDÁTICASSUGESTÕES DIDÁTICAS

www.trampo.com.br/brasildasplacas

Mais do que provocar humor involuntário, flutuações na linguagem das placas são

mostras de fenômenos linguísticos relevantes.

Fonte: Revista Língua Portuguesa: A Linguagem das Placas

Por Edmilson José de Sá

REFERÊNCIASREFERÊNCIAS

http://www.educador.brasilescola.com/orientacoes/a-linguagem-atraves-das-placas.htm

http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=11314

http://www.trampo.com.br/brasildasplacas/

http://placasridiculas.blogspot.com/

APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO

Ângela Mendez e Áquila Mattos

http://www.youtube.com/watch?v=1nHk4Xl68PQ&feature=related