Post on 23-Jan-2020
A maior orquestra sinfônica da América Latina em Ourinhos, dia 19, às 20 horasO sesp Itinerante se ap resen ta no Clube Atlético Ourinhense no dia 19, dom ingo, em concerto com en trad a franca
A Fundação Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo realiza no mês de julho um de seus mais importantes projetos: a tumê Osesp Itinerante. Em Ourinhos, a apresentação será na abertura do IX Festival de Música, dia 19 (domingo), no Clube Atlético Ourinhense, às 20 horas.
A proposta da OSESP é levar ao público paulista uma série de atividades musicais inteiramente gratuitas que incluem concertos sinfônicos ao ar livre, oficinas com os músicos da Orquestra Sinfônica, cursos de história da música com professores especializados e diversos concertos de música de câmara e coral.
O projeto Osesp Itinerante tem como meta principal democratizar o acesso à música clássica em suas mais distintas formações e apresentações sinfônicas, de câmara e coral, além de promover a aproximação de jovens músicos com o cotidiano da profissão. Além do Concerto, com regência do Maestro Roberto Tibiriçá, a Osesp ainda apresenta em Ourinhos seus quintetos de metais e madeiras, grupos de cordas e coro de câmara.
Confira ao lado o programa da apresentação da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, no concerto do dia 19.
Programa - Concerto OSESPFrancisco Manuel da Silva_ _ _ _ _ _ _ Hino Nacional BrasileiroMikhail Glinka Ruslan e Ludmila: AberturaCarlos Gomes_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ II Guarany: AberturaMaurice Ravel _ _ _ _ _ _ BoleroRichard Wagner Os Mestres Cantores de Nürnberg: AberturaJohann Strauss J r ._ _ _ _ _ _ _ _ _ 0 Morcego, Op.362: AberturaAlexander Borodin Príncipe Igor: Danças polovtsianasPiotr I. Tchaikovsky_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Capricho italiano, Op.45Piotr I. Tchaikovsky Romeu e Julieta - Abertura-fantasia
OFICINAS e CURSOS
As Oficinas de Cordas, Madeiras e Metais, com explicações sobre os instrumentos e execução comentada de trechos de obras, terão duração de duas horas e poderão ter participantes ativos e ouvintes, com ou sem conhecimento musical.
Destinado ao público com ou sem conhecimento musical, è composto por três módulos de três horas cada:
l i » I julhoD S l â l O |2009
secretaria municipal de cultura de ourinhos
EDITORIAL sica de Ourinhosem sua 9a edição
A proposta do Festival de Música em 2009 mostra uma tendência ainda mais acentuada no incentivo à educação musical. Neste sentido o número de cursos oferecidos foi aumentado, somando 40. Deste total, dez são dirigidos para as práticas de música em conjunto, confirmando
a vocação do Festival como um encontro em que os músicos têm a oportunidade de tocar e muito. Como nas edições anteriores, o Festival oferece oportunidades de contato com vários gêneros musicais, sem preconceitos.
A programação artística segue a mesma linha, e em 2009 violeiros, roqueiros e músicos de formação erudita se encontrarão numa saudável comunhão. Pela primeira vez os bairros de Ourinhos serão beneficiados com atrações musicais que acontecerão nas igrejas, além do palco montado na Praça Mello Peixoto, com apresentações musicais duas vezes por dia. Várias exposições podem ser visitadas: no Teatro Municipal, no Coreto da Praça Mello Peixoto, no Centro de Convivência “Benedicto da Silva Eloy", no Centro Cultural “Tom Jobim”, na Casinha da Esquina e na Biblioteca Pública.
Durante o Pré-Festival que agitou a cidade durante todo o mês de junho, grupos musicais se apresentaram nas ruas, escolas, empresas, clubes e igrejas, levando trabalhos inspirados em Paulinho da Viola, músico homena
geado nesta edição do Festival.O maestro Júlio Medaglia, músico convidado deste ano, dará o curso de Prática de Orquestra e
Regência. Mas sem dúvida o diferencial da nona edição do Festival de Música de Ourinhos é a presença da OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) através do
Projeto O sesp Itinerante. A orquestra apresenta concerto no dia 19, às 20h, no estádio do Clube Atlético Ourinhense, e dois concertos de música de câmara no Teatro
Municipal “Miguel Cury” nos dias 20 e 21. É um presente que a cidade recebe, disto, os músicos ainda podem freqüentar as oficinas gratuitas oferecidas pela
Osesp. Existem muitàs maneiras de todos participarem do Festival: Freqüentando cursos, assistindo aos concertos, indo aos restaurantes onde acontecem as canjas, visitando exposições... Aproveite
PAULINHO... POR PAULINHO!O Príncipe PoetaPaulinho da Viola é o
músico homenageado do IX Festival de Música de Ourinhos
Há cerca de dois meses, Ana Yara Campos desenvolve um trabalho no Centro Cultural, que inclui oficinas de Expressão Vocal para Atores, Leitura Musical Aplicada à Voz, para Coralistas, e Musicalização Infantil, além de Percepção Musical para Bailarinos.
“Paulinho... por Paulinho! - o príncipe poeta” nasceu especialmente para o pré-Festival de Música de Ourinhos deste ano. Essa montagem acabou promovendo um encontro das diferentes propostas e linguagens artísticas.
O roteiro (script) foi escrito por Yara, a partir de uma dinâmica em sala de aula com um grupo de atores, que trouxeram frases extraídas de canções de Paulinho da Viola, para explorar possíveis sonoridades com a “voz cênica”.
Outrossim, numa das turmas
de Musicalização Infantil, as crianças haviam iniciado uma composição coletiva, com coordenação da professora Yara, a partir do mote “Paulinho Paulão da Viola e Violão”.
Tudo foi se conectando e desencadeou-se a elaboração do argumento, que envolveu pesquisa e a seleção de recortes de 26 canções de Paulinho da Viola, para homenagear o compositor deste ano, ressaltar aspectos de sua produção musical, contar um pouco de sua história, através de seus versos e ressonâncias de parcerias.
A concepção geral da peça - com a duração de cerca de 15 minutos - destaca o lugar que Paulinho da Viola ocupa no cenário musical brasileiro, como um dos mais significativos nomes representantes do genuíno samba e choro. Sugere também um paralelo com o “coro” da tragédia grega clássica, que foi o berço do teatro, do canto coral e poesia, onde
todos esses meios expressivos encontravam-se integrados num só enredo, numa só performance.
Segundo Yara, “Paulinho da Viola chora... e é com seu choro e seu samba que reencontra - e compartilha - sua alegria! As letras de suas canções parecem sublimar a dor humana e anunciar a esperança da superação do sofrimento. Sua canção apresenta-se como um exemplo de resistência e, simultaneamente, de evolução na nossa música popular. Delineia, de um modo muito singular, contornos de uma identidade brasileira, num momento histórico de tantas contradições e ameaças de perda das memórias coletivas. Ao traçar suas nuances musicais, deixa- se colorir de verde e amarelo. Sua música - ou dicção, como denomina Luiz Tatit - traz as cores do Brasil. E quem a conduz, em ‘Paulinho... por Paulinho! ’ é a poesia.”
Apresentação do musical realizado na Biblioteca Municipal durante o Pré-Festival de Música
A direção geral e os arranjos são de Ana Yara Campos, direção teatral de Leandro Eduardo Faria e direção musical de Daniele Montuleze. Participam desse breve musical crian
ças que freqüentam as aulas de Musicalização Infantil na Escola Municipal de Música, coralistas e atores das oficinas de teatro do Programa VivOuri- nhos.
Publicação Mensal da Secretaria Municipal de Cultura Divisão de Oficinas Culturais Pesquisa e Redação: Marco Aurélio Gomes - Tatiana
Oliveira - Neusa Fleury Moraes Diagramação: Nelson Nunes Pereira Neto Distribuição Gratuita - Tiragem: 6.000
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LINEU BRAVO
O LUTHIER DOS GRANDES VIOLONISTAS BRASILEIROSaprendi fazendo.
Como foi o processo de aperfeiçoamento da qualidade de seus instrumentos, a ponto deles tornarem-se tão populares entre os grandes violonistas brasileiros?O que sempre fiz - e faço até hoje - é ouvir com muito cuidado as opiniões dos músicos. Levei meu primeiro violão para um professor de violão clássico e pedi pra ele dizer tudo o que ele não gostava no instrumento para que eu pudes-
‘Tenho uma forma própria de entender a vibração da madeira, de forma intuitiva,
essa é a minha principal ferramenta’
fazer seus instrumentos na prática. Como é seu relacionamento com a madeira, com a construção de cada peça de seus instrumentos?Tenho uma forma própria de entender a vibração da madeira, de forma completamente intuitiva e essa é a minha principal ferramenta. Com o passar do tempo, continuei procurando sempre músicos mais exigentes e assim meu trabalho foi e continua se desenvolvendo. É muito interessante como as necessidades e expectativas de diferentes músicos variam de acordo com o estilo musical de cada um, o que me força a fazer instrumentos com o máximo de qualidade possível, quanto à sonoridade, afinação, conforto, beleza etc.
se melhorar no próximo. Assim continuei tentando entender quais as expectativas dos músicos e como supri-las. Hoje, boa parte dos meus ídolos tocam com os meus violões, pois nessas "consultas" alguns acabavam por encomendar um violão e o boca-a-boca foi virando uma bola de neve.
Você conta que aprendeu a
Você vai trazer a Ourinhos alguns de seus instrumentos? Os músicos interessados poderão fazer encomendas?Está sendo uma honra participar do Festival de Música de Ourinhos, onde pretendo estar à disposição dos participantes de quinta até domingo para conversar, tirar dúvidas e mostrar instrumentos. Pretendo levar violões de seis e sete cordas e um cavaco.
construiu seu primeiro instrumento, um cavaco, feito de madeira compensada na oficina de seu pai.
Foram 20 anos construindo instrumentos como 'hobby', até que o artesão se deparou com um verdadeiro violão de concerto. “Aquilo aguçou-me a sensibilidade e, curioso, passei a investigá-lo com minúcia. Resolvi que podia. E fiz”, conta Lineu Bravo.
Lineu Bravo estará em Ou- k rinhos durante o IX Festi-„ vai de Música. Ele con- 1| versou com o Balaio Cul- I tural sobre seu trabalho
sua vinda para a cidade.
Há quanto tempo você se considera profissio
nal em lutheria e quais são os seus principais ins
trumentos?Comecei a exercer esta atividade profissionalmente há 8 anos, quando fiz meu primeiro violão. Antes disso havia feito alguns cavacos e bandolins para mim mesmo, pois sou chorão, solista desses instrumentos. Não tenho qualquer formação acadêmica em acústica, nunca fiz cursos de lutheria nem trabalhei com outros profissionais. Tudo o que sei fazer
leiros.Além do violão clássico,
Bravo produz também cavaquinhos, bandolins, violão tenor, viola caipira e violão aço (brasileiro). Filho de imigrantes espanhóis, Lineu Bravo passou a infância em Sorocaba, onde seu pai possuía uma marcenaria. Aos 10 anos começou a tocar cavaquinho, e aos 14
Guinga, Ulisses Rocha, Ya- mandú Costa, Maurício Carrilho, Marcus Tardelli, Alessandra Penezzi, Chico Buarque, Juarez Moreira, estão entre os clientes de Lineu Bravo, o lu- thier que começou brincando com os restos de madeira da oficina de seu pai e hoje constrói artesanalmente violões para os grandes músicos brasi
“CHORO 4 X 0 ” FAZ UMA RELEITURA DA TRADIÇÃO DO CHORO
Em 2006 o Grupo “4 x 0” iniciou o projeto Porta Aberta, buscando recuperar a tradição do choro produzido no interior do estado de São Paulo numa perspectiva contemporânea. “Choro 4 x 0”, que será apresentado no dia 23 na Praça Mello Peixoto, é resultado desse trabalho. O repertório contempla os mais representativos chorões, reunindo músicas que estão registradas no segundo CD do grupo, “Porta Aberta - Memórias do Choro Paulista”.
Formado pelos músicos Daniel Muller
(piano), Danilo Penteado (baixo elétrico e cavaco), Eduardo Lobo (guitarra elétrica) e Lucas da Rosa (bateria e percussão), o “4 x 0” parte do vasto universo do choro, incorporando diferentes referências, num trabalho impregnado de originalidade. Em sua trajetória, o grupo realizou dezenas de apresentações, percorrendo diversas regiões do país. Em 2004 conquistou o 2o lugar no Prêmio VISA de Música Brasileira. O show do “4 x 0” será realizado dia 23, às 17h, na Praça Mello Peixoto.
é
l i » Ijulhobalaio 2009
Alex Buck vai destacar os principais bateristas brasileiros
Alex Buck, que também é pianista e arranjador, vai ministrar o curso de Bateria
O músico vai proporcionar aos alunos um passeio pela história
da bateria brasileira
Considerado um dos mais completos músicos da nova geração, o baterista Alex Buck é também pianista, compositor e arranjador. Seu contato com a música se deu muito cedo quando iniciou seus estudos na Escola Zimbo Trio. Ainda com 17 anos, Alex foi premiado no “Batuka!”, o maior festival de bateristas do Brasil.
Sua carreira é marcada pela identificação com a música brasileira, acompanhando músicos como Domingui- nhos, Yamandú Costa, Arismâr do Espírito Santo, Jair Rodrigues, Jane Du- bock, Alessandro Penezzi, Germano Mathias, Raul de Souza, Heraldo do Monte, Naylor Proveta, Michel Leme, Thiago Espírito Santo entre outros. Em sua carreira solo gravou dois discos, com composições e arranjos próprios: Luz da Lua (2005) e Irmãos de Som (2008). Seu primeiro disco lhe rendeu o título de revelação 2005, pela revista Modem Drummer, e a crítica da revista Jazz + o considerou um dos melhores discos da década.
Em seu curso, Alex Buck vai proporcionar aos alunos um passeio pela his
tória da bateria brasileira, analisando a obra de alguns dos principais bateristas brasileiros e suas contribuições. O curso busca um aprimoramento da técnica, a
apresentação de ritmos brasileiros pouco difundidos, além de novas abordagens para ritmos como o frevo, o samba, a bossa-nova e o forró.
C an to Lírico
Adélia Issa vai ministrar o curso de Canto Lírico
Com vasta experiência internacional, a cantora Adélia Issa, professora de Canto Lírico do IX Festival de Música, tem sido convidada para participar dos principais festivais realizados no país. Sua formação inclui estudos na Manhattan School of Music, na New York City Opera e na Metropolitan Opera, algumas das mais conceituadas escolas americanas.
Além do trabalho em várias universidades brasileiras, Adélia foi também orientadora de importantes grupos vocais, como o Coral Sinfônico da OSESP, os corais da USP, do SEN AC e da PUC de Santos. Como solista, apresentou-se em recitais, concertos sinfônicos e óperas em vários países da América Latina, da Europa e também nos EUA, sob a regência de Isaac Karabtchevsky, John Neschling e Roberto Minczuk.
Dentre suas atuações mais importantes destacam-se as óperas “Un Bailo in Maschera” de Verdi, ao lado do tenor Cario Bergonzi, e “Carmen” de Bizet, com Plácido Domingo.
Recebeu ainda o Prêmio Carlos Gomes em 1999, como Destaque Vocal Feminino.
interessados. Leia abaixo a entrevista com Marcelo Jaffé:Você acredita que todo músico precisa de empresário?Não acredito que "precise", mas é melhor contar com um. A organização das viagens, agenda, material de divulgação, negociações a cargo de uma pessoa especializada ajudam o músico a manter o foco na criação.É possível sobreviver como músico no Brasil?Acho que todos nós professores do Festival somos uma boa prova de que, sim, é possível viver de música no Brasil.É possível aprender maneiras de gerenciar a carreira de músico?Sim, entre cursos de administração de empresas se pode encontrar paralelos, e fora do Brasil existem cursos específicos de "management". Se não, usemos o bom senso e objetivos claros. Com a Internet possibilitando o
acesso gratuito às músicas, você imagina uma maneira do músico ser remunerado pelo trabalho de criação e execução de suas obras?O mundo virtual avança de forma inexorável. Me parece que mais e mais existem músicos usando esta importante ferramenta em seu benefício, seja na hora de postar seu currículo, agenda e contato para convites, como mandar material gravado para qualquer canto do planeta, gerando receita.Que conselho você daria para um músico iniciante que pretende seguir carreira?Estude, estude, e depois, estude. O trabalho de pesquisa de um estudante não pode se restringir ao contato com o instrumento. Assistir concertos, shows, ouvir gravações diferentes de uma mesma obra, ler sobre a história do assunto em questão e aos poucos criar uma identidade ajudam a desenvolver a personalidade do jovem artista.
Sambista não tem valor/Nesta terra de doutor/E seu doutor/O meu pai tinha razão(Paulinho da Viola em “14 anos”)
Saiba como ter sucesso naprofissão de músico
Paulinho da Viola, o músico homenageado pelo Festival este ano questiona em sua música “14 anos” (Meu tempo é hoje, 2003) sobre as dificuldades da vida de músico no Brasil. Como este é um assunto sempre atual, o violista Marcelo Jaffé coordena a conversa sobre a carreira de músico, que vai acontecer no dia 23 no Centro Cultural “Tom Jobim”, às 15 horas, com entrada franca. Marcelo é professor de viola da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, violista do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo e apresentador da Rádio Cultura.
Assuntos como contratos, organização de shows, gravação de Cds e marketing pessoal serão discutidos com os
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Altair Martins e a Prática de Big BandO professor de Prática
de Big Band e Trompete desta 9a edição do Festival de Ourinhos é o trompetista Altair Martins.
Experiente musicista, Altair Martins integra atualmente o grupo carioca Orquestra Imperial e também o Idriss Bou- drioua Sexteto.
Já acompanhou tumês com músicos como Fran- cis Hime e Billy Blanco, além de ter gravado mais de 400 CDs de arranjos e feito shows acompanhando nomes populares como Chico Buarque, Gilberto Gil, Angela Maria, Ed Motta, Elba Ramalho,
Titãs, Leila Pinheiro, MPB4, Quarteto em Cy, Rita Lee, Erasmo Carlos, Martinho da Vila, João Donato, Alcione e muitos outros.
Dois anos morando na Flórida, o trompetista trabalhou com grandes nomes da salsa como Tito Nieves e Willie Rosário. Na área instrumental no Brasil, tocou com nomes como Pascoal Meirelles, Mauro Senise, Paulinho Trumpete, Grupo 11 Cabeças, entre outros. O músico prepara para este ano seu CD debut.
O curso de trompete acontece das 14h às 17h.
Folclore Brasileiro com Neide Rodrigues Gomes
LUIZ GUELLO
Percussão Brasileira vai abordar diferentes ritmos musicaisUm dos mais destacados
percussionistas brasileiros,Luiz Guello novamente
estará em Ourinhos
Buscar o desenvolvimento técnico, priorizando o trabalho com o pandeiro, é o objetivo do curso que será coordenado pelo percussionista Luiz Guello. Através do estudo de diferentes gêneros e ritmos musicais, como o samba, o choro e os ritmos do nordeste, Luiz Guello pretende contribuir para o aperfeiçoamento técnico dos participantes.
Um dos mais destacados percussionistas brasileiros, Luiz Guello tocou com Paulo Bellinati, Naná Vasconcelos, Proveta, Toninho Carrasquei- ra, Paulo Moura, Oswaldinho do Acordeon, Nóbrega e Aris- mar do Espírito Santo. Gravou com Zizi Possi vários CDs, entre eles “Valsa Brasileira”, que ganhou o prêmio de melhor disco em 1994. Participou ainda do CD do Trio de Toninho Ferraguti, indicado ao Grammy na categoria de
melhor grupo instrumental de música latina. Gravou em New York o CD “Astronauta” da cantora Joyce, ao lado de Tutty Moreno, Rodolfo Stroeter, Dori Caymmi, entre outros.
Como integrante da Banda Mantiqueira, considerada a mais importante big band brasileira na atualidade, fez tumê pelos EUA. Atualmente, além da Banda Mantiqueira, Luiz Guello toca com o “Duo Ello Percussão, e com a “Orquestra Popular de Câmara”.
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A riqueza da música brasileira atrávés dos autos pastoris e natalinos
Neide Rodrigues Gomes é mais uma das professoras do Festival de Ourinhos que retoma à esta 9a edição para ministrar o curso de Folclore Brasileiro.
Defensora do ensino de música nas escolas, Neide Rodrigues Gomes acredita que com a volta da música no ensino fundamental, projeto já aprovado pelo govemo federal, o país terá oportunidade de mostrar o quanto o professor de música é importante no pro
cesso de aprendizado cultural das crianças.
“Assim poderemos levar para os nossos alunos a importância da música folclórica do Brasil. A riqueza da música brasileira, através de suas manifestações como os Bumba meu Boi, os Maracatus, os Jon- gos, as Gongadas, Moçam- biques, Folias de Reis e outras tantas”, comenta a professora.
O curso de Folclore Brasileiro, ministrado por Neide Gomes, acontece de 20 a 25 de julho, das 9h às 12h no Centro Cultural Tom Jobim.
Serão abordadas as várias vertentes folclóricas brasileiras em especial os Autos Natalinos e Pastoris.
Destaque para o Choro no curso de Violão PopularO compositor e arranjador Alessandro Penezzi está à frente do curso
Desenvolver um estudo sobre a construção harmônica do choro será a base do curso de Violão Popular que terá à frente o violonista, compositor e arranjador Alessandro Penezzi.
Formado em Música Popular pela Unicamp, Alessandro já se apresentou ao lado de grandes instrumentistas, como Dominguinhos, Yamandú Costa, Zimbo Trio, Ricardo Herz, Carlos Poyares, Oswaldinho da Cuíca, Toninho Ferragutti, Arismar do Espírito Santo, Caíto Marcondes, Oswaldinho do Acordeon, Naylor Proveta, Maurício e Luciana Rabello.
Em 2004, Penezzi foi um dos 12 finalistas do Prêmio Visa de Música Brasileira. No ano seguinte, participou da 2a edição do projeto com Badi Assad, Guinga, Paulo Bellinati, Marco Pereira, Zé Menezes, Fábio
Zanon, Gilvan de Oliveira, Toninho Horta, João Lyra, Quarteto Maogani, entre outros. Em 2006, lançou seu 2o CD solo “Alessandro Penezzi”, com a participação de Beth Carvalho e antigos parceiros.
Foi um dos selecionados no Programa Rumos Itaú Cultural Música 2007/2009. No mesmo ano lançou “Sentido”, seu terceiro CD solo, no auditório do Espaço BNDES, dentro do projeto Quintas no BNDES.
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ARTIGO
ENFIM, MUSICA NAS ESCOLAS OUTRA VEZ!
O maestroJÚLIO MEDAGLIAé o músico convidado do IX Festival de Música de Ourinhos
Na década de 30 a carreira internacional de Heitor Villa-Lobos fluía muito bem. Ao ver, porém, a expansão dos meios eletrônicos de massa, o rádio e gravação de discos, apaixonado pelo Brasil como era, resolveu permanecer aqui para iniciar um projeto de ensino musical nas escolas. Pretendia, assim, proteger nos-so povo de um possível ataque maléfico dessa emergente indústria da cultura, que ele chamava de música de repetição. Dizia, não com estas palavras, que o brasileiro deveria ser municiado de informações musicais sólidas, pois poderia ficar refém dessa máquina, seguramente mais preocupada em comercializar seus produtos do que prestar serviços à cultura nacional. Não se tem noticias de um raciocínio tão coerente e premonitório como esse, sobretudo quando se observa a realidade cultural atual. Esse bombardeio via satélite, promovido por uma indústria cultural que se expande na mesma proporção que baixa o nível artístico de sua produção, ocorre internacionalmente, direcionando o público no sentido de um frenético “consuma e descarte”, que, tratando de bens comuns pode funcionar, mas, quando aplicado à criação artística, promove verdadeira devastação na sensibilidade humana.
Inicialmente apoiado pelo interventor federal em São Paulo, tenente João Alberto, Villa fez uma longa viagem ao interior de nosso Estado - carregando um piano consigo! - , iniciando uma verdadeira caravana em prol da divulgação e do ensino de uma música de qualidade. Com o bom resultado dessa experiência/aventura, o grande educador Anísio Teixeira, Secretário de Educação do Rio, criou para Villa uma Superintendência da Educação Musical e Artística. Próximo do poder central, Villa fez seu projeto chegar a Getúlio. O ditador, encantado com as manifestações de massa do ufanismo patriótico nazi-fascista da Europa, viu nas concentrações corais de Villa o instrumento ideal para promover algo semelhante no Brasil. Assim, decretou a obrigatoriedade do ensino musical no País. Em seguida criou-se o Conservatório Nacional de Canto Or- feônico, para a formação de professores, o qual Villa dirigiu até sua morte em 1959.
Por mais que se possa ter criticado componentes daquele projeto, o Canto Orfeônico prestou inestimáveis serviços à formação do brasileiro. Com a criação do Guia Prático, harmonização de 137 cantos populares das diversas
regiões, Villa fazia com que o Brasil se conhecesse através da musica e, ao vocalizá-los, que o jovem se auto-dis- ciplinasse. Nessas aulas chegava ao jovem também a informação de um universo musical amplo, assim como o conhecimento da música dos grandes mestres.
Em 1972 o coronel Jarbas Passarinho, então ministro da educação e cultura, prestou um desserviço à Nação ao extin- guir o ensino musical nas escolas, provavelmente temendo o poder feiticeiro, talvez “subversivo” da música. Nestes 36 anos não faltaram empenhos no sentido de trazer de volta o ensino musical ao jovem, já que essa forma de expressão é a que mais acompanha o ser humano na vida. Recentemente a senadora Roseana Samey apresentou um projeto que alterava a Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 96, propondo a obrigatoriedade do ensino musical nas escolas. Para surpresa geral, essa proposta foi aprovada rápida e unanimemente no Senado e na Câmara dos Deputados. No dia 18 de agosto o presidente Lula sancionou esse projeto de lei, dando 3 anos às comissões de ensino para se adaptarem às exigências pedagógicas estabelecidas nos artigos 1 e 2.
Surge agora o debate de como conduzir a criação de um currículo. Teme-se que comissões de endiabrados “alquimistas” se reúnam por décadas para a elaboração de um monstrengo pedagógico, enquanto outros, sabedores da urgência da aplicação desse ensino, optem pela criação de algo prático e imediato. Sou da opinião que se crie uma comissão mínima para debater o assunto, com apoio do Ministério da Cultura e se elabore um currículo prático e compacto de no máximo 10 páginas. Para que com ele, um músico de formação razoável - sem mil diplomas, licenciaturas ou mestrados! - possa entrar numa sala de aulas e exibir vídeos, CDs, fazer as crianças cantarem o Guia Prático, conhecer os hinos nacionais, tocarem instrumentos simples, talvez fabricados por eles mesmos, baseados nas experiências do método Carl Orff. Dessa forma pode-se abrir a mente dos jovens para muitas vivências sonoras e mostrar-lhes como é grande e colorido o mundo musical universal, bem diferente daquele que ele vê na TV.
E que se faça isso rapidamente, antes que o processo de imbecilização coletiva via satélite ganhe essa guerra.
Júlio Medaglia
Como será o ensino de música nas escolas brasileiras?No dia 24, às 10h, no Centro
Cultural, o maestro Júlio Medaglia fala sobre currículo para o ensino da música. Às 14 horas, um grupo de educadores retoma a discussão
Em 2007 e 2008, o Festival de Música de Ourinhos incentivou a discussão sobre a volta do ensino da música nas escolas brasileiras, proporcionando encontros e palestras. Este ano a proposta é se discutir o que e como as escolas vão ensinar. O encontro tem entrada franca, e acontece no dia 24, às lOh, no Centro Cultural, reunindo técnicos do Ministério da Educação e Cultura e o maestro
Júlio Medaglia.Depois de 30 anos, o ensino da mú
sica finalmente vai voltar para as escolas brasileiras. A Lei, aprovada em agosto de 2008, prevê três anos para que as comissões de ensino se adaptem às exigências pedagógicas e a prática volte para as salas de aula. Enquanto isso, muito se discute sobre o que nossos alunos precisam aprender a respeito de música, e qual o perfil que será exigido do profissional que fará esse trabalho. A resolução do governo federal afirma que não existe a obrigatoriedade da formação acadêmica, motivada pelo número reduzido de músicos brasileiros
com formação superior. O maestro Júlio Medaglia, músico convidado do IX Festival de Música de Ourinhos, tem sugestões para essas inquietações, e tem feito palestras falando sobre o assunto. Ele defende que o ensino da música seja feito de maneira prática, onde os alunos tenham oportunidades de assistir vídeos, ouvir música, aprender a cantar e tocar instrumentos baseados na filosofia Carl Orff.
Além de Júlio Medaglia, participa do encontro a educadora Jaqueline Moll Diretora do Departamento de Desenvolvimento e Articulação Institucional da Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação.
À tarde, a partir das 14 horas, outro grupo de educadores debate o tema: “Educação Musical no contexto da política educacional do Ministério da Educação”. O grupo é formaao por técnicos ligados aos Ministérios da Educação, Cultura, Funarte, Secretaria de Estado da Educação e da Cultura, Universidade de Santos e Cooperativa Polo Cultural. A mediação fica a cargo de Eneida Spol- ler, da Cooperativa Polo Cultural. O encontro é oportunidade para que músicos, pais de alunos e professores conheçam um pouco mais sobre este assunto.
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Júlio Medaglia fala sobre a popularização da música sinfônicaO Maestro Júlio Medaglia foi um dos
entrevistados do Balaio Cultural de junho. Na ocasião o músico fez uma análise do panorama musical brasileiro e deu suas opiniões sobre a volta do ensino de música nas escolas. Nesta edição especial do Festival de Música, Medaglia volta às páginas do Balaio para um papo descontraído sobre compartilhamento de músicas na internet, popularização da música sinfônica e o processo de criação musical. Confira também na página ao lado o artigo 'Enfim, música nas escolas!, escrito pelo próprio maestro.
O concerto da OSESP em Ourinhos será realizado num estádio de futebol, com a presença de milhares de pessoas. O senhor acredita que projetos como esse contribuem para popularizar o gosto pela música clássica? JM - Nossos conjuntos orquestrais devem, sim, fazer concertos dessa natureza, além daqueles que fazem para um público iniciado. É função da OSESP, como excelente orquestra, também exercer essa tarefa de “animação cultural”, a de aproximar novos públicos ao convívio da “música de concerto”.
CRISTÓVÃO BASTOS ■
No passado, o laço entre músicos e suas composições e o público eram os festivais. Hoje em dia, sem espaço na mídia, os músicos usam a internet para divulgar seus trabalhos. Em razão disso, qual sua opinião sobre o compartilhamento de músicas de graça na internet?JM - A internet é a coisa mais genial criada pelo homem nos últimos tempos. Ela, porém, não provoca as pessoas a nada. A mídia é que inventa seus mons-
Pianista Cristóvão Bastos de volta a OurinhosO compositor é professor do Festival e se apresenta no teatro nos dias 22 e 24
Pianista, compositor e arranjador, Cristóvão Bastos é um dos grandes nomes da música brasileira e parceiro de compositores como Paulinho da Viola e Chico Buarque. Professor do Festival de Música de Ourinhos pelo segundo ano consecutivo, Bastos volta à Ourinhos para ministrar os cursos de Piano Popular e Elaboração de Arranjos.
Além das aulas, o músico também se apresenta em dois grandes shows do Festival, no encontro da música erudita e popular batizado de 'Divina Comunhão', que acontece no dia 22 e reunirá Maurício Carrilho, Paulo Aragão, Pro
veta, Marcelo Jaffé, Betina Stegmann, Roberto Suetholz e Nelson Rios, e também no dia 24 no lançamento do CD 'Brasileiro Saxofone', de Nailor Proveta, com os músicos Luciana Rabelo (cavaquinho), Maurício Carrilho (violão de 7), Paulo Aragão (violão) e Marcos Tadeu (pandeiro).
Cristóvão Bastos começou a tocar na noite aos 17 anos, em encontros de gafieira, tema de seu mais recente trabalho, o disco ‘Curtindo a Gafieira’, lançado em 2008. Com composições inéditas, todas de sua autoria, e um time de músicos do melhor da música brasileira, ‘Curtindo a Gafieira’ quer relembrar esta forma de fazer música: bons músicos, entendedores deste universo, arranjos caprichados, feitos para dançar, chamando as pessoas para irem à pista. “Eu queria relembrar isto, não com nos-
trengos musicais e excita o público a consumir - e descartar logo! - seus produtos. Eventos como o de Ourinhos - festival + concertos para grandes platéias - contribuem decisivamente para despertar a atenção e o interesse de novas gerações para outros tipos de repertório mais qualificado. Depois de motivado, o interessado deve ir à internet. Lá vai encontrar tudo e mais alguma coisa...Como é seu trabalho como arran
jador? O quanto existe de liberdade para criação num trabalho como este? Como é o mercado de trabalho para quem se dedica a fazer arranjos?JM - O trabalho de arranjo é semelhante ao da composição. É necessário construir a idéia na mente e depois colocá-la no papel. Seja um trabalho próprio ou a partir de uma obra de outro. Arranjar uma obra, é o mesmo que traduzir um poema. Envolve um grande componente de criação.
O Festival de Ourinhos tem tradição em valorizar o aprendizado musical, por isso costuma atrair músicos interessados mais nos cursos do que na programação artística. Como você vê este evento enquanto valorização da música, tanto erudita quanto popular?JM - Cursos e exibição artística se complementam. Os cursos mexem com a mente dos jovens. Eles devem sair daí com novas idéias e perspectivas na cabeça. Se tiverem contato com artistas de alto nível, solistas ou orquestras, isso pode contribuir para que ampliem seus horizontes culturais.
Cristóvão Bastos é parceiro de Chico Buarque e Paulinho da Viola, músicos homenageados em 2008 e 2009 pelo Festival de Música
talgia, mas como uma forma de curtição, porque a gafieira tem um lado estético bacana. Todas as pessoas, dos dançarinos aos músicos, são bons no que fazem. Tocam samba e choro e neste disco misturei tudo isto”, conta o compositor.
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O saxofonista Nailor Proveta lança seu segundo disco solo, “Brasileiro Saxofone”, no Teatro Municipal Miguel Cury, dia 24 de julho, às 20h30. A apresentação é uma homenagem do músico ao instrumento, seu fiel parceiro há mais de 30 anos.
O repertório do show é baseado nas músicas do CD lançado recentemente, selecionadas entre os mais variados gêneros. O choro marca presença com Pi- xinguinha (“Quem é você?”) e Ratinho (“Saxofone, por que choras?”). Já o jazz aparece com “Stanats”, uma homenagem de Moacir Santos a outro mestre, Stan Getz. As bandas de coreto estão representadas com “Ternura”, de K- Ximbinho, e a música de câmara com “Choro e divertimento”, do próprio Proveta. Neste “Brasileiro Saxofone”, até uma valsa comparece: “Caminho da saudade”, de Radamés Gnattali.
Sem dúvida, o sax será a grande estrela da noite, porém, por seu caráter harmônico, não ofuscará os demais convidados: o piano de Cristovão Bastos; o violão 7 cordas de Maurício Carrilho; o violão de Paulo Aragão; o cavaquinho de Luciana Rabello; e o pandeiro de Marcus Thadeu dos Santos; que apoiarão o anfitrião sob o comando de Nailor Proveta.
Com mais de 30 anos de carreira,
com artistas como Natalie Cole e Benny Carter, além de ter seguido em tumês com a orquestra de Ray Connif.
Até hoje, Proveta é um dos clarinetistas mais requisitados do país, mas tem com o saxofone um caso de amor, aliado a um interesse quase científico, expresso através da pesquisa minuciosa de timbres e sonoridades dessa família de instrumentos.
No site www.brasileirosaxofone.com duas músicas extras e inéditas estão disponíveis para download gratuito: "Oboé com alcatra" (Proveta e Maurício Carrilho) e "Riscador (jongo)" - 2o movimento da suíte "Três oferendas" (Pedro Paes); assim como fotos, informações sobre o trabalho e agenda de shows.
Nailor Proveta apresenta
Brasileiro SaxofoneNailor Proveta é figura de destaque no cenário da música instrumental brasileira. Integrante e fundador da Banda Mantiqueira, compositor e arranjador, além de instrumentista, esteve envolvido em muitos dos melhores e mais relevantes projetos musicais das últimas
décadas.Proveta começou na banda municipal
de Leme (SP), onde nasceu. Aos 16 anos, já em São Paulo, integrou a orquestra do maestro Sylvio Mazzuca. Depois, liderou a Banda Aquarius e o grupo Sambop Brass, e dividiu o palco
BRASILEIROonde? SAXOFONETeatro Municipal Miguel Cury
(Rua 09 de Julho, 496 - Centro ) quando?24 de julho (sexta-feira), às 20h30
quanto?R$ 10,00 (inteira)R$ 5,00 (meia-entrada)
Classificação: Livre
Erudito e popular: Divina Comunhão
onde?r * Centro Cultural
‘Tom Jobim’
' quando?23 de julho
a partir das 17h30
Um bate-papo informal com Nailor Proveta sobre seu mais recente cd, "Brasileiro Saxofone", e sobre a presença e a atualidade do saxofone no Brasil. Uma "prévia" do concerto de lançamento deste disco, em 24 de julho. Participam os dois outros produtores do disco, Paulo Aragão e Maurício Carrilho. Aberto a músicos, estudantes e ao público em geral.
Ainda existem aqueles que torcem o nariz para a proposta do show que acontece no dia 22 no Teatro Municipal, unindo os gêneros classificados como “erudito” e “popular”. Proveta, Maurício Carrilho, Paulo Aragão, Cristóvão Bastos, Marcelo Jaffé, Betina Stegmann, Roberto Suetholz e Nelson Rios, grandes nomes da música brasileira de formação musical diferentes mostram que só existem dois tipos de música: a que tem qualidade e a que não tem.
Utilizada como uma maneira de se distanciar da música executada e ouvida pelo povo, a música erudita durante anos teve sua execução restrita a espaços nobres, usufruída por pessoas de maior poder aquisitivo. Enquanto isso, a chama
da “música popular” era consumida pelo resto dos mortais. Mas, como é difícil impedir as trocas que a arte proporciona, as coisas nunca aconteram bem assim. Na realidade, as influências entre os grupos sociais e sua produção artística sempre existiram, e o que aconteceu foi que de maneira bastante intensa os compositores chamados de eruditos produziram buscando inspiração no folclore e na música regional produzida de maneira espontânea pela população mais pobre. “Gente é tudo igual. A capacidade criativa existe em todos e se manifesta de maneira diferente dependendo das influências e capacidades individuais. Dizer que um gênero é melhor que o outro é besteira”,
afirma Neusa Fleury, secretária de Cultura, comentando sobre o show “Divina Comunhão”.
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Vânia Bastos comemora 20 anos de carreira com trabalho ao vivo
'Tocar na Banda', o mais recente trabalho de Vânia Bastos, será lançado em Ourinhos no próximo dia 23 de julho, quando a cantora apresenta seu espetáculo no Teatro Municipal Miguel Cury. Este é o primeiro trabalho gravado ao vivo por Vânia Bastos. O resultado é uma coletânea de seu repertório clássico, composto por Tom Jobim, Caetano Veloso, Arrigo
Bamabé, Itamar Assumpção, entre outros. Integrante da histórica banda Sabor de Veneno, Vânia Bastos gravou, ao lado de Arrigo, os inesquecíveis Lps 'Clara Crocodilo’ e ‘Tubarões Voadores'. Vânia Bastos se apresenta em Ourinhos ao lado do Trio Ronaldo Rayol, (direção musical, violão e piano), Eric Budney (contrabaixo acústico) e Nahame Casseb
(bateria e percussão). O show 'Tocar na Banda' começa às 20h30 e a entrada é franca.
A cantora conversou com o Balaio Cultural e contou um pouco sobre sua juventude em Ourinhos e seus primeiros contatos com a música.
Qual sua relação com Ourinhos e como se deu os primeiros contatos com a música?
Vivi em Ourinhos até os dezoito anos de idade. Desde jovem eu já cantava, e nesse período tive total apoio de meu irmão Euler, que é 6 anos mais velho que eu, ele sempre me incentivou na música. O Euler colocou muita confiança em mim, ele me "divulgava" pros compositores ourinhenses, seus amigos na época. Isso era final da década de 60, ele me levava pros festivais da região, para Cambará, Jacarezinho, onde ganhei prêmios, o que representou um grande incentivo e me fez ter mais auto-confiança.
Quais foram os principais acontecimentos para o início de uma carreira profissional com a música?
Com Hermelino Neder, que também é ourinhense, os caminhos se abriram mais, pois formamos um grupo musical* no qual Gil Jardim também fazia parte. Viemos todos estudar em São Paulo. Hermelino e seu pai, Sr Jamil Neder, foram dois grandes responsáveis por eu ter levado isso a sério mesmo. Estudei teoria, fiz um pouco de
íB I
aulas de canto e mergulhei de cabeça na música, erudita e popular. Tudo paralelamente à faculdade de Ciências Sociais na USP. Foi na própria USP onde conheci Arrigo Bamabé e daí em diante (1980), encarei a música profissionalmente.
Fale um pouco sobre o “Tocar na Banda”, show que será apresentado em Ourinhos.
"Tocar na Banda" é meu décimo CD e primeiro DVD. Tem algumas músicas inéditas, mas é basicam ente uma compilação dos vinte anos de carreira, com coisas também que sempre fiz em shows e não havia gravado até então. É um trabalho bem elaborado, que mostra várias faces do meu modo cantar. Estou suuuuper feliz pela oportunidade de lançar esse DVD aí em Ourinhos. E para Ourinhos vou preparar algumas músicas do Paulinho da Viola, queridíssimo compositor com quem já gravei duas músicas.
Espetáculo de dança “Tributo a Paulinho da Viola” encerra o festivalDiferente dos anos anteriores,
um espetáculo de dança contemporânea vai encerrar o 9o Festival de Música de Ourinhos. “Tributo a Paulinho da Viola”, vai reunir linguagens como o teatro e a música, fechando o festival com mais uma homenagem ao sambista carioca.
Segundo Fátima Barbosa, coreógrafa da Cia. Ourinhos de Dança Contemporânea, a pesquisa em tomo da obra do compositor “privilegiou algumas composições mais conhecidas, como Sinal Fechado, Timoneiro, Romanceando, sempre pensando nas possibilidades do movimento na linguagem contemporânea”. Apesar de nunca ter coreografado músicas de Paulinho da Viola, Fátima Barbosa encara esse trabalho como mais um desafio. “O envolvimento com a
obra do Paulinho nos motivou a incluir a coreografia no repertório da Cia. Ourinhos”, conclui a coreógrafa.
A trilha sonora do espetáculo será executada ao vivo, com a participação dos músicos Wilson Pereira (Wilsinho), Toninho Breves, Rodrigo Donato, Eduardo Bueno, Daniele Montuleze, todos professores da Escola Municipal de Música. Para Wilsinho, “esse trabalho abre novas possibilidades para um grupo de artistas, músicos e bailarinos, que já possuem uma história voltada à produção cultural em Ourinhos”.
“Tributo a Paulinho da Viola” encerra o festival, no dia 26, domingo, às 20h30, no Teatro Municipal Miguel Cury. Os ingressos custam 5 reais.
Apresentação da Cia. Ourinhos de Dança Contemporânea no Teatro Miguel Cury em 2008
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NICE NICOLOSI
Uma vida dedicada ao ensino da músicaNunca pensei que aquele muro, ao la
do número 621 da Rua Rio de Janeiro, pudesse esconder um jardim repleto de avenças, begônias, e marias-sem-ver- gonha. Na sala da casa, o piano reina soberano entre a estante de livros e o contrabaixo acomodado no canto. A professora Nice Nicolosi inicou seus estudos numa época em que aprender a tocar piano constituía parte importante da educação das moças. Pelos menos para aquelas que vinham de famílias mais abastadas. “Comecei a estudar aos nove anos, com o professor Galileu Andolfo, o primeiro professor de piano de Ourinhos. Alston Racanello, as Matachana, e ou tras f a m í l ia s colocaram as filhas para estudar com ele ”, recorda dona Nice.
Desde muito cedo a música esteve presente em sua vida. Na infância, cantar e tocar eram atividades rotineiras na casa dos pais. Ela conta que “sempre tinha música na casa, meu pai tocava muitos instrumentos, de ouvido, mas tocava, e meu irmão tocava gaitinha de boca, enquanto Lúcia (a irmã) cantava com papai”. Quando se casou aos dezesseis anos, ainda “muito criança” como faz questão de frisar, deixou o estudo por um tempo. Para sua felicidade a interrupção não durou muito. Logo após a união, o marido Antonio Carlos comprou um piano. “Eu tocava aquelas músicas populares da minha época, músicas de filmes ”, relembra.
Mais tarde, já na década de 70, começou a ter aulas com a professora Cida Melo. “O estudo com a Cida fo i ótimo, o repertório era outro e eu ainda perguntava por que algumas notas tinham as hastes para cima e outras para baixo. Foi aí que descobri que aquelas eram vozes nas peças de Bach ”, diz ela, reconhecendo a importância da fase que passou sob a orientação da professora Cida.
Nessa época já tinha seus alunos particulares. Logo depois, juntaram-se a eles os alunos da professora Cida Melo que, viajando para os Estados Unidos, recomendou a ex-aluna que assumisse a formação do grupo. “Eu comecei a dar aulas com mais freqüência ”, atividade que dona Nice nunca mais abandonou.
Nice Nicolosi acompanhou todos os
'A criação da Escola Municipal de Música contribuiu muito. Hoje as crianças tocam violino, violoncelo, viola, instrum entos
que eles nunca tinham ouvido falar na vida"
momentos que marcaram a atividade musical na cidade de Ourinhos. Do trabalho ao lado da amiga Cecília Einstoss no Laboratório de Atividades Musicais, em meados da década de 80, até as aulas para os integrantes da Banda Municipal, corporação musical que estava sob o comando do maestro Wilson Pereira, o Wilsinho. Sobre essa experiência, dona Nice relata que “oprofessor Granja, diretor de cultura na administração do prefeito Clóvis Chiaradia, sugeriu que eu começasse a dar aulas para a banda ”. Naquele período as aulas aconteciam no fundo do Teatro Municipal Miguel Cury, onde a Banda ensaiava. “Era uma balbúrdia, um estudava uma
peça aqui, outro ali, alguns estudavam nos banheiros, outros nos camarins, uma loucura ”, revela a professora que, apesar das dificuldades, aceitou mais esse desafio.
Foi nesse contato com a Banda Municipal que dona Nice conheceu dois jovens músicos, o clarinetista Michel Moraes e sua irmã, a flautista Ana Caro- lina. Os dois logo se interessaram em fazer aulas com a nova professora. Com orgulho, ela lembra que já percebeu em Michel o interesse pela música de câmara. Michel Moraes continuou seus estu
dos e hoje, entre CDs gravados e viagens ao exterior, será também um dos professores do 9o Festival de Música de Ourinhos. Outro que passou por suas mãos, o músico e professor Marcelo Mello, também revelou desde cedo um talento especial. “Marcelo Mello fo i meu aluno também nessa época. Ele tocou na primeira apresentação que eu fiz com os melhores alunos, quando tinha apenas 1 ano e 8 meses de estudo ”, relembra com satisfação.
Hoje, dona Nice admite um certo cansaço. Embora tenha diminuído suas aulas na Escola Municipal de Música, ela faz questão de afirmar: “ainda tenho alunos que não me deixam parar, a Juliana, o Mateus... ”. Juliana Vita é professora concursada da Escola de Música, onde ela própria se formou, sempre sob os cuidados de dona Nice, que a acompanha desde a sua iniciação. “O trabalho da Juliana me dá muito prazer, pois vejo que ela está dando continuidade ao meu próprio trabalho, passando aos seus alunos aquilo que aprendeu comigo ”, diz ela enquanto nos serve um chá.
Quando perguntamos sobre o desinteresse dos alunos pelo piano nos dias de hoje, dona Nice lembra de uma en
trevista com o maestro Júlio Medaglia, publicada no Balaio Cultural. Assim como o maestro, ela acredita que a mídia é responsável pelo desinteresse dos jovens pela música de qualidade. Porém, ela acredita que os pais também deveriam facilitar o acesso dos filhos à boa música. “A criação da Escola de Música contribuiu muito. Hoje as crianças tocam violino, violoncelo, viola, instrumentos que eles nunca tinham ouvido falar na vida ”, explica a professora.
Chegamos ao final da nossa conversa, pois a professora Nice Nicolosi tem um compromisso logo mais à noite. Ela vai assistir ao concerto da Orquestra Sinfônica Municipal no Teatro Miguel Cury. No palco, uma das solistas será a flautista Gilonita Pedroso, também sua ex- aluna.
Neusa Fleury e Marco Aurélio Gomes conversaram com a professora Nice Nicolosi na tarde do dia 3 de julho. A jornalista Tatiana Oliveira fotografou.
Garanta seu ingresso para as atividades programadas para
o Festival
Fique atento para conseguir participar de toda a programação artística:
Concerta da OSESP - O concerto da OSESP no dia 19 no Estádio do Clube Atlético Ourinhense às 20h terá entrada franca. O local recebe oito mil pessoas. O acesso é gratuito, não será preciso retirar ingresso, é só ir até o local. Para garantir um bom lugar, chegue antes.Apresentações com entrada franca no Teatro - Os ingressos estarão disponíveis no dia do show, a partir das 8 horas, na bilheteria do Teatro Municipal. Os interessados não terão acesso a ingressos de outros espetáculos, apenas para o show daquele dia. Pedimos a compreensão e justificamos que o número de poltronas do Teatro é reduzido. Portanto, programe-se.Apresentações no Teatro Municipal com cobrança de ingresso - Os interessados poderão adquirir seu ingresso a partir de domingo, dia 19, podendo comprar para todos os dias.Apresentações nas praças e igrejas - Entrada franca
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UM OLHAR PARA O CANTO CORAL
Ana Yara Campos: As pessoas cantam em conjunto quando compartilham aspectos da vida!
Dizem que as paixões são passageiras. As minhas são duradouras. Minha história com o Canto Coral nasceu há muito tempo e costumo dizer aos amigos que “ainda não desisti”, à revelia de entender o mundo atual como um desafio à humanização, à apreciação das coisas bonitas, naturais, às práticas presenciais e ações que não visem somente o sucesso individual.
Escreverei sobre o Canto Coral a partir de minha experiência nesse campo, sabendo que há muitas abordagens possíveis para esse tema.
Ao olhar para bem longe na linha do tempo, vejo seres hu
manos reunidos para cantar... (ou cantando, quando reunidos?) São ocasiões festivas, celebrações, reivindicações, manifestações de trabalho, em salões, praças, templos, escolas...
É como se necessitassem de um recurso diferenciado - talvez mais sutil, mais refinado que a voz falada - para “darem voz” aos seus valores, praze- res, desejos, sentimentos, crenças e ideais. As pessoas cantam em conjunto quando compartilham aspectos da vida! Instaura-se a cumplicidade e legitimam-se ações e anseios numa dada sociedade.
Num percurso que caminhou ao lado da evolução da
própria linguagem musical que adotamos (e é bom lembrar o importante papel que teve o Canto Coral nos últimos séculos do Período Medieval e no Renascimento, como principal destinatário dos compositores europeus), o “Coro” nascente na antiga Grécia passou por várias mudanças e concepções, até que se fixasse em seu “clássico” formato SATB (soprano, contralto, tenor e baixo) e suas subdivisões.
As vozes humanas têm características que permitem a- grupá-las por similaridade, segundo fatores fisiológicos e culturais, principalmente. Há vozes mais agudas, mais graves; há vozes médias, também. E há diferentes escolhas de sonoridade para um Coro.
Mas toda voz, indistintamente, resulta da atividade coordenada de mais de 100 músculos do corpo humano, que tomam parte - para mais ou para menos - da fonação (produção da voz).
Um Coro implica a existência de um grupo de pessoas que se encontram sistematicamente para cantar, por apresenta-'' rem certas condições ou interesses em comum. Por isso, encontramos tão grande diversidade de tipos (ou categorias) de coros: segundo as faixas etárias e perfis vocais; quanto
às propostas de “gosto” musical (repertórios); à gestualida- de, comunicação; aos sistemas de crenças ou valores; conforme os mantenedores, só para citar alguns exemplos.
Há quem cante para aprender a cantar, para desinibir-se, “espantar seus males”, encontrar amigos, afastar solidão. Há quem o pratique por lazer, como meio de sobrevivência... até por buscar seu cantinho de visibilidade no palco. Há quem o faça simplesmente para “ser escutado”.
Em países como o Brasil, com graves problemas sociais e onde o contato com a arte ainda é restrito a uma minoria, o Canto Coral pode ser visto como um “lugar” de acesso à música e sua vasta herança cultural, à qual todo ser humano deveria ter o direito de viven- ciar - a “experiência estética”! - , em prol de uma atitude mais poética, criativa e sensível, frente à vida e às comunidades.
Manter um Coro custa pouco, em relação a outras práticas artísticas. Seus “instrumentos estão colados” em seus próprios integrantes. Cantar é pretender fazer de si mesmo... música!
Assim, sempre que penso acerca do Canto Coral, rela- ciono-o com a necessidade de se comunicar de modo especial
e compartilhar fatos da coletividade à qual se pertence. Considero as várias identidades dos grupos e suas afinidades de interesses. Reconheço as várias formações vocais. Destaco a possibilidade concreta de acesso ao conhecimento musical que pode oferecer aos seus membros.
Entendo-o como uma pequena comunidade, onde a todo instante posso me exercitar em trocas interpessoais, resistir contra a banalização da música de consumo veiculada pelos meios de comunicação de massa e o individualismo reinante nessa nova “era líquida”, na qual estamos nos tomando náufragos de sensibilidade e laços.
E no canto coral que me supero, percebo que posso melhorar como ser humano e mu- sicista, ciente de que envolve a aprendizagem de técnicas específicas, paciência, cuidado, dedicação, compromisso, ganhos e perdas. Daí, minha paixão.
Por Ana Yara Campos
Ana Yara Campos é jornalista e professsora no Centro Cultural Tom Jobim, onde desenvolve um trabalho que conjuga as linguagens da música, do teatro e da dança.
IX Festival de Música de Ourinhos
RealizaçãoPrefeitura Municipal de OurinhosSecretaria de Estado da Cultura, através do PROAC - EditaisEquipe de CuradoriaGilson Antunes, Marco Aurélio Gomes, Nelson Nunes Pereira Neto e Neusa Fleury Moraes
Direção artísticaNeusa Fleury Moraes e Gilson Antunes
w w w .ourinhosfestivaldem usica.com .brcurtaourinhos.b logspot.com
1 1 * IjulhoD3.l2.iO 2009
CANJASMPB e JazzRestaurante Ilha do Sol Praça Mello Peixoto a partir das 22h
ChoroRestaurante Tropical Rua 9 de julho, 445 a partir das 22h
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Dia 1 9Domingo
20hentrada franca
d o n ce rto côm a O rquestra Sinfônica do E stado d e S ão Paulo - Projeto O se sp Itinerante
Local: Clube Atlético Ourinhense■ÉHH jÉ
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Dia 19Domingo
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Teatro
M anhã se rtaneja , com o grupo “Viola de Ouro”
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Qja Show com a Big BandTerça da Escola Municipal de 12h M úsica de O urinhos
DiaQuarta O urinhos Pop Festival
12h
Dia 23Quinta
(chorinho)
1 2 h ' e Big Band
17h - Tarde do J a z z e MPB
DiaSábado M anhã do Choro
11 h
Terça20h30
Municipal Miguel Cury
19h- P ro je to ^ ^ ^ p r o s " “Quinteto de sop21h- P ro je to Osesp Itinerante 2 “Quarteto de cordasEntrada Franca Projeto Osesp Itinerante “Quinteto de meEntrada Franca
EXPOSIÇÕES
DiaQuarta20h30
Dia
Dia
C anto popular e p e rc u ssã o
Grupo Quatro a Zero
B andas, O rquestra Popular
Show “Divina com unhão
R$ 10
Show “Tocar na banda”, Vânia Bastos etno
3 5 — F7 adoC D B rasileiro
R$ 10
f S í S " " ” " 'Entrada Franca
Sexta20h30
DiaSábado
20h30
Dia ^Domingo
20h30 R $ 5
L a J u t i n y j ^ t u d z oClube dos Ferroviários
Dia 2 4 Av. Rodrigues Alves, 86
Sexta R$ 5 + 1 kg de alimento (antecip. R$ 10 + 1 kg de alimento
Centro Cultural Tom Jobim“Conhecendo Paulinho da Viola” - Painéis com fotos e ilustrações que contam a vida e obra de Paulinho da Viola
Teatro Municipal Miguel Cury“Paulinho da Viola, o artesão do samba”
Centro de Convivência“Música, uma herança cultural de Ourinhos”
Coreto da Praça Mello Peixoto“VivOurinhos, é Festival...”
Biblioteca Municipal Tristão de Athayde
Trabalhos produzidos por alunos sobre a obra de Paulinho da Viola
Casinha da EsquinaInstrumentos musicais - Trabalhos produzidos pelos alunos das oficinas de desenho e papel reciclado
ATIVIDADES PARALELAS NO CENTRO CULTURALTerça-feira, dia 21 às 10h - Coral do Instituto Reciclando Sons, de Brasília
Quarta-feira, dia 22 à s 15h - W orkshop - Choro MusicTema: O choro brasileiro e o ragtime americano -similaridades e influências. Com Daniel Datarc^gftna d3 Studio
Quinta-feira, dia 23 , das 15 às 17h -Workshop:“Gerenciando a carreira de músico”, com Marcelo Jaffé
Quinta-feira, dia 23 às 17h30 - Workshop com Proveta
Sexta-feira, dia 24 às 10h - Encontro com Júlio Medaglia e técnicos do Ministério da Educação
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