Post on 09-Feb-2019
Certa manhã, um homem acorda no chão de uma estação de trem, sem saber como
foi parar ali. Não faz ideia de onde mora nem o que faz para viver. Não lembra sequer
o próprio nome. Quando se convence de que é um morador de rua que sofre de
alcoolismo, uma matéria no jornal sobre o lançamento de um satélite chama sua
atenção e o faz desconfiar de que sua situação não é o que parece. O ano é 1958 e os
Estados Unidos estão prestes a lançar seu primeiro satélite, numa tentativa
desesperada de se equiparar à União Soviética, com seu Sputnik, e recuperar a
liderança na corrida espacial. À medida que Luke remonta a história da própria
vida e junta as peças do que está por trás de sua amnésia, percebe que seu destino
está ligado ao foguete que será disparado dali a algumas horas em Cabo Canaveral.
Ao mesmo tempo, descobre segredos muito bem guardados sobre sua esposa, seu
melhor amigo e a mulher que ele um dia amou mais que tudo. Em meio a mentiras, à
traição e à ameaça real de controle da mente, Luke precisa correr contra o tempo
para conter a onda de destruição que se aproxima a cada segundo.
Em 1558, as pedras ancestrais da Catedral de Kingsbridge testemunham o conflito
religioso que dilacera a cidade. Enquanto católicos e protestantes lutam pelo poder,
a única coisa que Ned Willard deseja é se casar com Margery Fitzgerald. No entanto,
quando os dois se veem em lados opostos do conflito, Ned escolhe servir à princesa
Elizabeth da Inglaterra. Assim que Elizabeth ascende ao trono, a Europa inteira se
volta contra a Inglaterra e se multiplicam complôs de assassinato, planos de
rebelião e tentativas de invasão. Astuta e decidida, a jovem soberana monta o
primeiro serviço secreto do país, para descobrir as ameaças com a maior
antecedência possível. Ao longo das turbulentas décadas seguintes, o amor de Ned
e Margery não arrefece, mas parece cada vez mais fadado ao fracasso. Enquanto
isso, o extremismo religioso cresce, gerando uma onda de violência que se alastra
de Edimburgo a Genebra. Protegida por um pequeno e dedicado grupo de talentosos
espiões e corajosos agentes secretos, Elizabeth tenta se manter no trono e
continuar fiel a seus princípios.
Segunda Guerra Mundial. Na fúria expansionista do Terceiro Reich, a França é
tomada pelas tropas de Hitler. Os alemães ignoram quando e onde, mas estão
cientes de que as forças aliadas planejam libertar a Europa. Para a oficial inglesa
Felicity Clairet, nunca houve tanto em jogo. Ela sabe que a capacidade de Hitler
repelir um ataque depende de suas linhas de comunicação. Assim, a dias da invasão
pelos Aliados, não há meta mais importante que inutilizar a maior central telefônica
da Europa, alojada num palácio na cidade de Sainte-Cécile. Porém, além de
altamente vigiado, esse ponto estratégico é à prova de bombardeios. Quando
Felicity e o marido, um dos líderes da Resistência francesa, tentam um ataque direto,
Michel é baleado, e seu grupo, dizimado. Abalada pelas baixas sofridas e com sua
credibilidade posta em questão por seus superiores, a oficial recebe uma última
chance.
A história pode estar prestes a mudar. 1914: a Alemanha se prepara para a guerra, e
os Aliados começam a construir suas defesas. Ambos os lados precisam da Rússia,
que enfrenta graves problemas internos e vive na iminência de uma revolução. Na
Inglaterra, Winston Churchill arquiteta uma negociação secreta com o príncipe
Aleksei Orlov, visando a um acordo com os russos. No entanto, o anarquista Feliks
Kschessinsky, um homem sem nada a perder, está disposto a tudo para impedir que
seu país envie milhões de rapazes para os campos de batalha de uma guerra que
nem sequer compreendem. Para isso, ele se infiltra na Inglaterra com a intenção de
assassinar o príncipe e, assim, frustrar a aliança entre russos e britânicos. Um
mestre da manipulação, Feliks tem várias armas a seu dispor, mas precisa enfrentar
toda a força policial inglesa, um brilhante e influente lorde e o próprio Winston
Churchill.
Compartilhando histórias de sua experiência como paramédico na Alemanha,
Johannes Hinrich von Borstel decifra os mistérios dessa máquina incansável e
mostra o que fazer para ela continuar funcionando por muito tempo. Você verá como
o design do coração é sofisticado e o que acontece com ele quando fumamos feito
uma chaminé, entupimo-nos de fast-food ou bebemos além da conta. O autor
também investiga se é possível morrer por causa de um coração partido, se o
colesterol é mesmo um vilão e por que os boticários da Idade Média provavam a
urina dos pacientes, além de comparar o funcionamento do órgão a uma peça de
teatro em cinco atos.
Trata-se da “indústria cultural, a sociedade de consumo e seu corolário ético, a
moral do senso comum”, segundo as palavras do jornalista Manuel da Costa Pinto,
que assina o prefácio da obra. Graças a essa percepção, Fahrenheit 451 continua
uma narrativa atual, alvo de estudos e de reflexões constantes. O livro descreve um
governo totalitário, num futuro incerto, mas próximo, que proíbe qualquer livro ou
tipo de leitura, prevendo que o povo possa ficar instruído e se rebelar contra o status
quo. Tudo é controlado, e as pessoas só têm conhecimento dos fatos por aparelhos
de TV instalados em suas casas ou em praças ao ar livre. A leitura deixou de ser meio
para aquisição de conhecimento crítico e tornou-se tão instrumental quanto a vida
dos cidadãos, suficiente apenas para que saibam ler manuais e operar aparelhos.
Fahrenheit 451 tornou-se um clássico não só na literatura, mas também no cinema.
Em 1966, o diretor François Truffaut adaptou o livro e lançou o filme de mesmo nome
estrelado por Oskar Werner e Julie Christie.
Um dos maiores clássicos de fantasia nos países de língua inglesa, “Em busca de
Watership Down” é uma fábula sombria sobre coragem e sobrevivência. Quando um
coelho vidente prevê a destruição da toca onde vive, ele se une a seus amigos para
achar uma nova casa. No caminho rumo à mítica colina de Watership Down,
enfrentam rivais e armadilhas. Mas, mesmo depois de chegarem e, teoricamente,
encontrarem um lugar seguro para viver, precisarão lutar para salvar a colônia
vizinha e repopular a própria comunidade. “Em busca de Watership Down” fala de
dominação e de opressão, de fascismo e de utopia, de mitologia e de delírio coletivo,
de sentimento de comunidade e de loucura. No Reino Unido, ocupa o segundo lugar
entre os juvenis de fantasia mais vendidos do século XX, atrás apenas da saga Harry
Potter. Em 2017, a Netflix anunciou o lançamento de uma série de animação baseada
no livro.
O Dr. Ben Payne acordou na neve. Flocos sobre os cílios. Vento cortante na pele. Dor
aguda nas costelas toda vez que respirava fundo. Teve flashes do que havia
acontecido. Luzes piscavam no painel do avião. Ele estava conversando com o piloto.
O piloto. Ataque cardíaco, sem dúvida. Mas havia uma mulher também - Ashley, ele
se lembra. Encontrou-a. Ombro deslocado. Perna quebrada. Agora eles estão
sozinhos, isolados a quase 3.500 metros de altitude, numa extensa área de floresta
coberta por quilômetros de neve. Como sair dali e, ainda mais complicado, como
tirar Ashley daquele lugar sem agravar seu estado? À medida que os dias passam,
porém, vai ficando claro que, se Ben cuida das feridas físicas de Ashley, é ela quem
revigora o coração dele. Cada vez mais um se torna o grande apoio e a maior
motivação do outro. E, se há dúvidas de que possam sobreviver, uma certeza eles
têm: nada jamais será igual em suas vidas.
O autor repassa a história da humanidade, ou do homo sapiens, desde o surgimento
da espécie durante a pré-história até o presente, mas, em vez de apenas 'inventariar'
os fatos históricos, ele os relaciona com questões do presente e os questiona de
maneira surpreendente. Além disso, para cada fato ou crença que temos como certo
hoje, o autor apresenta as diversas interpretações existentes a partir de diferentes
pontos de vista, inclusive as muito atuais, e vai além, sugerindo interpretações muitas
vezes desconcertantes.
Neste livro, o autor investiga de que forma as relações parecem tornar-se cada vez
mais “flexíveis”, gerando níveis de insegurança maiores. Segundo Bauman, a
prioridade a relacionamentos em 'redes', as quais podem ser tecidas ou
desmanchadas com igual facilidade - e frequentemente sem que isso envolva
nenhum contato além do virtual -, faz com que as pessoas não saibam mais manter
laços a longo prazo. Esta obra procura alertar que não apenas as relações amorosas
e os vínculos familiares são afetados, mas também a capacidade de tratar um
estranho com humanidade é prejudicada.
Em seu livro, Bauman faz um inventário dos medos presentes. Ao apresentar um
diagnóstico, ele mapeia as origens comuns das ansiedades contemporâneas, analisa
os obstáculos que impedem o pleno entendimento da situação e examina os
mecanismos que possam deter a influência do medo sobre as nossas vidas. Em mais
um estudo sobre a vida contemporânea, Bauman divide com o leitor suas análises
sobre o tema na modernidade líquida.
A modernidade imediata é 'leve', 'líquida', 'fluida' e mais dinâmica que a modernidade
'sólida' que suplantou. A passagem de uma a outra acarretou mudanças em todos os
aspectos da vida humana. Nesta obra, o autor procura esclarecer como se deu essa
transição e auxiliar o leitor a repensar os conceitos e os esquemas cognitivos usados
para descrever a experiência individual humana e sua história conjunta, fazendo uma
análise das condições cambiantes da vida social e política.
“A estrada do conhecimento é longa, a leitura é a maneira mais fácil de percorrê-la. ”