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A474 Alves, Silvio Dutra A perfeição e profundidade da sabedoria de
Deus Silvio Dutra Alves – Rio de Janeiro, 2019. 43p.; 14,8 x21cm 1. Teologia. 2. Vida Cristã. 3. Alves, Silvio Dutra. I. Título. CDD 252
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“Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria
como do conhecimento de Deus! Quão
insondáveis são os seus juízos, e quão
inescrutáveis, os seus caminhos!” (Romanos
11.33)
Estas palavras de exultação do apóstolo na
sabedoria e conhecimento de Deus explodiram
em seu peito quando havia acabado de escrever
no versículo anterior o seguinte:
“Porque Deus a todos encerrou na
desobediência, a fim de usar de misericórdia
para com todos.”
Esta verdade foi afirmada no contexto da forma
como Deus planejou e colocou em execução o
seu plano de salvação da humanidade,
começando através da formação de uma nação
(Israel) através da qual se revelaria ao mundo,
fazendo uma aliança com ela, e prevendo que
haveria a transgressão da aliança por eles, lhes
encerraria na desobediência assim como se
encontravam todas as demais nações perante
Ele, para que pudesse usar de misericórdia para
com todos aqueles que viessem a se arrepender
em todas as nações, inclusive em Israel, fazendo
uma nova aliança com estes arrependidos, por
meio da fé em Jesus Cristo.
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Mas, a perfeita e profunda sabedoria de Deus
não se limita a isto, apesar de ser a sua principal
característica no que se refere ao nosso
interesse na salvação de nossa alma.
Apesar de não ser possível esgotar todos os
aspectos relativos à sabedoria de Deus, posto ser
eterna e infinita, neste pequeno espaço, todavia
nos debruçaremos em expor alguns deles no
intuito de formarmos linha com a mesma
exultação demonstrada pelo apóstolo Paulo.
Comecemos por considerar a sabedoria de Deus
na forma como ordenou o mundo natural,
especialmente com o propósito para que
aprendêssemos sobretudo acerca da justiça, da
misericórdia, do amor, da fé, do consolo, do
socorro, do trabalho e de uma infinidade de
outras coisas que jamais poderiam ser
aprendidas caso não houvesse uma relação
entre os homens e o uso que fazem de todas as
coisas relativas ao mundo natural e visível.
Se não houvesse bens materiais, como poderia
ser identificada a cobiça, a avareza, ou a
generosidade e o despojamento?
Se não houvesse sexo, como saberíamos da
fornicação ou da castidade?
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E mais do que isso, como saberíamos lidar com
as questões do nosso século, caso não
houvéssemos aprendido e acumulado e
desenvolvido conhecimentos que nos
permitiriam sobreviver em nossos dias com
todos os desafios que temos que enfrentar?
Caso Deus tivesse criado os homens, como
fizera em relação aos anjos, criando-os
simultaneamente já em estado maduro, e
mantivesse no céu aqueles que se
manifestassem obedientes a ele, e sujeitasse ao
inferno os desobedientes, como eles poderiam
aprender e serem sábios acerca das realidades
relativas a pecado ou a santidade, sem uma
experiência prática dessas coisas?
Para responder a esta necessidade, Deus, em
Sua sabedoria, criou a história, pela sucessão de
gerações na Terra, as quais acumulariam e
registrariam todo o conhecimento progressivo,
não somente para possibilitar a continuidade da
vida na Terra, como também para demonstrar
quão deletéria é a consequência do pecado.
Imagine, se todos os que vivem neste século
XXI, com sua população aproximada de 8
bilhões de pessoas, fossem despojados de todo o
conhecimento natural que possuem e de todos
os bens que acumularam, e fossem encerrados
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nas mesmas condições em que se encontravam
aqueles que viveram no século X antes de
Cristo.
Esta superpopulação seria rapidamente
dizimada por conta de várias causas, como por
exemplo, a fome generalizada, porque seria
praticamente impossível alimentar a tantos
com as técnicas rudimentares da agricultura da
enxada e da foice, sem poder contar com toda a
maquinaria agrícola, meios de transportes
mecanizados para o escoamento da produção
tanto externa quanto externamente no
comércio entre as nações.
Veja como a população do mundo se expandiu,
sobretudo nos últimos quarenta anos:
ANO POPULAÇÃO CRISTÃOS %
33 171.000.000 120
100 181.500.000 1.149.000 0,6
500 193.400.000 43.400.000 22,4
1.000 269.200.000 50.400.000 18,7
1.500 425.300.000 81.000.000 19
1.800 902.600.000 208.200.000 23,1
1.900 1. 619.900. 000 521.600.000 34,4
1.979 4.363.000.000 1.200.000.000 30
1.997 5. 815. 162.100 1.710.794.000 29,4
2.019 7.700.000.000 2.300.000.000 33
Não precisamos nos estender quanto a este
ponto para podermos vislumbrar a situação
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terrivelmente caótica em que se encontraria
toda a humanidade.
Mas, graças a Deus, Ele exerceu um controle
sobre o crescimento populacional, de maneira
que este fosse feito de maneira progressiva, ao
mesmo tempo em que capacitava a alguns, em
determinadas épocas, com o conhecimento
científico necessário, para garantir a
sustentação dos acréscimos consideráveis que
viriam a seguir.
Foi Ele quem capacitou a dois israelitas no
passado, nos dias de Moisés para o fabrico de
todos os utensílios do Tabernáculo que
ordenara que fosse levantado para o Seu culto.
“1 Disse mais o SENHOR a Moisés:
2 Eis que chamei pelo nome a Bezalel, filho de
Uri, filho de Hur, da tribo de Judá,
3 e o enchi do Espírito de Deus, de habilidade, de
inteligência e de conhecimento, em todo
artifício,
4 para elaborar desenhos e trabalhar em ouro,
em prata, em bronze,
5 para lapidação de pedras de engaste, para
entalho de madeira, para toda sorte de lavores.
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6 Eis que lhe dei por companheiro Aoliabe, filho
de Aisamaque, da tribo de Dã; e dei habilidade a
todos os homens hábeis, para que me façam
tudo o que tenho ordenado:” (Êxodo 31.1-6).
O mesmo Deus é o que capacitou a todos os
homens que desenvolveram o conhecimento
científico e tecnológico, especialmente a partir
do século XVIII, não somente para garantir um
rápido crescimento da população mundial, pela
grande melhoria que ocorreria nas condições
de vida, que seriam promovidas a partir da
Revolução Industrial, sobretudo por uma maior
oferta de alimentos e conhecimentos na área
farmacêutica e médica, no combate às doenças.
A tração e transporte por meio de bois e cavalos,
daria lugar, em princípio, a embarcações e trens
a vapor, que foram logo seguidos pela criação do
automóvel e do avião, que não seriam movidos a
vapor, mas por líquidos inflamáveis, derivados
principalmente do petróleo, que Deus dispôs
abundantemente no subsolo para o uso devido
no tempo apropriado.
Outro grande fator propulsor do
desenvolvimento seria o uso amplo da energia
elétrica.
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A construção civil criou os edifícios verticais,
possibilitando um maior crescimento urbano
em menores áreas.
O saneamento de esgotos e abastecimento de
água potável nas grandes cidades, foi um outro
fator garantidor do crescimento populacional.
Agora, o mesmo Deus que criou o homem com
um corpo físico natural que necessita de
cuidados e alimentação, criou os meios de
subsistência, e deu ao homem conhecimento e
sabedoria para manejá-los adequadamente em
suas próprias épocas, conforme as suas
necessidades presentes.
Muito poderia ser falado acerca desta área das
coisas naturais e físicas, como por exemplo que
Deus criou a fome no homem, para incitá-lo ao
trabalho, para poder se sustentar, mas
pretendemos passar para algo mais importante
quanto à sabedoria e ao conhecimento de Deus,
que se relaciona às coisas espirituais.
Disto somos alertados pelo próprio Jesus:
“26 Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em
verdade vos digo: vós me procurais, não porque
vistes sinais, mas porque comestes dos pães e
vos fartastes.
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27 Trabalhai, não pela comida que perece, mas
pela que subsiste para a vida eterna, a qual o
Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o
confirmou com o seu selo.” (João 6.26,27)
“19 Não acumuleis para vós outros tesouros
sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem
e onde ladrões escavam e roubam;
20 mas ajuntai para vós outros tesouros no céu,
onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões
não escavam, nem roubam;
21 porque, onde está o teu tesouro, aí estará
também o teu coração.
22 São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus
olhos forem bons, todo o teu corpo será
luminoso;
23 se, porém, os teus olhos forem maus, todo o
teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz
que em ti há sejam trevas, que grandes trevas
serão!
24 Ninguém pode servir a dois Senhores; porque
ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou
se devotará a um e desprezará ao outro. Não
podeis servir a Deus e às riquezas.
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25 Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela
vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou
beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que
haveis de vestir. Não é a vida mais do que o
alimento, e o corpo, mais do que as vestes?
26 Observai as aves do céu: não semeiam, não
colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo,
vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não
valeis vós muito mais do que as aves?
27 Qual de vós, por ansioso que esteja, pode
acrescentar um côvado ao curso da sua vida?
28 E por que andais ansiosos quanto ao
vestuário? Considerai como crescem os lírios do
campo: eles não trabalham, nem fiam.
29 Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão,
em toda a sua glória, se vestiu como qualquer
deles.
30 Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que
hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto
mais a vós outros, homens de pequena fé?
31 Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que
comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos
vestiremos?
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32 Porque os gentios é que procuram todas estas
coisas; pois vosso Pai celeste sabe que
necessitais de todas elas;
33 buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e
a sua justiça, e todas estas coisas vos serão
acrescentadas.
34 Portanto, não vos inquieteis com o dia de
amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados;
basta ao dia o seu próprio mal.” (Mateus 6.19-34).
A admoestação feita por nosso Senhor não se
refere ao estímulo a um viver ocioso,
despreocupado, contemplativo, mas que há
coisas mais importantes do que as coisas
naturais no assunto do interesse da nossa vida.
O homem é eterno porque tem um espírito
eterno. O corpo se desfaz na morte e somente o
espírito adentra a eternidade. Não é difícil então
entender que não somente de pão material
viverá o homem, mas também e sobretudo do
pão espiritual, que é o que alimenta o espírito, e
este pão espiritual e celestial é Jesus.
Se a pergunta se é possível viver do modo que se
quiser, porque no fim o nosso espírito será
achado numa condição eterna segura, pudesse
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ser respondida de modo afirmativo, então nada
haveria para se preocupar quanto ao futuro.
Mas, se há dúvida quanto à resposta, ou se esta é
negativa, então devemos nos ocupar em indagar
acerca do destino futuro do nosso espírito,
especialmente junto àqueles que alcançaram,
por experiência pessoal própria, uma certeza
absoluta quanto a isto, por verificarem a
aplicação das verdades bíblicas em suas
próprias vidas.
Dentre estes, temos o testemunho dos apóstolos
de Jesus Cristo, nas coisas que eles deixaram
registradas para nós na Bíblia.
Um outro testemunho de peso pode ser achado
em todos os puritanos ingleses dos séculos XVI
e XVII. Mas, há muitos outros aos quais recorrer
em várias outras épocas, inclusive em nossos
próprios dias.
É muito maravilhoso que o mesmo processo
usado por Deus para o aprendizado e aplicação
das coisas naturais, pode ser visto também no
campo das coisas espirituais, não no sentido de
que tenha havido um progresso na verdade do
evangelho relativa a Cristo e à salvação, posto
serem imutáveis, mas no maior entendimento
delas, por muitos, na medida em que
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decorreram os séculos, e isto pode ser visto na
história da Igreja.
Não há como duvidar que o conhecimento dos
Reformadores e da Igreja Protestante que a eles
se seguiu, era muito maior do que aquele das
gerações passadas, excetuando-se o do tempo
dos apóstolos. E os Puritanos alcançaram em
Deus, maior conhecimento do que os
Reformadores. E dos chamados puritanos
nascidos fora de época como Jonathan Edwards,
George Whitefield, Charles Haddon Spurgeon,
dentre outros, pode ser dito, terem feito um
avanço em relação aos puritanos. Mas, não
sentimos que fazemos justiça de todo a afirmar
isto, porque este conhecimento foi profundo e
notável em homens que viveram num passado
mais remoto, como por exemplo, Agostinho,
Crisóstomo e outros.
O homem foi criado para ser à imagem e
semelhança de Deus quanto à Sua santidade e
caráter. Para tanto, o homem necessita possuir
uma justiça perfeita diante de Deus, para que
possa ser coparticipante da natureza divina.
Quando o pecado entrou no mundo pelo
primeiro casal, Deus encerrou toda a
descendência que procederia deles, a saber toda
a humanidade, à desobediência, de maneira que
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a plena justiça seria concedida àqueles que Ele
escolhesse dentre eles para serem justificados e
salvos.
A estes seria concedido entrarem no Reino de
Deus, conhecerem ou verem o Reino de Deus
em espírito, conforme Jesus tem assegurado na
Bíblia:
“3 A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em
verdade te digo que, se alguém não nascer de
novo, não pode ver o reino de Deus.
4 Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um
homem nascer, sendo velho? Pode, porventura,
voltar ao ventre materno e nascer segunda vez?
5 Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te
digo: quem não nascer da água e do Espírito não
pode entrar no reino de Deus.
6 O que é nascido da carne é carne; e o que é
nascido do Espírito é espírito.
7 Não te admires de eu te dizer: importa-vos
nascer de novo.
8 O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas
não sabes donde vem, nem para onde vai; assim
é todo o que é nascido do Espírito.” (João 3.3-8).
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“29 Não andeis, pois, a indagar o que haveis de
comer ou beber e não vos entregueis a
inquietações.
30 Porque os gentios de todo o mundo é que
procuram estas coisas; mas vosso Pai sabe que
necessitais delas.
31 Buscai, antes de tudo, o seu reino, e estas
coisas vos serão acrescentadas.
32 Não temais, ó pequenino rebanho; porque
vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino.
33 Vendei os vossos bens e dai esmola; fazei para
vós outros bolsas que não desgastem, tesouro
inextinguível nos céus, onde não chega o ladrão,
nem a traça consome,
34 porque, onde está o vosso tesouro, aí estará
também o vosso coração.” (Lucas 12.29-34).
“20 Interrogado pelos fariseus sobre quando
viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não
vem o reino de Deus com visível aparência.
21 Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o
reino de Deus está dentro de vós.
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22 A seguir, dirigiu-se aos discípulos: Virá o
tempo em que desejareis ver um dos dias do
Filho do Homem e não o vereis.
23 E vos dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Não vades
nem os sigais;
24 porque assim como o relâmpago, fuzilando,
brilha de uma à outra extremidade do céu,
assim será, no seu dia, o Filho do Homem.
25 Mas importa que primeiro ele padeça muitas
coisas e seja rejeitado por esta geração.” (Lucas
17.20-25).
Deus não deu prioridade em Sua escolha aos
grandes deste mundo, mas aos pequeninos, não
aos que são sábios segundo o mundo, mas aos
ignorantes, não aos que são nobres perante os
homens, mas aos que nada são para eles, de
modo que a glória seja somente Sua, e ninguém
se glorie em Sua presença, quanto aos seus dons
e méritos pessoais.
“18 Certamente, a palavra da cruz é loucura para
os que se perdem, mas para nós, que somos
salvos, poder de Deus.
19 Pois está escrito: Destruirei a sabedoria dos
sábios e aniquilarei a inteligência dos
instruídos.
18
20 Onde está o sábio? Onde, o escriba? Onde, o
inquiridor deste século? Porventura, não tornou
Deus louca a sabedoria do mundo?
21 Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo
não o conheceu por sua própria sabedoria,
aprouve a Deus salvar os que creem pela loucura
da pregação.
22 Porque tanto os judeus pedem sinais, como os
gregos buscam sabedoria;
23 mas nós pregamos a Cristo crucificado,
escândalo para os judeus, loucura para os
gentios;
24 mas para os que foram chamados, tanto
judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder
de Deus e sabedoria de Deus.
25 Porque a loucura de Deus é mais sábia do que
os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do
que os homens.
26 Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto
que não foram chamados muitos sábios
segundo a carne, nem muitos poderosos, nem
muitos de nobre nascimento;
27 pelo contrário, Deus escolheu as coisas
loucas do mundo para envergonhar os sábios e
19
escolheu as coisas fracas do mundo para
envergonhar as fortes;
28 e Deus escolheu as coisas humildes do
mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são,
para reduzir a nada as que são;
29 a fim de que ninguém se vanglorie na
presença de Deus.
30 Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se
nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e
justiça, e santificação, e redenção,
31 para que, como está escrito: Aquele que se
gloria, glorie-se no Senhor.” (I Coríntios 1.18-31).
“1 Eu, irmãos, quando fui ter convosco,
anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz
com ostentação de linguagem ou de sabedoria.
2 Porque decidi nada saber entre vós, senão a
Jesus Cristo e este crucificado.
3 E foi em fraqueza, temor e grande tremor que
eu estive entre vós.
4 A minha palavra e a minha pregação não
consistiram em linguagem persuasiva de
sabedoria, mas em demonstração do Espírito e
de poder,
20
5 para que a vossa fé não se apoiasse em
sabedoria humana, e sim no poder de Deus.
6 Entretanto, expomos sabedoria entre os
experimentados; não, porém, a sabedoria deste
século, nem a dos poderosos desta época, que se
reduzem a nada;
7 mas falamos a sabedoria de Deus em mistério,
outrora oculta, a qual Deus preordenou desde a
eternidade para a nossa glória;
8 sabedoria essa que nenhum dos poderosos
deste século conheceu; porque, se a tivessem
conhecido, jamais teriam crucificado o Senhor
da glória;
9 mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem
ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em
coração humano o que Deus tem preparado
para aqueles que o amam.
10 Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque
o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo
as profundezas de Deus.
11 Porque qual dos homens sabe as coisas do
homem, senão o seu próprio espírito, que nele
está? Assim, também as coisas de Deus,
ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus.
21
12 Ora, nós não temos recebido o espírito do
mundo, e sim o Espírito que vem de Deus, para
que conheçamos o que por Deus nos foi dado
gratuitamente.
13 Disto também falamos, não em palavras
ensinadas pela sabedoria humana, mas
ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas
espirituais com espirituais.
14 Ora, o homem natural não aceita as coisas do
Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não
pode entendê-las, porque elas se discernem
espiritualmente.
15 Porém o homem espiritual julga todas as
coisas, mas ele mesmo não é julgado por
ninguém.
16 Pois quem conheceu a mente do Senhor, que
o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de
Cristo.” (I Coríntios 2.1-16).
Nesta mesma epístola dirigida por Paulo à Igreja
de Corinto, nós o vemos expondo em sua parte
final, que de fato o homem natural não pode
entender as coisas espirituais, e por
conseguinte, ter entrada no reino dos céus, que
é divino e espiritual. Foi para atingir este alvo
final que Deus criou o homem, mas ninguém
22
pode atingi-lo sem que seja justificado do
pecado em Cristo, para que receba a imputação
da Sua perfeita justiça, e consequentemente e
simultaneamente, gerado de novo, como
homem espiritual, pelo Espírito Santo, pelo
recebimento de uma nova natureza espiritual,
celestial, divina e santa.
Não está no poder de qualquer homem produzir
isto, por mais sábio que ele seja das coisas deste
mundo. Somente pela graça de Jesus, e por meio
da fé, se pode ter acesso a esta realidade
espiritual abençoada e eterna.
“1 Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que
vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda
perseverais;
2 por ele também sois salvos, se retiverdes a
palavra tal como vo-la preguei, a menos que
tenhais crido em vão.
3 Antes de tudo, vos entreguei o que também
recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados,
segundo as Escrituras,
4 e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro
dia, segundo as Escrituras.
5 E apareceu a Cefas e, depois, aos doze.
23
6 Depois, foi visto por mais de quinhentos
irmãos de uma só vez, dos quais a maioria
sobrevive até agora; porém alguns já dormem.
7 Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por
todos os apóstolos
8 e, afinal, depois de todos, foi visto também por
mim, como por um nascido fora de tempo.
9 Porque eu sou o menor dos apóstolos, que
mesmo não sou digno de ser chamado apóstolo,
pois persegui a igreja de Deus.
10 Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua
graça, que me foi concedida, não se tornou vã;
antes, trabalhei muito mais do que todos eles;
todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo.
11 Portanto, seja eu ou sejam eles, assim
pregamos e assim crestes.
12 Ora, se é corrente pregar-se que Cristo
ressuscitou dentre os mortos, como, pois,
afirmam alguns dentre vós que não há
ressurreição de mortos?
13 E, se não há ressurreição de mortos, então,
Cristo não ressuscitou.
24
14 E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa
pregação, e vã, a vossa fé;
15 e somos tidos por falsas testemunhas de
Deus, porque temos asseverado contra Deus
que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não
ressuscitou, se é certo que os mortos não
ressuscitam.
16 Porque, se os mortos não ressuscitam,
também Cristo não ressuscitou.
17 E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e
ainda permaneceis nos vossos pecados.
18 E ainda mais: os que dormiram em Cristo
pereceram.
19 Se a nossa esperança em Cristo se limita
apenas a esta vida, somos os mais infelizes de
todos os homens.
20 Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os
mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.
21 Visto que a morte veio por um homem,
também por um homem veio a ressurreição dos
mortos.
25
22 Porque, assim como, em Adão, todos
morrem, assim também todos serão vivificados
em Cristo.
23 Cada um, porém, por sua própria ordem:
Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo,
na sua vinda.
24 E, então, virá o fim, quando ele entregar o
reino ao Deus e Pai, quando houver destruído
todo principado, bem como toda potestade e
poder.
25 Porque convém que ele reine até que haja
posto todos os inimigos debaixo dos pés.
26 O último inimigo a ser destruído é a morte.
27 Porque todas as coisas sujeitou debaixo dos
pés. E, quando diz que todas as coisas lhe estão
sujeitas, certamente, exclui aquele que tudo lhe
subordinou.
28 Quando, porém, todas as coisas lhe estiverem
sujeitas, então, o próprio Filho também se
sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou,
para que Deus seja tudo em todos.
29 Doutra maneira, que farão os que se batizam
por causa dos mortos? Se, absolutamente, os
26
mortos não ressuscitam, por que se batizam por
causa deles?
30 E por que também nós nos expomos a perigos
a toda hora?
31 Dia após dia, morro! Eu o protesto, irmãos,
pela glória que tenho em vós outros, em Cristo
Jesus, nosso Senhor.
32 Se, como homem, lutei em Éfeso com feras,
que me aproveita isso? Se os mortos não
ressuscitam, comamos e bebamos, que amanhã
morreremos.
33 Não vos enganeis: as más conversações
corrompem os bons costumes.
34 Tornai-vos à sobriedade, como é justo, e não
pequeis; porque alguns ainda não têm
conhecimento de Deus; isto digo para vergonha
vossa.
35 Mas alguém dirá: Como ressuscitam os
mortos? E em que corpo vêm?
36 Insensato! O que semeias não nasce, se
primeiro não morrer;
27
37 e, quando semeias, não semeias o corpo que
há de ser, mas o simples grão, como de trigo ou
de qualquer outra semente.
38 Mas Deus lhe dá corpo como lhe aprouve dar
e a cada uma das sementes, o seu corpo
apropriado.
39 Nem toda carne é a mesma; porém uma é a
carne dos homens, outra, a dos animais, outra, a
das aves, e outra, a dos peixes.
40 Também há corpos celestiais e corpos
terrestres; e, sem dúvida, uma é a glória dos
celestiais, e outra, a dos terrestres.
41 Uma é a glória do sol, outra, a glória da lua, e
outra, a das estrelas; porque até entre estrela e
estrela há diferenças de esplendor.
42 Pois assim também é a ressurreição dos
mortos. Semeia-se o corpo na corrupção,
ressuscita na incorrupção. Semeia-se em
desonra, ressuscita em glória.
43 Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder.
44 Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo
espiritual. Se há corpo natural, há também
corpo espiritual.
28
45 Pois assim está escrito: O primeiro homem,
Adão, foi feito alma vivente. O último Adão,
porém, é espírito vivificante.
46 Mas não é primeiro o espiritual, e sim o
natural; depois, o espiritual.
47 O primeiro homem, formado da terra, é
terreno; o segundo homem é do céu.
48 Como foi o primeiro homem, o terreno, tais
são também os demais homens terrenos; e,
como é o homem celestial, tais também os
celestiais.
49 E, assim como trouxemos a imagem do que é
terreno, devemos trazer também a imagem do
celestial.
50 Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue
não podem herdar o reino de Deus, nem a
corrupção herdar a incorrupção.
51 Eis que vos digo um mistério: nem todos
dormiremos, mas transformados seremos
todos,
52 num momento, num abrir e fechar de olhos,
ao ressoar da última trombeta. A trombeta
soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e
nós seremos transformados.
29
53 Porque é necessário que este corpo
corruptível se revista da incorruptibilidade, e
que o corpo mortal se revista da imortalidade.
54 E, quando este corpo corruptível se revestir
de incorruptibilidade, e o que é mortal se
revestir de imortalidade, então, se cumprirá a
palavra que está escrita: Tragada foi a morte
pela vitória.
55 Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó
morte, o teu aguilhão?
56 O aguilhão da morte é o pecado, e a força do
pecado é a lei.
57 Graças a Deus, que nos dá a vitória por
intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.
58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes,
inabaláveis e sempre abundantes na obra do
Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso
trabalho não é vão.” (I Coríntios 1.15-58).
Jesus disse que quando o evangelho fosse
pregado em todas as nações da Terra, então viria
o fim, ou seja, a conclusão da dispensação da
graça, para a manifestação do Reino de Deus em
forma gloriosa e visível, com Cristo reinando
com os glorificados na Terra, a partir do Milênio
e para sempre.
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O corpo glorificado no qual Ele se encontra
agora no céu, há de se manifestar perante todos
os habitantes do globo quando Ele retornar em
Sua segunda vinda, e quando todo olho o verá.
Este mesmo corpo glorificado está prometido
aos crentes que morreram e aos que terão seus
corpos de carne e sangue transformados no dia
do arrebatamento da Igreja, próximo da
segunda vinda do Senhor.
Então terá cumprimento o que foi estabelecido
pela sabedoria de Deus desde antes da criação
do mundo, de que Ele teria muitos filhos
semelhantes a Cristo, por meio da justificação e
conversão de cada um deles, no tempo e lugar
que havia determinado para salvá-los neste
mundo, para participarem desta vida eterna
futura.
“1 Justificados, pois, mediante a fé, temos paz
com Deus por meio de nosso Senhor Jesus
Cristo;
2 por intermédio de quem obtivemos
igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual
estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da
glória de Deus.
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3 E não somente isto, mas também nos
gloriamos nas próprias tribulações, sabendo
que a tribulação produz perseverança;
4 e a perseverança, experiência; e a experiência,
esperança.
5 Ora, a esperança não confunde, porque o amor
de Deus é derramado em nosso coração pelo
Espírito Santo, que nos foi outorgado.
6 Porque Cristo, quando nós ainda éramos
fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
7 Dificilmente, alguém morreria por um justo;
pois poderá ser que pelo bom alguém se anime
a morrer.
8 Mas Deus prova o seu próprio amor para
conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós,
sendo nós ainda pecadores.
9 Logo, muito mais agora, sendo justificados
pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
10 Porque, se nós, quando inimigos, fomos
reconciliados com Deus mediante a morte do
seu Filho, muito mais, estando já reconciliados,
seremos salvos pela sua vida;
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11 e não apenas isto, mas também nos gloriamos
em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por
intermédio de quem recebemos, agora, a
reconciliação.
12 Portanto, assim como por um só homem
entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a
morte, assim também a morte passou a todos os
homens, porque todos pecaram.
13 Porque até ao regime da lei havia pecado no
mundo, mas o pecado não é levado em conta
quando não há lei.
14 Entretanto, reinou a morte desde Adão até
Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram
à semelhança da transgressão de Adão, o qual
prefigurava aquele que havia de vir.
15 Todavia, não é assim o dom gratuito como a
ofensa; porque, se, pela ofensa de um só,
morreram muitos, muito mais a graça de Deus e
o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo,
foram abundantes sobre muitos.
16 O dom, entretanto, não é como no caso em
que somente um pecou; porque o julgamento
derivou de uma só ofensa, para a condenação;
mas a graça transcorre de muitas ofensas, para
a justificação.
33
17 Se, pela ofensa de um e por meio de um só,
reinou a morte, muito mais os que recebem a
abundância da graça e o dom da justiça reinarão
em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo.
18 Pois assim como, por uma só ofensa, veio o
juízo sobre todos os homens para condenação,
assim também, por um só ato de justiça, veio a
graça sobre todos os homens para a justificação
que dá vida.
19 Porque, como, pela desobediência de um só
homem, muitos se tornaram pecadores, assim
também, por meio da obediência de um só,
muitos se tornarão justos.
20 Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa;
mas onde abundou o pecado, superabundou a
graça,
21 a fim de que, como o pecado reinou pela
morte, assim também reinasse a graça pela
justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo,
nosso Senhor.” (Romanos 5.1-21).
Nós vemos na execução do plano de salvação,
desde a chamada de Abraão, para a formação de
Israel, cerca de 4.000 anos atrás, e depois pelas
revelações feitas a Moisés e aos demais
escritores do período do Velho Testamento, e
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especialmente pelos profetas, acerca do
Messias prometido que se manifestaria na
plenitude dos tempos, cerca de 2.000 anos atrás,
e por tudo o que se seguiu na história da Igreja
até os nossos dias, sobretudo no modo como o
evangelho se expandiu no mundo, atingindo as
porções que não haviam ainda sido alcançadas,
somente em meados século XX, apontando que
está bem próximo de nós o tempo da colheita
final, e que para isto, mais do que nunca,
devemos vigiar e nos santificar para o dia do
arrebatamento.
“1 Amados, esta é, agora, a segunda epístola que
vos escrevo; em ambas, procuro despertar com
lembranças a vossa mente esclarecida,
2 para que vos recordeis das palavras que,
anteriormente, foram ditas pelos santos
profetas, bem como do mandamento do Senhor
e Salvador, ensinado pelos vossos apóstolos,
3 tendo em conta, antes de tudo, que, nos
últimos dias, virão escarnecedores com os seus
escárnios, andando segundo as próprias paixões
4 e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda?
Porque, desde que os pais dormiram, todas as
coisas permanecem como desde o princípio da
criação.
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5 Porque, deliberadamente, esquecem que, de
longo tempo, houve céus bem como terra, a qual
surgiu da água e através da água pela palavra de
Deus,
6 pela qual veio a perecer o mundo daquele
tempo, afogado em água.
7 Ora, os céus que agora existem e a terra, pela
mesma palavra, têm sido entesourados para
fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e
destruição dos homens ímpios.
8 Há, todavia, uma coisa, amados, que não
deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é
como mil anos, e mil anos, como um dia.
9 Não retarda o Senhor a sua promessa, como
alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é
longânimo para convosco, não querendo que
nenhum pereça, senão que todos cheguem ao
arrependimento.
10 Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do
Senhor, no qual os céus passarão com
estrepitoso estrondo, e os elementos se
desfarão abrasados; também a terra e as obras
que nela existem serão atingidas.
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11 Visto que todas essas coisas hão de ser assim
desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em
santo procedimento e piedade,
12 esperando e apressando a vinda do Dia de
Deus, por causa do qual os céus, incendiados,
serão desfeitos, e os elementos abrasados se
derreterão.
13 Nós, porém, segundo a sua promessa,
esperamos novos céus e nova terra, nos quais
habita justiça.
14 Por essa razão, pois, amados, esperando estas
coisas, empenhai-vos por serdes achados por
ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis,
15 e tende por salvação a longanimidade de
nosso Senhor, como igualmente o nosso amado
irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria
que lhe foi dada,
16 ao falar acerca destes assuntos, como, de fato,
costuma fazer em todas as suas epístolas, nas
quais há certas coisas difíceis de entender, que
os ignorantes e instáveis deturpam, como
também deturpam as demais Escrituras, para a
própria destruição deles.
17 Vós, pois, amados, prevenidos como estais de
antemão, acautelai-vos; não suceda que,
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arrastados pelo erro desses insubordinados,
descaiais da vossa própria firmeza;
18 antes, crescei na graça e no conhecimento de
nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja
a glória, tanto agora como no dia eterno.” (II
Pedro 3.1-18).
Um dos fatores principais que precipitarão o
retorno de Jesus, é o de que Deus previu em Sua
onisciência que com o grande aumento
populacional no mundo, e com o avanço nas
conquistas materiais, a iniquidade se
multiplicaria, e muitos apostatariam da fé que
havia sido vivida piedosamente por seus
ancestrais, em cuja época não havia tantas
fontes de tentação e as múltiplas formas do
mundo para exercer fascínio sobre a
humanidade, de maneira que a consequência
imediata seria o desvio de muitos da verdade
evangélica, por causa da cobiça e do amor ao
mundo.
Com o aumento da disponibilidade do dinheiro,
aumentou também o desejo de ser rico e o amor
às riquezas, que é a raiz de todos os males, pois
produzem uma conduta e modo de vida que vão
na contramão direta de tudo aquilo que nos é
ordenado por Deus em Sua Palavra.
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A Europa que foi a guardiã do Cristianismo por
tantos séculos, e onde ocorreu a Reforma
Protestante, e onde se viu formas vigoras e
piedosas do exercício da fé, por tanto tempo,
tem recuado na qualidade da fé que professa
nestes últimos dias, a ponto de se cogitar que a
coligação dos governos de nações com o
Anticristo, visando ao governo mundial
globalizado, conforme idealizado pelos
Iluminatis, surja a partir daquele continente, no
qual houve a Revolução Francesa, em 1789, cujo
ideal utópico de liberdade, igualdade e
fraternidade tem sido desenvolvido à risca,
especialmente dentro da ONU e da Maçonaria.
O Cristianismo logrou vencer todos os impérios
que se levantaram na Terra e que o perseguiram
e se opuseram a ele, visando ao seu extermínio.
Os impérios passaram, mas o cristianismo
seguiu em sua expansão.
O próprio Islamismo tem sido preservado no
mundo, porque importa que também se levante
no tempo do fim para tentar exterminar não
somente a nação de Israel, como também os
cristãos, mas Deus se levantará em favor do Seu
povo trazendo livramento para ele, enquanto
submeterá o Islã ao juízo. Tudo isto está muito
próximo de ocorrer, antes da batalha final do
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Armagedom, que consistirá na Terceira Grande
Guerra Mundial.
Deus julgará a impiedade em todas as nações e
não apenas no mundo islâmico. Onde reinar o
pecado por não ter havido o devido
arrependimento, serão destruídos tanto o
pecado quanto aqueles que o praticam.
Os reinos deste mundo passarão a ser de Deus e
do Seu Cristo. Os ímpios não mais governarão as
nações, pois o diabo será destruído finalmente,
bem como todos os seus seguidores, de forma
que apenas aqueles que amam e praticam a
justiça herdarão a Terra.
“15 O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no
céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo
se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele
reinará pelos séculos dos séculos.
16 E os vinte e quatro anciãos que se encontram
sentados no seu trono, diante de Deus,
prostraram-se sobre o seu rosto e adoraram a
Deus,
17 dizendo: Graças te damos, Senhor Deus,
Todo-Poderoso, que és e que eras, porque
assumiste o teu grande poder e passaste a
reinar.” (Apocalipse 11.15-17).
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“1 Eis que vem o Dia do SENHOR, em que os teus
despojos se repartirão no meio de ti.
2 Porque eu ajuntarei todas as nações para a
peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada,
e as casas serão saqueadas, e as mulheres,
forçadas; metade da cidade sairá para o
cativeiro, mas o restante do povo não será
expulso da cidade.
3 Então, sairá o SENHOR e pelejará contra essas
nações, como pelejou no dia da batalha.
4 Naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte
das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém
para o oriente; o monte das Oliveiras será
fendido pelo meio, para o oriente e para o
ocidente, e haverá um vale muito grande;
metade do monte se apartará para o norte, e a
outra metade, para o sul.
5 Fugireis pelo vale dos meus montes, porque o
vale dos montes chegará até Azal; sim, fugireis
como fugistes do terremoto nos dias de Uzias,
rei de Judá; então, virá o SENHOR, meu Deus, e
todos os santos, com ele.
6 Acontecerá, naquele dia, que não haverá luz,
mas frio e gelo.
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7 Mas será um dia singular conhecido do
SENHOR; não será nem dia nem noite, mas
haverá luz à tarde.
8 Naquele dia, também sucederá que correrão
de Jerusalém águas vivas, metade delas para o
mar oriental, e a outra metade, até ao mar
ocidental; no verão e no inverno, sucederá isto.
9 O SENHOR será Rei sobre toda a terra; naquele
dia, um só será o SENHOR, e um só será o seu
nome.
10 Toda a terra se tornará como a planície de
Geba a Rimom, ao sul de Jerusalém; esta será
exaltada e habitada no seu lugar, desde a Porta
de Benjamim até ao lugar da primeira porta, até
à Porta da Esquina e desde a Torre de Hananel
até aos lagares do rei.
11 Habitarão nela, e já não haverá maldição, e
Jerusalém habitará segura.
12 Esta será a praga com que o SENHOR ferirá a
todos os povos que guerrearem contra
Jerusalém: a sua carne se apodrecerá, estando
eles de pé, apodrecer-se-lhes-ão os olhos nas
suas órbitas, e lhes apodrecerá a língua na boca.
13 Naquele dia, também haverá da parte do
SENHOR grande confusão entre eles; cada um
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agarrará a mão do seu próximo, cada um
levantará a mão contra o seu próximo.
14 Também Judá pelejará em Jerusalém; e se
ajuntarão as riquezas de todas as nações
circunvizinhas, ouro, prata e vestes em grande
abundância.
15 Como esta praga, assim será a praga dos
cavalos, dos mulos, dos camelos, dos jumentos e
de todos os animais que estiverem naqueles
arraiais.
16 Todos os que restarem de todas as nações que
vieram contra Jerusalém subirão de ano em ano
para adorar o Rei, o SENHOR dos Exércitos, e
para celebrar a Festa dos Tabernáculos.
17 Se alguma das famílias da terra não subir a
Jerusalém, para adorar o Rei, o SENHOR dos
Exércitos, não virá sobre ela a chuva.
18 Se a família dos egípcios não subir, nem vier,
não cairá sobre eles a chuva; virá a praga com
que o SENHOR ferirá as nações que não subirem
a celebrar a Festa dos Tabernáculos.
19 Este será o castigo dos egípcios e o castigo de
todas as nações que não subirem a celebrar a
Festa dos Tabernáculos.
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20 Naquele dia, será gravado nas campainhas
dos cavalos: Santo ao SENHOR; e as panelas da
Casa do SENHOR serão como as bacias diante do
altar;
21 sim, todas as panelas em Jerusalém e Judá
serão santas ao SENHOR dos Exércitos; todos os
que oferecerem sacrifícios virão, lançarão mão
delas e nelas cozerão a carne do sacrifício.
Naquele dia, já não haverá mercador na Casa do
SENHOR dos Exércitos.” (Zacarias 14.1-21).