Post on 30-Nov-2018
I 6 dez Sezt~mbro dez 1951
REDACÇÃO E ._ MONTE
ADMINISTRAÇÃO
ESTORIL --?IRECTOR, EDITOR E PROPRlETAHIO - ANrr'ONIO ALVES
Administrador-ANTONIO ALVES <Filho) - -- - --SEMANA RIO REPUBLICANO Todos os artigos não assinados são da exclusiva iesponsabilidade do director do jornal
A propaganda das belezas do Concelho de Cascais
A QUILO que os particulares e entidades oficiais teem feito ha bastan-tes anos para tornar conhecidas dos estrangeiros as belezas desta
zona de turismo, atraindo-os aqui, é qualquer coisa de exraordinari1-mente grande, incomportavel no pequeno espaço de um artigo, restrvando-nos, por isso, para mais oportunamente fazermos um relato completo, prestando justiça áqueles que a merecem.
Absolutamente identificados com os que ao problema do turismo, e particularmente no que interessa a esta região, diremos ser indispensavel prosseguir sem desfalecimentos a propaganda no estrangeiro, á · I medida que as comodidades e o luxo vão aumentando.
Mas é preciso não desarmar e intensificarmos a divulg<lção no paiz de tudo o que aqui temos, do que nos deu a Natut;! , e do que o homem já tem feito para elevar este Concelho ao nivel de progresso a que tem direito.
Quem tiver observado o que ha tempos se vem passando, decerto concordará conosco nas conclusões a que pretendemos chegar.
Ha doze anos podiam contar-se os visitantes provincianos que demandavam os Estoris. Vinham muitas vezes a Lisbúa mas, como ouviam dizer que - a Cascais uma vez e. '. nunca mais, terminavam por nào vir, com receio de qual/ue,- male/icio que os impedisse de re- . gressarem a suas terras como Deus os tinha trazido até cá ...
A guerra com todos os seus horrores e tambem com os destF~lllperos que originou, guindando muita gente á categoria de nababos, exportava todos os anos, para aqui, umas dezenas de novos ricos, especialmente do Alentejo, mais trazidos por pedantismo, do que por predilec~ão pelos beneficios dimatericos ou helpZíls níltnrais - inca~azes, na sua maioria, de os saber apreciar.
Os que já naquela epoca tinham o seu pé de meia, nunca especulando e aproveitando sómente o que naturalmente lhes vinha parar ás mãos, continuaram a ignorar este cantinho, nunca supondo que em Portugal houvesse alguma coisa que os estrangeiros tanto apreciassem. Contudo, quando não podiam ir todos os anos, iam de dois em dois anos ao estrangeiro, percorrendo urna parte de paizes diferentes. E' claro que continuavam a ignorar as riquezas e os encantos de Portugal. ..
Desapareceu a guerra, ficaram muitos dos seus horrores, os homens de negocios que sempre foram metodicos continuaram a fazer as suas passeatas lá por fóra, donde veem sempre carregados de mil e um folhetos de propaganda, com fantasia ou sem ela, para delicia da familia nas interminaveis noites de inverno.
Mas ultimamente estamos constatando que um frémito de entusuiasmo perpassa por todo o paiz, como que a dizer que nós os portugllezes, naturalmente á força de os estrangeiros o gritarem, temos um paiz unico no mundo para se crear a industria de turismo, que pessuímos coisas lindas sem par e devemos quanto antes valerisa-las.
De vez em quando recebemos atraentes e bem cuidados folhetos de propaganda, sendo os ultimas das Comissões de Mafra e Ericeira, que estào disseminando por todos os recantos do Paiz, todos á compita em atrair para o seu cantinho as atenções dos seus compatriotas.
E por cá o que se tem feito nesse sentido, que meios se adotaram para qL1e á Costa do Sol venham aportando os pertuguezes endinheirados e que estào dessimit>ados por todos os pontos de Portugal?
Se é certo que no inverno os hoteis estiveram cheios de estrangeiros, porque não acontece o mesmo na epoca de verão com os portuguezes, principalmentp. agora que todos se resolveram a fazer sensiveis r~duções nas diarias?
Só a propaganda bem orientada e intensa póde fazer derivar para aqui es nacionais. Mas para isso torna-se indispensavel que todos, principalmente os que sào mais directamente interessados, saiam do seu tremendo egoismo e colaborem nesse empreendimento_ . Não faltam, actualmente, elementos para que ao conhecimento de todo o paiz possam chegar os excepcionais encantos desta zona de turismo, que está rivalisando com o que de melhor existe lá fóra e onde todos os dias se nota uma ancia maior de progresso.
O Estortl, dentro da sua modesta esfera de acção tem procurado pôr em pratica estas suas ideias, e congratula-se per alguma coisa de util ter conseguido, embora á custa de sacrificios, porque não tem feito da sua função um balcão de negecio, mas um elemento de colaboração e propaganda ao serviço do Cencelho de Cascais.
Que todos saibam, pois, compreender o nosso esforço e façam justiça as nossas intenções, colaborando nesta bela cruzada de ame r regionalista e patriotico.
Assim o desejamos e assim será, per certo.
~l(lft MflR~ftl M(nO~ltfl .'
Duma lnan .. ira geral l é muito dificU escrever sobre os aTtistas pequenos e demailf quando les, como no ca~o da Stela Marçal Menc1onç::. , cJ,c~dem os limites da precocidac o vulg;w.
Na verdade, o caso desta artista pequena sobreleva a todos os que conhecemos, por dois motivos principais: o forte poder descritivo das suas composições e o equilibrio no desenyolvimento dos respectivos temas.
E' claro que esta nossa afirmação não pode deixar de ter um significado relativo, condicionado a uma concepção mllsical mais instintiva do que consciente . como 6 proprio duma creança, sem que por esse facto possamos vêr diminuido o seu valôr e mere-cimento. ,;
E porque algumas das composições de Stela Marça n[endonça são demasiadamente sérias para a sua idade, mais dificil se nos torna a tarefa de escrev.;)r sobre elas . . Por isto mesmo compreendemos e não
eetranhamos a desconfiança e a reserva que n@tàmos no pllblico que assistiu {t primeira audição das composições desta artista pe· quena.
E achamos tão logica e natural esta atitude, que a consideramos como um dos melbores prenuncios para o futuro a.rtistico da infantil compositora.
Fazemos votos para que tais qualidades artisticas sejam orientadas e aproveitadas convenientemente para gloria da pequena homenageada e proveito da arte nacional.
A seus extremosos pais endereçamos 08
nossos sinceros cumprimentos pelo exito justamente alcançado pela sua gentil filhinha.
Missão patriotica A' hora de fecharmos o nosso jornal
já. tinhamos recebido di versos telegramas do Grupo Excursionista «Os Silvas>" que vão prosseguindo na sua louvavel missão patriotica.
Em uma das ultimas noticias, de Bragança, pedem-nos que, por intermedio de «O Estoril,>, saúdemos todas as entidades, corporações, imprensa local e habitantes do Concelho de Cascais.
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não se devolvem 01 orlg11l818, embora não leIam publlcadol.
COMPOSTO E IMPRESSO NAS "OFICINAS FERNANDES"
. Rua Cruz dos Peiais, 103 -Lisbo~
(5portun idades
QUEM vier acompanhando a nossa insistencia na questão da iluminação
publica, ha·de julgar que vós O fazemos por acinte ou q ualq uer intenção reservada.
Costl,mamo8 ser muito claros em tndo que escrevemos e facilmente se \'erificará. quanto de injustiça pôde haver nessas suposições, pois apenas desejamos, como deseja toda a gente, que se clhe a sério para um dos mais importantes problemas desle concelho.
Se de preferencia atacamos a Companhia do Gaz e Electricidade, é porque ainda não vimos que da parte d ste colosso se desenhasse o mais insignificante proposito de contribuir para tirar a toda ti. zona da Costa do Sol o aspec;to q uasi sertanf'j o.
E é isto quo nos interessa.
:. '/
I NFORMAM-NOS que se está prepa-rando uma grande reuni riO de forç!ts
vivas do concelho, de acôrdo com as entidades oficiais, a fim de solicitar do Poder Central a concessão da verba x:eces~aria para a oonstrução do «Porto de Abrigo em Cascais», considerado como .... m dos factores mai:; primordiais para O progresso desta região.
E' por esta unidade de acção que ha muito vimos pugnando, e oXhlá. que todos se irmanem agora no mesmo pensamento.
• •• EM uma das primeiras sessões da Ca-
mara Municipal deve ser apreciada a. proposta de um grupo financeiro de valor que se prupõe fazer a construção dos mercados do Estoril, Monte, Carcavelos e Cascais.
Que esses molhoramentos não se façam esperar.
• •• NÃO d'I:lsanimamos de vêr o «Largo
das Palmeiras» transformado num lindo jardim para. crianças, conforme está projectado; mas estamos impacient es com a demora na publicaçãO do respectivo decreto de expropriação, que nos disseram já estar aprovado superiormente.
Bem desejamos que não haja demora na resoluçãO deste caso, como o exige o bom nome desta zona de turismo.
• •• QUANDO se olhará. a valer para as
nossas praias, que por este caminhar estão condenadas a um tremendo des· credito?
Aoudam emquanto é tempo a um dos melhores motivos de atracção que esta estancia possue, saneando-as e dotando-as com os meios exigidos pela seleota colonia balnear que até agora as tem preferido.
• •• I REMOS publicando 8S noticias que
nos forem transmitidas de todos os pontos por onde passe o gropo exoursionista. «Os Silvas», a. quem auguramos uma digressão feliz e que por toda. a parte enconirem os braços abertos para os receber e a?ar~nhar. ?m. reconhecimento da sna mlssao patrlOtlCa.
2 o ESTORIL
Espirito associativo ... em provas negativas I
Tllo certo estou de que tenho razllo, como de esta l' prégando no deserto. Isto semp1'e assim foi, e quem t01tO nasce ..•
O Concelho de Cascais, e muito especialmente a Vila de Cascais, pa'rece ter h'J1'r01' á collgaçllo de esforços, pa1'ece desconhecer a necessidade da agremiaçllo como base da vitalidade, do bem comum.
Dois factos, recentes ambos, comprovam á evidencia o afi1-mado: o del'membmmento do G/upo Dramatico e Sp01,ti'l:O de Cascais, hoje reduzido a três duzias de socios e, port,anto, sem c~ndições de vida 1'egular, e as dtficuldades, tncomp1'eensiveis noutro meio, para a fundaçllo do Club dos Caçadores do Concelho.
O G. D. S. C., colectividade que tinha jú~ á estima e á consideraçllo dos cascaenses, tem tIdo uma vida atrabiliaria e dific (Ima, só se mantendo pela louvavel teimosia de meia duzia de rapazes cheios de boa-vontade, de enel'gia, de amor ao Club.
O Club dos Caçadores, ideia que devia merece1' o mais deciditlo aplauso e apoio moral e material de todos os devotos de {(Santo Humberto», e que muitos silo neste Ooncelho, obteve, apenas, umas 90 insc1'lçõe8 iniciais e, quando em 8 do corrente mês se realizou, na sUe do Sporting Club do lIfonte ESt01'il, a reunillo de que sairia, como saiu, a (Comissão Organisadora, verificou-se, com tristeza, que desses 90 confrades só um te1'ço ali apareceu! ! !
Desinte1'esse que nada justifica, apatia que nada tem de merit01'io, an'iscam-se a conduzir á vala comum o emb1'il10 do C. C., agremiação que tantos e tão bons sel'viços poderia prestar a todos aqueles que, por desporto ou p01' comercio, se dedicam á arte cinegética.
Assim mm'rem, ou vivem mal, colec1ividades que, em qualquer outra terra, sel'iam autenticos valores, vel'dadeiros balum'tes, donde sel'ia legitimo espera1' algo de util e de proveitoso.
E é assim que Cascais se definha, suicidando·se inconsciente e guasi c1'iminosa-mente ••
29/8/1931. MAFREIJO
t4 Companhia Singer Mais uma exposição do CIH'SO gratuito
de bordados, que a Companhia Singer abriu em Cascais e que te/minou no ultimo domingo, tendo afluido muita
• gente á Escola Latino Coelho a admirar os trabalhos que as alunas executaram naquela Esoola durante 20 diat'.
Além de constituir um belo elemento de propaganda para essa companhia, é ao m~smo tempo de grande utilidade, I
esp€c'almente para as classes media e menos abastada, as que de preferencia fl'eq uentam o OUfSO,
Por iS80 lhe damos o nosso aplauso,
• : Este número foi visado :
pela Comissão de Censura
General Campbell A bordo do Illghland Ochieftein, acom
panhado de sua Esposa e Filhos, seguiu ha dias para Londres o ilustre general sr. Campbell, que durante tres semanas esteve hospedado no E8to1'il-Palacio, . Não é apenas mais um estrangeiro a Juntar a tantos outros que dia a dia nos visitam, trazidos já pelo desejo de admirarem as belezas desta encantadora região.
Ha um ano que sua ex.- aqui chegou pela primeira vez, com a intenção de se fixar e passar alguns dias. o que se lhe tornou impossível por tár sido inesperadamente (,hamado a Londres dois dias depois de aqui chegar ..
Mas foi tão agradavel a impressão durante o pequeno lapso de tempo que esteve entre nós, que prometeu aqui vir este ano para melhor apreciar eco, nhecer as maravilhas deste concelho.
Dispondo de uma extraordinaria influencia na sua Patria, além da sua elevada categoria social é Director-Ge. rente da Illustrated N ewspap~rs Ltd. a quem pertence a propriedade das grandes revistas inglesas - «The Illustrated London Rews» - «The Graf.hie» -«The Sphere»-«The Sketch»-«The Tatter» - aThe Bsplander» - «Britania & Eve» - «The Illustrated Sporting e Dramatic News» onde, por mais de uma vez e em honrosos artigos teve ocasião de manifestar a sua simpatia por nós, a sua extraordinaria admiração pelas incomparaveis belezas deste lindo jardim - á beira Mar plantado.
Por isso todas as considerações especiais lhe são devidas, bem andando os directores da Sociedade de Propaganda da Costa do Sol e o Administrador-Delegado da Sociedade Arrendatarin Internacional, sr. Guilherme Cardim, em o cumular de todas as atenções até 1Í. hora da partida, porque sua ex.- tem mostrado ser um grande amigo e um carinhoso propagandista das coisas de Portugal.
Informações uteis aos lavradores Todos os proprietario~ sãoob 'igados
a manifestar o seu gad bOv'in I\té ao proximo dia 10 do corrente, lnc6 ten o em pesada!'! penalidade . os q'C(e nã.o cumprirem essas disposi ções .
J'ambem os lavrador '3 que tenham oliveiras e quaisquer arvores de fruto nas suas propriedades, devem fazer o respectivo manifesto nas admtUfSwaçÕ8s de concelho, desde o dia 1 de Jane- o até 15 de Março de 1932.
CASA VENDE-SE
Para entregar devoluta no fim do pr&-sente mel, com treze divisões, agua e luz, esplendidamente situada no Monte Estoril, perto da praia e da estação, linda vista e multo central. + Optimo estado de conservação + Preço 9 O contos, aceitando-se oferta. + Nesta redacção se dão todas as indicações.
II NOVO CASINO ESTORIL. .; ;'. -)0.;-;.,
Fotografia tirada de noite - Interessante projecção no lago do Parque
Grupo EXCUl'sio· nista "Os Silvas"
Lá abalaram no dia I do corrente os rapazes que constituem o Grupo Excursionista I Os Silvas J, que na vespera da partida vieram trazer-nos o abraço das suas despedidas, sempre animados do grande amor á sua terra, cujas belezas vão propagandear por uma grande parte do Paiz, por quasi todo o Norte de Portugal.
Muitas ilustrações, milhares de postais, alguns centos de exemplares do Jornal de Cascais e mais de dois mil exemplares do n.O 39 do jornal O Estont, bastante ilustrado com interessantes gravuras e um pedacinho das principais localidades do Concelho, a acompanharem a homenagem bem merecida ao Homem Bom, que se chamou em vida Dr. José dos Passos Vella.
Já recebemos as primeiras noticias de "Os Silvas", apoz a sua visita a Santarem, Tomar, Miranda do Corvo e Louza, onde foram recebidos com galhardia e entusiasmo.
Estamos certos de que a sua honrosa perigrinação ha-de ser bem compreendida por toda a parte e que esses gene.osos rapazes hão-de trazer novos estimúlos para que, percorrido o nosso Paiz, se abalancem até ao estrangeiro, com que já vão sonhando, unicamente com a preocupação de bem exalçarem as belezas desta encantadora e privilegiada estancia.
Sucessivamente iremos dando conta da sua passagem, conforme as noticias que nos transmitirem, e que serão anunciadas em o placard de O Seculo, instalado no terraço do edificio da Comissão de Turismo.
Estamos certos de que, saudandoos, nos acompanha toda a população da "Costa do Sol",
Camara fMunícípal de Cascaís
Resumo das deliberações tomadas pela Comissão Administrativa da Camara Municipal de Cascais em sua sessão havida em 24 de Agosto de 1931:
L a-Adjudicar a Antonio Jacinto da Silva, pela quantia de 3.72MOO a construção de um chafariz no logar 'de Alcabideche,
2. a-Encarregar a Secção de EnO'e, nhari.II., de elaborar as condições par: a acqul$IÇão de um motor e bomba para ser colocado no poço de Alcabideche para abastecimento de agua ao lavadouro do mesmo logar.
3,a-En\'Íar ao Snr. Inspector do Matadouro as propostas apresentadas para a arrematação de cebo, garras labadas chifres, unhas, ossos e assacat~s de car: neiro existentes no Matadouro Municipal.
4,'-Adjudicar a João Felix da Silva Capucho o fornecimento de um grupo moto bomba ds vacuo com eixos montados sobre rodas de aço amortecedoras para poder eventu!llmente ser rebocada por um carnion, pelo preço lotaI de 2 L 425r$OO.
5 a-Enc:uregar a Secçãe de EnO'enharia de mandar proceder á reparaçã0 de varios buracos existentes nas calçadas das ruas da vila e solidtar do Snr, Administrador do Concelho para que a policia exerça uma rigorosa fiscal\sa.çlio soure ns pessoas que causam ~st,~ s danos,
6. a -Oficiar á Junta Autonoma àas Estra,das pedindo-lhe a reparação dos passelOs ao longo da Estrada Nucional entre Cascais e Monte Estoril e 1:\ remoção dos lixos deposii ados nos mes-mos passei(ls. ' '
7,a-Nomear uma c(lmisQ1l.0 constituida pelos S, s. Romano Esteves, Fel" ando Bravo e Lopes Martins pura estudar a melhor forma de se dar cumprimeIlto ao disposto no Decret o n. o 19,252 de 17 de Janeiro do corrente ano na pur~e refere?te á arborisação dos 'terrenos lDcultos Junto das Estr adas de CascaisSintra e Cascais-Lisboa.
,
o flUlul de D81Btão I tODturlO dI ".811101s" di oltlmo domlnao IIlre 01 DOSSOI adlltas dI tlattl. NA PISCINA DO ESTORIL
I Excedeu ' Ldda a espectativa a festa promovida pelo nosso colega Os Sp07'tS a favor do Gremio dos Artistas Tea~ trais, att'aindo á Piscina do ESt07'il milhares de pessoa~, que encheram por completo as galenas, Salão de Esgrima e Hall das ~ermas, esgotando. se por completo os bilhetes, vendo-se a comissão na necessidade de ceder entradas suplementares.
O actor Erico Braga, presidente do Gremio dos Artistas Teatrais, foi incansavel, merecendo os maiores elogi os pela fórma criteriosa e ás vezes cheia de vel'!:e como sempre orientou esta interessante festa.
A Sociedade Estoril, justo é dizê-lo facilitou todos os bilhetes para os ele~ mentos que tomaram parte em tão encantador certame desportivo, organisando Lambem um serviço de comboios que agradou e a todos satisfez.
No concurso de ({maillots» foram olassificadas no mesmo grupo as artistas Lubelia Stichini, Fjlomena Casado Maria Cristina e Maria Amelia, m~tivo porque o respectivo premio é sorteado entre as qua.tro artistas.
N o final do concurso o publico dispensou uma entnsiastica ovação ás concorrentes.
Todo o movimento de entradas era feito pelo pessoal da «Sociedade Arrendataria Internacionai», que a esta festa prestou o seu valioso ooncurso, ouvindo-se por toda a parte os mais rasga.dos elogios ao seu administrador-delegado sr_ Guilherme Cardim.
Tanto no inicio COmo a fechar, o distinto despoltista sr. Emile Renou real ison uma vistosa e arriscada demonstra ç!lo de saltos, obtendo fartos aplansos.
E O nosso oolega Os Sp01tS deve oonsiderar-se bem comp l' nsad(l, não só pelos resultados muitissimo lisongeiros da sua generos~ ideia, bem como pelo relevante servlço que acaba de prestar ao desporto nacional.
Nós e a Sociedade Comercial Financeira, Ud.a (Marinha) No ultimo numero do nosso jornal
publicámos duas cartas que a SocCedade Come1'cial Financeira, Ltd, nos dirigiu, sendo uma sob o titulo Verdades amargas, e outra na secção especial -Do Velho Burgo .. -
A falta de espaço inhibe-nos de responder simultaneamente á.s duas cartas, e taro bem porque são assuntos completamente diferentes, que mui to convem tratar separadamente.
Comecemol'l, portanto, pela resposta á primeira, a que se refere a uma transcrição que fizemos de uma local do n. o
346 do jornal A Republica, comentando-a no legitimo uso de um direito.
E' certo que atribuimos á Mal'l'nha todo o interesse em fazer derivar o transito para as suas estradas na direcçAo da Praia do Guincho, convencidos, principalmente, de que, dado o enorme movimento de automoveis, interesses materiais d'ahi lhe adviriam.
Por outro lado, e dada a sua extraordiuaria ambição de predominio tantas vezes manifestada, atribuiamos·lhe a intenção de levar o Estado a abandonar a estrada nacional, unicamente para conseguir que, tornada intransitavel, subsidiasse a reparação da.s ruas ficando, ;pso facto, os terrenos de que é ac! ualmente detentora, atravessados sómente por uma estrada, e esta pertencente áquela empreza, e sem os encargos de conserração.
Que a Marinha tem reql:erido para que a. estrada nacional seja reparada; ela o diz e nós não temos o direito de duvidar. Mali era nesse campo que devia colocar se, repondo as coisas no s~u verdadeiro pé, sem necessidade de fazer jogo de palavras.
N em ao dd leve insinuámos que as entendidade~ que superintendem na «Junla Autonoma», onde estão funcionarios competentissimos e honestos, contando en~re êles alguns amigos, se prestassem a qualquel· conltlto ou p ' OpJsilo menos hone~t() ( sic).
A 11larinlza é que se permitiu tirar ilacçóAs perigosas. ficando por isso com a responsabilidade das suas consequencias porque nós, qU8ndo quizermos chamar pelo seu verdadeiro nome ás pessoa~ ,e ás ooisas, não precisamos q1le nos puxem pela lingLla.
Ahi esl á a nossa resposta á primeira carta da AlaI tl/ha, iniciando no proximo numero a resr osta á segunda que e8sa tem muito pano para manga~ e carece de ser bem .conversadinha •.•
Liga da Propaganda cóntra o Analfabetismo
Esta instituiçt10 de ca1'ác!el' civico, alheia a pm'Udarísmos, p"etende agitar o magno problema da Inst1'uçtlo Prlmá"la em P01'tugal, de modo a acabar, de vez, o Analfabetismo que nos envel'gonha perante os povos culto,q,' a elevar-se o en.~ino primário em tvdos os seus graus, prestigiando-se os apóstolos do A B C,' e a criar-se uma verdadeira educação moral e social.
Para auxilIO da 1'ealizaçt10 dos seus fin.~, esta LIGA l'eceberá, como excelentes, todas as indicações pedagógicas de vaZ 11', todas as imcialiv1s e energias, e todos os donativos que beneméritos ou entidades lhe quei_ ram oferecer ou que se obtenham p0l' meio de festas, quermesses e outras iniciativas de benlmel êllcia.
RESUMO DOS FINS DA LIGA 1.°-Fazer a máxima propaganda da
Instrução Primária, como base de todo o ensino nacional, interessando todos os portuguêses, sem excepções, na solução dêste magno preblema -o primeiro de Portugal.
2.0-Concorrer para a criação e instalação de escolas infantis e elementares em todas as povoações do pais.
3.°_ Concorrer para que a obrigatoriedade escolar, estabelecida por Lei, seja um facto, desde já, nas terras onde existem Escolas; e nas outras localidades, á medida que elas se forem criando e instalando.
4.'-Defender a criação de classes de alunos anormais e surdos-mudos, em todos os ooncelhos onde as necessidades do ensino o exigirem. . 5. 0 -Fomentar a organização da assistência oficial ou particular, tornando conhecida a legislação sôbre Cantinas, Caixas e Mutua 'idades Escolares.
6.0-Distribuir pelas crianças mais pobres das Escolas, livros, roupas, fa.zendas ou calçado, conforme as ofertas l\ LIGA ou as disponibilidades financeiras desta instituição o permitam.
7. 0-Fomentar a construção de novos edificios escolares, a reparação dos actuais e o forneoimento de material didactico indispensável ao ensino.
B.o-Criar o sentimento de respeito e carinho pela infância, auxiliando todas us obras de Assistência que lhe digam respeito, e divulgando os «Direitos da Criança», proclamados em Genebra.
9.o-Fomentar e realizar ftlstas educativas, de propaganda e de confraternização, entre professores, alunos e suas respectivas famílias.
10.0 -Defenner a criação de cursos nocturnos paI a os adultos analfabetos como uma medida transitória, transformandose depois em cursos de aperfeiçoamento para os semi-analflibetos.
l1.°-Fomentar a fundação das chamadas Uuiversidades Livres, Bibliotecas Populares e Centros de InstruçãO e .Educação Popular.
12.0 -Promover conferências de carác~ ter histórico, sciêntifico, pedagógico e social, para se elevar a cultura do povo.
13.e -Promover inquéritos, concursos, exposições, concertos, excursões, palestras e visitas de estudo a museus e monumentos.
14.o-Divulgar a legislação do ensino primário, que possa servir aos objectivos da LIGA.
15.0 -Colaborar com o Estado, por intermédio dos seus representantes pe~ dagógicos, com as J t1otas: "Q!erais de Di3trito, Câmaras Municipais e .Tuntas
~ de l!'reguesias, e bem assim com qualquer associação de instrução, para que os fins da LIGA se efectivem.
16.o-Apoiar, espontâueamente ou por solicitaçãO, as justas pretensões da classe do professorado primário.
17.0 -Concorrer para que ao professor despachado para as aldeias, seja dispensada a máxima consideração e carinho por toda a população local, tendo em yista a honrosa e altrnista missão q ue ali vai desempenhar em beneficio das crianças analfabetas.
l8.o-Aceitar e fazer reolamações, a quem de direito, no inleresse supremo do ensino Fúblico.
19.o-Apoiar e defender as Bases das medidas a promulgar contra o Analfabetismo, apresentadas pelo Snr. Américo Cadoso, no final da «1. n Semana contra o Analfabetismo», real izada, no Pôrto, em Outubro de 1927, e bem assim os alvitres apresentados na~ campanhas de 1928, 1929 e 1930.
20. o-Publicar anualmente um Boletim, descrevendo os trabalhos realizados pela Liga, no ano anterior, que será dis-
o ESTORIL 3
•
05 nossos aoIegas Mais um aniversario festejaram os
nossos apreciados colegas O Almadense, de Almada; O Ceâmórense, de Cezimbra; Gazeta de Torres, de Torres Vedras; A Folha do Sul, de Montemór-o-Novo e Eco do Barre'i-1'0, do Barreiro, enviando ao seu corpo redactorial as nossos felicitações com os melhores desejos de muitas prosperidades.
T amariz -Explanada Verdadeiramente surpreendente a
animação e a predilecção da sociedade elegante pelo. Tamariz, especialmente na manhã dos domfngos, que estão marcando pela natural selecção da afluencia que se nota e aumenta sempre.
No ultimo domingo tomámos nota dás Ex.mas Senhoras, não havendo uma unica meza de vago, á hora do coquetazt:
Ministra da Alemanha, condessa de Calhariz, condessa de Camide, condessa de Valbom, viscondessa de Asseca (D. Luisa), D. Couceição do Casal Ribeiro Ulrich e filha, D. Maria Constança de Roma Machado de Paiva Raposo, D. Elisa da Guerra Baedein, D. Felicidade de Sousa de Eiró, I I. Judite Maia de Carvalho, D. Julia Camacho Santos, D. Maria Izabel Perestrelo de Orey Correia de Sampaio e filhas, D. Sayyse Cohen de Bettencoort, Senhora do dr. Bustorff Silva, D. Julia Cardoso de Castilho Santos Silva, D. Maria do Carmo Soares de Albergaria Burnay, D. Luisa de Sá Pais do Amaral Macieira, D. Maria Amelia Santa Rita Gomes Neto e filha, D. nda Bornay de Guimarães Serodio, D. Ludovina Soares de Albergaria IJiniz, D. Maria Francisca da lJamara PÍllto Basto, D. Carlota Centeno Gorjão Henriques e filha, D. Maria da Nazaré Centeno Infante da Camara, I). Maria Rosalina Pinto Coelho Perelltrelo de Matos, D. Sofia Baerlein de Castelo Branco, D. Vera Ferreira Pinto RibeÍJ:o da Cunha, D. Sara Velez e filha, I). Vera Cohen Perestrelo de Vasconcelos, D. Maria da Conceição de Borja Trindade de Serra e Moura, D. Maria José de Borja Trindade Benard Guedes e filha, D. Ht:lena Roque Gameiro Leitão de Barros, D. Maria Hp.lena Nobre da Costa, D. Maria Helena Gandon Duff Burnay, D. Lea Cohen Zaguri e filhAS, Senhora Azancót, D. l\laria Antonia de Paiva Raposo Bandeira de Melo, Senhora do dr. Alvim, D. Maria da Gloria de Almeida Cayola Zagalo, Senhora de Moisés Anahory, D. Maria Alice Sauvinet Bandeira Bastos, D. Maria Luisa de Paiva Raposo de Almeida, D. Maria Carlota de Paiva Raposo Parreira, D. Maria da Assunção Pinheiro Chagas Taquenho, D. Eduarda Nunes de Carvalho e filha, D. Maria Izabel Seabra Roquete Bastos, D. Maria Drurnond Cast Seixas, D. Maria Machado Malheiro Reymão, D. Catarina Cordeiro, D. Guita Calheiros e Meneses, D. Maria Monsinho de Albuquerque, D. Maria de Lourdes BIanco Cayola Za~alo, D. Roxane Serpa Pinto de Lancastre FreItas, D. Maria de Assis Posser de An· drade, D. Maria Emília Allen de Vasconcelos, D. Edite Salema Vieira Pinto, D. Maria Vitorina de Paiva Raposo, D. Leonor Correia (Asseca), D. Maria Leopoldina e D. Eugeuia Maria de Araujo Perestrelo de Vasconcelos, D. Maria Julia Burnay Bastos, D. Maria Flora e D. Maria da Assurnção Bast{)s do Amaral, D. Izabel da Camara Assis, D. Gabrieia e D. Maria Pereira Cantarino, D. Maria Madalena, D. Maria Wlademira, D. Maria Heloisa, D. Maria do Ceu e D. Maria Domingas da Veiga Pinto Quirino da Fonseca, D. Ennice Correia da Costa de Serpa Pinto, D. Maria Luisa e D. Ravazzini Queiroz Santos, meninas Buzaglo Abecassis, etc.
Colectores Ha pessoas que, em quanto não vêem
certos melhoramentos, são os que mais protestam pela Bua falta. Mas uma vez realisados, são dos mais refractarios a reconhecer os seus beneficios.
E' o caso dos colectores, que estando já construidos em alguns pontos do concelho, principalmente Cascais e Alto Estoril, tem sido uma canseira para conseguirem que certos proprietarios façam a respectiva ligação.
Eram elites, por certo, os que mais barafustavam pela sua falta. Sã!), sem duvida, os mais relapsos agora em cumprir com o seu dever, mandando fazer a respectiva ligação, com saudades, naturalmente, do anterior serviço elas fos~as •..
Mas julgamos que as autoridades teem elementos de sobra para os meter na ordem e chama-los ao bom caminho.
tribuido gratuitamente a todas as pessoas e entidades que tenham auxiliado, de qualquer modo, esta instituição.
Pôrto, 12 de Janeiro de 1931.
A DIRECÇÃO.
As adesões podem ser enviadas para a sede provisória Campo dos Mártires da Pátria, 59-1.° - PORTO.
Grupo Desportivo de Cascais Está em organisação um grupo des
portivo na séde do concelho, cujos iniciadores são quasi todos academicos, qUd manifestam um grande entusiasmo pela educação fisica e se propõem cultivar o desporto em quasi todas as suas modalidades.
Vão enviar as respectivas circularesconvite para inscrição, havendo tres categorias de sócios-contribuintes, auxiliares e honora rios.
Da comissão organisadora, que já conseguiu um regular numero de sócilis êontribuintes e auxiliares, fazem parte:
Claudio C~mpos, Oscar Carmona e Costa, Victor Laal e Francisco Santana Leite. F~zemos votos porque ao novo Club
Desportivo estejam reservadas muitas prosperidades, podendo antecipadamente contar com O Estoril para todo o seu noticiariq e em tudo que a sua acção possa interessar-lhe.
o auifErsario de· "O Estoril" Fez no dia 22 de Junho de 1930 um
ano que O Estonl iniciou a sua publicação, estando por isso naturalmente indicado que tivessemos ·festejado nesse dia o seu primeiro aniversario.
Assim teria sido se não tivessemos tido qualquer interrupção. Como a um ano de vida cOlresponderiam 48 numeFOS publicados, honestamente, só quando atingir esse numero teremos direito a fazer a correspondente comemoração.
Ainda passaria se a suspensão temporaria se ávesse dado ao terceiro ano de publicação; ma3 aisim não tinha razão de ser.
Vamos brevemente iniciar a organisação desse numero especial, em que poremos todo o nosso cuidadu, quer escolhendo a sua colabora~)ão, quer ilustrando-o com gravuras das mais recentes e in teressantes, pois desejamos que seja, de facto, um dos melhores specimes de propaganda a espalhar por todas as freguesias de P ortugal.
Para lsso contamos com a costumada cooperação das entidades oficiais, emprc s par1iculares e comercio do concelho, á disposição de quem pômos desde já as paginas e o espaço que desejar~mi
or. Carcavelos "
Pedem-nos para que chamemos a atenção . da Camara e do sr. Sub-Delegado de Saude, para o pel igo em que estão os moradores de Carcavelos, na iminencia de serem atingidos por uma grave epidemia, devido aos desppjos de alguns prédios para o «Rio das M.arianas», que nesta quadra do ano está completamente sêco .
Estamos certos de que as entidades competentes vão providenciar com nrgencia e como fôr de justiça, a bem da higiene e da saude publica.
E' facto que nem tudo pode resolverse ao mesmo tempo, mas ha casos especiais que não admitem delongas ou sejam protelados. E este que apontamos merece uma intervenção imediata. '
Adriano Julio Coelbo A população de Sintra está de luto
pela perda irreparavel de um grande benemérito e bemquisto cidadão, que deixou o seu nome ligado ás obr!is de maior vulto levadas a efeito naquela formosa estancia durante os ultimos quinze anos. .
Aliando ao seu requintado espirito de artista primcrosos dotes de coração e inl eligencia, a Ima generosidade não teve limites, vincando a sua personalidade em rasgos de splidariedaàe que o tornaram querido de grandes e pequenos.
Tivemos a feliz oportunidade de falar duas vezes com o falecido sr. Adriano Coelho, e sempre encontrámos nesse homem tão grande aprumo moral, que logo despertou em nós a maior simpatia e o mais profundo respeito.
Dedicando, pois, estas simples linhas de homenagem á sua memoria, significamos ao Povo de Sintra, e em especial ao nosso presado colega «Sintra Regional», a expressão sincera do nosso grande pesar.
As povoações rurais do concelho de Cascais
Brevemente faremos uma visita ás povoações rurais do concelho, a fim de inquirirmos das suas mais instantes aspirações e apreciarmos os melhoramentos com que teem sido dotadas, que depois publicaremos, com as gravuras das fotografias que julgarmos mais interessantes.
Se ha mais tempo não temos feito esta reportagem, é sómente devido á falta de vagar e oportunidade.
Pedimos aos nossos estimados assinantes espalhados pelos di versos logareios, que nos indiquem os pontos que de preferencia devemos visitar e os melhores aspectos de paisagem e edificios publicos ou particulares que devemos fotografar, para irmos devidamente orientados e não se perder muito tempo, sempre pouco para as noSsas preocupações.
Cobrança Vamos novamente enviar á co
brança os recibos que nos foram devolvidos, uns com a nota de que estavam ausentes e outros a quem o empregado dos correios deixou aviso para pagamento.
esperamos que uns e outros satisfaçam a assinatura em divida, poupando-nos mais transtornos e despesas.
Quem não quizer continuar com a assinatura pague os numeras que tem em divida e diga-o num simples postal, como é seu dever. ;;::..,:
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