A teoria racional tecnológica e a cibercultura

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A Teoria Racional Tecnológica e a Cibercultura

Roseli Aparecida dos Santos Rocha Curso: Novas Tecnologias no Ensino da Matemática

Teorias Pedagógicas Modernas

“ A pedagogia ocupa-se das tarefas de formação humana em contextos determinados por marcos espaciais e temporais. A investigação do seu objeto, a educação implica considerá-lo como uma realidade em mudança.”

(Libâneo 2005)

Devido as constantes mudanças que acontecem na sociedade moderna e com o processo de globalização é necessário alinhar e repensar uma teoria pedagógica que necessita compreender o indíviduo em sua totalidade através das suas ações e também a sua forma de aprender.

A corrente racional-tecnológica

• Concepção que tem sido designada de neotecnicismo e está associada a uma pedagogia a serviço da formação para o sistema produtivo;

• Pressupõe a formulação de objetivos e conteúdos, padrões de desempenho, competências e habilidades com base em critérios científicos e técnicos;

A corrente racional-tecnológica

• Currículo por competências;• Perspectiva economicista, em que a organização

curricular resulta de objetivos assentados em habilidades e destrezas a serem dominados pelos alunos no percurso de formação;

• Apresenta-se sob duas modalidades: Ensino de excelência, para formar a elite intelectual

e técnica para o sistema produtivo; Ensino para a formação de mão de obra utilitária e

eficaz para o mercado;

A corrente racional-tecnológica

• Também apresenta outros traços: Centralidade no conhecimento em função da

sociedade tecnológica; Transformação da educação em ciência; Produção do aluno como um ser tecnológico; Aprender a aprender; Utilização dos meios de comunicação e

informação e do aparato tecnológico;

Cibercultura“A cibercultura é a cultura contemporânea estruturada pelo uso das tecnologias digitais em rede nas esferas do ciberespaço e das cidades. Compreendemos tais esferas como espaçostempos cotidianos de ensinoaprendizagem, que preferimos nomear de redes educativas ou espaços multirreferenciais de aprendizagem.” (Santos 2011)

Cibercultura Muito mais do que apenas dinamizar e

promover uma nova materialização da informação, a tecnologia digital em rede permite a interconexão de sujeitos, de espaços e/ou cenários de aprendizagem, exigindo novas ações curriculares e em rede. (Santos 2011)

Cibercultura Houve um grande avanço tecnológico, quer

seja pela internet, pelas comunicações via satélite a cibercultura deixa de ser uma cultura apenas da internet. É necessário compreender que houve um avanço tecnológico da rede mundial de computadores bem como da internet, e isso vem interagindo no cotidiano das pessoas.

Cibercultura Cada vez mais se tem compartilhado práticas

educativas quer seja pelas redes sociais ou, dispositivos móveis.

Toda essa tecnologia acaba por exigir dos usuários um maior dinamismo e também domínio para acompanhar toda essa tecnologia que está a nossa disposição.

Uma visão pedagógicaCom base na teoria racional-tecnológica e analisando o papel desempenhado pela cibercultura. É importante compreender que se deve traçar metodologia de trabalho em sala de aula para poder desenvolver habilidades e competências do educando para se atingir os objetivos propostos.

Uma visão pedagógica“As diretrizes curriculares nacionais, os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) dos diferentes níveis de ensino e uma série de outros documentos oficiais referentes à educação no Brasil têm colocado - em consonância com uma tendência mundial - a necessidade de centrar o ensino e aprendizagem no desenvolvimento de competências e habilidades por parte do aluno, em lugar de centrá-lo no conteúdo conceitual. Isso implica em uma mudança não pequena por parte da escola, que sem dúvida tem que ser preparada para ela.”

Uma visão pedagógicaHoje temos no Brasil avaliações que são preparadas através de competências e habilidades como:EnemSarespProva Brasil

Uma visão pedagógica

Alunos tem mais autonomia do processo de aprendizagem, precisam “aprender a aprender”, buscando alternativas de estudo como pesquisa, leitura, vídeos educativos interatividade e conectividade com o mundo digital no qual está inserido.

Uma visão pedagógica

Professores tem um novo papel o de mediador, orientador e até provocador, no sentido de despertar nesse aluno o interesse pela busca do conhecimento para se desenvolver competências e habilidades.

ConsideraçõesAtravés das leituras e estudos realizados nesse módulo, ficou claro que as tecnologias estão cada vez mais presente no espaço onde vivemos, trabalhamos e aprendemos. Que temos a nossa disposição muitas ferramentas que podem ser utilizadas em sala de aula para poder dinamizar e diversificar a aprendizagem dos alunos.

Considerações

Apesar de termos consciência que para chegarmos a excelência do uso dessas tecnologias a favor da aprendizagem ainda há muito o que ser feito, quer seja por parte dos governantes, instituições escolares e até mesmo pelos educadores.

ConsideraçõesÉ necessário um investimento em equipamentos e também na formação do educador para que ele possa proporcionar e levar para sala de aula ferramentas que podem despertar nos alunos que vivem nessa era da cibercultura um maior interesse pela aprendizagem.

Considerações Em alguns segmentos da educação, o uso da

tecnologia a favor da aprendizagem dos alunos está se desenvolvendo com grande intensidade no Brasil.

Mas em relação a educação básica ainda temos um longo caminho a percorrer.

BibliografiaGARCIA, Lenise Aparecida Martins. Competências e Habilidades: você sabe lidar com isso? Educação e Ciência On-line, Brasília: Universidade de Brasília. Disponível em: http://uvnt.universidadevirtual.br/ciencias/002.htm. Acesso em: 12 jan. 2005.

Libâneo, José Carlos. As Teorias Pedagógicas Modernas resignificadas pelo debate comtemporâneo na educação.

SANTOS, Edméa. O. A CIBERCULTURA E A EDUCAÇÃO EM TEMPOS DE MOBILIDADE E REDES SOCIAIS: CONVERSANDO COM OS COTIDIANOS. In: FONTOURA, Helena; SILVA, Marco. (Org.). Práticas Pedagógicas, Linguagem e Mídias Desafios à Pós-graduação em Educação em suas múltiplas dimensões. 1ed.Rio de Janeiro: ANPED NACIONAL, 2011, v. 1, p. 138-160.