Post on 17-Apr-2015
A Tomada de decisão na Contextualização
Curricular1.1 - Currículo como DeliberaçãoO estudo das decisões curriculares, tem como objectivo a melhoria da qualidade escolar. O currículo é a principal fase no processo de tomadas de decisão. E uma solução orientada com a finalidade de decidir um percurso de acção.
1.2 - Fases/Contextos de Deliberação
CurricularSendo o currículo fruto de diferentes decisões que são tomadas em diversos contextos, a ele correspondem várias fases:.
1.3- Competências dos actores • Nas fases anteriores intervêm diversos actores. Aos
professores compete-lhes a reflexão sobre o impacto que o currículo tem sobre os alunos (Beyer,1991).
Na aprendizagem
Clarificar as propostas eleitas e consequentemente introduzir uma ordem de preferência a cada proposta.
Saber adequar o contexto, o indivíduo deve conhecer com exactidão as circunstancias em que deve tomar a decisão.
Deve ser capaz de adequar alternativas, estratégias ou percursos de acção que correspondam a diferentes acções de acordo com os casos particulares.
Estar consciente que uma decisão tomada por um sujeito jamais se encerra em si mesma.
1.4- Qual o papel do aluno na partilha de decisões?
• .
Assim existem vários factores que tem vindo a influenciar os professores a considerarem as
perspectivas dos alunos, por exemplo:
•
Flexibilidade Curricular e
Formação de Professores
A Lei de Bases do Sistema Educativo (1986) provocou a abertura de alternativas de flexibilidade curricular, consoante se tratasse do ensino básico ou secundário:
• Os planos curriculares do ensino básico e secundário devem ser estabelecidos à escala nacional sem prejuízo da existência de conteúdos flexíveis tendo em atenção as componentes regionais que facilitam a aprendizagem do aluno.
• Os planos curriculares do ensino secundário terão uma estrutura de âmbito nacional, podendo apresentar características regionais e locais, justificadas nomeadamente pelas condições socioeconómicas e pelas necessidades em pessoal qualificado.
Tudo isto com o objectivo da promoção do sucesso educativo de todos os alunos e o contributo para a prevenção da exclusão
social, o que implica o combate ao insucesso escolar e educativo.
2.2 - Os “novos planos curriculares” falharam devido :
2.3 – A Emergência de Duas Concepções Alternativas e
Conflituantes de Flexibilidade Curricular
Que se devia:– À falta de acompanhamento e avaliação feitos de forma
constante e rigorosa – E/ou a indisponibilidade política para tomar em conta os
respectivos resultados – Simultaneamente era introduzida a avaliação das
aprendizagens dos alunos
• Tal orientação causou efeitos divergentes negativos, entre o que se decidia no plano avaliativo e o que se decidira antes, a propósito dos objectivos e estratégias de ensino – aprendizagem.
Passou a verificar-se:– um número acrescido de alunos a manifestar dificuldades à
entrada do Ensino Secundário;– mais tarde, os resultados catastróficos registados nos exames
nacionais do 12º Ano.
Após um ano da aprovação do novo sistema de avaliação dos alunos do ensino básico, foi produzido o quadro normativo das chamadas “ actividades e medidas de apoio educativo”
( Desp. 178-A/ME/93 de 30 de Julho)
• Tais modalidades e estratégias configuram duas alternativas:– a da flexibilidade que visa assegurar a diferenciação– a individualização dos processos pedagógicos por forma
a que todos os alunos consigam os mesmos objectivos de aprendizagem.
Estratégias:
• o ensino diferenciado no interior da sala de aula, integrando o mesmo currículo;
• o grupo de nível temporário;• os diferentes modos de organização da gestão de espaços e
tempos lectivos;• as salas de estudo dirigido;• programas interdisciplinares (2º e 3º ciclos);• os programas de entreajuda de alunos do mesmo ou de diferentes
níveis de ensino;• os programas de tutória para apoio a estratégias de estudo,
orientação e aconselhamento do aluno;• os programas específicos de ocupação de tempos livres;
• os programas de compensação e actualização no início do ano escolar, nomeadamente no início de um novo ciclo.
• De uma ordem conceptual diferente à flexibilização tendo outros objectivos de aprendizagem que não os do currículo “normal”, serão duas as modalidades previstas em 1993:
• os currículos alternativos;
• os programas específicos elaborados pelo professor da área disciplinar (2º ciclo) ou da disciplina (3º ciclo).
2.4 - Currículos Alternativos: Quantos mais, melhor?
Após três anos lectivos dos efeitos desta medida, sublinha-se a ausência de qualquer referência à formação de professores que estivessem envolvidos nesta experiência.
• Porém é exigido a esses professores:– o diagnóstico das dificuldades apresentadas pelos
alunos destinatários (note-se: diagnóstico e não mera descrição);
– a proposta justificada das alterações nos planos curriculares vigentes;
– os programas de novas áreas disciplinares a introduzir e as alterações aos programas vigentes, em termos de objectivos, conteúdos, estratégias ensino - aprendizagem e avaliação (instrumentos e técnicas mais adequadas e a utilizar).
• Os projectos podem envolver um ciclo de escolaridade, um ano ou apenas uma turma. É uma nova estrutura nacional com diferentes áreas curriculares na formação de alunos, que contém:– o estudo acompanhado– a área de projecto– a direcção de turma
(sem sobrecarga do tempo semanal dos 2º e 3º ciclos)
• Em simultâneo o projecto de gestão curricular “ flexível” está integrado no projecto educativo da escola, respeitando as finalidades e objectivos dos programas, decida aprendizagens essenciais por ano, disciplina ou área disciplinar.
• E ainda:– que o trabalho se organize segundo formas de diversificadas de
registo, de divulgação e de avaliação do desenvolvimento do projecto;
– que se faça a articulação desse desenvolvimento com outras entidades, nomeadamente centros de formação e instituições de ensino superior;
– que exista uma proposta de estrutura organizacional que contemple, entre outros aspectos, as necessidades de reformulação da gestão dos tempos e dos espaços das aprendizagens, de acordo com o projecto de gestão curricular, mas sem alteração das cargas horárias globais definidas a nível central.
Trabalho realizado por:
• Ana oliveira• Daniela Antunes• Elsa Cerveira• Sandra Costa