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A Tradição Islâmica I Século XVI
• As primeiras utilizações conhecidas do azulejo em Portugal, como revestimento monumental das paredes, foram realizadas com azulejos hispano-mouriscos, importados de Sevilha a partir de início do século XVI.
• Desta tradição permanece em Portugal, mais do que os motivos em si, um gosto mourisco pelo excesso em revestimentos decorativos totais do espaço, espécie de horror ao vazio.
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A Tradição Islâmica I As primeiras técnicas
• Corda secaConsiste em marcar o contorno dos motivos decorativos com a mistura de uma substância gorda, geralmente óleo de linhaça com manganês, evitando que as cores se misturem durante a cozedura.
• ArestaConsiste na aplicação do barro cru em moldes de madeira ou metal, formando arestas salientes, que isolavam as diferentes cores.
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A Tradição Islâmica I Azulejos de repetição
• Módulos de padrão Padrão de 2 x 2
Sevilha, Sevilha,1ª metade do séc. XVI 1ª metade do séc. XVIM.N.A., inv. nº 85 M.N.A., inv. nº 101
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A Tradição Islâmica I Século XVI
Azulejos, Esfera ArmilarSevilha, 1508/1509Corda seca com esmaltes policromosPalácio Nacional de Sintra
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A Tradição Islâmica I Azulejos de repetição
Convento da Conceição , BejaSala do CapítuloSevilha, 1º quartel do séc. XVI
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A Tradição Islâmica I Azulejos de repetição
Sé Velha, CoimbraSevilha, 1º quartel do séc. XVI
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A influência da Itália e Flandres I A técnica de Faiança
Técnica de Faiança: Consistia no revestimento da chacota com vidrado estanífero, ficando a superfície preparada para se pintar directamente.Permitia a pintura rápida sobre a superfície do azulejo, aumentando exponencialmente as possibilidades de decoração.
Retábulo de Nossa Senhora da VidaAtribuído a Marçal de Matos, c. 1580Museu Nacional do Azulejo, inv. nº 138
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A influência da Itália e Flandres Século XVI
• Artistas italianos introduziram na Flandres o gosto maneirista e os temas da Antiguidade Clássica.
• Portugal importou painéis da oficinas flamengas. A fixação de ceramistas flamengos em Lisboa propiciou, a partir da segunda metade do século XVI, o início de uma produção portuguesa
Cavaleiro , Antuérpia, 1558Secção de silharProveniente do Paço Ducal de Vila ViçosaOficina Den Salm, Antuérpia, 1558
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A influência da Itália e Flandres I Século XVI
Modelos de circulação internacional, oriundos de uma estética maneirista da Flandres, são utilizados por pintores de azulejo que realizam composições monumentais, feitas com saber erudito de Mestres em desenho e pintura, como Francisco e Marçal de Matos.
Retábulo de Nossa Senhora da VidaAtribuído a Marçal de Matos, c. 1580MNAz, inv. nº 138
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A influência da Itália e Flandres I Século XVI
Susana e os VelhosQuinta da Bacalhôa, AzeitãoLisboa, 1565A partir de uma gravura de Enea Vico
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A influência da Itália e Flandres Século XVI
Igreja de São RoqueLisboaFrancisco de Matos, 1584
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A influência da Itália e Flandres I Século XVI
Igreja de São RoqueLisboaFrancisco de Matos, 1584
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O Século XVII I Azulejaria de padrão
• Enxaquetados : • Entre finais do século XVI e inícios do XVII
realizaram-se composições com azulejos de cor lisa que, na sua alternância, criavam malhas decorativas nas paredes.
• Azulejos de “tapete”:• produzidos em grande quantidade e de fácil
aplicação, utilizaram-se em módulos de repetição entre 2 x 2 e 12 x 12 azulejos, sendo este o maior padrão concebido no Mundo.
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O Século XVII I Azulejaria de padrão
• Azulejos azuis/verdes e brancos combinados emcomposições enxadrezadas
Lisboa, c. 1600-1650Museu Nacional do AzulejoInv. nº 329
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O Século XVII I Azulejaria de padrão
Azulejos enxaquetadosIgreja de JesusSetúbalFinais do séc. XVI
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O Século XVII I Azulejaria de padrão
Enxaquetado rico ou compósitoAntigo convento da Madre de DeusMuseu Nacional do Azulejo1610-1650
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O Século XVII I Azulejaria de padrão
Padrão de caméliaMódulos de 4 x 4Lisboa, 1640-1650Museu Nacional do Azulejo, inv. nº 147
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O Século XVII I Azulejaria de padrão
Padrão com conchasLisboa, 1ª metade do séc. XVIIMuseu Nacional do Azulejo, inv. nº 145
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O Século XVII I Azulejaria de padrão
Capela de Nossa Senhorade Vila VelhaFronteirac. 1648
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O Século XVII I Azulejaria figurativa
• A ENCOMENDA
• Os azulejos figurativos eram concebidos consoante o espaço, sagrado ou civil, a que se destinavam, sendo pintados a partir de reportórios de gravuras com circulação internacional.
• A Igreja encomendou pequenos painéis avulsos com figuras de santos, emblemas e cenas narrativas religiosas.
• A Nobreza encomendou azulejos de temática profana que destinava à decoração de espaços palacianos: cenas de caça, militares, temas mitológicos e satíricos.
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O Século XVII I Azulejaria FigurativaA gravura
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VisitaçãoLisboa, 1ª metade do séc. XVIIMuseu Nacional do AzulejoInv. nº 251
O Século XVII I Azulejaria FigurativaA gravura
VisitaçãoFederico Barocci1584-86
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O Século XVII I Azulejaria FigurativaA gravura
VisitaçãoJohan Sadeler I, 1550-1600
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Caça ao Leopardo3º quartel do séc. XVIIMNAz inv. nº 137
O Século XVII I Azulejaria FigurativaA gravura
Armadilha para tigres com espelhoJoannes Collaert, séc. XVI
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Caça ao Leopardo3º quartel do séc. XVIIMNAz inv. nº 137
O Século XVII I Azulejaria Figurativa Encomendas da Igreja
Alegoria EucarísticaLisboa, c. 1660Museu Nacional do AzulejoInv. nº 161
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O Século XVII I Azulejaria Figurativa Encomendas da Igreja
S. João BaptistaLisboa, 3º quartel do séc. XVIIMuseu Nacional do AzulejoInv. nº 173
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O Século XVII I Azulejaria Figurativa Encomendas da Igreja
Emblema de Congregação AgostinianaLisboa, 1º quartel do século XVIIMuseu Nacional do AzulejoInv. nº 134
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O Século XVII I Azulejaria Figurativa Encomendas da Igreja
Igreja Matriz de S. Vicente,Cuba1ª metade do séc. XVII
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O Século XVIII I Azulejaria Figurativa Encomendas da Igreja
Fuga para o EgiptoLisboa, c. 1760Museu Nacional do AzulejoInv. nº 865
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O Século XVIII I Azulejaria Figurativa Encomendas da Igreja
Adoração dos PastoresLisboa, c. 1760Museu Nacional do AzulejoInv. nº 863
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O Século XVIII I Azulejaria Figurativa Encomendas da Igreja
Adoração dos MagosLisboa, c. 1760Museu Nacional do AzulejoInv. nº 864
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O Século XVIII I Azulejaria Figurativa Encomendas da Igreja
Jesus entre os DoutoresLisboa, c. 1760Museu Nacional do AzulejoInv. nº 866
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O Século XVII I Azulejaria Figurativa Encomendas da Igreja
Pano de Frontal de altarLisboa, 1º quartel do séc. XVIIMNAz, inv. nº 133
Frontal de altarLisboa, 1º quartel do séc. XVIIConvento de N.ª S.ª da EsperançaAlcáçovas
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O Século XVII I Azulejaria Figurativa Encomendas da Igreja
Frontal de altar com “Armas” ReaisConvento de St.ª Teresa, Carnide3º quartel do séc. XVII
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O Século XVII I Azulejaria Figurativa/Ornamental Encomendas da Igreja
Ermida de St.º Amaro , LisboaAzulejos de Grotesco3º quartel do séc. XVII
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O Século XVII I Azulejaria Figurativa/Ornamental Encomendas da Nobreza
“Armas” do Visconde de Vila Nova de CerveiraAzulejos de GrotescoLisboa, c. 1635MNAz, inv. nº 263
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O Século XVII I Azulejaria Figurativa Encomendas da Nobreza
Palácio dos Marqueses de Fronteira,JardinsLisboa, c. 1670
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O Século XVII I Azulejaria Figurativa Encomendas da Nobreza
Palácio dos Marqueses de Fronteira,Galeria das ArtesLisboa, c. 1670
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O Século XVII I Azulejaria Figurativa Encomendas da Nobreza
Palácio dos Marqueses de FronteiraCenas Satíricas, MacacariasLisboa, c. 1670
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