A Vigilância em Saúde em Belo Horizonte€¦ · CIEVS-MG SRS-BH Diretorias Regionais de Saúde de...

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Secretaria Municipal de Saúde

Fabiano Pimenta Júnior

A Vigilância em Saúde em Belo Horizonte

Ampliar o objeto da vigilância

Ampliar a capacidade de predição

Ampliar integração entre as área de vigilância

Fortalecer capacidade de atuar nos “antigos” objetos: Vigilância de doenças transmissíveis no novo cenárioepidemiológico

Consolidar os “novos” objetos:

Vigilância de DAnT, Vigilância Ambiental em Saúde e

Análise de Situação de Saúde

Vigilância em Saúde no SUS

BH:

População: 2.575.151 habitantes (IBGE, 2018)

Área: 331,4 Km²

Belo Horizonte

Subsecretaria de Orçamento,

Gestão e Finanças

Subsecretaria de Promoção e

Vigilância à Saúde

Subsecretaria de Atenção à

Saúde

Diretoria de Promoção à Saúde e

Vigilância Epidemiológica Diretoria

de Vigilância Sanitária

Diretoria de Controle de

Zoonoses

Coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental

Estrutura Organizacional

Políticas públicas - Índice de Vulnerabilidade em Saúde

Muito elevado risco

Fonte: Tabnet/ SMSA/ PBHDados de 04/12/2019

Baixo risco

Mortalidade proporcional pelas cinco principais causas de morte

por capítulo da CID-10 e por Índice de Vulnerabilidade à Saúde.

Belo Horizonte, 2014-2018

Prevalência dos fatores de risco e proteção para DCNT, por Diretoria Regional

Belo Horizonte, 2010

Estratégia 01

•Produzir sistematicamente análise de situação de saúde de DCNT e fatores de proteção e de risco:

•Boletim de nutrição

•Boletim de DCNT

Estratégia 02

•Aprimorar a qualidade da informação do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM):

•Capacitação de 117 médicos para preenchimento da DO

Estratégia 03

•Fortalecer a vigilância de DCNT - Reunião com todas as GAEREs para instituir uma Referência Técnica de Doenças Crônicas em cada GAERE (pelo menos uma RT)

Doenças Crônicas não Transmissíveis

Estratégia 02

• Reunião com as equipes de vigilância em saúde do trabalhador sobre a importância de divulgação de temas dePromoção à Saúde nas empresas vistoriadas.

Estratégia 02

• Articulação com o Conselho Municipal de Saúde, em conjunto com a CISTT, para a realização de um Seminário abordando temas de Saúde do Trabalhador e Promoção da Saúde física e mental.

Estratégia 02

• Divulgação de temas de Promoção da Saúde em 206 empresas vistoriadas, com entrega de folder de Promoção da Saúde.

Estratégia 01

•Realização do diagnóstico situacional dos núcleos/comissões regionais de regulação assistencial.

•Elaboração de proposta de padrão de funcionamento da comissão (composição, periodicidade, atribuições), formalização eestratégia de implementação dessas comissões.

Estratégia 07

•Monitoramento bimensal das ofertas, filas e tempos de espera de exames e especialidades relacionados às DCNT

Estratégias 01 e 03

•Capacitação nos Protocolos da Neurologia Adulto e Reumatologia Adulto para Generalistas e Clínicos da APS – Projeto Regula Mais (440 médicos capacitados).

•Monitoramento dos processos do Projeto Regula Mais Brasil

Doenças Crônicas não Transmissíveis

Programa Vida no Trânsito

Equipe de profissionais que atua na resposta às

emergências epidemiológicas, com cobertura 7 dias da

semana

Orientação aos

profissionais de

saúde no manejo e

controle de doenças

transmissíveis

Fornecimento

oportuno de

medicamentos e

imunobiológicos

Monitoramento

contínuo da situação e

identificação de

rumores

Solicitação de coleta de

amostra para casos de

SRAG, para promover a

vigilância da doença

Um avanço estratégico - CIEVS/BH

Casos Notificados FA e EAPV

CIEVS-BH

Estabelecimentos

de Saúde CIEVS-MG

SRS-BH

Diretorias Regionais de Saúde de BH

*Controle vetorial

*Situação vacinal da população da área

Diretoria de

Zoonoses

Coordenação de Imunização

CIEVS no Sistema Municipal de Saúde

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

menor 1

1 a 4

5 a 9

10 a 14

15 a 19

20 a 39

40 a 59

60 ou mais

N° de amostras

de

am

ost

ras

A não subtipável A(H1N1)pdm09 A(H3N2) Flu B VSR

Distribuição dos vírus influenza e Sincicial Respiratório identificados na vigilânciada SRAG Hospitalizado por faixa etária. Belo Horizonte - 2019

n = 212

Integração e organização da rede assistencial

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49

Cas

os C

on

firm

ad

os

1998 2010 2013 2016 2019

1998 – 86.6982010 – 50.0222013 – 96.1132016 – 154.5132019 – 109.355

* Dados parciaisFonte: Sinan Online (atualização 19/09/2019 SE 38)

Casos confirmados de dengue por semana de início dos sintomas, residentes em

Belo Horizonte, anos epidêmicos, 1998 a 2019

Indicador - Atendimentos de 30 a 99 casos suspeitos de dengue em

uma UPA por semana a partir da SE 27

O aprendizado dos planos de contingência

Desafios - melhor efetividade no controle das arboviroses transmitidas por Aedes aegypti

Projeto Arboalvo – MS, FIOCRUZ

Projeto Wolbachia – MS, FIOCRUZ

Cenários Operativos – OPAS, MS

Armadilhas Disseminadoras – MS, FIOCRUZ

Ovitrampas como preditoras de áreas de risco para transmissão

Outras Iniciativas para o enfrentamento das doenças transmissíveis

• Leishmaniose Visceral

Centros de castração de cães e gatos

Inquérito sorológico amostral para redefinição das áreas prioritárias

• Arboviroses e Leishmanioses Visceral

BCMRI - Indicadores de indução das atividades de supervisão

Intensificação do controle vetorial em casos suspeitos de Chikungunya

Consolidação da exigência do atestado de vacinação contra febre amarela no Parque das Mangabeiras e Zoológico

Outras Iniciativas para o enfrentamento das doenças transmissíveis• Febre Maculosa

Definição de critérios ambientais, entomológicos e epidemiológicos para ampliação das atividades de

prevenção

Adequação das medidas de controle ( controle de carrapatos em cães e gatos em áreas muito específicas )

Controle químico em residências de alto risco

• EsporotricoseImplantação da vigilância, capacitação de profissionais, castrações dirigidas

Grupo A(74 UBS)

Grupo B(75 UBS)

Grupo A

17,9%

OR: 15,010 (p < 0,000)

Grupo B

17,9%

Casos acompanhados entre 2016 a 2018

Taxa de Abandono

Controle da Tuberculose – Estratificação de Risco

Plano de enfrentamento à epidemia de sífilis em BH

Resposta rápida à epidemia de sífilis em

BH

Rede de vigilância ativa de gestantes e populações vulneráveis com sífilis

Gestão de casos gestantes

Gestão de casos pop. vulneráveis

Educomunicação

Sífilis - Rede de Vigilância Ativa

76,3

63,2 57,875,2

55,5

78,9

47,6

89,35

49,13

54,5129,94

57,64

18,7540,4

19,3 17,9 17 40,9

68,6

42,334,04

20,61

34,2727,29

22,45

14,940

20

40

60

80

100

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Razão de Mortalidade Materna: Saúde Suplementar e SUS, 2005 a 2107, Belo Horizonte

SUS SS

Heterogeneidade nos processos de trabalho

Busca ativa de faltosos

Tratamento supervisionado

Notificação oportuna

Desafios – heterogeneidades nos processos de trabalhos

Indicadores mais sensíveis na Atenção Básica

Dispensação de penicilina benzatina – sífilis

Dispensação de amoxicilina

Testes rápidos ( NS1, H1N1)

Série histórica de solicitação de hemogramas

Suporte, proatividade das instâncias regionais

Desafios - efetiva integração ACE - ACS

• Territorialização

• Adesão a propostas “inovadoras”

• A capacidade de gerenciamento

pelas UBS

• A qualidade e a intensidade da

supervisão de campo

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Total Linear (Total)

Introdução da vacina influenza trivalente

Internações por Pneumonias CID-J12 a J18 em menores de 1 anos, residentes em Belo Horizonte, 2008 - 2018*

•Alta rotatividade dos profissionais nas UBS

• Supervisão deficiente

• Ausência de rotina de monitoramento

• “Competição com outras demandas nas UBS – coleta de material

para análises clínicas e acesso a medicamentos

• Infraestrutura – manutenção e renovação da rede de frios, sistema de

informação

Coberturas vacinais – desafios

4 meses 311 doses de TV e 38 de FA

87,4

117,8

88,693,0

82,888,9 88,6 89,6

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

SABIN BCG Tetra +Penta+DPTa

F.AMARELA TRIVIRAL(1ano) ROTAVÍRUS ** MENINGO C *** Pneumo 10

Coberturas Vacinais em menores de 1 ano em Belo

Horizonte, 2010 a 2018

2010 2011 2012 2013 2015 2016 2017 2018

Reorganização do processo de trabalho da Vigilância Sanitária

471

277

345

265

313

209

154

62,09

53,1548,07

45,2139,39

24,64

14

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

50

60

70

0

100

200

300

400

500

600

Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun

Total processos atendidos Média tempo atend (dia)

Processos de Alto Risco atendidos e tempo de atendimento com vistoria fiscal Período de Nov/18 a Jun/19

1º semestre de 2018 – 2.503 AAS liberados

1º semestre de 2019 – 4.541 AAS liberados

Prioridade para a segurança assistencial

• Regulação - indicadores controle infecção hospitalar e

segurança do paciente

• Aedes - arbovirores: roteiro específico para fiscais,

entrada forçada, vistoria em PE, reclamações via SAC

• Leishmaniose Visceral: recolhimento de cães

• Comissão de Investigação de Óbitos: segurança do

paciente e prazos legais de notificação de Óbito Materno.

Vigilância Sanitária inserida no Sistema Municipal

IMPLANTAÇÃO DO DRG NOS 7 HOSPITAIS 100% SUSMUDANÇA DE PROTOCOLO

Alteração do protocolo para uso de antibiótico de Infecção Urinária

Maior causa de internações evitáveis

MELHORIA DA PRODUTIVIDADE

Desde a implantação, verificou-se 1.700 internações por mês adicionais sem aumento de capacidade

PROJETO QUALIDADE E SEGURANÇA ASSISTENCIAL

Implantação de processos e rotinas de monitoramento de qualidade e segurança assistencial (baseado nas recomendações da OMS e Metas de Segurança Internacionais do Paciente)

Componentes: - Núcleo de Segurança do Paciente - Programa de Controle de Infecção

Relacionada à Assistência- Desempenho assistencial- Gestão participativa em rede

CONTRATUALIZAÇÃO

Inclusão de indicador no Plano Operativo Assistencial - POA

Acordado com os hospitais com meta de redução da ineficiência do giro de leito.

Projeto implantado com equipe do NSP da

VISA-BH

A Vigilância em Saúde tem suas especificidades, mas não pode ser fragmentada

Necessidade de indução de interação continuada entre as “sub-áreas”

Precisa estar presente em todos os pontos da rede de atenção

A integração com a atenção primária – desafio da demanda programada x demanda espontânea

Desafios – reflexões

Ações de promoção – abrangência populacional

Suporte de laboratório de saúde pública

A capacidade local de análise – a forte demanda cotidiana

Acesso à informação – adequação e integração dos sistemas

Instrumentos de planejamento e programação

Rotina de monitoramento e avaliação

Ações intersetoriais sistematizadas

Interação e comunicação com a sociedade - autocuidado

Financiamento

Reflexões - Desafios

CURVA DE MORTALIDADE PROPORCIONAL - NELSON MORAES

(modificada), SEGUNDO CATEGORIA DO IVS 2012, BH - 2010

Muito obrigado

fabiano.pimenta@pbh.gov.br

55% DAS INTERNAÇÕES DA REDEFerramenta de diagnóstico e

monitoramento da eficiência e qualidade dos serviços hospitalares

Demais objetivos:

Diminuir a permanência além do necessário ao tratamento e aumento de acesso

Reduzir as readmissões hospitalares

Aumentar a segurança assistencial

Reduzir internações potencialmente evitáveis

Objetivo principal:

Reduzir desperdício do sistema de saúde

CAPACITAÇÕES

10 treinamentos realizados para cerca de 200 profissionais da saúde

COMITÊS ASSISTENCIAIS40 reuniões realizadas para monitoramento de resultados e planos de ação

QUALIDADE DA INFORMAÇÃO

Rotina de Auditoria e capacitação contínua da equipe de

codificação

IMPLANTAÇÃO DO DRG NOS 7 HOSPITAIS 100% SUS

18,7%

COM READMISSÃO POR COMPLICAÇÃO

78,1%

PROVENIENTES DAS UPAs

EM CARÁTER DE URGÊNCIA

25,4%INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA

27,8%

ALTAS POR ÓBITO

4,0%

8,4%INTERNAÇÕES COM CONDIÇÃO ADQUIRIDA

209.513ALTAS CODIFICADAS

9.110 ALTAS/MÊS

48,8%INTERNAÇÕES CLÍNICAS

1,37CASE MIX GLOBAL

1,11 CLÍNICO

1,63 CIRÚRGICO

IMPLANTAÇÃO DO DRG NOS 7 HOSPITAIS 100% SUS

5.665 5.774 5.706

2016 2017 2018

246.704

240.195

255.538

2016 2017 2018

Fonte: CNES

Fonte: SIH

LEITOS SUS BH

Nº DE AIHs

REDUÇÃO DO NÚMERO DE LEITOS DE 2017 PARA 2018

AUMENTO NO NÚMERO DE AIHs

Qualificação do trabalho de campo

Cobertura Vacinal em menores de 1 ano, Belo Horizonte, 2012 a 2018

Doses

aplicadas

Cobert

vacinal

Doses

aplicadas

Cobert

vacinal

Doses

aplicadas

Cobert

vacinal

Doses

aplicadas

Cobert

vacinal

Doses

aplicadas

Cobert

vacinal

Doses

aplicadas

Cobert

vacinal

Sabin 28663 89% 28665 91,3 24495 76% 29.635 100% 29.494 97,90% 25.905 87%

BCG* 39074 122% 36590 116,6 27535 86% 32.202 108,60% 37.536 118,60% 34.924 118%

Hepatite B

(Hep+PentaBR)27645 86,1 30.003 101,20%

PENTA (PentaBR+

Penta 27950 87 29196 93 25890 80,7 30.003 101,20% 29.931 99,4 26.254 89%

Febre amarela 28762 90% 28155 89,7 25455 79,3 27.673 93,30% 29.098 96,60% 27.558 93%

Pneumo 10 30356 94,5 29767 94,8 26213 81,7 28.512 96,17% 30.105 99,90% 26.550 90%

Rotavirus ** 27658 86% 29112 92,7 26734 83,3 28.633 96,58% 28.345 94,10% 26.351 89%

Meningo C *** 31842 99% 31542 100,5 29390 92% 30.303 102,20% 29.518 97,98% 26.254 89%

Triviral(1ano) 28683 91% 30815 98,2 26727 83% 31.280 105,50% 28.080 93,20% 24.558 83%

População/

SINASC30.124 29.647

informa-

tização

das salas

de vacina

Vacinas

32.114 31.392 32.082 29.647

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018