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Londrina - PR2010
JOMAR CHANDOHA DE MELLO
CENTRO DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS E SOCIAIS APLICADASPÓS-GRADUAÇÃO MARKETING, COMUNICAÇÃO E VENDAS
INCUBADORA TECNOLÓGICA DE EMPREENDIMENTOS SOCIAIS SUSTENTADOS: O CASO
DA INTES-UEL
Londrina-PR2010
JOMAR CHANDOHA DE MELLO
Artigo científico apresentado em cumprimento as exigências para obtenção do título de Especialista em Marketing, Comunicação e Vendas no Curso de Pós-Graduação Latu Sensu, na Universidade Norte do Paraná - UNOPAR
Orientador: Prof. Dr. Luis Artur Bernardes da Rosa
INCUBADORA TECNOLÓGICA DE EMPREENDIMENTOS SOCIAIS SUSTENTADOS: O CASO
DA INTES-UEL
SUMÁRIO
1. Introdução 3
2. Metodologia 5
3. Resultados e discussão 5
3.1 Evolução do movimento brasileiro de incubadoras 7
3.2 Evolução do movimento paranaense de Incubadoras 8
3.3Distribuição regional das incubadoras no Brasil 9
3.4 Fases do processo de incubação 10
3.5 Modalidade e categoria de incubação 11
3.6 Etapas de incubação de empresas de economia solidária 12
3.7 Classificação das incubadoras 13
3.8 Descrição da classificação das incubadoras 14
3.9 Incubadoras X empregos gerados 15
3.10 Casos bem sucedidos de incubadoras no Paraná 16
3.11 Estudo de Caso INTES – Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Sociais Sustentados
17
4. Conclusão 20
5. Considerações finais 21
6. Referências 22
MELLO, Jomar Chandoha de. Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Sociais
Sustentados: O caso da INTES-UEL.
Resumo
As incubadoras de empresas passaram a exercer um papel importante na economia brasileira. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo sobre as incubadoras de empresas e sua situação atual e estudar a Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Sociais Sustentados – INTES-UEL, em Londrina, PR. A metodologia de pesquisa utilizada ocorreu em duas fases: a primeira teve como base uma pesquisa bibliográfica em livros, revistas, internet e trabalhos científicos, a segunda constituiu-se de um estudo de caso sobre a INTES-UEL. Os resultados apresentam o papel de uma incubadora de empresas, os benefícios de uma empresa passar pelo processo de incubação, o surgimento e evolução das incubadoras no Brasil, no Paraná e na região de Londrina. Apresenta, ainda, as fases do processo de incubação, distribuição regional, regime de incubação e classificação das incubadoras. No estudo de caso, observou-se que a INTES atende grupos que tenham interesse em gerar renda, baseando-se principalmente em alguns princípios de solidariedade, como cooperação e divisão igualitária de renda e do trabalho.Palavras-chave: Incubadoras de empresas; Associativismo; Cooperativismo,
Economia solidária.
ABSTRACT: Business incubators began to play an important role in the Brazilian
economy. The objective of this project was to conduct a study on business incubators
and their current situation and study the Technology Incubator for Social
Entrepreneurship Sustained - INTES-UEL, Londrina, PR. The research methodology
used in two steps: the first was based on a literature search of books, magazines,
internet and scientific works, the second consisted of a case study on the INTES-
UEL. The results show the role of a business incubator, the benefits of a company
going through the incubation process, the emergence and development of incubators
in Brazil, Paraná, and in the region of Londrina. It also presents the stages of
incubation, regional distribution, and classification of incubators. In the case study,
we observed that INTES serves groups that are interested in generating income,
based mainly on some principles of solidarity, as cooperation and equal division of
income and employment.
KEY-WORDS: Business incubators; Associations, Cooperatives, Social economy.
IntroduçãoEste trabalho procura apresentar a importância das Incubadoras de
empresas, para pequenas Cooperativas e Associações de Londrina e Região. Muito
ainda precisa ser feito para que o sonho de muitas pessoas se realize, uns pela
vontade e outros pela necessidade de serem empreendedores em nosso país.
Analisando dados da Associação Brasileira de Entidades Promotoras de
Empreendimentos Inovadores - ANPROTEC (2002), os principais objetivos das
incubadoras de empresas brasileiras são Incentivo ao empreendedorismo (88%), o
desenvolvimento econômico regional (72%), o desenvolvimento tecnológico (70%), a
geração de empregos (61%), a diversificação da economia regional (48%) e o lucro
(32%).
Em entrevista a revista Locus nº 51 Jan/2008, Ozires Silva disse: “Nos
Estados Unidos os jovens são treinados a empreender. Eles chegam ao mercado de
trabalho não pensando em conseguir um emprego, como os jovens brasileiros.
Antes mesmo de pensar em emprego eles já estão pensando em montar um
negócio próprio”.
A escola Interamérica Fundamental de Goiânia, GO, e o Colégio Adventista
de Campo Limpo, São Paulo, já enxergaram a importância do empreendedorismo e
implantaram a disciplina em sua grade curricular (Catho – Carreira e Sucesso,
2009). Estas ações têm como objetivo estimular nos jovens o espírito do
empreendedorismo, buscando uma integração com o mundo dos negócios.
Segundo dados do Sebrae Nacional (2007) o percentual de empresas
brasileiras de pequeno porte que sobrevivem pelo menos dois anos, passou de
50,6% em 2002 para 78% em 2005, ou seja, a taxa de sobrevivência aumentou
27,4%. Conforme esta pesquisa pode-se atribuir esse resultado, da diminuição da
taxa de mortalidade das empresas brasileiras, a dois fatores importantes: maior
qualidade empresarial e melhoria do ambiente econômico.
Segundo dados da Junta Comercial do Paraná (Jucepar), em 2009 foram
abertas no estado 56.023 empresas e, neste mesmo período, foram fechadas
20.246, ou seja, foram fechadas 36,14% das empresas abertas.
Um fato que chama a atenção é que pelo processo de incubação, as taxas de
mortalidade das micros e pequenas empresas ficam abaixo de 20%, um nível
comparável aos índices europeus e americanos. Portanto, a incubadora é um
ambiente adequado para o surgimento de empresas saudáveis.
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Os empreendedores não têm todas as informações adequadas quando
começam, e esse é um dos motivos que resulta na alta taxa de mortalidade de
empresas nos seus primeiros anos de vida. A incubadora dá o suporte adequado,
até mesmo oferecendo um espaço físico (dependendo da forma de incubação) a um
custo menor para a empresa, além de uma série de serviços de acompanhamento,
treinamento e capacitação. Há assessoria nas áreas financeira, gestão de pessoas,
marketing, jurídica, de registro de propriedade intelectual, atendimento ao cliente,
entre outras.
Nesse sentido, uma metáfora utilizada nos materiais disponibilizados pelo
Sebrae pode ser bastante útil. Nestes materiais, a incubadora de empresa é
comparada com uma incubadora da maternidade. Assim, a incubadora de empresa
cria o ambiente necessário para que uma nova empresa possa se desenvolver de
forma a conseguir sobreviver fora da incubadora. Com isso, esta metáfora nos ajuda
muito a compreender o funcionamento e as características de uma incubadora de
empresas, conforme Bizzotto (2008):
Não são todos os recém-nascidos que passam pela incubadora
O apoio oferecido pela incubadora é temporário, ou seja, depois de um
tempo o recém-nascido deve deixar a incubadora.
O conjunto de “serviços” oferecidos depende do perfil e das
necessidades do recém-nascido.
A sobrevivência não depende apenas do recém-nascido e nem apenas
da incubadora; ambos trabalham em conjunto para que o sucesso seja
alcançado.
A equipe da incubadora faz um monitoramento constante das
condições do recém-nascido para que possa oferecer o tratamento
mais adequado no momento.
A equipe da incubadora está inserida em uma rede de conhecimentos
que auxilia a resolver problemas não enfrentados anteriormente.
Este trabalho teve como objetivo realizar uma pesquisa bibliográfica que teve
como foco estudar as incubadoras de empresas, o surgimento das incubadoras de
empresas, evolução do movimento brasileiro de incubadoras, fases do processo de
incubação, classificação e distribuição regional das incubadoras no Brasil e o que
uma incubadora pode oferecer aos empreendedores. Foi realizado, ainda, estudo de
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caso sobre a Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Sociais Sustentados –
INTES-UEL, em Londrina, PR.
Metodologia
A pesquisa se deu em duas fases: a primeira teve como base uma pesquisa
bibliográfica em livros, revistas, internet e trabalhos científicos. Segundo Silva
(2005), “a pesquisa bibliográfica é o primeiro passo de qualquer pesquisa científica”.
A segunda fase constituiu-se de um estudo de caso sobre a Incubadora Tecnológica
de Empreendimentos Sociais Sustentados – INTES-UEL, em Londrina, PR.
A estratégia de pesquisa de estudo de caso, pode ser a preferida quando o
pesquisador tem pouco controle sobre os eventos e quando o foco se encontra em
fenômenos contemporâneos inseridos em algum contexto da vida real (YIN, 2001).
Uma preocupação comum com relação aos estudos de caso é que eles
fornecem pouca base para se fazer uma generalização científica. Os estudos de
caso são generalizáveis a proposições teóricas e não a populações ou universos.
Nesse sentido, o estudo de caso não representa uma amostragem, e o objetivo do
pesquisador é expandir e generalizar teorias (generalização analítica) e não
enumerar freqüências (generalização estatística) (YIN, 2001).
Resultados e discussão
A incubadora de empresas tem como objetivo a criação ou o desenvolvimento
de pequenas empresas ou microempresas, apoiando-as nas primeiras etapas de
suas vidas. As incubadoras universitárias de empresas têm como objetivo abrigar
empresas inovadoras, fruto de projetos de pesquisa e desenvolvimento científico e
tecnológico. Nelas, a universidade fornece um ambiente propicio ao
desenvolvimento da empresa, dando assessoria empresarial, contábil, financeira e
jurídica, além de dividir entre as várias empresas lá instaladas os custos de
recepção, telefonista, acesso a internet, etc.
Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
(SEBRAE-MG, 2010), a incubadora de empresas “é um mecanismo que estimula a
criação e o desenvolvimento de pequenas e microempresas, oferecendo suporte
técnico, gerencial e formação complementar do empreendedor”.
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Segundo a Rede Paranaense de Incubadoras e Parques Tecnológicos –
REPARTE (2010), incubadora “é um sistema capaz de aperfeiçoar recursos
existentes para o surgimento, desenvolvimento e consolidação de jovens empresas,
de base tecnológica ou tradicional, tornando-as competitivas para o mercado global”.
As incubadoras podem oferecer aos empreendedores: espaço físico
construído ou adaptado para alojar temporariamente micro e pequenas empresas
industriais ou de prestação de serviços; ambiente flexível e encorajador; assessoria
para a gestão técnica e empresarial; infra-estrutura e serviços compartilhados; tais
como salas de reunião, telefone, fax, acesso à Internet e suporte em informática;
acesso a mecanismos de financiamento; acesso a mercados e redes de relações e
processo de acompanhamento, avaliação e orientação.
As primeiras incubadoras de empresas não lembram muito as incubadoras
atuais. A primeira iniciativa ocorreu nos Estados Unidos, na década de 1950. De
acordo com a Associação Nacional de Incubadoras de Negócios dos Estados
Unidos – NBIA, a precursora do movimento de incubadoras de empresas surgiu na
cidade de Batavia, no ano de 1959, quando Joseph Mancuso criou o “Centro
Industrial de Batavia”. Essa primeira iniciativa foi montada nas instalações de uma
das fábricas abandonadas da Massey Fergusson. A inovação deste
empreendimento foi que além da infra-estrutura física o “Centro Industrial de
Batavia” oferecia um conjunto de serviços para serem compartilhados pelas
empresas. Dentre estes serviços destacavam-se secretaria, contabilidade, vendas e
marketing. Esse compartilhamento de infra-estrutura e serviços garantia uma
redução nos custos das empresas, aumentando as chances de sucesso.
Segundo a Associação Brasileira de Entidades Promotoras de
Empreendimentos Inovadores (ANPROTEC, 2010) no Brasil, o sistema de
incubadoras de empresas teve início no ano de 1984, quando o CNPq investiu
recursos para a criação de cinco fundações tecnológicas nas cidades de Campina
Grande (PB), Manaus (AM), São Carlos (SP), Porto Alegre (RS) e Florianópolis
(SC).
As incubadoras de empresas no Brasil passam a fazer parte de um
movimento organizado e integrado a partir de 1987, quando surge a ANPROTEC.
Furtado (1998) defende que o pioneirismo do movimento de incubadoras está
na University City Science Center, que abrigava pequenas empresas com o objetivo
de promover a recuperação econômica da região.
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No Estado do Paraná, a primeira incubadora de base tecnológica foi a
Incubadora Tecnológica de Curitiba (INTEC), fundada em 4 de setembro de 1989.
Vinculada ao Instituto de Tecnologia do Paraná (TECPAR), que possui um
importante papel no apoio à criação de empresas de sucesso e na expansão da
cultura empreendedora no estado.
Nos últimos anos ocorreu um grande crescimento das incubadoras no Brasil.
A figura 1, apresenta a evolução do número de incubadoras em operação no país,
no período de 1988 a 2007.
Figura 1 Evolução do movimento Brasileiro de Incubadoras – Número de
Incubadoras em operação.
Fonte: Anprotec (2010)
Analisando-se a figura 1, observa-se que o movimento das incubadoras de
empresas cresceu 82,12% nos últimos 5 anos, obtendo uma taxa média de
crescimento de aproximadamente 16,4% ao ano, ou seja, foram criadas, em média,
34 novas incubadoras de empresas por ano no Brasil.
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A figura 2 apresenta o número de Incubadoras em operação no Estado do
Paraná.
Figura 2 Número de Incubadoras em operação no Estado do Paraná
Fonte: Reparte (2010)
Pode-se observar na figura 2 que o Estado do Paraná apresenta 29
incubadoras. Curitiba, que tem uma população de 1.828.092 habitantes (IBGE,
2009), apresenta o maior número de incubadoras (8). Com 510 mil habitantes,
(IBGE, 2009), Londrina apresenta 3 incubadoras: INTUEL – Incubadora
Internacional de Base Tecnológica de Londrina, (fundada em 2000, tem como gestor
o Consórcio GeNorp/INTUEL/UEL); INCIL - Incubadora Industrial de Londrina (criada
em 1994, tem como gestor a Codel - Companhia de Desenvolvimento de Londrina);
e HPI – Hotel de Projetos Inovadores (tem como gestor Sesi/Senai).
A Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Sociais Sustentados – INTES-UEL,
não está representada na figura 2, por não fazer parte da lista de associados da
REPARTE, Rede Paranaense de Incubadoras e Parques Tecnológicos.
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A figura 3 apresenta a distribuição regional das incubadoras no Brasil.
Figura 3 Distribuição regional das incubadoras no Brasil – Panorama 2005
Fonte: Anprotec (2005)
Pode-se observar na figura que as regiões Sul e Sudeste são as que mais
apresentam incubadoras (71,68%).
A figura 4 apresenta a distribuição por Estado das Incubadoras no Brasil.
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Figura 4 Distribuição por Estado das Incubadoras no Brasil.
Fonte: Anprotec ( 2005).
Pode-se observar na figura 4 que o Estado do Rio Grande do Sul é o que
mais apresenta incubadoras de Empresas (82), seguido por São Paulo (62).
Segundo a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP, 2010),
criada em 1995 na COPPE/UFRJ, a incubação de uma empresa passa por
diferentes Fases:
Fase 0: Seleção e Sensibilização. Os primeiros passos do processo de
incubação são difundir a proposta de ação da incubadora, selecionar os grupos que
serão incubados e sensibilizá-los a respeito do processo de incubação.
Fase I: Construindo o projeto ou "sonho cooperativo". O principal objetivo
desta fase é que os grupos recém selecionados possam construir seu Projeto
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Cooperativo, visualizando suas metas e os meios para alcançá-las, discutindo e
incorporando a necessidade de ações específicas e a forma de monitorar e avaliar
seu desenvolvimento como organização social e empreendimento econômico.
Fases II: Desenvolvimento do Projeto Cooperativo. Depois que o grupo
desenvolveu os requisitos básicos para a viabilidade cooperativa e econômica do
empreendimento e construiu o plano para a realização de seu projeto cooperativo,
deve executá-lo, avaliá-lo e, se necessário, corrigi-lo, respeitando as metas e os
prazos planejados.
Fase III: A expansão do projeto cooperativo. Como sinal de incubação bem
sucedida a ITCP considera o fato de poder desenvolver uma fase onde a partir do
seu projeto cooperativo o grupo consiga a expansão dos princípios cooperativos e
das ações econômicas do empreendimento a um entorno social de maior escala. É
importante que a incubadora tenha, neste momento, um papel muito mais de
acompanhamento e assessoria do que de intervenção, visando uma maior
autonomia e iniciativa do grupo.
Fase IV: Graduação e Autonomia da cooperativa. Nesta fase final, deve se
aplicar o conhecimento acumulado durante todo o processo de incubação, corrigindo
eventuais dificuldades e desenvolvendo ferramentas para a posterior trajetória da
cooperativa (plano de negócios tri-anual, manual de gestão da cooperativa, mapa de
parceiros). Trata-se também de avaliar se a cooperativa está em condições de
"andar com suas próprias pernas" e, portanto, sair graduada do processo de
incubação. Neste sentido, este é o período para fazer um balanço das conquistas e
vislumbrar os desafios futuros.
Modalidade e categoria de incubação
1 Residente ou Incubada: Modalidade de empresa em que os
empreendedores necessitam de um espaço físico permanente na
Incubadora. Algumas incubadoras utilizam a terminologia Residente, como
por exemplo a Incubadora Tecnológica de Curitiba - Intec e Incubadora
Internacional de Empresas de Base Tecnológica da UEL - Intuel, e outras
utilizam a terminologia Incubada, como por exemplo a Associação
Nacional das Entidades Promotoras da Inovação Tecnológica – Anprotec.
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2 Não-Residente, À Distância ou Associada: Modalidade de empresa em
que os empreendedores não necessitam de um espaço físico permanente
na Incubadora, mas contam com todos os demais benefícios oferecidos
pela Incubadora. Algumas incubadoras utilizam a terminologia Não-
Residente, como por exemplo Incubadora Tecnológica de Curitiba - Intec e
Incubadora Internacional de Empresas de Base Tecnológica da UEL -
Intuel e outras utilizam a terminologia À Distância, como por exemplo o
Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Novas Empresas de Base
Tecnológica e à Transferência de Tecnologia – PROETA, da Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa. Outras, ainda, utilizam a
terminologia Associada, como por exemplo a Associação Nacional de
Entidades Promotoras de Empreendimentos inovadores – ANPROTEC.
3 Virtual: Modalidade de empresa em que os empreendedores não
necessitam de um espaço físico. Todos os apoios e serviços são
oferecidos através da Internet. Uma das vantagens deste modelo é a
facilidade de integrar empreendedores de diferentes regiões. Algumas
incubadoras utilizam a terminologia Virtual, como por exemplo a Cia de
Desenvolvimento do pólo de alta tecnologia de Campinas - Ciatec.
A professora Maria Nezilda Culti, do Departamento de Economia da
Universidade Estadual de Maringá e Coordenadora do GT do Programa Nacional de
Economia Solidária da Rede UNITRABALHO, sugere que a incubação tenha as
seguintes etapas:
Primeiros contatos com a comunidade interessada;
Levantamento/mapeamento da trajetória ocupacional e pessoal dos
interessados, bem como os objetivos e motivos de cada interessado para a
formação do Empreendimento;
Formação do grupo beneficiário;
Discussão sobre o cooperativismo e associativismo e suas modalidades em
relação à empresa privada;
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Avaliação de alternativas e decisão da atividade fim do empreendimento, tais
como: pesquisa de mercado, concorrentes, pré-projeto econômico-financeiro;
Avaliação sobre as possibilidades de parceria;
Avaliação das possibilidades de inserção em cadeia produtiva assim como em
Planos/Políticas de desenvolvimento local ou regional;
Capacitação técnica;
Capacitação administrativa;
Elaboração do Estatuto e Regimento Interno do Empreendimento;
Acompanhamento sistemático ou assessoria pontual para inserção e
manutenção do Empreendimento no mercado e conquista da autonomia;
Avaliação do grau de autonomia do grupo;
Final do processo de incubação.
Classificação das incubadorasNo Quadro 1 está apresentada a classificação das incubadoras por base de
incubação.
Quadro 1 Tipos de incubadoras.
Base Representatividade (%)
Tecnológica 40
Tradicional 18
Mista 23
Cultural 3
Social 4
Agroindustrial 5
Serviços 7
Fonte: ANPROTEC (2005)
Observa-se no Quadro 1 que do universo de incubadoras, 297 incubadoras
fizeram parte da pesquisa, as incubadoras de base tecnológica ainda continuam
sendo a maioria, representando 40% do total em 2004 este percentual representava
55% do total.
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Em 2003, 97% das incubadoras foram classificadas como tecnológicas,
tradicionais ou mistas; em 2004, este percentual caiu para 92% e em 2005 este
percentual foi ainda menor atingindo 81%, como mostra o quadro 1 acima. A partir
dessa análise verifica-se que as outras bases de incubadoras estão em forte
crescimento.
A descrição da classificação das incubadoras pode ser observada no Quadro
2.
Quadro 2 – Descrição de cada base apoiada pelas Incubadoras.
1 – Incubadora de empresas de base tecnológica. Organização que abriga
empresas cujos produtos, processos ou serviços resultam de pesquisa
científica, para os quais a tecnologia representa alto valor agregado. Abriga
empreendimentos nas áreas de informática, biotecnologia, química fina,
mecânica de precisão e novos materiais. Distingue-se da Incubadora de
empresas de setores tradicionais por abrigar exclusivamente empreendimentos
oriundos de pesquisa científica.
2 - Incubadora de empresas de setores tradicionais. Organização que
abriga empreendimentos ligados aos setores da economia que detém
tecnologias largamente difundidas e que queiram agregar valor aos seus
produtos, processos ou serviços, por meio de um incremento em seu nível
tecnológico. Esses empreendimentos devem estar comprometidos com a
absorção e o desenvolvimento de novas tecnologias.
3 - Incubadora mista. Organização que abriga ao mesmo tempo empresas de
base tecnológica e de setores tradicionais.
4 - Incubadora cultural. Organização que abriga empreendimentos na área da
cultura, com vistas a promover o processo de empresariamento de produtos e
serviços culturais.
5 - Incubadora social. Organização que abriga empreendimentos oriundos de
projetos sociais, ligados aos setores tradicionais, cujo conhecimento é de
domínio público e que atendem à demanda de criação de emprego e renda e
melhoria das condições de vida da comunidade. Os objetivos da incubadora
devem estar alinhados com os objetivos do programa do desenvolvimento
local.
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6 - Incubadora agroindustrial. Organização que abriga empreendimentos de
produtos e serviços agropecuários, com vistas a facilitar o processo de
empresariamento e inovação tecnológica.
7 - Incubadora de Serviços. O setor de serviços (ou terciário) da economia
brasileira envolve a comercialização de produtos e a prestação de serviços
comerciais, pessoais ou comunitários à população. Extremamente
heterogêneo, contempla diversas atividades como o comércio e a reparação de
veículos automotores; os transportes terrestre, aquaviário e aéreo; a
intermediação financeira; os correios e as telecomunicações; o comércio
varejista e a reparação de objetos pessoais e domésticos; as atividades
imobiliárias; os aluguéis; o comércio por atacado e os representantes
comerciais e agentes do comércios; e a administração pública, defesa e
seguridade social (educação, saúde e serviços sociais).
8 - Incubadora de cooperativa. Incubadora que apoia cooperativas em processo de formação e/ou consolidação instaladas dentro ou fora do município. Estrutura que apresenta características tanto das incubadoras tradicionais como do processo de incubação à distância com o objetivo de criação de trabalho e renda.9 - Incubadora virtual. Organização que se estabelece via internete, conta
com amplo banco de dados e informática, com vistas a estimular novos
negócios.
Fonte: Anprotec (2002)
No Quadro 3 está apresentada a situação das 339 incubadoras no Brasil, a
situação em que se encontram as empresas e os empregos gerados.
Quadro 3 – Total de empresas e empregos gerados.
Situação da
empresa
Total de empresas Empregos gerados
Incubada1 2.327 12.395
Graduada2 1.678 12.270
Associada3 1.613 3.784
Total 5.618 28.449
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Obs.: 1Nesta modalidade de empresa, os empreendedores necessitam de um espaço físico permanente na
Incubadora. 2Nesta modalidade a empresa que passou pelo processo de incubação, e já possui competências
para sair da incubadora. 3Nesta modalidade a empresa não ocupa espaço físico, mas mantém vínculo com a
incubadora.
Fonte: Anprotec, 2005
Observa-se no Quadro 3 que as 339 incubadoras brasileiras representam
juntas um total de 5.618 empresas , incluindo as incubadas, graduadas e
associadas. E este conjunto de empresas gera um total de 28.449 postos de
trabalho diretos.
No Paraná destacam-se a Incubadora Tecnológica de Curitiba (INTEC) e a
Incubadora Internacional de Empresas de Base Tecnológica da UEL (INTUEL), que
são casos bem sucedidos de incubadoras.
A Incubadora Tecnológica de Curitiba (INTEC) pioneira no Paraná e uma das
primeiras do Brasil foi fundada a 4 de setembro de 1989, como resultado do esforço
de um grupo de pessoas e entidades, lideradas pelo Instituto de Tecnologia do
Paraná (TECPAR), dispostas a levar adiante uma idéia de apoio à inovação, à
geração de novas tecnologias e negócios e ao empreendedorismo.
Desde então, foram mais de 75 empresas incubadas, algumas das quais de
projeção nacional, e centenas de empregos diretos e indiretos gerados - uma
trajetória marcada pelo êxito.
Ao longo de sua existência, ao mobilizar interessados, promover feiras e
outros eventos de inovação, realizar parcerias com outras entidades de apoio ao
empreendedorismo e instituições de ensino e cooperar com organismos
internacionais, a INTEC se firmou como modelo para implantação de outras
incubadoras e parques tecnológicos.
Estes resultados, ao mesmo tempo em que atestam a viabilidade de se
investir em inovação, fazem com que se vislumbre um futuro de oportunidades, que
devem ser aproveitadas para que nos tornemos uma nação competitiva no mercado
mundial
Contando com o apoio de uma série de instituições, a INTEC vem
desempenhando um papel importante para a disseminação da cultura
empreendedora e para promoção da inovação tecnológica aplicada no estado. O
maior reconhecimento veio em 2001, com o prêmio de Incubadora Tecnológica do
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Ano, oferecido pela ANPROTEC. No campo institucional, a INTEC teve um papel
fundamental na criação, em 2000, da REPARTE - Rede Paranaense de Incubadoras
e Parques Tecnológicos.
Fundada em 2000 pelo Consórcio GeNorP e a Universidade Estadual de
Londrina – UEL, a incubadora INTUEL tem como objetivo estimular a criação e o
desenvolvimento de micro e pequenas empresas de base tecnológica, oferecendo
suporte técnico e gerencial e formação complementar ao empreendedor. O
Sebrae/PR é parceiro da INTUEL desde o início das atividades da instituição. A
entidade auxilia as empresas do Programa por meio de consultorias em gestão
empresarial e comercialização de produtos e serviços, treinamentos,esclarecimento
de dúvidas e auxílio na montagem do plano de negócios. Também participa do
planejamento estratégico da incubadora e das bancas examinadoras dos novos
projetos.
Além dessas facilidades, os empresários amparados pela INTUEL contam
com assistência jurídica, apoio para captação de recursos, orientação sobre
contratos com financiadores, engenharia de produção e propriedade intelectual.
Estudo de Caso: Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Sociais Sustentados – INTES-UEL
A Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Sociais Sustentados –
INTES-UEL nasceu da inquietação de professores de diversas áreas da
Universidade frente à marcante desigualdade social existente no país. Com base
nos princípios da Economia Solidária, é, então, proposto um projeto, que objetiva
aproximar a Universidade dos trabalhadores excluídos do mercado formal de
trabalho ou em condições precárias de trabalho, através de apoio técnico a
cooperativas, associações, grupos de trabalho coletivo etc.
É um projeto de extensão, com apoio do PRONINC – Programa Nacional de
Incubadoras de Cooperativas Populares, aprovado pela FINEP – Financiadora de
Projetos e Pesquisa, e apoiado pela UNITRABALHO, Fundação Interuniversitária de
Estudos e Pesquisas sobre o Trabalho. Constitui-se em um espaço de ação e
reflexão de extensionistas e pesquisadores, que possibilita a intervenção acadêmica
na realidade social, através do ensino, da pesquisa e da extensão.
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Missão
A missão da INTES-UEL é fornecer apoio profissional aos grupos de trabalho
coletivo selecionados, contribuindo para suas inserções política, social e econômica
na sociedade. Consiste num esforço para disseminar outra modalidade de arranjo
produtivo, fundamentado na Economia Solidária. Como projeto de extensão, a
INTES busca promover a interação universidade-sociedade, através da troca de
saberes, disponibilizando o conhecimento gerado na Universidade aos grupos de
trabalho coletivos incubados e servindo como campo de experimentação aos
professores e estudantes envolvidos no processo de incubação. Ainda, busca
possibilitar ao meio acadêmico uma reflexão acerca das relações de trabalho
impostas pelo neoliberalismo excludente. Através da Incubadora, pretende-se
moldar novas formas de organização político-produtiva, que beneficiem,
prioritariamente, os trabalhadores atingidos pela precarização vigente nas relações
de trabalho; transferir novas tecnologias sociais, contribuindo para a inserção dos
empreendimentos no mercado; e apoiar, pelo processo de incubação, a viabilização
e a autonomia destes empreendimentos. A socialização do acúmulo intelectual e
científico da Universidade aos segmentos excluídos da população, através da
Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Sociais Sustentados, representa uma
das políticas institucionais mais elaboradas para a busca de um caminho alternativo
de crescimento com sustentabilidade econômica, social e ambiental.
Características
A Incubadora têm caráter interdisciplinar. Constituída por professores e
estudantes de diversos cursos de graduação da UEL, bolsistas da Incubadora de
Base Tecnológica da UEL – INTUEL e voluntários que desenvolvem suas atividades
de forma integrada, têm como característica apoiar os empreendimentos solidários
localmente, sem os trazer fisicamente para a incubadora.
Objetivos
Proporcionar aos estagiários acesso à realidade organizacional, auxiliando
nas suas formações e no estabelecimento da relação teoria x prática.
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Identificar as formas de organização e as relações estabelecidas nos grupos
incubados.
Promover a integração ensino-pesquisa-extensão.
Facilitar a transferência do conhecimento acadêmico à sociedade.
Realizar parcerias com o poder público e o setor privado, ampliando a
possibilidade de construção de alternativas para a consolidação de relações
sociais e de formas de desenvolvimento sustentáveis.
Perfil dos Empreendedores
O público alvo da INTES-UEL é constituído pelo grupo da população situado
na base da pirâmide social. O grau de instrução varia de não-alfabetizado a 1º grau
completo. A grande maioria deste grupo é formada por pessoas desempregadas e
com mão-de-obra pouco qualificada.
Gerando trabalho e renda
A Coordenadora do Projeto, professora Rosely Jung, esclarece que a INTES,
conforme quadro 4 abaixo, atualmente incuba grupo que oferecem vários postos de
trabalho direto e indireto.
Quadro 4 Grupos incubados e atividades econômicas.
Grupos Incubados Atividade Econômica Pessoas envolvidas
Grupo mãos na terra Hortaliças sem agrotóxicos 44
Ervas de Salete Plantas medicinais 20
A.M.U.S.M. – Associação de Mulheres
Unidas Somos Mais
Artesanato em Patchwork 10
AMAR – Associação da mulheres
artesãs em Reciclagem
Artesanato em papel reciclado 8
ANAMEL - Associação Asas na Ação
das Mulheres Empreendedoras de
Londrina
Retalhos de tecidos (jogos de
dominó, memória e da velha, bola,
bonecas e fantoches
6
Com União Trabalhos com máquina de costura 4
Criando Arte Sobras de material de construção 5
19
Verde Vida Trabalhos com flores 4
Apoio FinanceiroOs órgãos financiadores da INTES são instituições com programas que
contemplam o desenvolvimento sócio-econômico local, que tem como objetivo a
priorização do financiamento de áreas estratégicas para o desenvolvimento social de
populações socialmente vulneráveis, nas periferias das cidades paranaenses e de
municípios que apresentem indicadores sociais baseados em Índices de
Desenvolvimento Humano Municipal insatisfatórios.
Recomendações para a implantação de uma incubadora Tecnológica de Empreendimentos Sociais.
Em entrevista realizada em 12 de maio de 2010, a coordenadora do projeto,
Professora Roseli Jung Pisicchio (Supervisora – INTES – Departamento de
Psicologia Social), informou que para a implantação de uma incubadora tecnológica
social, recomenda-se uma estrutura mínima para seu bom funcionamento: uma sala
adequada para instalação da incubadora, um quadro de funcionário (bolsistas)
composto por um supervisor e três profissionais nas áreas de psicologia, serviço social
e secretaria (busca de editais, para a realização dos projetos).
Conclusão
As incubadoras de cooperativas têm como objetivo principal, a transferência
do conhecimento das diversas áreas para um grupo da população que estão
excluídos econômica e socialmente. Desse modo pode-se afirmar a importância de
uma incubadora de empresas na fase de criação e estruturação de um
empreendimento. Observou-se no estudo que incubadoras de sucesso geram
empresas de sucesso, que podem gerar várias alternativas para o desenvolvimento
econômico de uma região.
20
No estudo de caso da Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Sociais
Sustentados – INTES/UEL, observamos que os resultados obtidos com a
implantação desta incubadora têm aproximado a Universidade dos trabalhadores
excluídos do mercado formal de trabalho ou em condições precárias de trabalho, por
meio de apoio técnico a cooperativas, associações e grupos de trabalho coletivo.
Considerações Finais
Esperamos que este trabalho possa contribuir com a discussão sobre as
Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares, principalmente neste
momento do país que procura-se respostas para quais os agentes que devem ser a
base da retomada do desenvolvimento nacional sustentável e, também, quais os
principais instrumentos para esta retomada. As incubadoras (sociais ou de economia
solidária) podem tornar-se um importante fator de demonstração de ações de baixo
custo financeiro e alto grau de transferência de tecnologia, em condições de gerar
importantes retornos para a sociedade.
Acreditamos que a presente pesquisa alcançou o seu objetivo ao trazer
informações sobre as incubadoras de empresas. Desta forma podemos destacar a
importância de se implantar uma incubadora na UNOPAR, principalmente dos tipos
Residente, Não-Residente e/ou Virtual, para pequenas cooperativas e associações
de Londrina e Região. Com isso ganha a Universidade, que passará a ser um pólo
de referência, os alunos que poderão fazer parte deste processo e os
empreendedores, que poderão utilizar deste serviço.
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REFERÊNCIAS
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