Post on 29-May-2020
ACEF/1112/25362 ♥ Decisão de apresentação de pronúncia
ACEF/1112/25362 ♥ Decisão de apresentaçãode pronúnciaDecisão de Apresentação de Pronúncia ao Relatório daComissão de Avaliação Externa1. Tendo recebido o Relatório de Avaliação elaborado pela Comissão de Avaliação Externarelativamente ao ciclo de estudos em funcionamento Licenciatura em Educação Física eDesporto2. conferente do grau de Licenciado3. a ser leccionado na unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.) Instituto Superior DeCiências Educativas4. a/o Pedago - Sociedade De Empreendimentos Pedagógicos, Lda.5. decide: Apresentar pronúncia6. Pronúncia (Português):Prezados membros da CAE,
De posse do relatório de avaliação que recaiu sobre o funcionamento deste ciclo de estudos,anexamos a pronúncia elaborada pelo Departamento de Desporto em concertação com aCoordenação do Curso, escutado o pessoal docente e não docente, estudantes e parceiros, ouvido oConselho Técnico-Científico e o Conselho Pedagógico.
Procurámos dar resposta a todas as solicitações, perseguindo o objetivo e o dever de continuar asuportar a CAE com os dados e evidências necessárias. Entendemos tê-lo feito de formafundamentada, tanto presencialmente, aquando da visita da CAE, como através de informaçãoadicional enviada em 29/04/2013 e agora complementada com este pronuncio, em anexo.
Aproveitamos, ainda, para reiterar os nossos agradecimentos pelos comentários e sugestões demelhoria apontados pela CAE, que entendemos constituírem mais uma contribuição para a melhoriada qualidade do nosso curso e, consequentemente, para a realização profissional dos nossosestudantes.
Com os nosso melhores cumprimentos,
7. Pronúncia (Português e Inglês, PDF, máx. 100kB): (impresso na página seguinte)
pág. 1 de 1
1. CONDIÇÕES PARA CORREÇÃO DE IMEDIATO
A-Designação do Ciclo de Estudos
A coordenação da Licenciatura entende que a denominação da licenciatura em
Educação Física e Desporto é adequada e congruente com a denominação e história do
Instituto Superior de Ciências Educativas.
A designação, “Educação”, remete para a conceção da Educação Não Formal (Trilla,
1996). Trata-se, assim, de formar profissionais capazes de oferecer tipos selecionados
de educação a determinados subgrupos da população (ex: educação para o exercício,
saúde e bem estar). É realizada em territórios que acompanham as trajetórias de vida
dos grupos e indivíduos, não está cronologicamente graduada nem visa a provisão de
graus, próprios do sistema educativo formal.
A designação do presente ciclo de estudos cumpre com o estipulado no Decreto-Lei n.º
107/2008 de 25 de Junho, nomeadamente no ponto 4 do artigo 19º: O grau de
licenciado referido no número anterior deve adoptar uma denominação que não se
confunda com a do grau de mestre. Assim, entendemos, que a nossa denominação não
é confundível com a designação da especialidade do grau de mestre que visa formar
professores, próprio do ensino universitário, designadamente: Ensino de Educação
Física nos Ensinos Básico e Secundário (Decreto Lei 43/2007).
Por último, apelamos à sensibilidade da CAE para o facto de que o ISCE tem larga
tradição na formação de licenciados que trabalham em contextos de educação não
formal e que não são, nem podem ser, docentes, designadamente: Educação Básica,
Educação Musical, Educação Social e Educaçao Visual e Tecnológica e Educação Digital
e Multimédia.
B-Correção do Plano de Estudos em função dos object ivos apresentados na proposta de melhoria
Na sequência do Ponto 9 do relatório preliminar da CAE (ACEF/1112/25362) no que
concerne às alterações à estrutura curricular bem como ao Plano de Estudos (Pontos
9.2 e 9.3 do referido relatório), somos a reenviar o novo Plano de Estudos que foi
objeto da vossa análise e aprovação aquando do envio do nosso documento em que
consta a informação adicional posterior à vossa visita (em 29-4-2013, vide pp.1-2)
Unidades Curriculares Área Científica ECTS1º ano – 1º semestre
Inglês Aplicado LE 3Metodologia da Investigação Científica MI 3
Futebol EFD 6Ginástica EFD 6
Bioquímica BS 3Anatomofisiologia BS 9
1º ano – 2º semestreInformática Aplicada I 3
Andebol EFD 6Atletismo EFD 6
Fisiologia do Exercício EFD 6Desenvolvimento e Aprendizagem Motora EFD 6
Antropologia e História do Corpo EFD 3
Unidades Curriculares Área Científica ECTS2º ano – 1º semestre
Psicofisiologia BS 3Basquetebol EFD 6
Natação EFD 6Pedagogia do Desporto EFD 6Sociologia do Desporto EFD 3
Traumatologia e Socorrismo EFD 62º ano – 2º semestre
Estatística M 3Voleibol EFD 6Futsal EFD 6
Teoria do Treino EFD 6Nutrição e Suplementação BS 3
Psicologia do Desporto EFD 6
Unidades Curriculares Área Científica ECTS3º ano – 1º semestre (opção 1)
Patinagem EFD 6Organização e Gestão das Atividades
Físicas EFD 3Desportos de Combate EFD 6
Fitness EFD 6Biomecânica EFD 3
Avaliação e Prescrição de exercício EFD 63º ano – 2º semestre (opção 1)
Metodologia de Treino EFD 6Desportos de Raquete EFD 6
Desportos de Aventura e Natureza EFD 6Desportos Adaptados EFD 6Promoção da Saúde BS 3Gestão do Desporto EFD 3
Unidades Curriculares Área Científica ECTS3º ano – 1º semestre (opção 2)
Estágio Modalidade Desportiva I EFD 15Avaliação e Prescrição de exercício EFD 6
Metodologia de Treino Desportivo -Modalidade Individual
Metodologia de Treino Desportivo -Modalidade Coletiva EFD 6
Biomecânica EFD 33º ano – 2º semestre (opção 2)
Estágio Modalidade Desportiva II EFD 15Desportos Adaptados EFD 6Gestão do Desporto EFD 6Promoção da Saúde BS 3
C-Informação acerca dos locais de estágio, regulame nto e supervisores
Os locais que serão objecto de realização de estágio das 7 modalidades designadas
como reunindo condições para solicitação de equivalência ao Grau II dos cursos de
treinadores, são os seguintes:
Futebol
1-Clube de Futebol “Os Belenenses”
Morada: Estádio do Restelo 1449-015 Lisboa Portugal
e-mail: site@osbelenenses.pt
2-União Desportiva Vilafranquense
Morada: Campo do Cevadeiro – Vila Franca de Xira
Email: udvfutebol@yahoo.com
3-Grupo Desportivo Águias de Camarate
Morada: Campo da Quinta Dos Barros - Camarate
Email: gdagcamarate@gmail.com
4-Clube de Futebol Metodologia TOCOF
Morada: Escola Secundária Pedro Alexandrino – Odivelas
Email: tocofmetodologia@hotmail.com
5- Atlético Clube de Portugal
Morada: Estádio da Tapadinha – Alcântara
Email: atleticocp@gmail.com
6-Casa Pia Atlético Clube
Morada: Estádio de Pina Manique
Email: atleticocp@gmail.com
7-Associação de Futebol de Lisboa – Selecções distri tais
Morada: Rua Nova da Trindade, 2 - 2º, 1249-250 Lisboa - Portugal
Email: direccao@afl.pt
8- Sport Lisboa e Benfica
Morada: Campo sintético dos Púpilos do Exército
Email: rmagalhaes@slbenfica.pt
9- Sociedade Musical e Desportiva de Caneças
Morada: Campo da Lapa - Rua do Cam po da Bola
Email : secretaria.smdc@gmail.com
10- Sociedade União 1ºDezembro
Morada: Campo de Jogos, Secretaria e Sede Social: Av. Conde de Sucena, 1 S. Pedro
de Sintra, 2710-513 SINTRA
Email: dff1dezembro@sapo.pt
Futsal
1-Sporting Clube de Portugal
Morada: Pavilhão Multiusos de Odivelas
Email: sporting@sportmultimedia.pt
2-Clube Desportivo Jardim da Amoreira
Morada: Ramada - Odivelas
Email: cdjardimamoreira@gmail.com
3-Clube Recreativo e Cultural Presa- Casal do Rato
Morada: Vale Rua St º António, Lote 325 - Int E Antigas Casal do Rato 1675-054 Pontinha
Email: grcpcasaldoratoiniciados@hotmail.com
5-Infantado Futebol Clube
Morada: Ringue da Escola Básica do Infantado- Infantado -2670- Loures
Email: ifc@infantadofc.pt
5-Associação de Futebol de Lisboa – Selecções distri tais
Morada: Rua Nova da Trindade, 2 - 2º, 1249-250 Lisboa - Portugal
Email: direccao@afl.pt
Andebol
1-Sporting Clube de Portugal
Morada: Pavilhão Multiusos de Odivelas
Email: modalidades@sporting.pt
2-Clube de Futebol “Os Belenenses”
Morada: Estádio do Restelo 1449-015 Lisboa Portugal
Telefone Geral: (+351) 211 980 000
e-mail: site@osbelenenses.pt
3-Independente Futebol clube Torrense
Morada: Avenida Movimento das Forças Armadas 11-15, 2840-402 Seixal
Email: andebol@ifctorrense.pt
4- Ginásio Clube de Odivelas
Morada: R. Tomás Olaio - Pavilhão Municipal
Email: gco.andebol@gmail.com
5-Grupo Sportivo de Loures
Morada: R. República - Campo Futebol Loures 2670-000 LOURES
Email: gslouresclube1913@sapo.pt
6-Federação de Andebol de Portugal – Seleções Naciona is
Morada: Calçada da Ajuda, 63-69, Apartado 3346, 1301-971 Lisboa
Email: andebol@fpa.pt; handball@fpa.pt
Basquetebol
1-Associação de Educação Física e Desportiva – Torre s Vedras
Morada: Praceta Calouste Gulbenkian 6, 2560-291 Torres Vedras
Email: basquetebol@fisicatvedras.pt
2- Sport Lisboa e Benfica
Morada: Estádio do Sport Lisboa e Benfica - Av. General Norton de Matos 1500-313 Lisboa
Email: modalidades@slb.pt
Voleibol
1-Sport Lisboa e Benfica
Morada: Estádio do Sport Lisboa e Benfica - Av. General Norton de Matos 1500-313 Lisboa
Email: modalidades@slb.pt
Atletismo
1-Infantado Futebol Clube
Morada: Ringue da Escola Básica do Infantado- Infantado -2670- Loures
Email: ifc@infantadofc.pt
2-Sport Lisboa e Benfica
Morada: Pista Moniz Pereira
Email: modalidades@slb.pt
3-Sporting Clube de Portugal
Morada: Rua Professor Fernando da Fonseca Apartado 4120, 1501-806 Lisboa
Email: modalidades@sporting.pt
4-Clube de Futebol “Os Belenenses”
Morada: Estádio do Restelo – Pista do Belenenses
Telefone Geral: (+351) 211 980 000
e-mail: site@osbelenenses.pt
5- Clube Desportivo Universitário de Lisboa (CDUL)
Morada: Pista do EUL
Natação
1-Sport Algés e Dafundo
Morada: Estádio Náutico Rodrigo Bessone Basto Av. Combatentes da Grande Guerra 88 1495-035 Algés
Email: natacao@algesedafundo.pt
2-Clube de Natação da Amadora
Morada: Avenida Gorgel do Amaral - 2720-267 Amadora
3-Sociedade Filarmónica União Artística Piedense
Morada: Largo 5 de Outubro, 37 Cova da Piedade, Apartado 118, EC Cova da Piedade 2806 – 802 ALMADA
Email: geral@sfuap.com
4-Sporting Clube de Portugal
Morada: Rua Professor Fernando da Fonseca Apartado 4120, 1501-806 Lisboa
Email: modalidades@sporting.pt
5-Sport Lisboa e Benfica
Morada: Estádio do Sport Lisboa e Benfica - Av. General Norton de Matos 1500-313 Lisboa
Email: modalidades@slb.pt
6-GesLoures
Morada: Parque Urbano - 2660-204 - Santo António dos Cavaleiros
Email: gesloures@mail.telepac.pt
Regulamento de Estágio
1. Disposições Gerais 1.1 Princíp ios orientadores
A principal finalidade do Estágio é o desenvolvimento supervisionado, em
contexto real de treino, de práticas profissionais relevantes para o perfil de
desempenho associado ao Curso de Treinadores frequentado pelo formando
(obrigatoriedade do Estágio ser efetuado nestas condições), visando a consolidação de
competências técnicas, relacionais e organizacionais necessárias a esse perfil, em parte
adquiridasdurante a componente curricular do curso.
O Estágio decorre em clubes desportivos (ou em outros organismos de prática
desportiva), reconhecidos pela Entidade Formadora, adiante designados por Entidades
de Acolhimento, na qual se desenvolvam atividades desportivas compatíveis e
adequadas ao perfil de desempenho visado pelo Curso de Treinadores frequentado
pelo Treinador Estagiário.
A organização do Estágio compete à Entidade Formadora, responsável pelos
Cursos de Treinadores, que assegurará a sua programação em função do conjunto de
regras mínimas aqui definidas, dos condicionalismos de cada situação e em estreita
articulação com a Entidade de Acolhimento e o Treinador Estagiário.
A Entidade Formadora estabelece com a Entidade de Acolhimento um
Protocolo de Estágio através do qual se definem as responsabilidades de cada uma das
partes em presença.
As atividades a desenvolver pelo Treinador Estagiário regem-se por um Plano
Individual de Estágio (PIE), acordado entre a Entidade Formadora, a Entidade de
Acolhimento, o Tutor e o Treinador Estagiário.
O acompanhamento técnico-pedagógico, bem como a avaliação do Treinador
Estagiário, durante o Estágio será assegurado pelos seguintes elementos:
• Coordenador de Estágio, designado pela Entidade Formadora, e que será
responsável pelo acompanhamento dos Treinadores Estagiários, em estreita
articulação com o Tutores de Estágio.
• Tutor de Estágio, sugerido pela Entidade de Acolhimento, escolhido pelo
Treinador Estagiário, ou designado pela Entidade Formadora que, enquanto Treinador
com qualificação superior à do Curso de Treinadores em questão (ou igual, a partir do
Grau II), será responsável pela tutoria do Treinador Estagiário. No mesmo período,
cada Tutor apenas poderá acompanhar um máximo de 5 Treinadores Estagiários.
Os formandos e as formandas – Treinadores Estagiários - beneficiam do direito a um
seguro que garanta a cobertura dos riscos das atividades a desenvolver, o qual deve
ser estabelecido em condições semelhantes às do Seguro Desportivo. O mesmo deve
ser considerado para Tutores, caso não estejam abrangidos por esta forma de
proteção.
O Estágio é objeto de uma avaliação final, que dará lugar a uma classificação
autónoma e obrigatoriamente com aproveitamento do Treinador Estagiário nesta
componente da formação, cuja nota será integrada no cálculo da classificação final do
curso.
1.2 A tutoria
A tutoria é um elemento essencial ao desenvolvimento dos Estágios dos Cursos
de Treinadores e é entendida neste âmbito como uma metodologia de ensino
aprendizagem de orientação e apoio ao desenvolvimento pessoal e profissional do
Treinador Estagiário na sua etapa final de formação, que deve assumir uma forma
interativa, sistemática e significativa e ter como objetivo o elevar a qualidade do
processo formativo através de uma atenção personalizada aos problemas que influem
no desempenho do Treinador Estagiário, mas também o desenvolvimento de valores,
atitudes e hábitos que contribuam para a integridade da sua formação pessoal, social e
humana.
O processo de tutoria pode assumir uma diversidade de formas (“supervising”,
“coaching”, “mentoring”, “tutoring”), visível na prática através de características de
intervenção próprias de cada uma, embora todas tenham em comum as seguintes
finalidades: desencadear e garantir processos que valorizem a autonomia do Treinador
Estagiário, a capacidade de identificação e resolução de problemas, a aplicação, em
contexto real de prática, de conhecimentos adquiridos e o desenvolvimento de
competências genéricas e específicas.
A tutoria deve ser exercida mediante duas vertentes fundamentais: a primeira,
privilegiando a escuta ativa e a observação do enquadramento e condução das
unidades de treino e competição; a segunda, estabelecendo a relação interpessoal
orientada no sentido da resolução de problemas através de sessões individuais de
tutoria (análise, crítica, correção, reforço, feedback, etc.).
As sessões de tutoria devem ser o mais direta e personalizadas possíveis e
sempre de “viva voz” (presencial, telefone, sistemas videoconferência), podendo a
comunicação escrita (sistemas electrónicos de comunicação) ser utilizada como meio
complementar, sempre que a frequência do contacto direto não for possível de
concretizar.
1.3 Duração dos Estágios
O Programa Nacional de Formação de Treinadores obriga à organização de uma
componente de formação prática, a desenvolver em contexto real de treino, sob a
forma de Estágio supervisionado.
Estes percursos têm uma duração própria, de acordo com a tabela a seguir
apresentada, definida em função do Grau de Treinador considerado e que deverá ser
encarada como uma orientação geral a seguir por todos os intervenientes, e que por
norma corresponde ao exercício da função de Treinador durante uma época
desportiva.
Duração dos estágios
Uma Época Desportiva
Duração de referência em Horas
Grau I Grau II
550H 800H
A totalidade de horas consideradas no âmbito do Estágio não se circunscreve
apenas à intervenção durante as sessões de treino e na competição (caso esta esteja
contemplada), designadas por “horas de contato”, mas também ao tempo despendido
na realização de um conjunto de tarefas inerentes ao desempenho da função de
Treinador, tal como é apresentado no Capítulo 2 deste regulamento.
2. Planeamento e operacionalização
2.1 Objet ivos gerais
São objetivos gerais dos Estágios:
• Desenvolver trabalho, em contexto real de treino, sob supervisão, visando a
consolidação de competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para o
perfil de desempenho à saída do Curso de Treinadores, adquiridas na parte curricular
do curso;
• Criação de hábitos de reflexão crítica sobre as situações reais de treino e competição
vividas com os praticantes desportivos, utilizando esta sua prática como meio e
oportunidade de formação;
• Proporcionar uma experiência prática de relacionamento profissional com
Treinadores mais experientes;
• Participar na vida de um clube desportivo, ou de outra organização em que o Estágio
decorra, envolvendo o relacionamento com os diferentes membros de uma
comunidade desportiva;
• Integrar o Treinador Estagiário no sistema desportivo, ao nível local, regional e
nacional;
• Desenvolver a necessidade de uma constante atualização nos domínios do
conhecimento científico e pedagógico.
2.2 Out ros objet ivos dos Estágios (específicos da modalidade)
São ainda objetivos dos Estágios de Grau I e II, os seguintes:
Estágios de Grau I
-Proporcionar um primeiro contato com um clube desportivo ou com um clube que;
-Desenvolver a capacidade de organização das competições específicas dos escalões
para os quais fica habilitado para orientar.
Estágios de Grau II
-Proporcionar a prática pedagógica em escalões com competição formal;
-Integrar o treinador estagiário em equipas técnicas (como treinador ajunto, observador) para além da equipa /escalão onde está inserido para efeitos do estágio;
2.3 Est rutura organizacional
Os Estágios decorrem apósa conclusão com aproveitamento da componente curricular
(parte geral e parte específica), para que o Treinador Estagiário detenha já um domínio
relevante das competências visadas.
Os Estágios prevêem o desenvolvimento de atividades compatíveis e adequadas ao
perfil de desempenho esperado à saída do Curso de Treinadores frequentado pelo
Treinador Estagiário, atividades essas devidamente calendarizadas, ajustadas à
duração do Estágio em questão (PIE) e realizadas sob a supervisão de um Tutor.
As atividades e tarefas no âmbito dos Estágios de Grau I e II são definidas pelas partes
envolvidas nos Estágios e validadas pela Entidade Formadora, respeitando as
orientações expressas neste regulamento.
As atividades referidas estão agrupadas nas seguintes áreas:
1. Condução de sessões de treino.
Corresponde à componente fundamental do Estágio, devendo estar-lhe associada uma
parcela significativa do volume de trabalho a realizar.
2. Orientação dos praticantes em competição (se aplicável).
3. Trabalho individual a efetuar pelo Treinador Estagiário, em que consideramos as
seguintes tarefas:
a) Preparação das sessões de treino (e da competição, se aplicável);
b) Avaliação e reflexão pedagógica sobre a forma como as unidades de treino e
competição (quando aplicável) decorreram, sobre o grau de sucesso das medidas e
propostas de trabalho aplicadas e sobre os efeitos provocados nos praticantes;
c) Preparação e atualização diária do Dossiê de Treinador, elemento essencial de
apreciação do trabalho desenvolvido pelo Treinador Estagiário;
d) Realização e preparação das tarefas necessárias à avaliação do Estágio, em
particular as que venham a integrar o relatório do Estágio.
4. Formas de relacionamento com o Tutor (reuniões e/ou outras formas de
comunicação).
5. Outras tarefas relacionadas com o exercício da função de Treinador, entre as quais
se consideram as reuniões com os pais dos praticantes, as reuniões com a estrutura
técnica e com a estrutura dirigente do clube ou do departamento, participação em
iniciativas de formação, etc..
No caso de interrupção ou desistência dos Estágios por motivos devidamente
justificados, o período de Estágio poderá vir a ser retomado, depois da Entidade
Formadora analisar devidamente e em concreto a situação singular que foi criada e
encontrar a solução que melhor se adequa ao caso em presença, envolvendo nesta
decisão o Treinador Estagiário, o Tutor e o Coordenador de Estágio, respeitando
sempre as limitações definidas na Lei para o tempo de conclusão do curso após o seu
início (4 anos).
2.4 Condições específicas de realização dos Estágios
Estágios de Grau I
Condução de sessões de treino
Nº mínimo de horas dedicadas à condução de sessões de treino: 200H
Caraterização do contexto de intervenção
Os Estágios terão de ser realizados no enquadramento e condução de praticantes nas
seguintes Etapas de Desenvolvimento ou Escalões Etários: Etapa 1 e Etapa 2
Atividades Específicas dos Estágios
Independentemente de outras atividades que possam vir a ser definidas pelos vários
intervenientes no processo de Estágio, designadamente, Entidades Formadoras,
Entidades de Acolhimento, Tutores e Treinadores Estagiários, são atividades
obrigatórias a desenvolver no âmbito do Plano Individual de Estágio (PIE), as seguintes:
1. Definir os ojetivos gerais e específicos do Estágio juntamente com o Tutor;
2. Análise e caracterização da entidade acolhedora (Recursos Espaciais, Humanos,
Materiais, Temporais) e da função do Treinador Estagiário na mesma;
3. Descrição de todas as atividades que tem de desenvolver:
a. Planeamento (Identificação dos objetivos para cada fase do estágio em articulação
com o tutor);
b. Proposta de condução e Avaliação/Controlo da Atividade (Treino/Formação) em
articulação com o tutor ;
c. Organização de atividades extra treino e competição
- 1 torneio por mês (máximo de 10)
- 2 atividades de formação (organização)
- 1 reunião de treinadores por mês
- 3 reuniões de pais (Setembro, Dezembro e Junho)
d. Participação em atividades de formação contínua, geral e específica (participação
em pelo menosuma de cada) relacionadas com as etapas deste nível de treino
Estágios de Grau II
Condução de sessões de treino
Nº mínimo de horas dedicadas à condução de sessões de treino: 400H
Caraterização do contexto de intervenção
Os Estágios terão de ser realizados no enquadramento e condução de praticantes nas
seguintes Etapas de Desenvolvimento ou Escalões Etários:
Etapa 3, Etapa 4 e Etapa 5
Atividades Específicas dos Estágios
Independentemente de outras atividades que possam vir a ser definidas pelos vários
intervenientes no processo de Estágio, designadamente, Entidades Formadoras,
Entidades de Acolhimento, Tutores e Treinadores Estagiários, são atividades
obrigatórias a desenvolver no âmbito do Plano Individual de Estágio (PIE), as seguintes:
1. Definir os objetivos gerais e específicos do Estágio juntamente com o Tutor;
2. Análise e caracterização da entidade acolhedora (Recursos Espaciais, Humanos,
Materiais, Temporais) e da função do Treinador Estagiário na mesma;
3. Descrição de todas as atividades que tem de desenvolver:
a. Planeamento (Enumeração dos obetivos para cada fase do estágio);
b. Proposta de condução e Avaliação/Controlo da Atividade (Treino/Formação);
c. Organização de competições formais (organização dos jogos, organização de fases
finais);
d. Organização de atividades extra treino e competição
- 1 torneio por mês (máximo de 10)
- 2 atividades de formação (organização)
- 1 reunião de treinadores por mês
- 3 reuniões de pais (Setembro, Dezembro e Junho);
e. Participação em atividades de formação contínua, geral e específica (participação
em pelo menos uma de cada) relacionadas com as etapas deste nível de treino.
4. Participação como treinador adjunto ou observador em escalão diferente daquele
onde efetua o estágio.
3. Avaliação dos Estágios3.1 Metodologia, critérios e responsabilidades na avaliação
A avaliação dos Estágios é contínua e formativa, apoiada numa apreciação sistemática
das atividades desenvolvidas durante o período de Estágio e constantes do Plano
Individual de Estágio (PIE), permitindo, se necessário, um reajustamento do mesmo.
A avaliação dos Estágios tem por base:
1. A avaliação do desempenho do Treinador Estagiário no exercício concreto da função
– treino e competição (caso se aplique), ao longo do Estágio;
2. A avaliação do Relatório de Estágio;
3. A avaliação do Dossiê de Treinador.
A avaliação contínua do desempenho do Treinador Estagiário deve utilizar como
elementos aferidores, para além dos estabelecidos pelas Entidades Formadoras e os
definidos no ponto 3.2, os abaixo indicados:
• Cumprimento dos objetivos propostos;
• Competências técnicas, rigor e habilidade demonstrada para a função;
• Participação ativa nas atividades propostas;
• Capacidade de iniciativa;
• Relacionamento interpessoal;
• Utilização de uma linguagem clara e uma correta terminologia específica;
• Aplicação das normas de segurança;
• Integração na Entidade de Acolhimento.
A não entrega do Relatório de Estágio, ou a não apresentação do Dossiê de Treinador
correspondente à época de Estágio vivida pelo Treinador em Estágio, implicam a não
conclusão do Estágio e a correspondente não conclusão do curso.
As situações especiais que venham a surgir neste processo de avaliação serão
resolvidas pela Entidade Formadora, depois de ouvir o Treinador Estagiário.
3.2 Critérios e At ividades de avaliação obrigatórias
São Critérios e Atividades obrigatórios para a avaliação do desempenho do Treinador Estagiário no âmbito dos Estágios de Grau I e Grau II, os seguintes:
Estágios de Grau I
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
INTERVENÇÃO
Organização Treino/Sessão
Instrução/Condução
Gestão
Disciplina
Clima
Relacionamento com outros Agentes Desportivos
Interação com a Comunidade
CONTROLO
Relatório de Macrociclo
Relatório de Mesociclo
Relatório de Microciclo
Relatório de Treino/Sessão
Relatório da Competição não formal
Autoescopia
Observação Cruzada
Dossier de Estágio
OUTROS
Assiduidade e Pontualidade
Responsabilidade
Respeito: ética e deontologia
Aplicação dos Conteúdos T e TP
Inovação e Criatividade
Proatividade nas Tarefas
Capacidade de Reflexão
Espírito Crítico (Auto e Externo)
Evolução da sua integração
Capacidade de Adaptação
Evolução do seu desempenho
Autonomia
Formação Complementaros de Avaliação
ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS:
i) Preparação das sessões de treino e da competição (formal ou não formal);
ii) Avaliação e reflexão pedagógica sobre a forma como as unidades de treino e
competição (não formal) decorreram, sobre o grau de sucesso das medidas e
propostas de trabalho aplicadas e sobre os efeitos provocados nos praticantes;
iii) Avaliação e reflexão pedagógica sobre as atividades extra treino e competição;
iv) Preparação e atualização diária do Dossiê de Treinador.
Estágios de Grau II
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
PLANEAMENTO
Macrociclos
Mesociclos
Microciclos
Treinos/Sessões
INTERVENÇÃO
Organização Treino/Sessão
Instrução/Condução
Gestão
Disciplina
Clima
Relacionamento com outros Agentes Desportivos
Interação com a Comunidade
CONTROLO
Relatório de Macrociclo
Relatório de Mesociclo
Relatório de Microciclo
Relatório de Treino/Sessão
Relatório da Competição
Autoescopia
Observação Cruzada
Dossier de Estágio
OUTROS
Assiduidade e Pontualidade
Responsabilidade
Respeito: ética e deontologia
Aplicação dos Conteúdos T e TP
Inovação e Criatividade
Proatividade nas Tarefas
Capacidade de Reflexão
Espírito Crítico (Auto e Externo)
Evolução da sua integração
Capacidade de Adaptação
Evolução do seu desempenho
Autonomia
Formação Complementar
Atividades obrigatórias:
i) Preparação das sessõesde treino e da competição (formal ou não formal);
ii) Avaliação e reflexão pedagógica sobre a forma como as unidades de treino e
competição (formal ou não formal) decorreram, sobre o grau de sucesso das medidas
e propostas de trabalho aplicadas e sobre osefeitos provocados nos praticantes;
iii) Avaliação e reflexão pedagógica sobre as atividades extra treino e competição;
iv) Preparação e atualização diária do Dossiê de Treinador.
3.3 Classif icação Final dos Estágios
A classificação final dos Estágios traduz-se na atribuição de uma classificação final de
APTO e NÃO APTO.
Esta classificação resulta da avaliação efetuada aos 3 elementos de avaliação a seguir
indicados de acordo com o peso relativo definido para cada um.
Elementos de Avaliação Ponderação
1.Desempenho no exercício concreto da função 60%
2.Dossiê do Treinador 30%
3.Relatório de Estágio 10%
Os resultados desta apreciação são formalizados numa nota final para cada um dos
três elementos, atribuídas em percentagem (escala 0 a 100%), que apósa aplicação da
ponderação indicada, se traduz numa nota de Estágio, que, sendo igual ou superior a
50% (com arredondamento à unidade), conduz a uma classificação final de Estágio de
APTO.
Cabe ao Tutor apresentar por escrito ao Coordenador de Estágio uma proposta
fundamentada desta avaliação, cabendo depois a este, analisando em conjunto com o
Tutor os dados da avaliação, definir a classificação do Estágio.
4. Intervenientes no Estágio4.1 Ent idade Form adora
Entidade Formadora é a entidade (pública ou privada) reconhecida pelo IPDJ, IP, como
reunindo condições para organizar formação no âmbito do PNFT, nomeadamente,
Cursos de Treinadores. Sem prejuízo do reconhecimento, pelo IPDJ, IP, de outras
entidades formadoras, as federações desportivas são entidades formadoras no âmbito
do PNFT. Compete à Entidade Formadora a organização e a orientação geral dos
Estágios e a criação de condições ade quadas ao seu regular desenvolvimento.
Condições a cumprir pela Entidade Formadora:
1. Designar o(s) Coordenador(es) de Estágio, criando as condições necessárias para que
ele possa desempenhar as tarefas mínimas inerentes à sua função;
2. Garantir a Entidade de Acolhimento para a realização do Estágio de cada Treinador
Estagiário, seja por escolha própria, seja por validação de uma proposta do formando,
verificando nomeadamente se estas desenvolvem atividades físicas e desportivas
compatíveis e adequadas ao perfil de desempenho visado pelo Curso de Treinadores
frequentado;
3. Verificar se o Tutor designado tem as necessárias qualificações para o efeito;
4. Elaborar e assegurar a assinatura de Protocolos de Estágio com as Entidades de
Acolhimento;
5. Garantir que os Treinadores Estagiários e os Tutores possuem um seguro de
acidentes pessoais que cubra danos causados pelas atividades de Estágio, o qual deve
ser estabelecido em condições semelhantes às do Seguro Desportivo;
6. Elaborar, por intermédio do Coordenador de Estágio designado para o efeito e em
conjunto como Tutor e o Treinador Estagiário, o Plano Individual de Estágio (PIE),
assegurando a respetiva assinatura por parte de todos os intervenientes;
7. Acompanhar e supervisionar, por intermédio do Coordenador de Estágio designado
para o efeito, a evolução do Treinador Estagiário e a execução do seu Plano Individual
de Estágio, prestando-lhe o apoio pedagógico necessário;
8. Atribuir a classificação final do Estágio, por intermédio do Coordenador de Estágio
designado para o efeito, partindo da avaliação efetuada pelo Tutor;
9. Divulgar publicamente, pelos meios disponíveis, os nomes dos formandos e/ou
formandas em Estágio, com a indicação dos graus dos cursos, dos locais onde os
mesmos se realizam e dos nomes dos respetivos Tutores;
10. Decidir, com o acordo do Coordenador de Estágio, sobre qualquer situação omissa
no presente regulamento.
A par das obrigações que assistem às Entidades Formadoras no desenvolvimento dos
Estágios (anteriormente indicadas) são recomendadas a adoção das seguintes
iniciativas:
• Promover ações de formação dirigidas a Tutores e Coordenadores de Estágio com o
intuito de procurar aumentar a qualidade de intervenção destes no processo de
Estágio;
• Adotar a utilização de plataformas de comunicação já disponíveis na internet (ou
outras) de modo a ultrapassar dificuldades operacionais de contacto entre os
intervenientes do Estágio, garantindo deste forma um aumento de eficácia do
processo de coordenação e supervisão;
• Implementar um processo de recrutamento prévio de Entidades de Acolhimento e
de Tutores que satisfaçam os padrões de qualidade exigidos e as necessidades de
Estágios verificadas, criando uma Rede de Entidades de Acolhimento e de Tutores, por
Grau de Qualificação;
• Implementar processos de interação entre intervenientes no processo Estágio, pela
constituição de redes de partilha de saberes em plataformas acessíveis pela Internet,
permitindo o contacto frequente entre os Treinadores Estagiários, os Tutores e os
Coordenadores de Estágio.
4.2 Coordenador de Estágios
Coordenador de Estágio é o elemento indicado pela Entidade Formadora, responsável
pela coordenação das atividades que vão ser realizadas na unidade de formação
Estágio.
Perfil do Coordenador de Estágio:
1. Possuir conhecimentos das premissas, objetivos e orgânica do PNFT e dos Cursos de
Treinadores da modalidade desportiva em causa;
2. Experiência na coordenação e orientação de estágios e/ou no ensino e
desenvolvimento de programas pedagógicos no âmbito da formação de treinadores.
Ao Coordenador de Estágio compete assegurar, em articulação com os Tutores, o
acompanhamento técnico-pedagógico da realização dos Estágios e atribuição da
classificação final desta unidade de formação.
Responsabilidades do Coordenador de Estágio:
1. Validar o Plano Individual de Estágio (PIE) e acompanhar a sua execução;
2. Acompanhar os principais intervenientes do Estágio, garantindo a existência de 3
momentos (mínimo obrigatório) de contacto formal com o Treinador Estagiário e o
Tutor:
• Antes do início do Estágio;
• Momento de Avaliação Intermédia (definido no PIE);
• Momento de Avaliação Final e conclusão do Estágio.
3. Atribuir a classificação final do Estágio, na sequência do trabalho de avaliação
efetuado com os Tutores;
4. Cumprir outras responsabilidades que lhe forem cometidas pela Entidade
Formadora no garante da qualidade e bom funcionamento dos Estágios.
4.3.Ent idade de Acolhim ento
Entidade de Acolhimento é o clube, associação ou outra entidade que reúne
condições para a realização de Estágios no quadro de um Curso de Treinadores e que
se disponibiliza para receber um ou mais Treinadores Estagiários para o cumprimento
desta unidade de formação.
As Entidades de Acolhimento são parte fundamental do processo de Estágio, cabendo-
lhes a responsabilidade de criar e/ou disponibilizar um conjunto de condições
logísticas e humanas fundamentais ao desenvolvimento e operacionalização desta
componente dos Cursos de Treinadores.
Em circunstâncias muito particulares e somente para os Estágios de Grau II, em que
um ou vários praticantes, quando se aplica, o(s) respetivo(s) Treinador(es), não
integrem formalmente um clube, desenvolvendo a preparação desportiva num
contexto diferente, a Entidade Formadora pode reconhecer este enquadramento
como válido, mantendo-se no entanto designação de Entidade de Acolhimento.
Condições gerais a cumprir pela Entidade de Acolhimento:
1. Designar o(s) Tutor(s) que possua as necessárias qualificações para desempenhar
tais funções (no quadro de exigência para os diferentes graus de formação de
Treinadores).
Caso a Entidade de Acolhimento não possua ninguém com este perfil, pode a Entidade
Formadora encontrar uma pessoa a quem possa delegar esta função devendo a
mesma ter a aceitação da Entidade de Acolhimento e do Treinador Estagiário;
2. Assinar o Protocolo de Estágios com a Entidade Formadora;
3. Subscrever o Plano Individual de Estágio (PIE) para o Treinador Estagiário em
questão e garantir as condições que permitam a sua execução, nomeadamente:
a) Facilitar a realização do trabalho do Treinador Estagiário;
b) Garantir o acesso aos meios necessários para o desenvolvimento do Estágio;
c) Integrar o Treinador Estagiário nos procedimentos internos estabelecidos para os
seus Treinadores.
Acresce às condições gerais a oferecer pelas Entidades de Acolhimento para o
enquadramento de Estágios em modalidades desportivas coletivas, o cumprimento
das seguintes condições específicas:
1. As instalações desportivas para a realização dos estágios devem ser cobertas.
2. O material disponível deve conter, no mínimo: 1 bola por atleta, 3 jogos de 10
coletes, 20 pinos/sinalizadores.
3. Auxílio na captação de atletas por forma a garantir um grupo/equipa com um
mínimo de 12 atletas e um máximo de 18.
4. O tutor deve ser, preferencialmente, o coordenador da formação do clube ou, pelo
menos, um treinador com um mínimo de 3 anos no clube.
5. Disponibilizar um espaço onde o treinador possa ter reuniões com o seu tutor, com
os outros treinadores e onde possa realizar o seu trabalho autónomo (ex: dossier).
6. Garantir aos treinadores estagiários de Grau 2 as condições de participação como
treinador adjunto ou observador em escalão diferente daquele onde efetua o estágio.
4.4 Tutor de Estágios
O Tutor é o treinador que orienta, acompanha e analisa criticamente as actividades do
Treinador Estagiário durante a realização do Estágio.
Perfil do Tutor:
1. Disponibilidade para o exercício da função;
2. Possuir CTD de grau superior ao do Treinador Estagiário para os Cursos de
Treinadores de Grau I e de pelo menos a mesma qualificação quando se trate de
Cursos de Treinadores de Grau II;
3. Ter conhecimentos na área pedagógica, metodológica e didática em consonância
com o desempenho da função de Tutor;
4. Experiência de, pelo menos 5 anos, como Treinador na preparação e direção de
praticantes e/ou equipas em quadros competitivos federados;
5. Ter reconhecido percurso profissional como Treinador;
6. Possuir uma postura ética e deontológica exemplar.
Acresce aos elementos que continuem o Perfil do Tutor, atrás referidos, os seguintes:
- Experiência na coordenação de equipas técnicas;
No cumprimento do papel fundamental que o Tutor desempenha no desenvolvimento
e no êxito do processo de Estágio, deve ser garantido um conjunto de premissas de
atuação quer ao nível da orientação e da supervisão dos Treinadores Estagiários, quer
ao nível da execução das obrigações regulamentares de realização dos Estágios.
Responsabilidades e obrigações específicas do Tutor :
1. Elaborar, em conjunto com o Coordenador de Estágio e o Treinador Estagiário, o
Plano Individual de Estágio (PIE);
2. Acompanhar, supervisionar e orientar a evolução do Treinador Estagiário e a
execução do PIE, nomeadamente através da observação de treinos e de competições
(quando aplicável);
3. Apoiar a preparação dos planos de época e das unidades de treino a ministrar pelo
Treinador Estagiário;
4. Apoiar o Treinador Estagiário no levantamento das questões a analisar e no
estabelecimento de metodologias a seguir;
5. Organizar a observação e recolher informação das situações treino e de competição
(se for caso disso) para análise nas sessões de tutoria;
6. Estimular o desenvolvimento da capacidade de raciocínio crítico e de reflexão sobre
a prática do Treinador Estagiário;
7. Apoiar o Treinador Estagiário na elaboração e desenvolvimento do Dossiê de
Treinador e do Relatório de Estágio;
8. Avaliar o Estágio e propor ao Coordenador de Estágio a respetiva classificação.
São ainda responsabilidades e obrigações específicas dos Tutores no âmbito dos
Estágios de Grau I e II:
-Os tutores dos Estágios de Grau 2 devem articular a sua função com a dos treinadores
que acolherem os treinadores estagiários de Grau 2 nas suas equipas técnicas (como
adjunto, observador).
Para além das responsabilidades às quais estão obrigados os Tutores (acima indicadas),
é ainda recomendado que sejam adotadas as seguinte formas de atuação:
• Proporcionar ao Treinador Estagiário um bom enquadramento na Entidade de
Acolhimento, facilitando o conhecimento sobre o ambiente no qual está integrado,
assim como sobre prioridades, costumes, modelos, instituições e estruturas que com
ela se relacionam;
• Aconselhar o Treinador Estagiário na concretização dos seus objetivos, visando o seu
desenvolvimento interpessoal, psicossocial, educacional e profissional (o significado
crucial desta função está ligado à relação de suporte entre um Treinador mais
experiente, e outro, em formação);
• Estabelecer uma relação aberta com o Treinador Estagiário, através de um diálogo
franco e sincero valorizando a capacidade para ouvir as suas posições, os seus juízos e
os seus valores, questionando as justificações para a sua formulação e contribuindo
para a sua reformulação, quando não corresponderem ao desejado.
4.5 Treinador Estagiário
O Treinador Estagiário é o formando de um Curso de Treinadores, que, tendo
completado a parte curricular (formação geral e específica), vai realizar o Estágio
intervindo na orientação/condução da preparação dos praticantes nas etapas de
formação para as quais o curso que está a frequentar lhe confere competências.
Compete ao Treinador Estagiário aceitar, empenhar-se e cumprir as tarefas necessárias
à realização do Estágio, designadamente, as definidas no Plano Individual de Estágio
(PIE).
Responsabilidades e obrigações do Treinador Estagiá rio:
1. Elaborar, em conjunto com o Coordenador de Estágio e o seu Tutor, o PIE;
2. Cumprir o programa de trabalho previsto no PIE no exercício da função de
Treinador;
3. Participar nas reuniões de acompanhamento e avaliação do Estágio;
4. Receber e cumprir as orientações do Coordenador de Estágio e do seu Tutor, no
âmbito do programa de trabalho previsto, respeitando os seus aconselhamentos;
5. Recolher e organizar informação detalhada sobre o seu desempenho, elaborando o
Dossiê de Treinador;
6. Elaborar o Relatório de Estágio de acordo com a orientação estabelecida pela
Entidade Formadora;
7. Seguir as normas de discrição e reserva no acompanhamento das atividades de
preparação desportiva e na tratamento e utilização dos dados/ informações que lhe
forem facultadas.
Em aditamento às responsabilidades e obrigações acima indicadas é recomendado que
o Treinador Estagiário assuma os seguintes comportamentos:
• Desempenhar as funções de Treinador, quando aplicável, de acordo com as normas
deontológicas e éticas estabelecidas para o cargo, realizando as suas tarefas com zelo,
disciplina e responsabilidade, guardando o sigilo e a lealdade que se exige nestas
circunstâncias;
• Respeitar a organização do trabalho da Entidade de Acolhimento e estabelecer
relações afáveis com todos os colaboradores. Do mesmo modo, deverá utilizar com
cuidado e zelar pela boa conservação dos bens, equipamentos e instalações que utilize
durante a realização do Estágio;
• Justificar, perante o Tutor e a Entidade de Acolhimento e de acordo com as normas
que estiverem estabelecidas, qualquer falta dada, necessariamente por um motivo de
força maior.
Em seguida, apresentaremos os seguintes documentos:
- Modelo de Protocolo de Estágios
- Modelo de Plano Individual de Estágio
Modelo de Protocolo de Estágios
PROTOCOLO DE ESTÁGIOS
Entre,
Entidade Formadora: ___________________________________________________________
Entidade de Acolhimento: _______________________________________________________
É celebrado o presente Protocolo de Estágios que se subordinará às cláusulas seguintes:
Cláusula Primeira
O presente protocolo tem por objetivo estabelecer, entre as duas entidades, as bases da cooperação para a realização de Estágios dos Cursos de Treinadores ministrados pela (Identificação Entidade Formadora), nos termos do Decreto-Lei Nº 248-A/2008, de 31 de Dezembro e do Regulamento de Estágios.
Cláusula Segunda
O(s) Estágio(s) é(são) supervisionado(s) e visa(m) a consolidação de competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para o perfil de desempenho à saída dos Cursos de Treinadores.
Cláusula Terceira
O (Identificação Entidade de Acolhimento) compromete-se a:
• Acolher na sua organização o(s) Treinador(es) Estagiário(s) da Entidade Formadora, colocando à disposição os meios humanos, técnicos e de ambiente de trabalho necessários à organização, acompanhamento e avaliação da sua formação prática;
• Indicar ou aceitar um Tutor, enquanto Treinador com qualificação superior à do(s) Treinador(es) Estagiário(s) (ou igual, a partir do Grau II).
Cláusula Quarta
A (Identificação Entidade Formadora) compromete-se a:
• Designar o(s) Coordenador de Estágio que trabalhará(ão) em estreita articulação com o(s) Tutor(es), assegurando a ligação à Entidade de Acolhimento, e acompanhará a execução do(s) Plano(s) individual(ais) de Estágio;
• Garantir que o(s) formando(s) durante o Estágio cumprem as obrigações decorrentes do presente protocolo, respeitando os aconselhamentos do(s) seu(s) Tutor(es) e realizam as suas tarefas com zelo e responsabilidade, guardando o sigilo e lealdade que se exige aos restantes colaboradores da Entidade de Acolhimento;
• Assegurar ao(s) Treinador(es) Estagiário(s) e Tutor(es) um seguro de acidentes pessoais, com as mesmas condições do Seguro Desportivo.
Cláusula Quinta
Ambas as entidades promovem o desenvolvimento do Estágio de acordo com a seguinte tipologia de percurso:
a) O(s) Estágio(s) correspondem ao exercício da função de Treinador durante uma época desportiva;
b) O(s) Estágio(s) decorre(m) segundo um Plano Individual de Estágio (PIE), estabelecendo, entre outros, os objetivos específicos, o conteúdo, a programação, o período, horário e local(ais) de realização das atividades, as formas de monitorização e acompanhamento do(s) Treinador(es) Estagiário(s);
c) As duas entidades, por intermédio do(s) Coordenador(es) de Estágio e do(s) Tutor(es), acordam em reunir pelo menos em 3 momentos (antes do início do Estágio, avaliação intermédia e avaliação final) para análise conjunta da preparação, implementação e resultados dos Estágios;
d) As duas entidades, por intermédio do(s) Coordenador(es) e do(s) Tutor(es), acompanham e supervisionam a evolução do(s) Treinador(es) Estagiário(s) e a execução dos respetivo(s) Plano(s) Individual(is) de Estágio;
e) As duas entidades, por intermédio do(s) Coordenador(es) e do(s) Tutor(es), avaliam o desempenho do(s) Treinador(es) Estagiário(s) e definem a sua(s) classificação(ões) no(s) Estágio(s), a integrar na classificação(ões) final(is) do(s) curso(s).
Cláusula Sexta
As situações omissas, dúvidas de interpretação ou lacunas do presente protocolo serão decididas por acordo entre as partes.
Cláusula Sétima
Este protocolo tem a validade de 1 ano sendo renovado por iguais períodos, se não for denunciado por nenhuma das partes com um mês de antecedência em relação ao termo da sua validade.
(Local), _______ de ____________________ de ___________
A Entidade Formadora A Entidade de Acolhimento
(Nome e cargo) (Nome e cargo)
Modelo de Plano Individual de Estágio
CURSO DE TREINADORES DE: ________________________GRAU: ____ DATA: ___/____/_____
ESTAGIÁRIO/A:_________________________________________________________________
ENTIDADE FORMADORA:_________________________________________________________
ENTIDADE DE ACOLHIMENTO:_____________________________________________________
COORDENADOR/A DE ESTÁGIO:___________________________________________________
TUTOR/A:_____________________________________________________________________
PERÍODO DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO
Data de Início: ____ / ____ /____ Data de Fim: ____ / ____ /____
LOCAL/ LOCAIS DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO
1.____________________________________________________________________________
2.____________________________________________________________________________
OBJETIVOS E ATIVIDADES DO ESTÁGIO
Objetivos do Estágio
1.____________________________________________________________________________
2.____________________________________________________________________________
3.____________________________________________________________________________
Atividades do Estágio
1.____________________________________________________________________________
2.____________________________________________________________________________
3.____________________________________________________________________________
4.____________________________________________________________________________
Atividades Subtarefas Data de Início
Data de conclusão
1. 1.1
1.2
2. 2.1
2.2
3. 3.1
3.2
Avaliação Intermédia - Data: ____/____/________
Entrega do Relatório de Estágio e do Dossiê de Treinador - Data: ____/____/________
_________________________________, _____ de ______________de __________
Coordenador de Estágio O Tutor O Treinador Estagiário
____________________ ______________ __________________
Supervisores
De acordo com a informação posterior enviada à CAE em 29-4-2013 (Vide pp.61-74:FUC de Estágio em Modalidade Desportiva I e II), somos a reenviar os supervisores de estágio definidos para acompanhamento de cada uma das 7 modalidades passíveis de equivalência a Grau II dos cursos de treinadores.
Valter Bruno FernadesPinheiro(Futebol)
Jorge Fernando Ferreira Castelo (Futebol)
Joana Filipa Jesus Reis (Natação)
Maria Emília Alves (Natação)
José Tavares da Silva (Basquetebol)
Nelson Carlos Ramos de Melo (Atletismo)
Alcides Vieira Costa (Voleibol)
Nuno Sérgio dos Santos Dias (Futsal)
João Paulo Almeida Santos (Futsal)
Mário Toledo Rolla (Andebol)
Correção de questões relacionadas com as UC
De acordo com a informação posterior enviada à CAE em 29-4-2013 (Vide pp.2-38), foram alteradas, corrigidas e/ou reajustadas, em nome e/ou conteúdos, as FUC de Inglês Aplicado (que substitui no novo plano de estudos a UC de Língua e Cultura Inglesa), Metodologia da Investigação Científica (que substitui no novo plano de estudos a UC de Métodos Quantitativos), Informática Aplicada, Marketing e Empreendedorismo no Desporto e Anatomofisiologia. Estas foram as UC’s que a CAE, aquando da sua visita ao ISCE, sugeriu que fossem alteradas.
Porém, no ponto 6.2.6 do relatório preliminar da CAE são referidas algumas UC’s que não abordam um conjunto de questõesconsideradas pela CAE como fundamentais.
A saber: é referido que a UC de Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem não aborda as Teorias de Piaget e de Kholberg. Apesar desta UC já não constar no novo plano de estudos aprovado pela CAE, importa referir que as Teorias de Piaget e de Kholberg foram efetivamente abordadas, no âmbito desta UC, no ponto 7 do seu conteúdo programático (vide p.130 - FUC de Psicologia do Desenvolvimento eAprendizagem: Guião de Auto avaliação enviado em 30-04-2012).
Também é referido que a UC de Gestão do Desporto não aborda as temáticas relacionadas com a avaliação da qualidade e a fidelização. A este respeito importa
dizer que a CAE, aquando da sua visita ao ISCE, sugeriu que estas temáticas fossem incluídas na UC de Empreendedorismo e Marketing do Desporto. Assim fizemos (videp.25, conteúdos programáticos 3.4 e 3.5 da informação posterior enviada à CAE em 29-04-2013).
É referido, também, que a UC de Métodos Quantitativos não aborda a Metodologia Observacional. A este respeito, entendemos que a designação da UC (MétodosQuantitativos), não sugeria a abordagem a metodologias que não fossem exclusivamente quantitativas. Nessa medida, havíamos sugerido a substituição da designação da UC de Métodos Quantitativos para Metodologia da Investigação Científica, o que foi aceite pela CAE. Assim, a UC que consta do novo plano de estudos,designada de Metodologia da Investigação Científica, já irá abordar efectivamente a Metodologia Observacional, tal como consta na FUC enviada na informação posterior à CAEem 29-04-2013 (Vide p.11 – ponto 3.5 dos conteúdos programáticos).
Por fim, é referido que a UC de Psicofisiologia não aborda conteúdos importantes como o síndrome geral de adaptação ou stress aplicado ao treino. A este respeito importa referir que na reunião presencial com a CAE, onde o docente da UC esteve presente, e quando questionado sobre a FUC de Psicofisiologia, foi de facto levantada a questão do tema stress. Foi esclarecido pelo referido que essa temática era abordada na UC, na continuidade do que se desenvolvia em fisiologia do exercício, focando essencialmente questões de função e estruturas do SN associadas a essa manifestação, e que seria complementada em Psicologia do Desporto e em Promoção da Saúde, em perspectivas diferentes e complementares. Foi evidenciado que durante a abordagem do sistema nervoso simpático e parassimpático, assim como no ponto programático dos efeitos do exercício e desporto no SN, essa questão era uma vez mais desenvolvida. Depois desta explicação, na última submissão realizada, foi adicionada o ponto 3.6, propositadamente para reforçar esse tema, e de forma a dar cumprimentoao solicitado.
Quanto à uniformização das referências bibliográficas, importa referir que na informação posterior enviada a CAE em 29/04/2013, foram rectificadas as UC’s que no ponto referente à bibliografia recomendada não estavam uniformizadas de acordo com as normas da APA.
2. CONDIÇÕES PARA CORREÇÃO EM 1 ANO
A-Aumentar a envolvimento dos alunos em projetos de investigação dos docentes:
O ISCE está consciente da importância da pesquisa, tendo promovido medidas para incentivar a mesma junto dos estudantes. Tratando-se de um ciclo de estudos do ensino politécnico conferente do grau de licenciado, evidenciam-se desde já, alguns dados adequados a esta realidade que ajudam a clarificar as observações da CAE:
Envolvimento dos alunos em projetos de investigação dos docentes que já se traduziram na publicação conjunta de 8 artigos em revistas científicas com avaliação por pares;
Explicitação junto dos docentes e alunos da imprescindibilidade relativa à promoção da componente de pesquisa, a qual está contemplada na missão do ISCE ((…)enriquecimento dos eixos aprendizagem, investigação(...)) e,transversalmente, no plano de estudos com particular destaque para a nova UC de Metodologia de Investigação Científica que tem como objetivos centrais: possuir capacidade crítica relativamente à investigação colocada à disposição, propor a realização de investigação adequando as metodologias aos problemas a resolver e, fundamentalmente, realizar um projecto de investigação e desenvolvimento na área científica das Ciências do Desporto;
Aumentar a participação dos alunos nas atividades e projetos dos CI`s aos quais os docentes estão vinculados e, em particular, no ISCE-CI de modo a possibilitar a afirmação estratégica do ISCE como instituição construtora de conhecimento em Ciências do Desporto.
B-Aumentar a produtividade científica dos docentes em Revistas Internacionais com Revisão por pares
As publicações em revistas internacionais com revisão por pares constituem-se para o ISCE como uma preocupação fundamental e permanente, pretendendo ir ao encontro das preocupações da CAE e continuar a aumentar uma produção que consideramos já ser, presentemente, estimável. Assim, destacamos que o número total de artigospublicados (não foram considerados nesta estimativa livros e capítulos de livros), e que contemplam as áreas principais e secundárias do ciclo de estudos, é maior do que oreferido no ACEF, perfazendo 62 em vez de 32 artigos científicos com revisão por pares (conforme consta da informação posterior enviada à CAE em 29/04/2013: vide pp. 115-118). De facto, esta actualização contempla as publicações dos docentes desde 01/05/2012, até à presente data (o ACEF foi submetido a 30/04/2012), bem como as publicações não incluídas no ACEF, tanto no que diz respeito a trabalhos científicos realizados por docentes do curso fora do âmbito das áreas principais do ciclo de estudos, como no que concerne a docentes a tempo parcial no ISCE. Estes dados traduzem uma produção científica séria e considerável, particularmente se pensarmos que esta se refere à produção de 21 docentes. Ao estimarmos o tempo que uma
investigação de qualidade leva a concretizar, o tempo que a mesma leva a formalizar numa revista internacional, o período contemplado para a avaliação dos artigos e posterior publicação, não podemos deixar de considerar que o ISCE, enquanto instituição de ensino politécnico, está no bom caminho, sobretudo no âmbito de um curso de Licenciatura.
Adicionalmente destacamos, como foi enfatizado pela CAE, que a produtividade científica dos docentes do ISCE é superior à média encontrada pela mesma CAE na maioria dos IP’s. Reiteramos, ainda, que de entre as publicações internacionais com avaliação por pares há a destacar 7 artigos publicados em revistas de impact factormundial (reconhecido no ponto 4.1.9 como “muito positivo” no Relatório Preliminar da CAE) o que releva o esforço e a preocupação dos docentes em produzir investigação em quantidade e qualidade.
C-Aumentar e melhorar o material e equipamentos de investigação, bem como o espaço para o laboratório em Ciências do Des porto
O ISCE continuará de forma gradual e sustentada a melhorar o material e equipamentos de investigação, bem como o espaço para o laboratório em Ciências do Desporto. No entanto, os docentes e alunos dispõem, desde já, de um local e meios para a realização de investigação (ISCE-CI, p.e. equipado com computadores e programas SPSS, MAXQDA, programa Lince e Moots).
Dispõe, também, de uma câmara de vídeo para utilização dos docentes no que concerne à realização de investigação utilizando metodologias observacionais. Relativamente ao laboratório em Ciências do Desporto, já existem os seguintes aparelhos para avaliação da condição física: Bio impedância manual – BF 306; Balança SECA; Medidor de Pressão Arterial – Esfigmomanómetro; Cardiofrequencímetros; Balança Tetra Polar de Bio impedância e todos os ciclos ergómetros para avaliação da aptidão cardio respiratória.
Para além do referido, a instituição estabeleceu em 2011 um protocolo com o Club Clínica das Conchas, garantindo o material laboratorial e equipamentos de investigação em Ciências do Desporto necessários à aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes.
D-Adquirir mais recursos bibliográficos na área do curso
A aquisição de recursos bibliográficos na área do curso constitui, como identificado no plano de atividades, uma prioridade da instituição. Desta forma, continuará a merecer permanentes atualizações.
O Departamento Desporto dispõe de acervo bibliográfico físico na biblioteca, onde se tem privilegiado a aquisição de obras de referência no âmbito das Ciências do Desporto.
Conforme foi apresentado à CAE, no sentido de diversificar, aumentar e preservar o espólio bibliográfico, o ISCE promoveu a construção de uma Biblioteca Digital, contratualizando, para o efeito, uma empresa especializada na área. Assim, a instituição já dispõe de um conjunto considerável de e-books e disponibiliza o acesso a diversas bases de dados internacionais e de referência. Acresce, ainda, que a plataforma blackboard se constitui, igualmente, como um meio privilegiado de repositório de artigos científicos (cerca de 6000 referências na área das ciências do desporto) e demais materiais didáticos, conforme enfatizado no relatório preliminar da CAE (ponto 5.2.6.).
E-Promover o incremento da mobilidade de docentes
De acordo com o identificado pelo ISCE na sua análise swot (vide ponto 8.4.2. do ACEF 1112/25362, de 30/04/2012) a mobilidade internacional de docentes é atualmente reduzida em dependência das condições socioeconómicas nacionais.
Porém, a instituição tem consolidada para o ciclo de estudos uma rede de parceiros internacionais visível, na atual conjuntura, através da vinda de professores/ investigadores por períodos de curta duração: Universidad Castilla la Mancha (Prof. Doutor Enrique Hernando); Universidad de Cordoba (Prof. Doutor José Luis Lancho e Prof. Doutora Maria Poblador Fernandez); Universidad Sevilla (Prof. Doutor Marzzo Edir da Silva); Universidade de Granada (Prof. Doutor Tomás Sola Martinez e Prof. Doutor Juan López Nunes); Universidade Miguel Hernandez de Helch (Prof. Doutor Garcia del Castillo), UMASS (Prof. Doutor Ismael Ramirez-Soto); Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Prof. Doutor Luciano Castro). Mais se destaca que os docentes do ISCE também realizaram mobilidade (Prof. Doutor Paulo Malico de Sousa – Universidad de Cordoba, Faculdade de Medicina da Universidade Katyavala Bwila eUniversidade Agostinho Neto); Prof. Doutora Clarissa Printes (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul); Prof. Doutor Alcides Costa (Universidade Federal do Rio Grande do Sul); Prof. Doutor Valter Pinheiro e Dr. Armando Costa (INEF Catalluña); Prof. Doutora Tânia Magalhães de Almeida (Institut for Spectrochemistry and Applied Spectroscopy), Prof. Doutor Luis Picado (Universidad Granada; Una; Unimonte do Brasil) e Mestre Diogo Teixeira (ISCED – Uige).
Em decorrência dos protocolos estabelecidos, o ISCE pretende incrementar a mobilidade de docentes através de procedimentos específicos operacionalizados pelo Gabinete de Relações Internacionais a toda a comunidade académica.