Álbum de fotografias Árvores e Arbustos. Medronheiro (Arbutus Unedo). Arbusto dominante no Cabeço...

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Álbum de fotografias

Árvores e Arbustos

Medronheiro (Arbutus Unedo). Arbusto dominante no Cabeço Santo. Notável pela sua capacidade de adaptação a solos esqueléticos e abundância de frutificação. É espécie “central” no ecossistema, no

sentido em que outras ocorrem em associação a esta.

Os medronhos não amadurecem, em geral, todos na mesma altura, proporcionando alimento num período em que ele é já escasso (fins do Outono), ao longo de várias semanas.

O medronho é um fruto doce e delicioso, mesmo para os humanos.

A floração ocorre também no final do Outono, um ano antes da frutificação. As flores revelam o parentesco com outras plantas bem conhecidas da mesma família: as Ericaceas.

Mesmo um medronheiro crescendo em cima de uma rocha pode florescer abundantemente.

Outro medronheiro em situação invulgar!

As flores são uma fonte importante de pólen para abelhas e outros insectos, numa altura em que a maior parte das plantas não estão em flor.

Após um incêndio ou um corte pela base, o medronheiro rebenta abundantemente, dando origem a um arbusto de troncos múltiplos.

A murta (Myrtus communis) é um arbusto de abundante floração e frutificação. No Cabeço Santo, alguns exemplares frutificaram já no ano de 2006, após o incêndio de 2005.

Frutos de murta. Amadurecem no final do Outono, tal como os medronhos.

O lentisco (Phillyrea angustifolia) é um arbusto da família das oliveiras, de ocorrência associada ao medronhal. É abundante no Cabeço Santo, mas muito raro fora das áreas não eucaliptadas.

O pilriteiro (Crataegus monogyna) é um arbusto às vezes de grande porte, que

se cobre de flores brancas na Primavera. Este exemplar, quiçá o maior

de Belazaima, não foi contudo fotografado no Cabeço Santo. Os

exemplares que aqui encontramos são sempre mais discretos, devido às características do solo em que se

encontram.

Arbusto de identificação não confirmada, provavelmente Phillyrea

latifolia, rebentando após o incêndio de 2005. Trata-se de um arbusto

absolutamente ausente fora das áreas não eucaliptadas do Cabeço Santo.

Sanguinho (Frangula alnus), um arbusto escasso no Cabeço Santo, já que é mais frequente associado ao ambiente do carvalhal caducifólio. Alguns sanguinhos queimados em 2005 frutificaram já em 2006.

A família dos salgueiros está representada pela borrazeira-preta (Salix

atrocinera), presente nos locais mais húmidos.

A gilbardeira (Ruscus aculeatus) é uma planta de pequeno porte (até 1.2 metros de altura) de características muito peculiares, que ocorre com

mais frequência associada ao carvalhal caducifólio. No Cabeço

Santo ocorre dispersa, e sempre de tamanho reduzido.

O sobreiro (Quercus suber) é uma árvore de ocorrência pontual no Cabeço Santo, e em

geral de pequeno porte, devido às características do solo.

O carvalho (Quercus robur) é também uma árvore de ocorrência pontual e porte em geral reduzido, nas zonas não eucaliptadas do Cabeço Santo. Este, não foi aí fotografado.

De ocorrência ainda mais pontual do que o carvalho e o sobreiro, é um Quercus que tudo indica ser a azinheira (Quercus ilex), embora sem confirmação.

Outro Quercus de que apenas são conhecidos uns três exemplares é certamente o carrasco

(Quercus coccifera).

Para terminar uma nota adicional: embora de ocorrência pontual aparece também em alguns

locais da freguesia de Belazaima o Quercus pyrenaica (carvalho negral). Numa área relativamente restrita, entre Belazaima e

Alvarim, ocorre o Quercus lusitanica (carvalho-anão). Deste modo, encontram-se no espaço da

freguesia 6 das 7 principais espécies de Quercus existentes em Portugal. Só não se

encontram exemplares de Quercus faginea, que requer condições de solo que aqui não se

encontram. Mas mesmo este não se encontra longe: no vizinho concelho de Anadia.