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24/11/2016
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PATOLOGIAS EM PATOLOGIAS EM PATOLOGIAS EM PATOLOGIAS EM
ESTRUTURAS DE ESTRUTURAS DE ESTRUTURAS DE ESTRUTURAS DE
MADEIRAMADEIRAMADEIRAMADEIRA
Alexandre Martins
Bruno Rezende
Giovana Campos
Guilherme Trentini
Lucas Rolin
Pedro Castro
Pedro Mantovani
Composição molecular da madeiraComposição molecular da madeiraComposição molecular da madeiraComposição molecular da madeira
Composição molecular (Quoirin; Nilton, 2004):
• Celulose:
• Constitui 60% da madeira;
• Confere a resistência;
• Hemiceluloses:
• Constitui entre 20 e 35% da madeira;
• Contribui para a elasticidade;
• Lignina:
• Constitui entre 15 e 35% da madeira;
• Preenche vazios e impermeabilização;
Composição interna da madeiraComposição interna da madeiraComposição interna da madeiraComposição interna da madeira
Composição interna (Quoirin; Nilton, 2004):
• Casca:
• Parte mais externa;
• Protege de fatores externos;
• Câmbio:
• Responsável pelo crescimento radial;
• Floema:
• Transporte da seiva elaborada;
• Xilema:
• Transporte da seiva bruta;
• Alburno:
• Células vivas e não resistentes;
• Cerne:
• Células mortas e resistentes;
Figura 01: Estrutura interna de uma árvore (Nilton, 2009).
Tipos de madeiraTipos de madeiraTipos de madeiraTipos de madeira
• Angiospermas (semente + fruto)
• Monocotiledônea (um cotilóide)
• Dicotiledônea (mais de um cotilóide)
• Produzem madeira → Folhosas
• Gimnospermas (semente sem fruto)
• Cicadáceas
• Ginkgos
• Gnetófitas
• Coníferas
Tipos de madeira: FolhosasTipos de madeira: FolhosasTipos de madeira: FolhosasTipos de madeira: Folhosas
• Hardwoods;
• Consideradas plantas mais evoluídas;
• Vasos condutores de água (células especializadas)
Figura 02: Detalhe da estrutura de uma madeira folhosa
Tipos de madeira: FolhosasTipos de madeira: FolhosasTipos de madeira: FolhosasTipos de madeira: Folhosas
Figura 03: Eucalyptus alba (Eucalipto)
Figura 04: Swietenia macrophylla (mogno)
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Tipos de madeira: ConíferasTipos de madeira: ConíferasTipos de madeira: ConíferasTipos de madeira: Coníferas
• Softwoods;
• Não possuem elementos de vaso;
• Condução de água desempenhada pelas traqueídes
Figura 05: Detalhe da estrutura de uma madeira de conífera
Tipos de madeira: ConíferasTipos de madeira: ConíferasTipos de madeira: ConíferasTipos de madeira: Coníferas
Figura 06: Pinus Taeda (pinus) Figura 07: Cedrela fissilis (cedro)
Colapso de Estruturas: HistóricoColapso de Estruturas: HistóricoColapso de Estruturas: HistóricoColapso de Estruturas: Histórico
Tokio - Japão - 20/09/1807 - 1400 mortos
Figura 08: Ilustração da época tentando recriar a catástrofe
Figura 09: Ponte Eitai-Bashi atualmente
Figura 10: Templo Eitai-Ji
Colapso de Estruturas: HistóricoColapso de Estruturas: HistóricoColapso de Estruturas: HistóricoColapso de Estruturas: Histórico
Bradford - Reino Unido - 11/05/1985 - 56 mortos
Figura 11: Foto tirada com as arquibancadas ainda em chamas
Figuras 12 e 13: Estádio após o incêndio e escudo do time
Patologia: do grego pathos - doença, e logia - ciência, estudo .
As principais causas da deterioração da madeira são:
Patologias em Estruturas de MadeiraPatologias em Estruturas de MadeiraPatologias em Estruturas de MadeiraPatologias em Estruturas de Madeira
Agentes Bióticos
Agentes Abióticos
Bactérias
Fungos
Insetos
Perfuradores Marinhos
Agentes Físicos
Agentes Químicos
Agentes Atmosféricos
Danos devido ao fogo
Arriaga et al (2002) descrevem que
os danos detectados em um
determinada estrutura de madeira
podem ter três principais origens:
agentes bióticos, agentes abióticos
e oriundos de anomalias
estruturais.
Tabela: Brito (2014)
Agentes Abióticos: A. Agentes Físicos Agentes Abióticos: A. Agentes Físicos Agentes Abióticos: A. Agentes Físicos Agentes Abióticos: A. Agentes Físicos
Patologias de origem
estrutural:
● Instabilidade;
● Remoção de elementos
estruturais;
● Fraturas Incipientes;
● Movimentação de ligações e
distorções;
● Deformações, deslocamentos e
flechas;
● Defeitos naturais da madeira.
Figura 14: Remoção parcial do banzo inferior , BRANCO et al (2012)
“A introdução de esforços inadequados devidos a modificações intencionais
(adaptações, alteração de áreas) ou acidentais (cedência de apoios, etc) do
funcionamento estrutural tem sido uma frequente causa de danos.” CRUZ (2001)
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Agentes Abióticos: A. Agentes FísicosAgentes Abióticos: A. Agentes FísicosAgentes Abióticos: A. Agentes FísicosAgentes Abióticos: A. Agentes Físicos
Figura 15: Desencaixe de uma emenda em banzo de treliça em função do erro de concepção de ligação, MACHADO et al (2009)
Agentes Abióticos: A. Agentes FísicosAgentes Abióticos: A. Agentes FísicosAgentes Abióticos: A. Agentes FísicosAgentes Abióticos: A. Agentes Físicos
INDICAR CARREGAMENTOS EXCESSIVOS
ESTRUTURAS ANTIGAS: FLUÊNCIA OU SECAGEM DE
MADEIRA VERDE
Figura 16 e 17: Deformações excessivas em treliças de telhados: Flechas excessivas no meio dos vãos e deslizamentos de ligações, ALVIM et al (2011)
Agentes Abióticos: A. Agentes FísicosAgentes Abióticos: A. Agentes FísicosAgentes Abióticos: A. Agentes FísicosAgentes Abióticos: A. Agentes Físicos
Danos Mecânicos:
Segundo Mendes (1988), os danos mecânicos ocorrem em dormentes, escadas,
pontes, blocos de madeira usados em pavimentação de cais.
Os danos mecânicos são causados por:
De acordo com Ritter e Morrel (1990), Bigelow et al (2007) e Brashaw et al (2012)
Deteriorações por abrasão acabam danificando a barreira química do tratamento
preventivo ou favorecem que empoçe água que conduzem à Biodeterioração
Abrasão Mecânica Longa exposição à SOBRECARGAS
Detritos no fluxo do rio
Agentes Abióticos: A. Agentes FísicosAgentes Abióticos: A. Agentes FísicosAgentes Abióticos: A. Agentes FísicosAgentes Abióticos: A. Agentes Físicos
Danos Mecânicos:
Figura 18: Abrasão Mecânica no tabuleiro de ponte BRASHAW et
al (2012)
Figura 19: Transversina rompida em ponte, BRASHAW el al (2012)
Agentes Abióticos: B. Agentes QuímicosAgentes Abióticos: B. Agentes QuímicosAgentes Abióticos: B. Agentes QuímicosAgentes Abióticos: B. Agentes Químicos
Figura 20: Manchas na madeira por corrosãoSHUPE et al (2008).
Contato com produtos químicos:
• Bases fortes atacam a hemicelulose e lignina, deixando a
madeira com coloração esbranquiçada (Ritter; Morrell, 1990);
• Ácidos fortes atacam a celulose e hemicelulose, ocasionando
perda de peso e resistência (Ritter; Morrell, 1990);
Efeito da corrosão na madeira:
• As estruturas de madeira podem sofrer degradações
principalmente em ambientes marinhos e áreas industriais
(NAPPI et al, 2012);
• Segundo Leandro Brito (2014) a corrosão começa quando a
umidade na madeira reage com o ferro de uma ligação
metálica;Figura 21: Deterioração na madeira por
corrosão (HIGHLEY e SCHEFFER (1989); RITTER e MORRELL (1990).
Agentes Abióticos: B. Agentes Agentes Abióticos: B. Agentes Agentes Abióticos: B. Agentes Agentes Abióticos: B. Agentes QuímicosQuímicosQuímicosQuímicos
Corrosão nas ligações:
• Os elementos metálicos ficam sujeitos à corrosão devido à
presença de água e oxigênio na composição da madeira (Brito;
Leandro, 2014);
• A composição química de certos produtos preservativos pode
levar à corrosão (Ritter; Morrell, 1990);
Figura 22: Corrosão de parafusos metálicosembutidos na madeira (Brito, 2013).
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Agentes Abióticos: C. Agentes Agentes Abióticos: C. Agentes Agentes Abióticos: C. Agentes Agentes Abióticos: C. Agentes AtmosféricosAtmosféricosAtmosféricosAtmosféricos
Os agentes atmosféricos, provocam alterações de cor e textura, que se
traduzem na chamada madeira “ha”. Estas alterações, são decorrentes pela
radiação ultra-violeta, no entanto, a uma deterioração meramente superficial, sem
outras consequências além das estéticas.
Figura 23: Madeira deteriorada por agentes atmosféricos.
Agentes Abióticos: C. Agentes Agentes Abióticos: C. Agentes Agentes Abióticos: C. Agentes Agentes Abióticos: C. Agentes AtmosféricosAtmosféricosAtmosféricosAtmosféricos
Em ambientes externos, a madeira fica exposta à:
● Ação da chuva (lixiviação)
● Ação da radiação solar (ultra-violeta)
● Ciclos de secagem e umidificação
Figura 24: Madeira em ambiente externo.
Agentes Abióticos: C. Agentes Agentes Abióticos: C. Agentes Agentes Abióticos: C. Agentes Agentes Abióticos: C. Agentes AtmosféricosAtmosféricosAtmosféricosAtmosféricos
Outro agente que deteriora a madeira é o intemperismo, porém, sem que a
capacidade estrutural da madeira seja afetada. O que ocorre é a alteração na
coloração da madeira, podendo ficar mais clara ou escura. Os agentes que
normalmente agem nesse intemperismo são fungos apodrecedores.
Figura 25: Madeira com coloração alterada. Figura 26: Madeira com fungos apodrecedores.
Agentes Abióticos: C. Agentes Agentes Abióticos: C. Agentes Agentes Abióticos: C. Agentes Agentes Abióticos: C. Agentes AtmosféricosAtmosféricosAtmosféricosAtmosféricos
Em diversas localidades do Brasil, situações de acidentes decorrentes da ação
do vento. Isso se deve ao fato do aumento na intensidade das tempestades cada
vez mais, em grande parte do país, devido às mudanças climáticas do efeito estufa.
Figura 27: Ponte de madeira desaba em função do vento, no MS.
Agentes Abióticos: D. Danos devido Agentes Abióticos: D. Danos devido Agentes Abióticos: D. Danos devido Agentes Abióticos: D. Danos devido ao fogoao fogoao fogoao fogo
Madeira é um material combustível e medianamente inflamável. O fogo é o
processo de degradação mais rápido que a madeira pode sofrer. Isto se deve à
própria constituição da madeira, que é à base de carbono e hidrogénio.
Figura 28: Casa, com parte da estrutura de madeira, em chamas, na cidade de Curitiba-PR.
Agentes BióticosAgentes BióticosAgentes BióticosAgentes Bióticos
A madeira pode ser degradada por três tipos principais de agentes bióticos:
BACTÉRIAS FUNGOS
INSETOS
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Agentes Bióticos: A. BactériasAgentes Bióticos: A. BactériasAgentes Bióticos: A. BactériasAgentes Bióticos: A. Bactérias
• As bactérias atacam em condições anaeróbicas, normalmente quando
a madeira se encontra enterrada ou submergida. (HIGHLEY, 1999)
• Como resultado dos ataques por bactérias, a madeira fica “perfurada”
e tem sua higroscopicidade aumentada. (HIGHLEY, 1999)
• Caracteriza-se em alguns casos pelo aparecimento de manchas e
torna a madeira amolecida. (HIGHLEY, 1999)
Agentes Bióticos: B. FungosAgentes Bióticos: B. FungosAgentes Bióticos: B. FungosAgentes Bióticos: B. Fungos• A madeira e outros materiais lignocelulósicos são constituídos por três polímeros
principais, a celulose, a lignina e a hemicelulose (HIGUCHI, 1997).
• Os fungos que decompõem a madeira possuem um potente arsenal enzimático
capaz de degradar a lignina e também a celulose, que são compostos bastante
resistentes e necessitam de enzimas poderosas para sua decomposição.
(ERIKSSON, 1990; MARTINEZ, 2005).
• Os Basidiomicetos e os Ascomicetos são os principais responsáveis pelo
apodrecimento da madeira (CARLILE, 1996).
PODRIDÃO BRANCA
PODRIDÃOPARDA
PODRIDÃO MOLE
Fungos: Podridão BrancaFungos: Podridão BrancaFungos: Podridão BrancaFungos: Podridão Branca
• Podridão branca é comum em madeira rígida de
angiospermas (CARLILE, 1996).
• Segundo Coleman, a madeira assume uma
aparência “fibrosa” e tende para uma cor
ligeiramente mais clara. Não existe a fractura
cúbica como nas podridões castanhas.
Figura 29: Podridão Branca. (MODES, Karina Soares,2008)
Fungos: Podridão PardaFungos: Podridão PardaFungos: Podridão PardaFungos: Podridão Parda
• Os fungos de podridão parda são comuns na
natureza atacando árvores coníferas e, em alguns
casos, são responsáveis pelo apodrecimento de
madeira em construções. (CARLILE, 1996).
• Estes fungos são predominantemente
Basidiomicetos da família Coniophoraceae.
(SCHWARZE, 2000; ZABEL, 1992)
• A madeira sofre encolhimento, enrijece e ocorre o
aparecimento de fissuras transversais e longitudinais
que eventualmente se juntam quebrando em farelos
cúbicos e escuros. (COLEMAN, G. R., 1999)
Figura 30: Podridão Parda (OLIVEIRA, Prof. Aline Fernandes de, )
Fungos: Podridão MoleFungos: Podridão MoleFungos: Podridão MoleFungos: Podridão Mole
• Ascomicetos e Deuteromicetos
• O ataque se restringe a superfície da madeira.
• Quando em estado úmido, a madeira apresenta superfície amolecida. Ao
secar, a superfície adquire uma coloração escurecida e várias fissuras no
sentido das fibras são formadas. (SAVORY, 1954).
Figura 31: Podridão Mole (MORESCHI, Prof. Dr. João Carlos, 2013)
Agentes Bióticos: C. InsetosAgentes Bióticos: C. InsetosAgentes Bióticos: C. InsetosAgentes Bióticos: C. Insetos
• Segundo Cruz, os agentes biológicos são a causa mais frequente de deterioração
das estruturas de madeira. Destacando-se os fungos de podridão, as térmitas e
os carunchos.
• Esse ataque só se verifica se existirem condições favoráveis ao seu
desenvolvimento, como sejam temperatura ambiente, ar e humidade em
quantidades adequadas a cada um deles. (CRUZ,2001)
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Insetos: Térmitas(cupins)Insetos: Térmitas(cupins)Insetos: Térmitas(cupins)Insetos: Térmitas(cupins)
• Os cupins podem ser divididos em três grupos:
cupins subterrâneos, de madeira úmida e de
madeira seca.(MENDES,1988)
• Segundo Mendes, os cupins abandonam o ninho
em certas épocas do ano. Nesse período ocorre o
vôo nupcial, onde as térmitas agrupam-se em
pares e instalam-se em aberturas no solo ou em
peças de madeira apodrecida.
• A colônia dos cupins é dividida normalmente em
três castas.(MENDES,1998)
Figura 32: Tipos de ‘’castas’’ de cupins.No alto: reprodutores.No meio: operárias.Em baixo: soldados.
Insetos: CarunchosInsetos: CarunchosInsetos: CarunchosInsetos: Carunchos
• Os carunchos são insectos de ciclo larvar, que
atacam a madeira geralmente seca(CRUZ,2001)
• Segundo Cruz, ovos do inseto são postos em
fendas ou poros da madeira, dando origem as
larvas. Quando o período larvar se aproxima do
término, a larva imobiliza-se próximo da
superfície da madeira, transforma-se em pupa e
finalmente em inseto adulto, que sai para o
exterior dando origem ao orifício de saída .
Figura 33: larva.
Figura 34: inseto adulto
Agentes Bióticos: D. Perfuradores Agentes Bióticos: D. Perfuradores Agentes Bióticos: D. Perfuradores Agentes Bióticos: D. Perfuradores MarinhosMarinhosMarinhosMarinhos
• Segundo Kollman, os perfuradores marinhos formam o terceiro grande
grupo dos degradadores biológicos da madeira.
• Segundo Mendes, os organismos marinhos que causam danos a madeira
podem ser divididos em duas categorias: moluscos e crustáceos.
• Os Teredos são os mais conhecidos, entre os moluscos.
• A Limnoia é o crustáceo xilófago mais difundido no mundo
Como prevenir patologias ?Como prevenir patologias ?Como prevenir patologias ?Como prevenir patologias ?
Os produtos mais utilizados para prevenção são:
Protetores naturais: Substâncias que provêm da dilatação da hulha. Destaca-se
pela sua grande capacidade de fixação e proteção perante agentes xilófagos.
Protetores hidrossolúveis: Produzidos a partir de sais de diferentes metais com
funções fungicidas e fixadoras na madeira. Melhor solução protetora quando a
madeira está em contato com solos ou elementos úmidos.
Protetores orgânicos ou oleosos: Formulações complexas que possuem funções
fungicidas e inseticidas.
Além desses, existem tratamentos específicos perante diferentes agentes como:
umidade, ação do fogo e ação do sol.
Como reparar?Como reparar?Como reparar?Como reparar?
Ritter (1990) subdivide o processo de recuperação em duas categorias:
Categoria 1: a degradação existente não afeta o desempenho estrutural da
madeira. As possíveis técnicas utilizadas são: fumigação, injeção, aspersão e
pincelamento.
Como reparar?Como reparar?Como reparar?Como reparar?Categoria 2: envolve a restauração da capacidade de carga requerida para a
estrutura de madeira, bem como das condições iniciais.
De acordo com Mettem & Robinson (1991) as técnicas mais utilizadas para se
fazer estas recuperações são:
Método tradicional - a estrutura de madeira é reforçada com novas peças, de
dimensões e tamanhos semelhantes às originais.
Método mecânico - os reparos estruturais são feitos utilizando conectores
metálicos.
Método adesivo - são utilizadas variações de resinas epóxi combinadas com
peças metálicas, para realizar os reforços.
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Referências BibliográficasReferências BibliográficasReferências BibliográficasReferências Bibliográficas
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BRITO, Leandro D.. Patologia em Estruturas de Madeira: Metodologias de Inspeção e Técnicas de Reabilitação. 2014. 502f. Tese (Doutorado) - Curso de Engenharia de Estruturas, Departamento de Engenharia de Estruturas, Escola de Engenhariade São Carlos da Universidade de São Paulo., São Carlos, 2014.
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Referências das ImagensReferências das ImagensReferências das ImagensReferências das ImagensFigura 01 : QUOIRIN, Nilton Sergio Ramos. Diagnóstico de amostras de madeira por tomografia de raios X.Disponível em: <http://www.oocities.org/tomografiademadeira/autor.html>. Acesso em: 16 nov. 2016.
Figura 02: KLOCK, Umberto. Características gerais da Madeira. 2014. 45 f. - Curso de Engenharia Industrial Madeireira, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2014.
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Figura 04: Overview of Swietenia macrophylla. Disponível em: <http://declaration.forestlegality.org/risk-tool/species/swietenia-macrophylla>. Acesso em: 15 nov. 2016.
Figura 05: KLOCK, Umberto. Características gerais da Madeira. 2014. 45 f. - Curso de Engenharia Industrial Madeireira, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2014.
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Figura 08: EITAIBASHI – THE “ETERNAL” BRIDGE ON SUMIDA RIVER WITH A PAINFUL HISTORY. Disponível em:<http://experiencetokyo.net/eitaibashi-the-eternal-bridge-on-sumida-river-with-a-painful-history/>. Acesso em 15 nov. 2016.
Figura 09: EITAIBASHI – THE “ETERNAL” BRIDGE ON SUMIDA RIVER WITH A PAINFUL HISTORY. Disponível em:<http://experiencetokyo.net/eitaibashi-the-eternal-bridge-on-sumida-river-with-a-painful-history/>. Acesso em 15 nov. 2016.
Figura 10: EITAIBASHI – THE “ETERNAL” BRIDGE ON SUMIDA RIVER WITH A PAINFUL HISTORY. Disponível em:<http://experiencetokyo.net/eitaibashi-the-eternal-bridge-on-sumida-river-with-a-painful-history/>. Acesso em 15 nov. 2016.
Referências das ImagensReferências das ImagensReferências das ImagensReferências das ImagensFigura 11: Police identify Australian man whose dropped cigarette 'started the Bradford City fire'. Disponível em:<http://www.telegraph.co.uk/news/uknews/law-and-order/11598546/Police-identify-Australian-man-whose-dropped-cigarette-started-the-Bradford-City-fire.html>. Acesso em 15 nov. 2016.
Figura 12: Police identify Australian man whose dropped cigarette 'started the Bradford City fire'. Disponível em:<http://www.telegraph.co.uk/news/uknews/law-and-order/11598546/Police-identify-Australian-man-whose-dropped-cigarette-started-the-Bradford-City-fire.html>. Acesso em 15 nov. 2016.
Figura 13: Police identify Australian man whose dropped cigarette 'started the Bradford City fire'. Disponível em:<http://www.telegraph.co.uk/news/uknews/law-and-order/11598546/Police-identify-Australian-man-whose-dropped-cigarette-started-the-Bradford-City-fire.html>. Acesso em 15 nov. 2016.
Figura 14: BRANCO, F,; BRITO, J.; FLORES, I.; GASPAR.;SANTOS, S,; PAULO,P.; CAMPOS,J,; ALEXANDRE,J.; (2012). Diagnóstico e Patologia de construções em madeira. Curso de Inspeção e Reabilitação de Construções, Módulo IR2. Instituto Superior Técnico. Lisboa
Figura 15: MACHADO, J. S.; DIAS,A.; CRUZ,H.; CUSTÓDIO, J.; PALMA,P. (2009). Avaliação, Conservação e Reforço de Estruturas de Madeira. 1a Edição, ISBN:978989642659. Editora Verlag Dashofer. Portugal.
Figura 16:ALVIM, R. C.; VELOSO. L. A. C. M.; ALMEIDA, P. A. O.; ALVIM, R. A. A. (2011) Metodologia para avaliação da segurança de estruturas do tipo Hauff em coberturas de grande porte de madeira no Brasil. Anais CIMAD 11, 7-9/06/2011, Coimbra, Portugal.
Figura 17: ALVIM, R. C.; VELOSO. L. A. C. M.; ALMEIDA, P. A. O.; ALVIM, R. A. A. (2011) Metodologia para avaliação da segurança de estruturas do tipo Hauff em coberturas de grande porte de madeira no Brasil. Anais CIMAD 11, 7-9/06/2011, Coimbra, Portugal.
Figura 18: BRASHAW. B.: VATALARO, R.;, WACKER, J.: ROSS, R.; WANG, X., (2012). Inspection Techniques to Assess Timber Bridges. University of Minnesota Duluth e United States Department of Agriculture, Forest Service, Forest Products Laboratory. United States
Referências das ImagensReferências das ImagensReferências das ImagensReferências das ImagensFigura 19: BRASHAW. B.: VATALARO, R.;, WACKER, J.: ROSS, R.; WANG, X., (2012). Inspection Techniques to Assess Timber Bridges. University of Minnesota Duluth e United States Department of Agriculture, Forest Service, Forest Products Laboratory. United States
Figura 20: Danos químicos na madeira, causados por corrosão de parafusos metálicos, em regiões circunvizinhas de furos.Fontes: a) SHUPE et al (2008); b) HIGHLEY e SCHEFFER (1989); RITTER e MORRELL (1990). Acesso em: 13 nov. 2016.
Figura 21: Danos químicos na madeira, causados por corrosão de parafusos metálicos, em regiões circunvizinhas de furos.Fontes: a) SHUPE et al (2008); b) HIGHLEY e SCHEFFER (1989); RITTER e MORRELL (1990). Acesso em: 13 nov. 2016.
Figura 22: Corrosão de parafusos metálicos na região interna à madeira, nas ligações dos elementos estruturais de madeira deEucalyptus citriodora tratada com CCA, do módulo m13 das treliças da Passarela Pênsil de Piracicaba, detectados na inspeçãodetalhada realizada em 9 de agosto de 2013. Fotos: BRITO (2013). Acesso em: 13 nov. 2016.
Figura 23: TEXTURA madera desgastada. Disponível em: <https://es.fotolia.com/id/87012369>. Acesso em: 15 nov. 2016
Figura 24: SAIBA como escolher o deck ideal. Disponível em: <http://www.pisosparana.com.br/saiba-como-escolher-o-deck-ideal/>. Acesso em: 15 nov. 2016.
Figura 25: PONTE de madeira deteriorada, Brownsmead. Disponível em: <https://pt.dreamstime.com/imagem-de-stock-ponte-de-madeira-deteriorada-brownsmead-image1726961>. Acesso em: 15 nov. 2016.
Figura 26: OSPERIGOS do mofo para a saúde. Disponível em: <http://www.verbrascorp.com.br/imprensa/os-perigos-do-mofo-para-a-saude/>. Acesso em: 15 nov. 2016.
Figura 27: PONTE desaba totalmente em Guia Lopes da Laguna, MS. Disponível em: <http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2016/01/ponte-de-estrada-vicinal-desaba-em-guia-lopes-da-laguna-ms.html>. Acesso em: 15 nov. 2016.
24/11/2016
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Referências das ImagensReferências das ImagensReferências das ImagensReferências das ImagensFigura 28: TRêS jovens são salvos por PMs após casa pegar fogo em Curitiba. Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/09/05/policiais-militares-salvam-tres-jovens-de-casa-pegando-fogo-em-curitiba.htm>. Acesso em: 15 nov. 2016.
Figura 29: MODES, Karina Soares. RESISTÊNCIA NATURAL DE TRÊS POSIÇÕES MEDULA-CASCA DA MADEIRA DE EUCALYPTUSGRANDIS AO FUNGO APODRECEDOR PYCNOPORUS SANGUINEUS. Disponível em:<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfar8AE/trabalho-conclusao-curso-karina-soares-modes?part=2>. Acesso em: 12 abr.2008.
Figura 30: OLIVEIRA, Prof. Aline Fernandes de. Manutenção e Restauro de Obras. Disponível em:<http://docplayer.com.br/6264370-Prof-aline-fernandes-de-oliveira-arquiteta-urbanista-2010.html>. Acesso em: 16 nov. 2016.
Figura 31: MORESCHI, Prof. Dr. João Carlos. Biodegradação da Madeira. Disponível em:<http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasmoreschi/BIODETERIORACAO.pdf>. Acesso em: 16 nov. 2016.
Figura 32: MENDES, Alfredo de Souza; ALVES, Marcus Vinicius da Silva. Adegradação da madeira se sua preservação. Brasília: Ministério da Agricultura, 1988.
Figura 33: CRUZ, H. (2001). Patologia, avaliação e conservação de estruturas de madeira. II Curso Livre Internacional de Patrimônio. Associação Portuguesa dos Municípios com centro histórico. Forum UNESCO Portugal. Santarém, Fevereiro/Março de 2001.
Figura 34: CRUZ, H. (2001). Patologia, avaliação e conservação de estruturas de madeira. II Curso Livre Internacional de Patrimônio. Associação Portuguesa dos Municípios com centro histórico. Forum UNESCO Portugal. Santarém, Fevereiro/Março de 2001.