Anais 33RAPv Florianopolis

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Anais 33RAPv Florianopolis

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  • 20 23aNOV2001Florianpolis - SC

    RAPv33

    PavimentaoReunio Anual de

    3 Seminrio NacionalModernas Tcnicas

    Rodovirias

    Associao Catarinensede Engenheiros

    ASSOCIAO BRASILEIRADE PAVIMENTAO

    A B Pv

    ANAIS

  • RAPv33

    PavimentaoReunio Anual de

    3 Seminrio NacionalModernas Tcnicas

    Rodovirias

    Associao Catarinensede Engenheiros

    ASSOCIAO BRASILEIRADE PAVIMENTAO

    A B Pv

    Patrocnio

    Sempre presente

    CONSULTORIA E SERVIOS DE ENGENHARIA LTDA

    UFSCUniversidade Federalde Santa Catarina

    Apoio

    COM APOIO POSSIVEL MOVER O MUNDOIGUATEMI / SOTEPA / ENGEVIX / PROSUL

    APPE / M.P.B. / AMBIENTAL

    ASSOCIAO CATARINENSE DEENGENHARIA CONSULTIVA

    Divulgao

    Organizao

    EVENTOS & MARKETINGMASTERPR M

    STOSTOSecretaria de Estado

    dos Transportes e Obras

    CREA-SC

    Conselho Federal de Engenharia,Arquitetura e Agronomia

    ANAIS

  • 33a REUNIO ANUAL DE PAVIMENTAO FLORIANPOLIS/SC

    O programa de ligao do Corredor do Mercosul, por intermdio da duplicao do eixo Belo Horizonte So Paulo Florianpolis Buenos Aires, estabeleceu, nos ltimos 3 anos, o retorno dos investimentos pesados dos organismos internacionais no setor rodovirio, potencialmente gerador de notvel crescimento tecnolgico nas empresas e instituies brasileiras. O desenvolvimento tecnolgico dos organismos rodovirios brasileiros tende a promover o despertar da sociedade para a importncia do setor rodovirio na economia mundial, sobretudo na regio sul do Pas, onde diversas manifestaes sociais foram geradoras da necessidade de busca de solues inovadoras para contemplar as reais funes que as obras deveriam se propor. Implantaram-se, nos diversos trechos rodovirios das regies Sul e Sudeste, projetos mais modernos, estabeleceram-se dispositivos de contratos especiais, sistemas de controle de qualidade efetivos, dentre outros parmetros agregados s novas tecnologias. Neste enfoque, a Associao Brasileira de Pavimentao, atravs da 33a Reunio Anual de Pavimentao, se uniu Associao Catarinense de Engenheiros, organizadora do 3o Seminrio de Modernas Tcnicas Rodovirias, no estabelecimento de um programa de ao conjunta para discutir temas de natureza tcnico-cientfica do rodoviarismo nacional, apresentao de novas tecnologias e divulgao dos conhecimentos adquiridos neste novo cenrio abrangendo, primordialmente, a proteo ao meio ambiente, a segurana e as perspectivas futuras do setor de transportes, obtendo, como resultado, o presente grupo de artigos e trabalhos que, em muito, contribuiro para o engrandecimento enaltecido. As Entidades Realizadoras sentiram-se honradas com a sua presena. Comisso Organizadora da 33a RAPv Coordenador Geral: Eng. lvaro Siqueira Pitta Coordenador Tcnico: Eng. Glicrio Trichs Coordenador Financeiro: Eng. Danilo Martinelli Pitta Relatores Tcnicos:

    1a Seo Tcnica: Eng. Leto Momm e Eng. Jorge Augusto Pereira Ceratti 2a Seo Tcnica: Eng. Glicrio Trichs 3a Seo Tcnica: Eng. Dultevir Mello 4a Seo Tcnica: Eng. Jos Tadeu Balbo 5a Seo Tcnica: Eng. Antnio Fortunato Marcon Ressalta-se a participao, na Coordenao Geral e organizao dos dois eventos, dos engenheiros Valmir Antunes da Silva, Presidente da Associao Catarinense de Engenheiros ACE, e Celso Silvestre, Diretor Tcnico da ACE.

  • N TTULO DO TRABALHO AUTORES EMPRESA / CARGO E-MAIL Pgina

    Carlos Alberto Simes Pires Wayhs

    Eng Civil, Aluno de Mestrado Profissionalizante em Eng, UFRGS caliti@unijui.tche.br

    Washington Peres Nez Professor Adjunto - PPGEC/UFRGS

    Jorge Augusto Pereira Ceratti Professor Adjunto - PPGEC/UFRGS

    Fernando Casagrande Eng Civil, PPGEC/UFRGS fernando@concepa.com.br

    Washington Peres Nez Professor Adjunto, PPGEC/UFRGS

    Wai Ying Yuk Gehling Professor Adjunto, PPGEC/UFRGS

    Jorge Augusto Pereira Ceratti Professor Adjunto, PPGEC/UFRGS

    Soares, J.M.D. Doutor em Eng Civil, Professor da UFSM rtomazetti@yahoo.com.br

    Quintana, L.M. Mestre em Eng Civil, Professora da URCAMP

    Tomazetti, R.R. Aluno de Graduao da UFSM

    Reichert, M. Aluno de Graduao da UFSM

    Jos Expedito Brando FilhoGraduando em Eng Civil, Bolsista

    PIBIC/CNPq, Centro Tecnologia/Curso de Eng Civil/NUPELTD/DET/UFC

    ebrandao@det.ufc.br

    Jos Alysson Bencio Correia Eng Civil, Mestrando em Eng de Transportes, PETRAN/NUPELTD/DET/UFC alysson@det.ufc.br

    Ernesto Ferreira Nobre Jnior Doutor em Eng de Transportes, Prof. Adjunto, NUPELTD/DET/UFCnobre@det.ufc.br

    nobrejr@fortalnet.ufc.br

    Dellabianca, L.M.A

    Muniz, M. D.

    Camapum de Carvalho, J.

    Lima, L.L.

    Glicrio Trichs Prof. Dr., Depto de Eng Civil - UFSC ecv1gtri@ecv.ufsc.br

    Rodrigo Silveira Pedroso Acadmico

    Sandra Oda Eng Civil, Professora Adjunto, Universidade Estadual de Maring - DEC/UEMsoda@uem.br

    sandraoda@hotmail.com.br

    Jos Leomar Fernandes Junior Eng Civil, Professor Doutor, Escola de Engenharia de So Carlos - EESC/USP leomar@sc.usp.br

    Professor Jos Carlos MelloTransportes: Presente e Futuro

    1 Sesso Tcnica - Materiais de Pavimentao

    063

    Estudo do Efeito dos Finos nas Caractersticas de Capacidade de

    Suporte e Condutividade Hidrulica em Bases Granulares

    Anlise da Estabilizao com Cal de Solos do Municpio de Limoeiro

    do Norte, Estado do Cear

    Caracterizao de Materiais Alternativos para Pavimentao na Regio Noroeste Colonial do Rio

    Grande do Sul

    080

    100

    AUTORESTTULO

    Bancando o Detetive num Misterioso caso de Degradao de Revestimento Asfltico (CBUQ) Professor Humberto Santana

    065 Solo Cimento para Pavimentao de Passeios Pblicos

    119

    Universidade de Braslia - UNB Programa de Ps-Graduao em Geotecnia lbianca@unb.br muniz@unb.br

    127

    33 RAPv - Reunio Anual de PavimentaoTrabalhos apresentados por Seo tcnica

    Estudo Preliminar das Propriedades Mecnicas de

    Material Fresado Visando sua Reutilizao na Pavimentao

    Conferncias

    Utilizao da Tecnologia de Microondas na Dosagem de

    Misturas Asflticas, e nos Servios de Manuteno e Conservao de

    Rodovias

    Viabilidade Tcnica do Uso de Ligante Asfalto-Borracha como

    Material para Pavimentao Asfltica

    061

    Paulo M Goulart041

    Paulo M Goulart051

    Paulo M Goulart062

    Paulo M Goulart070

    Paulo M Goulart080

    Paulo M Goulart094

    Paulo M Goulart107

  • 33 RAPv - Reunio Anual de PavimentaoTrabalhos apresentados por Seo tcnica

    N TTULO DO TRABALHO AUTORES EMPRESA / CARGO E-MAIL Pgina

    Silvrano Adonias Dantas Neto Eng Civil, UnB silvrano@unb.br

    Mrcio Muniz de Farias Eng Civil, Professor, UnB

    Leni Mathias Leite Eng Qumica, Consultora Tcnica, CENPES/Petrobrs

    Clauber Campello do Santos Departamento de Estradas de Rodagem/DF

    Edson de Moura Escola Politcnica da USP edmoura@usp.br

    Liedi Lgi Bariani Bernucci Escola Politcnica da USP liedi@usp.br

    Jorge Augusto Pereira Ceratti Universidade Federal do Rio Grande do Sul lapav@cpgec.ufrgs.br

    Jos Mrio Chaves Nova Dutra - Concessionria do Rodovia Presidente Dutra

    Daniel Rodrigues Aldigueri Escola Politcnica da USP dra@usp.br

    Liedi Lgi Bariani Bernucci Escola Politcnica da USP liedi@usp.br

    Edson de Moura Escola Politcnica da USP edmoura@usp.br

    Jos Valdonel Castelo Branco Departamento Nacional de Estradas de Rodagem/CE

    Walter Canales San`AnaUniversidade Estadual do Maranho

    ecv3wes@ecv.ufsc.br

    Leto Momm ecv1lmn@ecv.ufsc.br

    Jorge Fumio Kusaba engesk@terra.com.br

    Ilonir Antonio Tonial Petrobrs - Abastecimento iatonial@petrobras.com.br iatonial@ig.com.br

    Laura Maria Goretti da Motta D.Sc., Prof Adjunta COPPE/UFRJ laura@geotec.coppe.ufrj.br

    Leni Mathias Leite Petrobrs - CENPES leniml@cenpes.petrobras.com.br

    Rmulo Constantino Petrobrs - CENPES romulo@cenpes.petrobras.com.br

    Francisco Luis E. Agodi Eng Qumico, Diretor Tcnico, Lwart Proasfar Qumica

    Sara Margaret Hughes Economia - MBA, Diretora de Planejamento e Controle, Lwart Proasfar Qumica

    Marcelo Ming Eng Civil, Assistente Tcnico, Lwart Proasfar Qumica

    Vernica Teixeira Franco Cavalcante

    Estudante do Curso de Graduao em Engenharia Civil, Bolsista CNPq, Universidade Federal do Cear

    veronicatfc@zipmail.com.br

    Jorge Barbosa Soares PhD., Professor, Universidade Federal do Cear jsoares@det.ufc.br

    Geraldo de Oliveira Marques Doutorando, Prof Assistente/UFRJ glom@civil.ufrj.br glom@geotec.coppe.ufrj.br

    Laura Maria Goretti da Motta D.Sc., Prof Adjunta COPPE/UFRJ laura@geotec.coppe.ufrj.br

    Leni Mathias Leite D.Sc., Consultora Tcnica - Petrobrs/CENPES leniml@cenpes.petrobras.com.br

    Rmulo Constantino M. Sc. Qumico de Petrleo - Petrobrs/CENPES romulo@cenpes.petrobras.com.br

    Exemplos de Dosagem Superpave no Brasil

    1 Sesso Tcnica - Materiais de Pavimentao

    069Estudo da Influncia do tipo de

    Ligante nas Caractersticas Mecnicas das Misturas Asflticas

    029

    027O Efeito do Tipo e do Teor de Fler nas Propriedades Mecnicas das

    Misturas Asflticas

    Influncia dos Granulares nas Misturas de Areia Asfalto Quente040

    Asfalto Alto ndice

    077Estudo de Efeito de Adio de

    Melhoradores de Adesividade em Concretos Asflticos

    Anlise do Desenpenho de uma Mistura de Areia Asfalto Usinada a

    Quente078

    033

    022Influncia do Envelhecimento do

    Revestimento Asfltico na vida de Fadiga de Pavimentos

    proasfar@lwart.com.br

    Paulo M Goulart123

    Paulo M Goulart136

    Paulo M Goulart149

    Paulo M Goulart162

    Paulo M Goulart175

    Paulo M Goulart191

    Paulo M Goulart205

    Paulo M Goulart218

  • 33 RAPv - Reunio Anual de PavimentaoTrabalhos apresentados por Seo tcnica

    N TTULO DO TRABALHO AUTORES EMPRESA / CARGO E-MAIL Pgina

    Jos Vidal Nardi Engenheiro Civil, Pesquisador, DER/SC nardijv@aol.com

    Dachamir Hotza Engenheiro Qumico, Professor, UFSC hotza@enq.ufsc.br

    Cludio Taira Mestre em Transportes, Escola de Eng de So Carlos/USP claudiotaira@bol.com.br

    Glauco Tulio Pessa Fabbri Prof Dr., Depto de Transportes da Escola de Eng de So Carlos/USP glauco@sc.usp.br

    Luciana Rohde Eng Civil, Aluna de Mestrado, PPGEC/UFRGS lurohde@yahoo.com.br

    Washington Peres Nez Eng Civil, Prof. Adjunto, PPGEC/UFRGS wpnunez@genesis.cpgec.ufrgs.br

    Jorge Augusto Pereira Ceratti

    128

    Proposta de Ensaio de Resistncia ao Cisalhamento Direto para

    Determinao da Aderncia entre duas Camadas

    Rita Moura FortesDr. Eng., Diretora Tcnica, LENC -

    Laboratrio de Engenharia e Consultoria S/C Ltda, Dra. Prof. da Escola de Eng da Universidade Presbiteriana Mackenzie

    rita@lenc.com.br mfortes@terra.com.br

    Armando Atade Ribeiro Filho Depto de Estradas de Rodagem do Estado da Paraba - DER/PB

    Armando Duarte Marinho Depto de Estradas de Rodagem do Estado da Paraba - DER/PB

    Jos Afonso Gonalves de Macdo

    Universidade Federal da Paraba, Campus II, Campina Grande/PB

    Laura Maria Goretti da Motta Prof Adjunta - Laboratrio de Geotecnia - COPPE/UFRJ laura@geotec.coppe.ufrj.br

    Jair CamachoMestre, Professor, Faculdade de Eng de

    Ilha Solteira/UNESP, doutorando na Escola Tcnica da USP

    camacho@dec.feis.unesp.br

    Liedi Lgi Bariani Bernucci EPUSP liedi@usp.br

    Franklin Jos ChavesGeol. e Eng do Depto de Edificaes, Rodovias e Transportes - DERT/CE,

    Professor M. Sc. do CCT - Universidade de Fortaleza - UNIFOR

    franklin@ivia.com.br

    Laura Maria Goretti da Motta D.Sc., Prof Adjunta COPPE/UFRJ laura@geotec.coppe.ufrj.br

    Antonio Carlos Rodrigues Guimares

    IME, Mestrando COPPE/UFRJ acrguimaraes@aol.com

    Laura Maria Goretti da Motta D.Sc., Prof Adjunta COPPE/UFRJ laura@geotec.coppe.ufrj.br

    Jacques de Medina LD, pesquisador COPPE/UFRJ

    Horcio VallejosEng Civil, Aluno de Mestrado - Curso de

    Maestria em Cincias de Ingenteria: Universidad del Nordeste; Resistncia;

    Argentina

    Dante BoschEng Civil, M.Sc.; Professor - Curso de

    Maestria em Cincias de Ingenteria: Universidad del Nordeste; Resistncia;

    Argentina

    Washington Peres Nez Eng Civil; Dr.; Prof. - Programa de Ps-Graduao em Engenharia Civil - UFRGS wpnunez@genesis.cpgec.ufrgs.br

    Tiago Pinto da Trindade Aluno do Curso de Eng Civil, Bolsista de Iniciao Cientfica do CNPq. UFV-MG tptrindade@hotmail.com

    Carlos Alexandre Braz de Carvalho D. Sc. EESC-USP, Professor Adjunto, UFV-MG cabraz@mail.ufv.br

    Dario Cardoso de Lima Ph. D. Louisiana State University (USA), Professor Titular, UFV-MG dariodelima@aol.com

    048

    Utilizao da Escria de Aciaria Eltrica como Material de

    Pavimentao - Variao das Caractersticas Mecnicas em

    Funo da Composio Granulomtrica

    031

    Modelao Visco-Elstica de Ensaios de Fluncia Esttica e Dinmica de Misturas Asflticas

    com Asfaltos Convencional e Modificado por Polmero SBS

    030

    Mtodo de Superfcies de Respostas aplicado Formulao

    de Novos Materiais de Pavimentao

    1 Sesso Tcnica - Materiais de Pavimentao

    083

    017

    Aspectos da Caracterizao Geotcnica de Alguns Solos de

    Fortaleza para Aplicao em Obras Rodovirias

    014Estudo de Deformao

    Permanente em Solo Tpico de Subleito de Rodovia Brasileira

    064

    Comportamento Resiliente de um Solo Arenoso da Regio de Viosa-

    MG no Estado Natural e Estabilizado com Cimento

    133

    Estudo sobre a Expansividade de Subleitos Rodovirios na

    Repblica Argentina057

    Migrao de gua em Corpos de Solo Compactados Submetidos a Gradientes Trmicos em Painel

    Experimental

    Utilizao de Fileres Alternativos para Fabricao de Concreto

    Betuminoso Usinado a Quente

    Paulo M Goulart234

    Paulo M Goulart250

    Paulo M Goulart266

    Paulo M Goulart277

    Paulo M Goulart294

    Paulo M Goulart311

    Paulo M Goulart320

    Paulo M Goulart336

    Paulo M Goulart354

    Paulo M Goulart369

  • N TTULO DO TRABALHO AUTORES EMPRESA / CARGO E-MAIL Pgina

    Alexandre Benetti Parreira Professor Doutor, EESC/USP parreira@usp.br

    Andra Regina Kaneko Kobayashi Mestre em Engenharia Civil, doutoranda, EESC/USP arkaneko@sc.usp.br

    Omar de Barros Silvestre Jnior Eng Civil, aluno de mestrado, EESC/USP omarbsj@yahoo.com.br

    Wandemyr Mata dos Santos Filho

    Eng Civil MSc. Geotecnia - CEFET/PA - Centro Federal de Educao Tecnolgica,

    Pesquisador Associado do Grupo de Pesquisas em Geotecnia Ambiental da

    Univers. Fed. da Amaznia (GEA-UNAMA), Consultor Tcnico da WS-GEOTECNIA Ltda

    wsltda@vento.com.br

    Stoessel Farah Sadalla Neto

    Eng Civil M. SC. Geotecnia, Coordenador do Grupo de Pesquisas em Geotecnia

    Ambiental da Univers. da Amaznia (GEA-UNAMA) Diretor Tcnico da WS-

    GEOTECNIA Ltda

    Antnio Carlos Sales Dias Eng. Civil da Maia Melo Engenharia Ltda

    Mrcio MarangonProf Adjunto - Univ. Federal de Juiz de Fora/UFJF, Doutorando em Geotecnia -

    COPPE/UFRJmarangon@geotec.coppe.ufrj.br

    Laura Maria Goretti da Motta D.Sc., Prof Adjunta COPPE/UFRJ laura@geotec.coppe.ufrj.br

    Mrcio MarangonProf Adjunto - Univ. Federal de Juiz de Fora/UFJF, Doutorando em Geotecnia -

    COPPE/UFRJmarangon@geotec.coppe.ufrj.br

    Laura Maria Goretti da Motta D.Sc., Prof Adjunta COPPE/UFRJ laura@geotec.coppe.ufrj.br

    Rosa Maria de Souza Costa Eng Civil, Pesquisadora II, Fundao de Tecnologia do Estado do Acre - FUNTAC rosacost@bol.com.br

    Adriana Paula Barbosa Moura g Civil, Pesquisadora II, Fundao de Tecnologia do Estado do Acre - FUNTAC eng.adriana@bol.com.br

    Simonne da Costa Amaral Aluna de Doutorado, Escola Politcnica da USP simonne.amaral@poli.usp.br

    Helder de GodoyDoutor em Geocincias, Gelogo

    Pesquisador do Laboratrio de Tecnologia de Pavimentao, Escola Politcnica da USP

    godoyh@hotmail.com

    Liedi Lgi Bariani Bernucci Livre Docente, Professora Associada, Escola Politcnica da Universidade de So Paulo liedi@usp.br

    049Fadiga Deformao Controlada em Modo Contnuo do Concreto

    AsflticoLeto Momm Doutor, Professor, Universidade Federal de Santa Catarina ecv1lmn@ecv.ufsc.br

    050 Comportamento Viscoelstico do Concreto Asfltico Leto MommDoutor, Professor, Universidade Federal de

    Santa Catarina ecv1lmn@ecv.ufsc.br

    Leto Momm Doutor, Professor, Universidade Federal de Santa Catarina ecv1lmn@ecv.ufsc.br

    Edelino Meurer Filho Mestre em Engenharia, Engenheiro, DER/SC meurer@iaccess.com.br

    Caroline Antunes Bucciano Eng Civil, UFSC ecv2cab@ecv.ufsc.br

    Giovanni Dalla Costa UFSC giodc@ig.com.br esse@matrix.com.br

    Glicrio Trichs Prof. Dr. Eng Civil, UFSC ecv1gtri@ecv.ufsc.br

    Joo Fernando Dias Univ. Fed. de Uberlndia, Doutorando da Escola Politcnica da USP jdias@ufu.br

    Vahan Agopyan Escola Politcnica da USP vahan.agopyan@poli.usp.br

    Liedi Lgi Bariani Bernucci Escola Politcnica da USP liedi@usp.br

    Edson de Moura Escola Politcnica da USP edmoura@usp.br

    Pavimento Drenante em Concreto Asfltico

    028Caracterizao dos Finos de

    Lateritas do Par para Uso em Pavimentao

    33 RAPv - Reunio Anual de PavimentaoTrabalhos apresentados por Seo tcnica

    1 Sesso Tcnica - Materiais de Pavimentao

    Estudo da Influncia do Tipo de Cimento nas Propriedades Mecnicas de Misturas de

    Fosfogesso e Cimento

    009

    006

    007

    056Melhoramento de Solos

    Estabilizados com Mistura de Materiais

    Aplicao do Mtodo Simplificado de Classificao Geotcnica MCT no Estudo de um Solo Latertico

    Consideraes sobre a Utilizao da Pedologia na Engenharia

    Geotcnica a partir de um Sistema de Classificao dos Solos

    088

    Estudo em Laboratrio do Uso de Resduo da Fabricao de Telhas

    Cermicas para uso em Pavimentao

    081

    023Estudo da Classificao MCT para

    Solos do Acre em Condio de Clima Equatorial

    Estabilizao Qumica de Solo Saproltico da Regio de Palhoa -

    SC, com Rejeito Industrial, para Uso em Pavimentao

    051

    Paulo M Goulart

    383

    Paulo M Goulart399

    Paulo M Goulart406

    Paulo M Goulart423

    Paulo M Goulart436

    Paulo M Goulart447

    Paulo M Goulart455

    Paulo M Goulart471

    Paulo M Goulart

    488

    Paulo M Goulart502

    Paulo M Goulart517

  • N TTULO DO TRABALHO AUTORES EMPRESA / CARGO E-MAIL Pgina

    33 RAPv - Reunio Anual de PavimentaoTrabalhos apresentados por Seo tcnica

    Erisvaldo de Lima Juvncio Mestre em Geotecnia. Depto de Eng Civil, Universidade Federal de Viosa (UFV)erisvaldo@bol.com.br

    erisvaldo2001@yahoo.com.br

    Carlos Alexandre Braz de Carvalho Dr. Em Trasnportes, Prof Adjunto, Depto de Engenharia Civil, UFV, Viosa/MG cabraz@mail.ufv.br

    Rafael Maral M. Reis Coordenador de Desenvolvimento da Ipiranga Asfalto S/A rafaelreis@ipirangaasfaltos.com.br

    Nelson Roberto do Esprito Santo Gerente Tcnico da Ipiranga Asfalto S/A

    Paulo Ruwer Gerente de Projeto - Consrcio UNIVIAS S/A paulo.eng@univias.com.br

    Geraldo Marcon Gerente de Obras - Consrcio UNIVIAS S/A

    Armando Morilha Assessor Tcnico - Greca Asfaltos

    Jorge Augusto Pereira Ceratti Professor, Programa de Ps-Graduao em Eng Civil/UFRGS

    Gensio Almeida da Silva Eng Civil, Eng da DEP/DNER

    Marly Iwamoto Eng Civil, Eng da DEP/DNER

    Gensio Almeida da Silva Eng Civil, Eng da DEP/DNER

    Jos Carlos Duarte Eng Civil, Eng da DEP/DNER

    Salomo Pinto Dr., Eng. IPD/DNER - Prof Instituto Militar de Eng - IME

    lvaro Vieira Msc., Prof Instituto Militar de Eng - IME d2alvaro@epq.ime.eb.br

    Ivy Souza Fernandes Mestre em Engenharia, Engenheira Civil machado@matrix.com.br

    Glicrio Trichs Prof Dr. Depto de Engenharia Civil - UFSC gtri@ecv1.ufsc.br

    Filipe Augusto Cinque de Proena Franco

    Diretoria de Engenharia da Aeronutica

    Laura Maria Goretti da Motta D.Sc., Prof Adjunta COPPE/UFRJ laura@geotec.coppe.ufrj.br

    Manuel Ayres Jnior Diretoria de Engenharia da Aeronutica

    Antonio Carlos Rodrigues Guimares

    IME, Mestrando COPPE/UFRJ acrguimaraes@aol.com

    Salomo Pinto Dr., Eng. IPD/DNER - Prof Instituto Militar de Eng - IME

    Laura Maria Goretti da Motta D.Sc., Prof Adjunta COPPE/UFRJ laura@geotec.coppe.ufrj.br

    Fernando Pugliero Gonalves Eng Civil, Doutorando, Programa de Ps-Graduao em Eng Civil/UFRGS pugliero@vortex.ufrgs.br

    Jorge Augusto Pereira Ceratti Eng Civil, Professor, Programa de Ps-Graduao em Eng Civil/UFRGS ceratti@adufrgs.ufrgs.br

    Rgis Martins Rodrigues Eng Civil, Professor, Diviso de Infra-Estrutura Aeronutica/ITA-CTA regis@infra.ita.cta.br

    Luiz Somacal Neto Eng Civil, DAER/RS

    Assis Rodrigues Abbud VillelaMestre em Eng Civil, Curso de Ps-Graduao em Eng Civil da UFSC

    COPAVEL - Consultoria em Eng Ltda

    copavel@copavel.com.br assis.villela@uol.com.br

    Antnio Fortunato Marcon Prof. Dr. Curso de Ps-Graduao em Eng Civil da UFSC ecv1afm@ecv.ufsc.br

    Assis Rodrigues Abbud VillelaMestre em Eng Civil, Curso de Ps-Graduao em Eng Civil da UFSC

    COPAVEL - Consultoria em Eng Ltda

    copavel@copavel.com.br assis.villela@uol.com.br

    Antnio Fortunato Marcon Prof. Dr. Curso de Ps-Graduao em Eng Civil da UFSC ecv1afm@ecv.ufsc.br071

    Avaliao Estrutural de Pavimentos Utilizando um Mtodo

    Simplificado de Retroanlise - RETRAN-2CL

    098

    099Anlise do Desempenho de uma Pista Experimental de Pavimento

    Flexvel em Concreto Asfltico

    070

    Retroanlises em Estruturas de Pavimento Asfltico, em Trechos

    de Rodovias do Sul de Santa Catarina

    016Um Sistema para Anlise

    Mecanstica de Pavimentos Asflticos

    013Avaliao Estrutural do Pavimento Constituinte de um Trecho da BR

    101/BA

    001

    Avaliao de Tenses e Deformaes em Pavimentos

    Submetidos a Cargas Excepcionais

    019Caracterizao do Comportamento

    Mecnico da Brita Graduada atravs de Ensaios Triaxiais

    010Influncia da Adio de Polmero no Comportamento Mecnico de

    Misturas Betuminosas a Frio

    012Formulao Analtica para Provas

    de Cargas em Pavimentos de Rodovias

    Rosemary.martins@dner.gov.br

    2 Sesso Tcnica - Avaliao e Dimensionamento de Pavimentos

    008

    Determinao da Estrutura Equivalente de um Pavimento Por

    Meio de Analogia com o Escoamento de Fludos nos Meios

    Porosos

    Rosemary.martins@dner.gov.br

    1 Sesso Tcnica - Materiais de Pavimentao

    lapav@cpgec.ufrgs.br

    Aplicao de Concreto Asfltico com Borracha no Trecho Guaba-Camaqu da Rodovia BR 116/RS

    Paulo M Goulart526

    Paulo M Goulart1323

    Paulo M Goulart550

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  • N TTULO DO TRABALHO AUTORES EMPRESA / CARGO E-MAIL Pgina

    33 RAPv - Reunio Anual de PavimentaoTrabalhos apresentados por Seo tcnica

    Joo Menescal Fabrcio Eng Civil, Diretor Tcnico da ECL Eng, Consultoria e Economia S/A Eclfabricio@aol.com

    Joo Pessoa de Magalhes Eng Civil, Eng da ECL Eng, Consultoria e Economia S/A Jpmagalhaes@aol.com

    Csar Queiroz Eng Civil, Lead Highway Engineer, World Bank cqueiroz@worldbank.org

    Olavo Falabella Fabrcio Eng Civil, Eng da ECL Eng, Consultoria e Economia S/A Eeclfabricio@aol.com

    Leto Momm Dr., Professor, UFSC ecv1lmn@ecv.ufsc.br

    Paulo Roberto Krychyj Mestrando, Eng Civil, Sotepa-SC engprk@bol.com.br

    Walter Canales San`Ana Mestrando, Professor, UEMA ecv3wcs@ecv.ufsc.br

    Alexandre de Oliveira Mestrando, Eng Civil, Sotepa-SC xanoli@terra.com.br

    Mrcia Aps Eng da Prefeitura Municipal de Santos, Prof da Universidade Catlica de Santos marciaaps@uol.com.br

    Adilson Luiz GonalvesEng da Prefeitura Municipal de Santos,

    Prof da Universidade Catlica de Santos, Prof da Universidade Santa Ceclia dos

    Bandeirantes

    adilson@unisantos.com.br

    Flvio Vasconcelos de Souza Estudante de Engenharia Civil, Bolsista da Agncia Nacional do Petrleo, UFC flaviovs@terra.com.br

    Marco Aurlio Holanda de Castro Ph. D., Prof da Universidade Federal do Cear, UFC marco@ufc.br

    Jorge Barbosa Soares Ph. D., Prof da Universidade Federal do Cear, UFC jsoares@det.ufc.br

    Lucas Tadeu Barroso de Melo lucas@det.ufc.br

    Carlos Yukio SuzukiEng Civil, Planservi Eng Ltda, EDUSP -

    Depto de Eng de Transportes, FEI - Depto de Eng Civil

    Eduardo Minoru Nagao Eng Civil, Planservi Eng Ltda, EDUSP - Depto de Eng de Transportes

    Walquiria Fujii Eng Civil, Planservi Eng Ltda, EDUSP - Depto de Eng de Transportes

    Carlos Yukio SuzukiEng Civil, Planservi Engenharia Ltda,

    EPUSP - Depto de Eng de Transportes, FEI -Depto de Eng Civil

    Eduardo Minoru NagaoEng Civil, Planservi Engenharia Ltda, EPUSP - Departamento de Eng de

    Transportes

    Cibele Andrade Alves de Camargo Osrio

    Eng Civil, Planservi Engenharia Ltda

    Angela Martins Azevedo

    135Programao Linear Aplicada no

    Julgamento de Processos de Licitao

    Shu Han Lee Engenheiro Civil (M.Sc.), Diretor de Programas Especiais do DER/SC

    Glaci Trevisan Santos Prof do Curso de Engenharia Civil - UFSC ecv1gts@ecv.ufsc.br

    Regina Davison Dias Prof Visitante do Curso de Ps-Graduao em Eng Civil - UFSC ecv1rdd@ecv.ufsc.br

    Celso da Silva Mafra Jr Bolsista CNPq celso_mafra@zipmail.com.br

    Fabiana da Conceio Leite Bolsista CNPq fcleite@terra.com.br

    3 Sesso Tcnica - Construo e Controle de Obras

    106

    Importncia dos Levantamentos Geolgicos, Pedolgicos e

    Geomorfolgicos nos Estudos Geotcnicos para Implantao de

    Rodovias

    093

    Consideraes sobre o Conceito de Confiabilidade na Anlise Mecanstica de Estruturas de

    Pavimentos Flexveis

    engenharia@planservi.com.br

    032

    Anlise de Tenses e Deformaes de Pavimentos atravs do Modelo Plstico de

    Mohr-Coulomb

    044

    Consideraes de Parmetros de Curvatura da Bacia de Deformao

    e do Nmero Estrutural no Dimensionamento de Reforo de

    Pavimentos Flexveis

    engenharia@planservi.com.br

    086

    Deformao da Camada de Concreto Asfltico no Pavimento em Funo do Raio de Curvatura

    da Deformada

    129

    Dimensionamento Informatizado de Pavimentos de Concreto de

    Cimento Portland Estruturalmente Armado

    004

    Utilizao dos Modelos de Desempenho da Norma DNER PRO-159/85 na Avaliao da

    Qualidade de Pavimentos Flexveis

    2 Sesso Tcnica - Avaliao e Dimensionamento de Pavimentos

    Paulo M Goulart634

    Paulo M Goulart645

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    Paulo M Goulart728

  • N TTULO DO TRABALHO AUTORES EMPRESA / CARGO E-MAIL Pgina

    33 RAPv - Reunio Anual de PavimentaoTrabalhos apresentados por Seo tcnica

    Regina Davison Dias Prof Visitante do Curso de Ps-Graduao em Eng Civil - UFSC ecv1rdd@ecv.ufsc.br

    Glaci Trevisan Santos Prof do Curso de Engenharia Civil - UFSC ecv1gts@ecv.ufsc.br

    Rafael Reis Higashi Mestrando do Curso de Ps-Graduao em Eng Civil/UFSC rafaelhigashi@hotmail.com

    Regina Davison Dias Prof Visitante do Curso de Ps-Graduao em Eng Civil - UFSC ecv1rdd@ecv.ufsc.br

    Celso Mafra Jr. Bolsista CNPq celso.mafra@zipmail.com.br

    Daniel Appel Coelho Bolsista CNPq dcoelho@bol.com.br

    Klayton Pottmayer Bolsista CNPq klpmartins@ig.com.br

    134Sobre o Expansivo Mercado de

    Aditivos Patenteados para Estabilizao de Solos

    Rubens Brazetti Prof. Dr. DNER/PR - CEFET/PR brazetti@cefetpr.br

    126 Especificao Expedita de Materiais para Revestimento Alfredo L. M. vilaEng, Professor, Universidade Federal de

    Pelotas alfredav@ufpel.tche.br

    Job Shuji Nogami Eng e Prof Dr. da Poli-USP

    Douglas Fadul Villibor Prof Dr. da EESC - USP e Consultor da Lenc Eng e Consultoria lenc@lenc.com.br

    Daniel Rodrigues Aldigueri Mestre em Eng, Pesquisador, LMP/DET/UFC

    Mrcio Albuquerque Silveira Mestre em Eng, Pesquisador, LMP/DET/UFC msilveira@det.ufc.br

    Jorge Barbosa Soares Ph.D., Professor, DET/UFC jsoares@det.ufc.br

    Silvrano Adonias Dantas Neto Eng Civil, UnB

    Mrcio Muniz de Farias Eng Civil, Professor, UnB

    Leni Mathias Leite Eng Qumica, Consultora Tcnica, CENPES/Petrobrs

    Srgio Antnio Gurgel Oliveira Eng Civil, NOVACAP

    Danilo Mantilli Pitta IGUATEMI Ltda - Eng`Civil danilo@iguatemi-ltda.com.br

    Alvaro Siqueira Pitta IGUATEMI Ltda - Eng`Civil pitta@iguatemi-ltda.com.br

    Manoel F. Simon IGUATEMI Ltda - Eng`Civil simon@iguatemi-ltda.com.br

    Ruby Aldir Keyl IGUATEMI Ltda - Eng`Civil ruby@iguatemi-ltda.com.br

    025 "Curiosidade" Rodoviria Franklin Jos ChavesGeol. e Eng do Depto de Edificaes, Rodovias e Transportes - DERT/CE,

    Professor M. Sc. do CCT - Universidade de Fortaleza - UNIFOR

    franklin@ivia.com.br

    Douglas Fadul Villibor Eng Consultor da Lenc Eng e Consultoria, Prof Dr. da EESC - USP lenc@lenc.com.br

    Job Shuji Nogami Eng e Prof Dr. da Poli-USP

    137Controle de Qualidade Estrutural dos Pavimentos da Br-101/SC,

    Lote 8 de Duplicao

    046Aspectos Fundamentais para Uso Adequado de SAFL em Bases de

    Pavimentos de Baixo Custo

    068Estudo do Comportamento de um Trecho Experimental Executado com um novo Ligante Asfltico

    silvrano@unb.br

    045Interpretao da Forma das

    Curvas de Deformabilidade da Metodologia MCT

    036Estudo Comparativo entre Compactao Manual e

    Automtica de Misturas Asflticas

    105

    Proposta de uma Metodologia de Estudo Geotcnico para

    Implantao de Rodovias, Estradas Rurais e Vicinais em

    Solos Brasileiros

    091Anlise do Subsolo de Santa

    Catarina visando a Implantao de Rodovias

    3 Sesso Tcnica - Construo e Controle de Obras

    Paulo M Goulart742

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    Paulo M Goulart854

  • N TTULO DO TRABALHO AUTORES EMPRESA / CARGO E-MAIL Pgina

    33 RAPv - Reunio Anual de PavimentaoTrabalhos apresentados por Seo tcnica

    Rita Moura FortesDr. Eng., Diretora Tcnica, LENC -

    Laboratrio de Engenharia e Consultoria S/C Ltda

    rita@lenc.com.br

    Joo Virglio MerighiChefe de Depto de Eng Civil da Escola de

    Eng da Universidade Presbiteriana Mackenzie

    Alexandre Zuppolini NetoMs. Eng., Diretor Presidente, LENC -

    Laboratrio de Engenharia e Consultoria S/C Ltda

    alexandre@lenc.com.br

    Luiz Eduardo de S. Ribeiro

    Chefe do Depto da Diviso de Credenciamento de Laboratrios e de Provedores de Ensaios de Proficincia

    (DICLA) do Instituto Naiconal de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial

    (INMETRO)

    Joo Carlos Marques Consultor da Associao Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

    Devanir Cabral Lima Professora do Centro Federal de Educao Tecnolgica de So Paulo - CEFET/SP

    096 Programa de Gerenciamento das Rodovias do Estado/RS Carlos Alexandre Pinto Toniolo Eng Civil daersmpe@pro.via-rs.com.br

    Jos Alysson Bencio Correia Eng Civil, Mestrando em Eng de Transportes, PETRAN/NUPELTD/DET/UFC alysson@det.ufc.br

    Ernesto Ferreira Nobre Jnior Doutor em Eng de Transportes, Prof. Adjunto, NUPELTD/DET/UFCnobre@det.ufc.br

    nobrejr@fortalnet.ufc.br

    Antnio Fortunato Marcon Doutor em Eng de Transportes, Professor da UFSC (NUPELTD) afmarcon@der.sc.gov.br

    Jos Alysson Bencio Correia Eng Civil, Mestrando em Eng de Transportes, PETRAN/NUPELTD/DET/UFC alysson@det.ufc.br

    Ernesto Ferreira Nobre Jnior Doutor em Eng de Transportes, Prof. Adjunto, NUPELTD/DET/UFCnobre@det.ufc.br

    nobrejr@fortalnet.ufc.br

    Celio Daroncho Eng Civil, Mestrando, Escola de Engenharia de So Carlos/USP cdar@sc.usp.br

    Jos Bernardes Felex Eng Civil, Professor Titular, Escola de Engenharia de So Carlos/USP felex@usp.br

    Cssio Eduardo Lima de Paiva Eng Civil, Prof. Dr., UNICAMP celpaiva@fec.unicamp.br

    Thayse Balarotti Pedrazi Eng Civil, Mestranda/UNICAMP thayse@fec.unicamp.br

    Cssio Eduardo Lima de Paiva Doutor em Transportes, Eng Civil, Professor, UNICAMP celpaiva@fec.unicamp.br

    Gustavo Garnett Neto Engenheiro Civil, Mestrando em Geotecnia e Transportes - UNICAMP garnett@terra.com.br

    062 O Concreto de Alto Desempenho do Pavimento da Ponte Rio-Niteri Haroldo Stewart Dantas Engenheiro denco@uol.com.br

    Lucas Bach Adada Eng Civil, Prof. da PUC/PR, Gerente Tcnico da AMODAL Servios de Eng Ltda lucasbach@netpar.com.br

    Mario Henrique Furtado AndradeEng Civil, Mestre em Eng de Transportes,

    Prof. Assitente da UFPR, Dir. Tc. da AMODAL Serv. de Eng Ltda

    amodal@netbank.com.br

    Antnio Fortunato Marcon Dr. (ITA), Prof. Adjunto IV da UFSC ecv1afm@ecv.ufsc.br

    Adolfo Machado de Magalhes M. Sc. (UFSC), Eng Consultor da Empresa AMODAL Servios de Eng Ltda amodal@netbank.com.br

    Antnio Fortunato Marcon Dr. (ITA), Prof. Adjunto IV da UFSC ecv1afm@ecv.ufsc.br

    Anlise Econmica da Manuteno de Um Pavimento Rgido de

    Concreto

    110 Tcnicas de Reabilitao de Pavimentos Rgidos Virios

    121Sistema de Gerncia de

    Manuteno para Estradas No-Pavimentadas

    120 Custos em Conservao de Rodovias

    087

    085

    Estudo dos Fatores Intervenientes no Desempenho de Pavimentos

    Executados com Solos Residuais Saprolticos

    Contribuio Anlise de Qualidade de Viagem e Suas

    Relaes com a Distribuio de Defeitos em Segmento de

    Rodovias

    075Estudo Comparativo entre Mtodos

    de Projeto de Reabilitao de Pavimentos Flexveis

    076

    4 Sesso Tcnica - Manuteno de Pavimentos

    052Avaliao de Dois Anos de

    Programa Interlaboratorial de Asfalto

    3 Sesso Tcnica - Construo e Controle de Obras

    Paulo M Goulart878

    Paulo M Goulart893

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    Paulo M Goulart999

  • N TTULO DO TRABALHO AUTORES EMPRESA / CARGO E-MAIL Pgina

    33 RAPv - Reunio Anual de PavimentaoTrabalhos apresentados por Seo tcnica

    Aislan Vieira Bhler Mestre em Infra-Estrutura de Transportes pela ITA, Maccaferri do Brasil Ltda aislanbuhler@annex.com.br

    Colaborador: Jaime da Silva Duran Eng Civil, Maccaferri do Brasil

    Colaborador: Alexandre Marcos Teixeira

    Eng Civil, Maccaferri do Brasil

    Adriano de Souza Pereira apereira@pet.coppe.ufrj.br

    Laura Maria Goretti da Motta Prof Adjunta - Laboratrio de Geotecnia - COPPE/UFRJ laura@geotec.coppe.ufrj.br

    Marcelo Arcanjo Dama Eng. Civil, Concessionria da Rodovia Osrio Porto Alegre S/A

    Fernando Casagrande Eng. Civil, Concessionria da Rodovia Osrio Porto Alegre S/A

    Fernando Pugliero Gonalves Eng Civil, Doutorando, Programa de Ps-Graduao em Engenharia Civil/UFRGS pugliero@vortex.ufrgs.br

    Jorge Augusto Pereira Ceratti Professor, Programa de Ps-Graduao em Eng Civil/UFRGS ceratti@adufrgs.ufrgs.br

    Leandro Aguiar Liberatori Eng Civil, M.Sc., BetunelKoch

    Arquelau Fabri Jr. Eng Civil, Gerente Tcnico, BetunelKoch

    Maurcio Dias de Souza Eng de Produo, Diretor Tcnico e Industrial, BetunelKoch

    Jos Franco de Lima Jr. Eng Civil, Superintendente Comercial para a Regio Sudeste, BetunelKoch

    Henrique Borges da Cunha Eng Civil, Assessor da Presidncia, Concessionria de Rodovias Tebe S/A

    Rafael M. Martins de Reis Eng Qumico Coordenador de Desenvolvimento, Ipiranga Asfaltos S/A rafaelreis@ipirangaasfaltos.com.br

    Nelson R. do Esprito Santo Eng Civil, Gerente Tcnico, Ipiranga Asfaltos S/A cdt.coord@ipirangaasfaltos.com.br

    Anelise Lamaro Zanon Eng Qumica, Analista de Desenvolvimento, Ipiranga Asfaltos S/A

    Liedi Bariani Bernucci Eng Civil, Professora Doutora Universidade de So Paulo - Escola Politcnica

    Cssio Alberto Teoro do CarmoVeram Comercial Ltda

    Clvis Prata OliveiraConsrcio Construtor Cowan-Via Dragados

    Andr Estevo Ferreira da SilvaHuesker Ltda

    Rafael Reis Higashi Mestrando do Curso de Ps-Graduao em Eng Civil/UFSC rafaelhigashi@hotmail.com

    Regina Davison Dias Prof Visitante do Curso de Ps-Graduao em Eng Civil - UFSC ecv1rdd@ecv.ufsc.br

    Klayton Pottmayer Bolsista CNPq klpmartins@ig.com.br

    Mrcia Collares Meirelles Bolsista CNPq manamcm@matrix.com.br

    Joo Fortini Albano Eng Civil, Professor MSc., PPGEC/UFRGS jalbano@ppgec.ufrgs.br

    Luis Antonio Lindau Eng Civil, Professor PhD., PPGEC/UFRGS lindau@vortex.ufrgs.br

    5 Sesso Tcnica - Gerncia de Pavimentos e Anlise Econmica

    089Utilizao de um SIG nos Solos do

    Norte do Rio Grande do Sul Visando Pavimentao

    132 Pesagem de Veculos de Carga: A Opinio dos Transportadores

    4 Sesso Tcnica - Manuteno de Pavimentos

    097

    Aplicao de Reciclagem a Frio com Espuma de Asfalto na

    Restaurao da BR-290 no Trecho entre Eldorado do Sul e Porto

    Alegre

    concepa@zaz.com.br

    018Estudo do Efeito de Grelha

    Metlica de Reforo em Revestimentos Asflticos

    131Avaliao de Dois Pavimentos com Camada Intermediria de Geotxtil

    no Revestimento

    024Tratamento Superficial Utilizando

    Emulso Asfltica de Alto Desempenho.

    laliberatori@aol.com

    002 Revestimento de Alta Performance para Vias de Trfego Pesado

    034 catc.eng@terra.com.br

    PortoUtilizao de Geogrelha de Polister na Restaurao de Pavimento

    Paulo M Goulart1016

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    Paulo M Goulart

    1043

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    Paulo M Goulart1108

  • N TTULO DO TRABALHO AUTORES EMPRESA / CARGO E-MAIL Pgina

    33 RAPv - Reunio Anual de PavimentaoTrabalhos apresentados por Seo tcnica

    Mrcia Aps Eng da Pref. Munic. de Santos, Prof da Univers. Catlica de Santos marciaaps@uol.com.br

    Samuel Hanthequeste Cardoso Consultorsamhcar@terra.com.pe samhcar@hotmail.com

    shc@lima.icao.int

    Adilson Luiz GonalvesEng da Pref. Munic. de Santos, Prof da

    Univers. Catlica de Santos, Prof da Univers. Santa Ceclia dos Bandeirantes

    adilson@unisantos.com.br

    Ricardo Oliveira de Souza Eng Civil, Mestrando em Transportes, UnB ricoli@unb.br

    Mrcio Muniz de Farias Enmg Civil, PhD., Professor do Programa de Ps-Graduao em Geotecnia, UnB muniz@unb.br

    Jos Matsuo Shimoishi Eng Civil, MSc., Dr., Professor do Mestrado em Transportes, UnB matsuo@unb.br

    Rafael Lucca Lerch Eng Civil, Mestrando, UFRGS rlerch@plug-in.com.br

    Washington Peres Nez Eng Civil; Prof. Dr. UFRGS

    Jorge Augusto Pereira Ceratti Eng Civil, Prof. Dr. UFRGS

    Pierre Joubert Eng Civil, Engenheiro - SERI, LCPC, Frana

    Adolfo Machado de Magalhes M. Sc. (UFSC), Eng Consultor da Empresa AMODAL Servios de Eng Ltda amodal@netbank.com.br

    Antnio Fortunato Marcon Dr. (ITA), Prof. Adjunto IV da UFSC ecv1afm@ecv.ufsc.br

    Glicrio Trichs Prof. Dr., Depto de Eng Civil - UFSC ecv1gtri@ecv.ufsc.br

    Dilnei Csar Eng do 20 Distrito Rodovirio do Depto de Entradas de Rodagem de Santa Catarina

    Galdino Gava Eng do 20 Distrito Rodovirio do Depto de Entradas de Rodagem de Santa Catarina

    Jos Kiynha Yshiba Doutorando pela EESC/USP jkyshiba@wnet.com.br

    Jos Leomar Fernandes Junior Prof Dr. Depto de Transportes da EESC/USP leomar@sc.usp.br

    Ana Paula Pestana Cardoso DAER/RS apaula66@terra.com.br

    Isnara Maria Duarte SCETAUROUTE iduarte@pro.via-rs.com.br

    Yvan Casan SCETAUROUTE y.casan@scetauroute.fr

    Antnio Carlos Alves Milfont RAM Consultoria amilfont@uol.com.br

    Cristiano Martins Ribeiro M. Sc. COPPE/UFRJ cmribeiro@geotec.coppe.ufrj.br

    Laura Maria Goretti da Motta D.Sc., Prof Adjunta COPPE/UFRJ laura@geotec.coppe.ufrj.br

    Osvaldo A Fonseca Ph. D., Chefe da Diviso de Infra-Estrutura da DIRENG

    Lcia Gonalves Pedrozo Eng Civil, DAER/RS lpedrozo@portoweb.com.br

    Luiz Afonso dos Santos Senna Prof. Dr. UFRGS, PPGEP/UFRGS www.ppgep.ufrs.br

    Fernando Dutra Michel Prof. M. Sc. UFRGS, PPGEP/UFRGS www.ppgep.ufrs.br

    5 Sesso Tcnica - Gerncia de Pavimentos e Anlise Econmica

    Uma Proposta de Sistematizao de Anlises em Nvel de Projeto para Gerncia de Pavimentos

    Aeroporturios

    109Custos da Infra-Estrutura

    Rodoviria - Anlise e Sistematizao

    084

    Anlise do Efeito do Crescimento do Trfego de Veculos na

    Deteriorao de Pavimentos Flexveis de um Grupo de

    Rodovias no Sul de Santa Catarina

    124Desempenho do Pavimento de

    Concreto da Rodovia Serra do Rio do Rastro

    074Route 2000_RS - O Sistema de

    Gerncia da Malha Rodoviria do Estado do Rio Grande do Sul

    011

    021Modelos de Desempenho dos

    Pavimentos: Um Caso de Estudo da Malha Rodoviria Paranaense

    059

    Previso de Irregularidade Longitudinal de Revestimentos

    Asflticos aps Recapes: Comparao entre os Modelos

    Bilinear do HDM-III e Linear Proposto no HDM-4

    042Estado da Arte sobre Medio de

    Irregularidade Longitudinal em Pavimentos Asflticos

    003

    Obteno Sistemtica do ndice PCI - Pavement Condition Index, para Pavimentos Asflticos e sua Associao a Procedimentos de

    Manuteno de Rotina em Nvel de Rede

    Paulo M Goulart1123

    Paulo M Goulart1137

    Paulo M Goulart1156

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  • N TTULO DO TRABALHO AUTORES EMPRESA / CARGO E-MAIL Pgina

    33 RAPv - Reunio Anual de PavimentaoTrabalhos apresentados por Seo tcnica

    060 Custos Rodovirios: Tabelas de Preos e/ou Metodologias? Eliane Zarur Eng Civil, Consultora Independente eliane@zarur.com.br

    066Conforto e Segurana em

    Rodovias: Uma Experincia Atravs da Informtica

    Collet Silva Filho, R.G.Arquiteto, Doutorando da FAUUSP,

    Orientador no Mestrado e Doutorado, Professor CEFET/SP

    colletro@ig.com.br

    Jos Remo Ferreira Brega Doutor em Transportes, Professor, UNESP/FEESR remo@fundanet.br

    Antnio Carlos Sementille Doutor em Fsica Computacional, Professor, UNESP/FEESR

    Cludio Kirner Doutor em Engenharia de Sistemas e Computao, Professor, FEESR

    Manoel Henrique Alba Sria Doutor em Transportes, Professor, EEESC-USP

    Robson Ferreira de Lima M.Sc em Engenharia Civil pela UFPB engrfl@ig.com.br robsonfl@dec.ufpb.br

    John Kennedy Guedes Rodrigues Professor D.Sc do Departamento de Engenharia Civil da UFPB jkennedy@dec.ufpb.br

    Rodrigo Maluf Barella rmaluf@hotmail.com

    Srgio Massara Filho massara@snakes.net

    Jos Tadeu Balbo jotbalbo@usp.br

    041

    Um Mtodo para Integrao entre um Sistema de Informao

    Geogrfica e um Sistema de Gerncia de Pavimentos para Malha Rodoviria Federal do

    Estado da Paraba

    5 Sesso Tcnica - Gerncia de Pavimentos e Anlise Econmica

    015O Emprego da realidade Virtual

    como Ferramenta para Simulao de Projetos Geomtricos de Vias

    123

    Desenvolvimento e Aplicao de um Sistema de Aquisio de

    Imagens Digitais para Avaliao da Condio Superficial de

    Pavimentos

    Escola Politcnica da Universidade de So Paulo - EPUSP

    Paulo M Goulart1256

    Paulo M Goulart1271

    Paulo M Goulart1280

    Paulo M Goulart1292

    Paulo M Goulart1307

  • Conferncias

  • ABPv 33 REUNIO ANUAL DE PAVIMENTAO

    20 a 23 de Novembro de 2001 FLORIANPOLIS

    Conferncia do Prof. HUMBERTO SANTANA (21 de Novembro de 2001)

    RESUMO

    Um Trecho de uma Rodovia Brasileira com 9 km de Pista Dupla (Aqui no Identificado

    por Motivos ticos) com Revestimento de CBUQ e Base de Solo Latertico foi Recapeado, aps

    15 anos de Servio, com cerca de 5 cm de CBUQ com a Recuperao Prvia de Pequenas reas

    da Base. Foi Prevista uma Vida de Projeto de N10 = 5,4 x 107 (AASHTO). Entretanto, aps 4

    meses de Trfego comeou a aparecer um Curioso Defeito nas Trilhas Externas das duas Pistas

    que culminava com a Degradao do Recapeamento em Faixas Retangulares de Comprimento e

    Espaamento Eminentemente Aleatrios. Vrios Engenheiros Consultores e Construtores no

    conseguiam atinar com a(s) Causa(s) do tal Curioso Defeito. Fomos ento convidados pela

    Empresa Construtora para desvendar tal Mistrio sem a preocupao de inocentar ou culpar a

    Empresa e os demais envolvidos o que conseguimos fazer, indicando a Causa e apontando a

    Soluo. A partir de seu emprego cessou a Degradao que atingiu ao 8 ms com uma rea

    Restaurada da ordem de 10% da rea Total. At o 13 ms (5 meses aps a Concluso dos

    Servios) no havia indcios do Misterioso Defeito, tudo indicando que tenha cessado para

    sempre.

    NDICE 1 RESUMO HISTRICO.

    2 DADOS DO PROJETO.

    3 OCORRNCIAS DURANTE A OBRA.

    4 ESTUDANDO E DESVENDANDO O CURIOSO DEFEITO.

    ANEXO MINI CURRCULO DO AUTOR.

    BANCANDO O DETETIVE NUM MISTERIOSO

    CASO DE DEGRADAO DE UM

    REVESTIMENTO ASFLTICO (CBUQ)

    Paulo M Goulart016

  • Um Trecho Rodovirio Brasileiro (no identificado por Motivos ticos) com cerca de

    9km em Pista Dupla com as seguintes Caractersticas Geomtricas -

    ACOSTAMENTO 3,00 m

    FAIXA 1 DA PISTA II 3,60 m

    FAIXA 2 DA PISTA II 3,60 m FAIXA DE SEGURANA 1,50 m

    CANTEIRO CENTRAL 7,00 m a 14,00 m

    FAIXA DE SEGURANA 1,50 m

    FAIXA 2 DA PISTA I 3,60 m

    FAIXA 1 DA PISTA I 3,60 m

    ACOSTAMENTO 3,00 m

    e com as seguintes Caractersticas do Pavimento

    ACOSTAMENTO: TRATAMENTO S. SIMPLES COM AREIA

    REVESTIMENTO: CONCRETO ASFLTICO (CBUQ) 5,0 cm

    BASE: SOLO LATERTICO (CBR > 80%) 20 cm

    SUB-BASE: SOLO LATERTICO (CBR > 40%) 20 cm

    SUBLEITO: CBR = 10 % PAVIMENTO

    20,0

    20,0

    5,0 cm

    SOLO LATERTICO

    CBR > 80%

    5 cm - CBUQ

    TRFEGO

    1 RESUMO HISTRICO

    PISTA II

    PISTA I

    SOLO LATERTICO

    CBR > 40%

    SUBLEITO CBR = 10%

    Este PAVIMENTO foi Projetado

    para 10 anos Foi RECAPEADO

    com CBUQ em Estado Sofrvel / Mau

    aps 15 anos tendo suportado um

    TRFEGO N15 = 7 x 107 (USCE/

    DNER) 2 X 107 AASHTO Sem

    dvida um timo desempenho tendo-

    se em vista a m Conservao.

    TRFEGO

    Paulo M Goulart017

  • Metodologia do Projeto Foram utilizados os seguintes Mtodos do DNER: PRO-159, PRO-10

    e PRO 11 para a determinao da espessura do Recapeamento, tendo-se escolhido ao longo dos 9

    km as espessuras mais adequadas, que variaram de 4,0 cm a 5,5 cm (com uma mdia de 5,0 cm

    de CBUQ) com o Trfego Projetado para 10 anos N10 = 5,4 x 107 (AASHTO), considerando

    igual para as duas Faixas Externas (no 1) das duas Pistas (I e II).

    Na realidade, devido a um substancial atraso no incio dos servios, o Trfego foi mais intenso

    do que o previsto, o que no foi levado em considerao pela folga que houve no

    Dimensionamento do Recapeamento.

    Prospeces e Estudos Geotcnicos Realizados confirmaram o bom desempenho da Sub-Base e

    da Base, tendo esta ltima, entretanto, devido a infiltrao de gua de chuva por Trincas no

    Revestimento, sido Restaurada em 20% de sua rea Total.

    Devido as grandes distncias entre as Pedreiras Existentes e o Trecho, a mnima da ordem de 250

    km, o Projeto optou pela Seixeira C (de origem Aluvial) a 160 km com um Coeficiente de

    Abraso Los Angeles de 54%. O Agregado Mido indicado foi uma Areia Quartzosa. O

    TRAO apresentado foi o seguinte:

    Agregado Grado Seixo C (de depsito aluvial, retirado com Draga):

    I passando na # e retido na de 3/8......................................................9,42%

    II passando na # 3/8................................................................................32,93%

    Agregado Mido Areia (98% pas. pen N 10 e 6% pas. Pen n 200)............49,43%

    Filer (P Calcreo).............................................................................................1,88%

    CAP 50/60 contendo 0,5% de Dope (aprovado por Laboratrio)..............5,80%

    100,00%

    2 DADOS DO PROJETO (RECAPEAMENTO)

    Paulo M Goulart018

  • Caractersticas da Mistura Asfltica CBUQ

    GRANULOMETRIAS (%)PASSANDO

    TRAO FAIXA C DNER 100,0 100 93,9 85 - 100 3/8 88,2 75 - 100 N 4 68,8 50 - 85 N 10 52,0 30 - 75 N 40 29,8 15 - 40 N 80 14,0 8 - 30 N 200 6,9 5 - 10 ABRASO LOS ANGELES = 54% (O Usual se considerar o LA 50 %, a menos que se tenha experincias contrrias, que foi o caso do Projetista). O Revestimento das Pistas e das faixas de Segurana, como se viu, foi de CBUQ e o dos Acostamentos de Areia Asfalto a Quente (AAQ). Caractersticas do Ensaio MARSHALL de CBUQ (5,8% de CAP) Estabilidade - 790 kgf %Vv - 3,4 % RBV - 79,0 % Fluncia - 3,5 mm Densidade Aparente - 2,33 t/m3 Caractersticas da AREIA ASFALTO A QUENTE (AAQ ACOSTAMENTO) AREIA (de Rio + de Campo): TRAO: AREIA - 87,5% Equivalente de Areia EA = 82% Filler - 3,5% CAP 50/60 - 9,0% NOTA - Os Acostamentos de AAQ no apresentaram Defeitos (E. Marshall = 370 kgf). O PAVIMENTO aps o Recapeamento ficou com a seguinte Configurao 2,50 m 7,00 m 3,00 m

    .

    3,0 cm

    Observao:

    A Faixa C foi considerada

    como a Faixa do Projeto.

    5,0 cm

    BASE - S. L. CBR > 80%

    F. Segur. PISTA - CBUQ - E. M. = 790 kgf ACOSTAMENTO AAF

    SUB-BASE - S. L. CBR > 20%

    SUBLEITO CBR = 10%

    20,0

    20,0

    Paulo M Goulart019

  • a) Um dos Fatores que poderiam ter afetado a qualidade do Recapeamento foi a frequncia

    exagerada de chuvas principalmente no Perodo Diurno. Por exemplo nos primeiros 270

    dias corridos (a partir do incio dos Servios) teve-se 121 dias de chuva (44,8%), sendo: no

    Perodo Diurno 94 dias de chuva (77,7 %) e no Perodo Noturno 27 dias de chuva

    (22,3 %), obrigando a Construtora a Trabalhos Noturnos para cumprir o Cronograma. Como

    sabido, o Trabalho Noturno tende a conferir uma Qualidade Inferior Confeco de um

    Revestimento Asfltico.

    b) De um modo geral o Controle Tecnolgico indicou que as Especificaes estavam sendo

    cumpridas com algumas excees, como por exemplo uma razovel frequncia na % de

    finos na Granulometria da Mistura (para menos). Se no tivesse o chamado Misterioso

    Defeito o Trecho podia ser considerado Aceitvel.

    c) O Misterioso Defeito, que ningum conseguia explicar, consistia no seguinte: Aps 4 meses

    de Trfego comeou a aparecer nas Trilhas Externas das duas Pistas (e muito menos nas

    Trilhas Internas) umas Manchas Escuras de comprimento e espaamento eminentemente

    variveis (1 Estgio). Em seguida essas Manchas vo se tornando mais escuras,

    apresentando um Amolecimento Incipiente (2 Estgio). Em seguida h um incio de uma

    Pequena Panela (3 Estgio). Finalmente a Desagregao Total do Recapeamento, vendo-se

    o Revestimento Original sujo (4 Estgio).

    A seguir, as 4 fotos dos 4 Estgios.

    3 OCORRNCIAS DURANTE A OBRA

    Paulo M Goulart020

  • FOT0 1-B 2O ESTGIO AS MANCHAS, COM AS MESMAS CARACTERSTICAS DE LOCALIZAO E DESCONTINUIDADE VO SE TORNANDO MAIS ESCURAS, APRESENTANDO UM AMOLECIMENTO INCIPIENTE.

    FOTO 1-A VISTA DE UM SEGMENTO RECAPEADO, APRESENTANDO O DEFEITO EM SUA FASE INICIAL: MANCHAS ESCURAS LONGITUDINAIS, ALEATORIAMENTE DESCONTNUAS, LOCALIZADAS NAS TRILHAS DE RODA DA FAIXA DIREITA COM MAIOR INCIDNCIA NA TRILHA EXTERNA 1O ESTGIO

    Paulo M Goulart021

  • FOTO 2-B 4O ESTGIO DESAGREGAO TOTAL DO RECAPEAMENTO, VENDO-SE O REVESTIMENTO ORIGINAL.

    FOTO 2-A 3O ESTGIO INCIO DA DESAGREGAO DAS MANCHAS ESCURAS LONGITUDINAIS.

    Porto022

  • Como os Engenheiros Consultores e Construtores no conseguiam decifrar o MISTERIOSO

    DEFEITO, fomos chamados para Decifrar o tal Mistrio. Fomos ao local, levando como

    Auxiliar o Engenheiro Consultor Hermano Zenaide Filho que comigo trabalha, com largo

    conhecimento do assunto.

    Ficamos realmente intrigados com o Problema e passamos a por em prtica o sbio conselho de

    HU-SAN (Filsofo Oriental de Origem desconhecida), que a seguir transcrevemos

    Para Resolver um Problema Considerado Complicado:

    Primeiro Procure se Inteirar, o Melhor Possvel, de todos os Fatos Pertinentes pela

    Observao Pessoal e/ou Atravs de Indagaes.

    Segundo Descarte os Fatos que lhes paream Inverossmeis sem nenhum Esprito

    Preconcebido, e Analise Cuidadosamente a Essncia dos Fatos Restantes Luz de seus

    Conhecimentos e de sua Experincia Com Certeza encontrar a Resposta.

    Fizemos, ento, inicialmente uma visita ao Trecho, em seguida, aos Depsitos de Materiais e

    Usina Misturadora de Asfalto (Gravimtrica), logo aps, convocamos uma Reunio com todos

    os Tcnicos: Engenheiros, Laboratoristas, Fiscais, Encarregados da Usina Misturadora e do

    Recebimento dos Asfaltos (CAP 50/60, CM 30 e RR 2C).

    Na visita ao Trecho mandamos abrir uma pequena Extenso de Trilha de Roda no 2 Estgio

    (Foto 3-A) quando observamos um Fragmento com Quebra do Agregado Grado que produziu

    um Material Pulverulento sem Envolvimento de Ligante (FOTO 3-B), que pode explicar a

    subida do CAP (Escurecimento e Amolecimento). Note-se que a Trilha Externa a que recebe o

    maior Peso de Trfego.

    Na Foto 4-A tem-se um Segmento da Pista II Com Defeito na Faixa Externa e Sem Defeito na

    Faixa Interna (Trfego mais Leve vendo-se um Automvel), salientando a Ao do Trfego

    mais Pesado na Quebra do Seixo C.

    A seguir: as Fotos 3-A e 3-B e 4-A.

    Paulo M Goulart023

  • FOT0 3-B 3O ESTGIO VISTA DA PARTE CENTRAL DE UMA FRAGMENTO RECOLHIDO DA ESCARIFICAO - OBSERVA-SE PARTCULAS RESULTANTES DA QUEBRA DO AGREGADO GRADO TOTALMENTE SEM ENVOLVIMENTO DE LIGANTE.

    FOT0 3-A NA VISITA DE INSPEO: A MOTONIVELADORA ESCARIFICA UMA PEQUENA REA DE UMA MANCHA BASTANTE ESCURA PARA EXAME VISUAL DE FRAGMENTOS.

    Paulo M Goulart024

  • Da Reunio com os Tcnicos (10 horas em 2 dias) coletamos os principais Documentos

    (Projetos, Fichas de Controle, Dados de Chuvas, etc.) e Coletamos Amostras de Agregados e

    CAP para serem analisados em Fortaleza. Levantamos o CRONOGRAMA de Ocorrncias do

    Curioso Defeito.

    CRONOGRAMA

    PISTA I

    Incio dos Servios - Dia 01 Com Agregado C (Seixeira Aluvial).

    Fim dos Servios - Dia 120 (4 meses) Recapeando os 9,0 km.

    Incio dos Defeitos - Dia 115 (4 meses) Avanando Cronologicamente (Trfego).

    PISTA II

    Incio dos Servios - Dia 120 (4 meses) Aps a PISTA I (mesma Massa).

    Incio dos Defeitos - Dia 210 (7 meses) Os mesmos da PISTA I.

    PISTA I

    Incio da Correo dos Defeitos - Dia 180 (6 meses) Com a mesma Massa.

    PISTA I * e PISTA II ** - Dia 210 (7 meses) Suspenso dos Servios.

    * Alguns Defeitos foram corrigidos como teste por volta dos 4,5 meses e tiveram de ser

    Recorrigidos Foi chamado o Consultor Humberto Santana.

    ** Faltava 1,6 km para o Final.

    FOTO 4-A SEGMENTO DA PISTA II COM DEFEITO NA FAIXA EXTERNA E SEM DEFEITO NA FAIXA INTERNA (TRFEGO MAIS LEVE - VENDO-SE UM AUTOMVEL), SALIENTANDO A AO DO TRFEGO MAIS PESADO NA QUEBRA DO SEIXO C.

    Paulo M Goulart025

  • As Respostas dos Tcnicos Pergunta Qual a causa do Misterioso Defeito? Foram as mais

    diversas:

    O Asfalto Subdimensionamento para o Trfego Existente Os Agregados As Chuvas

    Descontrole na Usina Misturadora, etc., etc..

    Analisado o Asfalto (CAP-60) da Fbrica de Asfaltos de Fortaleza (ASFOR) Satisfazia s

    Especificaes.

    Agregados Grados era o mais suspeito porque quebrava e tinha sido aceito um Desgaste LA

    54% > 50% (o usual), no havia dvida. Mas, achamos que a Essncia da Questo era o fato

    muito estranho dos Defeitos nas Trilhas de Roda Terem Comprimentos e Espaamentos

    Completamente Aleatrios.

    O Agregado Grado era visualmente Uniforme e os L.A. detectados no Controle Tecnolgico,

    feito geralmente uma vez por ms, indicava uma variao entre 52% e 57% (9%) no explicava o

    Desenho do Defeito.

    Uma explicao seria, de como a Seixeira C era Aluvial, ela fosse composta de, por exemplo,

    pois Agregados bem distintos Mecanicamente, mas praticamente da mesma cor, a proporo do

    mais Fraco Mecanicamente fosse varivel de 0 a 10% - pois a rea total avariada foi de 10%. Por

    outro lado, o Problema da Quebra era mais por Choque do que por Desgaste.

    Estudamos cuidadosamente Amostras do Agregado Grado e conclumos que visualmente era

    possvel distinguir 2 tipos de Agregados, ambos de colorao Branco/Leitoso que mostraram no

    Ensaio Rudimentar do Martelo uma Resistncia ao Choque Bastante varivel.

    4 ESTUDANDO E DESVENDANDO O CURIOSO DEFEITO

    Paulo M Goulart026

  • a b

    Tnhamos perguntado qual a Seixeira mais prxima depois da C e nos indicaram a Seixeira A

    da qual trouxemos Amostras (a 200 km, contra 160 km de C).

    Nossos Amigos Gelogos identificaram os dois Agregados da Seixeira C (que passamos a

    chamar de C1 e C2), - como sendo:

    Agregado C1 Quartzo; C2 Aglomerado de Quartzo Cimentado e A- Feldspato.

    Submetendo esses trs Materiais a Ensaios de: Densidades (Real e Aparente) e de Absoro, e aos

    Ensaios de Abraso Los Angeles e de Resistncia ao IMPACTO pela BRITISH STANDARDs

    (j que o Ensaio de TRETON est atualmente abandonado pelas Normas do DNER, embora haja

    uma Pesquisa procurando reergu-lo coordenada pelo brilhante Engenheiro da ECL Fabrcio

    Menescal), encontrou-se:

    1 DENSIDADES REAL E APARENTE ABSORO

    AGREGADO DENSIDADE REAL DENSIDADE APARENTE ABSORO %

    QUARTZO (1) 2,63 2,55 0,6

    AGLOMERADO DE QUARTZO (2) 2,62 2,48 1,3

    FELDSPATO (3) 2,61 2,53 0,9

    2 ENSAIOS MECNICOS

    AGREGADO DESGASTE ABRASO LOS ANGELES - %

    RESISTNCIA AO IMPACTO - %

    QUARTZO (1) 51 18

    AGLOMERADO DE QUARTZO (2) 58 34

    FELDSPATO (3) 50 12

    (1) C1 - (2) C2 - (3) A

    NOTA O Ensaio de Resistncia ao Impacto (pela BRITISH STANDARDS)

    Agregado de 12,5 mm num molde de 28 mm de profundidade e 10 cm de dimetro, recebendo

    15 golpes de um peso de 13,5 kgf, caindo de uma altura de 37,5 cm. O Resultado

    dado pela Relao x 100 onde a peso do Material passando na Peneira n 10

    ( n 7 B.S.) e b o peso da Amostra. Quanto maior o valor mais fraco o Agregado.

    Paulo M Goulart027

  • Pode-se concluir que o EX-CURIOSO DEFEITO devido a se ter usado os Seixos de C

    que, na realidade, uma Mistura de um Quartzo de boa qualidade C1 - com um Aglomerado

    de Partculas de Quartzo, C2 - de pouca resistncia ao Trfego Pesado, aglutinado com um

    cimento no identificado nesses Estudos, em % bastantes variveis. Note-se que se trata de um

    material aluvionar que foi depositado ao longo do tempo, ora alternando os dois materiais, ora

    misturando-os. Note-se tambm que o C2 apresenta 1,3% de porosidade (contra 0,6% de

    C1), dificultando pois sua completa secagem na Usina. Alis o Encarregado da Usina

    observou uma Fumaa Branca (Partculas de gua Lquida em suspenso no Vapor de

    gua).

    Tudo indica que o Seixo A o que deveria ter sido usado, alis, o melhor seria a Brita de

    Granito que, infelizmente est a 250 km de distncia da Usina, enquanto C est a 160 km e

    A a 200 km. Como se v a Consultora indicou o Agregado de C por ser o mais prximo e,

    por uma m coincidncia, trabalhou com amostras de grande porcentagem de C1.

    Recordamos finalmente que, por felicidade, os nicos Defeitos foram devidos ao Ex-Misterioso

    Defeito (agora desvendado), independentemente de quaisquer falhas de Projeto, Execuo e

    Controle Tecnolgico, por Ventura Existentes.

    Nossa sugesto foi de que os Defeitos continuassem a ser corrigidos com CBUQ com Seixos de

    A, assim como os 1.600 m finais da PISTA II.

    Nossa sugesto foi seguida e, at depois de 7 meses de concludos os Servios, no se tinha

    observado nenhum vestgio do Ex-Curioso Defeito.

    Na Foto 4-B, apresentada a seguir, tem-se um Segmento Restaurado na PISTA I em perfeito

    estado aps 2 meses de Trfego.

    Paulo M Goulart028

  • Muito Obrigado aos Engenheiros LVARO PITTA e DANILO PITTA que mui gentilmente me

    convidaram para proferir esta Palestra.

    Fortaleza, 22 de Novembro de 2001 ____________________________________ Prof. HUMBERTO SANTANA

    FOTO 4-B SEGMENTO DO RECAPEAMENTO RESTAURADO COM REMOO DO CBUQ DANIFICADO (SEIXO C) SUBSTITUDO POR UM NOVO CBUQ (SEIXO A) EM PERFEITO ESTADO APS 2 MESES DE TRFEGO.

    Paulo M Goulart029

  • ANEXO

    MINI CURRCULO - Prof. HUMBERTO SANTANA

    Engenheiro Civil (5 anos) e Engenheiro Rodovirio (1 ano) pela ESCOLA NACIONAL

    DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO BRASIL (1950 a 1955 - hoje

    UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO).

    MINICURSOS DE FORMAO MATEMTICA no Instituto de Matemtica da

    Universidade Federal do Cear (1957 e 1958): lgebra Linear (Matrizes) lgebra

    Multilinear (Tensores) Topologia e Geometria Diferencial.

    Curso de Especializao em Pavimentao (IPR/CNPq 200 horas de Aulas 1959 - RJ)

    Minicursos de Especializao (24 horas de aulas cada) dados pelo IPR (CNPq) na Escola de

    Engenharia da Universidade Federal do Cear (1959-1970): Mtodos das Rtulas Plsticas e

    das Charneiras Plsticas nas Estruturas de Concreto Armado Projeto Geomtrico de

    Aeroportos Tecnologia dos Concretos Geologia para Engenheiros Rodovirios

    Especializao em Administrao Computadores na Tcnica Rodoviria.

    Professor Catedrtico Interino da Cadeira de Fsica (1956 a 1958) e da Cadeira de

    Pavimentao (nica existente numa Universidade Federal no Brasil), na E. E. da UFC (de

    1959 at a aposentadoria). Organizador e Primeiro Engenheiro Chefe do Laboratrio de:

    Solos Asfaltos Concretos da Diviso Especial de Pavimentao do DAER/CE.

    Detentor da Medalha de Mrito Cientfico da Universidade Federal do Cear.

    Estgios: Bureau of Public Roads em 15 Departamentos Estaduais de Estradas nos EE.UU.

    (1965) Nos Laboratrios do LEMIT (La Plata/Argentina), em Asfalto e Misturas Asflticas

    (1966).

    Mais de 100 Trabalhos Tcnicos sobre Pavimentao no Brasil e no Exterior

    (Luanda/Angola, Mar del Plata/Argentina, Cartagena/Colmbia, etc.), sendo 15 premiados

    (inclusive o Prmio PONTES CORREIA DA ABPv Associao Brasileira de

    Pavimentao), inclusive em Congressos Internacionais Autor dos Livros Manual de Pr-

    Misturados a Frio publicado pelo IBP Comisso de Asfalto 1992 (Reeditado) e Aspectos

    para Pavimentao publicado pela ABEDA-1961.

    Engenheiro Consultor com cerca de 55.000 km de Projetos e Superviso de Obras Virias no

    Brasil e no Exterior (Mauritnia, Iraque, etc.).

    Fundador de Fbricas de Emulses Asflticas Catinicas nos Estados: Cear (a 1 no Estado

    CIBEC) Piau (a 1 no Estado FEAPISA) Pernambuco (a 1 no Estado FEAPESA).

    Paulo M Goulart030

  • ABPv 33 REUNIO ANUAL DE PAVIMENTAO

    20 a 23 de Novembro de 2001 FLORIANPOLIS

    Transportes: Presente e Futuro

    Conferncia do Prof. Jos Carlos Mello

    H uma profunda relao entre transportes e desenvolvimento

    econmico, sem transportes no h qualquer possibilidade de pleno aproveitamento

    do potencial de uma regio ou pas. Imagine-se a inutilidade de safras agrcolas ou de

    jazidas minerais se elas no pudessem atingir mercados consumidores.

    Os transportes so apenas atividades meio no espao econmico, ligam

    mercados consumidores a mercadores fornecedores, nada alm disto. Deste modo os

    sistemas de transportes tm que se adequar s necessidades dos produtores e dos

    consumidores.

    Felizmente h uma ampla gama de possibilidades no transporte tanto de

    pessoas quanto de mercadorias, o que permite escolhas racionais em funo de cada

    situao. As economias de escala so obtidas, tambm, num conjunto de amplas

    alternativas. Exemplificando, o transporte areo mostra-se econmico para cargas de

    alto valor e baixo peso especfico e pssimo para mercadorias de baixo valor e

    elevado peso especfico, o contrrio ocorre com as ferrovias e com a navegao.

    O transporte rodovirio bastante flexvel, tanto em relao qualidade

    das vias quanto ao tamanho e valor das cargas, alm de ser o nico que permite

    operaes de transportes desde a origem at o destino final, o porta a porta.

    As economias de escala para empresas que no investem em vias,

    terminais ou sistemas de controle de trafego so mais fceis de serem atingidas que

    Paulo M Goulart031

  • naquelas em que os servios esto associados a investimentos em infraestrutura. No

    primeiro caso esto os sistemas areos, rodovirios e a navegao, no segundo esto

    as companhias ferrovirias. Ou seja, com apenas um caminho, avio ou navio

    possvel obter uma operao lucrativa, o que no o caso das ferrovias que

    necessitam de um certo volume de carga para poder obter o retorno nos investimentos

    em linhas, trens, terminais e sistemas de controle.

    No existe o sistema de transportes ideal, aquele que seja econmico ou

    factvel qualquer situao, apenas a intermodalidade possibilitar opes econmicas

    e realizadas nos prazos desejados. A intermodalidade, o uso de mais de um modo de

    transporte em um deslocamento, possibilita tirar o que h de bom em cada sistema.

    comum um erro de avaliao: julgar o sistema de transporte mais

    adequado em funo do custo operacional na linha, s vezes at em funo de apenas

    um item deste custo que o relativo ao gasto com combustvel, quando na realidade

    somente a soma de todos os custos envolvidos na operao permitir uma avaliao

    mais completa.

    Uma das razes dos elevados custos de transportes no Brasil a

    dificuldade existente no emprego da intermodalidade. Um conjunto de obstculos que

    comeou a ser removido a partir de 1998 dificultava o transporte multimodal, at

    ento a operao empregando duas ou mais modalidades s era feita em situaes

    extremas, quando no havia outra soluo, caso contrrio ela seria antieconmica,

    paradoxo que transformou os gastos em transportes num dos mais importantes, seno

    o mais importante, componentes do custo Brasil.

    As duas principais alteraes feitas a partir de 1998 foram: A

    possibilidade de utilizar apenas um conhecimento de carga independente do nmero

    de operaes intermodais realizadas e a criao da figura do agente intermodal,

    pessoa jurdica responsvel por todo o contrato de transporte.

    A principal conseqncia destas inovaes foi o estmulo criao de

    empresas logsticas, com servios mais amplos que o de uma simples transportadora.

    Paulo M Goulart032

  • Elas podem planejar toda a operao, incluindo a armazenagem, a regularizao de

    estoques, os seguros e a multimodalidade. As empresas logsticas passam a integrar as

    cadeias produtivas de outras empresas reduzindo os custos de produo.

    Outros fatores positivos vm estimulando a eficincia dos sistemas de

    transportes no Brasil reduzindo custos e ampliando mercados, destacando-se:

    - Privatizao das ferrovias;

    - Privatizao de terminais porturios;

    - Privatizao de rodovias;

    - Ampliao da rede de dutos;

    - Desregulamentao no transporte areo;

    - Lei de modernizao dos portos;

    - Combate a cartis e monoplios;

    - Ateno aos direitos dos consumidores.

    O estado vai se afastando de um dos setores mais prejudicados pela

    presena do governo, uma vez que sua atuao abrangia investimentos,

    regulamentao e explorao de transportes. O corporativismo tambm vai

    diminuindo, no no ritmo desejado, mas o processo de modernizao j foi iniciado e

    irreversvel.

    A reduo dos investimentos federais em infraestrutura, uma imposio

    da Constituio de 1988, eliminou fundos vinculados, diminuiu a participao da

    Unio na arrecadao total e ampliou as despesas governamentais, criando uma

    equao impossvel de ser equilibrada: Aumento de despesa e reduo de receita,

    deixou o estado com poucas alternativas. Ou eram criadas novas fontes financeiras ou

    haveria a degradao da infraestrutura, dependente totalmente dos oramentos

    pblicos para a sua implantao, operao e manuteno.

    A demora em buscar uma soluo boa e duradoura provocou desgaste

    infraestrutura de transporte, o que j era insuficiente em quantidade e qualidade

    piorou ainda mais.

    Paulo M Goulart033

  • O processo de privatizao por meio de concesses foi a nica, e tardia,

    alternativa para evitar a degradao dos sistemas, principalmente das rodovias com

    elevados volumes de trfego que estavam na orfandade com o fim do Fundo

    Rodovirio Nacional, e das ferrovias no s desprovidas de investimentos em

    infraestrutura como mal operadas pelo estado. No caso dos portos a alterao da

    legislao em 1993 deu incio ao processo de modernizao, aproveitando em grande

    parte a ociosidade que era criada pelas leis anteriores, a maioria da dcada de 30.

    A regulamentao era excessiva impedia o desenvolvimento dos

    transportes, em alguns casos at inacreditvel que passamos tantos anos com tantos

    anacronismos. Alguns casos podem ser considerados exageros, mas a verdade que

    eles prevaleceram durante dcadas criando entraves a praticamente todos os setores da

    economia. Por exemplo:

    - O transporte de gs por dutos era privativo de organismo estatal por

    preceito constitucional. O principal resultado disto que possumos uma rede

    pequena de dutos, transportamos derivados de petrleo por caminho, mais caro pelo

    menos 50% que em dutos, e passamos anos desperdiando gs por no ter como

    transporta-lo. Isto comeou a acabar em 1996, mas os primeiros resultados s sero

    obtidos a partir de 2002, quando outras empresas utilizaro os dutos da Petrobrs. A

    ociosidade na rede no podia ser repassada a empresas privadas.

    - Era proibido criar novas empresas areas e utilizar plenamente os

    aeroportos centrais. As conseqncias foram anos de cartel, monoplio, nenhuma

    competio, tarifas altas, transporte elitista, menos de 5% dos brasileiros o utilizam, e

    entraves ao desenvolvimento do turismo interno. As empresas se acomodaram a esta

    situao e hoje encontram enorme dificuldade para serem eficientes em um mercado

    mais competitivo. A abertura do mercado comeou em 1991 e intensificou-se a partir

    de 1998.

    - Os terminais porturios privados no podiam movimentar cargas que no

    fossem de seus proprietrios e os portos no podiam competir entre si.

    Paulo M Goulart034

  • desnecessrio dizer o que isto representou em mal uso da infraestrutura existente e no

    desestmulo as administraes mais eficientes. A liberdade de uso de terminais e a

    competio de 1993.

    - Navios de passageiros de bandeira estrangeira no podiam pegar ou

    deixar passageiros nos portos brasileiros. Estima-se que dois milhes de turistas

    deixavam de passar pelo nosso litoral por ano. Esta proibio acabou em 1996.

    Inmeros outros exemplos poderiam ser citados. As distores eram

    tantas que o transporte rodovirio, o mais livre para competir, tornou-se mais barato

    que o ferrovirio e o fluvial para longas distncias, contrariando a teoria da economia

    dos transportes e a pratica dos paises desenvolvidos.

    A opo rodoviria acabou prevalecendo na repartio modal das cargas,

    mais pelas deficincias dos demais modais do que pelas suas prprias virtudes.

    Cargas e distncias tpicas de trens e navios so transportadas por

    caminho. Safras agrcolas, minrio, materiais de construo, derivados de petrleo,

    produtos petroqumicos utilizam as rodovias, encarecendo a produo e reduzindo a

    competitividade brasileira no mercado internacional.

    Deve-se sempre lembrar que em qualquer cadeia produtiva os transportes

    aparecem vrias vezes, suas ineficincias so multiplicadas ao longo dos processos de

    produo. A introduo do Just time pela indstria nacional passou a exigir uma

    eficincia crescente dos sistemas de transportes, o que estimula a modernizao

    operacional e gerencial principalmente das operadoras de trens e navios.

    As demandas por transportes crescem historicamente a taxas superiores

    ao crescimento do PIB, pelo menos o dobro, ou seja, a agilidade em prover

    transportes dever ser grande sob pena de haver estrangulamentos na economia.

    Seria o caso de perguntar qual o mais adequado modelo de transportes

    para o Brasil, qual o melhor para reduzir o custo pas?

    Atualmente a seguinte a repartio modal no transporte de cargas:

    Paulo M Goulart

    Paulo M Goulart035

  • Modal % do trfego

    Areo

    Aquavirio

    Dutovirio

    Ferrovirio

    Rodovirio

    0,3

    11,7

    4,0

    21,0

    63,0 Fonte: GEIPOT

    muito difcil comparar modelos de transportes de um pas com o de

    outro. A extenso territorial, a topografia, o clima, a extenso e a localizao das

    hidrovias, tudo isto torna complicada qualquer comparao desta natureza, mas a

    guisa de exemplo pode-se tentar estabelecer alguma relao entre pases com extenso

    territorial e modelos econmicos semelhantes. Nos EEUU, por exemplo, a seguinte

    a repartio modal de cargas:

    Modal % do trfego

    Areo

    Aquvirio

    Dutovirio

    Ferrovirio

    Rodovirio

    0,5

    23,0

    16,5

    35,0

    25,0 Fonte: GEIPOT

    Pode-se observar um maior uso do transporte areo, aquavirio,

    dutovirio e ferrovirio e menor do rodovirio que no Brasil.

    A forte predominncia do rodovirio no Brasil provoca a primeira

    aparente distoro entre os dois pases, seguida de um menor emprego dos dutos,

    ferrovias e hidrovias. Cabe analisar o porqu destas diferenas e quais so as

    perspectivas de ocorrer um modelo de transportes mais equilibrado no futuro.

    Paulo M Goulart036

  • O consumidor racional, a sua escolha sempre ser a mais conveniente

    para ele. Se durante anos a opo dos usurios foi a de utilizar caminhes para levar

    suas mercadorias que esta era a opo mais barata, mais rpida e mais segura. A

    discusso que perdurou durante anos a respeito do uso intenso das rodovias dando a

    entender que aquela seria a pior opo, que os seus usurios se comportavam de

    maneira irracional.

    Seguramente era a pior opo do ponto de vista macroeconmico, mas

    no do ponto de vista das empresas ou dos usurios individuais.

    A questo saber se possvel fazer com que aquilo que bom para a

    empresa tambm o seja para a economia como um todo. O baixo emprego da

    navegao, ferrovias e dutos tm sua origem no excesso de interferncia estatal nos

    mesmos.

    A navegao regida por leis de cunho corporativo e demaggico editadas

    na dcada de 30, o longo-curso explorado por empresa pblica e os portos submetidos

    a uma legislao que dava demasiado poder a um nmero excessivo de sindicatos.

    Sindicatos diferentes dos demais pois a estes cabia designar que trabalharia nos portos

    e navios. Com tudo isto os portos nacionais estavam entre os mais caros do mundo.

    At pouco tempo movimentar um continer no Brasil custava at 5 vezes mais que em

    portos de outros paises.

    As ferrovias unificadas pela Unio em uma nica empresa de economia

    mista, gozavam do monoplio do transporte sobre trilhos na maioria das situaes.

    Ora, monoplios so sempre ineficientes sejam pblicos ou privados, s isto bastaria

    para que as ferrovias fossem ruins, acrescente-se a baixa produtividade, os escassos e

    descontinuados investimentos, o excesso de pessoal e os critrios polticos para a

    escolha de seus gestores, tudo isto s poderia resultar em servios precrios que

    empurravam os possveis usurios, mesmo queles com carga tpica ferroviria como

    gros e cimento, para o transporte rodovirio. Sessenta por cento das cargas

    transportadas so constitudas por um s produto, minrio de ferro, e trafegam por

    Paulo M Goulart037

  • apenas 6% do sistema, a Estrada de Ferro Vitria Minas da CVRD. Apenas 10% das

    safras agrcolas escoam por trem. Isto ilustra a precariedade deste sistema.

    A falta de uma rede de dutos pode ser tributada ao monoplio da

    Petrobrs. Os dutos so o sistema de transporte mais econmico para carga lquidas e

    gasosas. Nos paises onde h competio entre as empresas petrolferas so

    construdos dutos para reduzir os custos de transportes, claro que isto no

    necessrio em regime monopolista, alm do desperdcio do gs natural por no ter

    como faze-lo chegar aos consumidores. Antes da quebra do monoplio do petrleo a

    rede de dutos era de apenas 6.000 km, contra 322.000 km nos EEUU, 36.600 no

    Canad e 10.000 km na Argentina, atualmente j so mais de 10.000 km.

    O transporte areo, mais voltado para passageiros que carga, passou por

    longos anos sem competio: Monoplio das linhas internacionais, cartel nas

    domsticas, limitao de atuao na aviao regional, restries ao ingresso de novas

    empresas e realizao de vos charter. Com a recente abertura deste mercado as

    empresas mais antigas esto com imensa dificuldade para competir e altamente

    endividadas. As novas empresas com modelos operacionais mais modernos devero

    dominar este mercado.

    O processo iniciado em 1993 com a edio da lei de modernizao dos

    portos que se seguiu com a privatizao de ferrovias, rodovias e portos e com o

    trmino do monoplio do petrleo, j produziu os seguintes resultados:

    - Diversificao das cargas transportadas por trem;

    - Aumento de utilizao das ferrovias;

    - Reduo dos custos porturios, principalmente em terminais de

    containers;

    - Fim da ociosidade nos terminais especializados e nos dutos da Petrobrs;

    - Reduo das tarifas areas e aumento da demanda;

    - Melhoria na conservao das rodovias concedidas;

    - Profissionalizao da gesto das empresas de transportes;

    Paulo M Goulart038

  • - Expanso da rede de dutos.

    Com isto caminhamos para em futuro prximo, no mais que 10 anos, ter um modelo

    de repartio dos transportes mais racional que o atual e que apresente ganhos para os

    usurios e para economia como um todo. Arriscando, lidar com nmeros futuros

    sempre perigoso, poderemos ter uma matriz de transportes de cargas parecida com a

    seguinte:

    Modalidade %

    Areo

    Aquavirio

    Dutovirio

    Ferrovirio

    Rodovirio

    0,5

    15,5

    10,0

    30,0

    40,0

    Resta apenas aguardar para ver como as coisas se comportaro. No

    devemos esquecer que os nossos avanos so seguidos de notveis recuos, esto na

    memria de todos o confisco de ativos, a inflao, a moratria da dvida externa,

    reservas de mercado, o planos Cruzado, Vero, Bresser, Collor etc. a nica loucura

    no cometida em anos recentes foi a adoo do cmbio fixo, nas demais nossos

    governantes esbanjaram irresponsabilidade.

    Toramos para que isto no volte e que o pas amadurea, ai teremos uma

    economia em crescimento gradual e um uso racional de todos os meios de produo,

    inclusive dos transportes.

    Paulo M Goulart039

  • 1 Sesso Tcnica Materiais de Pavimentao

    Porto

    Porto

  • 33a REUNIO ANUAL DE PAVIMENTAO

    FLORIANPOLIS/SC

    CARACTERIZAO DE MATERIAIS ALTERNATIVOS PARA PAVIMENTAO NA REGIO NOROESTE

    COLONIAL DO RIO GRANDE DO SUL

    Carlos Alberto Simes Pires Wayhs1 Washington Peres Nez2

    Jorge Augusto Ceratti

    1. Engenheiro Civil Aluno de Mestrado Profissionalizante em Engenharia UFRGS 2. Professor Adjunto PPGEC/UFRGS 3. Professor Adjunto PPGEC/UFRGS 1. Rua Benjamin Constant 541 Iju 98700-000 RS

    e-mail: caliti@unijui.tche.br 2. Av. Osvaldo Aranha 99, 3o andar Porto Alegre 90.035-190

    e-mail: wpnunez@ppgec.ufrgs.br

    goulart1 Seo Tcnica - Trabalho 061

    Paulo M Goulart041

  • RESUMO

    Apresenta-se neste trabalho a caracterizao de alguns materiais utilizados em pavimentao na regio de Iju, noroeste do Rio Grande do Sul. De forma aleatria escolheram-se duas jazidas de basalto alterado e duas de lateritas, que estavam sendo utilizados pelo setor de conservao de estradas da Prefeitura Municipal de Iju no ano de 2000. Para representar os subleitos padres da regio, escolheu-se uma argila vermelha semelhante s provenientes da intemperizao e da atuao de processos pedogenticos sobre o basalto, encontradas em cerca de 40% do Estado. Apresentam-se e discutem-se resultados dos ensaios realizados de caracterizao, compactao, ndice Suporte Califrnia, equivalente de areia e resistncia abraso na mquina de Los Angeles. Os resultados preliminares da pesquisa estimulam a continuidade dos estudos, uma vez que, no estgio atual da investigao, parece possvel o emprego das lateritas e basaltos alterados na constituio de bases.e sub-bases, respectivamente, de rodovias vicinais e pavimentos urbanos sujeitos a baixo volume de trfego.

    1. INTRODUO

    Os recursos destinados por Prefeituras para conservao de rodovias vicinais e vias urbanas constituem parte expressiva dos oramentos dos municpios. O emprego de materiais alternativos como os basaltos alterados e as lateritas, em substituio aos materiais granulares resultantes de britagem, pode contribuir para minorar os custos de construo de bases e sub-bases de estradas revestidas, bem como a manuteno de vias no revestidas.

    Apresenta-se neste trabalho a caracterizao de alguns materiais utilizados em pavimentao na regio de Iju, noroeste do Rio Grande do Sul. Esta pesquisa est sendo desenvolvida pelo primeiro dos autores, aluno do Mestrado Profissionalizante da Escola de Engenharia da UFRGS, rea de concentrao Geotecnia.

    De forma aleatria escolheram-se duas jazidas de basalto alterado e duas de lateritas, que estavam sendo utilizados pelo setor de conservao de estradas da Prefeitura Municipal de Iju no ano de 2000.

    Para representar os subleitos padres da regio, escolheu-se uma argila vermelha semelhante s provenientes da intemperizao e da atuao de processos pedogenticos sobre o basalto, encontradas em cerca de 40% do Estado.

    Apresentam-se e discutem-se resultados de ensaios de granulometria, limites de Atterberg, compactao, ndice Suporte Califrnia, limites fsicos, equivalente de areia, resistncia abraso na mquina de Los Angeles. No atual momento esto sendo realizados ensaios de mdulo de resilincia e de classificao MCT da argila vermelha.

    Na prxima etapa da pesquisa, aps a obteno dos mdulos de resilincia dos materiais ser feita uma anlise mecanstica de uma estrutura de pavimento com emprego desses materiais, empregando o software ELSYM-5, permitindo que se defina quais as camadas de pavimentos, as espessuras e os procedimentos construtivos que conduzam ao melhor desempenho dos materiais estudados.

    Paulo M Goulart042

  • 2. MATERIAIS ESTUDADOS

    2.1 ARGILA VERMELHA

    2.1.1 Localizao da jazida

    A argila vermelha proveniente de um barranco prximo do prdio do curso de Engenharia Civil, no campus da UNIJU Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, na cidade de Iju (RS). A profundidade de extrao das amostras foi em torno de 1,00 metro da superfcie.

    2.1.2 Caracterizao e classificao

    Os ensaios de caracterizao como limites fsicos, massa especfica real, anlise granulomtrica, compactao e ISC foram realizados no ano de 2000 por alunos da graduao do curso de Engenharia Civil da UNIJU (1). O limite de liquidez foi de 63 % e o ndice de plasticidade 25 %. A anlise da curva granulomtrica mostrada na figura 2.1 apresentou 95 % passando na peneira # 200. A densidade real 2,86. O ndice de grupo calculado de 18. A classificao de solos AASHTO indica um solo A-7-5 (18).

    Curva Granulomtrica

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    1000,001 0,01 0,1 1 10 100

    Porc

    enta

    gem

    Ret

    ida

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    100

    Dimetro dos Gros (mm)

    Porc

    enta

    gem

    Pas

    sand

    o

    areiaareia

    Peneiras Nmero 200 100 60 10 4argila silte areia fina mdia grossa

    pedregulho

    Figura 2.1 Curva granulomtrica da argila vermelha

    Paulo M Goulart043

  • 2.1.3 Propriedades mecnicas de interesse pavimentao

    A curva de compactao da argila vermelha, na energia normal, mostrada na Figura 2.2, apontou como massa especfica aparente seca mxima o valor de 1400 kg/m, correspondente umidade tima de 32,40%.

    CURVA DE COMPACTAO

    1,240

    1,260

    1,280

    1,300

    1,320

    1,340

    1,360

    1,380

    1,400

    1,420

    25,00 27,00 29,00 31,00 33,00 35,00 37,00

    Umidade (%)

    Mas

    sa e

    spec

    fica

    ap

    aren

    te s

    eca

    (Kg/

    dm3)

    Figura 2.2 Curva de compactao da argila vermelha (Proctor Normal)

    O ndice de Suporte Califrnia da argila compactada na umidade tima (32,40%) foi de 12 %.

    2.2 LATERITAS

    2.2.1 Localizao das jazidas

    As duas lateritas esto localizadas no Leste do municpio de Iju, estando distantes uma da outra aproximadamente 3 km. A primeira localiza-se junto rea do municpio de Iju denominado Lixo, na Linha 5 Leste, onde prximo a jazida, localiza-se o aterro sanitrio de resduos slidos de Iju. A segunda jazida localiza-se prximo a uma olaria na Linha 3 Leste. Essas lateritas sero designadas como LL e LO, respectivamente.

    Paulo M Goulart044

  • 2.2.2 Caracterizao e classificao

    Os ensaios de caracterizao, compactao, ISC e equivalente de areia foram realizados no Laboratrio de Engenharia Civil da UNIJU.

    Para a laterita do Lixo (LL) o limite de liquidez 37 % e o ndice de plasticidade varia de 7 a 9,5 %. A curva granulomtrica, mostrada na figura 2.3, apresenta menos de 35 % passando na peneira no. 200. A densidade real 3,018. O ndice de grupo 0.

    Curva Granulomtrica

    0

    20

    4060

    80

    1000,00