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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
JOSUÉ CORRÊA BARROS
ANÁLISE DOS INDICADORES DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FÍSICO E
FINANCEIRO EM UMA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL EM CURITIBA, PR
Curitiba
2017
JOSUÉ CORRÊA BARROS
ANÁLISE DOS INDICADORES DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FÍSICO E
FINANCEIRO EM UMA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL EM CURITIBA, PR
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Civil, da Faculdade de Ciências Exatas e de Tecnologia da Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito para obtenção do grau de Engenheiro Civil. Orientadora: Prof.ª M.Sc Daniela Evaniki Pedroso.
Curitiba
2017
RESUMO
Na última década o setor da construção civil tem sido marcado pela busca do
desenvolvimento tecnológico, através de novos métodos construtivos e formas de
gestão. Com isso o planejamento e controle de obras através de indicadores de
desempenho, vêm para dar uma maior segurança e competitividade no mercado da
construção civil. As ferramentas utilizadas para este prática vêm para facilitar esse
processo, possibilitando precisão, agilidade e antecipação de possíveis problemas
que possam inviabilizar o projeto como um todo. Este trabalho avaliou uma obra de
construção civil em alvenaria com estrutura convencional. Para atingir este objetivo
foram gerados indicadores, que nos auxiliam na gestão e execução da obra. Com a
conclusão deste trabalho foi possível enfatizar a importância do processo de e
planejamento e controle de obras de construção civil.
Palavras-chave: Planejamento; controle de obras.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Mapa de localização da obra a ser analisada.............................................29
Figura 2.Perspectiva da residência............................................................................30
Figura 3: Curva S.................................................................................................32
Figura 4. Curva S do IDP da primeira avaliação..................................................34
Figura 5. Curva S do IDC da primeira avaliação..................................................35
Figura 6. Curva S do IDP da segunda avaliação.................................................38
Figura 7. Curva S do IDC da segunda avaliação.................................................39
Figura 8. Curva S do IDP da terceira avaliação...................................................42
Figura 9. Curva S do IDC da terceira avaliação...................................................43
Figura 10. Curva S do IDP da quarta avaliação.....................................................45
Figura 11. Curva S do IDC da quarta avaliação.....................................................46
Figura 12. Curva S do IDP da quinta avaliação.....................................................49
Figura 13. Curva S do IDC da quinta avaliação.....................................................50
LISTA DE TABELAS
TABELA 1: IDP – ÍNDICE DE DESEMPENHO DE PRAZO....................................31 TABELA 2: IDC – ÍNDICE DE DESEMPENHO DE CUSTO....................................32 TABELA 3: ÍNDICE DE DESEMPENHO DE PRAZO – IDP PRIMEIRA ANÁLISE..34 TABELA 4. ÍNDICE DE DESEMPENHO DE CUSTO – IDC PRIMEIRA ANÁLISE.35 TABELA 5. RESUMO DE INDICADORES IDP E IDC DA PRIMEIRA
AVALIAÇÃO..........................................................................................36 TABELA 6. INDICADORES DE PROJEÇÃO FUTURA DA OBRA..........................36 TABELA 7: ÍNDICE DE DESEMPENHO DE PRAZO – IDP SEGUNDA ANÁLISE....................................................................................................................37 TABELA 8. ÍNDICE DE DESEMPENHO DE CUSTO – IDC SEGUNDA
ANÁLISE...............................................................................................38 TABELA 9. RESUMO DE INDICADORES IDP E IDC DA SEGUNDA
AVALIAÇÃO..........................................................................................39 TABELA 10. INDICADORES DE PROJEÇÃO FUTURA DA
OBRA....................................................................................................40 TABELA 11: ÍNDICE DE DESEMPENHO DE PRAZO – IDP TERCEIRA ANÁLISE....................................................................................................................41 TABELA 12. ÍNDICE DE DESEMPENHO DE CUSTO – IDC TERCEIRA
ANÁLISE...............................................................................................42 TABELA 13. RESUMO DE INDICADORES IDP E IDC DA TERCEIRA
AVALIAÇÃO..........................................................................................43 TABELA 14. INDICADORES DE PROJEÇÃO FUTURA DA OBRA..........................43 TABELA 15: ÍNDICE DE DESEMPENHO DE PRAZO – IDP QUARTA ANÁLISE....................................................................................................................44 TABELA 16. ÍNDICE DE DESEMPENHO DE CUSTO – IDC QUARTA
ANÁLISE...............................................................................................45 TABELA 17. RESUMO DE INDICADORES IDP E IDC DA QUARTA
AVALIAÇÃO..........................................................................................46 TABELA 18. INDICADORES DE PROJEÇÃO FUTURA DA OBRA..........................47
TABELA 19: ÍNDICE DE DESEMPENHO DE PRAZO – IDP QUINTA ANÁLISE....................................................................................................................48 TABELA 20. ÍNDICE DE DESEMPENHO DE CUSTO – IDC QUINTA
ANÁLISE...............................................................................................49 TABELA 21. RESUMO DE INDICADORES IDP E IDC DA QUINTA
AVALIAÇÃO..........................................................................................50 TABELA 22. INDICADORES DE PROJEÇÃO FUTURA DA OBRA..........................50
LISTA DE ANEXOS
ANEXO A: Planta Humanizada da Obra.................................................................56 ANEXO B: Cronograma Físico Financeiro da Obra................................................57
LISTA DE ABREVIATURAS
EAP Estrutura Analítica do Projeto
EVA Earned Value Analysis
VP Valor previsto
VA Valor agregado
CR Custo real
VC Variação de Custo
VPR Variação de prazo
IDP Índice de variação de Prazo
IDC Índice de variação de Custo
ONT Orçamento no Término
EPT Estimativa para o Término
ENT Estimativa no término
VNT Variação no Término
IDCR Índice de desempenho de custos de recuperação
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4
1.1 PROBLEMA DA PESQUISA ................................................................................. 4
1.2 QUESTÃO DE PESQUISA ................................................................................... 5
1.3 OBJETIVOS .......................................................................................................... 5
1.3.1 Objetivo Geral .................................................................................................... 5
1.3.2 Objetivos Específicos ......................................................................................... 5
1.4 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 5
2 REFERENCIAL TEÓRICO ....................................................................................... 7
2.1 HISTÓRICO DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS .......................... 7
2.2 PLANEJAMENTO ............................................................................................... 10
2.2.1 Definições ......................................................................................................... 10
2.2.2 Importância do planejamento ........................................................................... 11
2.2.3 Planejamento Geral .......................................................................................... 13
2.2.4 Planejamento da Obra...................................................................................... 14
2.3 CONTROLE DE OBRAS .................................................................................... 16
2.3.1 Definições e importância do controle de obras ................................................. 16
2.3.2 Controle de prazo ............................................................................................. 18
2.3.3 Controle de custo ............................................................................................. 18
2.3.4 Avaliação de desempenho ............................................................................... 18
2.3.5 Curva S ............................................................................................................ 24
3 METODOLOGIA.....................................................................................................26
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA .................................................................. 26
3.2 DELINEAMENTO DA PESQUISA ....................................................................... 27
3.3 DELIMITAÇÕES DA PESQUISA ........................................................................ 28
3.4 TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS ................................ 30
3.5 TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE ANÁLISE DE DADOS ............................... 31
4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS .......................................... 33
4.1 PRIMEIRA ANÁLISE DE INDICADORES DA OBRA ......................................... 33
4.2 SEGUNDA ANÁLISE DE INDICADORES DA OBRA ........................................ 37
4.3 TERCEIRA ANÁLISE DE INDICADORES DA OBRA ........................................ 40
4.4 QUARTA ANÁLISE DE INDICADORES DA OBRA ........................................... 44
4.5 QUINTA ANÁLISE DE INDICADORES DA OBRA ............................................. 48
5 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 52
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 54
ANEXO A .................................................................................................................. 56
ANEXO B .................................................................................................................. 57
4
1 INTRODUÇÃO
1.1 PROBLEMA DA PESQUISA
Desde a concretização de uma obra de pequeno porte até obras complexas
como as de barragens, edifícios, pontes entre outras, problemas podem surgir. Tais
problemas exigem decisões imediatas, porém decisões sem planejamento nem
sempre se tornam a melhor opção.
Nos dias de hoje, construtoras e incorporadoras se veem obrigadas a planejar
seus projetos e obras minuciosamente, para não correr risco de o projeto entrar em
colapso e não ter seu objetivo alcançado, ou em último caso, a empresa decretar
falência.
Profissionais do ramo de engenharia têm trabalhado a cada dia, com
obrigações de diminuir o custo de uma obra, que por sua vez, já nasce com um
orçamento restrito, prazos cada vez menores, sempre com a intenção de acelerar a
entrega de seus projetos e consequentemente ter o lucro desejado com o
empreendimento.
Segundo Kerzner (2011), os executivos da área de engenharia estão sendo
obrigados a mudar a filosofia de trabalho devido à complexidade dos problemas que
surgem no dia a dia e muitas vezes fazem com que seja repensado o processo
construtivo para manter a qualidade, prazos e custo da obra conforme ela foi
planejada. Estas dificuldades são resultados de vários fatores, tais como demissões,
aumento da taxa de juros, inflação descontrolada, dificuldades na aprovação de
projetos em órgãos ambientais, ministério público com forte atuação no canteiro de
obras, além de mão de obra, que ainda é precária no meio da construção civil.
A saúde financeira de uma obra passa necessariamente pelas mãos do setor
de planejamento e controle da empresa, setor este, de suma importância na
organização, pois é ele quem viabiliza e planeja a obra. Cabe ao engenheiro
coordenador do projeto o dever de trabalhar juntamente com o setor de
planejamento, devendo ter conhecimento profundo do projeto, uma equipe de
confiança, e principalmente, um excelente controle da obra.
O planejamento e controle físico e financeiro de uma obra são vitais para o
sucesso do empreendimento. Com ajuda de softwares adequados, conhecimento do
5
assunto e um acompanhamento diário e fiel, as dificuldades que por ventura possam
aparecer durante o projeto serão minimizadas e o objetivo alcançado.
1.2 QUESTÃO DE PESQUISA
Devido à complexidade de uma obra da construção civil, o planejamento e
controle de custo e prazo pode dar a garantia de que o planejamento inicial será
atendido?
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Objetivo Geral
O objetivo geral deste trabalho é realizar um estudo e análise de índices de
desempenho através do planejamento e controle físico e financeiro de uma obra de
uma construtora na cidade de Curitiba, PR.
1.3.2 Objetivos Específicos
Os objetivos específicos deste trabalho são:
Analisar através do controle físico e financeiro se o andamento da obra
atende o planejamento inicial;
Efetuar o controle da obra através de índices de custo e prazo que podem
evitar imprevistos de ordem financeira e o não cumprimento no prazo da obra;
Analisar os resultados do controle de custos e cronograma físico de forma
agregada para o cumprimento de metas impostas pela construtora;
Avaliar o controle da evolução do custo da obra.
1.4 JUSTIFICATIVA
O simples fato de executar uma obra civil dentro do prazo e de um custo
previsto deveria ser simples se todas as variáveis envolvidas não sofressem
nenhuma interferência. Porém, nem sempre funciona desta forma.
6
A implantação de um sistema de planejamento e controle deve sempre visar à
eficiência e eficácia de um projeto para gerar melhorias contínuas no desempenho
da obra e da empresa consequentemente.
O planejamento se constitui hoje em um dos principais fatores para o sucesso
de qualquer empreendimento. No tocante à construção predial, faz-se necessário
um sistema que possa canalizar informações e conhecimentos dos mais diversos
setores e, posteriormente, direcioná-los de tal forma que todas essas informações e
conhecimentos sejam utilizados para a construção (GOLDMAN, 2005).
Embora no Brasil o conceito de planejamento e controle ainda é pouco
valorizado, é através dele que se pode evitar e adiantar potenciais problemas,
obtendo uma redução de custo considerável, que pode chegar a até 15% do valor da
obra (MOREIRA E SILVA, 2003, apud FOLGIARINI, 2003).
A indústria da construção civil apresenta peculiaridades que se refletem em
uma estrutura dinâmica e complexa, exigindo investimentos em metodologia
eficiente de planejamento e controle de obras, que permitam o domínio do projeto
(ARAÚJO, 1998).
Empresas de construção civil modernas, com visão de mercado, e um setor
de planejamento e controle bem estruturado e ativo, estarão mais bem preparadas
para enfrentar crises que afetam o mercado da construção civil, possibilitando a
capacidade de competitividade em relação a outras empresas. Neste sentido afirma-
se a importância do trabalho em estudo que visa abranger a complexidade de um
processo de planejamento e aprimorar o controle de custos e prazos na construção
civil.
7
2 REFERENCIAL TEÓRICO
No presente capítulo, é apresentado o referencial teórico bem como conceitos
e procedimentos de planejamento e controle de obras de construção civil.
2.1 HISTÓRICO DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS
Durante a existência da humanidade pode-se citar exemplos de obras
notáveis desde a fase da pedra, obras como os templos de Stonehenge e as
pirâmides do Egito. Dessas pirâmides, a de Quéops tinha um volume original de
cerca de 2.251.000 m³, formado por 2.300.000 blocos de arenito, com peso médio
de 2,9 ton. cada, extraídos de pedreiras situadas na margem oposta do rio Nilo.
Segundo narra Heródoto, (cerca de 450 a.C.), a mão de obra, composta por 100 mil
escravos, cortava os blocos e os transportava em trenós e roletes de madeira sobre
vias de pedra polida até ao pé da pirâmide em construção, e daí, por meio de planos
inclinados, até o local definitivo. Não existem relatos na história se neste caso da
pirâmide houve projeto de engenharia conceitual, projeto de engenharia básico ou
mesmo projeto de engenharia detalhado para execução. Também não registra se o
empreendimento era adequadamente planejado, programado e controlado (LIMMER
1997).
O que conta a História, é que este empreendimento levou cerca de 20 anos
para ser construído e que seu arquiteto deveria terminar a obra antes da morte do
Faraó, sob pena de ele próprio ser emparedado vivo na pirâmide. Na construção das
pirâmides, os recursos de mão de obra e materiais eram ilimitados, não havendo
controle do que era consumido; consequentemente, deduz-se que também não
havia planejamento (LIMMER, 1997). Nos dias de hoje, muitas obras habitacionais
ainda são executadas dessa forma, artesanalmente, ou seja, sem planejamento, ou
com um planejamento informal, sem garantia do cumprimento do prazo previamente
estabelecido e, muito menos, do orçamento.
Empreendimentos de maior porte, não podem ser levados a bom termo sem
um planejamento formal. Tanto estes como, de modo geral, os projetos industriais
são executados obedecendo a esta sequência; o estudo de viabilidade técnica e
econômica; o desenvolvimento do projeto de engenharia básico e, definida certa
porção deste, o projeto detalhado para execução; o suprimento dos insumos
8
necessários à materialização do projeto; e finalmente, a construção (LIMMER,
1997).
O que se tem observado, tanto na execução quanto no gerenciamento da
maior parte das construções habitacionais, é a predominância de um sistema
informal. Não há, entre as várias equipes participantes do processo, a integração
mínima e necessária para racionalizar os procedimentos de implementação do
projeto.
Para Limmer (1997), é necessário planejar e controlar o projeto, visto que
planejar e controlar são atividades mutuamente exclusivas: uma não existe sem a
outra. Segundo Formoso (2001), o processo de planejamento e controle da
produção cumpre um papel fundamental nas empresas, pois tem um forte impacto
no desempenho da função produção. Em que pese seu custo relativamente baixo e
o fato de que muitos profissionais têm consciência da sua importância, até hoje
poucas são as empresas nas quais este processo é bem estruturado.
Ao se iniciar um empreendimento é preciso analisar a sua construtibilidade,
pois pode acontecer que uma determinada metodologia de execução não seja a
mais recomendada em face, por exemplo, das condições do local em que a obra
será implantada. Essa é uma das características mais marcantes da construção civil:
cada obra é uma obra única.
O empreendimento da construção se enquadra como uma indústria, a
chamada indústria da construção, onde cada empreendimento se caracteriza por ser
de duração relativamente curta e com um produto final fixo, embora não rotineiro. Ao
contrário da produção fabril tradicional, os insumos se agregam ao produto,
deslocando-se em torno dele. Por isso, necessita de uma organização específica no
que se refere ao pessoal que nela atua, da empresa que a promove, da forma de
trabalho para a sua execução, e de um sistema de informações gerencial flexível e
adaptável às mudanças constantes que ocorrem durante a execução da obra
(LIMMER, 1997).
Conforme Limmer (1997), o planejamento permite:
Definir a organização para executar a obra;
Tomar decisões;
Alocar recursos;
Integrar e coordenar esforços de todos os envolvidos;
9
Assegurar boa comunicação entre os participantes da obra;
Suscitar a conscientização dos envolvidos para prazos, qualidade e
custos;
Caracterizar a autoridade do gerente;
Estabelecer um referencial para controle;
Definir uma diretriz para o empreendimento.
Um planejamento eficaz requer a participação de todos os envolvidos no
projeto. Todos os envolvidos tem que planejar e é função do gerente de
planejamento atuar como elemento integrador e catalisador dos demais (LIMMER,
1997).
O moderno desenvolvimento industrial do país, deflagrado com a criação de
indústrias de base com a Companhia Siderúrgica Nacional, inaugurada em 1942, e a
Petrobrás, em 1953, fez com que o planejamento e controle de projetos passassem
a ser adotados no Brasil para o gerenciamento da execução de obras de porte,
como as grandes usinas hidroelétricas, a interiorização da capital federal, a
expansão e a pavimentação da rede rodoviária, a instalação de indústrias de vulto,
como a automobilística, a siderúrgica, a petroquímica, a de beneficiamento de
minérios, a de construção habitacional e muitas outras. A formação de consórcios
com empresas estrangeiras permitiu absorver técnicas de planejamento, de
programação e de controle desenvolvidas, principalmente, nos Estados Unidos após
a Segunda Guerra Mundial (LIMMER, 1997).
As flutuações da economia, por outro lado, e a conscientização crescente do
consumidor para os problemas do custo elevado e o da não qualidade dos produtos,
por outro, fazem também com que o gerenciador se preocupe mais, hoje em dia,
com o planejamento e o controle, a fim de não ver o retorno esperado de seus
projetos (LIMMER, 1997).
A Construção Civil é um setor que apresenta grandes deficiências em seus
processos de gestão, o qual ainda é defasado na grande maioria das empresas
pequenas e médias, necessitando conhecimento e ferramentas que auxiliem os
profissionais a se profissionalizarem.
10
2.2 PLANEJAMENTO
2.2.1 Definições
Segundo Limmer (1997) planejamento pode ser definido como um processo
por meio do qual se estabelecem objetivos, discutem-se expectativas de ocorrências
de situações previstas, veiculam-se informações e comunicam-se resultados
pretendidos entre pessoas, entre unidades de trabalho entre departamentos de uma
empresa e, mesmo entre empresas.
Já para Ackoff (Apud, Limmer, 1997), ―planejamento é algo antes de agir, isto
é, a tomada antecipada de decisões‖. Destaca ele ainda, a necessidade do
planejamento de um empreendimento ao afirmar que o planejamento é necessário
quando a consecução do estado futuro que envolve um conjunto de decisões
interdependentes, isto é, um sistema de decisões.
Chiavenato (2008) define planejamento como a função administrativa que
determina antecipadamente quais os objetivos a serem atingidos e o que deve ser
feito para atingi-los da melhor forma possível. O foco do planejamento está na
continuidade da empresa no futuro. A sua importância está no fato de que sem o
planejamento a empresa fica perdida no caos. Desta forma, de acordo com os
objetivos traçados, o planejamento determina a priori o que se deve fazer, quando
fazer, quem deve fazê-lo e de que maneira fazer.
Para Formoso (1991), planejamento se define como o ―processo de tomada
de decisão que envolve o estabelecimento de metas e dos procedimentos
necessários para atingi-las sendo efetivo quando seguido de um controle‖.
O planejamento é uma função de apoio à coordenação das várias atividades
de acordo com os planos de execuções, de modo que os programas
preestabelecidos possam ser atendidos com economia e eficiência. É a definição do
momento em que cada atividade deve ser concluída e o desenvolvimento de um
plano de produção que mostre as entregas das atividades conforme necessidade e
ordem de execução. O planejamento é responsável em demonstrar o tipo de
atividades a ser executada, quando executar, os sistemas construtivos e os recursos
utilizados (CARDOSO; ERDMANN, 2001, apud FOLGIARINI, 2003).
O planejamento consiste em um processo gerencial que envolve o
estabelecimento de objetivos e a determinação dos procedimentos necessários para
11
atingi-los, os quais são representados através de planos. O processo de
planejamento e controle da produção possui vários ciclos de retroalimentação nos
quais tanto o planejamento como a produção sofrem avaliações, com o objetivo de
detectar problemas. A realização destes ciclos requer um grupo de indicadores que
ofereça os dados e fatos necessários à tomada de decisão (FORMOSO, 2001).
O planejamento, em geral pode ser mais bem descrito como a função de
seleção dos objetivos empresariais e o estabelecimento de políticas, procedimentos
e programas necessários para alcançá-los. Em um ambiente de projetos pode ser
descrito como estabelecimento de um curso de ação predeterminado em um
ambiente previsto e os requisitos do projeto definem o principal marco. O
planejamento do projeto deve ser sistemático, flexível o suficiente para lidar com
atividades únicas, disciplinado nas revisões e controles, e capaz de aceitar
participações multifuncionais (KERZNER, 2011).
2.2.2 Importância do planejamento
O planejamento é essencial ao sucesso de um empreendimento, sua
importância é aumentada quando, na sociedade, existe pouca disponibilidade de
recursos, instabilidade no mercado, entre outros obstáculos. O planejamento da
construção faz-se necessário de forma que possa canalizar informações e
conhecimentos, direcionado à utilização nas execuções dos serviços da construção
civil. Em função destas situações, faz-se necessário a criação de um sistema capaz
de garantir o perfeito cumprimento das metas preestabelecidas para a execução da
obra. O planejamento tem várias funções, ele serve como assessor para aquisição
de materiais, para fechamentos de contratos, para orientações técnicas nas
aplicações de materiais ou nas execuções de serviços (GOLDMAN, 1997).
Um dos objetivos do planejamento do projeto é definir completamente todo o
trabalho necessário (possivelmente por meio do desenvolvimento de um plano de
projeto documentado) para que ele seja prontamente identificável a cada
participante do projeto. Essa é uma necessidade em um ambiente de projetos por
que:
Se a tarefa é bem compreendida antes de ser executada, a maior parte do
trabalho pode ser planejada antecipadamente;
12
Se a tarefa não é compreendida, então, durante a sua execução real, mais
conhecimento é adquirido, o que, por sua vez, leva a mudanças na
alocação de recursos, nos cronogramas e nas prioridades;
Quanto mais incerta a tarefa, maior a quantidade de informações que
devem ser tratadas de forma a garantir um desempenho eficaz.
Para Kerzner (2011), há dois provérbios que afetam o planejamento do
projeto:
O fracasso em planejar é o planejamento para o fracasso.
O principal benefício em não planejar é que o fracasso, assim, vira como
uma total surpresa, em vez de ser precedido por períodos de preocupação
e depressão.
Ainda segundo Kerzner (2011), existem quatro razões fundamentais para o
planejamento do projeto.
a) Eliminar ou reduzir a incerteza;
b) Melhorar a eficiência da operação;
c) Obter uma melhor compreensão dos objetivos;
d) Fornecer uma base para o monitoramento e o controle do trabalho.
Segundo Kerzner (2011), sem o planejamento adequado, os programas e
projetos podem iniciar em uma situação desfavorável. As consequências do mau
planejamento incluem:
Iniciação do projeto sem requisitos definidos;
Forte entusiasmo;
Desilusão;
Caos;
Busca pelo culpado;
Punição dos inocentes;
Promoção dos não participantes.
Para Mattos (2010), a indústria da construção tem sido um dos ramos
produtivos que mais vem sofrendo alterações substanciais com a intensificação da
competitividade, a globalização dos mercados, a demanda por bens mais modernos,
a velocidade com que surgem novas tecnologias, o aumento do grau de exigência
dos clientes e a reduzida disponibilidade de recursos financeiros para a realização
de empreendimentos, as empresas se deram conta de que investir em gestão e
13
controle de processos é inevitável, pois sem essa sistemática gerencial os
empreendimentos perdem de vista seus principais indicadores: o prazo, o custo, o
lucro, o retorno sobre o investimento e o fluxo de caixa.
Planejando uma obra, é possível ter vários benefícios, o que lhe permite ser
mais eficiente na condução dos trabalhos, dentre eles, podemos citar os principais:
a) Conhecimento pleno da obra;
b) Detecção de situações desfavoráveis;
c) Agilidade de decisões;
d) Relação com o orçamento da obra;
e) Otimização da alocação dos recursos;
f) Referencia para o acompanhamento;
g) Padronização;
h) Referência para metas;
i) Documentação e rastreabilidade;
j) Criação de dados históricos;
k) Profissionalismo.
O planejamento e gerenciamento implicam em organizar o canteiro de obra,
dimensionar e administrar os recursos humanos, dimensionar e administrar os
materiais, fornecer e administrar os equipamentos, estabelecer metas, identificar e
agir sobre as causas dos problemas que surgiram, entre outros. A execução
conforme o planejado, permite ter processos estabilizados nas execuções das obras
de construção civil e de qualquer outro empreendimento (GUTSCHOW, 1999).
2.2.3 Planejamento Geral
Pode-se assumir que planejamento é determinar o que precisa ser feito, por
quem e quando, a fim de cumprir uma responsabilidade designada. Para Kerzner
(2011), existem nove grandes componentes da fase de planejamento:
Objetivo: uma meta alvo ou quota a ser atingida em um determinado
tempo;
Programa: a estratégia a ser seguida e as principais ações a serem
tomadas a fim de alcançar ou exceder os objetivos;
Cronograma: um plano mostrando quando as atividades ou realizações
individuais ou grupais serão iniciadas e ou concluídas;
14
Orçamento: despesas planejadas necessárias para alcançar ou exceder
os objetivos;
Previsão: uma projeção do que vai acontecer durante um determinado
período de tempo;
Organização: desenho do numero e dos tipos de posições, juntamente
com os deveres e responsabilidades correspondentes, necessários para
alcançar ou exceder os objetivos;
Política: um guia geral para a tomada de decisões e ações individuais;
Procedimentos: um método detalhado para a condução de uma política;
Padrão: um nível de desempenho de um indivíduo ou grupo, definido
como adequado ou aceitável.
Kerzner, (2011) ainda afirma que o planejamento é habitualmente definido
como estratégico, tático ou operacional. O planejamento estratégico, geralmente, é
para cinco anos ou mais, o tático pode ser para um a cinco anos, e o operacional é o
aqui e agora, de seis meses a um ano.
2.2.4 Planejamento da Obra
Consiste na identificação das atividades que integrarão o planejamento, ou
seja, as atividades que comporão o cronograma da obra. É uma etapa que envolve
grande atenção, pois, se algum serviço não for contemplado, o cronograma ficará
inadequado (MATTOS, 2010).
A maneira mais prática de identificar as atividades é por meio da elaboração
da Estrutura Analítica do Projeto (EAP), que é uma estrutura hierárquica, em níveis,
mediante a qual se decompõe a totalidade da obra em pacotes de trabalho
progressivamente menores. A EAP tem a vantagem de organizar o processo de
desdobramento do trabalho, permitindo que o rol de atividades seja facilmente
checado e corrigido (MATTOS, 2010).
Para Limmer, (1997) os elementos componentes de um projeto podem ser
nomeados aleatoriamente, não se observando nenhuma das relações existentes
entre eles, sendo provável, neste caso, que se omita, por falha de apreciação ou de
esquecimento, algum deles quando do planejamento dos prazos e dos custos do
projeto.
15
Toda a atividade do cronograma precisa ter uma duração associada a ela. A
duração é a quantidade de tempo — em horas, dias, semanas ou meses — que a
atividade leva para ser executada. A duração depende da quantidade de serviço, da
produtividade e da quantidade de recursos alocados. Essas três grandezas estão
matematicamente relacionadas entre si (MATTOS, 2010).
Cabe ao planejador definir a relação prazo/equipe mais conveniente e adotá-
la na montagem do cronograma, esse passo é de suma importância porque amarra
as produtividades estabelecidas no orçamento com as durações atribuídas no
planejamento.
Consiste na ordem das atividades, A precedência é a dependência entre as
atividades ("quem vem antes de quem"), com base na metodologia construtiva da
obra. Analisando-se a particularidade dos serviços e a sequência executiva das
operações, o planejador define a inter-relação na mente entre as atividades, criando
a espinha dorsal lógica do cronograma. Para cada atividade são atribuídas suas
predecessoras imediatas, isto é, aquelas atividades que são condição necessária
para que a atividade em questão possa ser desempenhada. Em regra, uma
atividade só pode ser iniciada quando sua predecessora tiver sido concluída (relação
término-início) (MATTOS, 2010).
Uma vez criado o quadro de sequência com a lógica da obra e a duração de
cada atividade, o passo seguinte é a representação gráfica das atividades e suas
dependências lógicas por meio de um diagrama de rede. Denomina-se rede o
conjunto de atividades amarradas entre si, que descrevem inequivocamente a lógica
de execução do projeto, O diagrama é a representação da rede em uma forma
gráfica que possibilita o entendimento do projeto como um fluxo de atividades
(MATTOS, 2010).
A sequência de atividades que produz o tempo mais longo é aquela que
define o prazo total do projeto. A essas atividades dá-se o nome de atividades
críticas e o caminho que as une constitui o caminho crítico, o qual é representado no
diagrama por um traço mais forte ou duplo (MATTOS, 2010).
Em resumo, segundo Mattos, (2010):
O caminho crítico une as atividades críticas;
O caminho crítico é o caminho mais longo da rede;
Qualquer atraso em uma atividade crítica atrasa o final do projeto;
16
Para o projeto ser antecipado, é preciso reduzir a duração de alguma
atividade crítica;
O prazo não se reduz por ganho de tempo em atividades não críticas.
O produto final do planejamento é o cronograma, representado sob a forma
de gráfico de Gantt. O cronograma constitui uma importante ferramenta de gestão.
O cronograma de barras é uma das ferramentas de planejamento mais
utilizadas em projetos, principalmente pela fácil visualização que oferece, é o mais
simples método de planejamento e ainda o mais utilizado na construção civil tanto
para planejamento quanto para controle. Ele pode ser elaborado no Software Excel
ou por software de planejamento específicos, como software Microsoft Project, este
último é composto por duas partes: uma tabela com as definições das atividades e
uma área gráfica com barras indicando o início e o término das atividades
(NOCÊRA, 2000).
2.3 CONTROLE DE OBRAS
2.3.1 Definições e importância do controle de obras
O controle deve ser efetuado em tempo real, ou seja, deve orientar a
realização das atividades corretivas durante a realização das mesmas. O conceito
de controle expande-se para além da ideia de inspeção ou verificação, identificado
fortemente com a correção das causas estruturais dos problemas e deve ser
baseado na pesquisa em estudo e não apenas na intuição e experiência (MOREIRA
et al. 1999).
Segundo Limmer (1997), os parâmetros definidos para a sua execução tem
que ser controlados a fim de que os objetivos propostos sejam atendidos dentro dos
padrões pré-estabelecidos, surgindo daí a necessidade do controle do projeto, cuja
função principal é detectar desvios e garantir, assim, que o plano do projeto seja
cumprido, de forma que se tenha em qualquer época o realizado o mais próximo
possível do planejado.
Um sistema de controle eficaz deve permitir analisar o projeto sob todos os
seus aspectos, quer sejam técnicos, financeiros, econômicos e, ainda, gerenciais
(LIMMER, 1997).
17
Para Goldman (1997) o controle das atividades de construção, assim como o
planejamento é de suma importância para o sucesso do andamento da execução de
qualquer empreendimento. O ideal é montar um sistema integrado entre
planejamento – obra – compra, de forma que os pedidos de materiais feitos para as
obras, sejam sempre conferidos pelo setor de planejamento, no sentido de serem
estritamente necessários para a execução, não permitindo assim perdas
desnecessárias que quase sempre afetam consideravelmente as despesas das
obras. O planejamento e controle afetam diretamente do início ao fim na execução
da obra.
Conforme Kerzner (2010), o sistema de controle deve ajudar a administração
a projetar o posicionamento rumo à conclusão do objetivo. Sua finalidade é
estabelecer as políticas, procedimentos e técnicas que podem ser utilizados no
gerenciamento e controle do dia a dia de projetos e programas. Ele deve, portanto,
prever informações que:
Forneçam um quadro do real progresso do trabalho;
Informem o desempenho dos custos e do cronograma;
Identifiquem problemas potenciais com relação a suas fontes;
Forneçam informações aos gerentes de projetos com um nível prático de
resumo;
Demonstrem que os marcos são válidos, oportunos e auditáveis.
O controle de custos é igualmente importante. O controle de custos não é
apenas o monitoramento dos custos e o registro e dados, mas também a análise dos
dados, a fim de tomar ações corretivas antes que seja tarde demais (KERZNER,
2011).
Para Kerzner (2011) o controle de custos implica o bom gerenciamento dos
custos, que deve incluir:
A estimativa dos custos;
A contabilidade de custos;
O fluxo de caixa do projeto;
O fluxo de caixa da empresa;
O custeio de mão de obra direta
O custeio da taxa de overhead;
Outras táticas, como incentivos, penalizações e participação nos lucros.
18
2.3.2 Controle de prazo
Segundo Limmer (1997), o controle de prazos é feito por meio de
cronogramas, buscando-se:
Registrar os prazos de execução de cada atividade com uma frequência
de apropriação adequada. Assim, uma atividade que se desenvolva em
ritmo acelerado, que seja complexa ou abranja muitos itens, deve ser
acompanhada com frequência maior do que aquela que se desenvolva
lentamente seja simples e tenha poucos itens;
Determinar os atrasos e os avanços em relação ás datas previstas de
início e fim de cada atividade;
Registrar no cronograma, na frequência preestabelecida, o percentual, em
relação ao total previsto, da quantidade realizada de cada atividade.
2.3.3 Controle de custo
O controle de custos é feito de maneira similar ao controle de prazos e de
recursos, controlando-se os custos de mão de obra, os custos de materiais e
equipamentos incorporados ao projeto e os custos de equipamentos utilizados na
sua execução (KERZNER, 2011).
2.3.4 Avaliação de desempenho
A comparação do custo realizado com o custo estimado para as atividades
compreendidas em um determinado período é, geralmente, utilizada como indicador
do desempenho, ou seja, da medida do progresso do projeto em termos de custo,
representando-se esta variação por meio de duas curvas S, uma para o andamento
do custo planejado e outra para o andamento do custo real (LIMMER, 1997).
Nos primeiros anos do gerenciamento de projetos, tornou-se evidente que os
gerentes de projetos estavam tendo dificuldade em determinar a situação do projeto.
A questão crucial era se os gerentes estavam gerenciando os custos ou
apenas monitorando os custos. O governo queria que os custos fossem gerenciados
e não apenas monitorados, contabilizados, ou relatados. Essa necessidade resultou
19
na criação do EVM (Earned Value Management), que substituiu a sigla EVA (Earned
Value Analysis), ainda usado por alguns autores (KERZNER, 2011).
Dentre as várias técnicas de avaliação de desempenho de empreendimentos,
a análise do valor agregado (Earned Value Analysis, ou EVA) destaca-se por
fornecer resultados precisos a partir da integração de dados reais de tempo e custo,
permitindo ao planejador ter uma clara noção da situação atual do projeto e fazer
análises de variância e tendências (MATTOS, 2010).
Por meio de indicadores de desempenho, pode-se antever o resultado
provável do projeto em termos de custo e prazo. O método EVA compara o valor do
trabalho planejado com o do trabalho realmente concluído para avaliar se os
desempenhos de custo e programação do empreendimento estão de acordo com o
planejado (MATTOS, 2010).
O ponto de partida para a implementação do EVA é o cronograma físico-
financeiro e gera como subproduto a curva S de custos. É exatamente com essa
curva S prevista que o avanço do projeto será cotejado (MATTOS, 2010).
O tripé de comparação envolve as seguintes grandezas:
• Valor previsto – VP;
• Valor agregado – VA;
• Custo real – CR;
2.3.4.1 Valor Previsto – VP
O valor previsto (VP) é o custo que deveria ter sido incorrido no período de
aferição, ele corresponde ao custo orçado do trabalho agendado (ou planejado), ou
seja, calculado de acordo com o orçamento/planejamento da obra (MATTOS, 2010).
O VP não tem nada a ver com o que foi fisicamente realizado. Ele
corresponde a linha de base, representando o que a equipe do projeto deveria
perseguir. O VP é quanto deveria ter sido o custo até a época (MATTOS, 2010).
Para Kerzner, (2011), Valor previsto é o montante de custos orçado para
trabalho agendado a ser realizado, acrescido da quantidade do nível de esforço ou
do esforço distribuído agendado para ser realizado em um determinado período de
tempo.
20
2.3.4.2 Valor Agregado – VA
Define-se como valor agregado (VA) o custo orçado do trabalho realizado. O
VA representa quanto deveria ter custado o que foi executado. Ele corresponde a
soma de dinheiro que, pelo orçamento, deveria ter sido gasta para produzir o
trabalho realizado (MATTOS, 2010).
O VA refere-se ao custo orçado e não se relaciona com o custo real. O VA
significa por quanto deveria ter sido feito o trabalho que foi efetivamente realizado
(MATTOS, 2010).
Para Kerzner, (2011) Valor Agregado é o montante de custos orçado para o
trabalho concluído, acrescido do nível de esforço ou do esforço distribuído orçado,
concluído dentro de um determinado período de tempo.
2.3.4.3 Custo Real – CR
Define-se como custo real (CR) o custo real do trabalho realizado. O CR
representa quanto custou o que foi executado. O CR refere-se à realidade física e
não se relaciona com o planejamento prévio da obra (MATTOS, 2010).
Para Kerzner, (2011), Custo Real é o montante reportado como efetivamente
gasto na conclusão do trabalho realizado dentro de um determinado período de
tempo.
2.3.4.4 Variação de Custo – VC
Variação de Custo representa o desvio entre por quanto o trabalho foi orçado
e por quanto ele foi realizado. Dito de outra forma, VC é a diferença entre quanto
deveria ter custado aquilo que foi executado e quanto realmente custou. Ao
comparar os valores agregado e realizado, a variação de custos dá uma noção do
desempenho de custo do projeto (MATTOS, 2010).
A variação de custo (VC) é dada pela diferença entre o valor agregado e o custo real:
VC = VA – CR (1)
Uma variação negativa indica uma condição de sobre custos.
21
2.3.4.4 Variação de prazo – VPR
A VPR, que também pode ser chamada variação de progresso, representa o
desvio entre quanto trabalho foi produzido até a data e quanto deveria ter sido
produzido de acordo com o planejado. Dito de outra forma, VPR é a diferença entre
o que foi realizado (agregado) e o que foi agendado (MATTOS, 2010).
Embora a variação seja de prazo, ela não é dada em unidade de tempo, mas
em dinheiro. A VPR dá uma ideia de quanto o projeto está agregando a mais ou a
menos do que havia sido previsto.
Analogamente, a variação de prazo é dada pela diferença do valor agregado
e o valor previsto:
VPR = VA-VP (2)
Uma variação negativa indica uma condição de atraso no cronograma.
2.3.4.5 Índices de desempenho de custo e prazo – IDC e IDP
Além de calcular as variações de custos e prazos, podemos também
descobrir a eficiência com que o trabalho tem sido realizado. As fórmulas utilizadas
para calcular a eficiência de desempenho como uma porcentagem do VA são:
IDP= VA/VP (3)
IDC=VA/CR (4)
Se o IDC for igual a 1.0, tem-se um desempenho de custo perfeito. Se o IDC
for menor que 1.0, o progresso físico, esta sendo realizado a um custo maior do que
o previsto. Isso é desfavorável. Se o IDC for maior do que 1.0, o progresso físico
está sendo realizado abaixo do custo previsto, o que é favorável. Semelhante a VC,
o IDC mede a eficiência pela qual o progresso físico foi realizado em comparação
com o plano ou linha de base. Para um valor desfavorável do IDC, a ênfase deve ser
colocada na melhoria da produtividade por meio da qual o trabalho estava sendo
realizado (KERZNER, 2011).
Se o IDP foi igual a 1.0, tem-se um desempenho de prazo perfeito. Se o IDP
for menor do que 1.0, o progresso físico foi realizado a um ritmo mais lento do que o
22
que foi planejado. Isso é desfavorável. Se o IDP for maior que 1.0, o progresso físico
foi realizado a um ritmo mais rápido do que aquele que foi planejado, o que é
favorável. Para um valor desfavorável do IDP, a ênfase deve ser colocada na
melhoria da oportunidade do progresso físico (KERZNER, 2011).
O IDP e o IDC são expressos como proporções em relação ao fato de
desempenho de 1.0, enquanto VC e VPR são expressas em horas, dias ou valores
financeiros em moeda corrente do projeto. Uma razão histórica para isso é que o
IDP e o IDC podem ser usados para mostrar o desempenho para um período
específico de tempo ou tendências para um horizonte de longo prazo, sem divulgar
números sensíveis reais da empresa. Isso torna o IDP e IDC ferramentas valiosas
para o relatório de andamento para clientes, sem revelar números concretos
(KERZNER, 2011).
2.3.4.6 Orçamento no término e estimativa para o término – ONT e EPT
Para completar a análise do andamento de um projeto, deve-se determinar o
orçamento no término e a estimativa para término.
Orçamento no término: é a soma de todos os orçamentos, atribuídos ao
projeto. Isso é, muitas vezes, sinônimo de linha de base do projeto. Isso traduz
quanto o esforço total deve custar (KERZNER, 2011).
De posse do desempenho do projeto até a data de aferição do progresso, o
planejador precisa, então, calcular quanto ainda falta gastar até sua conclusão. Esse
custo projetado para ser incorrido é a estimativa para o término (EPT) (MATTOS,
2010).
Segundo Mattos, (2010) há quatro linhas de raciocínio para se calcular a EPT,
sendo elas expressas nos itens a seguir:
2.3.4.6.1 Baseado no orçamento original (otimista)
Assume-se que o trabalho remanescente será realizado com o custo orçado
antes do início do projeto:
EPT = ONT – VA (5)
23
2.3.4.6.2 Baseado no desempenho de custos (realista)
Assume-se que o trabalho remanescente será realizado com o padrão de
custos verificado até o momento, isto é, considera-se que os custos futuros seguem
conforme o atual "andar da carruagem". Para isso, a projeção é calculada com base
no índice de desempenho de custo (IDC até a data):
EPT = (ONT-VA) / IDC (6)
2.3.4.6.3 Baseado no desempenho de custos e prazo (pessimista)
Assume-se que o trabalho remanescente será realizado com o padrão de
custos e prazo verificados até o momento. Os custos que ainda ocorrerão são
estimados com base nos índices de desempenho de custo e de prazo IDC e IDP1
até a data:
EPT = (ONT-VA) / (IDC x IDP) (7)
2.3.4.7 Estimativa no término - ENT
Estimativa no término: identifica tanto os valores quanto as horas que
representam uma avaliação realista do trabalho, quando realizado. É a soma de
todos os custos diretos e indiretos até o momento, mais a estimativa de todo o
trabalho autorizado remanescente (EAC = resultados reais cumulativos + a
estimativa para terminar) (KERZNER, 2011).
A ENT é a melhor estimativa do custo total na conclusão do projeto. Ela é
uma avaliação periódica do andamento do projeto, geralmente em uma base mensal
ou até que uma mudança significativa seja identificada (KERZNER, 2011).
ENT = CR + EPT (8)
Portanto, depende de que linha se usou para o cálculo da EPT:
a) Baseado no orçamento original:
ENT = CR + ONT – VA (9)
b) Baseado no desempenho de custos;
ENT = CR +(ONT-VA)/IDC (10)
24
c) Baseado no desempenho de custos e prazo;
ENT = CR + (ONT - VA) / (IDC x IDP) (11)
2.3.4.8 Variação no término - VNT
A variação no término (VNT) é a diferença entre o custo total orçado (ONT) e
o custo final projetado (ENT), A VNT representa o quanto acima ou abaixo do
orçamento estará ao final do projeto:
VNT = ONT –ENT (12)
2.3.4.9 Índice de desempenho de custos de recuperação - IDCR
Ainda no campo da projeção de resultados, surge uma pergunta na mente do
gerente: "Se o projeto está saindo mais caro que o previsto (IDC negativo), qual
deve ser o IDC do trabalho restante para que não haja estouro de orçamento?". É
para responder a essa questão que surge mais um parâmetro de projeção, o índice
de desempenho de custos de recuperação (IDCR).
Enquanto o IDC é um indicador dos custos já incorridos (passados), o IDCR é
um indicador com foco no desempenho futuro. Se, por exemplo, na metade do
projeto, o IDC está em 0,50, fica claro que o projeto somente se recuperará no
tocante a custos, se o trabalho remanescente (a metade que falta ser realizada), for
realizado com Índice de desempenho de custos igual a 1,50 (IDCR = 1,50), para que
o IDC final seja 1,0, Isso acontecerá? Não se pode afirmar, mas a grande função do
IDCR é justamente dar uma ideia do esforço que custa recolocar o projeto nos eixos.
IDCR = (ONT-VA) / (ONT- CR) (14)
2.3.5 Curva S
No mundo real, os projetos são longos e contém muitas atividades,
englobando recursos de várias especialidades e consumindo vultosas somas de
dinheiro. Para o planejador e para o gerente do projeto, é necessário balizar o
avanço da obra ao longo do tempo. Como fica impraticável somar o andamento das
atividades em termos de seus quantitativos (pois não é possível somar m² de
alvenaria com m de concreto), deve-se recorrer a um parâmetro que permita colocar
25
o avanço das atividades em um mesmo referencial, por exemplo, trabalho (homem-
hora) ou custo (dinheiro) (MATTOS, 2010).
A representação gráfica da correlação entre variáveis é um dos recursos
amplamente usados no planejamento, pela sua facilidade de visualização e de
entendimento. Sempre que for possível representar algo por meio de gráfico, deve-
se preferir esta alternativa a um texto descritivo, de entendimento mais difícil
(LIMMER, 1997).
No trabalho acumulado ou no custo acumulado. Se qualquer um desses
parâmetros for plotado em um gráfico em função do tempo, a curva apresentará a
forma aproximada de uma letra S — daí o nome curva S (MATTOS, 2010).
O motivo pelo qual ela é chamada de Curva S, é simples: por uma
característica que se repete na grande maioria dos projetos, o trabalho realizado nas
fases iniciais e finais é bem menor do que o realizado nas fases intermediárias.
Quando esses valores são acumulados, geram uma curva com um aspecto de um S
(ZOPPA, 2013).
Como técnica de planejamento e programação, a curva ―S‖ permite a
modelagem da alocação dos recursos e do progresso em relação ao tempo.
Entende-se por modelagem a criação de modelos para uma determinada finalidade.
Neste caso, tem-se como objetivo a criação de modelos de comportamento para o
desempenho planejado do projeto por meio de curvas de agregação acumuladas de
progresso, recursos e custos (SILVA, 2008)
Segundo Limmer (1997), a curva S, que mostra a distribuição de um recurso,
de forma cumulativa, é amplamente utilizada no planejamento, programação e
controle de projetos e obras. Representa o projeto como um todo, em termos de
homens-hora ou de moeda necessários à sua execução, e também permite
visualizar o ritmo de andamento previsto para a sua implementação. O ritmo é
definido pelo coeficiente angular da curva, sendo usual, na prática, a adoção de uma
das seguintes opções:
40% do projeto previsto ser completado em 50% do tempo;
50% do projeto previsto ser completado em 50% do tempo;
60% do projeto previsto ser completado em 50% do tempo;
50% do projeto previsto ser completado em 40% do tempo;
50% do projeto previsto ser completado em 60% do tempo.
26
3 METODOLOGIA
No presente capítulo, será apresentada a caracterização da pesquisa,
delineamento, delimitações e técnicas para coleta e análise dos dados.
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA
A metodologia empregada neste trabalho visa a análise de dados utilizados
no planejamento e controle físico e financeiro para execução de uma obra de um
edifício através de uma pesquisa descritiva onde será realizado o estudo, a análise,
registro e interpretação dos fatos sem a interferência do pesquisador. A continuidade
da pesquisa será feita através de abordagens quantitativa e qualitativa permitindo
avaliar o andamento e desempenho da obra com o intuito de garantir o prazo e o
custo planejado para o empreendimento.
Para Richardson (1989, apud DALFOVO; LANA e SILVEIRA, 2008), o método
quantitativo caracteriza-se pelo emprego da quantificação, tanto nas modalidades de
coleta de informações, quanto no tratamento dessas através de técnicas estatísticas,
desde as mais simples até as mais complexas.
Este tipo de pesquisa tem a intenção de garantir os resultados extraídos
através dos métodos utilizados, com o mínimo de distorção possível.
Para a pesquisa quantitativa, utiliza-se a linguagem matemática com apoio da
estatística para explicar as variáveis de um projeto (POPPER, 1972 apud
DALFOVO; LANA e SILVEIRA, 2008).
No presente trabalho, os resultados serão apresentados baseado no cálculo
da Curva S através de variáveis obtidas com informações extraídas de campo e
também de software chamado MSProject, especializado para geração de
cronograma de atividades.
O método de pesquisa qualitativa, em princípio, não emprega um instrumental
estatístico como base na análise de um problema, não pretendendo medir ou
numerar categorias (RICHARDSON, 1989 apud DALFOVO; LANA e SILVEIRA,
2008).
A pesquisa qualitativa deve ser efetuada através de análise de informações
obtidas através de entrevistas, de onde deverá ser possível produzir novas
informações. Pode ser estabelecida a partir do princípio de que a pesquisa
27
qualitativa é aquela que trabalha predominantemente com dados qualitativos, isto é,
a informação coletada pelo pesquisador não é expressa em números, ou então os
números e as conclusões neles baseadas representam um papel menor na análise.
3.2 DELINEAMENTO DA PESQUISA
Inicialmente através de uma revisão bibliográfica puderam ser identificados
conceitos e técnicas para execução de um planejamento e controle eficaz e
consistente a fim de buscar um embasamento técnico para o presente trabalho. Esta
pesquisa foi realizada através de livros, teses e artigos.
Com as informações disponíveis, dividiu-se a metodologia da pesquisa em
três etapas. Sendo elas:
a) Avaliação do processo de planejamento através do cronograma físico e
financeiro pré-existente na obra.
b) Coleta de informações em campo através de amostragens reais do avanço
físico da obra, controle de produtividade, diários de obras, para controle do
cronograma físico. Paralelamente a utilização do sistema de gestão financeiro
utilizado na construtora, para o abastecimento das informações financeiras e
consequentemente a realização do controle do cronograma financeiro da obra;
c) Análise e apresentação dos resultados obtidos através do cruzamento de
dados coletados no formato de um gráfico Curva S, e também de uma planilha
formatada no software Microsoft Excel, mostrando mensalmente os valores dos
índices relativos ao planejamento e controle da obra.
28
FIGURA 1: FLUXOGRAMA DE PESQUISA.
Fonte: o Autor (2017)
Na Figura 1, apresenta-se um fluxograma da pesquisa para melhor
entendimento da metodologia aplicada ao trabalho.
3.3 DELIMITAÇÕES DA PESQUISA
A pesquisa será delimitada ao estudo e análise de indicadores de
planejamento e controle de obras na fase posterior ao orçamento, ou seja,
orçamento desenvolvido pela empresa. Com o orçamento já em mãos, a obra em
andamento, as visitas diárias, até a análise dos dados coletados.
A pesquisa será feita com base no andamento de uma obra residencial
unifamiliar que teve início no mês de março de 2017, localizada a Rua Ary Rolim da
Costa nº 742 bairro Fazendinha na cidade de Curitiba – Paraná, com fundação de
PESQUISA BIBLIOGRAFICA
AVALIAÇÃO DE CONCEITOS
COLETA E CRUZAMENTO DE DADOS
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS NA CURVA S
CONCLUSÕES
29
estaca escavada, blocos de concreto e vigas baldrame, e a infraestrutura em
concreto armado, supraestrutura em concreto armado e fechamentos de paredes em
alvenaria com blocos cerâmicos. O empreendimento terá aproximadamente 200 m²
de área de construção global, distribuídos em pavimento térreo, 2º pavimento e
terraço descoberto. A edificação será distribuída em sala de estar e jantar
integrados, cozinha, lavanderia, lavabo, hall de entrada e garagem no pavimento
térreo, sala de estar íntimo, dormitório para visitantes, bwc social, suíte máster com
sacada e closed no segundo pavimento, um ateliê de pintura e terraço descoberto
com churrasqueira no terceiro pavimento. A pesquisa será executada conforme
cronograma no ANEXO A do presente trabalho. Será executada uma análise de
planejamento, e cinco de controle da obra, a partir do cruzamento dos dados
retirados através do andamento da obra, para o resultado dos indicadores da obra.
As etapas analisadas até a data de entrega do trabalho será de mobilização
em obra, fundações, infraestrutura, supraestrutura e alvenaria.
FIGURA 1. MAPA DE LOCALIZAÇÃO DA OBRA ANALISADA.
Fonte: Google Earth. (2017)
30
FIGURA 2.PERSPECTIVA DA RESIDÊNCIA.
Fonte: Planejarq Projetos e Gerenciamento de Obras (2017).
3.4 TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS
Neste subitem são apresentadas as ferramentas que serão utilizadas para
coleta de dados na obra, bem como escritório para dados de custos da obra.
A etapa de cruzamento de dados será executada com auxílio de ferramentas
computacionais, e estudo de campo para coleta dos dados. Os softwares utilizados
serão os seguintes:
1. Microsoft Project – criação e controle do cronograma físico e financeiro;
2. Microsoft Excel – para cruzamento de dados;
3. Microsoft Power Point - para apresentação dos dados.
Primeiramente será utilizado o cronograma ANEXO B, de obra existente
criado em software de gestão de projetos chamado MS Project. A partir deste
cronograma físico e financeiro, serão extraídas informações do planejamento físico e
financeiro da obra, bem como informações para o controle da obra através da
atualização do programa e posteriormente a geração dos valores dos índices de
desempenho citados anteriormente no capítulo 2.3.4 do presente trabalho.
Em um segundo momento, será explorado o software Excel para extração de
dados referentes aos custos da obra. Os dados retirados do sistema são lançados
pelo almoxarife da obra no momento do recebimento do material, através de sua
nota fiscal. Este relatório será quinzenal e com ele dar-se-á o cruzamento com os
dados planejados.
31
Para obtenção dos dados físicos, será utilizado o software MS Project e
visitas na obra para a medição dos serviços executados.
3.5 TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE ANÁLISE DE DADOS
Após a obtenção de todos os dados necessários, será executado o
cruzamento das informações retiradas dos programas citados com as informações e
medições extraídas in loco. Estes dados farão o abastecimento de planilhas no
software Microsoft Excel onde serão retirados os valores dos índices de prazo e
custo, conforme Tabelas 1 e 2.
TABELA 1. MODELO PARA ANOTAÇÃO DO IDP – ÍNDICE DE
DESEMPENHO DE PRAZO
Fonte: o Autor (2017)
ÍNDICE DE DESEMPENHO DE PRAZO - IDP
Construtora
Início 00/01/00Plano Diretor
MENSAL
Previsto
Acum.
Realizado
Acum.Prev. Mês Real mês IDP Mês IDP Obra
EXPLICAÇÕES:
Período
TENDÊNCIA PARA OS PRÓXIMOS 3 MESES diasPrevisão Mês(s) de
atraso em relação ao
prazo da obra
Obra
TENDÊNCIA =Mês(s) de atraso em
relação ao prazo da
obra
dias
Percentuais
32
TABELA 2. MODELO PARA ANOTAÇÃO DO IDC - ÍNDICE DE
DESEMPENHO DE CUSTO
Fonte: o Autor (2017).
Estes índices serão apresentados através de gráficos na forma de Curva S e
também índices de desempenho que darão informações do andamento da obra
antecipando o resultado provável do projeto.
FIGURA 3. CURVA S
Fonte: o Autor (2017).
ÍNDICE DE DESEMPENHO DE CUSTO - IDC
Construtora
Início TérminoPlano Diretor
Acumul.
VP- Valor
planejado project
VP- Valor planejado
project ACUMUL.
COTA - Custo
Orçado do trabalho
Agregado
CR - Custo
Realizado Acum.Prev. Mês Real mês
IDC
Mensal IDC Obra
IDC >1
IDC <1
RESULTADO FAVORÁVEL - ECONOMIA NAS COMPRAS
RESULTADO DESFAVORÁVEL - COMPRAS ACIMA DO VALOR ORÇADO.
OBRA
Período Percentuais
VARIAÇÃO DO CUSTO -R$ VC = VA-CR
33
4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS
Este capítulo irá apresentar e analisar os resultados obtidos no estudo de
caso, levando em consideração à metodologia apresentada anteriormente no
presente trabalho.
Baseado no planejamento da obra, e em cronograma físico financeiro
executado no software MS Project , as tarefas são repassadas ao empreiteiro. A
obra é totalmente terceirizada, todas as etapas construtivas são executadas por
empreiteiros, sendo assim, cada um deles recebe as tarefas a executar na semana.
Quinzenalmente são realizadas medições nas obras para verificação do
cumprimento das metas estabelecidas no planejamento. Estas medições são
repassadas para os softwares para cruzamento de dados, e através deles, pode-se
trabalhar e avaliar como está o andamento da obra, ou seja, se através do controle
de custos e prazo da obra, o planejamento vai ser alcançado.
4.1 PRIMEIRA ANÁLISE DE INDICADORES DA OBRA
A primeira avaliação realizou-se no dia 31 de março de 2017 e nessa etapa
foram verificados os serviços de execução de tapume, canteiro de obras, banheiro,
barraco, locação da obra e estacas escavadas.
Com a primeira avaliação, pode-se observar na TABELA 3, uma variação de
prazo gerada pelo indicador abaixo. Para o período tinha-se uma previsão de
avanço de 8,01%, porém a medição alcançou um avanço de 7,89 %. Este valor fica
dentro da curva de tolerância que é de 0,3% para mais ou para menos. Sendo assim
pode-se verificar que não existe previsão de atraso na obra.
Com base nas TABELAS 4, 5 e 6, através do indicador financeiro IDC, pode-
se observar uma economia no valor investido na obra na primeira etapa. O custo
real de obra foi abaixo do valor previsto para esta etapa.
34
TABELA 3. ÍNDICE DE DESEMPENHO DE PRAZO – IDP PRIMEIRA
ANÁLISE.
Fonte: o Autor (2017).
FIGURA 4. CURVA S DO IDP DA PRIMEIRA AVALIAÇÃO
ÍNDICE DE DESEMPENHO DE PRAZO - IDP
Início TérminoPlano Diretor
MENSAL
Previsto
Acum.
Realizado
Acum.Prev. Mês Real mês IDP Mês IDP Obra
15/03/17 31/03/17 8,01% 8,01% 7,89% 8,01% 7,89% 0,98 0,98
01/04/17 15/04/17 4,41% 12,42% 4,41%
16/04/17 30/04/17 4,07% 16,49% 4,07%
01/05/17 15/05/17 4,75% 21,24% 4,75%
16/05/17 31/05/17 6,33% 27,57% 6,33%
01/06/17 15/06/17 10,26% 37,83% 10,26%
16/06/17 30/06/17 10,28% 48,11% 10,28%
01/07/17 15/07/17 11,51% 59,62% 11,51%
16/07/17 31/07/17 7,46% 67,07% 7,46%
01/08/17 15/08/17 7,17% 74,24% 7,17%
16/08/17 31/08/17 6,49% 80,72% 6,49%
01/09/17 15/09/17 6,49% 87,22% 6,49%
16/09/17 30/09/17 6,54% 93,76% 6,54%
01/10/17 15/10/17 3,69% 97,45% 3,69%
16/10/17 31/10/17 2,55% 100,00% 2,55%
0,12%
7,89%
Período
Residência Welligton e Nilza
TENDÊNCIA = 0,01543 0Mês(s) de atraso em
relação ao prazo da obradias
Percentuais
0,015435
35
Fonte: o Autor (2017).
TABELA 4. ÍNDICE DE DESEMPENHO DE CUSTO – IDC PRIMEIRA
ANÁLISE
Fonte: o Autor (2017).
FIGURA 5. CURVA S DO IDC DA PRIMEIRA AVALIAÇÃO
Fonte: o Autor (2017).
ÍNDICE DE DESEMPENHO DE CUSTO - IDC
Início TérminoPlano Diretor
Acumul.
VP- Valor
planejado project
VP- Valor planejado
project ACUMUL.
VA - Custo Orçado
do trabalho
Agregado
CR - Custo
Realizado Acum.Prev. Mês Real mês
IDC
Mensal IDC Obra
15/03/17 31/03/17 8,01% 21.350,60R$ 21.350,60R$ 20.237,96R$ 19.758,59R$ 21.350,60R$ 19.758,59R$ 1,08 1,02
01/04/17 15/04/17 4,41% 11.754,82R$ 33.105,42R$ 11.754,82R$
16/04/17 30/04/17 4,07% 10.848,56R$ 43.953,98R$ 10.848,56R$
01/05/17 15/05/17 4,75% 12.661,09R$ 56.615,07R$ 12.661,09R$
16/05/17 31/05/17 6,33% 16.872,57R$ 73.487,64R$ 16.872,57R$
01/06/17 15/06/17 10,26% 27.347,96R$ 100.835,60R$ 27.347,96R$
16/06/17 30/06/17 10,28% 27.401,27R$ 128.236,87R$ 27.401,27R$
01/07/17 15/07/17 11,51% 30.679,83R$ 158.916,70R$ 30.679,83R$
16/07/17 31/07/17 7,45% 19.857,92R$ 178.774,62R$ 19.857,92R$
01/08/17 15/08/17 7,17% 19.111,59R$ 197.886,21R$ 19.111,59R$
16/08/17 31/08/17 6,48% 17.272,40R$ 215.158,61R$ 17.272,40R$
01/09/17 15/09/17 6,41% 17.089,70R$ 232.248,31R$ 17.089,70R$
16/09/17 30/09/17 6,63% 17.668,33R$ 249.916,64R$ 17.668,33R$
01/10/17 15/10/17 3,69% 9.835,67R$ 259.752,31R$ 9.835,67R$
16/10/17 31/10/17 2,55% 6.797,01R$ 266.549,32R$ 6.797,01R$
IDC >1
IDC <1
RESULTADO FAVORÁVEL - ECONOMIA NAS COMPRAS
RESULTADO DESFAVORÁVEL - COMPRAS ACIMA DO VALOR ORÇADO.
Residência Welligton e Nilza
Período Percentuais
36
TABELA 5. RESUMO DE INDICADORES IDP E IDC DA PRIMEIRA
AVALIAÇÃO
Fonte: o Autor (2017).
TABELA 6. INDICADORES DE PROJEÇÃO FUTURA DA OBRA.
Fonte: o Autor (2017).
INDICADORES E METAS DE OBRAS
PERÍODO:mar/17 DATA: 31/03/2017 RESPONSÁVEL: Josué Barros
MÊS ACUM. MÊS ACUM. MÊS ACUM. MÊS ACUM. MÊS ACUM. MÊS ACUM.
Res. Welligton e Nilza 31/03/2017 8,01% 8,01% 7,89% 7,89% 0,98 0,98 21.350,60R$ 21.350,60R$ 19.758,59R$ 19.758,59R$ 1,08 1,02
Res. Welligton e Nilza 15/04/2017 4,41% 12,42% 11.754,82R$ 33.105,42R$
Res. Welligton e Nilza 30/04/2017 4,07% 16,49% 10.848,56R$ 43.953,98R$
Res. Welligton e Nilza 15/05/2017 4,75% 21,24% 12.661,09R$ 56.615,07R$
Res. Welligton e Nilza 31/05/2017 6,33% 27,57% 16.872,57R$ 73.487,64R$
Res. Welligton e Nilza 15/06/2017 10,26% 37,83% 27.347,96R$ 100.835,60R$
Res. Welligton e Nilza 30/06/2017 10,28% 48,11% 27.401,27R$ 128.236,87R$
Res. Welligton e Nilza 15/07/2017 11,51% 59,62% 30.679,83R$ 158.916,70R$
Res. Welligton e Nilza 31/07/2017 7,46% 67,07% 19.857,92R$ 178.774,62R$
Res. Welligton e Nilza 15/08/2017 7,17% 74,24% 19.111,59R$ 197.886,21R$
Res. Welligton e Nilza 31/08/2017 6,49% 80,72% 17.272,40R$ 215.158,61R$
Res. Welligton e Nilza 15/09/2017 6,49% 87,22% 17.089,70R$ 232.248,31R$
Res. Welligton e Nilza 30/09/2017 6,54% 93,76% 17.668,33R$ 249.916,64R$
Res. Welligton e Nilza 15/10/2017 3,69% 97,45% 9.835,67R$ 259.752,31R$
Res. Welligton e Nilza 31/10/2017 2,55% 100,00% 6.797,01R$ 266.549,32R$
REALIZADO REALIZADO REALIZADO REALIZADOPREVISTO PREVISTO
OBRA
PERI
OD
OIDPPROJEÇÃO FÍSICA IDCPROJEÇÃO ECONOMICA
INDICADORES E METAS DE OBRAS
PERÍODO: mar/17 DATA: 31/03/2017 RESPONSÁVEL: Josué Barros
R$ 20.237,96 R$ 1.592,01 -R$ 1.112,64 266.549,32R$ R$ 246.311,36 R$ 240.477,06 R$ 244.220,47 R$ 266.069,95 R$ 260.235,65 R$ 263.979,06 R$ 479,37 R$ 6.313,67 R$ 2.570,26 0,998
ONT - SOMA DO
ORPAMENTO
ORIGINAL
VPR VARIAÇÃO
DE PRAZO
VC -VARIAÇÃO DE
CUSTO
VA - VALOR
AGREGADO
EPT - ESTIMATIVA PARA O TERMINO
BASEADO NO
ORÇAMENTO
ORIGINAL
(OTIMISTA)
BASEADO NO
DESEMPENHO
DE CUSTO
(REALISTA)
BASEADO NO
DESEMPENHO DE
CUSTOS E PRAZO
(PESSIMISTA)
ENT - ESTIMATIVA NO TERMINO
BASEADO NO
ORÇAMENTO
ORIGINAL
(OTIMISTA)
BASEADO NO
DESEMPENHO
DE CUSTO
(REALISTA)
BASEADO NO
DESEMPENHO DE
CUSTOS E PRAZO
(PESSIMISTA)
IDCR - INDICE DE
DESEMPENHO DE
CUSTOS DE
RECUPERAÇÃO
VNT - VARIAÇÃO NO TÉRMINO
BASEADO NO
ORÇAMENTO
ORIGINAL
(OTIMISTA)
BASEADO NO
DESEMPENHO
DE CUSTO
(REALISTA)
BASEADO NO
DESEMPENHO DE
CUSTOS E PRAZO
(PESSIMISTA)
37
4.2 SEGUNDA ANÁLISE DE INDICADORES DA OBRA
A segunda verificação e medição de indicadores realizada na data de 15 de
abril de 2017 nos mostra novamente números favoráveis, com uma evolução e
recuperação no indicador de prazo IDP, conforme se pode observar na TABELA 7.
Esta evolução se dá por conta do aumento do efetivo de colaboradores em obra e a
chegada de todo material para a etapa. Na TABELA 8 podemos observar que o
indicador de custo IDC, segue sua tendência de economia para as etapas iniciais da
obra. Neste período de obra já estão concluídas fundação, infraestrutura e deu-se
início na parte de alvenaria e supraestrutura.
TABELA 7. ÍNDICE DE DESEMPENHO DE PRAZO – IDP SEGUNDA
ANÁLISE
Fonte: o Autor (2017).
ÍNDICE DE DESEMPENHO DE PRAZO - IDP
Início TérminoPlano Diretor
MENSAL
Previsto
Acum.
Realizado
Acum.Prev. Mês Real mês IDP Mês IDP Obra
15/03/17 31/03/17 8,01% 8,01% 7,89% 8,01% 7,89% 0,98 0,98
01/04/17 15/04/17 4,41% 12,42% 12,69% 4,41% 4,80% 1,09 1,02
16/04/17 30/04/17 4,07% 16,49% 4,07%
01/05/17 15/05/17 4,75% 21,24% 4,75%
16/05/17 31/05/17 6,33% 27,57% 6,33%
01/06/17 15/06/17 10,26% 37,83% 10,26%
16/06/17 30/06/17 10,28% 48,11% 10,28%
01/07/17 15/07/17 11,51% 59,62% 11,51%
16/07/17 31/07/17 7,46% 67,07% 7,46%
01/08/17 15/08/17 7,17% 74,24% 7,17%
16/08/17 31/08/17 6,49% 80,72% 6,49%
01/09/17 15/09/17 6,49% 87,22% 6,49%
16/09/17 30/09/17 6,54% 93,76% 6,54%
01/10/17 15/10/17 3,69% 97,45% 3,69%
16/10/17 31/10/17 2,55% 100,00% 2,55%
-0,27%
6,35%
Período
Residência Welligton e Nilza
TENDÊNCIA = -0,04242 -1Mês(s) de atraso em
relação ao prazo da obradias
Percentuais
-0,042424
38
Figura 6. Curva S do IDP da segunda avaliação
Fonte: o Autor
TABELA 8. ÍNDICE DE DESEMPENHO DE CUSTO – IDC SEGUNDA
ANÁLISE
Fonte: o Autor (2017).
ÍNDICE DE DESEMPENHO DE CUSTO - IDC
Início TérminoPlano Diretor
Acumul.
VP- Valor
planejado project
VP- Valor planejado
project ACUMUL.
VA - Custo Orçado
do trabalho
Agregado
CR - Custo
Realizado Acum.Prev. Mês Real mês
IDC
Mensal IDC Obra
15/03/17 31/03/17 8,01% 21.350,60R$ 21.350,60R$ 20.237,96R$ 19.758,59R$ 21.350,60R$ 19.758,59R$ 1,08 1,02
01/04/17 15/04/17 4,41% 11.754,82R$ 33.105,42R$ 32.857,26R$ 31.256,90R$ 11.754,82R$ 11.498,31R$ 1,02 1,05
16/04/17 30/04/17 4,07% 10.848,56R$ 43.953,98R$ 10.848,56R$
01/05/17 15/05/17 4,75% 12.661,09R$ 56.615,07R$ 12.661,09R$
16/05/17 31/05/17 6,33% 16.872,57R$ 73.487,64R$ 16.872,57R$
01/06/17 15/06/17 10,26% 27.347,96R$ 100.835,60R$ 27.347,96R$
16/06/17 30/06/17 10,28% 27.401,27R$ 128.236,87R$ 27.401,27R$
01/07/17 15/07/17 11,51% 30.679,83R$ 158.916,70R$ 30.679,83R$
16/07/17 31/07/17 7,45% 19.857,92R$ 178.774,62R$ 19.857,92R$
01/08/17 15/08/17 7,17% 19.111,59R$ 197.886,21R$ 19.111,59R$
16/08/17 31/08/17 6,48% 17.272,40R$ 215.158,61R$ 17.272,40R$
01/09/17 15/09/17 6,41% 17.089,70R$ 232.248,31R$ 17.089,70R$
16/09/17 30/09/17 6,63% 17.668,33R$ 249.916,64R$ 17.668,33R$
01/10/17 15/10/17 3,69% 9.835,67R$ 259.752,31R$ 9.835,67R$
16/10/17 31/10/17 2,55% 6.797,01R$ 266.549,32R$ 6.797,01R$
IDC >1
IDC <1
RESULTADO FAVORÁVEL - ECONOMIA NAS COMPRAS
RESULTADO DESFAVORÁVEL - COMPRAS ACIMA DO VALOR ORÇADO.
Residência Welligton e Nilza
Período Percentuais
39
Figura 7. Curva S do IDC da segunda avaliação
Fonte: o Autor
TABELA 9. RESUMO DE INDICADORES IDP E IDC DA SEGUNDA
AVALIAÇÃO
Fonte: o Autor (2017).
INDICADORES E METAS DE OBRAS
PERÍODO: abr/17 DATA: 15/04/2017 RESPONSÁVEL: Josué Barros
MÊS ACUM. MÊS ACUM. MÊS ACUM. MÊS ACUM. MÊS ACUM. MÊS ACUM.
Res. Welligton e Nilza 31/03/2017 8,01% 8,01% 7,89% 7,89% 0,98 0,98 21.350,60R$ 21.350,60R$ 19.758,59R$ 19.758,59R$ 1,08 1,02
Res. Welligton e Nilza 15/04/2017 4,41% 12,42% 4,80% 12,69% 1,09 1,02 11.754,82R$ 33.105,42R$ 11.498,31R$ 31.256,90R$ 1,02 1,05
Res. Welligton e Nilza 30/04/2017 4,07% 16,49% 10.848,56R$ 43.953,98R$
Res. Welligton e Nilza 15/05/2017 4,75% 21,24% 12.661,09R$ 56.615,07R$
Res. Welligton e Nilza 31/05/2017 6,33% 27,57% 16.872,57R$ 73.487,64R$
Res. Welligton e Nilza 15/06/2017 10,26% 37,83% 27.347,96R$ 100.835,60R$
Res. Welligton e Nilza 30/06/2017 10,28% 48,11% 27.401,27R$ 128.236,87R$
Res. Welligton e Nilza 15/07/2017 11,51% 59,62% 30.679,83R$ 158.916,70R$
Res. Welligton e Nilza 31/07/2017 7,46% 67,07% 19.857,92R$ 178.774,62R$
Res. Welligton e Nilza 15/08/2017 7,17% 74,24% 19.111,59R$ 197.886,21R$
Res. Welligton e Nilza 31/08/2017 6,49% 80,72% 17.272,40R$ 215.158,61R$
Res. Welligton e Nilza 15/09/2017 6,49% 87,22% 17.089,70R$ 232.248,31R$
Res. Welligton e Nilza 30/09/2017 6,54% 93,76% 17.668,33R$ 249.916,64R$
Res. Welligton e Nilza 15/10/2017 3,69% 97,45% 9.835,67R$ 259.752,31R$
Res. Welligton e Nilza 31/10/2017 2,55% 100,00% 6.797,01R$ 266.549,32R$
REALIZADO REALIZADO REALIZADO REALIZADOPREVISTO PREVISTO
OBRA
PER
IOD
O
IDPPROJEÇÃO FÍSICA IDCPROJEÇÃO ECONOMICA
40
TABELA 10. INDICADORES DE PROJEÇÃO FUTURA DA OBRA.
Fonte: o Autor (2017).
4.3 TERCEIRA ANÁLISE DE INDICADORES DA OBRA
As medições para terceira análise de indicadores da obra conforme podemos
acompanhar na TABELA 11, mostram um atraso considerável nas atividades do
período, fazendo com que o indicador de prazo IDP tenha forte queda no mês e
consequentemente baixando também o avanço físico da obra. Atrasos na entrega de
material e um período de chuvas contribuíram para o resultado ser negativo.
Podemos verificar claramente no GRÁFICO 6, Curva S, esta tendência.
Já na TABELA 12 vemos que o indicador de IDC da terceira etapa continua
favorável para uma economia na obra, porém o IDC mensal registrou um gasto
acima do período para a quinzena se tornando ponto de atenção para próxima
medição.
INDICADORES E METAS DE OBRAS
PERÍODO: abr/17 DATA: 15/04/2017 RESPONSÁVEL: Josué Barros
R$ 20.237,96 R$ 1.592,01 -R$ 1.112,64 266.549,32R$ R$ 246.311,36 R$ 240.477,06 R$ 244.220,47 R$ 266.069,95 R$ 260.235,65 R$ 263.979,06 R$ 479,37 R$ 6.313,67 R$ 2.570,26 0,998
R$ 32.857,26 R$ 256,51 -R$ 248,16 266.549,32R$ R$ 233.692,06 R$ 222.309,75 R$ 217.633,66 R$ 253.450,65 R$ 242.068,34 R$ 237.392,25 R$ 13.098,67 R$ 24.480,98 R$ 29.157,07 0,993
ONT - SOMA DO
ORPAMENTO
ORIGINAL
VPR VARIAÇÃO
DE PRAZO
VC -VARIAÇÃO DE
CUSTO
VA - VALOR
AGREGADO
EPT - ESTIMATIVA PARA O TERMINO
BASEADO NO
ORÇAMENTO
ORIGINAL
BASEADO NO
DESEMPENHO
DE CUSTO
BASEADO NO
DESEMPENHO DE
CUSTOS E PRAZO
ENT - ESTIMATIVA NO TERMINO
BASEADO NO
ORÇAMENTO
ORIGINAL
BASEADO NO
DESEMPENHO
DE CUSTO
BASEADO NO
DESEMPENHO DE
CUSTOS E PRAZO
IDCR - INDICE DE
DESEMPENHO DE
CUSTOS DE
RECUPERAÇÃO
VNT - VARIAÇÃO NO TÉRMINO
BASEADO NO
ORÇAMENTO
ORIGINAL
BASEADO NO
DESEMPENHO
DE CUSTO
BASEADO NO
DESEMPENHO DE
CUSTOS E PRAZO
41
TABELA 11. ÍNDICE DE DESEMPENHO DE PRAZO – IDP TERCEIRA
ANÁLISE
Fonte: o Autor (2017).
ÍNDICE DE DESEMPENHO DE PRAZO - IDP
Início TérminoPlano Diretor
MENSAL
Previsto
Acum.
Realizado
Acum.Prev. Mês Real mês IDP Mês IDP Obra
15/03/17 31/03/17 8,01% 8,01% 7,89% 8,01% 7,89% 0,98 0,98
01/04/17 15/04/17 4,41% 12,42% 12,69% 4,41% 4,80% 1,09 1,02
16/04/17 30/04/17 4,07% 16,49% 16,10% 4,07% 3,41% 0,84 0,98
01/05/17 15/05/17 4,75% 21,24% 4,75%
16/05/17 31/05/17 6,33% 27,57% 6,33%
01/06/17 15/06/17 10,26% 37,83% 10,26%
16/06/17 30/06/17 10,28% 48,11% 10,28%
01/07/17 15/07/17 11,51% 59,62% 11,51%
16/07/17 31/07/17 7,46% 67,07% 7,46%
01/08/17 15/08/17 7,17% 74,24% 7,17%
16/08/17 31/08/17 6,49% 80,72% 6,49%
01/09/17 15/09/17 6,49% 87,22% 6,49%
16/09/17 30/09/17 6,54% 93,76% 6,54%
01/10/17 15/10/17 3,69% 97,45% 3,69%
16/10/17 31/10/17 2,55% 100,00% 2,55%
0,39%
5,37%
Período
Residência Welligton e Nilza
TENDÊNCIA = 0,07285 2Mês(s) de atraso em
relação ao prazo da obradias
Percentuais
0,07285
42
Figura 8. Curva S do IDP da terceira avaliação
Fonte: o Autor
TABELA 12. ÍNDICE DE DESEMPENHO DE CUSTO – IDC
Fonte: o Autor (2017).
ÍNDICE DE DESEMPENHO DE CUSTO - IDC
Início TérminoPlano Diretor
Acumul.
VP- Valor
planejado project
VP- Valor planejado
project ACUMUL.
VA - Custo Orçado
do trabalho
Agregado
CR - Custo
Realizado Acum.Prev. Mês Real mês
IDC
Mensal IDC Obra
15/03/17 31/03/17 8,01% 21.350,60R$ 21.350,60R$ 20.237,96R$ 19.758,59R$ 21.350,60R$ 19.758,59R$ 1,08 1,02
01/04/17 15/04/17 4,41% 11.754,82R$ 33.105,42R$ 32.857,26R$ 31.256,90R$ 11.754,82R$ 11.498,31R$ 1,02 1,05
16/04/17 30/04/17 4,07% 10.848,56R$ 43.953,98R$ 43.569,18R$ 42.211,78R$ 10.848,56R$ 10.954,88R$ 0,99 1,03
01/05/17 15/05/17 4,75% 12.661,09R$ 56.615,07R$ 12.661,09R$
16/05/17 31/05/17 6,33% 16.872,57R$ 73.487,64R$ 16.872,57R$
01/06/17 15/06/17 10,26% 27.347,96R$ 100.835,60R$ 27.347,96R$
16/06/17 30/06/17 10,28% 27.401,27R$ 128.236,87R$ 27.401,27R$
01/07/17 15/07/17 11,51% 30.679,83R$ 158.916,70R$ 30.679,83R$
16/07/17 31/07/17 7,45% 19.857,92R$ 178.774,62R$ 19.857,92R$
01/08/17 15/08/17 7,17% 19.111,59R$ 197.886,21R$ 19.111,59R$
16/08/17 31/08/17 6,48% 17.272,40R$ 215.158,61R$ 17.272,40R$
01/09/17 15/09/17 6,41% 17.089,70R$ 232.248,31R$ 17.089,70R$
16/09/17 30/09/17 6,63% 17.668,33R$ 249.916,64R$ 17.668,33R$
01/10/17 15/10/17 3,69% 9.835,67R$ 259.752,31R$ 9.835,67R$
16/10/17 31/10/17 2,55% 6.797,01R$ 266.549,32R$ 6.797,01R$
IDC >1
IDC <1
RESULTADO FAVORÁVEL - ECONOMIA NAS COMPRAS
RESULTADO DESFAVORÁVEL - COMPRAS ACIMA DO VALOR ORÇADO.
Residência Welligton e Nilza
Período Percentuais
43
Figura 9. Curva S do IDC da terceira avaliação
Fonte: o Autor
TABELA 13. RESUMO DE INDICADORES IDP E IDC DA TERCEIRA
AVALIAÇÃO
Fonte: o Autor (2017).
INDICADORES E METAS DE OBRAS
PERÍODO: abr/17 DATA: 15/04/2017 RESPONSÁVEL: Josué Barros
MÊS ACUM. MÊS ACUM. MÊS ACUM. MÊS ACUM. MÊS ACUM. MÊS ACUM.
Res. Welligton e Nilza 31/03/2017 8,01% 8,01% 7,89% 7,89% 0,98 0,98 21.350,60R$ 21.350,60R$ 19.758,59R$ 19.758,59R$ 1,08 1,02
Res. Welligton e Nilza 15/04/2017 4,41% 12,42% 4,80% 12,69% 1,09 1,02 11.754,82R$ 33.105,42R$ 11.498,31R$ 31.256,90R$ 1,02 1,05
Res. Welligton e Nilza 30/04/2017 4,07% 16,49% 3,41% 16,10% 0,84 0,98 10.848,56R$ 43.953,98R$ 10.954,88R$ 42.211,78R$ 0,99 1,03
Res. Welligton e Nilza 15/05/2017 4,75% 21,24% 12.661,09R$ 56.615,07R$
Res. Welligton e Nilza 31/05/2017 6,33% 27,57% 16.872,57R$ 73.487,64R$
Res. Welligton e Nilza 15/06/2017 10,26% 37,83% 27.347,96R$ 100.835,60R$
Res. Welligton e Nilza 30/06/2017 10,28% 48,11% 27.401,27R$ 128.236,87R$
Res. Welligton e Nilza 15/07/2017 11,51% 59,62% 30.679,83R$ 158.916,70R$
Res. Welligton e Nilza 31/07/2017 7,46% 67,07% 19.857,92R$ 178.774,62R$
Res. Welligton e Nilza 15/08/2017 7,17% 74,24% 19.111,59R$ 197.886,21R$
Res. Welligton e Nilza 31/08/2017 6,49% 80,72% 17.272,40R$ 215.158,61R$
Res. Welligton e Nilza 15/09/2017 6,49% 87,22% 17.089,70R$ 232.248,31R$
Res. Welligton e Nilza 30/09/2017 6,54% 93,76% 17.668,33R$ 249.916,64R$
Res. Welligton e Nilza 15/10/2017 3,69% 97,45% 9.835,67R$ 259.752,31R$
Res. Welligton e Nilza 31/10/2017 2,55% 100,00% 6.797,01R$ 266.549,32R$
REALIZADO REALIZADO REALIZADO REALIZADOPREVISTO PREVISTO
OBRA
PER
IOD
O
IDPPROJEÇÃO FÍSICA IDCPROJEÇÃO ECONOMICA
44
TABELA 14. INDICADORES DE PROJEÇÃO FUTURA DA OBRA.
Fonte: o Autor (2017).
4.4 QUARTA ANÁLISE DE INDICADORES DA OBRA
A obra mostrou recuperação no indicador de prazo e também de custo nesta
quarta etapa. O IDP da quinzena obteve um resultado positivo fazendo com que o
numero do indicador em relação à obra com leve recuperação, porém ainda abaixo
da meta. Trabalhos em sábados e um acompanhamento mais detalhado da obra
contribuíram para recuperação que podemos identificar na Tabela 15 e na Curva
S da figura10.
O indicador de custo IDC da quinzena obteve uma evolução positiva
considerável em relação à medição anterior. Novamente a meta estabelecida foi
atingida e através destes números, demonstrados nas Tabelas 17 e 18, podemos
projetar um ganho financeiro nesta etapa ao fim da obra.
Nesta etapa foram concluídas as alvenarias, estrutura do pavimento térreo,
concretagem da laje do 2º pavimento e inicio das alvenarias e estrutura do 2º
pavimento.
INDICADORES E METAS DE OBRAS
PERÍODO: abr/17 DATA: 15/04/2017 RESPONSÁVEL: Josué Barros
R$ 20.237,96 R$ 1.592,01 -R$ 1.112,64 266.549,32R$ R$ 246.311,36 R$ 240.477,06 R$ 244.220,47 R$ 266.069,95 R$ 260.235,65 R$ 263.979,06 R$ 479,37 R$ 6.313,67 R$ 2.570,26 0,998
R$ 32.857,26 R$ 256,51 -R$ 248,16 266.549,32R$ R$ 233.692,06 R$ 222.309,75 R$ 217.633,66 R$ 264.948,96 R$ 253.566,65 R$ 248.890,56 R$ 1.600,36 R$ 12.982,67 R$ 17.658,76 0,993R$ 43.569,18 -R$ 106,32 -R$ 384,80 266.549,32R$ R$ 222.980,14 R$ 216.033,18 R$ 221.314,45 R$ 265.191,92 R$ 258.244,96 R$ 263.526,23 R$ 1.357,40 R$ 8.304,36 R$ 3.023,09 0,994
ONT - SOMA DO
ORPAMENTO
ORIGINAL
VPR VARIAÇÃO
DE PRAZO
VC -VARIAÇÃO DE
CUSTO
VA - VALOR
AGREGADO
EPT - ESTIMATIVA PARA O TERMINO
BASEADO NO
ORÇAMENTO
ORIGINAL
BASEADO NO
DESEMPENHO
DE CUSTO
BASEADO NO
DESEMPENHO DE
CUSTOS E PRAZO
ENT - ESTIMATIVA NO TERMINO
BASEADO NO
ORÇAMENTO
ORIGINAL
BASEADO NO
DESEMPENHO
DE CUSTO
BASEADO NO
DESEMPENHO DE
CUSTOS E PRAZO
IDCR - INDICE DE
DESEMPENHO DE
CUSTOS DE
RECUPERAÇÃO
VNT - VARIAÇÃO NO TÉRMINO
BASEADO NO
ORÇAMENTO
ORIGINAL
BASEADO NO
DESEMPENHO
DE CUSTO
BASEADO NO
DESEMPENHO DE
CUSTOS E PRAZO
45
TABELA 15. ÍNDICE DE DESEMPENHO DE PRAZO – IDP QUARTA
ANÁLISE
Fonte: o Autor (2017).
Figura 10. Curva S do IDP da quarta avaliação
Fonte: o Autor (2017).
ÍNDICE DE DESEMPENHO DE PRAZO - IDP
Início TérminoPlano Diretor Previsto
Acum.
Realizado
Acum.Prev. Real
IDP
PeríodoIDP Obra
15/03/17 31/03/17 8,01% 8,01% 7,89% 8,01% 7,89% 0,98 0,98
01/04/17 15/04/17 4,41% 12,42% 12,69% 4,41% 4,80% 1,09 1,02
16/04/17 30/04/17 4,07% 16,49% 16,10% 4,07% 3,41% 0,84 0,98
01/05/17 15/05/17 4,75% 21,24% 21,08% 4,75% 4,98% 1,05 0,99
16/05/17 31/05/17 6,33% 27,57% 6,33%
01/06/17 15/06/17 10,26% 37,83% 10,26%
16/06/17 30/06/17 10,28% 48,11% 10,28%
01/07/17 15/07/17 11,51% 59,62% 11,51%
16/07/17 31/07/17 7,46% 67,07% 7,46%
01/08/17 15/08/17 7,17% 74,24% 7,17%
16/08/17 31/08/17 6,49% 80,72% 6,49%
01/09/17 15/09/17 6,49% 87,22% 6,49%
16/09/17 30/09/17 6,54% 93,76% 6,54%
01/10/17 15/10/17 3,69% 97,45% 3,69%
16/10/17 31/10/17 2,55% 100,00% 2,55%
0,16%
5,27%
Período
Residência Welligton e Nilza
TENDÊNCIA = 0,03040 1Mês(s) de atraso em
relação ao prazo da obradias
Percentuais
0,030404
46
TABELA 16. ÍNDICE DE DESEMPENHO DE CUSTO – IDC
Fonte: o Autor (2017).
Figura 11. Curva S do IDC da quarta avaliação
Fonte: o Autor (2017).
ÍNDICE DE DESEMPENHO DE CUSTO - IDC
Início TérminoPlano Diretor
Acumul.
VP- Valor
planejado project
VP- Valor planejado
project ACUMUL.
VA - Custo Orçado
do trabalho
Agregado
CR - Custo
Realizado Acum.Previsão período Real período
IDC
períodoIDC Obra
15/03/17 31/03/17 8,01% 21.350,60R$ 21.350,60R$ 20.237,96R$ 19.758,59R$ 21.350,60R$ 19.758,59R$ 1,08 1,02
01/04/17 15/04/17 4,41% 11.754,82R$ 33.105,42R$ 32.857,26R$ 31.256,90R$ 11.754,82R$ 11.498,31R$ 1,02 1,05
16/04/17 30/04/17 4,07% 10.848,56R$ 43.953,98R$ 43.569,18R$ 42.211,78R$ 10.848,56R$ 10.954,88R$ 0,99 1,03
01/05/17 15/05/17 4,75% 12.661,09R$ 56.615,07R$ 54.325,77R$ 53.029,22R$ 12.661,09R$ 10.817,44R$ 1,17 1,02
16/05/17 31/05/17 6,33% 16.872,57R$ 73.487,64R$ 16.872,57R$
01/06/17 15/06/17 10,26% 27.347,96R$ 100.835,60R$ 27.347,96R$
16/06/17 30/06/17 10,28% 27.401,27R$ 128.236,87R$ 27.401,27R$
01/07/17 15/07/17 11,51% 30.679,83R$ 158.916,70R$ 30.679,83R$
16/07/17 31/07/17 7,45% 19.857,92R$ 178.774,62R$ 19.857,92R$
01/08/17 15/08/17 7,17% 19.111,59R$ 197.886,21R$ 19.111,59R$
16/08/17 31/08/17 6,48% 17.272,40R$ 215.158,61R$ 17.272,40R$
01/09/17 15/09/17 6,41% 17.089,70R$ 232.248,31R$ 17.089,70R$
16/09/17 30/09/17 6,63% 17.668,33R$ 249.916,64R$ 17.668,33R$
01/10/17 15/10/17 3,69% 9.835,67R$ 259.752,31R$ 9.835,67R$
16/10/17 31/10/17 2,55% 6.797,01R$ 266.549,32R$ 6.797,01R$
IDC >1
IDC <1
RESULTADO FAVORÁVEL - ECONOMIA NAS COMPRAS
RESULTADO DESFAVORÁVEL - COMPRAS ACIMA DO VALOR ORÇADO.
Residência Welligton e Nilza
Período Percentuais
47
TABELA 17. RESUMO DE INDICADORES IDP E IDC DA QUARTA
AVALIAÇÃO
Fonte: o Autor (2017).
TABELA 18. INDICADORES DE PROJEÇÃO FUTURA DA OBRA.
Fonte: o Autor (2017).
INDICADORES E METAS DE OBRAS
PERÍODO: abr/17 DATA: 15/04/2017 RESPONSÁVEL: Josué Barros
MÊS ACUM. MÊS ACUM. MÊS ACUM. MÊS ACUM. MÊS ACUM. MÊS ACUM.
Res. Welligton e Nilza 31/03/2017 8,01% 8,01% 7,89% 7,89% 0,98 0,98 21.350,60R$ 21.350,60R$ 19.758,59R$ 19.758,59R$ 1,08 1,02
Res. Welligton e Nilza 15/04/2017 4,41% 12,42% 4,80% 12,69% 1,09 1,02 11.754,82R$ 33.105,42R$ 11.498,31R$ 31.256,90R$ 1,02 1,05
Res. Welligton e Nilza 30/04/2017 4,07% 16,49% 3,41% 16,10% 0,84 0,98 10.848,56R$ 43.953,98R$ 10.954,88R$ 42.211,78R$ 0,99 1,03
Res. Welligton e Nilza 15/05/2017 4,75% 21,24% 4,98% 21,08% 1,05 0,99 12.661,09R$ 56.615,07R$ 10.817,44R$ 53.029,22R$ 1,17 1,02
Res. Welligton e Nilza 31/05/2017 6,33% 27,57% 16.872,57R$ 73.487,64R$
Res. Welligton e Nilza 15/06/2017 10,26% 37,83% 27.347,96R$ 100.835,60R$
Res. Welligton e Nilza 30/06/2017 10,28% 48,11% 27.401,27R$ 128.236,87R$
Res. Welligton e Nilza 15/07/2017 11,51% 59,62% 30.679,83R$ 158.916,70R$
Res. Welligton e Nilza 31/07/2017 7,46% 67,07% 19.857,92R$ 178.774,62R$
Res. Welligton e Nilza 15/08/2017 7,17% 74,24% 19.111,59R$ 197.886,21R$
Res. Welligton e Nilza 31/08/2017 6,49% 80,72% 17.272,40R$ 215.158,61R$
Res. Welligton e Nilza 15/09/2017 6,49% 87,22% 17.089,70R$ 232.248,31R$
Res. Welligton e Nilza 30/09/2017 6,54% 93,76% 17.668,33R$ 249.916,64R$
Res. Welligton e Nilza 15/10/2017 3,69% 97,45% 9.835,67R$ 259.752,31R$
Res. Welligton e Nilza 31/10/2017 2,55% 100,00% 6.797,01R$ 266.549,32R$
REALIZADO REALIZADO REALIZADO REALIZADOPREVISTO PREVISTO
OBRA
PER
IOD
OIDPPROJEÇÃO FÍSICA IDCPROJEÇÃO ECONOMICA
INDICADORES E METAS DE OBRAS
PERÍODO: abr/17 DATA: 15/04/2017 RESPONSÁVEL: Josué Barros
R$ 20.237,96 R$ 1.592,01 -R$ 1.112,64 266.549,32R$ R$ 246.311,36 R$ 240.477,06 R$ 244.220,47 R$ 266.069,95 R$ 260.235,65 R$ 263.979,06 R$ 479,37 R$ 6.313,67 R$ 2.570,26 0,998
R$ 32.857,26 R$ 256,51 -R$ 248,16 266.549,32R$ R$ 233.692,06 R$ 222.309,75 R$ 217.633,66 R$ 264.948,96 R$ 253.566,65 R$ 248.890,56 R$ 1.600,36 R$ 12.982,67 R$ 17.658,76 0,993
R$ 43.569,18 -R$ 106,32 -R$ 384,80 266.549,32R$ R$ 222.980,14 R$ 216.033,18 R$ 221.314,45 R$ 265.191,92 R$ 258.244,96 R$ 263.526,23 R$ 1.357,40 R$ 8.304,36 R$ 3.023,09 0,994
R$ 54.325,77 R$ 1.843,65 -R$ 2.289,30 266.549,32R$ R$ 212.223,55 R$ 207.158,58 R$ 208.766,22 R$ 265.252,77 R$ 260.187,80 R$ 261.795,44 R$ 1.296,55 R$ 6.361,52 R$ 4.753,88 0,994
ONT - SOMA DO
ORPAMENTO
ORIGINAL
VPR VARIAÇÃO
DE PRAZO
VC -VARIAÇÃO DE
CUSTO
VA - VALOR
AGREGADO
EPT - ESTIMATIVA PARA O TERMINO
BASEADO NO
ORÇAMENTO
ORIGINAL
BASEADO NO
DESEMPENHO
DE CUSTO
BASEADO NO
DESEMPENHO DE
CUSTOS E PRAZO
ENT - ESTIMATIVA NO TERMINO
BASEADO NO
ORÇAMENTO
ORIGINAL
BASEADO NO
DESEMPENHO
DE CUSTO
BASEADO NO
DESEMPENHO DE
CUSTOS E PRAZO
IDCR - INDICE DE
DESEMPENHO DE
CUSTOS DE
RECUPERAÇÃO
VNT - VARIAÇÃO NO TÉRMINO
BASEADO NO
ORÇAMENTO
ORIGINAL
BASEADO NO
DESEMPENHO
DE CUSTO
BASEADO NO
DESEMPENHO DE
CUSTOS E PRAZO
48
4.5 QUINTA ANÁLISE DE INDICADORES DA OBRA
Na quinta análise realizada em obra, podemos observar pela segunda
semana consecutiva um valor positivo em relação ao índice de prazo IDP. Isto se
deve à melhoria na logística da obra, novo aumento de efetivo de mão de obra, bem
como o comprometimento dos mesmos em atingir a meta necessária para buscar o
pequeno atraso observado nos indicadores anteriores.
O indicador de custo IDC confirma a tendência de economia no valor total da
obra devido ao término e concretagem da estrutura, gerando um valor considerável
em relação ao valor previsto para esta etapa da obra.
TABELA 19. ÍNDICE DE DESEMPENHO DE PRAZO – IDP QUINTA
ANÁLISE
Fonte: o Autor (2017).
ÍNDICE DE DESEMPENHO DE PRAZO - IDP
Início TérminoPlano Diretor Previsto
Acum.
Realizado
Acum.Prev. Real
IDP
PeríodoIDP Obra
15/03/17 31/03/17 8,01% 8,01% 7,89% 8,01% 7,89% 0,98 0,98
01/04/17 15/04/17 4,41% 12,42% 12,69% 4,41% 4,80% 1,09 1,02
16/04/17 30/04/17 4,07% 16,49% 16,10% 4,07% 3,41% 0,84 0,98
01/05/17 15/05/17 4,75% 21,24% 21,08% 4,75% 4,98% 1,05 0,99
16/05/17 31/05/17 6,33% 27,57% 27,91% 6,33% 6,83% 1,08 1,01
01/06/17 15/06/17 10,26% 37,83% 10,26%
16/06/17 30/06/17 10,28% 48,11% 10,28%
01/07/17 15/07/17 11,51% 59,62% 11,51%
16/07/17 31/07/17 7,46% 67,07% 7,46%
01/08/17 15/08/17 7,17% 74,24% 7,17%
16/08/17 31/08/17 6,49% 80,72% 6,49%
01/09/17 15/09/17 6,49% 87,22% 6,49%
16/09/17 30/09/17 6,54% 93,76% 6,54%
01/10/17 15/10/17 3,69% 97,45% 3,69%
16/10/17 31/10/17 2,55% 100,00% 2,55%
-0,34%
5,58%
Período
Residência Welligton e Nilza
TENDÊNCIA = -0,06086 -2Mês(s) de atraso em
relação ao prazo da obradias
Percentuais
-0,060864
49
Figura 12. Curva S do IDP da quinta avaliação
Fonte: o Autor (2017).
TABELA 20. ÍNDICE DE DESEMPENHO DE CUSTO – IDC
Fonte: o Autor (2017).
ÍNDICE DE DESEMPENHO DE CUSTO - IDC
Início TérminoPlano Diretor
Acumul.
VP- Valor
planejado project
VP- Valor planejado
project ACUMUL.
VA - Custo Orçado
do trabalho
Agregado
CR - Custo
Realizado Acum.Previsão período Real período
IDC
períodoIDC Obra
15/03/17 31/03/17 8,01% 21.350,60R$ 21.350,60R$ 20.237,96R$ 19.758,59R$ 21.350,60R$ 19.758,59R$ 1,08 1,02
01/04/17 15/04/17 4,41% 11.754,82R$ 33.105,42R$ 32.857,26R$ 31.256,90R$ 11.754,82R$ 11.498,31R$ 1,02 1,05
16/04/17 30/04/17 4,07% 10.848,56R$ 43.953,98R$ 43.569,18R$ 42.211,78R$ 10.848,56R$ 10.954,88R$ 0,99 1,03
01/05/17 15/05/17 4,75% 12.661,09R$ 56.615,07R$ 54.325,77R$ 53.029,22R$ 12.661,09R$ 10.817,44R$ 1,17 1,02
16/05/17 31/05/17 6,33% 16.872,57R$ 73.487,64R$ 72.988,41R$ 69.357,78R$ 16.872,57R$ 16.328,56R$ 1,03 1,05
01/06/17 15/06/17 10,26% 27.347,96R$ 100.835,60R$ 27.347,96R$
16/06/17 30/06/17 10,28% 27.401,27R$ 128.236,87R$ 27.401,27R$
01/07/17 15/07/17 11,51% 30.679,83R$ 158.916,70R$ 30.679,83R$
16/07/17 31/07/17 7,45% 19.857,92R$ 178.774,62R$ 19.857,92R$
01/08/17 15/08/17 7,17% 19.111,59R$ 197.886,21R$ 19.111,59R$
16/08/17 31/08/17 6,48% 17.272,40R$ 215.158,61R$ 17.272,40R$
01/09/17 15/09/17 6,41% 17.089,70R$ 232.248,31R$ 17.089,70R$
16/09/17 30/09/17 6,63% 17.668,33R$ 249.916,64R$ 17.668,33R$
01/10/17 15/10/17 3,69% 9.835,67R$ 259.752,31R$ 9.835,67R$
16/10/17 31/10/17 2,55% 6.797,01R$ 266.549,32R$ 6.797,01R$
IDC >1
IDC <1
RESULTADO FAVORÁVEL - ECONOMIA NAS COMPRAS
RESULTADO DESFAVORÁVEL - COMPRAS ACIMA DO VALOR ORÇADO.
Residência Welligton e Nilza
Período Percentuais
50
Figura 13. Curva S do IDC da quinta avaliação
Fonte: o Autor (2017).
TABELA 21. RESUMO DE INDICADORES IDP E IDC DA QUINTA
AVALIAÇÃO
Fonte: o Autor (2017).
INDICADORES E METAS DE OBRAS
PERÍODO: abr/17 DATA: 15/04/2017 RESPONSÁVEL: Josué Barros
MÊS ACUM. MÊS ACUM. MÊS ACUM. MÊS ACUM. MÊS ACUM. MÊS ACUM.
Res. Welligton e Nilza 31/03/2017 8,01% 8,01% 7,89% 7,89% 0,98 0,98 21.350,60R$ 21.350,60R$ 19.758,59R$ 19.758,59R$ 1,08 1,02
Res. Welligton e Nilza 15/04/2017 4,41% 12,42% 4,80% 12,69% 1,09 1,02 11.754,82R$ 33.105,42R$ 11.498,31R$ 31.256,90R$ 1,02 1,05
Res. Welligton e Nilza 30/04/2017 4,07% 16,49% 3,41% 16,10% 0,84 0,98 10.848,56R$ 43.953,98R$ 10.954,88R$ 42.211,78R$ 0,99 1,03
Res. Welligton e Nilza 15/05/2017 4,75% 21,24% 4,98% 21,08% 1,05 0,99 12.661,09R$ 56.615,07R$ 10.817,44R$ 53.029,22R$ 1,17 1,02
Res. Welligton e Nilza 31/05/2017 6,33% 27,57% 6,83% 27,91% 1,08 1,01 16.872,57R$ 73.487,64R$ 16.328,56R$ 69.357,78R$ 1,03 1,05
Res. Welligton e Nilza 15/06/2017 10,26% 37,83% 27.347,96R$ 100.835,60R$
Res. Welligton e Nilza 30/06/2017 10,28% 48,11% 27.401,27R$ 128.236,87R$
Res. Welligton e Nilza 15/07/2017 11,51% 59,62% 30.679,83R$ 158.916,70R$
Res. Welligton e Nilza 31/07/2017 7,46% 67,07% 19.857,92R$ 178.774,62R$
Res. Welligton e Nilza 15/08/2017 7,17% 74,24% 19.111,59R$ 197.886,21R$
Res. Welligton e Nilza 31/08/2017 6,49% 80,72% 17.272,40R$ 215.158,61R$
Res. Welligton e Nilza 15/09/2017 6,49% 87,22% 17.089,70R$ 232.248,31R$
Res. Welligton e Nilza 30/09/2017 6,54% 93,76% 17.668,33R$ 249.916,64R$
Res. Welligton e Nilza 15/10/2017 3,69% 97,45% 9.835,67R$ 259.752,31R$
Res. Welligton e Nilza 31/10/2017 2,55% 100,00% 6.797,01R$ 266.549,32R$
REALIZADO REALIZADO REALIZADO REALIZADOPREVISTO PREVISTO
OBRA
PER
IOD
O
IDPPROJEÇÃO FÍSICA IDCPROJEÇÃO ECONOMICA
51
TABELA 22. INDICADORES DE PROJEÇÃO FUTURA DA OBRA.
Fonte: o Autor (2017).
INDICADORES E METAS DE OBRAS
PERÍODO: abr/17 DATA: 15/04/2017 RESPONSÁVEL: Josué Barros
R$ 20.237,96 R$ 1.592,01 -R$ 1.112,64 266.549,32R$ R$ 246.311,36 R$ 240.477,06 R$ 244.220,47 R$ 266.069,95 R$ 260.235,65 R$ 263.979,06 R$ 479,37 R$ 6.313,67 R$ 2.570,26 0,998
R$ 32.857,26 R$ 256,51 -R$ 248,16 266.549,32R$ R$ 233.692,06 R$ 222.309,75 R$ 217.633,66 R$ 264.948,96 R$ 253.566,65 R$ 248.890,56 R$ 1.600,36 R$ 12.982,67 R$ 17.658,76 0,993
R$ 43.569,18 -R$ 106,32 -R$ 384,80 266.549,32R$ R$ 222.980,14 R$ 216.033,18 R$ 221.314,45 R$ 265.191,92 R$ 258.244,96 R$ 263.526,23 R$ 1.357,40 R$ 8.304,36 R$ 3.023,09 0,994
R$ 54.325,77 R$ 1.843,65 -R$ 2.289,30 266.549,32R$ R$ 212.223,55 R$ 207.158,58 R$ 208.766,22 R$ 265.252,77 R$ 260.187,80 R$ 261.795,44 R$ 1.296,55 R$ 6.361,52 R$ 4.753,88 0,994
R$ 72.988,41 R$ 544,01 -R$ 499,23 266.549,32R$ R$ 193.560,91 R$ 183.932,70 R$ 181.695,40 R$ 262.918,69 R$ 253.290,48 R$ 251.053,18 R$ 3.630,63 R$ 13.258,84 R$ 15.496,14 0,982
ONT - SOMA DO
ORPAMENTO
ORIGINAL
VPR VARIAÇÃO
DE PRAZO
VC -VARIAÇÃO DE
CUSTO
VA - VALOR
AGREGADO
EPT - ESTIMATIVA PARA O TERMINO
BASEADO NO
ORÇAMENTO
ORIGINAL
BASEADO NO
DESEMPENHO
DE CUSTO
BASEADO NO
DESEMPENHO DE
CUSTOS E PRAZO
ENT - ESTIMATIVA NO TERMINO
BASEADO NO
ORÇAMENTO
ORIGINAL
BASEADO NO
DESEMPENHO
DE CUSTO
BASEADO NO
DESEMPENHO DE
CUSTOS E PRAZO
IDCR - INDICE DE
DESEMPENHO DE
CUSTOS DE
RECUPERAÇÃO
VNT - VARIAÇÃO NO TÉRMINO
BASEADO NO
ORÇAMENTO
ORIGINAL
BASEADO NO
DESEMPENHO
DE CUSTO
BASEADO NO
DESEMPENHO DE
CUSTOS E PRAZO
52
5 CONCLUSÃO
O presente trabalho buscou a contribuição para a melhoria do processo de
execução de uma obra do ramo da construção civil, baseando-se no planejamento e
controle através de indicadores de desempenho gerados a partir de medições feitas
na obra.
Com o término deste trabalho, foi possível evidenciar a importância do
processo de planejamento e controle de obras da construção civil, o que nos auxilia
a ver como está o andamento físico e a saúde financeira da obra.
Através e um controle efetivo diário, dentro da obra a avaliado no detalhe,
podemos observar que na primeira etapa, a obra teve um pequeno atraso físico no
andamento da obra, mas dentro da curva de tolerância, não gerando atraso
significativo. Em relação ao custo, esteve tudo dentro do programado. Na segunda
avaliação, podemos observar um recuperação do andamento físico da obra, o qual
foi solucionado com aumento de efetivo de colaboradores na obra e a chegada de
material para a etapa programada, nesta etapa continuamos com uma previsão de
economia na obra através do indicador de custo.
Para a análise da terceira etapa, verificamos uma queda considerável no
indicador de prazo, justificada por atrasos na entrega de materiais e também por
períodos de chuvas, gerando uma previsão de atraso na obra de 2 dias. Estes
fatores contribuíram para queda também no indicador de custo do período
analisado, devido o valor agregado ter uma variação em relação ao avanço físico da
obra. No período seguinte criou-se um plano de ação para recuperar o andamento
físico e também o indicador de custo, plano este, executado com sucesso pela obra,
e dando novamente números favoráveis aos indicadores.
Ao final das análises, a obra acena com economia financeira na base realista,
em torno de 4,97% do valor inicial, tendo como valor planejado inicialmente em R$
266.549,32 e através do controle da obra, projetamos o orçamento no término em
R$ 253.290,48. O indicador de prazo, tem uma variação positiva atual em 0,34%,
valor este que não indica atrasos para o término e entrega da obra.
Baseando-se no desempenho da relação entre os percentuais do andamento
físico da obra acumulado previsto e realizado, percebe-se que o empreendimento
analisado obteve resultados satisfatórios com relação à utilização do planejamento e
53
controle, pois em alguns resultados foram negativos, os quais sem o controle da
obra, certamente não seria notado, colocando em risco o projeto.
Concluiu-se que para a utilização de indicadores de planejamento e controle é
imprescindível que haja conhecimento e vivência do usuário em obra, bem como
conhecimento pleno do projeto, execução e cronograma físico financeiro da obra a
ser analisada.
Nesta fase de início de obra é importante ter cuidado para que não tenhamos
atrasos no cronograma e aumento no custo da obra para não comprometermos o
projeto nas etapas futuras, é através destes indicadores que podemos dar garantia
de realizar cada etapa conforme planejado.
54
REFERÊNCIAS
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https://pt.slideshare.net/gessicabs/planejamento-controleobrasverticais-41329111 > Acesso em 12 de março de 2017. FORMOSO, Carlos T. Planejamento e controle da produção em empresas de construção. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Núcleo Orientado para a Inovação da Edificação, 2001. 50 p. FOLGIARINI, Joanir José. Planejamento e Controle de Obras: Implementação nas Obras de Ampliação e Reforma do Hospital de Caridade de Ijuí. Ijuí, 2003. Disponível em <http://www.engwhere.com.br/empreiteiros/tccjoanirfolgiarini.pdf>Acesso em 18 de março de 2017. GOLDMAN, Pedrinho. Introdução ao Planejamento e Controle de Custos na Construção Civil. 4º ed. São Paulo: Editora PINI, 2005. GODOY, Arilda Schmidt. Pesquisa Qualitativa Tipos Fundamentais. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, 1995. GUTSCHOW, C. A. A qualidade na construção. A formação e hierarquização dos profissionais da construção civil: Desafio e Compromisso. In: I Simpósio Brasileiro de Gestão da Qualidade e Organização do Trabalho I SIBRAGEQ. Recife, 1999 KERZNER, Harold. Gerenciamento de projetos: Uma abordagem sistêmica para planejamento, programação e controle. São Paulo: Editora Blucher, 2011. KEELLING, Ralph. Gestão de Projetos: uma abordagem global. São Paulo: Editora Saraiva, 2003.LIMMER, Carl V. Planejamento Orçamento e Controle de Projetos e Obras. Rio de Janeiro: Editora LCT, 1996.
55
MATTOS, Aldo Dórea. Planejamento e Controle de Obras. São Paulo: Editora PINI, 2010. POPPER, Karl. A lógica da pesquisa científica. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 1972. SILVA, Ivaldo Monteiro . Aplicações da Curva S no Gerenciamento de Projetos. 2008. Disponível em < http://projetosdeengenharia.blogspot.com.br/2008/05/aplicaes-da-curva-s-no-gerenciamento-de.html> Acesso em 04 de abril de 2017. LIMMER, Carl V. Planejamento Orçamento e Controle de Projetos e Obras. Rio de Janeiro: Editora LCT, 1996.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2008. NOCÊRA, Rosaldo de Jesus. Fundamentos de Planejamento e Controle Físico
de Obras Para Construtoras. Rio de Janeiro: Rjn Editora, 2000.
56
ANEXO A
57
ANEXO B
2915
14
1312
16
01020304050607
08
09
11
17
3231
2021
30
10
DORMITÓRIO
VARANDA
HALL
ESCADA
LAVANDERIA
COZINHA
JANTAR
ESTAR
17 d
eg
raus
S
CLOSET
SUÍTE
BWC SUÍTEBWC
SACADA
ESTAR INTIMO
2224
25
26
27
A= 69,90m²ESCALA 1:75
2º PAVIMENTO
A= 69,90m²ESCALA 1:75
ÁTICO
TERRAÇO
ATELIER
A= 65,97m²ESCALA 1:75
PAVIMENTO TÉRREO
GARAGEM
LAVABO
h=
17,6
5 c
m28
TERRAÇO
ESCADA
23
D
SACADA
1819
33
17 d
eg
raus
h=
17,6
5 c
m
S
34
323129
21
30
2223
24
25
26
2728
ESCADA
33 34
17 d
eg
raus
h=
17,6
5 c
m
obra
proprietário
referência
data
13/02/17
INDICADA
00
WELINGTON E NILZA
ANTEPROJETO - PLANTAS HUMANIZADAS
escala
revisão
RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR
A3
Id Modo da Tarefa
Nome da Tarefa Duração real Duração da Linha de Base
1 1 CRONOGRAMA DE OBRA 25,73 dias 156 dias?2 1.1 SERVIÇOS INICIAIS 33,8 dias 156 dias?3 1.1.1 SERVIÇOS PRELIMINARES 30,88 dias 120 dias4 1.1.1.1 Instalação provisória e ligação de energia em obra 30,88 dias 120 dias5 1.1.2 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS 32,46 dias 156 dias?6 1.1.2.1 Residente 30,88 dias 156 dias7 1.1.2.2 Montagem de tapumes em chapas de compensado 1 dia 1 dia?8 1.1.2.3 Montagem de barracão para depósito e escritório de obra. 1 dia 1 dia?9 1.1.3 LIMPEZA DA OBRA 30,88 dias 156 dias10 1.1.3.1 Retirada periódica de entulhos 30,88 dias 156 dias11 1.1.4 TRANSPORTES 30,88 dias 156 dias12 1.1.4.1 Transportes externos e fretes 30,88 dias 156 dias13 1.1.5 TRABALHOS EM TERRA 3 dias 3 dias?14 1.1.5.1 Locação da obra 1 dia 1 dia?15 1.1.5.2 Fornecimento de material para aterro 2 dias 2 dias16 1.2 INFRAESTRUTURA 16 dias 16 dias?17 1.2.1 SERVIÇOS COMPLEMENTARES (inclusive para os muros de divisa) 4 dias 12 dias18 1.2.1.1 Escavação de valas em solo 3 dias 3 dias19 1.2.1.2 Apiloamento de fundo de valas 1 dia 1 dia20 1.2.2 FUNDAÇÕES 13 dias 13 dias?21 1.2.2.1 BLOCOS DE FUNDAÇÃO 7 dias 7 dias22 1.2.2.1.1 Formas de fundação 3 dias 3 dias23 1.2.2.1.2 Fornecimento corte e dobragem de armadura em aço CA-50 3 dias 3 dias24 1.2.2.1.3 Concreto bombeado fck 30,0 Mpa. 1 dia 1 dia25 1.2.2.2 VIGAS BALDRAMES 6 dias 6 dias?26 1.2.2.2.1 Lastro de brita 1 dia 1 dia27 1.2.2.2.2 Formas de fundação 5 dias 5 dias28 1.2.2.2.3 Fornecimento corte e dobragem de armadura em aço CA-50 3 dias 3 dias29 1.2.2.2.4 Concreto bombeado fck 25,0 Mpa. 1 dia 1 dia?30 1.3 SUPRAESTRUTURA 17,2 dias 66 dias31 1.3.1 ESTRUTURA 17,2 dias 66 dias32 1.3.1.1 Formas de compensado resinado 17mm 11,88 dias 45 dias33 1.3.1.2 Fornecimento, corte e dobragem de armadura em aço CA-50 14 dias 14 dias34 1.3.1.3 Concreto bombeado fck 25,0 MPa 3 dias 3 dias35 1.3.1.4 Escoramento metálico para formas 1,88 dias 56 dias36 1.4 PAREDES, ESQUADRIAS E PAINÉIS 38,73 dias 113 dias37 1.4.1 PAREDES E ELEMENTOS DIVISÓRIOS 21,25 dias 40 dias38 1.4.1.1 LEVANTAMENTO DE ALVENARIAS 21,25 dias 40 dias39 1.4.1.1.1 Alvenaria externa de 3/4 vez com blocos cerâmicos 6 furos 11,88 dias 40 dias40 1.4.1.1.2 Execução de verga/contraverga em alvenaria externa 20 dias 20 dias41 1.4.2 ESQUADRIAS E FERRAGENS 0 dias 52 dias42 1.4.2.1 EM MADEIRA 0 dias 4 dias43 1.4.2.1.1 Colocação de portas de madeira 0 dias 4 dias44 1.4.2.2 EM FERRO 0 dias 3 dias45 1.4.2.2.1 Montagem de gradil em ferro 0 dias 3 dias46 1.4.3 VIDROS, ESPELHOS E PLÁSTICOS 0 dias 21 dias47 1.4.3.1 VIDROS ESPECIAIS 0 dias 21 dias48 1.4.3.1.1 Esquadria em vidro temperado incolor, inclusive ferragens 0 dias 21 dias49 1.4.3.1.2 Guarda corpo vidro temperado 0 dias 5 dias50 1.5 COBERTURAS, PROTEÇÕES E IMPERMEABILIZAÇÕES 3,94 dias 63 dias?51 1.5.1 COBERTURAS 0 dias 4 dias?52 1.5.1.1 ESTRUTURA DE MADEIRA 0 dias 3 dias53 1.5.1.1.1 Estrutura de madeira para cobertura 0 dias 3 dias54 1.5.1.2 COBERTURA EM TELHA FIBROCIMENTO 0 dias 1 dia?55 1.5.1.2.1 Colocação de telhas 0 dias 1 dia?56 1.5.2 PROTEÇÕES 0 dias 2 dias57 1.5.2.1 Calhas em chapa galvanizada no.26 0 dias 2 dias58 1.5.2.2 Rufos em chapa galvanizada no.26 0 dias 2 dias59 1.5.3 IMPERMEABILIZAÇÕES 5,88 dias 47 dias?60 1.5.3.1 IMPERMEABILIZAÇÃO DE FUNDAÇÕES 1 dia 1 dia?61 1.5.3.1.1 Pintura impermeabilizante 1 dia 1 dia?62 1.5.3.2 IMPERMEABILIZAÇÃO DE LAJES E WC 0 dias 7 dias63 1.5.3.2.1 Colocação de manta com 4mm 0 dias 5 dias64 1.5.3.2.2 Proteção mecânica de impermeabilização 0 dias 2 dias65 1.6 REVESTIMENTOS, MARCENARIA E SERRALHERIA 0 dias 97 dias?66 1.6.1 REVESTIMENTOS INTERNOS 0 dias 66 dias67 1.6.1.1 COM ARGAMASSAS 0 dias 21 dias68 1.6.1.1.1 Chapisco interno de parede 0 dias 4 dias69 1.6.1.1.2 Enchimento e regul. de emboço interno em parede normal 0 dias 21 dias70 1.6.1.2 COM CERÂMICAS 0 dias 8 dias71 1.6.1.2.1 Colocação de azulejos 0 dias 8 dias72 1.6.1.3 COM PEDRAS NATURAIS 0 dias 6 dias73 1.6.1.3.1 Fornecimento e colocação de pedras em fachadas 0 dias 6 dias74 1.6.2 REVESTIMENTO DE FORROS 0 dias 15 dias75 1.6.2.1 COM GESSO 0 dias 15 dias76 1.6.2.1.1 Execução de forro liso em gesso 0 dias 15 dias77 1.6.3 MARCENARIA E SERRALHERIA 0 dias 1 dia?78 1.6.3.1 SERRALHERIA DIVERSA 0 dias 1 dia?79 1.6.3.1.1 Grelhas de ferro 0 dias 1 dia?80 1.6.4 PINTURA 0 dias 38 dias81 1.6.4.1 PINTURA COM TINTA ACRÍLICA 0 dias 30 dias82 1.6.4.1.1 Tinta acrílica interna sobre paredes 0 dias 30 dias83 1.6.4.2 PINTURA COM TINTA ESMALTE SINTÉTICO E OUTROS 0 dias 5 dias84 1.6.4.2.1 Esmalte sintético sobre grades , portões metálicos (Esq. Ferro em geral) 0 dias 5 dias85 1.6.4.3 VERNIZ 0 dias 3 dias86 1.6.4.3.1 Verniz sobre portas de madeira 0 dias 3 dias87 1.7 PAVIMENTAÇÕES 0 dias 28 dias?88 1.7.1 PISOS 0 dias 28 dias89 1.7.1.1 REGULARIZAÇÕES 0 dias 5 dias90 1.7.1.1.1 Enchimento contrapiso normal 0 dias 5 dias91 1.7.1.2 CERÂMICOS/LAMINADO 0 dias 8 dias92 1.7.1.2.1 Colocação de piso cerâmico , com rejunte / laminado 0 dias 8 dias93 1.7.2 RODAPÉS E SOLEIRAS 0 dias 1 dia?94 1.7.2.1 COLOCAÇÃO DE RODAPÉS 0 dias 1 dia?95 1.7.2.1.1 Soleira de granito 0 dias 1 dia?96 1.8 INSTALAÇÕES E APARELHOS 1,66 dias 100 dias?97 1.8.1 APARELHOS HIDRÁULICO-SANITÁRIOS 2,5 dias 80 dias?98 1.8.1.1 APARELHOS DE LOUCA EM GERAL 0 dias 4 dias99 1.8.1.1.1 APARELHOS DE LOUCA EM GERAL 0 dias 4 dias100 1.8.1.2 APARELHOS EM MATERIAIS ESPECIAIS 0 dias 1 dia?101 1.8.1.2.1 Tampo de granito para lavatório 0 dias 1 dia?102 1.8.1.3 BASES DE METAIS SANITÁRIOS 0 dias 2 dias103 1.8.1.3.1 Base para registro de pressão de 3/4" 0 dias 1 dia104 1.8.1.3.2 Base para registro de gaveta de 3/4" 0 dias 2 dias105 1.8.1.4 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS 2,88 dias 80 dias106 1.8.1.4.1 Mao de obra hidráulica 2,88 dias 80 dias107 1.8.1.5 EQUIPAMENTOS 0 dias 4 dias108 1.8.1.5.1 Moto-bomba para recalque 0 dias 2 dias109 1.8.1.5.2 Aquecedor de passagem 0 dias 2 dias110 1.8.2 HIDRÁULICO-SANITÁRIA, 0 dias 30 dias111 1.8.2.1 ESGOTO,VENTILAÇÃO E ÁGUAS PLUVIAIS 0 dias 30 dias112 1.8.2.1.1 Tubulação em PVC para esgoto e ventilação e águas pluviais 0 dias 30 dias113 1.8.2.1.2 Sistema de tratamento de esgoto fossa, filtro, sumidouro 0 dias 20 dias114 1.8.2.2 ÁGUA FRIA 0 dias 30 dias115 1.8.2.2.1 Tubulação em pvc para prumadas de água fria 0 dias 30 dias116 1.8.2.3 ÁGUA QUENTE 0 dias 20 dias117 1.8.2.3.1 Tubulação em PPR ou aquaterm para prumadas de água quente 0 dias 20 dias118 1.8.2.4 GÁS 0 dias 5 dias119 1.8.2.4.1 Tubulação em cobre para gás 0 dias 5 dias120 1.8.3 INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICA E DE TRANSMISSÕES 1,93 dias 100 dias121 1.8.3.1 INSTALAÇÃO ELÉTRICA E TELEFÔNICA 2,05 dias 100 dias122 1.8.3.1.1 Mão de obra Elétrica 2,88 dias 100 dias123 1.8.3.1.2 Entrada de energia 0 dias 2 dias124 1.8.3.1.3 Tubulação e caixas de instal. elétrica/telefônica em parede 0 dias 20 dias125 1.8.3.1.4 Quadros de instalação elétrica/telefônica 0 dias 8 dias126 1.8.3.1.5 Fiação de instalação elétrica/telefônica 0 dias 5 dias127 1.8.3.1.6 Instalação infra de sistema de antena / cftv / lógica 0 dias 5 dias128 1.8.3.2 INSTALAÇÕES DE LUMINÁRIAS E ACABAMENTOS 0 dias 5 dias129 1.8.3.2.1 Instalações de luminárias 0 dias 4 dias130 1.8.3.2.2 Instalação de tomadas e interruptores internos completos 0 dias 5 dias131 1.9 COMPLEMENTAÇÃO DA OBRA 0 dias 42 dias?132 1.9.1 CALAFATE E LIMPEZA 0 dias 5 dias133 1.9.1.1 CALAFATE E LIMPEZA 0 dias 5 dias134 1.9.1.1.1 Limpeza final da obra 0 dias 5 dias135 1.9.2 OBRAS COMPLEMENTARES 0 dias 34 dias?136 1.9.2.1 MUROS DIVISÓRIOS 0 dias 20 dias?137 1.9.2.1.1 Alvenaria de 1 vez em muros, com tijolos cerâmicos 6 furos 0 dias 3 dias138 1.9.2.1.2 Chapisco de muros 0 dias 1 dia?139 1.9.2.1.3 Emboço de muros 0 dias 2 dias140 1.9.2.1.4 Pintura látex acrílica em muros 0 dias 4 dias141 1.9.2.2 CALÇADAS EXTERNAS/PÚBLICAS 0 dias 7 dias142 1.9.2.2.1 Calçadas em paver, incl. Regularização 0 dias 5 dias143 1.9.2.2.2 Meio-fio de concreto 0 dias 2 dias144 1.9.2.3 CHURRASQUEIRAS E LAREIRAS 0 dias 1 dia?145 1.9.2.3.1 Instalação de Churrasqueiras completas 0 dias 1 dia?146 1.9.3 COMPLEMENTAÇÃO ARTÍSTICA E PAISAGISMO 0 dias 3 dias147 1.9.3.1 COMPLEMENTAÇÃO ARTÍSTICA E PAISAGISMO 0 dias 3 dias148 1.9.3.1.1 Fornecimento e plantio de grama, inclusive camada de terra 0 dias 3 dias149 1.9.3.1.2 Fornecimento e plantio de arbustos 0 dias 2 dias150 1.9.4 ENTREGA DOS SERVIÇOS 0 dias 5 dias151 1.9.4.1 Desmobilização do canteiro de obras 0 dias 5 dias
S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S12/Mar/17 19/Mar/17 26/Mar/17 02/Abr/17 09/Abr/17 16/Abr/17 23/Abr/17 30/Abr/17 07/Maio/17 14/Maio/17 21/Maio/17 28/Maio/17 04/Jun/17 11/Jun/17 18/Jun/17 25/Jun/17 02/Jul/17 09/Jul/17 16/Jul/17 23/Jul/17 30/Jul/17 06/Ago/17 13/Ago/17 20/Ago/17 27/Ago/17 03/Set/17 10/Set/17 17/Set/17 24/Set/17 01/Out/17 08/Out/17 15/Out/17 22/Out/17
Tarefa Divisão Marco Resumo Resumo do projeto Tarefa Inativa Marco Inativo Resumo Inativo Tarefa Manual Somente duração Acúmulo de Resumo Manual Resumo Manual Somente início Somente término Tarefas externas Marco externo Data limite Andamento Progresso manualProjeto: cronograma 01 teste a