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ANEXOS
RAAI 2016
UFRGS
RELATRIOS DOS NAUS - NCLEOS DE AVALIAO DAS UNIDADES
(Ordem Alfabtica)
2
_______________________________________________________________________
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Relatrio de autoavaliao institucional da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul: 12 Ciclo: 2016 / Comisso Prpria de Avaliao; Secretaria de Avaliao
Institucional.
Porto Alegre: UFRGS, 2017.
2 v. : il., tabs.
ISBN 978-85-9489-049-8 (Relatrio) ISBN 978-85-9489-048-1 (Anexos)
1.UFRGS Avaliao institucional.2. Educao superior. I. UFRGS. Secretaria de
Avaliao Institucional. II. UFRGS. Comisso Prpria de Avaliao. III.RAAI 2016. IV.
Ttulo.
CDU 378.4(047)
Catalogao-na-publicao: Biblioteca Central/UFRGS
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APRESENTAO
Este documento intitulado Anexos RAAI 2016 faz parte do Relatrio de
Autoavaliao Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em
sua Verso Parcial, referente ao ano de 2016. Contm os Relatrios de 27
Ncleos de Avaliao das Unidades (NAUs).
A UFRGS possui 29 Unidades Regionais e Acadmicas, as quais
compem sua estrutura administrativa. Cada uma das Unidades possui uma
instncia responsvel pela avaliao, denominada Ncleo de Avaliao da
Unidade (NAU), o qual tem as competncias da Comisso Prpria de Avaliao
(CPA) aplicadas escala da Unidade. Por esta razo, os Relatrios dos NAUs
fazem parte do Relatrio de Autoavaliao Institucional, demonstrando o
empenho de toda universidade na sua elaborao e, posterior anlise e
aprovao pela CPA.
Cabe salientar que os Relatrios apresentados representam uma sntese
do trabalho executado por cada Ncleo de Avaliao em sua Unidade. Os
Relatrios em formato completo, com detalhamento do trabalho de avaliao
desenvolvido, podero ser encontrados nos registros e arquivos dos NAUs nas
Unidades Regionais e Acadmicas da UFRGS.
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ANEXOS RAAI 2016 UFRGS RELATRIOS DOS NAUS
Sumrio
1. NAU CAMPUS LITORAL NORTE ............................................................................ 5
2. NAU COLGIO APLICAO................................................................................... 7
3. NAU ESCOLA DE ADMINISTRAO ................................................................... 14
4. NAU Escola de Educao Fsica, Fisioterapia e Dana (ESEFID) ..................... 20
5. NAU ESCOLA ENFERMAGEM .............................................................................. 26
6. NAU ESCOLA ENGENHARIA ............................................................................... 32
7.NAU FACULDADE DE AGRONOMIA ..................................................................... 39
8. NAU FABICO (FACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA E COMUNICAO) ........ 46
9. NAU FACULDADE DE CINCIAS ECONMICAS ................................................ 56
10. NAU FACULDADE DE DIREITO .......................................................................... 65
11. NAU FACED ......................................................................................................... 69
12. NAU FACULDADE DE FARMACIA ..................................................................... 74
13. NAU FACULDADE DE MEDICINA (FAMED) ....................................................... 85
14. NAU FACULDADE DE ODONTOLOGIA ............................................................. 89
15. NAU FACULDADE DE VETERINRIA (FAVET) ............................................... 100
16. NAU INSTITUTO DE ARTES ............................................................................. 109
17. NAU INSTITUTO DE CIENCIAS BASICAS DA SAUDE (ICBS) ........................ 116
18. NAU INSTITUTO DE CIENCIAS E TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS (ICTA) ... 118
19. NAU INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANAS (IFCH) ................... 122
20. NAU INSTITUTO DE FISICA .............................................................................. 127
21. NAU INSTITUTO DE GEOCIENCIAS ................................................................. 137
22. NAU INSTITUTO DE INFORMATICA ................................................................. 141
23. NAU INSTITUTO DE LETRAS ........................................................................... 148
24. NAU INSTITUTO DE MATEMATICA E ESTATISTICA ...................................... 156
25. NAU INSTITUTO DE PESQUISAS HIDRAULICAS ........................................... 162
26. NAU INSTITUTO DE PSICOLOGIA ................................................................... 169
27. NAU INSTITUTO DE QUIMICA .......................................................................... 176
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1. NAU CAMPUS LITORAL NORTE
Colaboradores:
Bolsistas:
Lucas Fanfa Ferreira
Pedro Czamanski Schwalm
No ano de 2016, comeamos nossas atividades revisando e adaptando o
planejamento de atividades. Durante o primeiro semestre de 2016, os bolsistas,
com superviso do ncleo, confeccionaram o relatrio de 2015/2. No ms de
julho, Horrana Andreolli formalizou sua sada do ncleo, abrindo assim uma vaga
que foi preenchida pelo melhor colocado no teste e na entrevista, o aluno do
curso Bacharelado Interdisciplinar em Cincia e Tecnologia, Pedro Schwalm,
que ajudou a confeccionar o relatrio de 2016/1.
Uma das metas do NAU CLN no ano de 2016 era participar de todos os
eventos e atividades proporcionadas pela Universidade, como os fruns
promovidos pela SAI, AVALIES etc. Tendo grande parte do corpo docente do
NAU participado do II AVALIES, promovido pela UFRGS.
A realizao de reunies mensais na Unidade, foi um dos maiores
desafios do ncleo, pois composto por integrantes com calendrios diferentes,
mas tendo a participao integral em quase todas as reunies realizadas. A
participao do NAU CLN nas reunies na SAI, quando convidados, foram
sempre atendidas.
No segundo semestre de 2016, criamos a pgina do NAU-CLN no site da
UFRGS-CLN, para que os alunos saibam o que , quem so e quais as funes
do Ncleo de Avaliao da Unidade.
Equipe: Representao Portaria
Andr Boccasius Siqueira (Coordenador Substituto)
Docente Portaria N 08 de 07 de outubro de 2015
Ctia Grisa Docente Portaria N01 de 01 de abril de 2015
Jonas Jos Seminotti Docente Portaria N 06 de 30 de setembro de 2015
Iamara Bulhes Docente Portaria N01 de 01 de abril de 2015 Renata Zandon (Coordenadora) Tcnico-
administrativo
Ivonei Sozio (at dezembro/2016) Tcnico-administrativo
Ana Cristina Rosa Discente
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Das atividades planejadas para o ano de 2017, temos como proposta a
criao do regimento do NAU-CLN, para melhorar as atividades desenvolvidas
pelo ncleo; avaliao dos cursos junto comunidade externa, visando o
crescimento discente dentro do Campus Litoral Norte; acompanhar a avaliao
do MEC, dando ateno especial ao curso Educao do Campo: Cincias da
Natureza; avaliar formandos do Curso Bacharel Interdisciplinar em Cincia e
Tecnologia, pois ter sua primeira turma de formandos em 2017/1; desenvolver
um questionrio de avaliao para averiguar a necessidade e a qualidade de
monitoria pra cada disciplina
Solicitou-se a substituio da Professora Iamara Bulhes tendo em vista
que assumir chefia de curso; e a do servidor tcnico Ivonei Szio que assumiu,
em dezembro, chefia de seo.
Ao analisarmos os planejamentos do ano que se passou e o que foi
executado, conclumos que cumprimos com o esperado dentro do ncleo, no
incio das nossas atividades.
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2. NAU COLGIO APLICAO
Equipe: Representao Portaria
Marlon Mello de Almeida (Coordenador) Docente Portaria N09 de 01 de maro de 2016
Kelly Mota Docente
Rosita Schmitz Docente
Victor Santos Docente
Maria Ferraz Tcnico-Administrativo
Virgnia Baum Tcnico- Administrativo
Colaboradores:
Bolsista
Brbara Mello
1 INTRODUO
O Ncleo de Avaliao da Unidade do Colgio de Aplicao tem como
objetivo avaliar os diversos segmentos da comunidade envolvidos no ensino-
aprendizagem.
Em 2016, alunos, servidores docentes, servidores tcnicos e
pais/responsveis avaliaram diversas reas e setores do CAp. Dessa forma, foi
possvel perceber a viso que eles tm sobre como o colgio est sendo
conduzido.
Os alunos do Projeto Pixel (EF), Projeto Amora (EF) e Ensino Mdio
realizaram a avaliao do docente pelo discente, bem como a infraestrutura e os
servios oferecidos pelo CAp. Paralelamente, os mesmos segmentos de
servios foram avaliados pelos servidores docentes, servidores tcnicos e
pais/responsveis.
2 METODOLOGIA
As avaliaes foram feitas de duas formas: on line, atravs de notas e
comentrios para os itens em questo pelo Portal do Aluno (docente pelo
discente), e pelo Google Forms (infraestrutura e servios), e por grupos focais
(turmas do Ensino Mdio)
At o ano de 2015, todas as avaliaes eram realizadas atravs de
formulrios online disponibilizados no site do CAp. A partir deste ano de 2016, a
avaliao do docente pelo discente passou a ser pelo mesmo sistema utilizado
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pela UFRGS, atravs do Portal do Aluno, desenvolvido pelo NAU em parceria
com a SAI, com a CPA e com o CPD.
A primeira avaliao deste ano foi realizada em maio, ainda pelo mtodo
antigo (formulrios do site), com os alunos do Ensino Mdio do EJA. Porm, a
partir de outubro, foi adaptada ao Portal do Aluno.
2.1 Avaliao do Docente pelo Discente
Realizada por semestre, a primeira avaliao ocorreu no primeiro
semestre e a segunda em 2016/2, e o mtodo utilizado inclui 15 itens (Anexo 1).
Atravs deste mtodo, o aluno pde avaliar cada item com valores de 1 a 5 para
cada professor e sua respectiva disciplina, alm da possibilidade fazer
comentrios para cada um deles.
O acesso ao Portal do Aluno foi disponibilizado para todos a partir do sexto
ano, porm, como alguns deles no tinham senha de acesso, principalmente os
alunos do Projeto Amora (quinto e sexto anos), apenas uma minoria representou
os resultados obtidos.
2.2 Avaliao da Infraestrutura e Servios
Realizada anualmente, esta avaliao foi feita de duas maneiras: com os
alunos, por meio de grupos focais em sala de aula, em reunies gravadas e
depois transcritas, e atravs de um questionrio por escrito com itens referentes
infraestrutura e aos servios oferecidos pelo CAp (Anexo 2). Cada aluno
respondeu com notas de 1 a 5 para cada item, colocando, tambm, espao para
comentrios.
Para que a mesma avaliao fosse realizada com servidores docentes,
servidores tcnicos e pais/responsveis, utilizamos um formulrio online, feito
atravs do Google Forms, disponibilizando-o no site do CAp (Anexo 3).
3 AVALIAO DOS EIXOS E DIMENSES
Foram considerados os itens infraestrutura e servios, durante o ano de
2016, com base nas dimenses que se encontram nos itens a seguir.
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4 ANLISE DOS DADOS E DAS INFORMAES
Atravs dos procedimentos de avaliao descritos, obtivemos resultados
que foram apresentados em slides, em reunies de discusso e debate, para os
servidores tcnicos e os servidores docentes.
4.1 Resultados da Avaliao do Docente pelo Discente
Os resultados foram aferidos pela participao das sries finais do Ensino
Fundamental (oitavo e nono anos) e Ensino Mdio. Os alunos foram conduzidos
ao Laboratrio de Informtica e orientados a realizar, pelo portal do aluno, a
avaliao, durante o tempo mximo de 40 minutos, sempre por ao menos um
membro do NAU. Segundo relatrio enviado pelo setor de estatstica da SAI, a
participao total dos alunos foi superior a 50%.
4.2 Avaliao da Infraestrutura e Servios Alunos
Atravs da avaliao feita pelos alunos, obtivemos a seguinte tabela sobre
mdias de Infraestrutura por turmas e itens avaliados:
Na tabela possvel observar que as mdias por turma so semelhantes,
ficando entre 3,01 e 3,41, com mdia final de 3,15, lembrando que os valores
atribudos pelos alunos foram entre 1 e 5 (com mdia 3). J os valores das
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mdias de cada item variaram consideravelmente, sendo a maior mdia da
Biblioteca (4,17), e a menor mdia dos Banheiros (1,48).
Em relao aos Servios prestados pelo CAp, obtivemos a seguinte
tabela:
Como possvel observar, as mdias dos Servios entre as turmas
variaram um pouco mais se comparadas com as mdias da Infraestrutura,
ficando entre 2,92 e 3,37, com mdia geral de 3,08. Porm, em relao s
mdias por itens avaliados em Servios, assim como na Infraestrutura, houve
uma diferena considervel de valores, sendo a menor mdia para Xerox (1,58)
e a maior mdia para Ensino Professores (4,18).
4.2 Avaliao da Infraestrutura e Servios Servidores Docentes, Servidores
Tcnicos e Pai/Me/Responsvel
Para esta avaliao, optamos por mostrar os resultados na forma de
grficos. Foram avaliados os mesmos itens de 1 a 5 (alm da opo No posso
opinar), e recebemos 34 respostas. Primeiramente, verificamos a porcentagem
de servidores docentes, tcnicos e pais/mes/responsveis dentre as respostas
recebidas, conforme o grfico abaixo:
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Podemos observar que a maioria das respostas foram realizadas pelos
pais, correspondendo a 64% do total, em seguida 19% dos professores e 17%
de servidores tcnicos.
Posteriormente, montamos grficos de cada item analisado e, para a
viso geral dos resultados, um grfico para Infraestrutura e outro para Servios,
apresentados abaixo:
Grfico geral: Infraestrutura.
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Neste grfico podemos observar que a maioria das respostas
correspondentes a 22%, foram de valor 3 (mdia), e que os itens que receberam
nota 5 (mxima) foram muito poucos (5%). Observamos, tambm, um valor
considervel de notas 2.
Grfico geral: Servios.
Atravs deste grfico, observamos que a maioria das notas (22%) foram
2, porm, a quantidade de notas mximas 5 para os servios (10%), aumentou
em relao a Infraestrutura (5%).
5 AES COM BASE NA ANLISE
Alm das reunies de anlise e debate com servidores e alunos, foram
realizadas algumas reunies com a direo da escola a fim de que sejam
pensadas aes concretas para a escola tendo como ponto de partida o
diagnstico apresentado por este NAU.
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CONCLUSO
Analisando de forma geral, conseguimos observar alguns padres nas
avaliaes entre infraestrutura e servios. Tanto nas avaliaes dos servidores
e pais quanto nas avaliaes dos alunos, a mdia de Servios ficou mais baixa
que a mdia de Infraestrutura.
Como mostrado na anlise dos resultados, a maioria das respostas para
Infraestrutura foram maiores que 3. Porm, esse valor muda quando analisamos
os resultados dos Servios, onde a maioria das respostas foram abaixo de 3.
Esta diferena pode ser explicada pela baixa nota do servio de Xerox (30% de
notas 2) e do servio da Cantina (36% de notas 1).
Ainda sobre essas dimenses, observamos, nas reunies com alunos do
Ensino Mdio em suas respectivas salas de aula, participao bastante
entusiasmada, com muitas ideias e sugestes especialmente no mbito da
avaliao promovida pelos docentes, item em que os alunos diagnosticam
muitas disparidades.
No geral, consideramos o trabalho muito produtivo, entretanto, ainda nos
ressentimos de um espao maior para o NAU enquanto aparelho de escuta da
comunidade. Nesse sentido, ilustrativo que alguns alunos sugiram que haja
uma espcie de Ouvidoria na Escola, um lugar que centralize as demandas dos
alunos e as redistribua. Tambm faltou maior participao dos alunos do Ensino
Fundamental e da EJA. Para corrigir o problema, conversamos com as
respectivas coordenaes de equipe. Nossa ideia que os alunos desses nveis
de ensino sejam desde o incio do ano letivo estimulados a utilizar o portal do
aluno e a participar de todas as instncias de avaliao ao seu alcance, no
apenas a da avaliao do docente, como tambm a participao em comisses
e ncleos dentre as quais o NAU e no Conselho da Unidade.
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3. NAU ESCOLA DE ADMINISTRAO
EQUIPE: Representao Portaria
Carla Simone Ruppenthal Neumann
(Coordenadora)
Docente Portaria N 01 de 06 de
janeiro de 2016
Gilberto Tavares dos Santos (Vice
Coordenador)
Docente
Fabio Bittencourt Meira Docente
Sidinei Rocha de Oliveira. Docente
Preliminarmente, h que se considerar a evoluo no processo de
avaliao dentro da Escola de Administrao (EA). O processo de anlise das
avaliaes apresentadas por docentes e discentes foi retomado em 2015. De
forma resumida, naquele ano foram realizadas diversas reunies sobre os
resultados obtidos nas avaliaes, no sentido de requalificar o NAU e direcion-
lo para as suas atribuies.
Em 2016, por consequncia, elaborou-se anlise e detalhamento das
avaliaes, por rea de atuao dentro da EA, entre 2014/2 e 2015/2. O NAU/EA
atendeu ao chamado da SAI e programou reunio de apresentao dos
resultados de avaliao na Semana de Avaliao da UFRGS. A reunio
aconteceu em 21/06/2016 nas dependncias da EA e participaram 17 pessoas,
entre integrantes do NAU, CPA e membros do Conselho da Escola. No evento,
foram apresentados dados relativos apreciao do ensino ministrado
(graduao, ps-graduao e especializao), da pesquisa e extenso
praticadas e da infraestrutura e recursos humanos existentes. Os dados
disponibilizados pela SAI foram especificados quantitativa e qualitativamente e
apresentados aos participantes, conforme exemplos constantes nas Tabelas 1 e
2.
Tabela 1 - Resultados mdios das notas dos docentes pelos discentes por rea/perodo
2014/2 2015/1 2015/2 Mdia/rea
FIN 4,46 4,34 4,47 4,42
GERAL 4,33 4,28 4,27 4,30
MKTG 4,49 4,48 4,40 4,46
PROD 4,38 4,50 4,40 4,43
PUB 4,43 4,16 4,32 4,30
RH 4,57 4,58 4,49 4,55
Mdia/perodo 4,42 4,39 4,38 4,40
Tabela 2: Resultados mdios da avaliao dos docentes em 2015/02
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Atendendo ao solicitado pela SAI, a Tabela 3, a seguir, aponta um diagnstico qualitativo sobre as fragilidades (j considerando possveis aes de superao) e potencialidades verificadas.
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Tabela 3: Fragilidades e Potencialidades da Escola de Administrao referenciadas nos eixos do SINAES.
Eixo Fragilidades Potencialidades
Planejamento e Avaliao - Obter maior participao de alunos, tcnicos e professores no
processo de planejamento e avaliao da EA. A viso
estratgica entre o PDI da UFRGS e projetos pedaggicos dos
cursos de Administrao deve ser estimulada por meio de
reunies, seminrios e atividades correlatas.
- Superar a inrcia relativamente viso sistmica entre
planejamento e autoavaliao institucionais. Para isso,
preciso estabelecer programas de reconhecimento dos
processos de planejamento e avaliao da UFRGS, motivando
para participao o maior nmero possvel de pessoas.
- A EA tem um grupo de pessoas com potencial para compreender e
colaborar no planejamento e execuo dos propsitos institucionais,
conectando-os autoavaliao e, assim, colaborar para que Escola e
UFRGS desenvolvam concomitantemente as suas misses. Um exemplo
disso tem sido a espontaneidade com que vrias pessoas tm buscado
inteirar-se sobre o contedo do PDI e participar das reunies
organizadas.
- H oportunidade e conhecimento para desenvolver acompanhamento
peridico dos diversos processos de atuao da EA, em uma viso
contnua de melhorias, com objetivos e metas claramente definidos.
Desenvolvimento - Dar amplo conhecimento dos documentos existentes a todos
os nveis de colaboradores.
- Demonstrar as conexes estabelecidas entre os propsitos da
Universidade e o papel da EA no contexto do desenvolvimento
institucional. Para isso, definir contatos peridicos entre as
diversas reas da EA, e seus participantes, por meio da
realizao de reunies, seminrios, grupos focados que
possam levantar questes necessrias ao bom funcionamento
da EA e coloc-las em prtica.
- Definir possvel documento de entrada na EA das demandas
da comunidade de forma a unificar procedimentos que
permitam acompanhar o que vem sendo realizado.
- Delimitar e acompanhar a disponibilizao de atividades
prticas para alunos, por meio de estgios e bolsas de estudos.
Elaborar instrumento de avaliao da efetividade desse tipo de
atividade no mbito da EA e na formao discente.
- O PDI e projetos pedaggicos dos cursos da EA so os documentos
norteadores para aprimorar aes e programas existentes no seu mbito.
- Slido comprometimento das estruturas administrativas da EA, e dos
seus colaboradores, tambm de forma voluntria, com a
responsabilidade social da EA. Nesse aspecto, h que se considerar
aes que vm permitindo acesso de todos ao ambiente da EA, como por
exemplo, a construo de elevador de circulao de PCDs e
disponibilizao de espaos fsicos para realizao de eventos
(exposies e palestras), a despeito de a infraestrutura do local requerer
melhor adaptao. Vrios assuntos tm sido debatidos nesse ambiente,
em questes como sustentabilidade, mercado de trabalho, em
periodicidades cada vez mais frequentes. A EA conta com a colaborao
de uma Empresa Jnior e da EA ALUMNI. H disponibilizao de vagas
para estgios, bolsas de monitoria e IC com participao ativa dos alunos.
Outro meio de divulgao da EA o sitio-web existente, com informaes
associadas ao papel da escola, suas atribuies, atividades sendo
realizadas e integrantes da sua estrutura.
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- Realizar pesquisa junto comunidade sobre compreenso e
limitaes relativas conexo entre o PDI da UFRGS e o papel
da EA nesse contexto.
Polticas Acadmicas - Traar o perfil dos egressos para adequar os currculos dos
cursos com a vida profissional.
- Integrar os sistemas de pesquisa da ps-graduao e da
universidade.
- Criar critrios para polticas de incentivo, seja no ensino, na
pesquisa ou na extenso.
- Estimular o aumento das aes de extenso.
- Aprimorar a comunicao interna.
- A produo cientfica da EA condizente com as universidades lderes
no pas do mesmo segmento.
- Recentemente vem sendo conduzido (e ainda no terminado) o
processo de atualizao curricular do curso de Administrao Pblica e
Social.
- As polticas acadmicas tm sido estimuladas de acordo com os
recursos disponveis na unidade.
- Existem canais oficiais de comunicao interna (assessoria de
comunicao, pgina, facebook, listas de discusso, etc).
Polticas de Gesto - Instrumentalizar o acompanhamento dos processos de gesto
de pessoas, de forma a permitir inserir sugestes, realizar
anlises e tomada de deciso mais apurada relativamente s
necessidades da EA, para que todas as suas reas sejam
atendidas de forma equnime. Na prtica, criar um sistema de
informaes que permita acessar de forma conjunta s
demandas, aplicaes e resultados das aes tomadas dentro
da EA.
- Aprimorar a divulgao da poltica de gastos, no sentido de
dar conhecimento a todos de como os recursos captados so
utilizados. Pretende-se definir portal de consulta peridica das
demandas surgidas e a aplicao dos recursos.
- Implementar aes conjuntas com empresas e rgos da
sociedade civil, com vistas a atender suas necessidades e
cabveis de realizao pelas competncias da EA.
- A EA dispe de ferramentas que permitem avaliar a disponibilidade de
docentes por curso e rea de atuao, assim como identificar
necessidades e excessos, de forma a reorganizar a aplicao do seu
efetivo. A alocao de professores e turmas requer ajuste localizados
para algumas disciplinas. Existem critrios definidos para participao
docente nos cursos de ps-graduao, voltados principalmente para a
produo intelectual.
- O colegiado da unidade tem atuao contnua no sentido de
acompanhar as necessidades de pessoal para atuar na EA,
manifestando-as por meio de atas das reunies realizadas. Os
documentos geram comunicaes s reas pertinentes da Universidade.
- A EA possui uma gerncia administrativa estruturada com atribuies
claras e servidores responsveis por cada processo.
- A EA tem setor especfico para levantar necessidades, avaliar, validar e
acompanhar o uso de recursos financeiros no seu ambiente.
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- Definir instrumento que apure as necessidades de recursos
fsicos e materiais na EA.
- A EA desenvolve parcerias com rgos pblicos e privados, mediante
realizao de projetos de pesquisa e consultoria, com contrapartida
financeira, o que permite escola adquirir patrimnio adicional tais como
softwares, computadores, mveis, livros etc.
Infraestrutura e recursos
humanos
- Priorizar e resolver alguns dos seguintes problemas: (i) por
falta de salas, a unidade ministra aulas em outros locais, alm
do prdio da EA, gerando deslocamentos inconvenientes para
alunos e professores; (ii) h apenas uma sala de reunies; (iii)
apresenta insuficincia de banheiros na rea acadmica; (iv)
falta de gabinetes para os docentes; (v) necessidade de
melhorar a limpeza e o ajardinamento das reas externas; (vi)
tm ocorrido interrupes frequentes no servio dos
terceirizados devido falta de pagamento de salrios e direitos
trabalhistas; (vii) manutenes eltricas e hidrulicas somente
so realizadas a pedido, sem proposta de reviso peridica e
sistmica; (viii) no existe um auditrio para apresentaes de
maior relevncia e participao; e (ix) h necessidade de mais
vagas no estacionamento.
- A EA tem aumentado sistematicamente o percentual de disciplinas
ofertadas para a graduao. O acervo da biblioteca tem sido ampliado.
Houve um ligeiro aumento no nmero de tcnicos administrativos que
servem EA. Existem reas de convivncia interna e externa e acesso
rede virtual da universidade. A unidade possui uma cafeteria e um caixa
eletrnico em suas dependncias. O elevador foi completamente
reformado e entregue comunidade no incio de 2016.
- Em abril/2015, a EA iniciou um processo de reforma e utilizao do
quinto andar do prdio vizinho, localizado na Rua Washington Luiz, 815,
atualmente ocupado parcialmente pelo Departamento Nacional da
Produo Mineral (DNPM). Esse processo ainda no foi concludo e, at
o momento, o espao fsico no pde ser utilizado.
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Em 2017, alm da busca por desenvolver as potencialidades e superar as fragilidades
citadas na Tabela 3, a proposta avanar na anlise das avaliaes com o intuito de
melhorar os resultados at ento obtidos. Almeja-se conectar eixos e dimenses do SINAES
s avaliaes, com o propsito de qualificar o desempenho da EA, perceber as melhorias
realizadas, deficincias existentes e assim estabelecer aes a cumprir. Mais
especificamente, pretende-se desenvolver e utilizar indicadores de desempenho para
estabelecer tal conexo.
No primeiro semestre do ano, buscar-se- priorizar quais tpicos de interesse so
mais evidentes nos eixos e dimenses para serem acompanhados e assim definir os
respectivos indicadores. Essa anlise inicial visar detalhar eixos e respectivas dimenses
em aspectos mais emergenciais para a EA e que possam ser dimensionados e
acompanhados no decorrer do tempo.
A partir da definio dessa lgica de atuao, novos quesitos dentre as dimenses
dos eixos do SINAES sero abordados at se obter uma viso cada vez mais completa
quanto atuao da EA no contexto da universidade e sua colaborao para o
atendimento das necessidades da sociedade. Pretende-se alcanar essa integrao at o
final de 2017.
Ademais, com os resultados obtidos dos indicadores, inteno divulgar a
importncia e necessidade de avaliar o desempenho da EA, tornar pblico os resultados
alcanados, evidenciando as conexes entre PDI, projetos pedaggicos, eixos e dimenses
do SINAES. Dessa forma, delimitar aspectos positivos e negativos que caream de
compreenso e reflexo sobre o funcionamento da EA e fortaleam o ciclo de melhorias
desejado.
Em concluso, deseja-se propor uma viso integrada da atuao da EA, estimulando
uma anlise de desempenho conjunto no decorrer do ano, de forma a verificar em que
aspectos a EA mostra bom desempenho e quais aqueles que carecem de aprimoramento.
No obstante a pretenso de se desenvolver indicadores para monitorar o desempenho a
EA, cabe ressaltar que a implementao dessa proposta estar sujeita essencialmente s
seguintes questes: busca pela participao e interao entre pessoas e reas da EA e
realizao de um trabalho conjunto para que os dados gerados pela avaliao sirvam de
subsdio para buscar as melhorias necessrias.
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4. NAU Escola de Educao Fsica, Fisioterapia e Dana (ESEFID)
Equipe: Representao Portaria
Rogrio da Cunha Voser (Educao Fsica) - Coordenador
Docente Portaria N 06 de 18 de maio de 2016 Luiz Fernando Alvarenga (Fisioterapia)
Coordenador Substituto Docente
Rubiane Falkenberg Zancan (Dana) Docente
Lisiane Bernardo da Silva Tcnico- Administrativo
Elaine Corra Tcnico- Administrativo
Eliane Jost Blessmann Tcnico- Administrativo
Miguel Angelo dos Santos Duarte Junior (Bolsista Representante Discente/EFI)
Rafael Cristane Michel (Representante Discente/Fisioterapia)
Aline Motta (Representante Discente/Dana)
Colaboradores
Bolsista
Andressa da Silva Borba
I. Descrio do Planejamento Anual
1. Socializar com os gestores e comunidade acadmica os resultados das etapas 6 e 7. 2. Analisar a opinio dos usurios com relao aos servios prestados pela Clnica de Fisioterapia. 3. Analisar os dados da avaliao docente pelos discentes e da autoavaliao docente de 2015/1 e 2015/2 com as COMGRADs dos cursos. 4. Realizar a avaliao dos egressos dos Cursos de Educao Fsica, Fisioterapia e Dana. 5. Participar do 8 e 9 Frum dos NAUS. 6. Entregar o relatrio de autoavaliao do NAU/ESEFID 2016 para a SAI. II. Execuo do Planejamento Anual: avaliaes e demais diagnsticos realizados durante o ano, considerando eixos/dimenses. 1. Analisar a opinio dos usurios com relao aos servios prestados pela Clnica de Fisioterapia. (OBS: foi realizada somente a anlise dos dados, pois a coleta ocorreu no ano anterior/2015).
Metodologia: Esta pesquisa objetivou verificar os resultados da opinio dos pacientes
em relao aos servios prestados. Ocorreu entre junho dezembro de 2015. Os pacientes
da Clnica de Fisioterapia tinham a liberdade de expressar sua opinio, sem a solicitao ou
interveno de algum colaborador. Para tanto, foi disponibilizado uma urna acrlica, uma
folha impressa de avaliao dos servios e uma caneta. Aps o preenchimento da avaliao,
21
a mesma era colocada nesta urna acrlica. Participaram 22 pacientes de ambos os sexos
que utilizaram o servio da Clnica de Fisioterapia.
Concluses: Ao finalizar este relatrio de avaliao sobre a opinio dos pacientes em
relao aos servios prestados pela Clnica de Fisioterapia, pode se verificar que as
dimenses relativas recepo e o atendimento apresentaram um elevado grau de
satisfao em todos seus aspectos. J em relao a clnica, embora tambm tenha
apresentado um bom grau de satisfao, alguns aspectos de vulnerabilidade foram
evidenciados, tais como localizao, estacionamento e preo.
Sugere-se que as potencialidades apresentadas sejam mantidas e que as dimenses
que apontaram algum tipo de fragilidade sejam refletidas, de modo a propor melhorias
continuas na estrutura fsica, na qualidade do atendimento dos colaboradores e nos
processos administrativos. indicado que o setor siga realizando esta pesquisa de opinio
em relao aos servios prestados.
2. Avaliao dos cursos de especializao da ESEFID (OBS: foi realizada somente a anlise
dos dados, pois a coleta ocorreu no ano anterior/2015).
Objetivos: O objetivo desta etapa de avaliao foi subsidiar a construo de
parmetros e normas comuns a todos os cursos de especializao da ESEFID, que sero
construdas em 2015 e sistematizadas atravs de um regimento interno. Para a coleta dos
dados foram consultados os documentos de aprovao e caracterizao dos cursos,
organizados em um quadro resumo geral. Alm disso, foram realizados trs grupos focais
dois com as coordenaes dos cursos e um com os bolsistas que atuam no setor e
entrevistas individuais com as coordenaes que no tiveram disponibilidade de horrios
para participao nos grupos focais. As entrevistas individuais e em grupos focais, foram
transcritas e resumidas em tabela a partir das reincidncias verificadas em cada tema
destacado. Analisar os olhares dos sujeitos envolvidos nos processos de trabalho da
especializao, contextualizados no cenrio dos cursos, nos deu subsdios necessrios para
alcanar os objetivos propostos e qualificar, cada vez mais, as ofertas desse segmento na
Unidade.
Concluses: Pode-se apontar, ao final deste trabalho, que os cursos de
Especializao da ESEF apresentam muitas potencialidades marcadas pela organizao
didtica e pedaggica; comprometimento e envolvimento dos coordenadores e corpo
docente; reedies de vrios cursos; qualidade e organizao dos trabalhos de concluso,
possibilidade de entrada de recursos financeiros para Unidade. Dentre as vulnerabilidades
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encontradas achamos importante destacar: as dificuldades de comunicao entre alguns
professores e coordenadores e secretaria; falta de normatizao de alguns procedimentos
administrativos; infraestrutura, especialmente no que diz respeito a banheiros e cantinas,
com necessidades de melhorias. O cenrio que envolve os cursos de Especializao da
ESEF mostrada atravs deste processo avaliativo aponta para um setor que tem
potencialidades de crescimento necessitando de uma organizao atravs de
normatizaes tanto de processos administrativos quanto pedaggicos.
3. Anlise qualitativa dos dados de autoavaliao docente 2015/1 e 2015/2 e avaliao dos
docentes pelos discentes 2015/1 e 2015/2
Este relatrio objetivou apresentar os resultados qualitativos da Autoavaliao
Docente e da Avaliao dos Docentes pelos Discentes relativo ao ano de 2015/1 e 2015/2
que foi entregue em CD pela SAI (Secretaria de Avaliao Interna).
O presente relatrio priorizou a parte qualitativa da Autoavaliao Docente e da
Avaliao dos Docentes pelos Discentes. O conjunto de perguntas e respostas apresentados
demonstra que existem muito pontos positivos e produtivos relacionados aos docentes,
discentes e prticas pedaggicas, marcados pelas relaes humanas, pelo domnio de
conhecimentos e competncias pedaggicas pelos professores, pela organizao das
atividades de ensino, pela relao e implicao da pesquisa e da extenso no ensino, pela
atualizao dos professores com relao metodologias didticas. Ao mesmo tempo, que
pode mostrar que alguns professores ainda apresentam dificuldades de organizao,
estando atuando em modelos de docncia centrados no professor sem espao para os
alunos nas decises e encaminhamentos das disciplinas. Mostrou, tambm, que o
cumprimento de normas relacionadas a horrios, carga horria, planos de ensino e
processos de avaliao institucionais no so seguidos corretamente por alguns docentes.
Diante do quadro apresentado, o NAU sugere que estes dados sejam analisados de forma
mais detalhada, individualizada e contextualizada pelas COMGRADs e NDEs dos cursos da
ESEFID e pelo Departamento com vistas a possveis processos de capacitao e
comprometimentos dos docentes que no esto atendendo as expectativas dos alunos e
dos gestores. Na mesma direo, sugere-se que os pontos positivos e as iniciativas
produtivas e exemplares sejam reconhecidos e valorizados.
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4. Avaliao do perfil dos egressos dos cursos de graduao da ESEFID
Diante da necessidade advinda da Direo, do Departamento e das COMGRADS da
ESEFID, no que se refere a identificar e descrever o perfil dos nossos egressos, o NAU
(Ncleo de Avaliao da Unidade) elaborou um questionrio e aplicou nos meses de agosto
e setembro de 2016.
OBJETIVO GERAL
Traar o perfil dos egressos dos cursos de graduao da ESEFID
OBJETIVOS ESPECIFICOS/SECUNDRIOS
1 - Traar perfil scio demogrfico dos egressos dos cursos de graduao;
2 - Investigar a trajetria acadmica e profissional dos egressos dos cursos da ESEFID.
3 - Verificar a percepo dos egressos em relao ao seu curso.
4 - Identificar a situao ocupacional e a insero dos egressos dos cursos de graduao da
ESEFID e em quais reas atuam.
5 - Verificar o envolvimento dos egressos em processo de educao permanente.
Esta pesquisa de cunho quali-quantitativo e de abordagem descritiva (GIL, 1999).
Participaram da pesquisa 90 egressos, de um total de 132 dos cursos de Graduao
da ESEFID. Foram avaliados, no curso de Educao Fsica, apenas os alunos os quais
pertenciam o currculo novo. Como instrumento de coleta de dados foi aplicado um
questionrio contendo questes fechadas e abertas. Este questionrio foi elaborado a partir
de outros estudos semelhantes da literatura e aps reunies de trabalho realizada pelos
colaboradores do NAU com a finalidade de se adequar para com as necessidades e objetivos
da Unidade. Inicialmente, foi solicitado s COMGRADS uma lista de nomes e e-mails dos
egressos cadastrados no sistema dos cursos citados acima. Foi criado, via plataforma online
(Google Forms) trs questionrios, um para cada curso da ESEFID. Ento foram enviados
os links para os e-mails obtidos a fim de inform-los da pesquisa que estava sendo feita pelo
NAU e solicitando a participao destes alunos egressos nossa pesquisa.
Este relatrio apresentou os resultados de pesquisa realizada junto aos egressos dos
cursos de Educao Fsica. Fisioterapia e Dana da ESEFID/UFRGS. Os objetivos desta
pesquisa foram: traar perfil scio demogrfico dos egressos dos cursos de graduao;
identificar a situao ocupacional e a insero dos egressos dos cursos de graduao da
ESEFID e em quais reas est atuando; verificar o envolvimento dos egressos em processo
de educao permanente; verificar a percepo dos egressos em relao ao seu curso e
investigar a trajetria acadmica e profissional dos egressos dos cursos da ESEFID.
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Com relao aos egressos do curso de Educao Fsica, ficou marcada uma
satisfao com o curso mesmo com importantes crticas quanto organizao curricular que
esto descritas neste relatrio. A formao dos docentes, estrutura da ESEFID e matriz
curricular so os pontos fortes do curso na viso dos egressos. A maioria dos egressos ainda
no est na ps-graduao, mas tem projetos de ingresso e v a UFRGS como uma
possibilidade de continuar seus estudos. Os egressos colocam como um ponto importante,
a organizao das disciplinas que so realizadas na FACED, pois no esto articuladas com
o trabalho desenvolvido na ESEFID, dentro do curso. Mesmo com uma insero no mercado
de trabalho apresentando dificuldades, os egressos demonstram vontade de continuar na
profisso.
Os egressos do curso de Fisioterapia apontam aspectos importantes da organizao
curricular no que diz respeito relao teoria e prtica, a contextualizao da proposta do
curso ao mercado de trabalho, e a adequao da formao do professor com as disciplinas
que ministra. Os ex-alunos apontam algumas vulnerabilidades do curso, mas ao mesmo
tempo, falam que j esto percebendo mudanas concretas no curso. Percebe-se uma
formao marcada pela participao em atividades de pesquisa e extenso durante a
formao. A maioria j est em alguma formao de ps-graduao, especialmente stricto
senso e residncias. Chama ateno a insero de um nmero considervel de egressos,
mesmo com as dificuldades apontadas.
Nos resultados dos egressos da Dana aparece como marca uma grande insero
no mercado de trabalho. As crticas ao currculo, formao de alguns professores e
infraestrutura da ESEFID so presentes e marcantes. O curso de Dana teve importante
reformulao curricular, mas os egressos que responderam, fizeram sua formao no
currculo antigo. Da mesma forma que os egressos dos outros dois cursos, um nmero
significativo, planeja qualidade de sua formao na ps-graduao e v na UFRGS uma
possibilidade de espao para crescimento. Como um ponto em comum das avaliaes dos
egressos do espao fsico da ESEFID citada a acessibilidade. Da mesma forma, nos trs
cursos os egressos apontam que ter feito um curso na ESEFID e na UFRGS, em funo da
importncia destas duas instituies foi fundamental para sua insero no mercado de
trabalho.
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III. Anlise crtico-reflexiva do processo anual de planejamento e execuo da
avaliao do NAU
Com relao s atividades previstas para 2016 importante ressaltar que todas as
atividades previstas foram realizadas, sendo que a avaliao dos egressos dos cursos de
graduao foi includa aps o planejamento que foi definido ao final do ano de 2015. De certa
forma, fizemos uma alterao do ciclo que vinha sendo feito para dar conta de uma demanda
que surgiu a partir da interao do NAU com COMGRADs e NDEs da Unidade. Na direo
de cada vez mais produzir informaes que subsidiem aes dos gestores administrativos e
pedaggicos da ESEFID, o NAU vem flexibilizando e articulando suas aes. Da mesma
forma, os componentes do Ncleo esto se apropriando das dimenses que fazem parte do
Sistema Nacional de Avaliao do Ensino Superior (SINAES) para qualificar e contextualizar
as avaliaes produzidas na ESEFID com a UFRGS e com o Ministrio da Educao. Para
isto, a participao efetiva de membros do NAU nos Fruns foi fundamental. Destaca-se
tambm a participao do NAU na Semana de Avaliao com a socializao dos dados da
Avaliao Docente. A anlise e preparao dos dados, bem como a apresentao das
informaes para os gestores da Unidade com a presena de representante da SAI, foi um
exerccio de gesto e tica da divulgao das informaes onde envolveu todos os membros
do Ncleo.
Aes de 2017
1. Analisar os dados da avaliao docente pelos discentes e da autoavaliao docente de 2016/1 e 2016/2.
2. Socializar com os gestores e comunidade acadmica os resultados da avaliao docente pelos discentes e da autoavaliao docente de 2016/1 e 2016/2.
3. Socializar com os gestores e comunidade acadmica os resultados. 4. Reavaliar os servios oferecidos pela ESEFID. 5. Participar do 10 e 11 Frum dos NAUS. 6. Entregar o relatrio de autoavaliao do NAU/ESEFID 2017 para a SAI.
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5. NAU ESCOLA ENFERMAGEM
Equipe: Representao Portaria
Dilmar Xavier da Paixo (Coordenador) Docente Portaria N 82, de 24
dezembro de 2014 Cludia Armelini (Coordenadora Substituta) Docente
Graziella Badin Aliti Docente
Marilise Mesquita Docente
Patrcia Silveira da Costa Tcnico-Administrativo
Bruna Adrieli Discente
Priscila Fernandes (Substituta) Discente
Avaliao das metas propostas para 2016 NAU/EENF:
Meta 1: Discutir meios informativos para ampliar a divulgao do NAU como
meta permanente.
Descrio do Planejamento Anual: Agendar reunies para discusso de meios de
divulgao a serem utilizados pelo NAU, visando ampliar o conhecimento e atuao do
mesmo.
Execuo do Planejamento Anual: A meta de ampliar a divulgao do NAU na
comunidade interna revisitada com frequncia nas reunies semanais do NAU e so
coletados novos dados e sugestes para a mesma a cada novo contato com alunos,
professores e tcnicos administrativos.
Anlise Crtico Reflexiva: No ano de 2016, a forma escolhida para divulgao do
NAU/EENF seguiu sendo o contato direto com os discentes ingressantes na Unidade, no
qual se distribuiu material informativo sobre as aes do Ncleo de Avaliao e dos demais
segmentos avaliativos da UFRGS.
Aes Subsequentes: Seguir a divulgao do NAU, a partir dos ingressantes na
Unidade, sejam eles discentes, docentes ou tcnicos.
Meta 2: Prosseguir o resgate histrico das atividades do NAU/EENF.
Descrio do Planejamento Anual: Dar seguimento ao resgate histrico do
NAU/EENF como forma de organizao e registro das atividades realizadas pelas diversas
gestes do NAU, revisando documentos e contato com antigos participantes.
Execuo do Planejamento Anual: Seguiu-se a busca de documentos dispersos em
outros locais da Unidade, como a Secretaria e a Biblioteca. Realizaram-se conversas com
antigos membros do NAU, solicitando documentaes e relatos para retratar a histria do
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NAU da Escola de Enfermagem, alm de contribuies que o NAU da Enfermagem
possibilitou avaliao institucional, como, por exemplo, a implantao dos NAUs enquanto
comisses permanentes, e a sugesto da criao de um Frum para discusso e ao
conjunta dos NAUs.
Anlise Crtico Reflexiva: Obteve-se material adicional do NAU da EENF, o que facilita
montar um histrico mais detalhado. Apresentao multimdia do NAU est em elaborao.
Aes Subsequentes: Para 2017 deve ser avaliada a possibilidade de elaborar outros
meios do registro histrico do NAU, como artigos cientficos e outras pesquisas.
Meta 3: Ampliar, significativamente, o contato do NAU/EENF com os discentes,
tcnicos administrativos e docentes ingressantes na Escola de Enfermagem;
Descrio do Planejamento Anual: Mantm-se o planejamento de que todos os
membros da Escola de Enfermagem tenham conhecimento do que o NAU, qual seu papel
na Escola e, dentre outras funes, o que o NAU realiza para benefcio da comunidade da
Escola de Enfermagem.
Execuo do Planejamento Anual: Atingir a totalidade dos membros da comunidade
da EENF no tarefa fcil, inclusive pela dificuldade de horrio para encontros e locais para
os mesmos. Outras demandas como greves e ocupao dificultaram sobremodo o alcance
dessa meta.
Anlise Crtico Reflexiva: A ao integrada do NAU junto aos calouros tem recebido
contribuies importantes como apoio de outros setores da Escola. o caso da Direo, da
Gerncia, da Secretaria e da Biblioteca que passaram a participar do encontro especial com
os ingressantes no Curso de Enfermagem. O mesmo no se conseguiu obter junto ao Curso
de Sade Coletiva, principalmente, pelo horrio noturno.
Aes Subsequentes: Esta meta deve ser considerada permanente, mas para o ano
de 2017 planeja-se alcanar os dois cursos e os discentes de ps-graduao.
Meta 4: Seguir o mapeamento dos setores da Escola de Enfermagem como
LAPENF, Biblioteca e Comisses;
Descrio do Planejamento Anual: Mapear os setores que no participam diretamente
da Gerncia Administrativa com base no organograma a exemplo do que foi mapeado nos
setores da Gerncia da Unidade.
Execuo do Planejamento Anual: Outras demandas como greves e ocupao
dificultaram sobremodo o alcance dessa meta.
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Anlise Crtico Reflexiva: O perodo de ocupao atrapalhou o cronograma previsto,
restando como nova meta do NAU/EENF para 2017.
Aes Subsequentes: Para o ano de 2017, to logo seja concludo o mapeamento,
importante que se faa atualizao dos dados anteriormente obtidos.
Meta 5: Intensificar contato com os diretrios acadmicos dos cursos da EENF.
Descrio do Planejamento Anual: Convidar as lideranas dos diretrios acadmicos
da Unidade e lhes solicitar a representao discentes no NAU e demais Comisses e nos
Departamentos da Escola de Enfermagem.
Execuo do Planejamento Anual: Foram realizadas reunies com os membros dos
Diretrios Acadmicos, onde foram indicados representantes para o NAU, embora algumas
Comisses da Unidade no tenham recebido indicaes de representantes discentes.
Anlise Crtico Reflexiva: A mudana, a cada semestre, do turno de aulas no Curso
de Enfermagem, provoca necessidade de alterar a nominata dos indicados como
representantes dos alunos. Um problema o reincio do preparo desse representante nas
Comisses a cada semestre.
Aes Subsequentes: Incentivar maior participao dos discentes nas Comisses da
Unidade.
Meta 6: Atender as demandas que forem encaminhadas ao NAU.
Descrio do Planejamento Anual: Atender a todas as solicitaes encaminhadas ao
NAU/EENF, como demandas da SAI/CPA e/ou de outros NAUs.
Execuo do Planejamento Anual: O NAU mantm reunies semanalmente, s
quartas-feiras pela manh, e atividades administrativas na sala 103 da Escola de
Enfermagem, com integrantes do NAU e bolsistas cedidos pela SAI.
Anlise Crtico Reflexiva: O NAU/EENF mantm um timo e respeitoso
relacionamento recproco com a Direo da Unidade. As demandas encaminhadas pela
CPA/SAI foram trabalhadas pelo NAU e repassadas, com a presena de representante da
CPA, Direo, em especial quanto s manifestaes discentes atravs do Espao Aberto,
entregue em mos Diretora da Escola. Como feito em outras vezes, se informou na reunio
do Conselho de Unidade, a disposio de comentarem-se os dados da avaliao com
chefias de departamentos e comisses de graduao, uma vez que os so dados para
orientar a Gesto Acadmico-Administrativa. Somente a chefia do DEMI e a COMGRAD da
Sade Coletiva procuraram o NAU para reunies especficas.
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Aes Subsequentes: O NAU deve estar organizado para que possa responder com
brevidade a todas as demandas.
Meta 7: Manter a realizao de reunies com periodicidade semanal do
NAU/EENF.
Descrio do Planejamento Anual: Continuar reunies peridicas para que se possa
desenvolver ainda mais as atividades do NAU.
Execuo do Planejamento Anual: Mantiveram-se reunies semanais s quartas-
feiras, estando disposio de pessoas da comunidade da EENF.
Anlise Crtico Reflexiva: As reunies semanais tiveram durao mnima de duas
horas, realizadas na sala 103 da Escola de Enfermagem e, eventualmente na sala 201 do
prdio novo. Serviram para avaliao permanente das aes, bem como, cumprimento das
metas estabelecidas no Planejamento do NAU.
Aes Subsequentes: Sugere-se a manuteno das reunies.
Meta 8: Participao dos integrantes no Frum dos NAUs e em demais
atividades com outros NAUs da Universidade.
Descrio do Planejamento Anual: Atuao conjunta com o Sistema de Avaliao da
UFRGS.
Execuo do Planejamento Anual: Participar de todas as iniciativas da SAI e CPA.
Anlise Crtico Reflexiva: Sempre, ao menos um(a) dos(as) integrantes do NAU
esteve em cada atividade.
Aes Subsequentes: Dar prosseguimento integrao com outros NAUs e com a
SAI/CPA.
Meta 9: Ampliar as discusses sobre avaliao discente pelos docentes sobre
as competncias e habilidades que se espera que o aluno desenvolva.
Descrio do Planejamento Anual: O NAU encaminha os dados da avaliao para a
Gestora da Unidade, que tem se comprometido de repass-los para as chefias dos
departamentos e demais setores.
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Execuo do Planejamento Anual: O NAU, aps repassar os dados para a Diretora,
fica em condies de prestar os esclarecimentos necessrios aos que solicitarem tais
esclarecimentos.
Anlise Crtico Reflexiva: O NAU recebeu solicitao de esclarecimentos da
Comisso de Graduao em Sade Coletiva e da Chefia do Departamento de Enfermagem
Materno Infantil. A COMGRAD/SCOL havia feito um outro levantamento com seus alunos,
e, coincidentemente, todos os dados foram idnticos ao da avaliao CPA/SAI.
Aes Subsequentes: Definir com a nova gesto da Unidade o formato para
disposio dos dados resultantes da avaliao.
Meta 10: Ampliar a participao avaliativa dos discentes sobre os seus docentes.
Descrio do Planejamento Anual: Incentivar os alunos para que preencham os dados
da avaliao no sistema eletrnico da UFRGS.
Execuo do Planejamento Anual: Divulgar e incentivar o preenchimento dos dados.
Anlise Crtico Reflexiva: As atividades tm obtido xito, pois aumentou, anualmente,
o nmero de respostas por parte dos discentes.
Aes Subsequentes: Ampliar o incentivo ao preenchimento da avaliao.
Avaliao quanto s Fragilidades e Potencialidades
Fragilidades
Dificuldades de comunicao interna entre setores na Escola de Enfermagem;
Participao discente melhorou, mas segue pequena nas instncias de
representao dos diferentes setores;
A infraestrutura fsica do prdio da Escola de Enfermagem, com o novo Curso,
gerou problemas srios de falta de espao para localizar aulas e atividades. A realidade
que ela tem se agravado em funo do crescimento do nmero de alunos e de atividades.
Existe um atraso na disponibilizao tcnica de condies adequadas no novo local da
EENF, na Av. Princesa Isabel;
H uma certa resistncia de alunos e docentes em realizarem atividades no
novo prdio;
O novo local tem servido de sala de aula para outros cursos;
Ainda so visveis resistncias de docentes para discutirem suas prticas.
Potencialidades
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A participao dos bolsistas no NAU facilita o contato e a linguagem para
abordarem-se os discentes;
A necessidade de que os dados da avaliao constem na ficha de progresso
dos docentes aumentou o nmero de professores motivando o preenchimento das
avaliaes pelos alunos no portal, porque resulta em dados para seu desempenho
profissional;
A representao discente tem aumentado nas Comisses;
Maior distribuio de orientaes por parte da SAI aos NAUs e do NAU/EENF
comunidade interna.
Metas do NAU/EENF para 2017:
Procurar estabelecer a mesma parceria qualificada com a Direo da Unidade
que encerrou o mandato, Prof Eva e Prof Regina, com a nova Diretora Prof Gisela e Vice-
Diretora Prof Agnes.
Preparar a mudana dos membros do NAU/EENF visando acolher e orientar
os novos integrantes, auxiliando-os nos primeiros passos da nova gesto.
Buscar maior aproximao do NAU com os servidores docentes e tcnicos,
bem como, os discentes de graduao e ps-graduao da Unidade;
Ampliar meios de informao para divulgar o NAU na comunidade interna;
Ampliar, significativamente, o contato do NAU/EENF com os discentes,
tcnicos administrativos e docentes ingressantes na Escola de Enfermagem;
Manter a realizao de reunies com periodicidade semanal do NAU/EENF;
Participao dos integrantes no Frum dos NAUs e em demais atividades com
outros NAUs da Universidade;
Ampliar as discusses sobre avaliao discente pelos docentes sobre as
competncias e habilidades que se espera que o aluno desenvolva;
Ampliar a participao avaliativa dos discentes sobre os seus docentes.
Estar disponvel tanto para a comunidade interna quanto para os colegas de
outros NAUs da Universidade, em especial, os NAUs que iniciam ou retomam suas
atividades no sistema de avaliao.
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6. NAU ESCOLA ENGENHARIA
Equipe: Representao Portaria
Liliana Amaral Feris (Coordenadora) Docente Portaria N43 de 01 de novembro de 2015
Jos Luis Duarte Ribeiro (Vice Coordenador) Docente
Luciani Somensi Lorenzi Docente
Flvio Jos Lorini Docente
Alberto Bastos do Canto Filho Docente
Melina Dick Tcnico-Administrativo
Ramiro Crdova Tcnico-Administrativo
Estudante Pedro Henrique Zanchet Discente
Cursos que o NAU EE abrange: Engenharia Civil, Engenharia Mecnica, Engenharia
Eltrica, Engenharia Qumica, Engenharia de Minas, Engenharia de Materiais, Engenharia
Metalrgica, Engenharia de Produo, Engenharia de C&A, Engenharia de Energia,
Engenharia Ambiental, Engenharia de Computao, Engenharia Fsica.
Introduo
Em dezembro de 2015 o NAU EE foi reestruturado, sendo renovado em termos de pessoal
e de gesto.
Considerando o contexto no qual o NAU EE se encontra, torna-se importante observar que
existem vrios desafios a serem enfrentados e o primeiro deles consiste no grande nmero
de cursos e departamentos aos quais o NAU EE est relacionado. So 11 cursos e 9
departamentos para os quais devem ser avaliados e analisados os dados relativos s
dimenses do SINAES. Logo, o primeiro grande objetivo da atual gesto foi a familiarizao
com a singularidade de cada curso. O ano de 2016 foi centrado principalmente na
graduao, entretanto j houve incio a formao de uma nova estrutura para avaliao dos
demais eixos. Com base no estudo e organizao de ideias e contedo ser possvel em
2017 realizar um trabalho mais abrangente.
Planejamento de aes 2016
No ano de 2016, o processo de auto avaliao da Unidade Escola de Engenharia teve o seu planejamento estruturado pelas seguintes aes:
1. Estudar de forma estatstica os dados de avaliao docente pelo discente relativos a 2015, objetivando elaborar um diagnstico dos 11 cursos da EE em termos de qualidade de ensino. Os dados e as informaes foram apresentados SAI, Direo da EE, chefias de departamento e COMGRADS em junho/2016. Informaes especficas de cada departamento foram repassados unicamente s chefias para que, a partir deste diagnstico, tivessem condies de avaliar e realizar as aes que julgassem necessrias. 2. Divulgar os resultados do estudo, atravs da publicao dos mesmos na pgina do NAU EE, possibilitando amplo acesso comunidade docente e discente (http://www.ufrgs.br/engenharia/wp/nau/).
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3. Apoiar e executar aes junto Secretaria de Avaliao Institucional SAI.
4. Participar ativamente do Frum dos NAUS, a fim de contribuir para o avano na compreenso das matrias envolvidas nas aes de todos os NAUs. Execuo do planejamento
Em 2016 as aes foram focadas na interpretao dos dados da avaliao docente pelo discente, divulgao das mesmas junto s chefias de departamento e COMGRADs, na integrao com os NAUs de outras Unidades e no amadurecimento do NAU EE como setor voltado no somente graduao, mas avaliao dos demais eixos existentes na Universidade.
Ainda no foi possvel estruturar aes que contemplem pesquisa, extenso e demais eixos.
Anlise do processo de planejamento e execuo
O NAU da EE passou em 2016 por um perodo de organizao interna e amadurecimento de seus objetivos integrados Universidade. Acredita-se que houve uma evoluo no que tange ao tratamento de dados da avaliao docente pelo discente, entretanto h necessidade de expandir este desenvolvimento para as demais dimenses. Acredita-se que ser possvel em 2017 avanar nesta direo.
A seguir seguem os resultados mais relevantes referentes ao diagnstico dos cursos da Escola de Engenharia.
Resultados
Avaliao de docentes: Evoluo 2015-1 / 2015-2
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a. Avaliao dos docentes pelos discentes - Notas mdias por departamento Notas na escala 1 a 5. Clulas em vermelho indicam as notas mais baixas, clulas em verde indicam as notas mais altas.
2015-1 DISCUTE
AVALIAES AVALIAES COMPATVEIS
DIVERSIDADE SOCIOCULTURAL.
RECURSOS DIDTICOS
ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE
PLANO DE
ENSINO
CONTEXTUALIZA CONHECIMENTOS
RESPEITO E
CORTESIA
CLAREZA E OBJETIVIDADE.
TEMPO FORA DE
AULA
DOMNIO DOS
CONTEDOS
Mdias Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q6 Q7 Q8 Q9 Q10 Q11 Mdia
DECIV 3,9 4,4 4,8 4,3 4,5 4,7 4,5 4,7 4,4 4,4 4,7 4,4
DEMIN 3,5 4,3 4,7 4,3 3,9 4,3 4,6 4,5 4,2 3,8 4,7 4,3
DEPROT 4,0 4,4 4,6 4,2 4,5 4,7 4,5 4,5 4,3 4,3 4,7 4,4
DEMAT 3,9 4,3 4,7 4,1 4,4 4,6 4,5 4,6 4,2 4,3 4,6 4,3
DELET 3,8 4,0 4,4 3,8 4,1 4,2 4,1 4,3 3,7 4,0 4,0 4,0
DEMEC 3,8 4,2 4,7 4,0 4,4 4,6 4,4 4,5 4,1 4,3 4,5 4,3
DEQUI 3,8 4,4 4,8 4,3 4,6 4,7 4,6 4,7 4,3 4,5 4,7 4,4
DEMET 3,9 4,3 4,7 4,2 4,6 4,7 4,5 4,6 4,2 4,4 4,7 4,4
DELAE 3,5 3,8 4,5 3,8 3,8 4,2 4,0 4,3 3,8 3,9 4,5 4,0
Mdia 3,8 4,3 4,7 4,2 4,4 4,6 4,4 4,6 4,2 4,3 4,6 4,3
2015-2 Discute avaliaes Avaliaes compatveis
Diversidade sociocultural.
Recursos didticos
Assiduidade e pontualidade
Plano de ensino
Contextualiza conhecimentos
Respeito e cortesia
Clareza e objetividade.
Tempo fora de
aula
Domnio dos contedos
Mdias Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q6 Q7 Q8 Q9 Q10 Q11 Mdia
DECIV 3,9 4,3 4,7 4,2 4,5 4,7 4,4 4,7 4,3 4,3 4,6 4,4
DEMIN 3,5 4,1 4,4 4,0 3,9 4,3 4,3 4,4 3,9 3,9 4,5 4,1
DEPROT 3,9 4,3 4,5 4,2 4,5 4,7 4,5 4,5 4,2 4,2 4,6 4,3
DEMAT 3,9 4,4 4,7 4,1 4,4 4,7 4,5 4,6 4,2 4,3 4,7 4,4
DELET 3,9 3,9 4,4 3,7 4,2 4,4 4,2 4,2 3,7 4,1 4,2 4,0
DEMEC 3,9 4,2 4,7 4,1 4,5 4,7 4,5 4,6 4,1 4,4 4,6 4,3
DEQUI 3,9 4,4 4,7 4,3 4,7 4,8 4,6 4,7 4,3 4,5 4,8 4,5
DEMET 3,7 4,2 4,5 4,0 4,2 4,4 4,2 4,5 4,0 4,1 4,5 4,2
DELAE 3,4 3,7 4,2 3,4 3,6 4,0 3,9 3,8 3,4 3,7 4,4 3,8
Mdia 3,8 4,2 4,6 4,1 4,4 4,6 4,4 4,5 4,1 4,3 4,5 4,3
35
b. Avaliao dos docentes pelos discentes percentual de notas abaixo de 3,5 por departamento Clulas em vermelho indicam os percentuais mais altos, clulas em verde indicam os percentuais mais baixos.
2015-1 DISCUTE
AVALIAES
AVALIAES COMPATVEI
S
DIVERSIDADE SOCIOCULTURAL
.
RECURSOS
DIDTICOS
ASSIDUIDADE E PONTUALIDAD
E
PLANO DE
ENSINO
CONTEXTUALIZA CONHECIMENTO
S
RESPEITO E
CORTESIA
CLAREZA E OBJETIVIDADE
.
TEMPO FORA DE
AULA
DOMNIO DOS
CONTEDOS
% de notas inferiores a 3,5
Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q6 Q7 Q8 Q9 Q10 Q11 Mdia
DECIV 31% 16% 6% 18% 12% 7% 12% 9% 16% 18% 8% 12%
DEMIN 41% 18% 11% 18% 30% 19% 9% 14% 21% 36% 9% 18%
DEPROT 30% 16% 12% 20% 13% 8% 11% 13% 18% 20% 8% 12%
DEMAT 30% 19% 7% 23% 16% 9% 11% 9% 20% 19% 9% 15%
DELET 32% 28% 16% 35% 27% 21% 25% 20% 36% 30% 28% 29%
DEMEC 35% 22% 8% 24% 16% 9% 14% 12% 24% 19% 12% 18%
DEQUI 32% 16% 7% 18% 12% 7% 9% 7% 19% 12% 8% 12%
DEMET 30% 18% 8% 20% 11% 8% 12% 10% 21% 19% 8% 13%
DELAE 41% 35% 14% 33% 31% 22% 27% 17% 35% 29% 11% 28%
Mdia 32% 19% 9% 22% 16% 10% 14% 11% 22% 20% 11% 16%
2015-2 Discute avaliaes Avaliaes compatveis
Diversidade sociocultural.
Recursos didticos
Assiduidade e pontualidade
Plano de ensino
Contextualiza conhecimentos
Respeito e cortesia
Clareza e objetividade.
Tempo fora de
aula
Domnio dos contedos
% de notas inferiores a 3,5
Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q6 Q7 Q8 Q9 Q10 Q11 Mdia
DECIV 29% 17% 7% 21% 12% 8% 15% 10% 19% 19% 10% 13%
DEMIN 42% 25% 16% 28% 28% 18% 18% 16% 31% 30% 14% 25%
DEPROT 31% 17% 13% 20% 16% 8% 11% 12% 20% 23% 11% 15%
DEMAT 30% 13% 8% 23% 16% 8% 13% 10% 19% 19% 7% 12%
DELET 32% 29% 16% 34% 22% 17% 21% 21% 35% 25% 23% 26%
DEMEC 32% 22% 9% 24% 15% 6% 13% 12% 23% 16% 9% 14%
DEQUI 30% 16% 8% 18% 8% 6% 9% 8% 18% 13% 5% 11%
DEMET 36% 22% 12% 27% 23% 16% 21% 16% 31% 28% 14% 23%
DELAE 47% 36% 20% 43% 39% 25% 29% 33% 42% 35% 16% 31%
Mdia 32% 21% 11% 25% 17% 10% 15% 13% 24% 21% 11% 17%
36
c. Auto avaliao docente e comparao com a avaliao discente por departamento
Notas na escala 1 a 5. Barras vermelhas indicam que o docente atribuiu a si mesmo nota superior quela atribuda pelos discentes.
2015-1
2015-2
GAP Avaliao x
AutoavaliaoQ1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q6 Q7 Q8 Q9 Q10 Q11 Mdia
DECIV -0,5 -0,5 0,1 -0,5 -0,2 -0,4 -0,3 -0,6 -0,6 -0,1 -0,4
DEMIN -1,1 -0,8 -0,5 -0,7 -0,5 -0,6 -0,6 -1,0 -0,9 -0,4 -0,7
DEPROT -0,3 -0,4 0,0 -0,4 -0,1 -0,3 -0,3 -0,7 -0,4 -0,1 -0,3
DEMAT -0,7 -0,5 -0,3 -0,7 -0,3 -0,3 -0,4 -0,7 -0,6 -0,1 -0,4
DELET -0,8 -1,0 0,0 -1,0 -0,6 -0,5 -0,7 -1,1 -0,7 -0,6 -0,7
DEMEC -0,8 -0,7 0,0 -0,6 -0,2 -0,3 -0,4 -0,8 -0,2 -0,3 -0,5
DEQUI -0,6 -0,6 0,0 -0,5 -0,2 -0,2 -0,2 -0,6 -0,2 -0,1 -0,4
DEMET -0,7 -0,7 -0,3 -0,9 -0,6 -0,8 -0,5 -1,0 -0,8 -0,4 -0,7
DELAE -1,2 -1,3 -0,6 -1,2 -0,9 -1,1 -1,2 -1,5 -1,2 -0,4 -1,1
Mdia -0,7 -0,7 -0,1 -0,7 -0,3 -0,4 -0,4 -0,8 -0,5 -0,3 -0,5
GAP Avaliao x
AutoavaliaoQ1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q6 Q7 Q8 Q9 Q10 Q11 Mdia
DECIV -0,5 -0,5 0,1 -0,5 -0,2 -0,4 -0,3 -0,6 -0,6 -0,1 -0,4
DEMIN -1,1 -0,8 -0,5 -0,7 -0,5 -0,6 -0,6 -1,0 -0,9 -0,4 -0,7
DEPROT -0,3 -0,4 0,0 -0,4 -0,1 -0,3 -0,3 -0,7 -0,4 -0,1 -0,3
DEMAT -0,7 -0,5 -0,3 -0,7 -0,3 -0,3 -0,4 -0,7 -0,6 -0,1 -0,4
DELET -0,8 -1,0 0,0 -1,0 -0,6 -0,5 -0,7 -1,1 -0,7 -0,6 -0,7
DEMEC -0,8 -0,7 0,0 -0,6 -0,2 -0,3 -0,4 -0,8 -0,2 -0,3 -0,5
DEQUI -0,6 -0,6 0,0 -0,5 -0,2 -0,2 -0,2 -0,6 -0,2 -0,1 -0,4
DEMET -0,7 -0,7 -0,3 -0,9 -0,6 -0,8 -0,5 -1,0 -0,8 -0,4 -0,7
DELAE -1,2 -1,3 -0,6 -1,2 -0,9 -1,1 -1,2 -1,5 -1,2 -0,4 -1,1
Mdia -0,7 -0,7 -0,1 -0,7 -0,3 -0,4 -0,4 -0,8 -0,5 -0,3 -0,5
37
d. Comentrios dos discentes negativos, neutros e positivos - por departamento
Balano por docente calculado como a diferena entre o total de comentrios positivos e negativos dividida
pelo nmero de docentes do departamento.
Departamento Profs.
2015-1
Negativo Neutro Positivo
Balano por
docente
2015-2
Negativo Neutro Positivo
Balano por
docente
DECIV 46 51 49 56 0,1 80 76 57 -0,5
DEMIN 13 15 13 4 -0,8 20 15 1 -1,5
DEPROT 22 51 49 26 -1,1 50 51 22 -1,3
DEMAT 19 30 14 11 -1,0 27 20 8 -1,0
DELET 28 117 78 36 -2,9 140 64 46 -3,4
DEMEC 44 87 80 29 -1,3 91 69 28 -1,4
DEQUI 26 22 31 22 0,0 39 24 22 -0,7
DEMET 17 36 22 57 1,2 53 35 76 1,4
DELAE 15 67 41 12 -3,7 55 42 4 -3,4
Total Geral 230 476 377 253 -1,0 555 396 264 -1,3
38
e. Total de turmas por departamento que apresentam balano de comentrios igual ou
inferior a -3
Balano calculado como a diferena entre os comentrios positivos e negativos.
2015-1 2015-2 Departamento Turmas
com balano negativo
Total de turmas
% com balano negativo
Turmas com
balano negativo
Total de turmas
% com balano negativo
DECIV 4 91 4% 9 91 10%
DEMIN 1 30 3% 4 30 13%
DEPROT 7 53 13% 6 53 11%
DEMAT 3 53 6% 5 53 9%
DELET 11 71 15% 11 71 15%
DEMEC 12 92 13% 13 92 14%
DEQUI 1 58 2% 2 58 3%
DEMET 2 40 5% 4 40 10%
DELAE 7 32 22% 7 32 22%
39
7.NAU FACULDADE DE AGRONOMIA
Colaboradores:
Bolsistas:
David Henrique Sulzbach
Douglas Soares de Oliveira
Jacqueline Requia
1. Introduo e Metodologia
O Ncleo de Avaliao da Unidade da Faculdade de Agronomia (NAU-AGRO) est
constitudo, na sua formao atual, desde 2014. Conforme disposto no ofcio circula 01/14,
da Comisso Prpria de Avaliao, na sua recomendao sobre os estatutos dos NAUs,
composto por quatro professores, dois servidores tcnicos administrativos e dois
representantes discentes, dos cursos de Graduao e Ps-Graduao da Unidade. A
organizao do seu funcionamento se d com base em reunies bimestrais, alm das
atividades permanentes exercidas pelos seus componentes e seus bolsistas.
No ano de 2016, foi dada nfase ao acompanhamento das atividades de Ensino de
Graduao. Porm, o contato permanente dos seus componentes com as diversas
instncias da AGRO, permitiu um acompanhamento das atividades exercidas pela Unidade
em geral, em seus diferentes mbitos
Para a elaborao desse relatrio, realizada uma avaliao conjunta, por parte dos
componentes do NAU, sobre as atividades realizadas e a interao com departamentos,
comisses e da Direo da Unidade. As observaes contidas neste relatrio seguem,
assim, o disposto pela Secretaria de Avaliao Institucional (SAI), com base em normas e
orientaes do Sistema Nacional de Avaliao do Ensino Superior (SINAES), nos diferentes
eixos balizadores da avaliao institucional. Segue tambm diretrizes estabelecidas pelo
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFRGS, para o perodo 2016-2026.
Equipe Representao Portaria
Paulo Csar do Nascimento Docente Portaria N 12 de 12 de abril de 2012 Christian Bredemeier Docente
Claudimar Sidnei Fior Docente
Jos Fernandes Barbosa Netto Docente
Shirley Martim Tcnico-Administrativo
Luiz Gustavo de Oliveira Denardim Discente ps-Graduao
Amanda Posselt Martins Discente Ps-Graduao
40
2.1 . Planejamento e Avaliao institucional
Dentro do organograma da Unidade, o NAU uma instncia consolidada, que tem
relaes de parceria com departamentos, comisses e direo, sem que isto afete a
autonomia no seu funcionamento. A coleta e sistematizao de dados sobre o
funcionamento da Unidade, em suas diferentes atividades, feita de forma permanente. No
entanto, isto se intensifica a partir dos meses de setembro e outubro, quando so
organizados os dados para a elaborao do relatrio anual de atividades da Unidade, e
tambm a auto avaliao do NAU.
No ms de junho, conforme cronograma elaborado pela SAI, o NAU-AGRO organizou,
em parceria com a Direo da AGRO, a semana de avaliao da Unidade. No ano de 2016,
foi realizado um encontro onde foi exposto, para chefes de departamento, coordenadores de
comisses e diretor e vice-diretor da Faculdade, alguns aspectos do funcionamento do NAU.
Tambm foram discutidos alguns dados sobre a Avaliao da Unidade realizada em 2015,
sua sistematizao, com nfase em alguns pontos importantes sobre as condies de
trabalho e o ambiente interno na Unidade.
2.2. Desenvolvimento Institucional
O NAU procura observar, avaliar e fornecer subsdios sobre as diferentes frentes em
que se inserem as atividades da Faculdade de Agronomia, procurando ressaltar as
iniciativas, problemas e a evoluo. Neste aspecto, procura observar as aes da faculdade
no que diz respeito a incluso e responsabilidade social.
O NAU tem acompanhado adaptaes em instalaes fsicas da faculdade, visando
maior acessibilidade e mobilidade. Atualmente, as instalaes contam com adaptaes para
portadores de necessidades especiais. Dentre as poucas excees, tem-se alguns prdios
de departamentos, e o restaurante universitrio.
A incluso tem sido um processo importante na faculdade, tambm pela plena
utilizao das vagas oriundas do programa de aes afirmativas, e a iniciativa agora, por
parte do NAU, tem sido de estimular aes das Comisses de Graduao, no sentido de
facilitar a adaptao e a integrao dos estudantes com ingresso por esta modalidade.
Do ponto de vista institucional, a Faculdade de Agronomia se destaca pela interao
com diversos rgos representativos profissionais, como o Conselho Regional de
Engenharia e Arquitetura (CREA-RS) e o Sindicato dos Engenheiros (SENGE). No que diz
41
respeito s avaliaes externas, cabe ressaltar que o curso de graduao em Agronomia foi
submetido a avaliao para o ndice Geral de Cursos (IGC), no ano de 2016, dentro da
periodicidade de avaliaes trienais. O curso de Zootecnia, em razo de sua criao
relativamente recente, ainda no passou por esta avaliao.
O funcionamento do NAU tem sido regular na Faculdade de Agronomia. Atualmente,
esto presente sete componentes, visto que os estudantes de graduao no tm
representante desde 2016. Contatos esto sendo estabelecidos com a Direo e o Centro
Acadmico, para que seja escolhido um representante para o Ncleo. Foram realizadas, no
ano de 2016, quatro reunies ordinrias do Ncleo. Alm disso, tm sido estabelecidos
contatos, principalmente com as Comisses de Graduao (COMGRADs), no sentido de
acompanhar aspectos como a avaliao do funcionamento e da qualidade das disciplinas
por parte dos graduandos. O NAU assumiu para si a tarefa de sistematizar as avaliaes,
mostrar a evoluo semestral e indicar as disciplinas com avaliaes mais negativas, de
forma a subsidiar os departamentos.
2.3. Polticas Acadmicas
O ensino, em nvel de graduao, a atividade da Unidade com maior envolvimento
do NAU, atualmente. Os resultados das avaliaes de disciplinas, recebidos semestralmente
junto SAI, tm sido sistematizados com a diviso por departamento. As notas e os
comentrios so separados por disciplina e enviados para anlise. Em reunies da semana
de avaliao, so expostas brevemente a metodologia e alguns resultados principais
obtidos, procurando-se abordar o tema de forma mais geral. O NAU guarda o princpio de
que avaliaes de contedo so feitas nos departamentos, envolvendo a chefia e os
docentes, com apoio de instncias como as COMGRADs e o Ncleo de Apoio Pedaggico
(NAP), e participao eventual do NAU. Deve-se ressaltar, no entanto, que este trabalho no
momento apresenta um atraso. As sistematizaes foram enviadas para o departamento at
o primeiro semestre de 2015. Os semestres 2015-2 e 2016-1 j esto praticamente prontos,
e logo aps a reunio ordinria do NAU em maro prximo, estes dados sero enviados
para os departamentos e COMGRADs.
O currculo atual do curso de Agronomia organizado com base em uma Formao
Obrigatria Comum, e Formaes Diversificadas Complementares (FDCs). Assim, a partir
do stimo semestre, o estudante pode optar por direcionar sua formao para reas como
Plantas de Lavoura, Horticultura, Produo Animal ou Gesto Ambiental. Uma das tarefas
da COMGRAD Agronomia, acompanhada pelo NAU, tem sido acompanhar o funcionamento
42
destas FDCs, em pontos como a procura dos estudantes, a adaptao do oferecimento das
disciplinas de acordo com as variaes de demanda, entre outros.
A Extenso na Faculdade de Agronomia tem um papel muito importante, pela prpria
caracterstica da rea de atividade e sua relao com diferentes setores da sociedade.
Nesse contexto, a iniciativa do NAU no sentido de apontar o potencial desta atividade.
Alm de um maior nmero de aes, importante estimular maior participao de toda a
comunidade da unidade. A interao com setores diferentes envolvendo a atividade agrcola
cadeias produtivas de diversos produtos, empresas rurais, cooperativas, entidades
representativas de agricultores familiares, movimentos sociais tambm algo desejvel, e
que pode ser implementado de forma mais orgnica na Unidade, para alm de iniciativas
pessoais.
Por ltimo, a atividade de Pesquisa tambm tem sido acompanhada pelo NAU. Nesse
caso, porm, avalia-se que instncias internas e externas (coordenaes dos cursos de Ps-
Graduao) tm um papel institucional j consolidado neste item, dado, inclusive, o peso
que este apresenta nas carreiras dos docentes e nas condies e infraestrutura para o
funcionamento dos cursos de Ps-Graduao.
2.4. Polticas de Gesto
O funcionamento pleno de todas as atividades da Unidade exige uma retaguarda e
apoio, que se expressa tanto em termos de pessoal como de condies materiais. A Unidade
tem procurado manter, no quadro de Docentes, um nmero constante, bem como um nvel
de excelncia em termos de qualidade e formao. No que diz respeito aos servidores
tcnico-administrativos, tem-se percebido, como nas demais Unidades, a dificuldade de
reposio de servidores com vnculo a UFRGS, que se aposentam. Tem-se percebido a
maior participao de servidores terceirizados. O NAU tem procurado estimular, junto a
Direo, a maior integrao destes funcionrios de empresas terceirizadas Unidade,
aumentando assim o grau de envolvimento e compromisso. Este ponto tem sido abordado
em relatrios e comunicaes.
Um aspecto importante, em relao a poltica de gesto, tem sido a atuao do NAU
na busca por avaliar aspectos sobre o ambiente interno e condies de trabalho, alm da
qualidade e o desempenho nas atividades consideradas Fim da Unidade. Um questionrio
sobre o tema foi aplicado no ano de 2015, em que uma ampla gama de aspectos foi
abordada. Aps sistematizao, estes dados foram compartilhados com outras instncias
da Unidade, e uma discusso um pouco mais aprofundada sobre o tema foi feita na Semana
43
de Avaliao da Unidade (SAU) de 2016. Para 2017, procura-se repetir esta pesquisa, com
algumas adaptaes e alteraes de forma a facilitar a participao de toda a comunidade
da AGRO, e a avaliao dos dados obtidos.
2.5. Infraestrutura
A FAGRO conta com infraestrutura bem consolidada, em termos de salas de aula,
biblioteca, laboratrios e instalaes em informtica, contando com um ncleo de apoio
neste ltimo aspecto. Por outro lado, assim como as demais unidades da universidade, tem
tido alguns problemas com a possibilidade de viabilizar manuteno, reformas de ampliao
da estrutura fsica. Neste aspecto, o NAU tem procurado apoiar gestes da comunidade,
especialmente os docentes e chefes de departamento, para a ampliao da infraestrutura
nos espaos fsicos, tendo em vista o aumento de demanda decorrente, principalmente, da
consolidao do curso de graduao em Zootecnia.
3. Consideraes Finais.
O exposto nos itens acima sintetizado no quadro 1. Ressalte-se que esta avaliao
tem por base os eixos indicadores estabelecidos pelo SINAES, e definidos pela SAI, e
tambm nas atribuies dos NAUs, definidas pela Deciso 149-2009 do CONSUN UFRGS.
44
QUADRO RESUMO DA AVALIAO NAU AGRONOMIA
Item Potencialidades Fragilidades Aes Encaminhamentos do NAU
Constituio NAU Representatividade da comunidade,
autonomia em relao a Direo.
Ausncia atual de representante dos
discentes de Graduao.
Comunicao junto representao dos
estudantes (Centro Acadmico).
Funcionamento NAU Regularidade, integrao dos
componentes.
Falta de um regimento interno aprovado
nas instncias da AGRO.
Elaborao do regimento, com base em
recomendaes da CPA e SAI, no primeiro
semestre de 2017.
Ensino Graduao Sistematizao e participao na
avaliao das disciplinas.
Atraso na sistematizao, em relao aos
dados fornecidos pela SAI.
Trabalho integrado dos componentes do NAU,
para regularizao at maro prximo.
Ensino Graduao Processos de avaliao com
participao de discentes e docentes.
Necessidade de aumento da
participao, integrao dos servidores
tcnico-administrativos.
Intensificao da campanha de esclarecimento
sobre a importncia do processo de avaliao,
visibilidade dos encaminhamentos.
Interao com comunidade Parcerias estabelecidas, participao
de componentes do NAU neste
trabalho
Importncia de adaptao da estrutura
interna para maior acessibilidade.
Gesto junto a Direo e rgos da
Universidade.
Extenso Indicadores quantitativos
satisfatrios
Maior integrao da comunidade,
ampliao dos setores da sociedade
contemplados
Gesto e dilogo junto Comisso de Extenso
Gesto Cultura consolidada quanto a
importncia da qualidade e formao
profissional, em todos os segmentos
da comunidade da AGRO.
Participao crescente de servidores
terceirizados, com algumas inseguranas
e, em alguns casos, riscos de
precarizao
Gesto junto aos rgos externos, estmulo e
contribuio a aes que procurem detectar
problemas no ambiente interno e condies de
trabalho
45
Infraestrutura Infraestrutura consolidada Necessidade manuteno e ampliao
de espaos de trabalho e de
equipamentos de uso dos estudantes
(restaurante universitrio, por exemplo)
Dilogo permanente do NAU com integrantes da
comunidade, prospeco de problemas e busca
de indicadores que explicitem as demandas.
46
8. NAU FABICO (FACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA E COMUNICAO)
Equipe Representao Portaria Adriana Coelho Borges Kowarick Docentes Portaria N26, de
27 de novembro de 2015
Helenice Carvalho Docentes Maria Lcia Dias Docentes Mrio E. Villas-Bas da Rocha Docentes Rita do Carmo Laipelt Docentes Anamaria Teixeira da Rosa Tcnicos Administrativos Helenice de Morais Christaldo Tcnicos Administrativos Maria Lcia Dias Tcnicos Administrativos Miriam Moema Loss Tcnicos Administrativos Aline Duvoisin Discentes (PPGCOM) - Suplente Alessandra Pereira Werlang Discentes (DACOM) Anna Cavalcanti Discentes (PPGCOM) ngelo Goulart Reginatto Discentes (CABAM) Camila Freitas Siqueira Discentes (PPGCOM) Marlia Pinto Fernandes Discentes (DACOM) Vanessa K. Labre Discentes (PPGCOM) - Suplente
Colaboradores:
Bolsistas ngelo Goulart Reginatto Bruna Leffa Hilbert Manuela Fonseca Andrade Rita de Cssia da Rosa
INTRODUO
O Relatrio 2016 do Ncleo de Avaliao da Unidade Faculdade de
Biblioteconomia e Comunicao da UFRGS, a seguir denominado NAU FABICO,
resultado da atividade de 15 (quinze) docentes, tcnicos administrativos e
estudantes de graduao e ps-graduao, mais quatro bolsistas, segundo
mandatos e perodos definidos no quadro apresentado na capa.
A FABICO conta com dois departamentos: o Departamento de
Comunicao (DECOM), com os cursos de Jornalismo, Relaes Pblicas e
Comunicao Social / Publicidade e Propaganda, e o Departamento de Cincias
da Informao (DCI), com os cursos de Arquivologia, Biblioteconomia e
Museologia. Conta, ainda, com o Programa de Ps-Graduao em Comunicao
e Informao (PPGCOM) e com o curso de Especializao em Jornalismo
Esportivo. Em 2016, o Conselho Universitrio aprovou o projeto de criao do
Programa de Ps-Graduao em Museologia e Patrimnio, aprovado pela
CAPES em janeiro de 2017.
47
Foram realizadas 15 (quinze) reunies plenrias do NAU FABICO ao
longo de 2016, documentadas por atas especficas, sendo uma com dirigentes
da Unidade durante a Semana de Avaliao 2016, em junho. Houve
representao presente em todos os encontros promovidos pela Secretaria de
Avaliao Institucional (SAI) e Frum de NAUS.
Consolidou-se a insero institucional do NAU em captulo especfico
do Regimento Interno da FABICO como resultado de entendimentos com a
Direo da Unidade que foram realizados a partir de outubro de 2015.
O apoio da Direo da Unidade manifestou-se, ainda, pela alocao
em sala adequada, com mobilirio, no Anexo I / Sade. Material de consumo
periodicamente oferecido, mediante requisio, no prazo e com os
procedimentos vigentes para todos os setores da Unidade.
As solicitaes de bolsas Treinamento e Treinamento PRAE
apresentadas SAI foram atendidas prontamente.
Foi debatido e aprovado pelos integrantes do NAU FABICO o
Regimento Interno do Ncleo, estabelecido o Calendrio Anual de Reunies e
obtido espao para divulgao destas informaes no site da Unidade.
Houve a recepo e acompanhamento de trs Comisses de
Avaliao Externa do Ministrio da Educao para os cursos de Museologia,
Relaes Pblicas e Biblioteconomia, colhendo-se as notas finais 4 (quatro), 5
(cinco) e 5 (cinco), respectivamente, como decorrncia do esforo conjunto de
toda a Unidade liderado pelas Comisses de Graduao, Chefias de
Departamento e Direo da Unidade.
Estimulou-se, por meio de mensagens circulares assinadas pela
coordenao e encaminhadas pela Gerncia Administrativa a participao de
docentes lotados no DECOM e DCI, dos discentes da graduao e dos discentes
da ps-graduao, com vistas ao preenchimento dos instrumentos de pesquisa
disponibilizados online pela SAI.
Foi produzida anlise das possibilidades de insero da Unidade no
PDI - Plano de Desenvolvimento Institucional 2016-2026 da Universidade e
realizadas abordagens preliminares de trs temas especficos: Trabalhos de
Concluso de Curso de Graduao (TCCs), oferta de disciplinas no Ensino a
Distncia (EAD) e disponibilizao de informaes sobre Estgios Curriculares.
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Outro olhar preliminar realizado recolheu informaes sobre a
densidade por vaga em recentes concursos vestibulares dos seis cursos
ofertados e foi estabelecida comparao com a densidade geral da
Universidade. Esta iniciativa dever somar-se, no Planejamento de Aes 2017
do NAU FABICO, apreciao sobre a evaso discente, buscando identificar
aes que qualifiquem a disputa por vaga e promovam tanto a permanncia dos
discentes quanto a otimizao do tempo de integralizao do curso.
A sntese acima possibilita a visualizao de um quadro abrangente
da atuao do NAU FABICO durante o ano base e passa a ser abordada nos
demais itens do Relatrio de Autoavaliao Institucional RAAI 2016 do
Ncleo.
2 METODOLOGIA
O NAU FABICO estrutura sua atividade com base em reunies
quinzenais de seus nove membros, paritariamente segmentados nas
representaes de Docentes (trs vagas), de Tcnicos Administrativos (trs
vagas) e de discentes (duas vagas para Graduao e uma vaga para Ps-
Graduao).
As indicaes dos membros das categorias de Docentes e de
Tcnicos Administrativos so feitas pela Direo e Conselho da Unidade, com
mandato trienal, sendo formalizadas por meio de Portarias. As indicaes das
representaes discentes, com mandato anual, so feitas mediante ofcio pelo
Diretrio Acadmico da Comunicao (DACOM), pelo Centro de Estudantes de
Arquivologia, Biblioteconomia e Museologia (CABAM) e pelo conjun