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POVOS DO ORIENTE ANTIGO
ESCOLA ESTADUAL “JOSÉ ALVES
RIBEIRO”
Profª. Fatima Freitas
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA A palavra Mesopotâmia
significa “entre rios”. Assim era conhecida a região localizada entre os rios Tigre e Eufrates, que nascem nas montanhas da Armênia e, depois de atravessarem o território do atual Iraque, desembocam no Golfo Pérsico.
A Mesopotâmia fazia parte da região denominada Crescente Fértil , englobando uma área que se estendia até o Egito. Ganhou essa denominação pela fertilidade e pelo formato, semelhante ao da Lua na fase crescente.
Na região em que viveram os povos mesopotâmicos situam-se hoje o Iraque, a Síria, a Turquia e o Kuwait.
Atualmente a principal riqueza da região é o petróleo.
POVOS QUE HABITARAM:
SUMÉRIOS.
ACÁDIOS.
BABILÔNIOS.
ASSÍRIOS.
CALDEUS
POVO PERÍOD
O
CARACTERÍSTICAS
Sumério
s
3.500 a
2.340
a.C.
Origem desconhecida, chegaram à região por volta do 4º.
Milênio a.C., se estabeleceram nas ricas planícies próximas
do Golfo Pérsico. Prováveis inventores da roda, usada nos
veículos e na fabricação de vasos de cerâmica, criaram uma
das mais antigas escritas, a cuneiforme. Cidades:
Ur, Nipur, Lagash, Eridu.
Acádios 2.340 a
2.000
a.C.
Viviam no norte das cidades sumérias, formaram o I Império
Mesopotâmico, absorveram a cultura suméria. Principais
cidades: Agadê e Sippar.
Babilôni
os ou
Amorrita
s
2.000 a
1.550
a.C.
Invadiram e dominaram a Mesopotâmia e sob o comando do
rei Hamurábi (Código de Hamurabi), formaram um Estado
unificado, fundando o I Império Babilônico.
Cassitas 1.550 a
1.300
a.C.
Invadiram a região com exércitos poderosos e melhoraram
as técnicas agrícolas e introduziram o cavalo na região.
Assírios 1.300 a
612 a.C.
Provenientes de Assur, eram guerreiros, possuíam uma
potente força militar com armaduras, armas de ferro, carros
SOCIEDADE
Era rigidamente hierarquizada. Estando assim
dividida:
No topo da pirâmide estava o rei= representante dos
deuses, cujos atos e autoridade eram quase
inquestionáveis.
Abaixo vinham os sacerdotes, nobres e chefes
militares. (ocupavam altos cargos e possuíam
influência política.
Camada intermediária: fiscais, escribas e
comerciantes.
Trabalhadores livres: camponeses e artesãos.,
pagavam impostos ao governo.
ECONOMIA A base da economia era agricultura e pecuária,
complementada pelo comércio.
Cultivavam trigo, cevada, gergelim e legumes.
Criavam carneiros, ovelhas, bois, jumentos e mais tarde cavalos.
Geralmente a família trabalhava junta e as que possuíam condições contratavam pessoas para auxiliar nos trabalhos e as mais abastadas compravam escravos.
Boa parte da produção destinava-se à alimentação dos moradores das cidades.
Nas cidades havia vários profissionais como carpinteiros, artesãos, escultores, que geralmente trabalhavam nas oficinas de artesanato.
Mantinham relações comerciais com outros povos e compravam matéria prima para a fabricação de armas
RELIGIÃO
Eram politeístas e cada cidade possuía seu deus protetor no templo principal. Acreditavam em gênios protetores, heróis e demônios.
Os deuses mesopotâmicos eram ao mesmo tempo entidades do bem e do mal, exigentes e temíveis, adotavam represálias contra aqueles que não cumpriam suas obrigações. Essa crença originou o mito do dilúvio.
Acreditavam que os mortos iam para junto de Nergal, “deus do reino de onde não se volta”, cujos domínios eram guardados pelos demônios causadores de doenças.
Os zigurates eram os locais de morada dos deuses quando estes vinham à Terra.
Os principais deuses mesopotâmicos eram: Marduk(Babilônia), Enki (deus das águas, Enil (deus do ar e do destino), Shamash (deus do sol e da justiça), Ishtar ( deusa do amor e da fertilidade), Ninmah (deusa da terra e da fertilidade)
A CULTURA MESOPOTÂMICA
Astronomia- elaboraram cartas
astronômicas, diferenciavam estrelas de
planetas, fixaram os doze signos do zodíaco, criaram
um calendário lunar de doze meses (seis de 30
dias, seis de 29 dias) ao qual de tempos em tempos
acrescentavam um mês extraordinário, uma ampulheta
para medir o tempo e um engenhoso sistema de pesos
e medidas.
Na matemática: resolviam complexos problemas de geometria, aritmética e elaboraram o conceito de que um mesmo algarismo pode ter diferentes valores, conforme o lugar que ocupa no número.
Contribuições mais significativas: semana de 7 dias (cada dia dedicado aos 5 planetas conhecidos por eles mais o Sol e a Lua),
A escrita mesopotâmica inventada pelos
sumérios era chamada cuneiforme e seus
sinais eram talhados com um estilete em
placas de argila, compunha-se de 350
caracteres. Devido ao intercâmbio comercial
essa escrita acabou sendo adotada por quase
todos os povos da Ásia Ocidental.
FENÍCIOSLOCALIZAÇÃO
GEOGRÁFICA
A Fenícia estava localizada na costa oriental do Mediterrâneo.
Compreendia uma estreita faixa de terra de cerca de 200 quilômetros de comprimento e 40 quilômetros de largura, estava localizada em uma região entre as montanhas do atual Líbano e do Mar Mediterrâneo.
Seu território corresponde atualmente aos territórios do Líbano e Síria.
Os Fenícios de origem semita, desenvolveram sua civilização entre os séculos X e V a.C.
Os fenícios se destacaram nas navegações, formando uma Talassocracia.
ORGANIZAÇÃO POLÍTICA Na política, a Fenícia vivia
em regime de monarquia. O rei era denominado Sufeta.
No entanto, ao contrário de outras regiões, os reis governavam assessorados por um conselho de comerciantes.
Os fenícios não tinham um governo centralizado. Eram divididos em cidades-estado.
As principais cidades-estado fenícias eram Biblos, Tiro, Sídon e Beritos.
SOCIEDADEECONOMIA
A sociedade fenícia era estamental , ou seja, não havia mobilidade social.
Era constituída de sacerdotes, aristocratas, comerciantes, homens livres e escravos.
comércio marítimo, construção
naval, produção têxtil e
metalurgia, pirataria.
Por causa do aumento
populacional, os fenícios criaram
colônias em boa parte do Mar
Mediterrâneo.
As principais colônias fundadas
foram Cartago , no norte da África, e
Cádiz , na Espanha.
TROCAS CULTURAIS
Uma das mais importantes contribuições fenícias para as sociedades atuais foi a criação de um alfabeto fonético composto por 22 consoantes por volta de 1.500 a.C.
Esse alfabeto foi aperfeiçoado pelos gregos que transformaram algumas consoantes em vogais, sendo adotado depois pelos romanos que o transformou e assumiu a forma atual.
Eles se especializavam na metalurgia e por isso eram peritos em fundir, moldar e cinzelar objetos em ouro ou prata. Havia artesões excelentes em esculturas de madeira e de marfim. Modelavam também objetos de vidro e teciam lã e linho.
Nos dias dos reis Davi e Salomão, ficaram famosos como talhadores de pedras para construções e como madeireiros que entendiam tudo no abatimento das
RELIGIÃO
Cada cidade-estado tinha seus deuses oficiais, o
Baal (senhor) e a Baalat (senhora), portanto era
politeísta.
Existia um clero hierarquizado, os cultos eram ao ar
livre e faziam sacrifícios de animais e de crianças em
seus altares.
Acreditavam na vida além-túmulo e chegaram a
mumificar cadáveres.
Eles praticavam uma religião muito degradada, que
envolvia entre outros deuses: Baal que representava
o sol ou o deus da fertilidade; Astartéia que
representava a lua ou a fecundidade; e Dagon que
era o deus do trigo.
Os seus rituais envolviam sodomia, prostituição
ALFABETO
FENICIO
OS PERSASLOCALIZAÇÃO
GEOGRÁFICA
A Antiga Pérsia situava-se
a leste da Mesopotâmia,
no Planalto do Irã, entre o
Mar Cáspio e o Golfo
Pérsico, possuindo
poucas terras férteis.
A partir de 2.000 a.C., o
território foi sendo
ocupado pelos medos
que se estabeleceram ao
norte e os persas ao sul.
AS ATIVIDADES ECONÔMICAS As condições naturais não favoreciam o desenvolvimento
econômico dos iranianos.
Os desertos cobriam mais da metade do território, restando poucas terras férteis no interior do planalto.
Suas principais riquezas eram os minérios como: ferro, chumbo, ouro, prata e mármore.
Através de canais traziam água das montanhas para os vales onde cultivavam legumes e cereais (aveia, cevada, legumes e centeio)
Os camponeses eram forçados a trabalhar gratuitamente
nas obras públicas e pagavam tributos em espécie para os
nobres e o Estado.
Graças ao sistema de estradas, à liberdade comercial e à
padronização da moeda, as capitais do Império tornaram-
se centros de atração de caravanas que se estendia da
China e Índia até o mar Mediterrâneo.
HISTORIA POLITICA
Os medos estavam divididos em tribos e foram unificadas por Déjoas por volta do século VIII a.C., possuindo um exército ágil e organizado submetendo os povos vizinhos inclusive os persas, cobrando-lhes pesados tributos.
Essa situação prolongou-se até 550 a.C., ano em que o príncipe persa Ciro (559-529) liderou uma rebelião contra os medos, foi aceito como imperador de todos os povos da planície iraniana.
CIRO, O GRANDE (559-529
a.C.)
Ciro inaugurou a dinastia
Aquemênida.
Ciro tratou com liberalidade os
povos vencidos, respeitando
suas crenças e governando
com justiça.
Sua capital era
Pasárgada, onde construiu
belíssimos palácios.
Com Ciro teve início o
expansionismo persa para
obter riquezas e resolver
problemas causados pelo
aumento populacional e baixa
Em 546 a.C. Ciro conquistou o Reino da Lídia, em
539 a.C., conquistou a Babilônia.
Uma das características da política de Ciro era a tolerância religiosa e respeito às leis, à língua dos povos dominados, que dessa forma conquistavam certa autonomia, mas eram obrigados a pagar tributos, fornecer homens para o exército persa e eram excluídos dos empregos públicos.
Morreu em 529 a.C. em combate contra os cita.
Seu filho e sucessor Cambises(530-525 a.C.) continuou sua política expansionista, ampliando o território; conquistou o Egito em 525 a.C.
Devido a uma revolta teve de retornar à Pérsia, sendo assassinado.
Dario I sucedeu-o e o Império atingiu o apogeu. Ele criou um sistema de correios, uniformizou o sistema de pesos e medidas, criou uma moeda padrão: o dárico (ouro e prata), dividiu o Império em vinte províncias chamadas satrápias e nomeou pessoas de confiança para governá-las e cobrar impostos, os sátrapas.
O sátrapa era auxiliado por um secretário geral e por um general responsável pelo
Para evitar traições ou golpes políticos, o rei enviava para as províncias inspetores secretos conhecidos como “olhos e ouvidos do rei”, que faziam relatórios secretos que eram enviados ao rei.
Construiu diversas estradas para facilitar as comunicações, o comércio e o deslocamento do exército persa no interior do Império.
A principal estrada era a Estrada Real que ligava a cidade de Susa à Sardes, na atual Turquia e tinha 24.000 km e a cada 20 km, pontos de parada com instalações para pousada e troca de cavalos.
A OGANIZAÇÃO SOCIAL
A sociedade estava dividida em classes, com pouca mobilidade social, era enorme o contraste entre a riqueza das classes dominantes e a miséria em que viviam a maior parte da população.
Estava dividida assim:
Família real.
Nobres e sacerdotes (donos e terras)
Alta oficialidade do exército.
Magos (especialistas em tradições e crenças)
Camadas médias (comerciantes)
Camadas populares ( trabalhadores assalariados, pequenos comerciantes, agricultores livres e artesãos).
Escravos.
A RELIGIÃO PERSA Primitivamente, os persas
eram politeístas adorando deuses como Mitras (Sol), Mah (Lua) e Zam (Terra).
As crenças religiosas eram rudimentares, marcadas pela magia e o sacrifício de animais.
Por volta do século VII a.C., um profeta de nome Zoroastro ou Zarastutraintroduziu entre os persas uma religião dualista chamada zoroastrismo, pois acreditava-se em dois deuses: o do Bem (Ormuzou Aura-Mazda) identificado com as coisas do espírito, e o deus do mal (Arimã) que reinava no mundo material.
Há uma luta permanente entre Arimã e Ormuz e embora os dois tenham poderes equivalentes, no dia do juízo final, Ormuz sairá vencedor e lançará Arimãao abismo.
Nesse dia, os mortos ressuscitarão e todos serão julgados, os justos ganharão o céu e os injustos serão atirados ao fogo do inferno.
A doutrina de Zoroastro está contida no livro ZendAvesta, creem na vinda de um Messias, no juízo final, no livre arbítrio, na existência do céu e do inferno.
Muitas dessas crenças foram incorporados ao Judaísmo, Cristianismo e ao Islamismo.
O corpo era considerado impuro e a morte representava uma vitória para Arimã, não era enterrado, era colocado em altas torres onde era devorado pelos abutres, e quando eram enterrados, o corpo era coberto com cera para não contaminar a Terra.
O DECLÍNIO DO IMPÉRIO O grande sonho de Dario era conquistar a Grécia, mas
foi derrotado em 490 a.C., ao tentar invadi-la na batalha de Maratona.
Em 480 a.C. seu filho e sucessor Xerxes, que também tentou submeter os gregos foi derrotado na Batalha de Salamina; essas campanhas receberam o nome de Guerras Greco-Pérsicas.
Em 479 a.C., os persas foram definitivamente derrotados na Batalha de Platéia.
A partir daí os imperadores tiveram dificuldades para manter o controle sobre os seus domínios.
Os sucessivos fracassos militares frente aos gregos, e as rebeliões dos vários povos dominados, assinalaram a decadência e os últimos reis da dinastia Aquemênidagovernaram num clima de intrigas, conspirações e revoltas, tornando-se incapazes de manter a unidade imperial.
Enfraquecido, o império foi facilmente conquistado
LOCALIZAÇÃO
GEOGRÁFICAORIGEM DO POVO
A Palestina ocupava uma faixa de terra entre o deserto da Síria e o Mar Mediterrâneo.
A área dessa região era pequena (27mil km²) equivalente ao tamanho do estado de Alagoas.
De origem semita, eram nômades, ocuparam a Palestina por volta de 1.800 a.C.
A região ficou conhecida como: Palestina, Canaã e Israel.
EVOLUÇÃO POLITICA
Patriarcas
Juízes
Reis
Patriarcas foram os líderes políticos e religiosos originais do povo hebreu.
O primeiro patriarca foi Abraão , que, aproximadamente em 2000 a.C., saiu de Ur, na Mesopotâmia, e emigrou com sua família para Canaã.
Lá durante muito tempo, os hebreus se dedicaram à agricultura e ao pastoreio naquelas terras.
Porém, um período de fome e seca fez os hebreus emigrarem para o Egito, por volta de 1700 a.C. que estava sobre o domínio dos hicsos.
Quando os egípcios expulsaram os hicsos por volta de 1575 a.C., os hebreus foram submetidos a trabalhos forçados como fabricar tijolos e arar os campos por 400 anos.
Por volta de 1.300 a.C. saíram do Egito liderados por Moisés num episódio conhecido como ÊXODO.
Juízes
Foram líderes políticos e religiosos que governaram
os hebreus entre 1.250 a.C. a 1.025 a.C., sendo
responsáveis por lutarem contra os povos que viviam
na Palestina.
Josué , que sucedeu Moisés, foi o primeiro Juiz.
Liderou a vitória sobre outros povos, conquistando a
cidade de Jericó .
Sansão, ficou famoso pela sua força física, lutou contra os
filisteus e o profeta Samuel
A conquista do território e centralização da autoridade criaram
condições para a formação da monarquia israelita. Por volta de
1010 a.C., Samuel designou Saul como rei de Israel.
REIS
Saul, o primeiro rei de Israel, morreu após breve reinado. Para
substituí-lo, foi escolhido Davi, o jovem pastor que, segundo a
tradição, havia vencido o gigante Golias. Esse soberano
derrotou os cananeus e conquistou a cidade de Jerusalém, que
se tornou a capital dos hebreus.
Davi foi sucedido por Salomão, que reinou durante 42 anos.
Ele construiu uma grande obra arquitetônica: o templo de
Jerusalém, o mais sagrado santuário do povo hebreu.
Os enormes gastos da corte e os pesados impostos cobrados
pelo rei geraram grande insatisfação entre as 12 tribos. A morte
de Salomão, em 926 a.C, provocou a divisão da monarquia em
dois reinos: Israel e Judá.
DIVISÃO DAS TRIBOS Com a morte de Salomão,
em 930 a.C. o povo se dividiu em dois: 01- Dez tribos no norte formaram o Reino de Israel, capital na Samaria. Foi conquistado pelos assírios no século VII a.C.02- Duas tribos no sul formaram o Reino de Judá,capital em Jerusalém. O reino foi conquistado pelos caldeus no século VI a.C., o templo destruído, e os judeus foram deportados para a Babilônia.
LEGADO CULTURAL A contribuição mais significativa dos hebreus para a humanidade está
no campo religioso.
Eles desenvolveram uma religião baseada na crença em um só
Deus, tornando-se um dos poucos povos monoteístas de sua época.
Seu Deus era uma divindade invisível e onipotente.
A pintura e a escultura foram artes pouco desenvolvidas entre os
hebreus. Isso se deveu aos preceitos religiosos que proibiam a
adoração de imagens e a reprodução da figura humana. Por causa da
importância da Bíblia judaica como era obra religiosa e literária, os
hebreus ficaram conhecidos como o povo do livro.
O monoteísmo judaico influenciou o aparecimento de outras
importantes religiões monoteístas e constituiu-se a base de
fundamentação do cristianismo e do islamismo.
Portanto, podemos considerar a religião como mais importante
legado dos hebreus às sociedades contemporâneas.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
HISTÓRIA GLOBAL – GILBERTO COTRIM
HISTÓRIA NOVO ENSINO MÉDIO –
COLEÇÃO NOVO OLHAR HISTÓRIA – MARCO
PELLEGRINI
IMAGENS GOOGLE