Post on 06-May-2018
AUTOMATISMOS – COMANDOS HIDRÁULICOS
APLICAÇÕES AUTOMATISMOS HIDRÁULICOS:
1- Comando por distribuidor de carretel 2- Comando por distribuidor rotativo
Aplicação 1: aperto em máquina-
ferramenta
Queremos apertar a peça P sobre a
mesa T de uma máquina-
ferramenta com ajuda de um
dispositivo de alavanca. Um pistão
hidráulico deve assegurar o aperto.
Temos o comando de um pistão V
com a ajuda de uma válvula 4/2
vias. O pistão deve estar fixado na
mesa por uma articulação para
permitir o livre descolamento do
mecanismo.
Aplicação 2: carregador sobre rodas
Dois pistões comunicam o
movimento à caçamba:
V1 – provoca o levantamento
V2 – provoca o basculamento
Fazer os circuitos hidráulicos
Aplicação 3: ponte elevadiça
Uma ponte rodoviária deve ser
levantada. Um dos apoios possui
um setor dentado SD. Este setor
dentado está ligado a uma
cremalheira fixa C e em
comunicação com um pistão
hidráulico V. O pistão é acionado à
longa distância por um
distribuidor-piloto D.
Aplicação 4: comando de um cabeçote de furadeira
R =reservatório
F = filtro
P = bomba
C1, C2 = válvula de retenção de esfera
D1 = válvula direcional
D2 = válvula de abertura ou de fechamento
RD = regulador de vazão
VS = válvula de segurança
M = manômetro
V = cilindro hidráulico
VR = válvula de regulagem de pressão de descarga
L = alavanca de comando
C = came
G = rolete
Mo = motor acionando as ferramentas
a, b, c, ... = tubulações
Descida do cabeçote:
D1 está na posição da figura. O óleo proveniente da bomba, passa por a, b, g e chega à parte
superior do cilindro de comando V. A câmara inferior de V está ligada à descarga por e, h, f. A
pressão de descarga é variável em razão de VR. O cabeçote desce rápido e arrasta o came C, que
atua no rolete G e inverte D2. A tubulação a está obstruída e o trajeto é a’, c, estrangulador RD, b, g
e o cabeçote desce lentamente; é o período de trabalho da ferramenta.
Subida do cabeçote:
Inverte-se D1 (pela direita). O óleo sob pressão toma o trajeto h, e, e chega à câmara inferior do
cilindro. A câmara superior está ligada à descarga por g, b, a, D1, f. A subida é rápida.
Aplicação 5: comando do cabeçote de uma retificadora
O óleo sob pressão, proveniente da bomba segue o trajeto A, B, C, E e chega à câmara direita do
cilindro hidráulico. O óleo da câmara esquerda está dirigido para descarga por E, I, L. A regulagem
da velocidade é feita operando a válvula de regulagem L. Este é o curso do trabalho. No fim do
curso à esquerda, o batente M báscula a válvula direcional rotativa E, que desta forma coloca a
câmara esquerda sob pressão e a câmara direita na descarga. Temos a inversão do deslocamento
da mesa efetuando-se o trajeto de retorno.
A = filtro
B = bomba de
engrenagens
C = válvula de retenção de
esfera
D = válvula de segurança
E = válvula rotativa 4 vias
F = cilindro hidráulico
G = êmbolo do cilindro
H = haste do cilindro
comandando a mesa
I = regulador de vazão
L = válvula reguladora de
pressão de descarga
M = batentes
N = mesa porta-peças
P = peça
U = ferramenta
Aplicação 6: sistema de frenagem em veículos de transporte
Os dois circuitos AV e AR são separados pelo seletor S a fim de se ter maior segurança no caso de
rompimento da tubulação. A função do pedal (p) é a de abrir a válvula D que alimenta (1) e (2). O
esforço não é feito pelo pé, mas pela pressão do óleo.
Freio a disco (Figura B): a ação sobre (p) abre D que distribui o óleo em C1 e C2. Quando a ação
sobre (p) cessa, a válvula D repõe C1 e C2 em comunicação com a descarga.
Freio a tambor (Figura C): mesmo funcionamento que acima: contudo aqui temos só um cilindro C
com dois êmbolos. As pastilhas são substituídas por sapatas.
Aplicação 7: divisor de frenagem
Um cilindro CR está em
comunicação com o circuito
hidráulico da suspensão
traseira. No caso de
aumento de carga na
traseira do veículo, a haste
de CR sai arrastando a
roldana divisora G para
baixo. Acionado o pedal (p)
será o distribuidor DAR o
que entra primeiro em
ação, e a ação sobre os
freios traseiros será mais
rápida e mais eficaz. A
diminuição da carga na
traseira faz com que a
roldana G torne a subir e
serão os freios da dianteira
que entrarão em ação
primeiro.
Acionamento 8: nivelamento
A biela AO é solidária a uma alavanca OM da qual uma extremidade se apóia sobre um came
comandado a uma válvula 3/3 vias, tanto na suspensão dianteira como na traseira.
Figura A: posição normal
Figura B: um passageiro toma lugar na dianteira: o chassi abaixa-se na dianteira. A biela AO e a
alavanca OM giram no sentido horário; o came triangular sobe na direção da válvula que coloca a
esfera S em comunicação com a bomba P, e o veículo volta a subir.
Figura C: posição novamente normal: a subida do veículo faz girar a biela AO e a alavanca OM no
sentido anti-horário. O came desce e a válvula V toma novamente a sua posição média fechada,
recolocando o veículo na posição horizontal XY. A aderência ao solo é garantida.
CIRCUITOS DE COMANDO ELETRO-HIDRÁULICOS:
1) movimento linear e rotativo, partida em sequencia e retorno automático do cilindro
2) Circuito com aproximação rápida e avanço controlado
3) Partida e retorno em sequencia com ciclo único ou contínuo, com temporização e velocidade
controlada.