Post on 08-Nov-2018
Desenvolvimento
Motor -
aprender a mover-se com controle e
competência
Dinâmico
Multifatorial
Contínuo-Descontínuo
Ambiente
Desenvolvimento Motor
• Contínua alteração no comportamento ao longo do ciclo de vida,realizado pela interação entre as necessidades da tarefa, a biologia doindivíduo e as condições do ambiente.
Aprendizado
• Processo interno que produz alterações consistentes no comportamentoindividual em decorrência da interação da experiência, da educação e dotreinamento dos sistemas biológicos.
Aprendizado Motor
• Corresponde apenas a um aspecto no qual o movimento desempenhaparte principal, significando uma alteração relativamente constante nocomportamento motor em função da prática ou de experiênciaspassadas.
Conceitos Iniciais
Controle Motor
• Processos envolvidos no desempenho de um ato demovimento que se torna consistente com a experiênciade cada tentativa.
Comportamento Motor
• Engloba alterações no aprendizado e nodesenvolvimento, incluindo os processos maturacionaisvinculados ao desempenho motor.
Conceitos Iniciais
É um processo contínuo-descontínuo, relacionado à
idade cronológica, sendo que o indivíduo progride de um
movimento simples e sem habilidade até realizar
habilidades motoras complexas e organizadas.
Desenvolvimento Motor
Processo governado por alterações no comportamento
motor – aprender a mover-se com controle e competência.
Diferenças no desenvolvimento motor:
-Fatores próprios do indivíduo;
-Fatores ambientais (experiência);
-Fatores relacionados à tarefa (físicos/mecânicos).
Fases do Desenvolvimento Motor
O movimento observável agrupado em três
categorias: estabilizadores, locomotores e
manipulativos.
Estabilizadores – qualquer movimento no qual
algum grau de equilíbrio é necessário – não-
locomotor e não manipulativo.
Ex: girar, virar-se, esquivar-se, manter o equilíbrio.
Fases do Desenvolvimento Motor
Locomotores – refere-se a movimentos que
envolvem mudanças na localização do corpo
relativamente a um ponto fixo.
Ex: caminhar, correr, saltitar, saltar um obstáculo.
Manipulativos – refere-se tanto à manipulação
motora rudimentar quanto à refinada.
Rudimentar – arremessar, apanhar, chutar, rebater.
Refinada – costurar, digitar, tocar violão.
Fase motora reflexa
Pré-natal a 1 ano de idade – inclui os
primeiros movimentos do feto.
Movimentos involuntários, controlados
subcorticalmente, que formam a base para
as fases do desenvolvimento motor.
A partir da atividade de reflexos (reações ao
toque, à luz, a sons, favorecem obtenções
de informações sobre o ambiente imediato).
Reflexos primitivos – classificados como
agupadores de informações, caçadores de
alimentação e de reações protetoras.
Agrupadores de informações – na medida
em que auxiliam a estimular a atividade
cortical e o desenvolvimento.
Caçadores e alimentação e protetores –
mecanismos de sobrevivência primitivos –
ex: sugar, chorar.
Reflexos posturais – servem como
base de adaptação neuromotora
para mecanismos estabilizadores,
locomotores e manipulativos
posteriores.
Reflexo primário de arrastar-se –
lembram os comportamentos
posteriores de caminhar e
engatinhar.
Estágio de codificação de informações
Atividade motora involuntária observável no período fetal até o 4º mês
do período pós-natal.
Centros cerebrais superiores são mais desenvolvidos que o córtex
motor – estão no comando.
São capazes de causar reações involuntárias a inúmeros estímulos de
intensidade e duração variadas.
Reflexos – meios primários pelos quais o bebê obtém informações.
Estágio de decodificação de informações
Começa no 4º mês do período pós-natal.
Gradual inibição de muitos reflexos à medida que os centros
cerebrais superiores continuam a se desenvolver.
Centros cerebrais inferiores gradualmente cedem o controle
sobre os movimentos reflexos – substituídos por atividade
motora voluntária.
Fase motora rudimentar
Nascimento até aos 2 anos de idade.
Primeiras formas de movimentos
voluntários – determinados pela
maturação e caracterizados por uma
sequência previsível – variações no ritmo.
Controle da cabeça, do pescoço e dos
músculos do tronco, alcançar, agarrar,
soltar, arrastar, engatinhar e caminhar.
Estágio de inibição de reflexos
Inicia-se no nascimento.
O desenvolvimento do córtex e a diminuição de certas
restrições ambientais – inibição de vários reflexos.
Reflexos primitivos e posturais – substituídos por
comportamentos motores voluntários.
Movimentos parecem descontrolados e grosseiros –
aparelho neuromotor - fase rudimentar desenvolvimento.
CONTROLE DAS MÃOS E DEDOS
(MOTOR FINO)
Segura objetos com a garra
palmar após o sexto mês
Faz pinça rudimentar aos 8
meses
Estágio de pré-controle
Por volta de um ano de idade – crianças começam a
ter precisão e controle do movimento.
Rápido desenvolvimento cognitivo e dos processos
motores encoraja rápidos ganhos nas habilidades
motoras rudimentares.
Aprendem a obter e manter equilíbrio, manipular
objetos e locomover pelo ambiente.
Maturação - explica controle dos movimentos.
Fase motora fundamental
Dos 2 aos 7 anos de idade.
Período no qual as crianças pequenas estão ativamente
envolvidas na exploração e na experimentação das
capacidades motoras.
Variedade de movimentos estabilizadores, locomotores e
manipulativos – andar, correr, pular, arremessar, apanhar.
Padrões fundamentais de movimento – controle e
competência motora.
Estágio inicial – 2 a 3 anos –
primeiras tentativas das habilidades fundamentais
Estágio elementar – 4 a 5 anos –
maior controle e coordenação rítmica dos
movimentos fundamentais
Estágio maduro – 6 a 7 anos –
desempenhos mais eficientes, coordenados e
controlados
Fase motora especializada
A partir dos 7 anos de idade.
O movimento torna-se uma ferramenta que se aplica a
muitas atividades motoras complexas presentes na vida
diária, na recreação e nos objetivos esportivos.
Habilidades estabilizadoras, locomotoras e manipulativas
são progressivamente refinadas e combinadas.
Gestos técnicos específicos de modalidades esportivas.
Estágio transitório – entre 7 e 10 anos –
transição entre habilidades motoras fundamentais e
especializadas - combinações em esportes e ambientes
recreacionais
Estágio de aplicação – entre 11 e 13 anos –
maior sofisticação cognitiva e base ampliada de experiências –
especialização em esportes
Estágio de utilização permanente – a partir dos 14 anos –
Auge do processo de desenvolvimento motor – treinamentos
sistematizados e participação eficiente em competições
Fatores que afetam o desenvolvimento motor
Tanto o processo como o produto do movimento de
um indivíduo estão enraizados em um ambiente
experimental e genético peculiar, conectados às
exigências da tarefa motora.
1 - Fatores intrínsecos;
2 - Fatores ambientais.
Fatores que afetam o desenvolvimento motor
1 - FATORES INTRÍNSECOS:
1.1 – Direção desenvolvimentista:
Explica a coordenação e o controle motor em função da
maturação do sistema nervoso – Gesell.
Desenvolvimento físico: céfalo-caudal e próximo-distal
A maturação neuromotora é usada para explicar a sequência e
o índice de desenvolvimento ao longo da vida.
Fatores que afetam o desenvolvimento motor
1.2 – Índice de crescimento:
Os indivíduos seguem um padrão característico de crescimento
que é universal para todos e resistente à influência externa.
Determinadas situações - interrupção do ritmo normal, restrição
de movimentos e experiências - pode ser compensada pela
criança dependendo da intensidade e duração.
Plasticidade desenvolvimentista – ex: baixo peso ao nascer,
anemia.
Fatores que afetam o desenvolvimento motor
1.3 – Entrelaçamento recíproco:
O entrelaçamento complexo, coordenado e progressivo de
mecanismos neurais/sensoriais e sistemas musculares.
Envolve dois processos:
Diferenciação – progressão gradual dos padrões motores e sensoriais
para movimentos mais refinados. Ex: progressão do agarrar.
Integração – inter-relação entre vários grupos musculares e sistemas
sensoriais. Ex: coordenação entre mãos e olhos.
Fatores que afetam o desenvolvimento motor
1.4 – Prontidão:
Convergência de condições intrínsecas à tarefa, natureza do
indivíduo e condições ambientais que tornam o domínio de uma
tarefa particular apropriado.
Combinação de desenvolvimento maturacional, propiciação
ambiental e sensibilidade do educador no reconhecimento da
aptidão.
A experiência precoce em uma atividade motora, antes que o
indivíduo esteja apto – nenhum benefício.
Fatores que afetam o desenvolvimento motor
1.5 – Períodos de aprendizado críticos e suscetíveis:
Um indivíduo é mais suscetível a certos tipos de estímulos em
certas épocas – teoria da tarefa.
O desenvolvimento normal em períodos posteriores pode ser
prejudicado se a criança não recebe o estímulo apropriado no
período crítico. Ex: nutrição inadequada, pressão prolongada.
A intervenção apropriada no momento certo facilita o
desenvolvimento.
Fatores que afetam o desenvolvimento motor
1.6 – Diferenças individuais:
Variações interindividuais e interindividuais são os conceitos-chave
sobre os quais o desenvolvimento é baseado.
Existem idades médias para a aquisição de determinados tipos de
comportamentos motores – apenas aproximações que servem
como indicadores.
Variações individuais são comuns e normais.
Fatores que afetam o desenvolvimento motor
1.7 – Filogenia e ontogenia:
Habilidades rudimentares e fundamentais – consideradas
filogenéticas: tendem a aparecer automaticamente e em sequência
previsível.
Habilidades filogenéticas: resistentes às influências externas –
alcançar, agarrar, controle da musculatura do corpo, caminhar, pular,
correr.
Habilidades ontogenéticas: dependem das oportunidades ambientais
– andar de bicicleta, jogar futebol, nadar.
Fatores que afetam o desenvolvimento motor
2 - FATORES DO AMBIENTE:
2.1 – Vínculo:
Ligação entre pais e filhos desde a concepção e ao longo do
crescimento e desenvolvimento.
A interação recíproca entre pais e crianças influencia tanto o
nível quanto a extensão do desenvolvimento.
Fatores que afetam o desenvolvimento motor
2.2 – Estímulo e privação:
Tanto o estímulo como a privação de experiências têm potencial
para influenciar o nível de desenvolvimento.
Estímulos adequados nos momentos certos – fundamentais.
Condições extremas de privação ambiental podem romper tanto
a sequência como o nível de aquisição de habilidades.
Fatores que afetam o desenvolvimento motor
2.4 – Prematuridade:
Coloca o recém-nascido em risco e, prejudica o processo de
desenvolvimento motor.
Dependendo do nível está associada ao retardamento mental e
físico, à hiperatividade e à morte de bebês.
Fatores que afetam o desenvolvimento motor
2.5 – Desordens alimentares:
Obesidade:
Aumento excessivo na quantidade de gordura corporal
armazenada.
Desbalanço entre ingestão e gasto calórico.
Prevalência mundial estimada em crianças de 15 a 30%.
EPIDEMIOLOGIA:
URBANIZAÇÃO VIOLÊNCIA
ESPECULAÇÃO USO EXCESSIVO DE
IMOBILIÁRIA VEÍCULOS
SEDENTARISMO INFANTIL CRESCENTE:
27 horas de TV por semana;
600 kcal diárias a menos do que 50 anos atrás;
ELEVAÇÃO DOS ÍNDICES DE OBESIDADE, DIABETES...
EPIDEMIOLOGIA
DIMINUIÇÃO DA PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS:
*Ateroesclerose (angina, infarto do miocárdio, doença vascular cerebral),
*Obesidade,
*Hipertensão arterial,
*Diabetes,
*Osteoporose,
*Dislipidemias,
*Doença pulmonar obstrutiva crônica,
*Asma,
*Depressão, ansiedade,
*Doenças osteomusculares,
*Câncer (mama, colo)
1. Crescimento cerebral acelerado
Entre 0 e 2 anos de idade, o cérebro da criança triplica de tamanho, e ele
continua em estado de desenvolvimento acelerado até os 21 anos de idade.
O desenvolvimento cerebral infantil é determinado pelos estímulos do ambiente
ou a ausência deles.
Já foi comprovado que o estímulo a um cérebro em desenvolvimento causado
por superexposição a tecnologias (celulares, internet, iPad, TV) é associado ao
déficit de funcionamento executivo e atenção, atrasos cognitivos, prejuízo da
aprendizagem, aumento da impulsividade e diminuição da capacidade de se
autorregular (Ex: acessos de raiva).
2. Atraso no desenvolvimento
O uso de tecnologia restringe os movimentos, o que pode resultar em atraso no
desenvolvimento.
Hoje uma em cada três crianças ingressa na escola com atraso no
desenvolvimento, o que provoca impacto negativo sobre a alfabetização e o
aproveitamento escolar.
A movimentação reforça a capacidade de atenção e aprendizado. O uso de
tecnologia por menores de 12 anos é prejudicial ao desenvolvimento e
aprendizado infantis.
3. Obesidade epidêmica
Existe uma correlação entre o uso de televisão e videogames e o aumento da
obesidade. Crianças às quais se permite que usem um aparelho digital no quarto têm
incidência 30% mais alta de obesidade.
Uma em cada quatro crianças brasileiras e canadenses e uma em cada três crianças
americanas são obesas.
30% das crianças com obesidade vão desenvolver diabetes, e os obesos correm risco
maior de AVE e ataque cardíaco precoce, resultando em grave redução da expectativa
de vida.
Em grande medida devido à obesidade, as crianças do século 21 talvez formem a
primeira geração da qual muitos integrantes não terão vida mais longa que seus pais.
4. Privação de sono
60% dos pais não supervisionam o uso que seus filhos fazem de tecnologia, e
75% das crianças são autorizadas a usar tecnologia no quarto de dormir.
75% das crianças de 9 e 10 anos têm déficit de sono em grau tão alto que suas
notas escolares sofrem impacto negativo.
5. Doença mental
O uso excessivo de tecnologia é um dos fatores responsáveis pelas incidências
crescentes de depressão infantil, ansiedade, transtorno do apego, déficit de
atenção, autismo, transtorno bipolar, psicose e comportamento infantil
problemático.
6. Agressividade
Conteúdos de mídia violentos podem causar agressividade infantil. A
mídia de hoje expõe as crianças pequenas cada vez mais à violência física
e sexual.
Jogos retratam sexo explícito, assassinato, estupros, tortura e mutilação;
muitos filmes e programas de TV fazem o mesmo.
Os EUA classificaram a violência na mídia como Risco à Saúde Pública,
devido a seu impacto causal sobre a agressividade infantil.
7. Demência digital
O conteúdo de mídia que passa em alta velocidade pode contribuir para o déficit de
atenção e também para a redução de concentração e memória, devido ao fato de o
cérebro "podar" os caminhos neurais até o córtex frontal.
Crianças que não conseguem prestar atenção não conseguem aprender.
8. Criação de dependência
À medida que os pais se apegam mais à tecnologia, eles se desapegam de seus
filhos. Na ausência de apego parental, as crianças podem apegar-se aos aparelhos
digitais, e isso pode resultar em dependência.
Uma em cada onze crianças e jovens de 8 a 18 anos é viciada em tecnologia.
9. Emissão de radiação
Em maio de 2011 a Organização Mundial de Saúde classificou os telefones celulares (e outros
aparelhos sem fios) como risco de categoria 2B (possivelmente carcinogênico), devido à emissão de
radiação.
Em outubro de 2011, pesquisadores canadenses alertaram: "As crianças são mais sensíveis que os
adultos a uma série de agentes, porque seus cérebros e sistemas imunológicos ainda estão em
desenvolvimento."
10. Insustentável
O modo em que as crianças são criadas e educadas com a tecnologia deixou de ser sustentável.
As crianças são nosso futuro, mas não há futuro para crianças que fazem uso excessivo de
tecnologia. É necessária e urgente uma abordagem de equipe para reduzir o uso de tecnologia
pelas crianças.
Fatores que afetam o desenvolvimento motor
2.5 – Desordens alimentares:
Anorexia nervosa: caracterizada por aversão ao consumo de
comida e obsessão com o fato de estar “gordo demais”, mesmo
com a pessoa abaixo do peso.
Bulimia nervosa: ingestão alimentar compulsiva seguida de
vômito.
Ocorrem em cerca de 3 a 4% da população – maioria mulheres
– adolescentes.
Fatores que afetam o desenvolvimento motor
2.6 – Níveis de aptidão física:
“...é um estado dinâmico de energia e vitalidade que permite a
cada um não apenas realizar as tarefas diárias, as ocupações
ativas das horas de lazer e enfrentar emergências imprevisíveis
sem fadiga excessiva, mas também ajuda a evitar doenças
hipocinéticas (doenças do homem moderno), enquanto
funcionando no pico da capacidade intelectual e sentindo uma
alegria de viver."
COMPONENTES DA APTIDÃO FÍSICA
Agilidade
Coordenação
Força e resistência muscular
Flexibilidade
Resistência aeróbia
Composição corporal Velocidade
Potência
Equilíbrio
Desempenho
(ACMS, 1999,;GLANER, 2003)
Tempo de reação
Saúde
▪ Aptidão Física Relacionada ao Desempenho
Inclui componentes necessários para umdesempenho máximo nos esportesespecíficos de alto rendimento.
▪ Aptidão Física Relacionada à Saúde
Possibilitam mais energia para o trabalho e olazer, proporcionando melhora da aptidãofísica geral e diminuição do risco de doençascrônicas não transmissíveis.
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a
organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.
Art. 3º A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a
alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a
educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de
saúde da população expressam a organização social e econômica do País. – COMO
ERA...
Art. 3o Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a
saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o
saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física,
o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais. (Redação dada pela Lei nº
12.864, de 24 de setembro de 2013)
Lei nº 8.080, de 19 de Setembro de 1990
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS
(Febre amarela, Malária, Tuberculose, Dengue, etc.)
A PARTIR DOS ANOS 80 – AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA
DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT)
(Hipertensão, Diabetes, Osteoporose, Obesidade, Câncer, etc.)
Mantovani & Forti (2007)
• Fator de risco para a mortalidadeprematura tão expressivo quanto ofumo e a hipertensão arterial .
• Encontra-se diretamente relacionado àalterações de desempenho, redução dataxa metabólica de repouso e ganho detecido adiposo, apresentando relaçãocom o desenvolvimento de diabetes.
SEDENTARISMO
Mantovani & Forti (2007)
❖ O sedentarismo, fator de risco para asDCNT, apresenta prevalência elevadaem vários países.
❖ Estudos epidemiológicos indicam quegrande parcela da população não atingeas recomendações atuais quanto aprática de atividades físicas.
SEDENTARISMO
Mantovani & Forti (2007)
ATIVIDADE FÍSICA:RECOMENDAÇÕES
Exercício vigoroso o suficiente para transpirar (2-4 x/semana)
(YATTES, 2008)
3 horas semanais de exercícios moderados
Diversos autores
INDIVÍDUO ATIVO: PONTOS DE CORTE
➢ 30 minutos de atividades físicas moderadas,5 vezes na semana (PATE et al., 1995)
➢ Mínimo de 1000 kcal semanais (SURGEONGENERAL AMERICAN, 1996)
ATIVIDADE FÍSICA:RECOMENDAÇÕES
ATIVIDADE FÍSICA: RECOMENDAÇÕES
Frequência: 5x/sem exercícios moderados ou 3x/sem exercícios
vigorosos, ou a combinação de ambos, 3-5 dias
Duração: 30 a 60 min exercícios moderados (mínimo de 150
min/sem) ou ≥ 20 min exercícios vigorosos (mínimo de 75
min/sem)
Intensidade: moderada a vigorosa
Tipo: atividades aeróbias e anaeróbias (resistência muscular)
ACSM (2011)
(International Consensus Conference on Physical Activity Guidelines for Adolescents, 1994)
ATIVIDADE FÍSICA: CRIANÇAS E ADOLESCENTESRECOMENDAÇÕES
ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE
• Melhora a capacidade aeróbia e anaeróbia,
• Aumenta a força e melhora o tônus
muscular,
• Aumenta a flexibilidade,
• Fortalece os ossos e as articulações,
• Reduz o peso e o % de gordura corporal,
• Reduz o risco de problemas
cardiovasculares,
• Protege e auxilia no tratamento de DCNT.
Mcardle, Katch & Katch (2011)
ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE
Provoca adaptações benéficas à saúde mental:
• Melhora o fluxo de sangue para o cérebro,
• Ajuda na redução da ansiedade e do estresse, e no
tratamento da depressão,
• Ajuda na regulação das substâncias relacionadas ao
sistema nervoso,
• Melhora a função cognitiva;
• Auxilia também na manutenção da abstinência de drogas e
na recuperação da autoestima. Antunes (2006)