Apresentação Solda M12B

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SOLDA

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO ESPÍRITO SANTOENSINO TÉCNICO DE EDUCAÇÃO

CURSO DE MECÂNICA

SOLDAGEM POR ARCO SUBMERSO

MARICE A. F. CASTROMÁRIO H. S. MORENO

NELSON PRUCOLI

1. INTRODUÇÃO

220 mm ComprimentoDimensões = 150 mm Largura

½” Espessura

2. VANTAGENS

¤ Grande rendimento térmico.

¤ Grande velocidade de soldagem.

¤ Grande penetração, diminuindo a necessidade de abertura de chanfro.

¤ Maior rendimento de deposição que a maioria dos outros processos.

¤ Permite ao operador dispensar alguns EPI’s.

3. LIMITAÇÕES¤ Soldagem apenas nos limites da posição plana (ou em filete horizontal desde que haja um suporte adequado para o pó).

¤ Praticamente impossível soldar juntas de difícil acesso.

¤ Necessidade de remoção de escória a cada passe de soldagem.

¤ Superfície do chanfro deve ser regular e a ajustagem da junta bastante uniforme.

4. PREPARAÇÃO

Aperfeiçoamento da superfície e realização do chanfro na peça.

Realização de rasgos nas peças de apoio.

Passes de teste em peça sobressalente.

5. MONTAGEM

Montagem do suporte para o cobre-juntas.

Fixação para soldagem dos apoios.

6. EXECUÇÃO PRÁTICA

Alinhamento do cabeçote na direção da junta e abertura do fluxo.

1º Passe: Raiz

2º Passe 3º Passe

Processo em andamento

4º Passe

5º Passe

Resfriamento da peça.

7. ENSAIO POR L.P.

Limpeza e lavagem da peça para realização do ensaio.

Aplicação do Líquido Penetrante de cor vermelha.

Aplicação do Revelador na FACE da peça soldada.

Note que não há trincas ou porosidades visíveis superficialmente.

Aplicação do Revelador na RAIZ da peça soldada.

Apresentou algumas porosidades, mordeduras e falta de deposição de material.

8. ENSAIO DE DOBRAMENTO

Após soldada, a chapa foi convertida em 3 corpos de prova, sendo 2 deles destinados ao ensaio de dobramento, acima exemplificado, afim de testar a qualidade da solda nela empregada.

Corpos de prova já cortados, esmerilhados e aptos ao Ensaio de Dobramento.

Face da solda Raiz da solda

Máquina preparada para o Ensaio de Dobramento.

Após o ensaio, o CP com o dobramento na FACE se manteve intacto. Entretanto o CP com o dobramento na RAIZ se rompeu devido á uma pequena falta de fusão do material que foi agravado no momento em que o mesmo foi esmerilhado.

9. ENSAIO METALOGRÁFICO

O terceiro corpo de prova teve seu tamanho reduzido e destinado ao Ensaio Metalográfico, que visa determinar suas composições macro e micro estruturais.

O corpo de prova foi lixado num processo úmido, utilizando lixas entre 180 e 1000 granas...

... em seguida foi polida com uma solução abrasiva de óxido de alumínio...

... atacada com Nital para a revelação de sua microestrutura e constituintes...

... e finalmente analisada através de um microscópio para sua identificação metalográfica.

10. CONCLUSÃO

Ao término deste trabalho, com todos os processos realizados, podemos chegar a diversas conclusões acerca de cada processo:

- O processo de Soldagem por Arco Submerso (SAW) é simples, rápido e prático e que exige atenção apenas na preparação da peça que irá ser soldada. Havendo isso, o processo transcorre sem maiores dificuldades.

- Realizando o ensaio por Líquido Penetrante podemos notar que o cordão de solda do processo SAW fica bem uniforme e quase sem falhas.

- O ensaio de Dobramento comprovou que o processo SAW produz uma solda muito resistente, capaz de resistir ao final do dobramento sem se romper.

- No ensaio Metalográfico podemos visualizar cada cordão de solda sobrepostos numa camada de acordo com a realização da soldagem, e também a Zona Termicamente Afetada (ZTA).

11. REFERÊNCIAS

•INMETRO. DICRE. Categorias de serviços técnicos especializados: conceitos e definições. Rio de Janeiro, 1994. (CT.CIRC./DINQP/DICRE/N.05/94)

•ABNT. Ensaios Não Destrutivos: terminologia e normas brasileiras. NB 189. TB - 71 Rio de Janeiro, s.d.

•ABENDE. Ensaios Não Destrutivos – Liquido Penetrante - Terminologia. NB 7552.