Apresentação do PowerPoint...Família aceae Rosaceae Ordem ales Rosales Classe eae ou opsida...

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Taxonomia Vegetal

Iane Barroncas Gomes

Engenheira Florestal

Mestre em Ciências de Florestas Tropicais

Professora Assistente CESIT-UEA

Hierarquia taxonômica e nomenclatura

• O sistema binomial

• O código internacional de nomenclatura

• Hierarquia taxonômica

• Principais sistemas de classificação

A biosfera é compartilhada por pelo

menos 10 milhões de tipos de organismos

diferentes

VARIEDADE DE SERES VIVOS

NOMES VULGARES

Como organizar?

Exemplo: diferentes idiomas

BETERRABA

Espanhol: remolachaInglês: beetItaliano: barbabietolaFrancês: betteraveAlemão: rübe

Nome científico:Beta vulgaris L. (Amaranthaceae)

Exemplo: diferentes nomes no mesmo idioma

MANDIOCA

Região norte do Brasil: macaxeiraRegião nordeste: macaxeira ou aipimRegião Centro-Oeste: aipimRegião Sul e Sudeste: mandioca

Nome científico:Manihot esculenta Crantz (Euphorbiaceae)

Assim...• Toda espécie possui um nome em latim• Este nome segue o sistema binomial

Cecropia dystachiaCecropiaceae

GÊNERO

EPÍTETO ESPECÍFICO

Como escrever nomes científicos?

• A inicial do gênero é sempre maiúscula• A inicial do epíteto específico é sempre

minúscula

Dentro de um texto, o nome científico deve estar em itálico ou em negrito ou sublinhado.

Astrocarium aculeatum

Regras de nomenclatura

• Cada táxon tem um radical e um sufixo estabelecidos por normas:

• O radical é obtido sempre do táxon inferior mais característico

• Para a nomenclatura de uma família, por exemplo, o gênero mais característico* é o que determina o radical da família

*Chamado de gênero tipo

Exemplos:

Gênero:

Aster

Família:

Asteraceae*

*Os nomes de famílias aportuguesados não precisam estar em itálico, apenas se estiverem em latim.

Exemplos:

*Os nomes de famílias aportuguesados não precisam estar em itálico, apenas se estiverem em latim.

Gênero:

Lecythis

Família:

Lecythidaceae*

Cada nível de táxon possui um sufixo específico:

TÁXON SUFIXO EXEMPLO

Espécie - Rosa alba L.

Gênero - Rosa

Família aceae Rosaceae

Ordem ales Rosales

Classe eae ou opsida Dicotiledoneae ou Magnoliopsida

Divisão ae ou phyta Angiospermae ou Magnoliophyta

Regras de nomenclatura

• Os nomes dos taxa devem ser escritos com inicial maiúscula, exceto o epíteto específico

• Exemplos:

• Malvaceae• Malvales• Ochroma pyramidale• Ochroma

Regras de nomenclatura

• O nome científico da espécie deve vir acompanhado do nome abreviado do autor que a descreveu

• Quando ocorre dois nomes de autores, sendo o primeiro entre parênteses, significa que o segundo modificou a posição sistemática

• Exemplos:

• Licania tomentosa (Benth.) Fritsch

O nome do autor não fica em itálico

Pronúncia de nomes científicos

• Os encontros AE e OE são falados como E ou Ê

• Exemplos:• Fabaceae = fabáceê

• Aloe = alôe

• O encontro CH é falado como K

• Exemplos:• Echeveria = ekevéria

• Chenopodium = kenopódium

Pronúncia de nomes científicos

• A combinação PH é falada como F

• Exemplos:• Phaseolus = fazéolus

• Chlorophyta = klorofita

Hierarquia taxonômica

Divisão

Classe

Ordem

Família

Gênero

Espécie

Conceitos

Divisão

Representa a categoria de maior magnitude no reino vegetal e seu número varia conforme os

diferentes sistemas de classificação

Conceitos

Classe

Conjunto de ordens com características semelhantes

Conceitos

Ordem

Conjunto de famílias com características semelhantes

Conceitos

Família

Grupo de gêneros com características próximas

Conceitos

Gênero

Grupo de espécies muito semelhantes

Conceitos

Espécie

Unidade básica de toda a sistemática, possui caracteres genotípicos e

fenotípicos próprios

Classificação

completa de um

organismo

Classificação

completa de um

organismo

Código Internacional de Nomenclatura Botânica (CINB)

• Estabelece critérios para elaboração dos nomes

para os diferentes táxons

• Atualização a cada 4 anos nos Congressos

Internacionais de Botânica

• Se baseia em 6 princípios

Código Internacional de Nomenclatura Botânica (CINB)

• Princípios ou filosofia do sistema nomenclatural:

1. A nomenclatura botânica é independente da zoológica

2. A aplicação dos nomes é determinada por tipos

nomenclaturais

3. A nomenclatura de um grupo taxonômico baseia-se na

prioridade de publicação

4. Cada táxon tem apenas um nome válido

5. Os nomes dos táxons são tratados como nomes latinos

6. As regras de nomenclatura são retroativas, exceto quando

claramente limitadas

Nomenclatura de situações específicas

• Híbridos

• Cruzamentos

• Cultivares

• Variedades

• Subespécies

• Formas

Híbridos

• São o resultado do cruzamento de duas espécies

diferentes por polinização induzida

• Híbridos podem ser do mesmo gênero ou de gêneros

diferentes na mesma família

• Comercialmente é um processo caro e complexo

Híbridos

• Exemplos:

Plantas ornamentais

Cruzamentos dentro do mesmo gênero

• Nomenclatura

Spiraea albiflora x Spiraea japonica

Spiraea x bumalda

Híbridos

• Exemplos:

Cruzamentos entre gêneros diferentes

• Nomenclatura

Graptopetalum sp. x Echeveria sp.

XGraptoveria basful

Híbridos

•Graptopetalum sp. x Echeveria sp.

XGraptoveria basful

R$ 150,00

Cultivares

• São o resultado de um trabalho de submissão de uma

espécie a certas técnicas de cultivo até que se obtenha uma

planta ou conjunto de plantas com a característica

pretendida

• Cultivares são o resultado da interferência humana

• Exemplos:

Novas cores para flores

Cultivares

• Nomenclatura

Escreve-se o nome científico normalmente, acrescenta-se

o nome da cultivar entre aspas sem ser em itálico

O nome da cultivar não precisa ser em latim

obrigatoriamente

Nerium oleander ‘Artropurpureum’

Variedade

• São resultado do aparecimento natural e espontâneo de

características novas na mesma espécie

• Sem interferência humana

• Exemplo

Uma espécie de cipreste com ramos verticais apresentou

indivíduos com ramos mais horizontais e transmitiu esta

característica à sua descendência

Variedade

• Nomenclatura: acrescenta-se a abreviatura var. e o nome

da variedade em itálico

• Cupressus sempervirens var. horizontalis

Subespécie

• Conceito semelhante ao de VARIEADADE

• Ocorrem espontaneamente na natureza mas por forças

edafoclimáticas que forçam a espécie a se adaptar às

condições geográficas

• Nomenclatura: acrescenta-se a abreviatura subsp. seguida

do nome da subespécie em itálico

Quercus ilex subsp. rotundifolia

Forma

• Mesmo conceito de subespécie, porém a característica que

muda é mais marcante como a cor das flores ou das folhas, a

presença de variegação ou outra alteração fenotípica

• Formas são sempre mais raras

• Nomenclatura: acrescenta-se a abreviatura f. seguida do

nome da forma em itálico

Fagus sylvatica f. purpurea

Exemplos:

Haworthia bayeri Haworthia bayeri f. variegata

Família Aloaceae

Exemplos:

Haworthia cooperi

Família Aloaceae

Haworthia cooperi var. truncata Haworthia cooperi f.

variegata

Exemplos:

Astrophytum asterias

Família Cactaceae

Astrophytum asterias

‘Akabana’Astrophytum asterias

var. nudum

Astrophytum x CAP-AS

(A. capricorne x A. asterias)

Os sistemas de classificação

Sistemas de Classificação

Artificiais

Se baseavam num único caractere da

planta. Ex.: o sistema de Lineu - número e

disposição dos estames

Naturais Baseados nas

afinidades naturais das plantas

FilogenéticosSe firmam na teoria evolutiva e na relação genética entre

as plantas atuais e ancestrais

GOMES, I. B. (2018)

Sistemas de Classificação

Gradistas

Engler

Cronquist

Cladistas

APG (1998)

APGII (2003)

APGIII (2009)GOMES, I. B. (2018)

APG – Angiosperm Phylogeny Group

• Classificação em ORDENS e FAMÍLIAS das angiospermas

APG III

• Todas as atualizações e consultas podem ser vistas no sit:

• http://www.mobot.org/MOBOT/research/APweb/welcome.html

Sites de identificação e confirmação

• Para confirmar nomes científicos

• www.tropicos.org