Post on 12-Nov-2018
Fatores que contribuem para alteração do espaço.
•O crescimento urbano;
•Aumento da mobilidade;
Difusão espacial da população
Difusão espacial das atividades
económicas
Difusão de um modo de vida
Apropriação do espaço rural
Critérios:
1. População absoluta
2. Densidade populacional
3. Distribuição da população ativa por setor de atividade
População absoluta
Total de habitantes de um aglomerado constitui um dos critérios mais utilizados. Cada país determina o número mínimo de habitantes, a partir do qual um aglomerado pode ser considerado cidade. Este critério é variável de país para país., não permite comparações universais.
Densidade populacional
Por norma, as cidades apresentam valores de densidade populacional elevados. Este critério é também variável de país para país.
Distribuição da população ativa por setores da atividade económica
O critério funcional estabelece que um aglomerado populacional só pode ser considerado cidade se a maior parte da sua população se empregar nos setores secundário e terciário. A Conferência Europeia de Estatística (Praga, 1960) sugeriu que fossem consideradas cidades os centros populacionais com mais de 10 000 habitantes ou com um mínimo de 2000, desde que a população ativa a trabalhar na agricultura não ultrapasse os 25% do total.
Alguns dados comuns às cidades:
• Existência de equipamentos sociais e culturais (hospitais, escolas, transportes
públicos, cinemas, teatros).
•Forte concentração de imóveis.
•Preço elevado do solo
•Movimento intenso de pessoas e veículos.
•Exerce influência económica, cultural, social e político-administrativa na área
envolvente, de acordo com a importância das sua funções, à escala local,
regional, nacional ou internacional.
No nosso país, os critérios utilizados para classificar as cidades têm registado
grandes alterações.
No passado muitos aglomerados foram elevados à categoria de cidade por motivos
relacionados com serviços prestados à população na defesa do território, no
repovoamento de áreas reconquistadas ou, simplesmente, para reconhecer e adequar
o estatuto a uma função religiosa importante (ex. Bispado)
Atualmente é a Assembleia da República e as Assembleias Regionais
das Regiões Autónomas que conferem a categoria de cidade aos
aglomerados que combinem o total de 8000 eleitores com um
determinado conjunto de equipamentos e infraestruturas.
Contudo, nem sempre o processo de elevação de um aglomerado a cidade
segue esse critério, constituindo iniciativas e carácter fundamentalmente
político-administrativo.
“…importantes razões de natureza histórica, cultural e arquitectónica
poderão justificar uma ponderação diferente destes requisitos.”
Fonte: Lei nº 11/82 de 2 de Junho
Os termos centro urbano e cidade são muitas vezes empregues com o mesmo sentido.
Centro urbano – associa-se unicamente a um critério ligado a um
determinado número de habitantes.
Cidade – associa o critério ligado ao número de habitantes, mas acresce
ainda um carácter funcional (predomínio de atividades dos sectores
secundário e terciário), político, administrativo, oferta de determinados
bens e serviços e existência de determinados equipamentos.
As diferenças de conceitos:
A população urbana portuguesa em registado no nosso país um
crescimento percentualmente superior ao da população total.
Isto significa que, em Portugal, os movimentos da população do meio
rural para os centros urbanos foram significativos, pelo menos até à
década de 90.
Estes movimentos fizeram-se sentir em direção às cidades do litoral e
particularmente para as que se localizam nas Áreas Metropolitanas de
Lisboa e Porto. Contudo, algumas cidades do interior com maior
dinamismo registaram também um considerável crescimento: Castelo
Branco, Guarda, Viseu e Évora.