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DESENVOLVIMENTO DE FLASH’S MULTICOMPONENTES E COMPARAÇÃO DE DADOS CALCULADOS, SIMULADOS E EXPERIMENTAIS.

Carolina da Silva Lopes*Daniel Freire Almeida**

Giselle Baqueiro Ferraz Mendes***Lucas Carvalho Cunha****

RESUMO

Este artigo apresenta resultados do programa de dois tipos de flash, multicomponente e binário, sendo eles: P – T e P – Ψ normalmente utilizados para separação de uma mistura em duas fases em equlíbrio, além da análise comparativa entre os resultados do programa e os dados fornecido pelo simulador comercial para diferentes modelos termodinâmicos de ELV, bem como os erros em relação aos dados experimentais confiáveis (Dechema). A separação de componentes em um ‘flash’ é a separação de uma fração líquida e outra de vapor de uma corrente de líquido saturado que sofre uma perda de pressão ao passar por uma válvula de expansão ou outro tipo de dispositivo que exerça mesma função. Se a válvula ou dispositivo de expansão estiver localizado na entrada de um vaso de pressão, a separação ocorre dentro do vaso e o mesmo é chamado de ‘Vaso de Flash’. Apesar de esta ser uma das mais simples operações unitárias, seus cálculos de balanço material e energético dependem de correlações termodinâmicas de equilíbrio líquido-vapor, dentre outras equações e correlações que tendem a ser diferentes a depender da característica da mistura e sua quantidade de componentes. O artigo teve como base separações de correntes multicomponentes contendo hidrocarbonetos, orgânicos oxigenados e água. Tais resultados foram comparados com dados obtidos em fontes como Simulador Aspens Tech Plus (licença UNIFACS), dados obtidos pelo visual Basic, aplicativo do Microsoft Office Excel e pelo livro de Dechema Chemistry data series. Procurou-se utilizar uma metodologia baseada em métodos de cálculo simplificados, sugerida pela literatura, o que permite uma análise preliminar de diferentes configurações de projeto ou operacionais, na busca de melhores condições do processo de destilação/flash desejado.

PALAVRAS-CHAVE:

Flash; Multicomponente; Hidrocarbonetos; equilíbrio líquido-vapor; simulador.

*Graduanda emEngenharia QuímicaUNIFACS Universidade SalvadorE-mail: carolinalops@gmail.com

**Graduando em Engenharia QuímicaUNIFACSUniversidade SalvadorE-mail:danielfreire88@hotmail.com

***Graduanda emEngenharia QuímicaUNIFACS Universidade SalvadorE-mail: Giselleferraz@hotmail.com

****Graduando em Engenharia QuímicaUNIFACS Universidade SalvadorE-mail: eqcarvalho@gmail.com

1. INTRODUÇÃO

Destilação é um

processo no qual uma

mistura líquida e/ou vapor,

de duas ou mais

substâncias, é separada em

frações de pureza

desejada, tendo como

agente a adição e/ou

remoção de calor. A

destilação é baseada no

fato de que o vapor de

uma mistura em ebulição

torna-se mais rico nos

componentes mais

voláteis, ou seja, naqueles

que possuem menor ponto

de ebulição, e ao mesmo

tempo, a mistura original

se torna mais concentrada

no material menos volátil,

ou seja, de maior ponto de

ebulição. Podemos resumir

as diversas classificações

existentes da destilação

em: Diferencial, Integral, e

Fracionada.

A destilação

diferencial (ou em

batelada) se baseia no

aquecimento de líquido

subresfriado de

composição conhecida até

seu ponto de bolha, sendo

que a primeira bolha de

vapor formada é retida do

contato com o líquido

residual por condensação

total da mesma. Continua-

se o aquecimento sempre

separando o vapor

formado, à medida que ele

se desprende, para depois

condensá-lo.

A destilação flash (ou

integral) ocorre em um

único estágio no qual a

alimentação líquida é

parcialmente vaporizada

de modo contínuo, sendo

separada em duas

correntes: uma de vapor e

uma líquida. O vapor que

é mais rico no componente

mais volátil, enquanto a

fase líquida é rica nos

compostos mais pesados.

Normalmente, a corrente

de alimentação é aquecida

num permutador de calor,

passando depois por um

“flash” adiabático

(despressurização rápida)

que dá origem a duas

correntes saturadas devido

ao contato líquido-vapor

antes da separação, a fase

líquida e a vapor estão

aproximadamente em

equilíbrio.

Alternativamente uma

alimentação de vapor pode

ser resfriada e

parcialmente condensada

separando as duas fases no

vaso de flash. Se o

equipamento é

devidamente projetado, o

vapor e o líquido que

deixa o vaso de flash estão

em equilíbrio

termodinâmico. A menos

que a volatilidade relativa

seja muito grande, o grau

de separação possível

entre os dois componentes

em uma única etapa é

pobre. A figura 1

representa

esquematicamente uma

separação em vaso de

flash.

Figura 1: Representação de um “flash”.

A destilação

fracionada é uma evolução

da destilação integral, pois

representa este processo

em vários estágios de

equilíbrio. Esta sequência

de estágios é necessária

para permitir a obtenção

de um ou mais produtos

com elevado grau de

pureza.

Os cálculos de flash

são usados amplamente

para determinar as

condições de uma corrente

de composição,

temperatura e pressão.

Para soluções ideais pode-

se calcular a contribuição

de cada componente na

pressão de vapor da

mistura, utilizando-se a

Lei de Raoult. A constante

de equilíbrio (Ki) da lei de

Raoult de um componente

é uma função complexa da

temperatura, pressão e das

composições de equilíbrio

de cada fase. No entanto,

para misturas de

componentes de tamanhos

e estruturas moleculares

similares, os valores de Ki

dependem principalmente

da temperatura e da

pressão. Outras

correlações simplificadas

foram desenvolvidas,

principalmente para

sistemas de

hidrocarbonetos leves,

sendo a correlação de

DePriester (1953) a mais

conhecida e mais fácil de

usar. Esta correlação foi

desenvolvida na forma de

cartas em unidades

inglesas e cobre 14

hidrocarbonetos, do

metano ao n-decano. Uma

versão destas cartas no SI

foi posteriormente

construída por Dadyburjor

(1978). A correlação de

DePriester foi

desenvolvida a partir de

uma simplificação das

cartas da Kellogg, as quais

são baseadas na equação

de estado de Benedict-

Webb-Rubin (BWR).

Desta forma, resultados

melhores que a simples

aplicação da Lei de Raoult

são esperados. A Lei de

Raoult, afirma que a

pressão parcial de um

componente de uma

mistura ideal é igual à

pressão de vapor do

componente puro

correspondente à

temperatura da mistura

líquida, multiplicada pela

fração molar do

componente.

Quando uma mistura

líquida estiver em

equilíbrio com o vapor

correspondente, a pressão

de vapor desta mistura

será igual à pressão total

do sistema. Considerando-

se que este vapor tem um

comportamento ideal,

pode-se, através da Lei de

Raoult e da Lei de Dalton,

obter a composição deste

vapor. A Lei de Dalton,

permite que seja calculada

a pressão parcial de cada

componente neste vapor

gerado da mistura.

Combinando a Lei de

Dalton com a Lei de

Raoult, chega-se à

equação (1):

Equação 1 – Equação para cálculo da Pressão de Vapor:

Ya=( P a'

P )∗Xa

Onde:

Ya = Fração molar do

componente A na fase

vapor.

Pa’ = Pressão de vapor

do componente A na

mistura líquida.

Pa = Pressão parcial de

vapor do componente A na

mistura líquida.

Xa = Fração molar do

componente A no líquido.

O cálculo Flash neste

artigo foi baseado no

modelo da solução (ou

mistura) ideal e utilizando

a correlação de DePriester

para o cálculo da constante

de equilíbrio.

2. METODOLOGIA

FLASH MULTICOMPONENTES Os processos de flash têm como objetivo a

separação dos componentes de uma determinada

mistura. Para misturas com mais de dois

componentes, podem ser utilizados métodos

rigorosos de cálculo, normalmente trabalhosos,

estando, atualmente, associados à utilização de

pacotes comerciais. Neste contexto, este artigo

procurou utilizar uma metodologia baseada em

métodos de cálculo simplificados, sugerida pela

literatura, o que permite uma análise preliminar de

diferentes configurações de projeto ou

operacionais, na busca de melhores condições do

processo de destilação desejado. Para

implementação desta metodologia, foi utilizado o

visual Basic, aplicativo do Microsoft Office Excel

com ferramenta computacional didática de apoio,

em função da sua disponibilidade, facilidade de

manuseio e, principalmente, potencialidade de

trabalho. Os cálculos de flash’s multicomponentes

foram feitos para uma mistura de 10

hidrocarbonetos (vide tabela 1, com os

hidrocarbonetos e frações molares escolhidas) e

uma mistura de 3 compostos orgânicos

oxigenados e água (vide tabela 2).

Após a obtenção dos dados de entrada, foi

construído o programa do cálculo flash utilizando

o Excel. Estes cálculos foram elaborados com

base no modelo termodinâmico Ideal e de

DePriester. Os dados de entrada, tais como: vazão,

pressão e temperatura da carga; pressão do vaso

de flash; uma especificação adicional, que permita

duas opções: temperatura (Flash isotérmico ou P-

T) e fração vaporizada (Flash P-Psi); foram

alimentados na planilha, que fornece como

resultados: vazões e composições dos produtos;

temperatura, fração vaporizada e carga térmica do

flash (as duas que não foram especificadas). Por

fim foi simulado no Simulador comercial Aspen

Plus 2006 disponibilizado pela Universidade

Salvador e comparado tais dados com valores

experimentais confiáveis.

Tabela 1 – Composição da corrente de alimentação:

Isobutano C4H10 z1 0,100Isopentano C5H12 z2 0,100Propano C3H8 z3 0,100n-Butano C4H10 z4 0,100n-Pentano C5H12 z5 0,100n-Hexano C6H14 z6 0,100n-Heptano C7H16 z7 0,100n-Octano C8H18 z8 0,100n-Nonano C9H20 z9 0,100n-Decano C10H22 z10 0,100

2.1. Flash P-T Ideal

Em todos os flash

feitos com 10

componentes, utilizou-se a

mesma composição da

corrente de alimentação.

Para tal flash, foi

considerado como dados

de entrada: Corrente de

alimentação (F) a 25°C,

1,1 barabs e de vazão 100

kmol/h e para o flash, uma

pressão de 1,5 barabs e

temperatura de 60°C. A

seguir os cálculos

efetuados.

No cálculo de flash P-

T Ideal, inicialmente, foi

coletado o valor das

constantes de Antoine na

literatura [2], valores

dispostos na tabela 6 dos

resultados, e calculado o

valor da pressão de vapor

do flash e da carga pela

equação 2 [2].

Equação 2 – Equação para cálculo da Pressão de Vapor:

Y=exp [ A+ BT

+C∗lnT +D T E ]

Sendo a equação de

Antoine dependente das

constantes obtidas e de

uma temperatura,

utilizaram-se tais dados

para cálculo das pressões

de vapor, a 60°C para o

flash e 25°C para a carga,

de cada componente. Os

valores encontram-se na

tabela 7 nos resultados.

Em seguida fez-se

necessário o cálculo dos

pontos de bolha e orvalho

da carga, através da

pressão de vapor da

mesma, calculado

anteriormente, da

composição de

alimentação de cada um,

que foi considerada 0,1

para todos os dez

componentes e das

equações 2 e 3 [4]:

Equação 2 – Equação para cálculo do Ponto de Bolha:

P . B .=∑i=1

C

ZiPvi

Equação 3 – Equação para cálculo do Ponto de Orvalho:

P .O .=∑

i=1

C1Zi

Pvi

O mesmo foi feito para

as pressões de vapor do

flash, obteve-se os valores

dos pontos de bolha e

orvalho para tal,

igualmente feito com a

carga. O resultado de

ambos pode ser

visualizado também na

tabela 8.

A partir dos valores de

ponto de bolha e orvalho

do flash e a pressão do

flash inicia-se o real

cálculo do flash e faz-se

algumas correlações. A

primeira correlação

envolve além deles a

pressão do flash e segue:

Se

P < Ponto de Bolha

e

P > Ponto de Orvalho

Faz-se necessário

iniciar uma sequência de

cálculos para obter mais

conclusões.

Fundamentando-se nas leis

ideais de Raoult e Dalton,

obtém-se a equação 4 [4]

para o cálculo das

constantes de equilíbrio

(Ki) de cada componente.

Equação 5 – Equação para cálculo das constantes de equilíbrio:

Ki=yi

x i

=Pvap

Psistema

Posteriormente

estimou-se uma fração de

vapor (ψ) igual a 0,5

(valor mais apropriado,

uma vez que se encontra

na média para variações

positivas ou negativas). A

partir da equação 5 [4],

calculou-se a função de

(ψ) para flash

multicomponente:

Equação 6 – Equação de flash multicomponente:

f {Ψ }=∑i=1

C zi(1−Ki)1+Ψ (Ki−1)

=0

Para a equação atingir

o valor mais próximo a

zero se utilizou o

procedimento de

convergência numérica de

Newton-Rapshon a fim de

se obter um valor de

fração de vapor (ψ).

O procedimento citado

necessita da derivada da

equação 5 [2]. A mesmo

está representa a seguir:

Equação 7 – Derivada da equação de flash multicomponente:

f ' {Ψ (k ) }=∑i=1

C zi(1−Ki) ²

[1+Ψ (k ) ( Ki−1 )] ²

Com o valor da

derivada deu-se

continuidade aos cálculos.

O método númerico

utilizado neste artigo foi o

de Newton Raphson, que é

um caso particular do

método de iteração linear.

O método de iteração

linear consiste em estimar

a raiz de uma função f(x)

usando o processo

iterativo.

Procurando garantir a

convergência do processo

iterativo, esta não está

sempre garantida para este

método (mas quase

sempre). A convergência

no método de Newton-

Raphson esta sempre

garantida para um certo

intervalo [a,b] que contém

a raiz de f(x), desde que

f(x) e f’(x) sejam

contínuas nesse intervalo e

que f’(α)≠0, onde α é a

raiz de f(x) (f(α)=0).

Portanto, se utilizarmos

uma estimativa inicial x0

tal que x0 pertence [a,b], a

convergência estará

garantida. Em outras

palavras, para o método de

Newton-Raphson

convergir, é preciso que

nossa estimativa inicial

esteja próxima da raiz de

f(x). A proximidade

exigida para a

convergência vai depender

de caso a caso e nem

sempre é simples de

determinar. Para os

cálculos de flash as

estimativas iniciais sempre

pertencem a intervalos no

qual a raiz encontra, um

exemplo são as estimativas

de temperatura. A seguir

equação 7 [4] para

realização do Método de

Newton-Raphson:

Equação 8 – Procedimento de convergência numérica para obtenção de ψ:

Ψ(k+1)=Ψ (k )−

f {Ψ ( k ) }f ' {Ψ ( k ) }

Com o auxílio de

programação em Visual

Basic no desenvolvedor do

Microsoft Excel,

programaram-se tais

equações com loop’s até

se obter um erro

considerável entre as

frações calculadas (menor

que 10-5).

Sendo a fração de

vapor (ψ) a relação entre a

vazão molar de vapor

retirada do vaso de flash e

a vazão de alimentação do

flash conforme equação 9

[2]:

Equação 9 – Equação para cálculo da vazão molar de vapor:

ψ=VF

Calcula-se a vazão de

vapor multiplicando a

vazão de alimentação

adotada pela fração

calculada. O balanço

material do flash se

resume em que a corrente

de alimentação é

totalmente removida pelas

correntes de líquido e

vapor, logo pode-se vê tal

relação na equação 10 [2]:

Equação 10 – Equação do balanço material do flash:

F = V + L

Obtém-se então a

vazão de líquido se

subtraindo a vazão de

alimentação considerada

pela vazão de vapor

calculada. Resultados na

tabela 9.

Usando as equações 11

e 12 [4], obteve-se valores

das frações de cada

componente na fase

líquida e fase vapor

necessárias para conclusão

da primeira correlação do

cálculo do flash em

questão. Resultados

calculados na tabela 10.

Equação 11 – Composição molar Xi:

Xi= Zi1+ψ (Ki−1 )

Equação 12 – Composição molar Yi:

Yi= ZiKi1+ψ ( Ki−1 )

Segue-se a segunda

correlação:

Se

P > P bolha

Para tal, não é

necessário mais cálculo,

sabe-se diretamente que

tem-se:

L=1 e V=0

Por fim a ultima

correlação:

Se

P< P orvalho

Assim com a segunda

correlação, sabe-se

diretamente que tem-se:

L=0 e V= 1

Por fim, calculou-se o

balanço energético do vaso

flash. Para o calculo de Q

é necessário calcular

anteriormente o calor

especifico à pressão

constante (cP) pela

equação 13 [3].

Equação 13 – Equação para o cálculo co cP:

cP=A+BT+C T2+D T3+E T 4

Para tal cálculo foram

utilizadas as constantes da

tabela 11 coletada na

literatura [1]. Faz

necessário o cálculo de

algumas temperaturas

além das já citadas, tais

temperaturas são

calculadas através das

equações 14 e 15 [3].

Resultados na tabela 12.

Equação 14 – Equação para cálculo da temperatura relativa do flash:

Trflash=T flashTc

Equação 14 – Equação para cálculo da temperatura relativa da carga:

Trcarga=T cargaTc

Por fim calcula-se a

entalpia de vaporização

pelas equações 16 e 17 [3],

as constantes para tal

cálculo encontra-se na

tabela 13.

Equação 16 – Equação para cálculo da Entalpia de Vaporização:

∆ Hvap=A (1−Tr )(B+CTr+DTr2+ETr3 )

Equação 17 – Equação para cálculo da Entalpia de Vaporização:

H (T )= ∫T=298,15 K

T =Tflash

Cp. dT

Resultados na tabela

14.

Para o calculo da

entalpia da fase vapor

deve-se somar o ∆ Hvap

para cada componente.

Considerando agora a

equação global para

balanço energético no

flash a equação 18 [4] e

com o auxílio de outros

cálculos que serão

mostrados a seguir, pode-

se calcular a carga térmica.

Equação 18 – Equação global de balanço energético do vaso de flash:

F . H F+Q=V . HV +L . H L

Onde F, V e L são as

vazões molares de

alimentação, vapor e

líquida, em kmol/h; HF, HV

e HL as suas respectivas

entalpias, em J/kmol; (são

calculados através das

equações 19, 20 e 21) e Q

o calor adicionado ao

sistema em J/h, chega-se

ao final do cálculo do vaso

flash P-T Ideal. Tais

resultados são observados

na tabela 15.

Equação 19 – Cálculo do Hl:

Hl=ΣYi∗hvi

Equação 20 – Cálculo do Hv:

Hv=Σ Xi∗(hvi−Hvapi)

Equação 21 – Cálculo do Hf:

Hf = Hv∗VF

+Hl∗(1−VF

)

2.2. Flash P-T DePriester

Para o cálculo do flash

por DePriester foi

utilizado os mesmos dados

de entrada: Corrente de

flash (F) a 25°C, 1,1 barabs

e de vazão 100 kmol/h e

para a carga, uma pressão

de 1,5 barabs e temperatura

de 60°C. A diferença

básica está no cálculo das

constantes de equilíbrio

que será efetuada usando a

correlação de DePriester.

Utilizando dados tabelados

encontrados na literatura

[5] e reservados na tabela

16, calculou-se as

constantes de equilíbrio

através da equação 22 [5]:

Equação 22 – Correlação de De Priester para cálculo de Ki:

ln Ki=aT 1 i

T ²+

aT 2 i

T+aT 6 i+a p 1i ln P+

aP 2i

P ²+

aP3 i

P

Para este flash, a

pressão tem que estar entre

1,0128 e 59,99 bar e a

temperatura tem que estar

entre -69,98 e 200,02°C,

devido a equação de

DePriester para o cálculo

do Ki. Tal resultado na

tabela 17.

O próximo passo será

o cálculo das pressões de

vapor (carga e flash), que

como no cálculo anterior

será realizado através da

equação 2 com as

constantes da tabela 18 e

estão expostas na tabela

19. Em seguida, calculado

os pontos de bolha para o

flash e a carga pelas

equações 3 e 4. Ver

valores na tabela 20.

A fração de vapor terá

valor fixo igual a 0,5.

Utilizando os mesmos

princípios do balanço

material anterior

encontrou-se o valor da

fração de vapor correta e a

quantidade de vapor e de

líquido do flash dados

obtidos da tabela 21.

Ainda obteve-se os valores

das frações de cada

componente na fase vapor

e na fase líquida, tabela

22.

Partindo do mesmo

pressuposto do balanço

energético anterior e

utilizando as constantes

para o cálculo do cP e do

∆H, que localizam-se nas

tabelas 23, 24 e 25, foram

encontrados os valores das

entalpias (tabela 26) e por

fim foi feito os cálculos

que faltavam como Hf,

Hv, Hl e a Carga térmica

Q. Os mesmos encontram-

se na tabela 27. (Equações

de 13 à 21)

2.3. Flash P-ψ Ideal

O flash atual teve

como dados de entrada:

Corrente de alimentação

(F) a 25°C, 1,1 barabs e de

vazão 100 kmol/h e para o

flash, uma pressão de 1,5

barabs e fração de vapor de

0,5.

Para o cálculo do flash

P-ψ inicialmente como

feito para o P-T Ideal,

coletou-se os valores das

constantes de Antoine na

literatura [3], valores na

tabela 28 dos resultados, e

calculou-se o valor da

pressão de vapor da carga

pela equação 23. Os

valores encontram-se na

tabela 29 nos resultados.

Equação 23 – Equação para cálculo da pressão de vapor:

Em seguida fez-se

necessário o cálculo dos

pontos de bolha e orvalho

da carga e do flash, através

da pressão de vapor da

mesma, calculado

anteriormente, da

composição de

alimentação de cada um,

que para este caso também

foi considerada 0,1 para

todos os dez componentes

e das equações 3 e 4. Os

valores calculados

encontram-se na tabela 30

da sessão de Resultados.

Em seguida fez-se

necessário calcular a

temperatura do flash, para

isso estima-se a

temperatura inicial

também através da

equação 23, com as

constantes da tabela 27 e

considerando pressão do

flash igual a pressão de

saturação. Em seguida

utiliza-se a equação 24

para terminar o cálculo da

temperatura inicial

estimada, resultados tabela

31.

Equação 24 – Equação para cálculo da temperatura:

Ti=∑Tsati∗Zi

A partir dos valores de

ponto de bolha e orvalho

do flash e a pressão do

flash, faz-se as mesmas

correlações correlação:

Se

P < Ponto de Bolha

e

P > Ponto de Orvalho

Faz-se necessário

iniciar a mesma sequência

de cálculos para obter

mais conclusões.

Fundamentando-se nas leis

ideais de Raoult e Calcula-

se as constantes de

equilíbrio (Ki) de cada

componente pela equação

5, com uma fração de

vapor (ψ) igual a 0,5 e a

partir da equação 6

modificada, calculou-se a

função de (T) para flash

multicomponente pela

equação 25:

Equação 25 – Equação de flash multicomponente modificada:

f {T }=∑i=1

C zi(1−Ki)1+Test . inicial(Ki−1)

=0

Com o procedimento

de convergência numérica

de Newton-Rapshon a fim

de se obter um valor de

temperatura continuou-se

os cálculos.

O procedimento citado

necessita da derivada

numérica da equação,

representada na equação

26, estimando um valor de

∆ T igual a 0,01°C.

Equação 26 – Derivada da equação de flash multicomponente:

f ' {T (k ) }= (f (T )+∆ T )−f (T )∆ T

Com o valor da

derivada deu-se

continuidade aos cálculos

e utilizando o

procedimento de

convergência de Newton-

Raphson encontrou-se a

temperatura final do flash.

Equação 27 – Procedimento de convergência numérica para obtenção de T:

T(k+1)=T (k)−

f {T }f ' {T }

Com o auxílio de

programação em Visual

Basic no desenvolvedor do

Microsoft Excel,

programaram-se tais

equações com loop’s até

se obter um erro

considerável entre as

frações calculadas (menor

que 10-5).

Sendo a fração de

vapor (ψ) a relação entre a

vazão molar de vapor

retirada do vaso de flash e

a vazão de alimentação do

flash conforme equação 9.

Calcula-se a vazão de

vapor multiplicando a

vazão de alimentação

adotada pela fração

calculada. O balanço

material do flash se

resume em que a corrente

de alimentação é

totalmente removida pelas

correntes de líquido e

vapor, logo pode-se vê tal

relação na equação 10.

Obtém-se então a

vazão de líquido se

subtraindo a vazão de

alimentação considerada

pela vazão de vapor

calculada. Resultados na

tabela 32.

Usando as equações 11

e 12, obteve-se valores das

frações de cada

componente na fase

líquida e fase vapor

necessárias para conclusão

da primeira correlação do

cálculo do flash em

questão. Resultados

calculados na tabela 33.

Segue-se as demais

correlações úteis:

Se

P > P bolha

Para tal, não é

necessário mais cálculo,

sabe-se diretamente que

tem-se:

L=1 e V=0

Por fim a ultima

correlação:

Se

P< P orvalho

Assim com a segunda

correlação, sabe-se

diretamente que tem-se:

L=0 e V= 1

Por fim, também

calculou-se o balanço

energético do vaso flash.

Para tal cálculo as

constantes necessárias

como para calcular cP e

∆H, além das temperaturas

críticas e relativas

encontram-se nas tabelas

34, 35 e 36 e servirão de

auxílio. O resultado final

com os valores de Q

(carga térmica), Hl, Hv e

Hf pode ser vistos nas

tabelas 37 e 38. (Equações

de 13 à 21)

2.4. Flash P-ψ DePriester

Para o cálculo do flash

por DePriester foi

utilizado os mesmos dados

de entrada do calculado

anteriormente. A diferença

básica continua sendo no

cálculo das constantes de

equilíbrio que será

calculada usando a

correlação de DePriester.

Utilizando dados

tabelados da correlação de

De Priester encontrados

também na literatura [5] e

reservados na tabela 39,

calculou-se as constantes

de equilíbrio através da

equação 22 resultados na

tabela 40. A partir deste

ponto, as bases de cálculos

serão as mesmas do P- ψ

ideal: Calculou-se a

pressão de vapor com as

constantes da tabela 41 e a

equação 23, resultados

tabela 41. Pontos de Bolha

e Orvalho, equações 3 e 4,

resultado tabela 42. A

temperatura estimada e a

real, equações 23, 24, 25,

26 e 27 resultados tabela

43. A temperatura

encontra-se na tabela 44, a

quantidade de cada

componente no topo e

fundo pelas equações 11 e

12, resultados tabela 45. E

os últimos valores

importantes que são:

Fração vaporizada, vazão

de líquido e vapor, carga

térmica final através das

equações 13 à 21. Com

respaldo das tabelas 46,

47, 48 e 49 e resultados

expostos nas tabelas 50 e

51.

2.5. Flash P-T simulado

no Aspen

As tabelas citadas

acima, dos flashes P-T, foi

realizada no Excel(Ideal

e DePrister) para uma

corrente de carga

contendo propano,

isobutano, n-butano,

isopentano, N-pentano,

N-hexano, N-heptano, N-

octano, N-nonano e N-

decano. Agora será

realizado as simulações

considerando que na

carga entra uma corrente

equimolar, em simulador

comercial(no caso

ASPEN-PLUS), com as

mesmas propriedades, com

os modelos

termodinâmicos Ideal,

Peng-Robson e Uniquac,

objetivando uma

comparação dos resultados

obtidos.

A equação de estado

de Peng Robson diferente

do modelo ideal, apresenta

parâmetros (fator

acêntrico) que tem a

finalidade se satisfazer as

seguintes metas: o modelo

deveria produzir razoável

precisão próxima ao ponto

crítico, particularmente

para cálculos do fator de

compressibilidade e

densidade de líquidos, as

regras de mistura não

devem empregar mais de

um único parâmetro de

interação binário, que deve

ser independente da

pressão, temperatura e

composição, e a última

meta é que a equação

deveria ser aplicável a

todos os cálculos de todas

as propriedades de fluidos

em processos de gás

natural.

O modelo

termodinâmico Uniquac

também foi utilizado no

simulador comercial,

diferente do modelo ideal

e de Peng Robson, esse

modelo termodinâmico

utiliza coeficientes de

atividade na descrição do

equilíbrio de fases. Tem

sido demonstrado que,

embora as composições

locais estejam

correlacionadas, ignorando

essa correlação dá pouco

efeito sobre a correlação

dos coeficientes de

atividade. Hoje, o modelo

UNIQUAC é

frequentemente aplicado

na descrição do equilíbrio

de fases (ou seja, líquido-

sólido, líquido-líquido ou

o equilíbrio líquido-

vapor). The UNIQUAC

model also serves as the

basis of the development

of the group contribution

method , where molecules

are subdivided in atomic

groups.O modelo

UNIQUAC também serve

como base para o

desenvolvimento do

método de contribuição de

grupo UNIFAC, onde as

moléculas estão

subdivididas em grupos

atômicos. Deve haver uma

relevante convergência do

simulador Ideal e das

planilhas construídas pelo

modelo numérico de

Newton-Raphson, sendo a

convergência explicada

pela menor quantidade de

parâmetros do que os

outros modelos

termodinâmicos (uniquac

e peng-robson).

Neste artigo poderá ser

visualizado os resultados

de frações de cada

componente na fase vapor

(y) e na fase líquida (x) e

K para os três modelos. E

tais valores

individualmente para cada

componente utilizado. Tais

valores encontram-se nas

tabelas 52, 53, 54 e 55 dos

resultados. Ainda foi

calculado o erro entre as

simulações tais erros

foram calculados

somando-se o módulo da

diferença entre as frações

dos diferentes modelos e

dividindo o valor pela

quantidade total de

compostos da corrente,

encontrando assim um

valor médio, em módulo,

para o erro. Tais valores

são vistos na tabela 56.

2.6. Flash P-ψ simulado

pelo Aspen

O mesmo

procedimento feito no

Aspen anterior P-T,

servirá como base para a

simulação P- ψ. Os dados

de entrada serão iguais

exceto para a temperatura

do flash que será utilizada

a calculada anteriormente.

Os modelos usados foram

os mesmos. Pode-se ver os

resultados nas tabelas 57,

58 59 e 60. O

procedimento para cálculo

de erro também foi o

mesmo que o do Flash P-T

para Ki, Xi e Yi. Tais

dados encontram-se na

tabela 61.

2.7. Flash

Multicomponente: Água

+ 3 Orgânicos

Oxigenados

A simulação para esse

tipo de flash foi feita

considerando-se os

seguintes dados de entrada

Corrente de alimentação

(F) a 120°C, 2 barabs e de

vazão 100 kmol/h.

Temperatura do flash de

60°C e pressão de 0,4

barabs. Os compostos

escolhidos e as frações

molares adotadas são

listados na tabela a seguir.

Tabela 2 – Composição da corrente de alimentação do flash água+orgânicos:

n° Composto Zi (base molar)

1 Propanol-1 0,25

2 Etanol 0,25

3 Acetona 0,25

4 Água 0,25

Foram utilizados os mesmos três

modelos: Ideal, Peng Robson e

Uniquac e os resultados obtidos

podem ser visualizados na tabelas 62,

63 e 64 Inicialmente foi analisado a

possibilidade de simulação dos três

modelos, afinal existem limitações

para alguns modelos e faz-se

necessário a análise dos dados iniciais.

Utilizou-se flash P-T para análise dos

dados. Foi feito ainda o cálculo dos

erros dos três modelos para os

mesmos parâmetros dos anteriores.

Tais dados finais foram explicitados

na tabela 65, juntamente com as

justificativas cabíveis.

2.8. Flash de pares de

Hidrocarbonetos e Água

e Orgânico

Para a realização dos

cálculos de flash,

primeiramente selecionou-

se benzeno-tolueno para o

par de hidrocarbonetos e

água-metanol para o par

água-orgânico. Os dados

experimentais foram

recolhidos do Dechema.

As simulações foram feitas

com os modelos: Ideal,

Peng-Robson e Uniquac e,

juntamente com os

resultados do modelo ideal

desenvolvido para o flash

P-T ideal foram

comparados com os

valores experimentais

encontrados no Dechema.

2.8.1. Flash P-T Par de

Hidrocarbonetos

Simulou-se o flash

empregando os parâmetros

na corrente de

alimentação: Vazão de 100

kmol/h, temperatura de

alimentação de 30°C e

pressão de 3 barabs. A

fração dos componentes

podemos ver na tabela 2:

Tabela 3 – Componentes e frações de entrada:

zbenzeno 0,5

ztolueno 0,5

Com o simulador

foram feitos os gráficos

Txy (gráficos 1, 2 e 3) e

em seguida compararam-

se os resultados

encontrados para todos os

modelos com os dados

experimentais do

Dechema [6] gráfico 4

onde foi escolhido um

ponto em comum para

comparação, e parâmetros

de comparação tabela 66.

E calculado os erros tabela

67.

2.8.2. Flash P-T Água e Orgânico

Para o flash de

metanol-água foram

adotados os mesmos dados

de entrada do flash binário

de hidrocarbonetos. E

como temperatura do flash

82,3°C e uma pressão de

1,013 barabs. Na tabela 3,

vemos as frações de

entrada e os compostos

utilizados:

Tabela 4 – Componentes e frações de entrada:

zbenzeno 0,5

ztolueno 0,5

Com o simulador

foram feitos os gráficos

Txy (gráficos 5, 6 e 7) e

em seguida compararam-

se os resultados

encontrados para todos os

modelos com os dados

experimentais do

Dechema [6] gráfico 8

onde foi escolhido um

ponto em comum para

comparação, e parâmetros

de comparação tabela 68.

E calculado os erros tabela

69.

Em sequência foram

feitos ajustes no simulador

através de regressão de

dados experimentais e

calculou-se o erro da

simulação ajustada em

relação ao Dechema.

Para uma maior

visualização da dimensão

dos erros utilizou-se uma

ferramenta, no próprio

simulador, específica para

inserir regressões. Com

isso pode-se inserir os

dados obtidos no Dechema

no simulador e comparar

graficamente valores do

simulador e valores

experimentais

representados por linhas e

pontos, respectivamente.

3. RESULTADOS

As tabelas abaixo, dos

flashes P-T e P- Ψ, foi

realizada no Excel (Ideal

e DePriester) e no Aspen

Plus para uma corrente

de carga contendo

propano, isobutano, n-

butano, isopentano, N-

pentano, N-hexano, N-

heptano, N-octano, N-

nonano e N-decano.

Cálculo P-T Ideal

Tabela 6: Constantes de Antoine:

Componentes

A B C D E

Isobutano 76,9-

4,50E+03

-8,81 1,32E-06 2,00

Isopentano 72,4

-5,01E+0

3-7,88 8,98E-06 2,00

Propano 54,3-

3,37E+03

-5,26 8,60E-06 2,00

n-Butano 62,6-

4,32E+03

-6,36 6,80E-06 2,00

n-Pentano 816-

5,58E+03

-9,24 9,45E-06 2,00

n-Hexano 165-

8,35E+03

-23,9 2,95E-02 1,00

n-Heptano 167-

9,16E+03

-23,8 2,68E-02 1,00

n-Octano 719-

6,93E+03

-7,27 3,38E-06 2,00

n-Nonano 66,2-

7,24E+03

-6,26 1,67E-06 2,00

n-Decano 65,9-

7,73E+03

-6,12E 1,12E-06 2,00

Tabela 7: Pressão de Vapor da Carga e do Flash:

Pressão de Vapor (bar)P flash P carga2,32 1,232,73 0,9221,09 9,556,51 2,472,16 0,68

0,76 0,200,28 0,060,10 0,020,04 0,010,02 0,00

Tabela 8: Pontos de Bolha e Orvalho da Carga e do Flash:

Pontos de Bolha e Orvalho da Carga

Pbolha 1,51 barPorvalho 0,01 bar

Pontos de Bolha e Orvalho do Flash

Pbolha 3,60 barPorvalho 0,09 bar

Tabela 9: Fração de vapor (ψ), vazão de líquido do flash e a vazão de vapor do flash:

Ψ 0,31 -

V 30,65 kmol/hL 69,35 kmol/h

Tabela 10: Frações de cada componente na fase vapor e na fase líquida:

Frações de cada componente na fase vapor (y) e na fase líquida (x)

y1 0,132 x1 0,086y2 0,145 x2 0,080y3 0,281 x3 0,020y4 0,214 x4 0,049y5 0,127 x5 0,088y6 0,060 x6 0,118y7 0,025 x7 0,133y8 0,010 x8 0,140y9 0,004 x9 0,143

y10 0,001 x10 0,144Soma 1,00 Soma 1,00

Tabela 11: Constantes para cálculo do cP:

Componentes a b c d e

Isobutano 48000,00 354000,00 301,00 0,88 0

Isopentano 71560,00 392400,00 637,20 1,00 0

Propano 47500,00 246700,00 698,60 1,01 0

n-Butano 57380,00 342400,00 370,50 0,91 0

n-Pentano 82710,00 366500,001119,0

01,09 0

n-Hexano 90930,00 445200,00 727,80 1,02 0

n-Heptano 104700,00 513500,00 715,20 1,02 0

n-Octano 118100,00 578700,00 724,00 1,03 0

n-Nonano 133300,00 645300,00 734,90 1,03 0

n-Decano 147700,00 710600,00 746,90 1,03 0

Tabela 12: Temperaturas para o cálculo das Entalpias:

Temperaturas para o cálculo das EntalpiasTc (K) Tr Flash Tr Carga

408,14 0,8163 0,7305

460,43 0,7236 0,6475

369,82 0,9008 0,8062

425,18 0,7836 0,7012

469,65 0,7094 0,6348

507,43 0,6565 0,5876

540,26 0,6166 0,5519

568,83 0,5857 0,5241

595,65 0,5593 0,5005

618,45 0,5387 0,4821

Tabela 13: Constantes para cálculo do Δh de Vaporização:

Componentes C1 C2 C3 C4 C5

Isobutano 31900000,00 0,39 0,00 0,00 0

Isopentano 37700000,00 0,40 0,00 0,00 0

Propano 26700000,00 0,39 -0,09 0,07 0

n-Butano 33400000,00 0,42 -0,08 0,04 0

n-Pentano 39900000,00 0,40 0,00 0,00 0

n-Hexano 45600000,00 0,40 0,00 0,00 0

n-Heptano 49700000,00 0,39 0,00 0,00 0

n-Octano 57000000,00 0,70 -0,73 0,45 0

n-Nonano 62000000,00 0,85 -1,19 0,79 0

n-Decano 67200000,00 0,84 -1,14 0,75 0

Tabela 14: Δh de Vaporização do Flash e da Carga:

Item Δh de Vaporização Flash Δh de Vaporização Carga

1 1,65E+07 1,91E+072 2,27E+07 2,50E+073 1,15E+07 1,48E+07

4 1,86E+07 2,10E+075 2,44E+07 2,67E+076 2,97E+07 3,20E+077 3,43E+07 3,65E+078 3,91E+07 4,11E+079 4,37E+07 4,54E+0710 4,78E+07 4,96E+07

Tabela 15: Resultados finais do Cálculo do Flash P-T Ideal:

Hf -59.563.634.827,21 J/kmolHv -42.870.942.341,59 J/kmolHL -54.602.092.127,63 J/kmolQ 855.715.066,39 J/h

Cálculo P- T DePriester

Tabela 16: Constantes para cálculo de DePriester:

Componentes AT1 AT2 AT6 AP1 AP2 AP3

Isobutano -1170000,00 0,00 7,73 -0,92 0 0

Isopentano -1480000,00 0,00 7,58 -0,93 0 0

Propano -971000,00 0,00 7,15 -0,77 0 6,90

n-Butano -1280000,00 0,00 7,95 -0,97 0 0

n-Pentano -1520000,00 0,00 7,33 -0,89 0 0

n-Hexano -1780000,00 0,00 6,97 -0,85 0 0

n-Heptano -2010000,00 0,00 6,53 -0,80 0 0

n-Octano 0,00 -7650,00 12,50 -0,73 0 0

n-Nonano -255000,00 0,00 5,69 -0,68 0 0

n-Decano 0,00 -9760,00 13,80 -0,72 0 0

Tabela 17: Constantes de Equilíbrio:

Constantes de Equilíbrio (bar)K Flash K carga5,16 3,071,81 0,8711,00 8,014,13 2,301,41 0,650,56 0,210,22 0,07

0,08 0,0218,08 18,710,01 0,00

Tabela 18: Constantes para cálculo da pressão de vapor.

Componentes A B C D E

Isobutano 76,90 -4500,00 -8,81 0,00 2,00

Isopentano 72,40 -5010,00 -7,88 0,00 2,00

Propano 54,30 -3370,00 -5,26 0,00 2,00

n-Butano 62,60 -4320,00 -6,36 0,00 2,00

n-Pentano 81,60 -5580,00 -9,24 0,00 2,00

n-Hexano 165,00 -8350,00 -23,90 0,03 1,00

n-Heptano 167,00 -9160,00 -23,80 0,03 1,00

n-Octano 71,90 -6930,00 -7,27 0,00 2,00

n-Nonano 66,20 -7240,00 -6,26 0,00 2,00

n-Decano 65,90 -7730,00 -6,12 0,00 2,00

Tabela 19: Pressão de Vapor:

Pressão de Vapor (bar)P flash P carga2,32 1,232,73 0,9221,09 9,556,51 2,472,16 0,680,76 0,200,28 0,060,10 0,020,04 0,01

0,02 0,00

Tabela 20: Pontos de bolha e Orvalho:

Pontos de Bolha e Orvalho da Carga

Pbolha 1,51 barPorvalho 0,01 bar

Pontos de Bolha e Orvalho do Flash

Pbolha 3,60 barPorvalho 0,09 bar

Tabela 21: Fração de vapor (ψ), vazão de líquido do flash e a vazão de vapor do flash.

Ψ 0,58 -

V 57,61 kmol/hL 42,39 kmol/h

Tabela 22: Frações de cada componente na fase vapor e na fase líquida.

Frações de cada componente na fase vapor (y) e na fase líquida (x)

y1 0,152 x1 0,029y2 0,123 x2 0,068y3 0,163 x3 0,015y4 0,147 x4 0,036y5 0,114 x5 0,081y6 0,075 x6 0,134y7 0,040 x7 0,182y8 0,017 x8 0,213y9 0,167 x9 0,009y10 0,002 x10 0,233Soma 1,00 Soma 1,00

Tabela 23: Constantes para o cálculo de cP:

Componentes a b c d e

Isobutano 48000,00 354000,00 301,00 0,88 0,00

Isopentano 71560,00 392400,00 637,20 1,00 0,00

Propano 47500,00 246700,00 698,60 1,01 0,00

n-Butano 57380,00 342400,00 370,50 0,91 0,00

n-Pentano 82710,00 366500,00 1119,00 1,09 0,00

n-Hexano 90930,00 445200,00 727,80 1,02 0,00

n-Heptano 104700,00 513500,00 715,20 1,02 0,00

n-Octano 118100,00 578700,00 724,00 1,03 0,00

n-Nonano 133300,00 645300,00 734,90 1,03 0,00

n-Decano 147700,00 710600,00 746,90 1,03 0,00

Tabela 24: Temperaturas para cálculos das entalpias:

Temperaturas para o cálculo das Entalpias

Tc (K) Tr Flash Tr Carga408,14 0,8163 0,7305460,43 0,7236 0,6475369,82 0,9008 0,8062425,18 0,7836 0,7012469,65 0,7094 0,6348507,43 0,6565 0,5876540,26 0,6166 0,5519568,83 0,5857 0,5241595,65 0,5593 0,5005618,45 0,5387 0,4821

Tabela 25: Constantes para cálculo do Δh de Vaporização:

Componentes C1 C2 C3 C4 C5

Isobutano 31900000,00 0,39 0,00 0,00 0,00

Isopentano 37700000,00 0,40 0,00 0,00 0,00

Propano 26700000,00 0,39 -0,09 0,07 0,00

n-Butano 33400000,00 0,42 -0,08 0,04 0,00

n-Pentano 39900000,00 0,40 0,00 0,00 0,00

n-Hexano 45600000,00 0,40 0,00 0,00 0,00

n-Heptano 49700000,00 0,39 0,00 0,00 0,00

n-Octano 57000000,00 0,70 -0,73 0,45 0,00

n-Nonano 62000000,00 0,85 -1,19 0,79 0,00

n-Decano 67200000,00 0,84 -1,14 0,75 0,00

Tabela 26: Δh de Vaporização do Flash e da Carga.

Δh de Vaporização Flash Δh de Vaporização Carga

1,65E+07 1,91E+07

2,27E+07 2,50E+07

1,15E+07 1,48E+071,86E+07 2,10E+07

2,44E+07 2,67E+07

2,97E+07 3,20E+073,43E+07 3,65E+07

3,91E+07 4,11E+07

4,37E+07 4,54E+07

4,78E+07 4,96E+07

Tabela 27: Resultados finais:

Hf -59.555.291.366,15 J/kmolHv -47.036.872.411,45 J/kmolHL -56.382.672.999,82 J/kmolQ 855.698.889,86 J/h

Cálculo P-ψ Ideal

Tabela 28: Constantes de Antoine:

Componentes A B CIsobutano 13,5231 2032,73 -33,15

Isopentano 13,6188 2348,67 -40,05

Propano 13,711 1872,46 -25,16

n-Butano 13,6632 2154,9 -34,42

n-Pentano 13,8183 2477,07 -39,94

n-Hexano 13,8216 2697,55 -48,78

n-Heptano 13,8587 2911,32 -56,51

n-Octano 13,9276 3120,29 -63,63

n-Nonano 13,9521 3291,45 -71,33

n-Decano 13,9964 3456,8 -78,67

Tabela 29: Pressão de Vapor da Carga e do Flash:

Pressão de Vapor (bar)P flash P carga3,48 11,890,92 4,079,46 27,62,43 9,030,68 3,290,2 1,250,06 0,490,02 0,20,01 0,08

0 0,03

Tabela 30: Pontos de Bolha e Orvalho da Carga e do Flash:

Pontos de Bolha e Orvalho da CargaPbolha 1,73 barPorvalho 0,01 barPontos de Bolha e Orvalho do Flash

Pbolha 5,79 barPorvalho 0,19 bar

Tabela 31: Temperatura Estimada:

Temperatura Estimada 75,52 °C

Tabela 32: Fração de vapor (ψ), vazão de líquido do flash e a vazão de vapor do flash.

Ψ 0,5 -

V 50,00 kmol/hL 50,00 kmol/h

Tabela 33: Frações de cada componente na fase vapor e na fase líquida.

Frações de cada componente na fase vapor (y) e na fase líquida (x)

y1 0,178 x1 0,022

y2 0,146 x2 0,054

y3 0,19 x3 0,01

y4 0,172 x4 0,028

y5 0,137 x5 0,063

y6 0,091 x6 0,109

y7 0,049 x7 0,151

y8 0,023 x8 0,177

y9 0,01 x9 0,19

y10 0,004 x10 0,196

Soma 1 Soma 1

Tabela 34: Constantes para cálculo do cP:

Componentes a b c d e

Isobutano 48010,00 354000,00 301,00 0,88 0,00

Isopentano 71560,00 392400,00 637,20 1,00 0,00

Propano 47497,00 246700,00 698,58 1,01 0,00

n-Butano 57380,00 342400,00 370,50 0,91 0,00

n-Pentano 82707,00 366530,00 1119,40 1,09 0,00

n-Hexano 90931,00 445190,00 727,75 1,02 0,00

n-Heptano104660,0

0513510,00 715,20 1,02 0,00

n-Octano118110,0

0578720,00 724,00 1,03 0,00

n-Nonano133270,0

0645310,00 734,87 1,03 0,00

n-Decano147670,0

0710630,00 746,87 1,03 0,00

Tabela 35: Temperaturas para o cálculo das Entalpias.

Temperaturas para o cálculo das Entalpias

Tc (K)Tr

FlashTr

Carga

408,14 0,8543 0,7305

460,43 0,7573 0,6475

369,82 0,9428 0,8062

425,18 0,8201 0,7012

469,65 0,7424 0,6348

507,43 0,6871 0,5876

540,26 0,6454 0,5519

568,83 0,613 0,5241

595,65 0,5854 0,5005

618,45 0,5638 0,4821

Tabela 36: Constantes para cálculo do Δh de Vaporização:

Componentes C1 C2 C3 C4 C5

Isobutano 31900000,00 0,39 0,00 0,00 0,00

Isopentano 37700000,00 0,40 0,00 0,00 0,00

Propano 26700000,00 0,39 -0,09 0,07 0,00

n-Butano 33400000,00 0,42 -0,08 0,04 0,00

n-Pentano 39900000,00 0,40 0,00 0,00 0,00

n-Hexano 45600000,00 0,40 0,00 0,00 0,00

n-Heptano 49700000,00 0,39 0,00 0,00 0,00

n-Octano 57000000,00 0,70 -0,73 0,45 0,00

n-Nonano 62000000,00 0,85 -1,19 0,79 0,00

n-Decano 67200000,00 0,84 -1,14 0,75 0,00

Tabela 37: Δh de Vaporização do Flash e da Carga:

Δh de Vaporização Flash

Δh de Vaporização Carga

1,50E+07 1,91E+07

2,15E+07 2,50E+07

9,39E+06 1,48E+07

1,73E+07 2,10E+07

2,32E+07 2,67E+07

2,86E+07 3,20E+07

3,33E+07 3,65E+07

3,82E+07 4,11E+07

4,28E+07 4,54E+07

4,70E+07 4,96E+07

Tabela 38: Resultados finais do Cálculo do Flash P-T Ideal.

Hf -10.093.296.779,48 J/kmolHv 5.051.184.818,14 J/kmolHL 4.705.315.421,43 J/kmolQ 1.497.154.689,93 J/h

Cálculo P- ψ DePriester

Tabela 39: Constantes para cálculo de DePriester:

Componentes AT1 AT2 AT6 AP1 AP2 AP3

Isobutano -1170000,00 0,00 7,73 -0,92 0,00 0,00

Isopentano -1480000,00 0,00 7,58 -0,93 0,00 0,00

Propano -971000,00 0,00 7,15 -0,77 0,00 6,90

n-Butano -1280000,00 0,00 7,95 -0,97 0,00 0,00

n-Pentano -1520000,00 0,00 7,33 -0,89 0,00 0,00

n-Hexano -1780000,00 0,00 6,97 -0,85 0,00 0,00

n-Heptano -2010000,00 0,00 6,53 -0,80 0,00 0,00

n-Octano 0,00 -7650,00 12,50 -0,73 0,00 0,00

n-Nonano -255000,00 0,00 5,69 -0,68 0,00 0,00

n-Decano 0,00 -9760,00 13,80 -0,72 0,00 0,00

Tabela 40: Constantes de Equilíbrio:

Constantes de Equilíbrio (bar)K carga Kflash

3,07 6,85

0,87 2,59

8,01 13,91

2,3 5,63

0,65 2,04

0,21 0,86

0,07 0,36

0,02 0,14

18,71 19,24

0 0,02

Tabela 41: Constantes para cálculo da pressão de vapor.

Componentes A B C

Isobutano 13,5231 2032,73 -33,15Isopentano 13,6188 2348,67 -40,05

Propano 13,711 1872,46 -25,16n-Butano 13,6632 2154,9 -34,42n-Pentano 13,8183 2477,07 -39,94n-Hexano 13,8216 2697,55 -48,78n-Heptano 13,8587 2911,32 -56,51n-Octano 13,9276 3120,29 -63,63n-Nonano 13,9521 3291,45 -71,33n-Decano 13,9964 3456,8 -78,67

Tabela 42: Pressão de Vapor:

Pressão de Vapor (bar)P carga P flash

3,48 11,89

0,92 4,07

9,46 27,6

2,43 9,03

0,68 3,29

0,2 1,25

0,06 0,49

0,02 0,2

0,01 0,08

0 0,03

Tabela 43: Resultado dos Pontos de Bolha e Orvalho:

Pontos de Bolha e Orvalho da Carga

Pbolha 1,73 barPorvalho 0,01 bar

Pontos de Bolha e Orvalho do Flash

Pbolha 5,793 barPorvalho 0,194 bar

Tabela 44: Temperatura Estimada:

Temperatura Estimada 75,52 °C

Tabela 45: Fração de vapor (ψ), vazão de líquido do flash e a vazão de vapor do flash:

Ψ 0,50 -

V 50,00 kmol/hL 50,00 kmol/h

Tabela 46: Frações de cada componente na fase vapor e na fase líquida.

Frações de cada componente na fase vapor (y) e na fase líquida (x)

y1 0,175 x1 0,025

y2 0,144 x2 0,056

y3 0,187 x3 0,013

y4 0,17 x4 0,03

y5 0,134 x5 0,066

y6 0,092 x6 0,108

y7 0,052 x7 0,148

y8 0,025 x8 0,175

y9 0,19 x9 0,01

y10 0,004 x10 0,196

Soma 1 Soma 1

Tabela 47: Constantes para o cálculo de cP:

Componentes a b c d e

Isobutano 48010,00 354000,00 301,00 0,88 0,00

Isopentano 71560,00 392400,00 637,20 1,00 0,00

Propano 47497,00 246700,00 698,58 1,01 0,00

n-Butano 57380,00 342400,00 370,50 0,91 0,00

n-Pentano 82707,00 366530,00 1119,40 1,09 0,00

n-Hexano 90931,00 445190,00 727,75 1,02 0,00

n-Heptano104660,0

0513510,00 715,20 1,02 0,00

n-Octano118110,0

0578720,00 724,00 1,03 0,00

n-Nonano133270,0

0645310,00 734,87 1,03 0,00

n-Decano147670,0

0710630,00 746,87 1,03 0,00

Tabela 48: Temperaturas para cálculos das entalpias.

Temperaturas para o cálculo das Entalpias

Tc (K)Tr

FlashTr

Carga

408,14 0,8543 0,7305460,43 0,7573 0,6475369,82 0,9428 0,8062425,18 0,8201 0,7012469,65 0,7424 0,6348507,43 0,6871 0,5876540,26 0,6454 0,5519568,83 0,613 0,5241595,65 0,5854 0,5005618,45 0,5638 0,4821

Tabela 49: Constantes para cálculo do Δh de Vaporização:

Componentes C1 C2 C3 C4 C5

Isobutano 31900000,00 0,39 0,00 0,00 0,00

Isopentano 37700000,00 0,40 0,00 0,00 0,00

Propano 26700000,00 0,39 -0,09 0,07 0,00

n-Butano 33400000,00 0,42 -0,08 0,04 0,00

n-Pentano 39900000,00 0,40 0,00 0,00 0,00

n-Hexano 45600000,00 0,40 0,00 0,00 0,00

n-Heptano 49700000,00 0,39 0,00 0,00 0,00

n-Octano 57000000,00 0,70 -0,73 0,45 0,00

n-Nonano 62000000,00 0,85 -1,19 0,79 0,00

n-Decano 67200000,00 0,84 -1,14 0,75 0,00

Tabela 50: Δh de Vaporização do Flash e da Carga.

Δh de Vaporização Flash

Δh de Vaporização Carga

1,50E+07 1,91E+07

2,15E+07 2,50E+07

9,39E+06 1,48E+07

1,73E+07 2,10E+07

2,32E+07 2,67E+07

2,86E+07 3,20E+07

3,33E+07 3,65E+07

3,82E+07 4,11E+07

4,28E+07 4,54E+07

4,70E+07 4,96E+07

Tabela 51: Resultados finais:

Hf -10.086.219.742,38 J/kmolHv 5.451.911.345,71 J/kmolHL 4.312.259.793,63 J/kmolQ 1.496.830.531,21 J/h

Simulação

Realizamos as

simulações considerando

que na carga entra uma

corrente equimolar, com

as mesmas condições

para o cálculo Ideal e

DePriester e com as

mesmas propriedades, foi

simulado no simulador

comercial Aspen Plus com

os modelos

termodinâmicos Ideal,

Peng-Robson e Uniquac,

objetivando uma

comparação dos resultados

obtidos.

Podemos visualizar com as

simulações realizadas com os modelos

termodinâmicos, foram similares das

tabelas desenvolvidas. Isso pode ser

explicado por termos compostos

orgânicos pouco polares em baixas

pressões.

Observamos que as variáveis de

temperatura, pressão, fração

vaporizadas, composições das fases e

os resultados obtidos pelo simulador

também foram bem próximos. Logo

percebemos uma relevante

convergência entre o simulador

utilizado e as planilhas construídas,

nesta utilizamos o modelo numérico

de Newton-Raphson, como

convergência explicada nas planilhas

construídas, tanto para o modelo ideal

quanto para DePriester, em razão da

menor quantidade de parâmetros.

Comparando o modelo ideal da

planilha com o do simulador,

verificamos pequenas diferenças em

entre as composições (xi e yi). Sendo

esta pequenas diferenças podem ser

explicadas pelo método numérico

utilizado, pelos parâmetros de ajustes

existentes no simulador comercial

ASPEN PLUS ou ainda pelos dados

das constantes utilizadas neste

trabalho.

Simulação P-T

Tabela 52: Dados Simulados:

Modelo Vapor Frac Liquid Frac ψIdeal 0,15645548 0,84354452 0,379Peng Robson 0,14454898 0,85545102 0,366Uniquac 0,12476236 0,87523764 0,349

Tabela 53: Dados Simulados, modelo Ideal:

Simulação IdealComponente Zi X Y K

PROPA-010,1 0,016724 0,236186 14,12265

ISOBU-010,1 0,0355 0,205481 5,788233

2-MET-010,1 0,076315 0,138733 1,817889

N-PEN-010,1 0,085976 0,122934 1,429862

N-HEX-010,1 0,122831 0,062663 0,510159

N-HEP-010,1 0,144662 0,026962 0,186378

N-OCT-010,1 0,154558 0,010778 0,069735

N-NON-010,1 0,158575 0,004209 0,026542

N-DEC-010,1 0,160161 0,001615 0,010081

N-BUT-010,1 0,044698 0,190439 4,260584

Tabela 54: Dados Simulados, modelo Peng Robson:

Simulação Peng RobsonComponente Zi X Y K

PROPA-01 0,1 0,109686 0,05153 0,484646ISOBU-01 0,1 0,058597 0,300231 5,1231412-MET-01 0,1 0,088121 0,157446 1,786601N-PEN-01 0,1 0,093043 0,133641 1,436426N-HEX-01 0,1 0,108940 0,056760 0,520986N-HEP-01 0,1 0,115862 0,023285 0,200971N-OCT-01 0,1 0,118775 0,009197 0,077439N-NON-01 0,1 0,119911 0,003705 0,030904N-DEC-01 0,1 0,120363 0,001517 0,012612N-BUT-01 0,1 0,066697 0,261059 3,913607

Tabela 55: Dados Simulados, modelo Uniquac:

Simulação UniquacComponente F X Y K

PROPA-01 0,10,02115

8 0,24686 11,66745

ISOBU-01 0,10,03998

7 0,211787 5,296422

2-MET-01 0,10,07884

8 0,1394 1,767975

N-PEN-01 0,10,09346

7 0,112169 1,200122

N-HEX-01 0,10,12261

5 0,057876 0,47201

N-HEP-01 0,10,14060

5 0,024365 0,173283

N-OCT-01 0,10,14816

9 0,010274 0,069341

N-NON-01 0,10,15152

8 0,004018 0,026514

N-DEC-01 0,10,15289

6 0,001469 0,009607

N-BUT-01 0,10,05072

7 0,191782 3,780631

Tabela 56: Erros entre modelos simulados no flash P-T:

ASPEN

Erro Médio Xi Calculado Ideal

Erro Médio Yi Calculado Ideal

Erro Médio Xi De

Priester

Erro Médio Yi De

Priester

IDEAL 0,25 0,774 0,548 5,823UNIQUA

C0,262 0,732 0,582 6,254

P.R 0,247 0,539 0,564 4,968

Nota-se uma

discrepância razoável para

o flash P-T, mas nada

preocupante. Isso pode ser

explicado por dados

bibliográficos incertos,

afinal nota-se um erro

maior quando calculou-se

com a correlação de

DePriester em todos os

modelos termodinâmicos,

outra suposição seria pelo

fato dos modelos

possuírem muitos

parâmetros de comparação

ou ainda erros do próprio

operador, com

aproximações em demasia

entre outros.

Simulação P- ψ

Tabela 57: Dados Simulados:

Modelo Vapor Frac Liquid Frac ψIdeal 0,15645548 0,84354452 0,51Peng Robson 0,14454898 0,85545102 0,49Uniquac 0,12476236 0,87523764 0,47

Tabela 58: Dados Simulados:

Simulação IdealComponente Zi X Y K

PROPA-010,1 0,009888 0,189626 19,177212

ISOBU-010,1 0,021805 0,177773 8,152748

2-MET-010,1 0,053584 0,141656 2,727789

N-PEN-010,1 0,062727 0,137071 2,185196

N-HEX-010,1 0,109286 0,090764 0,830511

N-HEP-010,1 0,150960 0,049315 0,326679

N-OCT-010,1 0,177203 0,023214 0,131003

N-NON-010,1 0,190285 0,010202 0,053614

N-DEC-010,1 0,196226 0,004294 0,022881

N-BUT-010,1 0,028036 0,171576 6,119945

Tabela 59: Dados Simulados:

Simulação Peng RobsonComponente Zi X Y K

PROPA-01 0,10,01328

10,18943

414,26190

4

ISOBU-01 0,10,02574

60,17657

9 6,857980

2-MET-01 0,10,05607

40,14530

2 2,591178

N-PEN-01 0,10,06498

70,13610

9 2,094464

N-HEX-01 0,10,10941

00,09029

5 0,825264

N-HEP-01 0,10,14771

20,05079

4 0,343857

N-OCT-01 0,10,17310

20,02460

9 0,142165

N-NON-01 0,10,18598

60,01132

2 0,060874N-DEC-01 0,1 0,19205 0,00505 0,026342

9 9

N-BUT-01 0,10,03164

20,17049

8 5,387817

Tabela 60: Dados Simulados:

Simulação UniquacComponente Zi X Y K

PROPA-010,1 0,012738 0,196202 15,402501

ISOBU-010,1 0,025043 0,182638 7,293105

2-MET-010,1 0,056653 0,147788 2,608673

N-PEN-010,1 0,071399 0,131531 1,842217

N-HEX-010,1 0,113168 0,085483 0,755367

N-HEP-010,1 0,148770 0,046233 0,310763

N-OCT-010,1 0,170752 0,021998 0,128833

N-NON-010,1 0,181823 0,009793 0,053859

N-DEC-010,1 0,187105 0,003970 0,021221

N-BUT-010,1 0,032549 0,174363 5,356979

Tabela 61: Erros entre os modelos simulados no flash P-ψ

ASPEN

Erro Médio Xi Calculado Ideal

Erro Médio Yi Calculado Ideal

Erro Médio Xi De

Priester

Erro Médio Yi De

Priester

IDEAL 6,27 1,304 6,356 6,88UNIQUA

C0,5 1,364 0,5101 7,409

P.R 0,481 1,024 0,496 5,874

Já para o caso do flash

P-ψ, os erros foram

gritantes e tornaram-se

preocupantes. A

explicação anterior

também servirá para tal

exemplo, porém pode-se

pensar ainda nos cálculos

da pressão de vapor ou que

outro cálculo mais

aprofundado tenha sido

efetuado de forma errônea

e tenha levado a tamanha

discrepância.

Simulação Água e três

Orgânicos

Foi simulada também para uma

carga contendo água e mais três

hidrocarbonetos oxigenados solúveis

em água (Etanol, Propanol-1 e

Acetona). Os resultados obtidos

podem ser visualizados nas tabelas a

seguir.

A tentativa de simular o Flash P-T

não foi obtida com sucesso em

decorrência da total vaporização ou

total não-vaporização da mistura

quando se modificava o modelo

termodinâmico à mesma temperatura.

Nos componentes com compostos

polares (oxigenados) podemos

verificar um maior diferença de

valores com os dados obtidos já que se

afastam um pouco da idealidade, estes

componentes possuem fortes

interações intermoleculares ou se

dissociam em íons em diferentes

proporções (eletrólitos fracos e fortes).

Para o modelo ideal ainda foi possível

ver a ação do flash e obter-se duas

fases: Líquido e vapor (vide tabela

62).

Tabela 62: Dados Simulados:

Simulação IdealComponente F X Y KÁgua 0,25 0,313 0,156 0,4984Etanol 0,25 0,234 0,275 1,1752Acetona 0,25 0,143 0,411 2,8741Propanol-1 0,25 0,311 0,158 0,5080

Podemos ver ainda que para os

modelos, Peng-Robson e Uniquac foi

onde tivemos mais distorções. É

provável que uma regressão com

dados experimentais pudesse ajudar a

construir a curva de equilíbrio e se

simular o flash com maior precisão. A

resposta pode está no fato de que o

modelo Peng Robson é construído

apenas para hidrocarbonetos e como o

processo é uma junção com a água,

pode ter sofrido

interferências no resultado final da

simulação. Não garantindo que

realmente houve a vaporização total.

Tabela 63: Dados Simulados:

Simulação Peng RobsonComponente F X Y K

Água 0,25 0 0,25 0Etanol 0,25 0 0,25 0Acetona 0,25 0 0,25 0Propanol-1 0,25 0 0,25 0

Tabela 64: Dados Simulados:

Simulação UniquacCompo

nente F X Y KÁgua 0,25 0 0,25 0Etanol 0,25 0 0,25 0Acetona 0,25 0 0,25 0Propanol-1 0,25 0 0,25 0

COMPARAÇÃO DOS DADOS Txy DO MODELO IDEAL

DESENVOLVIDO COM DADOS SIMULADOS E EXPERIMENTAIS

Neste trabalho houve a

necessidade da análise dos gráficos T-

x-y para cada par binário escolhido em

cada mistura multicomponente. Ficou

explicitado que para um par binário

apolar formado por hidrocarbonetos,

(substâncias próximas da idealidade),

os desvios para um ponto de

determinada temperatura no flash nos

fornece uma diferença menor quando

comparadas ao modelo ideal do

simulador comercial pelos gráficos, já

o T-x-y para o par binário polar, ou

seja mais distantes da idealidade,

apresenta uma maior distorção dos

pontos do modelo ideal do Excel, em

relação aos modelos Uniquac e Peng-

Robson.

Para a realização dos cálculos de

flash, primeiramente selecionou-se

benzeno-tolueno para o par de

hidrocarbonetos e tolueno e água-

metanol para o par água-orgânico. Os

dados experimentais foram recolhidos

do Dechema. As simulações foram

feitas com os modelos: Ideal, Peng-

Robson e Uniquac e, juntamente com

os resultados do modelo ideal

desenvolvido para o flash P-T ideal

foram comparados com os valores

experimentais encontrados no

Dechema. Em sequência, foram feitos

ajustes no simulador através de

regressão de dados experimentais e se

calculou o erro da simulação ajustada

em relação aos dados experimentais

do Dechema.

Flash P-T de Benzeno-Tolueno

Para análise

comparativa usou-se a

mesma pressão dos dados

experimentais (igual a

1.013 bar) e temperatura

de um ponto qualquer

selecionado para

comparação (T =

95,30°C). Com o

simulador foram feitos os

gráficos Txy gerados para

cada modelo referente ao

benzeno já que este é o

componente mais volátil

do par:

Gráfico 1: Simulação: Ideal (Txy)

Gráfico 2: Simulação: Uniquac (Txy)

Gráfico 3: Simulação: Peng-Robson (Txy)

Em seguida compararam-se os

resultados encontrados para todos os modelos com

os dados experimentais do Dechema cuja

regressão é mostrada a seguir:

Gráfico 4: Dechema para comparação

0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 175

80

85

90

95

100

105

110

115

120

DECHEMA TxyTemperatura

Fração molar líquido/vapor benzeno

Tabela 66: Dados de Comparação:

Dados DECHEMA

T(°C) Xi Yi

95,3 0,4000 0,6190

0,6000 0,3810

Tabela 67: Erros entre as simulações:

SIMULAÇÃO X DECHEMA

ERROS Benzeno Tolueno

xi(%) yi(%) xi(%) yi(%)

IDEAL 0,9656

0,1276 0,6437 0,2073

UNIQUAC 1,3272

0,2873 0,8848 0,4667

PENG ROBSON 4,3542

3,2522 2,9028 5,2838

Flash P-T de Metanol - Água

Para o flash de metanol-água foram

adotados os mesmos parâmetros de cálculo.

Como visto, a corrente de alimentação está nas

mesmas condições da corrente do flash de par de

hidrocarbonetos mostrado anteriormente.

Gráfico 5: Simulação: Ideal (Txy)

Gráfico 6: Simulação: Uniquac (Txy)

Gráfico 7: Simulação: Peng-Robson (Txy)

Gráfico 8: Dechema para comparação:

0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 160

65

70

75

80

85

90

95

100

105

DECHEMA TxyTemperatura

Fração molar liquido/vapor metanol

Tabela 68: Parâmetros comparados:

Dados DECHEMA

T(°C) Xi Y1

82,3 0,1818 0,5775

0,8182 0,4225

Tabelo 69: Erros nas simulações:

SIMULAÇÃO X DECHEMA

ERROSMetanol Água

xi(%) yi(%) xi(%) yi(%)

IDEAL 88,5167 14,7901 19,6680 20,2161

UNIQUAC 5,2927 1,0356 1,1760 1,4156

PENG ROBSON 1,3239 2,2736 0,2942 3,1078

Para uma maior visualização da

dimensão dos erros realizou-se uma ferramenta,

do próprio simulador, específica para inserir

regressões. Com isso pode-se inserir os dados

obtidos no Dechema no simulador e comparar

graficamente valores do simulador e valores

experimentais representados por linhas e pontos

respectivamente conforme gráficos a seguir:

Gráfico 9: Gráfico das pressões de vapor do Benzeno

Gráfico 10: Gráfico das pressões de vapor do Tolueno

Gráfico 11: Gráficos das pressões de vapor do Metanol

Gráfico 12: Gráfico das pressões de vapor do Água

Gráfico 13: Gráficos Txy Benzeno/Tolueno

Gráfico 14: Gráficos Txy Metanol/água

O emprego de métodos mais complexos com

maior quantidade de parâmetros como Uniquac e

Peng Robson reflete a necessidade de parâmetros

que caracterizam comportamento das moléculas,

momento dipolo, geometrias, e entre outros

fatores influem nas características da mistura e

fenômeno de separação.

Mesmo usando o simulador comercial

necessitou-se comparar com parâmetros

experimentais para verificar o comportamento não

teórico da mistura em equilíbrio e a existência de

erros. Porém as equações de Uniquac e Peng-

Robson se mostraram de extrema utilidade em

certos casos onde o erro foi baixo após a

comparação com dados experimentais.

3. Conclusões

O trabalho de desenvolvimento de cálculo de

flash foi satisfatório para obtenção das

composições de equilíbrio e temperatura, pressão

e calor do flash. Além de praticar e executar

simulações de simulador comercial de uso para

Engenharia Química em simulações de processo.

Com as simulações e cálculos da planilha

desenvolvida obtivemos resultados razoáveis. As

prováveis causas da discrepância, em relação aos

resultados, decorrem principalmente das equações

nos cálculos das propriedades como: Pressão de

Vapor, Entalpia e, em menor peso, nas diferenças

relativas ao procedimento de convergência

baseados no trabalho (Ferramenta do Microsoft

Office Excel, por exemplo). Por tanto, os métodos

presente restringe-se basicamente ao ajuste de

alguns parâmetros dos modelos aplicados. A

aplicabilidade dos mesmos, num futuro próximo,

pode-se melhorar e aprimorar na construção de

uma boa ferramenta, buscando referência em

alguns estudos na literatura, tomando medidas

cabíveis ao conhecimento prévio, discriminando

alguns artefatos para possível utilização.

Pode-se concluir que cada modelo

termodinâmico se ajusta melhor a determinadas

condições em que se apresenta a substância,

levando-se em consideração a temperatura,

pressão e polaridade, por exemplo. E também,

através da regressão, podemos ajustar estes

mesmos modelos para obter uma melhor

convergência. O desenvolvimento do artigo foi

uma base prática de cálculos de uma operação

unitária relativamente simples, envolvendo um

único estágio de equilíbrio líquido-vapor, exigindo

certos recursos termodinâmicos.

Apesar da aparente simplicidade da

operação, notou-se que a necessidade do

conhecimento das moléculas, suas estruturas

geométricas, momento dipolo e outros fatores

que influenciam para que o comportamento da

mistura se torne demasiado complexo,

necessitando a utilização de métodos mais

profundos contendo maior quantidade de

parâmetros como modelos termodinâmicos de

Uniquac e Peng Robson.

Dificuldades também se apresentam através

da formação de azeótropos, além dos casos em

que os componentes da mistura possuem uma

geometria demasiadamente similar e baixas

volatilidades relativas, o que interfere na

qualidade dessa separação. Mesmo usando o

simulador comercial houve necessidade de fazer

a regressão dos parâmetros numéricos por conta

do comportamento não usual da mistura em

equilíbrio em questão. Conclui-se que o flash

pode ser uma operação unitária de obtenção de

dados quantitativos relativa, dependendo do

nível de complexidade do sistema. As equações

de estado de Uniquac e Peng-Robson se

mostraram de extrema utilidade uma vez que se

aproximaram dos dados experimentais após a

regressão, apresentando pequenos erros.

4. Referências

[1] Polling, Bruce E. The Properties of Gases

And Liquids. 5ª Ed. 2001

[2] T.E. Daubert, R. P. Danner.Data

Compilation Tables of Properties of Pure

Compounds.

[3]J. M. Smith, H. C. Van Ness.Introdução à

Termodinâmica da Engenharia Química.7ª Ed..

Editora LTC, 2007.

[4]Ernest J. Henley, J.D. Seader.Equilibrium-

Stage Separation Operations in Chemical

Engineering.1981

[5] Bello. N., SERGIO. Correlação de De

Priester para Constante de Equilíbrio. Apostila de

Operações Unitárias II. Universidade Salvador.

[6] DECHEMA – Deutsche Gesellschaft fur

Chemisches Apparatewesen Vapor-Liquid

Equilibrium Data & Liquid-Liquid equilibrium Data Collection.