1. Ano 08 N 81 Julho/Agosto 2012 Mensal Preo de Capa: 10
(Portugal) A REVISTA DO GESTOR HOTELEIRO + _ Entrevista DOSSIER
Primo Muoz, Banca e Hotelaria director-geral da Hilton Fundos de
para a Pennsula Ibrica Investimento em anlise Julho/Agosto 2012 81
Hoteleiros sem fronteiras Cinco gestores hoteleiros portugueses
contam as suas experincias em mercados como Nova Iorque, Abu Dhabi,
Brasil, Mxico e Marraquexe. 8101-02 e 51-52 Capa.indd 1 12-07-2012
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3. editorial . Cinco histrias, cinco vidas. Desde que assumi a
direco editorial da Pu- sil. Estes profissionais honram no s a sua
blituris e da Hotelaria tenho tido o previlgio classe como
Portugal. Em todos estes destinos de viajar pelo mundo. Na grande
maioria das h no s um portugus como uma inspirao vezes visitei
locais aos quais de outra forma lusa no local onde trabalham. nunca
iria. Ou porque no estavam no meu Tambm nesta Hotelaria poder
encontrar um Top-de-destinos-a-visitar-antes-de-morrer ou Dossier
dedicado Banca e aos Fundos. Todos simplesmente no teria capacidade
econmica conhecemos as dificuldades que atravessam para os
suportar. H no entanto um ponto em muitos dos hotis em Portugal e
sabemos em comum: em quase todos os locais que visitei RUBEN
surdina das dezenas de insolvncias em curso. havia um hoteleiro
portugus. Do mais bvio OBADIA Infelizmente no houve uma nica
instituio Brasil ao Dubai, de Marrocos ao Mxico, pas- / director
bancria que se tenha dignado a responder s sando por Nova Iorque.
Em quase todos os perguntas colocadas pela Jornalista. certo que
encontros fortuitos tive oportunidade de jantar so negcios de
muitos milhes e os problemas com estes verdadeiros embaixadores de
Portu- so muitos e delicados. Mas quando tudo se gal. Falamos da
vida que deixaram, da famlia sabe em surdina, porqu manter o
silncio? que trouxeram, da adaptao, das diferenas culturais, dos
desafios que se colocam na ges- to e no destino. Nesta edio da
Hotelaria revelamos-lhe cin- co destas histrias.Viajmos a Marrocos,
ao Mxico, Brasil, Estados Unidos, Dubai e Bra-
robadia@publituris.workmedia.pt Julho/Agosto 2012 hotelaria 0303
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4. sumrio. _ Propriedade Publiotel Empresa de Publicaes
Actualidade Tursticas e Hoteleiras, Lda. 10 Distribuio NIPC
500224609 Paridade de preo o desafio Conselho de Gerncia 12
Aumentar reservas directas Pedro Corra Mendes, Hlia Milheiro O que
pode fazer? Director Ruben Obadia, robadia@publituris.workmedia.pt
13 China Mercado de viagens vai duplicar entre 2008 e 2013 Editora
Carina Monteiro, cmonteiro@publituris.workmedia.pt Grafismo 16 SWOT
Rui Camacho, rcamacho@workmedia.pt Rodrigo Machaz o convidado da
nova rbrica da Publituris Hoteleria Projecto Grfico Joo Artur
Peral, www.joaoperal.com 18 Hilton Fotografia Entrevista a Primo
Muoz, director de rea da Hilton Joo Reis, Hugo Gamboa para a
Pennsula Ibrica Departamento Comercial Paula Noronha (Directora),
pnoronha@publituris.workmedia.pt; Paula Jesus, management.
pjesus@publituris.workmedia.pt 22 Hoteleiros pelo mundo Helena
Umbelino As histrias de cinco gestores hoteleiros espalhados
humbelino@publituris.workmedia.pt pelo mundo Assinaturas Carmo
David, cdavid@publituris.workmedia.pt Dossier. Assinatura anual 60,
assinatura mensal 6 37 Banca e a Hotelaria Os Fundos em anlise
Publicidade e Administrao Direco e Redaco Rua Latino Coelho, n 87,
1 Piso, Sala 32, 1050-134 Lisboa Especial. E-mail
geral@publituris.workmedia.pt 42 Sustentabilidade Telefone 210 992
813 Hidrion prope soluo econmica para manuteno de Pedido Registo no
INPI 365355 piscinas Registo no ICS 125023 Impresso Peres-Soctip,
SA - Estrada Nacional 10, Km 108.3, 2135-114 Samora Correia - Porto
Alto Equipamentos. Tiragem 3000 Exemplares 46 Nonius Reservados os
direitos de Antnio Silva em entrevista reproduo, distribuio ou
disponibilizao a terceiros dos contedos publicados. 04 hotelaria
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6. . figuras FIGURAS Casa da Calada tem novo director geral
Miguel Afonso Santos vai dirigir Polana Serena Hotel Oriol Juve o
novo Miguel Afonso Santos, at aqui direc- director geral da Casa
tor geral do Grande Real Villa Itlia da Calada Relais & Hotel
& Spa, vai dirigir, a partir de dia Chateaux localizada 1 de
Agosto, o Polana Serena Hotel, em Amarante. em Maputo. Em 2003
apaixonei-me Oriol Juve j desem- por um projecto chamado Hotis
Real, durante 9 anos dediquei-me penhou vrios cargos com paixo e
tudo fiz para acrescentar valor, diferenciar e contri- como sales
manager, buir para o seu desenvolvimento. hora de continuar a
crescer e incluindo o de senior aprender, para isso decidi abraar
um novo desafio, refere Miguel sales manager no Afonso Santos. O
Polana Serena Hotel, de cinco estrelas, reabriu em resort Praia DEl
Rey, 2010 aps um investimento de 25 milhes de dlares e 21 meses
cargo que desempe- de obras profundas. Construdo em 1922, o Polana
Serena Hotel nhou at data. considerado um dos mais requintados
hotis de frica, sendo des- Antes assumiu funes de h muito conhecido
como a Grande Dama de Maputo. no Westin CampoReal Golf Resort &
Spa e no Sheraton Algarve Starwood distingue director de at Pine
Cliffs Resort, Vendas e Marketing do Sheraton Algarve no Algarve.
Jorge Lopes, director de Vendas e Marketing do Sheraton Al- Oriol
Juve tem o bacharelato em International Hospi- garve Hotel, recebeu
o prmio Starwood Presidents Award, tality Management pela cole
Htelire de Lausanne, a distino mais importante de carreira atribuda
pelo grupo. na Sua. O prmio Starwood Presidents Award anual e
representa o mrito e excelncia do trabalho desenvolvido nas unida-
des hoteleiras do grupo, tendo como objectivo reconhecer o Sofia
Brando embaixadora extraordinrio desempenho de um colaborador
Starwood. Segundo o premiado, Jorge Lopes, uma verdadeira hon- da
SLH em Portugal ra receber to prestigiada distino em apenas dois
anos como colaborador Starwood. Acrescenta ainda que este O
Aquapura Douro Valley foi nomeado pela Small Luxury prmio
representa o esforo de uma equipa, da qual me Hotels of the World
(SLH) embaixador de Relaes Pblicas, orgulho muito, e que tem
contribudo para a qualidade dos da marca em Portugal, na pessoa de
Sofia Brando (soman- resultados que temos do assim este cargo ao
embaixador de vendas). A directora alcanado. de Vendas e Marketing
do Aquapura assume a funo de Este prmio foi entre- divulgar, criar
awareness e ser o ponto de contacto da im- gue a Jorge Lopes pelo
prensa em Portugal para a SLH, segundo nota de imprensa
director-geral do She- do Aquapura. A SLH elege um embaixador para
cada pas raton Algarve Hotel, a em que quer ter presena. o caso de
Espanha, Frana, Luxury Collection Hotel, Alemanha, EUA, Reino
Unido, entre outros. James Munro, em repre- A marca est presente em
mais de 500 hotis, em cerca de sentao de Roland Vos, 70 pases por
todo o mundo. Em Portugal, existem 8 hotis Presidente da Starwood
que integram a marca: Aquapura Douro Valley, Blue & Green
Hotels & Resorts EMEA Vilalara Thalassa Resort, Carmos Boutique
Hotel, Hotel da (Europa, Mdio Oriente e Estrela, Hotel Infante
Sagres, Internacional Design Hotel, frica). LAND Vineyards Resort e
Palcio Estoril Hotel, Golf & Spa. 06 hotelaria Julho/Agosto
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7. figuras . Rita Alves Martins Cristina Freixa dirige a nova
responsvel Hotel So Domingos do Vila Bicuda O quatro estrelas Hotel
So Domingos, em Mrtola, agora Rita Alves Martins, directora ope-
dirigido por Cristina Freixa, profissional com experincia em
racional do Vila Bicuda, em Cascais, unidades de alojamento no
Alentejo e enquanto formadora em Hotelaria e Turismo. desde 2003,
agora a responsvel Com esta aposta a administrao deste hotel de
quatro es- do hotel. Rita Alves Martins tem o trelas pretende dar
um novo impulso forma como este curso de Gesto Hoteleira da Esco-
se posiciona no mercado, tanto a nvel comercial como de la de
Hotelaria e Turismo do Porto. relacionamento com parceiros/
fornecedores, e tambm na Comeou o seu percurso profissional
implementao de renovados conceitos de gesto, informa na Quinta do
Lago, tendo passado o hotel em comunicado. posteriormente pelo
Holiday Inn Lisboa. Antes de iniciar actividade Cristina Freixa
licenciada em Gesto Hoteleira na Escola como directora operacional
da Vila Bicuda, foi directora de aloja- Superior de Gesto,
Hotelaria e Turismo em Faro e tem uma mentos do Lapa Palace.
ps-graduao em Direco Hoteleira na Escola de Turis- mo e Hotelaria
de Portalegre. A sua experincia profissio- nal passou pelo
desenvolvimento de diversos projectos na Full Services Group, pela
Direco das unidades Hotel Rural Monte do Carmo e Quinta da Tapada
de So Pedro e pela Miguel Jdice coordena coordenao e formao em
hotelaria e turismo na Escola Profissional de Odemira. Segundo a
prpria, o Hotel So reas de Hotelaria e Turismo Domingos tem todas
as condies para quem procura a tran- quilidade do Alentejo, sendo
tambm um espao seguro e do ISLA Campus Lisboa com vrios motivos
histricos e astronmicos para que uma famlia relaxe e tenha o seu
momento algo difcil de obter O ISLA Campus com a azfama do Lisboa
que, desde dia-a-dia. o passado dia 1 Alm disso, o hotel de Abril
de 2011, tem tambm exce- lentes infra-estru- passou a integrar a
turas para acolher Laureate International grupos de trabalho
Universities, o maior ou reunies de em- grupo mundial de presas e
negcios, Ensino Superior, que como por exemplo inclui as escolas de
um auditrio total- excelncia da rea de mente equipado, Hospitality:
Glion e com luz natural e Les Roches (Escolas lotao para 100 Suas),
Kendall pessoas. College (Chicago, Estados Unidos da Amrica), Blue
Delta Hotels and Resorts Mountain (Austrlia), acaba de nomear
Miguel Jdice como Coordenador nomeia novo presidente e CEO
Executivo das suas Licenciaturas, Mestrados e Doutoramentos na rea
do Turismo. Miguel Jdice CEO do grupo Lgrimas Hotels & Kenneth
M. Greene assumir, em Setembro, as funes Emotions, uma empresa que
gere hotis de charme de presidente e CEO da Delta Hotels and
Resorts, um das e restaurantes de Norte a Sul de Portugal. Alm
principais cadeias hoteleiras do Canad. Greene foi, mais
recentemente, presidente e director ad- das funes executivas que
desempenha no Grupo ministrativo para a regio da sia-Pacfico do
Grupo Wyn- Lgrimas, Miguel Jdice , desde 2010, Presidente dham
Hotels. Desde 2001, Ken Greene ocupou sucessivos da Associao da
Hotelaria de Portugal, participando cargos de chefia na cadeia.
activamente em inmeros fruns ligados actividade Antes de ingressar
na Wyndham, Greene desempenhou turstica no nosso pas. licenciado em
Gesto de funes de liderana em organizaes globais tais como Empresas
pela Universidade Catlica Portuguesa o NRT, Inc., Cendant
Corporation, HFS, Inc., e Coldwell e possui um Mestrado em
Hospitality pela Cornell Banker Residential Afiliados, Inc.
University. Julho/Agosto 2012 hotelaria 0706-07 Figuras.indd 7
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8. . indicadores / Opinio DESTRUIO CREATIVA UPRISING Turismo e
relevncia econmica global Lembrei-me do nome do clebre lbum de dro
Santos Guerreiro, um jornalista brilhante Bob Marley (Uprising,
1980) quando vi re- mas para quem a indstria do Turismo tam-
centemente as concluses da cimeira do G20, bm aparenta ter nascido
no dia anterior ao no Mxico. seu editorial, e a acabar na
calculatria de Pe- Esse lbum foi um dos corolrios da reggae dro
Romano, que confunde o peso do Turismo music e um manifesto cultura
rastafarian. nas exportaes com o peso do Turismo total Uma cultura
underground, quase proibida e no PIB (esqueceu-se do turismo
domstico), a genericamente mal-entendida por todos. Da edio
continua a no ver o potencial tursti- o nome do prprio lbum
significar um misto Mrio co na sua plenitude, em funo da capacidade
de alvorada com sublevao, um grito de afir- Candeias* instalada que
temos e do contributo rpido mao dessa cultura. / Gestor Hoteleiro
que poderia dar ao pas, fruto do incremento No sendo eu um
apreciador de reggae, achei induzido da competitividade e do
alinhamento no mnimo estranho estar a ver o produto da da oferta
existente a novos comportamentos dita cimeira e fazer uma analogia
to distante da procura e mercados emissores. e inusitada. Em termos
institucionais, passado 1 ano de Aprofundando o raciocnio, e j
menos a novo Governo, ficmos a saber que a reenge- quente, a
analogia at que aparenta aplicar-se. nharia das ERTs foi adiada
para 2013. E tam- O Turismo, na sua longa marcha pela rele- bm
ficmos agora a saber que os novos esta- vncia, conquistada ao longo
de 6 dcadas de tutos do TP permitem oxigenar a instituio
crescimento continuado e atingindo em 2012 (palavras do seu
Presidente, indiciando que a impressionante cifra de 1 bilio de
chegadas anteriormente o ar no circulava). Quanto ao
internacionais, 2 trilies USD em receitas e Primeiro-Ministro, acho
que ainda no o ouvi 100 milhes de empregos, s agora reconhe-
proferir uma nica vez a palavra Turismo. cido pelo G20 como um
importante contri- _ Para quando o Uprising do Turismo em Por-
buinte para o desenvolvimento global. Destruio Creativa: tugal?
Para quando a assuno da carta do Se pensarmos em termos de efeitos
indirectos um conceito G20 em Portugal? Entre adiamentos e oxige-
agregados, os nmeros de receitas e emprego popularizado nos anos
naes, o mais certo termos que continuar a 50 pelo Economista quase
triplicam. inspirar os nossos governantes com os sons de e Prmio
Nobel Foi tambm recentemente noticiado, na ci- Joseph Schumpeter,
interveno de Bob Marley. meira do WTTC em Tokyo, que o Turismo 5
que aplica a teoria vezes maior que a indstria automvel global.
econmica inovao e Na cimeira do G20, deu-se como que a alvo-
progresso (destruindo ou tornando rada do Turismo, o seu Uprising,
enquanto obsoletos conceitos sector estratgico para o mundo. Um
sector e processos antigos, que at ento era mais ou menos
underground criamos metodologias na geometria scio-econmica mundial
e pra- novas, tornando-nos ticamente inexistente no policy making
global. mais competitivos, sofisticados e com De acordo com o G20,
o Turismo passa a ser maior potencial) relevante para o crescimento
global, para a Este economista foi criao de emprego, aumento das
competn- to proeminente cias e reduo da pobreza global. Custou mas
quanto John Maynard foi. Keynes e actualmente a coluna sobre Gesto
Em Portugal, a coisa um pouco mais an- mcandeias13@hotmail.com na
revista britnica The dina. O Jornal de Negcios fez recentemente
Economist chama-se *Mrio Candeias assina todos os meses a coluna
Destruio uma edio sobre Turismo. A comear por Pe- Schumpeter
Creativa 08 hotelaria Julho/Agosto 201208-15 Indicadores.indd 8
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10. . indicadores / Lausanne Paridade o desafio da distribuio.
De acordo com um novo estudo realizado pela Ecole Htelire de
Lausanne (Sua) e a RateTiger, a paridade o factor dominante que
afecta a distri- buio dos hotis e as estratgias de receita
actualmente. Resultado? Os hotis negligenciaram os fundamentos do
revenue management, mas por outro lado, mostraram abertura para
outras alternativas distribuio. Texto Carina Monteiro Fotografia
D.R. _ EStudo, O desafio da paridade de preos e a natureza
influenciadora das OTAs desafia os hote- leiros a uma nova fonte de
receitas e fluxos de reserva 10 hotelaria Julho/Agosto 201208-15
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11. Lausanne / indicadores . O estudo multi-regional (realizado
em cinco pases), O Desafio de Distribuio de 2012, 5 canais de
conclui que os revenue managers usam mais distribuio emergentes do
que nunca ferramentas de gesto de canais e relatrios de preos, at
11 vezes por dia, em m- 1.Backbid dia, para gerar receita nos seus
principais canais. O BackBid um site de reservas de hotel, onde os
viajantes postam as No entanto, medida que lutam para manter a suas
reservas de hotis e aceitam propostas de unidades alternativas
consistncia do preo, procuram agora novas ma- para encontrar o
melhor valor para a sua estada. neiras de melhorar a exposio,
alcanar novos O canal permite aos consumidores encontrar o melhor
hotel pelo me- mercados e aumentar as reservas directas. lhor preo,
sabendo todos os detalhes sobre uma determinada unidade, As OTAs
monitorizam a paridade de preos e antes de aceitar uma nova oferta.
No h risco envolvido, pois podem pressionam os hotis a actualizar
os preos dos negar qualquer oferta e manter a reserva existente.
seus canais, refere Horatiu Tudori, professor se- nior de revenue
management, da cole Htelire de Lausanne, na Sua. Os hoteleiros
gastam 2. Guestmob mais tempo na gesto da paridade de preos e a O
Guestmob permite aos clientes escolher entre uma coleco de ho- tis
em cidades seleccionadas. garantir a integridade do preo, o que
lhes deixa Como funciona? O utilizador regista-se no site
gratuitamente e, em se- pouco tempo para definir estratgias mais
sofisti- guida, procura hotis dentro de uma das 20 cidades
seleccionadas nos cadas para reduzir o custo de distribuio e au-
Estados Unidos por data. O Guestmob produz uma lista de hotis que
mentar a RevPAR. normalmente incluem entre quatro a oito unidades
com classificao e O estudo descobriu que os revenue managers
localizao similares, os quais os hspedes podem ver pelo nome.
focam-se em trs principais questes: 1) aumento S depois do cliente
confirmar a reserva que fica a conhecer qual o da RevPAR, 2)
controlo os custos de distribuio hotel reservado. / e-business, e
3) o aumento da exposio. Os ho- O canal agiliza o processo de
reserva, organizando os hotis por aquilo tis definiram como
estratgia para 2012 a neces- que o cliente procura, em oposio a uma
lista de centenas de unida- sidade de melhorar o RevPAR atravs de
tarifas des, o que acontece na maioria dos motores de reserva de
hotis. As mais elevadas, ou aumentando o tempo de estada reservas
feitas no Guestmob tambm so reembolsveis. do hspede. O principal
desafio ser diminuir os 3. Hall St. custos de distribuio, enquanto
aumentam os Os hspedes registam-se na plataforma, negoceiam taxas
com os ho- tis, e, em seguida, podem desfrutar da reserva pr-paga
ou vend-la As OTAs monitorizam a a outros clientes paridade de
preos e pressionam A plataforma reconhece que as mudanas de ltima
hora fazem parte do nosso dia-a-dia e d aos clientes a liberdade de
mudar o nome das os hotis a actualizar os preos suas reservas ou
vend-las a outros usurios. dos seus canais. 4. Tingo preos e a
ocupao, garantindo ao mesmo tempo Tingo monitoriza todas as
alteraes de preo do quarto j reservado a paridade de preos entre
seus parceiros de dis- pelo cliente e, em seguida, faz uma nova
reserva taxa mais baixa, sem nenhum custo para o cliente caso a
taxa tenha cado. tribuio para evitar polticas rigorosas, continua A
vantagem para os consumidores bvia: o cliente reserva o quarto
Tudori. que quer e fica espera que o preo baixe cada vez que fica
mais perto As OTAs esto a ficar maiores e tm um tal da data da
reserva. poder que no podemos lutar contra elas, por isso estamos a
encontrar outras formas de comunicar 5. Traveltipping a nossa
oferta e estar presente online. Claro que Os utilizadores comeam a
sua pesquisa, seleccionando uma das seis precisamos de estar
presentes e precisamos ter al- regies do mundo: Amrica do Norte
& Carabas, Amrica Latina, Euro- guma disponibilidade e paridade
com as OTAs, pa, frica e Mdio Oriente, sia e Oceania. Cada regio
apresenta v- disse um dos inquiridos da pesquisa. rios pacotes de
viagens, tais como quatro noites de estadia para duas O desafio da
paridade de preos e a natureza in- pessoas na Repblica Dominicana.
fluenciadora das OTAs desafia os hoteleiros a As ofertas so em
quantidade limitada, permitindo que os fornecedo- res vendam o que
querem, quando querem. O objectivo ajudar os for- uma nova fonte de
receitas e fluxos de reserva. O necedores a venderem o inventrio
angustiado e aumentar a receita estudo descobriu que os hoteleiros
concentram- durante os perodos sazonais, de acordo com o site. se
nas vendas directas atravs do desenvolvimento de novos contratos
corporativos, impulsionado os seus prprios canais web, e a manuteno
mais rpida da disponibilidade e tarifas em canais no- convencionais
de distribuio para tentar ganhar Fonte: www.hotelnewsnow.com este
jogo. h Julho/Agosto 2012 hotelaria 1108-15 Indicadores.indd 11
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12. . indicadores /blog.revinate.com Como aumentar as reservas
directas? Texto Carina Monteiro Fotografia D.R. para mais
informaes. Este o momento ideal para iniciar um relacionamento com
o cliente e lev-lo a fazer uma reserva directa, defende. Antes de
tudo, os hotis devem ter acesso di- recto ao seu site a partir de
todos os sites de avaliao (TripAdvisor, Yelp, etc) e das OTAs,
sempre que possvel. Isto ir orientar os clien- tes no s para o site
do hotel, mas tambm para os seus canais sociais, onde o hotel pode
comunicar com eles de formas nicas. Quando se cativa potenciais
clientes atravs das redes sociais, aumenta o seu interesse no
hotel. Isto _ pode impedi-los de voltar s OTAs, e faz-los Sugesto,
Um artigo publicado em blog.revi- considerar outras opes antes de
reservar. Se A maioria dos nate.com sugere aos hoteleiros o uso das
redes lhes deu um preo de amigo ou permitiu-lhes clientes considera
sociais e da tecnologia avanada para incentivar fazer uma reserva
fcil atravs das redes sociais, que uma das mais os clientes a
reservarem directamente no seu site. pode evitar pagar taxas OTA.
Um bom relac- valias de consultar as fcil perceber o porqu da
popularidade das ionamento nas redes sociais com todos os fs e OTAs
ter acesso Online Travel Agencies (OTAs) - permitem a seguidores
vai aumentar este efeito. aos comentrios dos pesquisa sem paralelo
de um hotel por preo, Segundo o mesmo artigo, tambm pode ser
clientes localizao, avaliaes de hspedes, etc. As uma estratgica
eficaz fornecer alguma funcio- OTAs so usadas como as pginas
amarelas de nalidade que as OTAs oferecem directamente hotis - se a
unidade no estiver listada, os cli- no seu site. A maioria dos
clientes considera que entes so menos propensos a saber que o hotel
uma das mais valias de consultar as OTAs ter existe, escreve o
autor. A OTA geralmente a acesso aos comentrios dos clientes. Ao
fornecer primeira paragem, quando algum est a planear os comentrios
em tempo real de usurios do uma viagem. Muitas vezes, os
utilizadores no TripAdvisor ou Yelp na sua pgina, o hotel est
reservam durante essa primeira visita. Procuram a dar a garantia ao
potencial cliente que a sua saber preos e disponibilidade antes de
avanar unidade a escolha certa. Isto deve ser feito com a reserva
de um hotel e transporte. Durante de forma transparente, publicando
tanto os co- a consulta inicial os clientes podem ver alguns
mentrios bons como os maus, passando uma perfis, ler comentrios, e
clicar no site do hotel mensgem de credibilidade a quem est a ler.
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13. PhoCusWright / indicadores . Mercado chins duplica at 2013.
As reservas de viagens na China vo ultrapassar os 105 mil milhes de
dlares ( 85 mil milhes de euros) em 2013, dos quais mais de 15 mil
milhes sero feitos online. O mercado de viagens online vai crescer
em torno de 500% entre 2008 e 2013. Texto Carina Monteiro O mercado
chins de viagens tem du (o motor de pesquisa lder) tornou-se accio-
crescido de maneira explosiva e vai quase dupli- nista maioritrio
da Qunar, site de planeamento car entre 2008 e 2013, de acordo com
um relat- de viagens, enquanto o fornecedor de servios de rio da
PhoCusWright. Segundo o documento, o internet Tencent e o gigante
de e-commerce Ali- mercado de viagens online vai crescer em torno
baba, entre outros, investiram fortemente no ne- de 500% entre 2008
e 2013, impulsionado pela gcio de viagens online. As viagens online
esto rpida adpoo da Internet como forma de co- a registar um
crescimento meterico, normal- mercializao e de vrios investimentos
e parce- mente visto apenas em mercados online que es- rias entre
as empresas fornecedoras naquele pas to agora a nascer, diz Douglas
Quinby, director e as empresas de viagens online. Em 2011, o Bai-
snior de pesquisa da PhoCusWright. h Julho/Agosto 2012 hotelaria
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14. . indicadores / IHG BREVES Famlias elegem hotis para passar
frias 50,8% das famlias portuguesas fica alojada em hotis para
passar as frias de vero e 85% afirmam t-lo feito nos ltimos trs
meses. Esta um das concluses de um estudo realizado pelo Holiday
Inn, em Portugal e Espanha. Como principais vantagens dos hotis, os
inquiridos elegem a comodidade que supe ter tudo feito (limpeza,
pequeno-almoo, refei- es) e em seguida a poupana ao usufruir das
ofertas especiais para famlias: alojamento das crianas grtis. Em
Portugal so os casais mais jovens que do mais importncia poupana em
ficar alojado com a famlia num hotel, enquanto em Espanha a
importncia desta vantagem aumenta com a idade. Por outro lado, os
inquiridos que dizem no passar frias com os filhos em hotis (46%)
explicam que no o fazem, sobretudo devido ao preo. Pais e filhos tm
diferentes expectativas face ao quarto de hotel. Para os pais,
77,5% dos inquiridos, a primeira coisa que fazem ao chegar ao
quarto verificar se o mesmo est limpo, em seguida entram na casa de
banho para ver os produtos de higiene que o hotel oferece (7,7%).
Existem diferenas en- tre homens e mulheres, j que as mes vo ver os
produtos para o banho e os pais exploram o mini bar. Por seu lado,
os mais pequenos querem ver televi- so (para 62,8% a primeira coisa
que fazem ao entrar num quarto de hotel). Neste ponto tambm existem
diferenas entre rapazes e raparigas, os primeiros preferem a
televiso ao contrrio das me- ninas que preferem experimentar a cama
(dar saltos em cima da cama em alguns casos). Nova gerao de Revenue
Managers A terceira gerao de revenue managers vai concentrar-se
mais na optimizao da receita a partir de um nico cliente em vez do
modelo tradicional de receita de quartos num conceito emergente
chamado Total Revenue Management - de acordo com um painel de
especialistas em revenue management que falaram durante a
Conferncia Optimizao da Receita HSMAI. Durante muito tempo os
revenue managers tm-se centrado na optimizao de receitas, em vez do
gasto total do clien- te, que pode incluir spa, golfe ou alimentos
e bebidas, disse Bonnie Buckhiester, presidente da Buckhiester
Management. Estamos muito centrados nos quartos. No gastam tempo
suficiente na optimizao de outras reas, F&B ou golfe, disse.
Buckhiester divide os revenue managers em trs geraes. Os primeiros
no eram chamados de revenue managers, foram principalmente os
general managers e os directores de vendas que aplicavam estratgias
de pricing. A segunda gerao a maioria dos revenue managers que esto
agora no mercado, so muito analticos e processam muitos nmeros.
Alguns no so to bons no planeamento estratgico, disse. A terceira
gerao, aqueles que esto no incio da carreira ou entrar agora na
indstria, precisam de estar muito interessados na gesto da unidade
como um todo. 14 hotelaria Julho/Agosto 201208-15 Indicadores.indd
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15. Opinio / indicadores . Novas tendncias de mercado A mudana
do racional para o emocional... Haver um eterno conflito na mente
humana a partilhar as suas descobertas em cada hotel, entre o
racional e o emocional, mas vrios es- dando voz a cada um por via
das redes sociais, tudos apontam para a importncia da emoco com
total integrao com as mesmas. Se consi- aquando do processo de
compra. Hoje em dia, derarmos a marca me Marriott Hotels & Re-
os consumidores assumem como dado adquiri- sorts podemos observar
uma mudana muito do as caractersticas funcionais, os benefcios, a
importante no grupo, dando passos significati- qualidade do produto
e a respectiva marca. O vos para se posicionar de acordo com as
novas que os consumidores procuram so produtos, tendncias do
mercado. Outra marca fora do servios e campanhas de marketing que
atordo- Filipa Vinha sector, mas que preconiza valores assentes no
em os seus sentidos, toquem os seus coraes e / scia fundadora
marketing emocional, Louis Vuitton, lanou estimulem as suas mentes.
Procuram produtos da Milestones h algum tempo uma campanha
deslumbrante e campanhas de marketing que permitam uma Strategic
que marca a importncia que uma viagem pode experincia. Passa assim
o foco do marketing a Thinking in ter na vida (procure no youtube
louis vuitton estar centrado na experincia do consumidor. Tourism a
journey), com um vdeo extremamente bem A experincia crucial e est
no centro das conseguido, por Bruno Aveillan. atenes. Empresas como
a Starbucks, Apple, Adicionalmente, outras tendncias do sector
Google preocupam-se grandemente com a ex- tambm apontam neste
sentido. A importncia perincia do consumidor. No caso da hotelaria,
do no onde, mas como; trata-se de um novo a experincia tambm o
cerne da questo, movimento que simboliza o viajar com o co- porque
atravs dela que o hspede analisa a rao e com sentido de integridade
perante o promessa de marca e avalia emocionalmente se destino que
se visita, procurando conhecer as um mero servio poder
transformar-se numa verdadeiras razes do destino. Outra tendncia
experincia memorvel. Por outro lado, traba- est relacionada com o
movimento go local, lhar a componente emocional acrescenta novas a
vontade de conhecer verdadeiramente um variveis de diferenciao
marca. Preo, ca- povo, um destino, uma cidade, viver como os
ractersticas e benefcios no aportam valores que nela vivem, fazer o
que os locais fazem. Um diferenciadores e podem ser facilmente
copia- terceiro movimento prende-se com a escolha dos. Mas uma
experincia muito prpria, origi- de destinos / alojamentos que
tenham preocu- nal e baseada na verdadeira promessa de marca pao
com o meio ambiente e a prestao de pode transformar consumidores,
em verdadei- um servio turstico localmente sustentvel. ros fs,
passando estes a serem os melhores O marketing emocional vai mais
longe, apela vendedores da empresa. aos sentidos, levanta questes,
vem de dentro Vemos reflectida esta tendncia na nova cam- para
fora, permite a diferenciao e cria valor panha dos Hotis
Renaissance do Grupo Mar- de marca. Aposte neste caminho. Recomendo
riott, Live Life to Discover, sob o mote as seguintes leituras:
http://sustainabletravel. transform any trip into an inspiring
journey. com/; http://renaissance-hotels.marriott.com/. Um mosaico
de experincias o que podemos observar logo na pgina de entrada do
website. Adicionalmente, os hspedes so convidados
filipa.vinha@milestones.com.pt Julho/Agosto 2012 hotelaria 1508-15
Indicadores.indd 15 12-07-2012 16:51:40
16. . fala-se / Opinio SWOT (Pontos fortes, pontos fracos.
Oportunidade e Ameaas) * .Oportunidade Volvo Ocean Race para mim
uma grande honra estrear esta do nosso territrio fundamental termos
um nova seco da Publituris Hotelaria e, desde posicionamento
internacional forte. Portugal j, agradeo o convite que me foi
dirigido. Para tem assim como grande desafio posicionar-se comear,
foi me pedido para escolher uma no- internacionalmente atravs de
alguns clusters tcia do ms passado que considerasse uma que
reflectem os recursos existentes e as possi- oportunidade ou uma
ameaa para o turismo/ bilidades reais de desenvolvimento. Dois des-
hotelaria. Sou um optimista por natureza, logo, ses clusters, j
identificados, so o cluster do a minha escolha teria
obrigatoriamente de cair turismo e o cluster do mar. A nossa
cultura sobre uma oportunidade. Prefiro sempre de Rodrigo ocenica
torna-se assim um elemento funda- ver o copo meio cheio do que meio
vazio! As- Machaz mental e a grande oportunidade do nosso pas sim,
o meu destaque vai para a notcia que fez / diretor-geral da est na
capacidade de tirar proveito dela. Na capa da nova revista
Publituris: Regata traz Memmo Hotels nossa cultura ocenica reside o
nosso ADN, o 60 M. No sou a pessoa certa para confir- nosso
passado, o nosso presente e, obrigatoria- mar este valor, que
primeira vista surpreende mente, o nosso futuro. Tenhamos ns a
capa- pela positiva, mas de uma coisa tenho a cer- cidade de tirar
proveito desta oportunidade. h teza, o futuro de Portugal passa
obrigatoria- mente pelo mar e muitos ainda so os que no perceberam
que nele que resido o maior ac- * Rubrica nova na Publituris
Hotelaria. Todos tivo do nosso pas. Somos um pas beira mar os meses
convidamos uma personalidade do plantado mas ainda de costas
voltadas para sector a fazer uma anlise SWOT s notcias o mar. Para
melhorarmos a competitividade do ms passado .Ameaa Ponto Forte
.Ponto Fraco Pilotos da TAP Emirates com Espanha aprova ameaam
novas voos dirios para Plano Nacional de Turismo greves Portugal No
ponho em causa o direito greve, nem to Que boa notcia a chegada da
O Conselho de Ministros espanhol aprovou o Plano Nacional pouco as
causas que motivam os pilotos e, que, Emirates a Portugal, a
premiar o Integral de Turismo (PNIT). 28 medidas e 104 aces feitas
sinceramente, no conheo a fundo. Mas marcar excelente trabalho do
Embaixador em 6 meses pela SET em conjunto com o Turismo Espanhol.
uma greve da TAP para Julho e Agosto deveria ser de Portugal para
os Emirados Quer assim melhorar a competitividade do sector para
que crime e dar cadeia. Pelo menos enquanto a TAP rabes Unidos,
Jaime Leito. Ter um este seja o motor de crescimento e um dos
sectores sobre fosse uma empresa pblica e tivesse sobrevivido voo
dirio Lisboa-Dubai faz toda a os quais assenta a recuperao econmica
do pas. conta dos nossos impostos! E o crime est em diferena e no
imediato traduz-se no O facto de o turismo no ser para o nosso
governo um marcar, pois a sua anulao, posteriori, em nada
recrutamento de 300 colaboradores dos sectores chave para recuperao
da nossa economia resolve os cancelamentos que, entretanto, foram
portugueses. continua a ser o nosso grande ponto fraco. Se assim
fosse, efectuados, nem limpa a pssima imagem que A Emirates tem
clientes oriundos de teramos um ministro para o turismo, um plano
nacional o destino Portugal passa para o exterior. Dias mais de 123
destinos em 73 pases. integral para o turismo com mediadas
imediatas para atribulados estes que se vivem no turismo em Acima
de tudo vai ser o nosso elo incentivar e apoiar o turismo, a nossa
grande fonte de Portugal. Se num ano temos a natureza a enviar- de
ligao com a sia, Austrlia e o exportao. Por mais boa vontade,
experincia e compe- nos nuvens de cinzas, no outro temos as SCUTs
Mdio Oriente. Numa altura em que a tncia que tenha o presidente do
Turismo de Portugal, o e os pilotos da TAP a darem as boas-vindas
economia destes mercados cresce a problema vem de cima! Quem tinha
razo Andr Jordan, aos turistas que insistimos em convidar a nos
olhos vistos, com reflexos naturais no grande amigo e figura mpar
do turismo em Portugal, ao di- visitarem. Assim fica difcil
acreditar no turismo turismo, este no um ponto forte, zer: O
turismo sempre foi um filho enjeitado da economia em Portugal!!! h
um ponto fortssimo. h portuguesa. h 16 hotelaria Julho/Agosto
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17. 16-21 Fala-se.indd 17 12-07-2012 16:52:56
18. . fala-se / Hilton Worldwide Conrad quer promover Algarve o
ano todo. O director-geral de rea da Hilton para a Pennsula Ibrica,
Primo Muoz, em entrevista Publituris Hotelaria fala sobre a
estratgia de posicionamento do Conrad Algarve, que abre este Vero,
na Quinta do Lago. Texto Carina Monteiro Fotografia D.R. _ A Hilton
ainda no avana o dia internacionais. Conrad de abertura do Conrad
Algarve, mas certo que Estamos entusiasmados por receber os World
Algarve, o resort vai abrir este Vero a tempo de acolher a Travel
Awards no final deste ano, que so fre- O resort vai receber
cerimnia dos World Travel Awards (WTA) dedi- quentemente descritos
como Os scares da a gala dos World cada categoria Europa, no dia 6
de Outubro. indstria de viagens - um ttulo que reflecte o Travel
Awards, no nvel de prestgio, que tem muito a ver com a dia 6 de
Outubro Qual a data de abertura do Conrad Algarve? marca Conrad.
Sentimos que a deciso do WTA O Conrad Algarve vai abrir ainda este
Vero. Esta de trazer o evento para Conrad Algarve uma propriedade
impressionante combinar luxo confirmao dos nossos padres de luxo e
es- contemporneo com um servio personalizado tamos muito
entusiasmados com esta que ser que permite aos visitantes
experimentarem o uma oportunidade fantstica para mostrarmos o luxo
de serem eles mesmos. esplendor deste resort. Rodeado de extensos
jardins e terraos, com pis- cina interior e exterior, o hotel ser
lder no seg- Na sua opinio quais so as principais opor- mento de
luxo no Algarve e estamos muito ansio- tunidades e ameaas do
destino Algarve? sos por acolher os primieros hspedes do hotel. A
Conrad Hotels & Resorts, uma das marcas de luxo premium da
Hilton Worldwide, escolheu Quais so as expectativas para o Conrad?
este local, porque o Algarve uma das mais belas O hotel vai receber
a gala dos World Travel regies do Portugal e visitado por turistas
de Awards em Outubro. um bom comeo? O Conrad Algarve vai beneficiar
da fora da mar- ca Conrad Hotels & Resorts, bem como de toda
Conrad Algarve a engenharia de marketing, vendas e distribuio em
154 quartos; T da Hilton Worldwide. Estamos confiantes na ca-
esultou de um investimento de 150 milhes atravs de um contrato R
pacidade do resort para atrair visitantes para o de management, por
20 anos, entre a Hilton e o Grupo Imocom, que destino todo o ano.
declarou insolvncia em Julho de 2011; Esta estncia deslumbrante ir
introduzir um Conrad Algarve chegou a ter data inaugurao agendada
para dia O novo padro de luxo contemporneo e um ser- 1 de Setembro.
vio personalizado para o Algarve, para Portugal Resort integra
agora o Fundo de Lazer e Imobilirio turstico, criado O e para o
resto do continente europeu. Sabemos pela ECS Capital; que h uma
procura significativa por alojamento om a abertura do Conrad
Algarve, so sete as propriedades da Hilton C de luxo na regio e que
o Algarve um destino Worldwide na Pennsula Ibrica. de sol popular
no Inverno para muitos viajantes 18 hotelaria Julho/Agosto
201216-21 Fala-se.indd 18 12-07-2012 16:52:57
19. Hilton Worldwide / fala-se . _ gostaramos de ver um maior
investimento em infra-estruturas, O que permitiria a turistas de
outros pases experimentarem as maravilhas do Algarve. >>>
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20. . fala-se / Hilton Worldwide _ >>> todo o mundo
durante todo o ano. Acreditamos Primo Muoz, mundial e seis
experincias gastronmicas nicas firmemente no crescimento do Algarve
como um Director-geral num ambiente de luxo e criando uma atmosfera
destino e estamos confiantes de que vai ter um de rea da Hilton que
permite aos clientes descobrir a riqueza da crescimento tremendo no
mercado turstico de para a Pennsula cultura local e capacit-los que
o luxo serem luxo. Ibrica eles mesmos. Sentimos que a melhor
maneira de desenvol- A fim de apoiar este potencial de crescimento,
gos- ver de forma sustentvel o Turismo na regio, taramos de ver um
maior investimento em infra-es- atraindo turistas com elevado
rendimento para o truturas, o que permitiria a turistas de outros
pases destino e incentiv-los a ver o Algarve como um experimentarem
as maravilhas do Algarve. destino bonito, de luxo, o ano todo. Em
muitos aspectos, o Conrad Algarve foi con- Assumiu o cargo de
director-geral da Hil- cebido para ajudar a desenvolver esta
identida- ton para a Pennsula Ibrica em Maio. A de para o turismo
na regio, tornando-se uma que se deveu esta reestruturao e quais so
atraco o ano todo. Isto ser alcanado atravs as prioridades da sua
direco? de excelentes instalaes, como um spa de classe Recentemente
anuncimos uma srie de novas nomeaes para Espanha e Portugal, que
foram o resultado da promoo interna. A minha no- H potencial para
aumentar presena meao para director-geral da Pennsula Ib- rica
alarga a minha anterior funo, dando-me da Hilton na Pennsula Ibrica
a responsabilidade pela operao dos nossos Carlos Miro, director
development, Espanha & Portugal, da Hilton Worl- hotis
portugueses, bem do nosso portflio es- dwide, tambm falou
Publituris Hotelaria sobre os planos de expan- panhol. so da marca.
Carlos Miro afirma que os dois mercados so extrema- A Hilton
Worldwide tem uma forte tradio mente receptivos s marcas da Hilton
e diz haver muito potencial para na promoo dos funcionrios da
empresa, aumentar a presena na Pennsula Ibrica - particularmente
com as proporcionando oportunidades de desenvol- marcas DoubleTree
by Hilton, Hilton Garden Inn e Hampton by Hilton. vimento pessoal e
profissional. O que comea Acreditamos que h interesse por produtos
consistentes, frescos e ino- para muitos como um trabalho a tempo
parcial, vadores de marca internacional nestes mercados, onde o
forte motor da Hilton Worldwide um benefcio enorme, afirma. muitas
vezes, pode levar a uma carreira a longo O responsvel refere,
ainda, que existe um interesse crescente no mo- prazo na hotelaria
- Eu comecei em 1977 no delo de negcio de franchising em Espanha.
Isto premite aos propriet- Hilton Paris e, posteriormente,
trabalhei em v- rios manter a propriedade e a operao do seu hotel,
ao mesmo tempo rios dos nossos hotis na Europa. que tm a
possibilidade de fazer parte de uma das marcas mundiais de Estou
muito contente por assumir este novo e ex- hotis mais emblemticas,
defende. citante desafio - particularmente com a abertura De acordo
com Carlos Miro, Portugal, bem como Espanha, so os merca- do to
esperado Conrad Algarve, no Vero. Vou dos-chave para a Hilton
Worldwide e, conta, actualmente a cadeia est trabalhar em estreita
colaborao com Joachim a trabalhar em projectos em vrias cidades
principais e secundrias, Hartl, director do hotel, e com a sua
excelente bem como em resorts para expandir a sua presena. No
entanto, o res- equipa, que est a trabalhar intensivamente para
ponsvel no adianta que projectos sao esses. No temos nada confir-
garantir que este soberbo hotel oferecer experi- mado nesta fase,
mas esperamos fazer um anncio no devido tempo. ncias excepcionais
quando abrir. h 20 hotelaria Julho/Agosto 201216-21 Fala-se.indd 20
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21. 16-21 Fala-se.indd 21 12-07-2012 16:53:44
22. . management / Hoteleiros portugueses espalhados pelo mundo
Ser hoteleiro no resto do mundo. Tm carreiras internacionais em
cadeias hoteleiras de luxo. De Marraquexe ao Brasil. De Nova Iorque
a Abu Dhabi, passando pelo Mxico. Leia as histrias de cinco
gestores hoteleiros que dirigem hotis nestes mercados, as
oportunidades, os desafios e as conquistas de cada um. 22 hotelaria
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23. Hoteleiros portugueses espalhados pelo mundo / management .
Ponta dos Ganchos Resort, Brasil Julho/Agosto 2012 hotelaria
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24. . management / Hoteleiros portugueses espalhados pelo mundo
O sonho de trabalhar na Aman resorts. Miguel Guedes de Sousa o
exemplo de que gua mole em pedra dura, tanto bate, at que fura. S
assim se explica a sua histria com a cadeia Aman Resorts, na qual
trabalha h dez anos. Tantos, quantos os que levou a tentar entrar
na cadeia. Texto Carina Monteiro Fotografia D.R. _ Miguel Guedes de
Sousa fez um es- imediata e total para trabalhar para a Aman, no
Percurso tgio em Banguecoque, no Hotel Landmark. final da
entrevista perguntou-me se conhecia Profissional, No final dessa
experincia, o pai foi visit-lo e um portugus seu amigo: Antnio
Gonalves Miguel Guedes juntos foram visitar um hotel do qual Miguel
Pereira, ex-ministro dos Negcios Estrangeiros. de Sousa dirige
tinha ouvido falar muito em Banguecoque: o Disse-lhe que conhecia
muito bem. Adrian Ze- o Amanjena, desde Amanpuri, o primeiro hotel
da cadeia Aman cha ligou-lhe logo a pedir referncias. Quando Maio
de 2008. Antes Resorts. Foi amor primeira vista. Fiquei desligou,
sorriu e perguntou-me quando queria dirigiu o Ampulo, na totalmente
fascinado com o conceito; a plena comear?. Ilha Pamalican, harmonia
da cultura local com o design limpo, J na cadeia Aman, seguiu-se um
ms a via- nas Filipinas respeitando sempre a envolvente natural
sin- jar por todos os hotis na sia como se fosse (2004-2008) gular
da paisagem, com uma baixa densidade um cliente. O objectivo era
perceber, com- de construo acompanhada pela qualidade preender,
entender, respirar, amar o conceito e mpar dos materiais usados. A
partir da, a filosofia Aman. Miguel tinha uma certeza, queria
trabalhar na Hoje em dia Miguel director-geral do Aman- AMAN
Resorts. Sempre acreditei que que- jena, em Marraquexe. Dirige uma
equipa de rer era poder...e nunca desisti deste sonho, tive 300
pessoas, 298 marroquinos e duas portu- 10 anos a insistir!. Miguel
enviava currculos guesas, uma resident manager e, a outra, a cada
trs meses, estava atento a tudo o que sales manager. saa na
imprensa internacional sobre a cadeia Ao mercado marroquino tece
elogios. Diz que Aman, os novos destinos e aberturas, histrias, um
destino super extico com uma cultura experincias contadas pelos
clientes, entrevistas e povo fascinante e com um clima super con-
dadas do fundador e criador da Aman Resorts, fortvel a dois passos
da Europa e, do outro Adrian Zecha. Um dia recebeu um telefonema
lado do Atlntico, esto os Estados Unidos e do escritrio de Adrian
Zecha para que parasse a Amrica do Sul, o que torna a venda deste
de enviar o currculo, mas com o convite para mercado fcil. Marrocos
conseguiu atrair in- se conhecerem, caso um dia Miguel viajasse
vestimentos hoteleiros das melhores cadeias de para Singapura. Foi
a deixa perfeita. No dia luxo mundiais. Os baixos impostos sobre
ren- seguinte, Miguel apanhou o avio e foi a Singa- dimento
tornaram o investimento internacional pura para ser entrevistado
pelo prprio Adrian muito atractivo. Uma entidade decide na hora
Zecha. Sabia tudo sobre ele e sobre a cadeia todas as aprovaes e
licenas. Acresce a lei Aman Resorts, conta. Ficou surpreendido
laboral flexvel e baixos custos laborais. com o meu conhecimento e
disponibilidade Em contrapartida, a Marrocos est muitas 24
hotelaria Julho/Agosto 201222-36 Management.indd 24 12-07-2012
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25. Hoteleiros portugueses espalhados pelo mundo / management .
vezes associada a ideia de um pas de risco poltico e terrorismo
islamita. H, tambm, alguma dificuldade no transporte areo directo
para Marraquexe, especialmente oriundos do mercado Norte e
Sul-americano, alm da forte dependncia do mercado europeu,
acrescenta. Quando lhe pedimos para contar um epis- dio que ilustre
a diferena de culturas, Miguel refere a religio. Sendo um Pas onde
o Es- tado no tem separao da religio, as pessoas so muito mais
crentes e religiosas, como tal os muulmanos tem que rezar 5 vezes
ao dia, tornando interessante gerir esses hbitos diaria- mente no
local de trabalho. Mas os Portugueses so tolerantes e experientes
com grande sentido de adaptao a gerir pessoas e locais de culturas
diferentes, afirma. Miguel Guedes de Sousa est h quatro anos em
Marrocos e j vai dizendo que est na altura de mudar, apesar de
adorar profundamente aquele pas. Quem sabe no volta a Portugal. Em
alturas de crise surgem sempre oportuni- dades nicas! Mesmo em
Portugal, diz. Momento mais importante no percurso na Aman Resorts
Tive dois momentos muito importantes na minha carreira na Aman
Resorts; Primeiro, no Amanpulo, nas Filipinas, durante a minha
gesto. Em 2007 fomos considerados o Melhor Resort do Sudeste
Asatico e Melhor Hotel do Mundo at 100 quartos pelo guia
Gallivanter. Segundo, em 2010, o Amanjena ganhou o pr- mio de
Melhor Resort da frica e Mdio Ori- ente da Cond Nast Traveler e o
Melhor Hotel do Mundo do guia Gallivanter. h Julho/Agosto 2012
hotelaria 2522-36 Management.indd 25 12-07-2012 18:31:44
26. . management / Hoteleiros portugueses espalhados pelo mundo
Brasil: a escolha natural. Quando Miguel Garcia decidiu procurar
novos desafios, em 2009, o Brasil perfilava-se como um dos destinos
de eleio. Texto Carina Monteiro Fotografia D.R. _ Brasil, Miguel
Garcia dirige o resort ca. Os restantes 10% so maioritariamente de
Por ano, abrem Ponta dos Ganchos, no Brasil, um dos mais outras
regies do Brasil, excepo de Miguel diversos novos em- exclusivos
empreendimentos do Pas. A aven- e o gerente do restaurante, Paulo
Galveias, que preendimentos tura comeou em 2009. Miguel Garcia
preci- tambm portugus. e a procura por sou de 15 dias para tomar a
deciso de sair profissionais est de Portugal rumo ao Brasil. A
ideia j estava Escassez de mo-de-obra qualificada em alta no Pas
mais ou menos maturada, visto que j andava Quando Miguel Garcia
decidiu procurar novos procura de novos desafios, mas concretizou-
desafios, em 2009, o Brasil perfilava-se como se com a proposta
para resident manager do um dos destinos de eleio. O crescimento
resort. A proposta reunia todas as condies econmico na poca estava
fulminante e isso para Miguel a aceitar: o desafio de ficar a cargo
reflectia-se a todos os nveis, inclusive e obvia- de uma operao
maior do que aquela que ex- mente no mercado hoteleiro. Isso traz
muitas ercia na altura, no segmento onde mais se rev oportunidades,
pois o mercado necessita de e inserido numa cultura diferente.
Chegou e injectar a curto prazo mo de obra qualificada nem foi
preciso esperar muito para atingir ao e pronta para entregar
resultados, explica. cargo de general manager. Colocaram-lhe as
Neste mercado encontrou vrias vantagens. metas e objectivos
necessrios para l chegar, Desde logo a facilidade de adaptao e a
ln- o que, frisa, nem sempre acontece em todas gua. Torna-nos muito
mais competitivos do as empresas. Em Dezembro de 2010 foi pro- que
outras nacionalidades. A segunda vanta- movido e ficou com a tutela
geral do hotel. gem o presente investimento no sector. Por
Actualmente dirige uma equipa composta por ano, abrem diversos
novos empreendimentos 120 colaboradores, 90% dos quais so naturais
e a procura por profissionais est em alta. da regio, de acordo uma
poltica seguida pelo Como terceira vantagem, aponta a remune-
hotel. Fazemos questo que seja assim por di- rao. Apesar de ser em
reais competitiva versas razes: primeiro, porque queremos que
comparando com Portugal, afirma, ressal- o nosso impacto social
seja positivo e ajude no vando, no entanto, que no acontece na gen-
desenvolvimento local; segundo, porque no eralidade e em alguns
patamares. queremos ser um resort impessoal ou vulgar. Miguel
Garcia tambm fala dos desafios. O Queremos que cada cliente sinta
onde esta- primeiro de todos forma diferente como se mos inseridos,
a cultura, as tradies, expli- trabalha, em geral, mais informal. Em
Por- 26 hotelaria Julho/Agosto 201222-36 Management.indd 26
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27. Hoteleiros portugueses espalhados pelo mundo / management .
safios acrescidos, conta. Neste segmento preciso ter paixo pelo que
se faz e ser mui- to exigente consigo mesmo. Ficar focado na
melhoria contnua e nos detalhes que fazem a diferena meio caminho
andado diz. Es- tar sempre actualizado uma obrigao e o grande
desafio que se coloca ter uma equipa de profissionais muito bem
treinados e motiva- dos para entregar os resultados que se esperam
e os que vo mais alm. Neste segmento, alm da infra-estrutura e da
gastronomia, o que faz a diferena o servio e os intangveis que so o
verdadeiro luxo. Miguel nem gosta de usar a palavra, j que, na sua
opinio, foi banalizada. Acredito que se massificou o conceito de
luxo e, hoje em dia, vejo hotis sem carisma, sem servio, sem
sentido de lugar, aos quais cha- ma de luxo s porque tem um par de
cadeiras Philipe Starck no lobby.... As diferenas deste