As DST como problema de saúde pública

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As DST como problema As DST como problema de saúde públicade saúde pública

Maria Josenilda G. da SilvaMaria Josenilda G. da Silva

ELETIVA ELETIVA 1° ano1° ano

16 de novembro 200916 de novembro 2009

“Problema de saúde pública”

O que é ?

Saúde pública

Um dos esforços organizados pela sociedade para proteger, promover e restaurar a saúde de populações.

(Last, A Dictionary of Epidemiology)

Problema de saúde pública:

Se expressa por meio de :

Magnitude;

Transcendência;

Vulnerabilidade; e

Factibilidade

Magnitude: elevada freqüência.

Transcendência: facilitador da transmissão;

complicações graves e óbito; impacto psicológico em seus portadores; grande impacto social (custos indiretos

para a economia do País e custos diretos decorrentes das internações, elevando os custos totais.

Vulnerabilidade: por características epidemiológicas, são

agravos vulneráveis a ações de prevenção primária.

Factibilidade: seu controle é possível, desde que

existam programas de prevenção bem estruturados e uma rede de serviços básicos resolutivos.

As doenças sexualmente transmissíveis – DST apresentam-se como importante

problema de saúde pública no Brasil e em todo mundo, ocasionando a infertilidade masculina e feminina, perdas gestacionais, doenças congênitas, além de aumentar o risco da infecção pelo vírus HIV.

(PN DST/AIDS-MS).

DST como problema de DST como problema de saúde públicasaúde pública

Nos últimos anos, após o agravamento da epidemia de aids, as DST readquiriram importância como problema de saúde pública.

Dificuldades na atenção às DST no Brasil

Dados epidemiológicos escassos; Discriminação; Serviços de saúde inadequados; Profissionais despreparados; Falta de insumos de prevenção e

medicamentos.

CONDIÇÕES POLÍTICAS QUE AFETAM O CONTROLE DAS DST

Recursos para a Prevenção e Tratamento das DST :

Alocações orçamentárias para o tratamento de DST Compromissos do setor privado com o tratamento das DSTAquisição de medicamentos recomendados, eInclusão de antibióticos eficazes nas listas de medicamentos essenciais.

CONDIÇÕES POLÍTICAS QUE AFETAM O CONTROLE DAS DST

Políticas e Procedimentos Restritivos:

Mulheres: Políticas que restringem o acesso a serviços e requerem uma permissão do marido para exames, medicamentos e métodos preventivos.

Jovens: Políticas que restringem o acesso aos serviços clínicos para os casos de DST e para o planejamento familiar. Políticas que restringem o acesso a preservativos

CONDIÇÕES POLÍTICAS QUE AFETAM O CONTROLE DAS DST

Preservativos e Medicamentos: Tarifas que tornam as importações caras e lentas;

restrições na distribuição de preservativos para menores de idade e mulheres solteiras.

Serviços: Leis restritivas que proíbem que as enfermeiras façam o diagnóstico a o tratamento das DST, reduzindo o acesso aos serviços.Políticas que estimulam, de maneira exclusiva, que serviços de DST sejam baseados em estabelecimentos de saúde, dependentes de laboratórios e gerenciados por médicos.

TRATANDO UMA INFECÇÃO E PREVENINDO OUTRAS FUTURAS

Intervenções educativas, e informativas

Prevenção,Diagnóstico, tratamento e controle de parceiros

Educação em saúde (paciente) sobre o tratamento, transmissão

durante infecção,

notificação do parceiro; mudanças comportamentais para evitar as DST no futuro.A promoção e a instrução do uso

de preservativos.- Manejo dos casos de DST; abordagem

sindrômica quando o diagnóstico laboratorial não é possível.

- Prescrição apropriada de antibióticos- Disponibilidade dos medicamentos no

serviço.- Sistema do contato com parceiros

- Busca de casos de pacientes assintomáticos.

- Diagnósticos disponíveis em laboratórios de referência.

população sexualmente ativa

População com DST

procuram atendimento

Com sintomas

cura

Trat. correto

Diag. correto

parceiro notificação

Modelo Operacional dos Serviços de Saúde para o controle das DSTDiagrama de Piot

Conseqüências:

Tratamento em local inadequado; Tratamento inadequado; Não quebra a cadeia de

transmissão;

O desafio do controle das DST

Princípios básicos: Interrupção da cadeia de

transmissão; Prevenção de novas ocorrências.

Estratégias para o controle das DST

Prevenção; Detecção de casos; Tratamento imediato;

Manejo das DST

Triagem; Espera; Consulta médica; Consulta de enfermagem; Aconselhamento; Comunicação aos parceiros; Gerenciamento; Insumos; Capacitação; Vigilância, monitoramento e avaliação; Pesquisa.

Manejo das DST

Abordagem sindrômica( sintomáticos);

Diagnóstico clínico e etiológico; Diagnóstico laboratorial.

Desempenho Esperado dos Profissionais

Realizar o atendimento a um (a) usuário (a) com a finalidade de recuperação/ prevenção de complicações e seqüelas, bem como quebra da cadeia de transmissão, levando em conta os contextos: familiar, social e epidemiológico da locorregional;

Estabelecer uma relação dialógica e empática com o usuário, considerando as necessidades individuais, estimulando a reflexão do processo saúde-doença e a sua autonomia.

Estratégias no enfrentamento das DST

no DF Investimento em capacitação de

RH; Criação da Liga de DST; Criação da SBDST/DF; Desenvolvimento de pesquisas II SEMDST. CONGRESSO BRASILEIRO DE

PREVENÇÃO

maria.josenilda@yahoo.com.brmaria.josenilda@yahoo.com.br

Obrigada