ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA IMPRENSA MAÇÔNICA

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31 DE MARÇO DE 2021

INFORMABIM-523

9

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA IMPRENSA MAÇÔNICA Rua Barão da Vitória 295 Conj 209 – RECIFE/PE – CEP 50020-120 – FONE 81 3222 5375

Presidente: Antônio do Carmo Ferreira – E-Mail: domcarmo@abim.jor.br

Estamos apresentando os parabéns da Associação Brasileira da Imprensa

Maçônica – ABIM ao mui ilustre

maçom RUBENS FRANZ, em virtude

da publicação de artigo de sua autoria na revista órgão oficial da CMI, edição

deste mês de março. Seu trabalho com

o título “Maçonaria atua: realidade e

convergência” aponta na direção de

que vivemos um tempo de mudanças e

que “a maçonaria é uma organização viva e de vanguarda, por isto seus dirigentes e seu quadro (o

Mestre em particular) devem perceber a dinâmica da evolução

social e seu impacto nas organizações, sendo importantíssimno

o seu contínuo desenvolvimento (o Mestre) na era do conhecimento”. Feliz em suas ideias e sugestões que a revista

da Confederação Maçônica Interamerina, de conceito mundial,

publica (páginas 22 e 23). A ABIM o cumprimenta por seu brilhante trabalho. E-Mail: rrf@terra.com.br

A Trolha, no mês de

abril de seu 50º aniversário,

brinda e mais enriquece a

cultura maçônica brasileira,

com o lançamento do livro

Pequena história dos Ritos

Maçônicos praticados no

Brasil. Luiz Gonzaga da

Rocha, o autor, é cume na

arte de escrever. Seus livros

(muitos) de doutrina e histó-

ria da maçonaria têm esgotadas, de logo, suas

edições. Esse, agora, sobre os Ritos Maçônicos é

uma obra admirável, enriquecedora, magistral.Se o

maçom deseja dar valor do ouro a seu tempo,

utilize-o na leitura desse livro de tão importante

conteúdo com que nos brindam Luiz Gonzaga da

Rocha e a Editora A Trolha. ACF Whatsapp 43 9

9647-0066 E-Mail: comercial@atrolha.com.br

A revista maçônica

A VERDADE, em

sua edição de nº

503, publica um

denso trabalho so-

bre “A corda de 81

nós: uma visão

operativa”, da lavra

dos Irmãos Lincoln

Gerytch, Sérgio K Jerez e Ulisses Pereira

da Silva Massad. Tomamos a liberdade

de indicar a leitura desse proveitoso

trabalho. A Verdade tem publicação

bimestral, sendo editada pela Grande Loja

Maçônica do Estado de São Paulo, em

tiragem que excede os 25 mil exemplares.

Parabéns pelo excelente jornalismo que

distingue a imprensa maçônica brasileira.

averdade@glesp.org.com

O Ser Irmão Paulo Orrutia, Grão

Mestre do Grande Oriente Amazonense e Presidente da Confederação Maçôni-

ca do Brasil (centro) esteve em

Curitiba-PR, nos dias 29 e 30 de março,

onde tratou da “Ordem do dia” da

Assembleia Geral da COMAB em Flori-

anópolis com o Secretário Geral da

Confederação, GMH Krainski Neto(d),

e o Gr Secretário de RRel Exteriores

Cristian Flores atual GM do GOParaná

Em tempos estranhos, fatos mais estranhos ainda Irm Antônio do Carmo Ferreira

Em 1988, foi promulgada a versão

atual de nossa Carta Magna que o inesquecível parlamentar Ulisses Guimarães denominou-a, como desejou que ela fosse, uma “Constituição Cidadã”. Reportar-me, aqui, a seu Art. 150 caput, inciso VI e sua letra d.

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

VI – instituir imposto sobre: d) livros, jornais, periódicos e o

papel destinado a sua impressão. Na redemocratização de 1946,

sendo Deputado o escritor Jorge Amado, tratou o mesmo parlamentar desse assunto, fazendo constar da Carta Magna de então a imunização de imposto para a referida atividade, sendo, portanto, em 1988, reiterado semelhante dispositivo.

Não há como faltar solidariedade ao manifesto da União Brasileira de Escritores sobre o fato de que estaria tramitando na Câmara dos Deputados projeto de lei em sentido contrário ao disposto no artigo 150 da CF, que transcrevemos.

Pior ainda, nos parece, a justificativa de que a leitura e o livro são atividades e bens destinados aos mais favorecidos financeiramente, pois “as pessoas mais pobres não consomem livros não didáticos”. Fato estranho, hein!

Amanhã inicia abril, o mês do livro e também por extensão o da leitura, preconizando-se comemorações em âmbito nacional (livro infantil) e mundial. Essa então não será uma boa notícia, pois com o advento de mais imposto sobre “o audaz guerreiro” sobe o preço de sua venda e aí é que se tornará mais difícil a

aquisição do mesmo por quem a grana não lhe é tão favorável.

Ao invés dessas dificuldades, de melhor geometria será o estímulo à produção de livros premiando os escritores. Muitos prêmios. Fomentando a leitura, premiando os leitores por livro lido. Muitos prêmios. Visto que a imagem de nossa juventude, quanto à leitura, perante a crítica internacional, é de muito baixa referência. Ou a leitura não conta no processo da educação? Se a leitura não conta, como é um dos três itens (aritmética, iniciação à ciência e leitura) de avaliação da qualidade educacional de nossa juventude de que trata o PISA?

É preciso dar um freio nessa mania de criar imposto! Só se pensa nisso. Agora com novos ou melhores serviços, raras são as preocupações. Por isso, fico a pensar na maçonaria, sinônimo de amor ao proximo e de tornar feliz a humanidade. Aliás sem querer me arredar do tema leitura e livro, lembro o Dr Rubens Franz, ex Presidente da Confederação Maçônica do Brasil, e um dos mais queridos líderes da Ordem em nosso País, escrevendo a introdução a meu livro Educação & Maçonaria (editora A Trolha), ali Sua Serenidade alertou: “Os brasileiros precisam saber ler e compreender a lingua portuguesa. O analfabetismo de adultos deve ser uma coisa do passado, mas não o é. Há 50 milhões de brasileiros nessa condição”

Então convém que todos leiam no poema de Castro Alves sobre o “Livro e a América” que: “O livro caindo nalma é germe que faz a palma; é chuva que faz o mar”, evitando assim que em tempos estranhos como o nosso, fatos mais estranhos ainda aconteçam.