Atendimento ao RN Patológico Marynea Vale HUUFMA 2013.

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Atendimento ao RN Atendimento ao RN PatológicoPatológico

Marynea ValeHUUFMA 2013

IntroduçãoIntrodução

As principais causas de morbimortalidade no período neonatal são bem conhecidas:

-asfixia

-prematuridade

-infecções

-malformações congênitas.

IntroduçãoIntrodução

A morte precoce ou diminuição de sequelas

graves dependem da abordagem , diagnóstico e tratamento precoce.

A intervenção simples e rápida, pode trazer

inúmeros benefícios ao RN e sua família.

Objetivo:diminuir os riscos de morbidade e mortalidade

Procedência:Procedência:

Domicílio

Hospitalar

Centros primáriosCentros secundáriosCentros terciários

Transporte mais seguro e eficiente para o concepto de risco:

Etapas para o sucesso do transporteEtapas para o sucesso do transporte

TransporteTransporte Com profissional médico/ pediatra/ téc.

enfermagem/ leigo Relatório médico em anexo/ contato prévio? Incubadora de transporte/ pele a pele Intercorrências durante o transporte( apnéia/

ressuscitação/pneumotórax/ uso de drogas)

Como proceder???????

História do Pré natal:História do Pré natal: Idade/ gesta/ carteira de PN/ número de

consultas/hábitos Ocupação/estado civil Doenças anteriores/ gestações anteriores/

medicações Intercorrências: ITU/DHEG/

sangramentos Exames: TS, VDRL, TORCH, USG,

HBsAG, EAS

Historia do Parto e nascimento:Historia do Parto e nascimento:• Local- condições físicas/ profissional que

fez o parto/profissional que recebeu o RN é

treinado em reanimação?• Perda de líquido?/ mecônio?/ febre?PA?• Condições de nascimento do RN- chorou

aonascer? tem relato de Apgar?fez vit K?/ foi

colocado ao seio?fez contato pele a pele?

Historia do Parto e nascimento:Historia do Parto e nascimento:• Teve alta para casa?• História atual: investigar diurese, eliminação

de mecônio, regurgitações, sangramentos,

recusa ao seio.• Investigar uso de drogas antes e depois do

nascimento/ presença de punção venosa.

EQUIPAMENTOEQUIPAMENTO•Manutenção de temperatura;

•Monitoração dos sinais vitais;

•Permeabilidade de vias aéreas;

•Aspiração traqueal e gástrica;

•Oxigenoterapia;

•Reanimadores manuais;

•Ventilação mecânica;

•Intubação traqueal e drenagem torácica;

•Acesso vascular periférico e central.

Exame clínico:Exame clínico:

Retirar adereços/ lavar as mãos/retirar toda a

roupa do bebê.

Objetivo: detectar malformações grosseiras,

avaliar tipo de intervenção e tranqüilizar os

pais.

Exame clínico:Exame clínico:

• observar postura, atividade, cor,choro,

convulsões, desconforto respiratório.• verificar temperatura, freqüência cardíaca,

pulsos, PA

Exame clínico:Exame clínico: malformações: defeitos do tubo neural,

fenda palatina, imperfuração anal, onfalocele gastrosquise, características sindrômicas,

etc identificar massas palpáveis, sopro cardíaco,

bossa, cefalohematoma, icterícia, coto

umbilical. IG detalhada: Ballard

Monitorar / AssistirMonitorar / Assistir

• Berço de calor radiante- cuidado para não hiperaquecer.

• Saco plástico nos RNPT• Oximetria de pulso( Sat de O2, FC )• Dieta zero/ SOG aberta• Controle de diurese, PA, temperatura.

Exames:Exames:

• DX• Gasometria arterial• HC, PCR, HMC, LCR, TS, HT• Swab nasal• Rx de tórax e/ou abdome• TAP/TTPA se houver relato de sangramento• BRB, Coombs direto, reticulócitos, se mãe

O+ ou RH –• USTF

ACESSO VASCULAR ACESSO VASCULAR

Acesso vascular: fundamental

Recomendável contar com um 2° acesso venoso, se for transportar.

Criticamente doentes: é preferível transportar com um acesso central.

DOR NO RECÉM-NASCIDODOR NO RECÉM-NASCIDOUSAR “NEONATAL INFANT PAIN SCALE”:NIPS SE NIPS >3, O RECÉM-NASCIDO ESTÁ COM DOR E INDICA-SE O INÍCIO OU O AJUSTE DA MEDICAÇÃO ANALGÉSICA

TratamentoTratamento• Vit K

• Suporte ventilatório:

Reanimação se apnéia ou FC menor que 100

Suporte ventilatórioSuporte ventilatório

Dependendo da gasometria, da sat de O2 e do Rx de tórax:

• Capacete com oxigênio (oxihood),• CPAP nasal (Pressão Positiva Contínua)

• VPM(ventilação pulmonar mecânica)

Tratamento:Tratamento: Hidratação Venosa: Restrição hídrica: th=60 ml/kg/dia nos RN

com anóxia presumida. Nos RNPT- de acordo com peso e horas de

vida. Aumentar a oferta nos RN policitemicos ,

com ht maior que 60( RCIU, mãe com DHEG,

Gemelar ou com hipoglicemia)

Tratamento:Tratamento:

• Suporte hemodinâmico: uso de aminas (em

caso de PA baixa, diurese diminuída e pulsos débeis, perfusão lentificada).

Dopamina- 5 a 7 mcg/kh/min

Dobutamina- 7 a 15 mcg/kh/min

Tratamento:Tratamento:

• Glicose: em RN com DX=0, fazer flush , com 2 ml de glicose a10%

em RN assintomático, sem risco para hipoglicemia: TIG de 4 a 6 mg/kh/min

em RN sintomático ou com risco para hipoglicemia(PMT, RCIU, filho de mãe diabética): 6 a 8 mg/kg/min.

Não ultrapassar concentrações de soro a 12 %

em veia periférica

Correção de acidose metabólica:

Quando pH inferior a 7.25 e em RN bem

Ventilados.

Utilizar fórmula : Bic= (BE)x0,3xpeso(kg)

em 6 h.

Tratamento:Tratamento:

Uso de Hemoderivados, se necessário:

- Concentrado de Hemácias: dependendo

do HT/ se em uso de ventilação.

- Concentrado de Plaquetas: em caso de

sangramento e PLT inferior a 50.000

- Plasma Fresco Congelado- choque séptico,

com sangramento, TAP e TTPA alterados.

Tratamento:Tratamento:

 Tratar convulsão:

Fenobarbital ( DA=20/ DM=5)

Acrescentar Hidantal nas convulsões de difícil

controle.

Tratamento:Tratamento:

•  Antibioticoterapia- ATENÇÃO.Considerar: Ruptura prematura de membranas(acima de 18 no RNPT e 48 no RNT) Leucorréia/ ITU não tratada ou tratada inadequadamente. Clinica do RN: distensão abdominal, apnéia, regurgitações, hemorragia digestiva, má perfusão, SAM.

Tratamento:Tratamento:

• Esquemas:

* Primeira linha- ampicilina (100 mg/kg/d) +

gentamicina( de acordo com P,IG e idade).

*Segunda linha: ver padrão epidemiológico da

Unidade Hospitalar.

Evitar cefalosporina de terceira geração: risco

de resistência bacteriana.

Sugestão: oxacilina + amicacina.

Obs: ajustar doses de acordo com função renal.

Tratamento:Tratamento:

Na suspeita de ECN: acrescentar metronidazol

por 72 h, até descartar procedimento cirúrgico

(drenagem de perfuração).

Em caso de meningite: substituir o

aminoglicosídeo por Cefotaxima.

Duração do tratamento: 7 a 10 dias, de acordo

com clínica, HC, PCR , HMC e LCR.

Nos casos neurológicos: 14 a 21 dias.

Tratamento:Tratamento:

MAIS IMPORTANTE QUE INICIAR ATB É SUSPENDER !!!!!!

Tratamento:Tratamento:

◦ Dieta zero inicialmente/ sog aberta◦ Avaliar: RCIU, anóxia, convulsões, sepse, características do resíduo gástrico.

Nutrição:

◦Avaliar inicio de dieta enteral mínima:◦ Primeiras 24 hs de vida: RN sem distensão abdominal, sem hemorragia digestiva, com boa perfusão, eliminação de mecônio ok.• Pt menos que 1500 g: 10 a 20 ml/kg/dia• RNT- 20 a 30 ml/kg/dia◦NPT- 1a 2 g/kg/dia nas primeiras 24 h de vida

Nutrição:

Estimular a mãe a retirar seu próprio leite

Encaminhar para o Banco de Leite

NutriçãoNutrição

Obrigado!Obrigado!