PUERPÉRIO NORMAL E PATOLÓGICO Dr. Jony Rodrigues Barbosa.

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PUERPÉRIO NORMAL PUERPÉRIO NORMAL E PATOLÓGICOE PATOLÓGICO

Dr. Jony Rodrigues BarbosaDr. Jony Rodrigues Barbosa

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PUERPÉRIO NORMALPUERPÉRIO NORMAL

É o período pós-parto de 6-É o período pós-parto de 6-12 semanas que se inicia 12 semanas que se inicia

com a expulsão da com a expulsão da placenta, onde ocorrem placenta, onde ocorrem

modificações fisiológicas e modificações fisiológicas e anatômicas, retornando o anatômicas, retornando o corpo da mulher ao estado corpo da mulher ao estado

pré-gravídico.pré-gravídico.

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PUERPÉRIO NORMALPUERPÉRIO NORMAL

É o período do ciclo É o período do ciclo grávido-puerperal em que grávido-puerperal em que as modificações locais e as modificações locais e

sistêmicas, imprimidas pela sistêmicas, imprimidas pela gestação no organismo gestação no organismo materno, retornam ao materno, retornam ao estado pré-gravídico.estado pré-gravídico.

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ClassificaçãoClassificação

• Pós parto imediato Pós parto imediato – 1º ao 10º dia– 1º ao 10º dia

• Pós parto tardio – Pós parto tardio – 10º ao 45º dia10º ao 45º dia

• Pós parto remoto – Pós parto remoto – além do 45º diaalém do 45º dia

Voaker-1955Voaker-1955

• Pós parto imediato – Pós parto imediato – dequitação até 2ª dequitação até 2ª horahora

• Pós parto mediato – Pós parto mediato – 2ª hora ao 10º dia2ª hora ao 10º dia

• Pós parto tardio – Pós parto tardio – 11º até início dos 11º até início dos ciclos menstruais (6ª ciclos menstruais (6ª a 8ª sem.)a 8ª sem.)

NemeNeme

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Pós parto imediato – 1º ao Pós parto imediato – 1º ao 10º dia10º dia

• Fenômenos catabólicos e involutivosFenômenos catabólicos e involutivos

• Atividade contrátil do miométrioAtividade contrátil do miométrio

• Globo de segurança de PinardGlobo de segurança de Pinard

• Regressão uterina – Reflexo útero-Regressão uterina – Reflexo útero-mamáriomamário

• Reconstituição do coloReconstituição do colo

• Reconstituição da “portio vaginalis”Reconstituição da “portio vaginalis”

• LoquiaçãoLoquiação

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Pós parto tardio – 10º ao Pós parto tardio – 10º ao 45º dia45º dia

• Período de transição - recuperação genitalPeríodo de transição - recuperação genital

• Influência da lactaçãoInfluência da lactação

• Regressão uterina lentaRegressão uterina lenta

• Reepitelização endometrial e vaginalReepitelização endometrial e vaginal

• LactaçãoLactação

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Pós parto remoto – além do Pós parto remoto – além do 45º dia45º dia

• Duração imprecisaDuração imprecisa

• Variação com a amamentaçãoVariação com a amamentação

• Mudanças extragenitaisMudanças extragenitais

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• ÚTEROÚTERO– Tangencia a cicatriz umbilical no pós-Tangencia a cicatriz umbilical no pós-

parto imediatoparto imediato

– Tangencia a borda ântero-superior da Tangencia a borda ântero-superior da sínfise pubiana pós-parto no 12º dia sínfise pubiana pós-parto no 12º dia

– Peso: 1000 a 1200g no pós-parto e 50 Peso: 1000 a 1200g no pós-parto e 50 a 100g ao 40º diaa 100g ao 40º dia

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• ÁREA UTERINAÁREA UTERINA– 1ª semana: reduz 31%1ª semana: reduz 31%

– 2ª e 3ª semanas: reduz 48%2ª e 3ª semanas: reduz 48%

– Diâmetro transverso uterino Diâmetro transverso uterino permanece relativamente permanece relativamente constante.constante.

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• CÉRVICE CÉRVICE – 1ª semana: dilatação menor que 01 1ª semana: dilatação menor que 01

cm cm

– OE Forma transversalOE Forma transversal

– Colposcopia ectopia e laceraçõesColposcopia ectopia e lacerações

– Completa reepitelização com 6-12 Completa reepitelização com 6-12 semanas.semanas.

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• LÓQUIOSLÓQUIOS– Lóquios rubros “loquia rubra”: cor avermelhada – Lóquios rubros “loquia rubra”: cor avermelhada –

sanguíneo e restos de tecidos e decíduais por 3 a 4 sanguíneo e restos de tecidos e decíduais por 3 a 4 diasdias

– Lóquios serosanguíneo “lochia fusca”: coloração Lóquios serosanguíneo “lochia fusca”: coloração acastanhada - após 4 a 10 dias acastanhada - após 4 a 10 dias

– Lóquios serosanguíneo “lochia flava”: coloração Lóquios serosanguíneo “lochia flava”: coloração amarelada - 10 dias à 4 semanas - amarelada - 10 dias à 4 semanas -

– Lóquios serosos “lochia alva”: branco, leucócitos e Lóquios serosos “lochia alva”: branco, leucócitos e células decídua degeneradas células decídua degeneradas

(Atentar para cor, odor e duração)(Atentar para cor, odor e duração)

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Involução dos Sistemas Involução dos Sistemas ExtragenitaisExtragenitais

• Sistema endócrinoSistema endócrino

• Sistema cardiovascularSistema cardiovascular

• Sistema sanguíneoSistema sanguíneo

• Sistema urinárioSistema urinário

• Sistema digestivoSistema digestivo

• TegumentoTegumento

• PesoPeso

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ALTERAÇÕES ALTERAÇÕES HEMODINÂMICASHEMODINÂMICAS

• Volume sangue 5 a 6 litros: 4Volume sangue 5 a 6 litros: 4ll - -3sem3sem

• Parto normal perda de 400ml; Parto normal perda de 400ml; Cesárea perda de 1000ml Cesárea perda de 1000ml

• Aumento do hematócrito com 7 Aumento do hematócrito com 7 diasdias

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ALTERAÇÕES ALTERAÇÕES HEMODINÂMICASHEMODINÂMICAS

Parto vaginal

Parto cesariano

Hematócrito

Hematócrito

Valores antes do parto

Volume sangüíneo

min hora dia dias dias

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Assistência pós-natalAssistência pós-natal

• Normas higieno-dietéticasNormas higieno-dietéticas

• Exercícios e deambulaçãoExercícios e deambulação

• Os cuidados às mamasOs cuidados às mamas

• Micção e função intestinalMicção e função intestinal

• Vida sexualVida sexual

• Exame com seis semanasExame com seis semanas

• Método contraceptivoMétodo contraceptivo

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Puerpério patológicoPuerpério patológico

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Patologia puerperalPatologia puerperal

• Síndromes hemorrágicas puerperaisSíndromes hemorrágicas puerperais

• Infecção puerperal e outras infecçõesInfecção puerperal e outras infecções

• Doença troboembólicaDoença troboembólica

• Psicopatologia puerperalPsicopatologia puerperal

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INFECÇÃO PUERPERALINFECÇÃO PUERPERAL

• Define qualquer infecção Define qualquer infecção bacteriana do trato genital após bacteriana do trato genital após o partoo parto

• A infecção puerperal ocorre 5 a A infecção puerperal ocorre 5 a 10 vezes mais na cesariana do 10 vezes mais na cesariana do que no parto vaginal não que no parto vaginal não complicadocomplicado

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FEBRE PUERPERALFEBRE PUERPERAL

• Temperatura de 38ºC ou mais, Temperatura de 38ºC ou mais, em quaisquer dois dos primeiros em quaisquer dois dos primeiros dez dias pós parto, exceto nas dez dias pós parto, exceto nas primeiras 24h, sendo primeiras 24h, sendo determinada com boa técnica.determinada com boa técnica.

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ENDOMETRITEENDOMETRITE

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##

FATORES DE RISCOFATORES DE RISCO

• CesáreaCesárea

• Ruptura das membranasRuptura das membranas

• Trabalho parto prolongadoTrabalho parto prolongado

• Múltiplos exames cervicaisMúltiplos exames cervicais

• Anemia , vaginite, cerviciteAnemia , vaginite, cervicite

• Fatores socioeconômicoFatores socioeconômico

• A via de partoA via de parto

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EVOLUÇÃO CLÍNICAEVOLUÇÃO CLÍNICA

• Febre e calafrioFebre e calafrio• Dor abdominalDor abdominal• Lóquios fétidosLóquios fétidos• Involução uterina comprometidaInvolução uterina comprometida• Normalmente no 2º e 3 º dias Normalmente no 2º e 3 º dias

pós-partopós-parto• Febre precoce e hipotensão - Febre precoce e hipotensão -

strepto beta-hemolíticostrepto beta-hemolítico

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TRATAMENTO DA TRATAMENTO DA ENDOMETRITEENDOMETRITE

• PARTO NORMALPARTO NORMAL– Cefalotina, VOCefalotina, VO– Descartar restos placentáriosDescartar restos placentários– Associar anaeróbicos, na Associar anaeróbicos, na

persistência de febrepersistência de febre– Remoção da sutura, drenagem e Remoção da sutura, drenagem e

debridamentodebridamento– Reparo precoce da deiscência da Reparo precoce da deiscência da

episiotomiaepisiotomia

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TRATAMENTO DA TRATAMENTO DA ENDOMETRITEENDOMETRITE

• PARTO CESÁREAPARTO CESÁREA– Drenagem do abscesso da incisão Drenagem do abscesso da incisão – Gentamicina ou Amicacina + Gentamicina ou Amicacina +

Metronidazol ou ClindamicinaMetronidazol ou Clindamicina– CeftriaxonaCeftriaxona– Ceftriaxona, Amicacina e Ceftriaxona, Amicacina e

Clindamicina (Metronidazol)Clindamicina (Metronidazol)– Antibiótico profiláticoAntibiótico profilático

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TRATAMENTO DA TRATAMENTO DA ENDOMETRITEENDOMETRITE

• SINAIS DE CURA CLÍNICASINAIS DE CURA CLÍNICA

– Melhora do quadro clínicoMelhora do quadro clínico

– Três dias de curva térmica normalTrês dias de curva térmica normal

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CARLOS ARCANJOCARLOS ARCANJO

PERSISTÊNCIA DA FEBREPERSISTÊNCIA DA FEBRE• Celulite intensaCelulite intensa

• Abscesso de incisão cirúrgicaAbscesso de incisão cirúrgica

• Hematoma infectadoHematoma infectado

• Tromboflebite séptica pélvicaTromboflebite séptica pélvica

• Microorganismo resistenteMicroorganismo resistente

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE FEBREDE FEBRE

• EndometriteEndometrite

• Infecção urináriaInfecção urinária

• Ingurgitamento mamárioIngurgitamento mamário

• Complicações pulmonaresComplicações pulmonares

• TromboflebiteTromboflebite

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ITUITU

TRATO URINÁRIOTRATO URINÁRIO

• Distensão vesical excessivaDistensão vesical excessiva

• Esvaziamento incompleto Esvaziamento incompleto

• Urina residual excessivaUrina residual excessiva

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INFECÇÃO TRATO URINÁRIOINFECÇÃO TRATO URINÁRIO

• 2 a 4%2 a 4%

• Alterações fisiológicas, trauma Alterações fisiológicas, trauma do parto,anestesia, cateter, do parto,anestesia, cateter, freqüentes exames pélvicosfreqüentes exames pélvicos

• Disúria, febre, calafrio, retenção Disúria, febre, calafrio, retenção urinaria, dor urinaria, dor

• E. coli: 75%E. coli: 75%

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PNEUMONIAPNEUMONIA

• Puérperas com DPOC, fumantes, Puérperas com DPOC, fumantes, anestesia geralanestesia geral

• Tosse produtiva, febre, calafrio, Tosse produtiva, febre, calafrio, dor torácicador torácica

• Rx tóraxRx tórax

• Stretococcus pneumoniae e Stretococcus pneumoniae e Mycoplasma pneumoniaeMycoplasma pneumoniae

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TROMBOFLEBITE PÉLVICA TROMBOFLEBITE PÉLVICA SÉPTICASÉPTICA

• Persistência da febre e dor abdome Persistência da febre e dor abdome inferiorinferior

• TC e RMTC e RM

• EndometriteEndometrite

• Heparina e antibioticoterapiaHeparina e antibioticoterapia

• Embolização pulmonarEmbolização pulmonar

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Psicopatologia puerperalPsicopatologia puerperal

• Síndrome da Tristeza pós-partoSíndrome da Tristeza pós-parto

• Depressão pós-partoDepressão pós-parto

• Psicose puerperalPsicose puerperal

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AmamentaçãoAmamentação

• É decorrente de impulsos biológicos, É decorrente de impulsos biológicos, instintivos e comportamentais.instintivos e comportamentais.– Recém-nascidosRecém-nascidos

– MãesMães

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Dez passos para o sucesso do Dez passos para o sucesso do aleitamento maternoaleitamento materno

1.1. Norma escritaNorma escrita2.2. Treinamento da equipeTreinamento da equipe3.3. Informaçao à gestanteInformaçao à gestante4.4. Amamentar após o nascimentoAmamentar após o nascimento5.5. Mostrar às mães como amamentar e Mostrar às mães como amamentar e

manter a amamentaçãomanter a amamentação6.6. Não dar ao RN outro alimentoNão dar ao RN outro alimento7.7. Alojamento conjuntoAlojamento conjunto8.8. Encorajar o aleitamento sob livre demandaEncorajar o aleitamento sob livre demanda9.9. Não dar bicos ou chupetasNão dar bicos ou chupetas10.10.Grupos de gestantes e mãesGrupos de gestantes e mães

OMS/Unicef - 1989

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AmamentaçãoAmamentação• MamogêneseMamogênese

• LactogêneseLactogênese

• LactopoeseLactopoese

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• GLÂNDULAS MAMÁRIASGLÂNDULAS MAMÁRIAS– Glândula exócrinaGlândula exócrina

– Alvéolos/sistema canalicularAlvéolos/sistema canalicular

– Puberdade: crescimentoPuberdade: crescimento

– Ovulação/progesteronaOvulação/progesterona

– Hipertrofia glandular e deposição de Hipertrofia glandular e deposição de gorduragordura

– Final gestação cada mama tem ganho 400gFinal gestação cada mama tem ganho 400g

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• GLÂNDULAS MAMÁRIAS GLÂNDULAS MAMÁRIAS – Leite humano é uma suspensão de Leite humano é uma suspensão de

gordura e proteína em uma solução gordura e proteína em uma solução de carboidrato-mineraisde carboidrato-minerais

– Mãe lactante: 600ml diaMãe lactante: 600ml dia

– Contém todas vitaminas, exceto KContém todas vitaminas, exceto K

– Tem baixa concentração de ferroTem baixa concentração de ferro

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• COLOSTROCOLOSTRO– Contém mais minerais e proteínas Contém mais minerais e proteínas

do que leite madurodo que leite maduro

– Menos gordura e glicoseMenos gordura e glicose

– Alta concentração de leucócitosAlta concentração de leucócitos

– Anticorpo: Imunoglobulina AAnticorpo: Imunoglobulina A

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Patologia da da amamentaçãoamamentação

• Dor ao amamentarDor ao amamentar

• Ingurgitamento mamárioIngurgitamento mamário

• Fissura mamilarFissura mamilar

• MastiteMastite

• Abscesso mamárioAbscesso mamário

• GalactoceleGalactocele

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IngurgitamentoIngurgitamento

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Fissura mamilarFissura mamilar

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MASTITEMASTITE

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• Contra indicaçõesContra indicações– CitomegalovírusCitomegalovírus– Hepatite B e CHepatite B e C– HIVHIV

• Supressão da LactaçãoSupressão da Lactação– Doença maternaDoença materna– NatimortoNatimorto

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INIBIÇÃO DA LACTAÇÃOINIBIÇÃO DA LACTAÇÃO• Restringir ingestão de líquidosRestringir ingestão de líquidos• Não permitir sucção pelo RNNão permitir sucção pelo RN• Não estimular com massagemNão estimular com massagem• Não realizar expressão Não realizar expressão • Manter atadura elásticaManter atadura elástica por 3 a 5 diaspor 3 a 5 dias• Anti-estrogênico: TamoxifenoAnti-estrogênico: Tamoxifeno• Estrogênio isolado ou associado a Estrogênio isolado ou associado a

andrógenosandrógenos• Inibidores de Prolactina: Inibidores de Prolactina:

Bromocriptina, Lisurida, CabergolinaBromocriptina, Lisurida, Cabergolina

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BibliografiaBibliografia

• Tratado de Obstetrícia, FEBRASGO, Tratado de Obstetrícia, FEBRASGO, reimpressão 2001reimpressão 2001

• Obstetrícia Básica, Bussâmara Neme, Obstetrícia Básica, Bussâmara Neme, 3ª edição, 20063ª edição, 2006