AULA 01 – Abertura do curso (apresentação/identificação) TEORIA DA AMOSTRAGEM APLICADA A...

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AULA 01 – Abertura do curso (apresentação/identificação)

TEORIA DA AMOSTRAGEM APLICADA A LEVANTAMENTOS TEORIA DA AMOSTRAGEM APLICADA A LEVANTAMENTOS FLORESTAIS FLORESTAIS

PCF 501PCF 501 (josemarcio@dcf.ufla.br)josemarcio@dcf.ufla.br)

1. OBJETIVOS DA DISCIPLINA

- Apresentação de conceitos estatísticos e de amostragem úteis para o inventário florestal (Levantamentos Florestais).

- Veja que no título tem a palavra APLICADA. Portanto, possui um enfoque forte de aplicação/conceituação.

“ Se os princípios de aplicação prática dependem da experiência do profissional e só podem ser obtidos com o exercício da profissão, a formação de uma base conceitual sólida só pode ser obtida por meio do estudo da Teoria de Amostragem”... Fonte: Prof. João Batista (Piracicaba – SP)

- Discussão de problemas práticos que cada um(a) possa ter: como amostrar? Qual o tamanho de parcela? Qual o número de parcelas?

- Não tem a ideia de demonstração de fórmulas. Esta seria uma disciplina da estatística referente a amostragem.

2. MOTIVAÇÃO PARA O CURSO DE AMOSTRAGEM

A maioria das decisões humanas é tomada a partir de uma análise da parte de um todo que envolve o problema.

- Diagnóstico de enfermidades;

- Pesquisa eleitoral;

- Controle de qualidade.

- Volume da floresta

Qualquer que seja o exemplo, espera-se que a amostra (porção) retrata uma imagem fiel da população que está sendo representada.

Daí surge um “problema”: COMO RETRATAR BEM A POPULAÇÃO?

São diversos procedimentos de amostragem na literatura estatística e florestal.

No presente curso a ideia é estudar os procedimentos básicos (delineamentos amostrais básicos) e os denominados “complexos” de amostragem para problemas voltado para o inventário florestal.

INVENTÁRIOFLORESTAL

1a FASEMapeamento

2a FASEAmostragem

3a FASEMedição

4a FASEProcessamento

3. CONTEÚDO PROPOSTO

FUNDAMENTOS DE ESTATÍSTICA PARA COMPREENSÃO DA TEORIA DA AMOSTRAGEM

População e Amostra Medidas de posição e dispersão Teorema do Limite Central Propriedades dos estimadores Medidas de Precisão Intervalo de confiança Prática com uso do R

DELINEAMENTOS AMOSTRAIS BÁSICOS

Conceituação geral Amostragem Casual Simples e suas variações Amostragem Sistemática Amostragem Casual Estratificada Método da Árvore Média e Árvore Média Estratificada Prática de campo I e II

AMOSTRAGEM POR CONGLOMERADO

Introdução Conceituação geral Conglomerados de tamanhos desiguais e seus estimadores Conglomerados de tamanhos iguais e seus estimadores

“É o procedimento em que cada parcela é formada por um conjunto de sub-parcelas, denominados de CLUSTER”...

AMOSTRAGEM EM DOIS ESTÁGIOS

Introdução Conceituação geral

Amostragem em 2 estágios com unidades do primeiro estágio de mesmo tamanho Amostragem em 2 estágios com unidades do primeiro estágio de tamanhos diferentes

“É o procedimento que dividi a população em compartimentos, também conhecido como Sub-Amostragem”.

2

N

43

1 2

Mi

2

N

43

1 2

Mi

INVENTÁRIOS FLORESTAIS SUCESSIVOS

a) Inventários sucessivos independentes

b) Inventário Florestal Contínuo (IFC)

c) Dupla Amostragem (DA)

d) Amostragem com repetição parcial(ARP)

4. PROCESSO DE AVALIAÇÃO

i. PROVA 01 (20%) - Data: 17/12/2015

ii. PROVA 02 (30%) - Data: 03/03/2016

iii. PROVA 03 (40%) - Data: 24/03/2016

iv. PARTICIPAÇÃO (10%)

CONTATO: josemarcio@dcf.ufla.br

PÁGINA NA INTERNET: WWW.LEMAF.UFLA.BR

5. INVENTÁRIO FLORESTAL (amostragem) E SUAS INTERFACES

SILVICULTURA

- Plantio bem feito?- Desenvolvimento está bom?

PLANEJAMENTO (longo, médio e curto prazo)

- Temos estoque de madeira?- Quanto, onde e quando?

COLHEITA

- Quanto colheremos em cada área?- Quanto temos de madeira por produto?(celulose/serraria/energia)

BIOMETRIA FLORESTAL

- Medição correta!- DAP/HT/VOLUMETRIA, etc...

CARTOGRAFIA/SR

- Mapas com qualidade!- Base cartográfica atualizada!

CARTOGRAFIA/SR

- Imagem para estratificação da floresta!

CARTOGRAFIA/SR

“Composição colorida RGB 4-5-3 para as cenas LandSat 5 TM”.

CARTOGRAFIA/SR

“Estratificação do fragmento na imagem LandSat 5 TN 453/RGB e classificação dos polígonos”.

CARTOGRAFIA/SR

“Distribuição de parcelas sobre os fragmentos”.

CARTOGRAFIA/SR

“Distribuição de parcelas na cena LandSat e sobre os polígonos classificados para o fragmento”.

Estrato Área (ha)

Denso – (Verde escuro) 59,179

Médio – (Verde claro) 121,100

Ralo – (Amarelo claro) 107,499

Total 287,778

Água 16,235

Mata ciliar 51,217

Área total do fragmento 355,230

MANEJO DE NATIVA

“Identificação da subparcela (4);- árvore 13 na parcela permanente;- identificação da árvore na sub parcela – 2)”.

ECOLOGIA FLORESTAL

“O presente estudo teve como objetivo analisar as mudanças na estrutura, composição e diversidade florística da comunidade arbórea de uma Floresta Ombrófila Densa”.

Parâmetro 2009 2011 2012

DA (ind/ha) 2110,42 ± 301,57 2214,58 ± 290,02 2231,25 ± 277,04

AB (m²/ha) 22,70 ± 8,43 24,99 ± 8,55 25,85 ± 8,54

DiversidadeNúmero de espécies 101 105 105

Índice de Shannon (nats.ind-1) 3,79 3,81 3,81Equabilidade de Pielou 0,82 0,82 0,82

ECOLOGIA FLORESTAL

“O presente estudo teve como objetivo analisar as mudanças na estrutura, composição e diversidade florística da comunidade arbórea de uma Floresta Ombrófila Densa”.

MANEJO DE FLORESTA PLANTADA - PROGNOSE

6. DEFINIÇÃO DE TEORIA DA AMOSTRAGEM E INVENTÁRIO FLORESTAL

Amostragem estatística – garante uma amostra representativa da população.

Representatividade estatística – ligado ao conceito de probabilidade não nula que cada elemento da população tem de participar de uma amostra.

CUSTO X REPRESENTATIVIDADE

CONCEITO FLORESTAL DE REPRESENTATIVIDADE

OBS.: Quando analisa custo e representatividade, surge um conceito diferenciado de representatividade para o inventário florestal.

Representatividade não estatística – é um conceito mais do florestal que pensanuma amostra que seja capaz de captar a variabilidade espacial da floresta (parcelas bem distribuídas).

Amostragem não estatística – a seleção da amostra é efetuada conforme a subjetividade do técnico. (AMOSTRAGEM INTENCIONAL)

Aspectos negativos:- 2 técnicos com habilidades diferentes podem produzir resultados discrepantes;

- A precisão e a confiabilidade da informação não pode ser determinada.

Na Europa Central no século 18 e 19 era parte do treinamento do eng. Florestal ESTIMAR VISUALMENTE o estoque de madeira e de crescimento da floresta.

ESCASSEZ DE RECURSOS

MANEJAR CORRETAMENTE A FLORESTA VISANDO SUSTENTABILIDADE

TÉCNICAS DE INVENTÁRIO PARA AVALIAR OS RECURSOS FLORESTAIS – SURGIU ANTES DA

TEORIA DE AMOSTRAGEM

Confiabilidade – é acreditar numa informação que vem de uma amostra representativa da população.

Definição de Inventário Florestal

“ É a atividade que visa determinar ou estimar características quantitativas e/ou qualitativas dos recursos florestais existentes em uma área pré-estabelecida, através de técnicas de amostragem”.

Características quantitativas: VT, área basal, HT, peso, etc...Características qualitativas: vitalidade, qualidade do fuste, etc...

V. OBJETIVOS OU FINALIDADES DO INVENTÁRIO FLORESTAL

Conhecer o estoque presente de madeira numa floresta

Conhecer e identificar o potencial da floresta

Proporcionar base de informações para estudo do crescimento e produção prognose volumétrica.

Base de informações para conhecer a estrutura horizontal e vertical da floresta