Aula 07 eq 2015 01 fameg inicio modulo 03

Post on 18-Jul-2015

83 views 8 download

Transcript of Aula 07 eq 2015 01 fameg inicio modulo 03

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

1

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

UNIASSELVI – FAMEG

Prof. Claudio Bernardi Stringari

Guaramirim, 14 de Abril de 2015.

ENGENHARIA DA QUALIDADE

Módulo 3 - Gestão da Qualidade e Modelos de

excelência

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

2

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

A Trilogia de Juran

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

3

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

Significados da Qualidade...

ONTEM HOJE

Características de produto que atendam às

necessidades dos clientes.

Liberdade das deficiências

Aumentar a satisfação dos clientes

Fazer os produtos agradáveis

Ir de encontro aos competidores

Aumentar o market share

Fornecer lucro a partir das vendas

Assegurar preços superiores

Reduzir as taxas de erros

Reduzir retrabalho, desperdícios, reduzir

falhas, pagamentos de garantias, reduzir

falhas de campo, reduzir a insatisfação do

cliente, reduzir a inspeção, diminuir o

tempo de teste para colocar novos

produtos no mercado, aumentar

rendimento, aumentar a capacidade e o

desempenho da entrega.

O maior efeito está nas vendas. O maior efeito está nos custos.

Normalmente, maior qualidade custa mais. Normalmente, maior qualidade custa

menos.

Adaptado de Juran, apud Juran, 1999.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

4

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

Qual conceito adotar?????

• O efeito prático destes conceitos:

– uma proposta de melhoria da qualidade por vezes é

encarada como uma proposta de aumento de custos, e

desta forma rejeitada.

– Estas mesmas propostas acabam por ser rotuladas como

“melhorias de produtividade”, desta forma obtendo

aprovação.

• Por que isso acontece???

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

5

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

Perdendo produtividade????

As perdas de qualidade são um dos

sete desperdícios dos processos

produtivos ou de serviços!

Sobrecarga

Desperdícios/

Problemas

Variabilidade

NARUSAWA & SHOOK, 2009

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

6

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

Sobrecarga

Desperdícios

Variabilidade

NARUSAWA & SHOOK, 2009

O efeito principal das falhas de

qualidade é a sobrecarga da

equipe, que precisa produzir

mais para compensar as

perdas!

As perdas de qualidade são

um dos sete desperdícios dos

processos produtivos ou de

serviços!

Perdendo produtividade????

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

7

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

Sobrecarga

Desperdícios

Va

ria

bili

dade

NARUSAWA & SHOOK, 2009

O efeito principal das falhas

de qualidade é a sobrecarga

da equipe, que precisa

produzir mais para

compensar as perdas!

As perdas de qualidade são

um dos sete desperdícios dos

processos produtivos ou de

serviços!

A soma das

perdas devido a

defeitos e

desperdícios de

processo levam a

um aumento de

variabilidade que

acaba por causar

uma erosão

continuada dos

níveis de

produtividade dos

processos em

geral.

Perdendo produtividade????

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

8

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

Intervalo

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

9

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

Perdendo Produtividade...

• O efeito da variabilidade de resultados de um processo é o

resultado da soma da sobrecarga causada por esforços

excessivos e desperdícios nos processos.

• Quanto maior a quantidade de desperdícios e sobrecarga,

menor será a produtividade real do processo.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

10

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

Como agir para melhorar a qualidade e a

produtividade então?

• Utilizando um conjunto de práticas de gestão alinhadas

com a estratégia da empresa, que são chamadas de

“Trilogia de Juran”:

– Planejamento da Qualidade;

– Controle da Qualidade;

– Melhoria da Qualidade.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

11

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

A Trilogia de Juran...

PLANEJAMENTO

DA QUALIDADE

CONTROLE DA QUALIDADE (DURANTE AS OPERAÇÕES)

40%

20%

0

Cu

sto

da

Qu

alid

ad

e

Iníc

io d

as

Op

era

çõ

es

20% de desperdícios

crônicos (oportunidade para

melhoria)

Região original do

controle da qualidade

Pico

Esporádico

Nova Região do

controle da

qualidade

Tempo

Lições Aprendidas

Me

lho

ria

da

Qu

alid

ad

e

Juran, apud Juran, 1999.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

12

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

A Trilogia de Juran...

Planejando a Qualidade...

• A alta direção da empresa planeja ou delega o planejamento para uma equipe de alto nível.

• É este grupo de planejadores que decide, com base no plano estratégico da empresa: – Quem são os clientes;

– Quais são as suas necessidades;

– Que tipo de processo será adotado;

– Qual produto responderá as necessidades de operação.

• Uma vez concluído o planejamento de operações, os planejadores liberam os planos para o pessoal que atuará no processo

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

13

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

A Trilogia de Juran...

Controlando problemas

crônicos e esporádicos...

• Quando um processo produtivo é liberado, ele começa a sofrer o efeito do meio produtivo, ou seja, nenhum processo é capaz de fornecer 100% de trabalho aceitável de imediato.

• Aproximadamente 20% das atividades de um processo geram retrabalho devido à forma pela qual o processo foi planejado.

• Sob os padrões de responsabilidade e autoridade normais, o pessoal da operação não consegue eliminar estes desperdícios crônicos.

• O que pode ser feito é um trabalho de controle de qualidade, para evitar que a situação piore.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

14

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

A Trilogia de Juran...

Controlando problemas

crônicos e esporádicos...

• Além dos problemas crônicos, nos processos podem ocorrer picos esporádicos de problemas;

• Estes picos são resultado de um evento não planejado, tal como uma quebra de máquina, epidemia de matérias primas com defeitos ou erro humano.

• Como parte integrante das atividades de controle de qualidade, inclusive fazendo parte dos requisitos da ISO 9001, a equipe de trabalho deve convergir ao processo e tomar ações para melhorar o status do processo (Ações Corretivas, Solução de Problemas, “Bombeiros”, etc)

• A meta desta equipe de controle de qualidade é restaurar o nível de erro ao planejado;

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

15

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

A Trilogia de Juran...

Atacando os desperdícios

do processo...

• Uma vez que as equipes de controle de qualidade

resolvem os problemas esporádicos, eles podem se

concentrar nos problemas crônicos;

• Esta atuação acaba conduzindo a um novo nível de

controle da qualidade, e é alcançado por meio dos

processos de Melhoria da Qualidade.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

16

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

A Trilogia de Juran...

A Melhoria da Qualidade...

• O processo de melhoria da qualidade encara os desperdícios como uma oportunidade de melhoria e busca aproveitar estas oportunidades.

• Para aproveitá-las, entretanto, é necessário medi-las, as principais medições de qualidade do produto podem ser: – Custo da má qualidade;

– Percentual de defeitos;

– Taxa de chamados de solução de problemas;

• Todas as medições citadas atuam nas deficiências do produto, a perfeição é alcançada no valor Zero, qualquer tendência de crescimento é considerada ruim.

• O resultado de eliminar os problemas crônicos é a redução do custo da má qualidade, o atendimento de prazos de entrega, redução da insatisfação do cliente e assim por diante.

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

17

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

• Da mesma forma, quando aplicamos o diagrama as

características de produto, obteremos medições

diferentes, tais como:

– Quantidade produzida por hora;

– Tempo médio entre falhas (Mean Time between Failures

– MTBF);

– Percentual de entregas no prazo;

• Nestas medições, qualquer tendência de redução é

considerada ruim.

A Trilogia de Juran...

A Melhoria da Qualidade...

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

18

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

A Trilogia de Juran...

Alocação do tempo dentro dos

níveis hierárquicos...

Nível hierárquico

DIRETORIA

GERÊNCIA

CHEFIA

COLABORADORES

Papel e Responsabilidade

A

CB

Adaptado do Modelo de Itoh, 1978.

C

B

A - Manutenção e

Controle

• Região do controle da

qualidade: observação das

operações padronizadas

(normais) e eliminação da causa

fundamental de problemas.

B - Melhoria da

Qualidade

• Região da melhoria da

qualidade: propostas de melhoria

através da análise de processos e

do gerenciamento pelas diretrizes

da empresa, buscando níveis

nunca antes alcançados.

C - Planejamento e

desenvolvimento

• Região do Planejamento da

Qualidade: desenvolvimento de

novos serviços, processos,

demandas, fábricas, produtos, etc

0% Alocação do tempo na atividade 100%

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

19

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

Processo de avaliação da qualidade

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

20

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

Anatomias de um Processo – Stand Alone

Departamento Autônomo

Fluxo de Matéria prima Básica

Fluxo de produtos

finalizados e testados 20

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

21

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

Anatomias de um Processo – Árvore de Processos

Departamentos Fornecedores

Departamentos in-house

Submontagens

Montagem final

Teste e usuário final

21

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

22

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

Anatomias de um Processo – Procissão

Departamentos Fornecedores

Departamentos in-house

Teste e usuário final

22

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

23

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

Interligação dos Processos de Produção e Serviços

Processos de Marketing

Processos de Vendas

Projeto de Produtos

Programação

Compra de

Materiais

Almoxarifado

Produção de

componentes

Montagem

de Produtos

Expedição

e Entrega

Desenvolvimento

de Produtos

Planejamento de

Marketing

Lançamento

Processos Estratégicos, de Apoio e de Gestão.

Fornecedor

Ltda

Cliente

Ltda

STRINGARI, 2012

Desenvolvimento

de Processos

Cliente

Ltda

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

24

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

Classificando...

Por tipo:

• Make to Order;

• Make to Stock;

• Engineer to Order;

• E outros...

• Por tipo: – Eletrônicos;

– Alimentícia;

– Metal mecânica;

– Plásticos;

– Têxtil – Roupas x tecidos;

– Serviços;

– Etc...

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

25

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

O que fazer, por onde

começar?

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

26

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

Desdobramento do Planejamento da Qualidade (Early

e Coletti, apud Juran, 1999)

Clie

nte

s

Clie

nte

s Necessidad

es dos

clientes

Nec

essi

d.

Do

s cl

ien

tes

Característi

cas dos

produtos

Metas de

caract. dos

produtos C

arac

terí

stic

as d

os

pro

du

tos

Característi

cas dos

processos

Metas de

caract. dos

processos

Car

acte

ríst

ic

as d

os

pro

cess

os

Característi

cas de

controle

Planejamento do Produto

Planejamento do Processo

Spreadsheets in quality planning. (Juran Institute, Inc. Copyright 1994.)

O q

ue?

Como?

Quanto está

bem?

Quanto?

26

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

27

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

Planejando a Qualidade do Processo

• Planejamento: – Definição do processo;

– Identificando as necessidades do cliente e mapeamento do processo;

– Estabelecendo as medições do processo

– Analisando as medições do processo e outros dados, e

– Desenhando (ou redesenhando) o processo

27

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

28

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

Como medir um processo

• Pode-se utilizar as definições de missão do processo em conjunto com a lista de necessidades dos clientes;

• Ao basear as medições do processo em termos das necessidades dos clientes, é necessário medir a efetividade do processo (eficácia + eficiência).

• As medições de processo baseadas em custo, tempo de ciclo, produtividade, qualidade e similares são medições da eficiência do processo;

• Quando possível, as medições devem ser adaptáveis, devendo ser associadas aos estratos de hora do dia, turno, tipo de produto, tamanho do pacote, etc de forma a que os dados possam ser estratificados para testar várias teorias de causa raiz.

28

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

29

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

Pontos de Controle do Processo • São parte dos mecanismos de controle estabelecidos

para controlar o desempenho planejado de um novo processo;

• Controlar o processo significa estabelecer que a cada uma das variáveis de processo selecionadas nos pontos de controle seja estabelecido um looping de realimentação de controle;

• Tipicamente, existirão até seis pontos de controle no nível de macroprocesso para variáveis associadas com: – Dados externos, dados internos, produtos intermediários

chave e outros pontos de alto impacto no processo.

29

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

30

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

Trabalho Estruturado...

• Pesquisar na Internet ou no seu local de trabalho ao menos duas estratégias de envolvimento das pessoas, identificando para cada uma delas: – Descrição da aplicação (como é aplicado o

programa projeto de envolvimento de pessoas);

– Público Alvo da aplicação;

• Entregar por escrito na próxima aula.

• Apresentações como de costume (método cumbuca) 30

Prof. Claudio Bernardi Stringari, Eng. Esp.

31

UNIASSELVI – FAMEG E

NG

EN

HA

RIA

DA

QU

AL

IDA

DE

- EP

R 1

.7

By Kroton

Uma ótima semana!

Até a próxima aula!